A pesquisa mostra como os ciclos econômicos, as mudanças na cidade e os estudos
sobre a configuração urbana afetam a maneira como a cidade se desenvolve. As
atividades que acontecem em determinada região da cidade podem mudar o solo, o uso da terra e até o valor dos imóveis. E quando os ciclos econômicos mudam, essas atividades podem transformar toda a região, podendo até levar a uma decadência. os ciclos de construção na cidade são como ondas, impulsionadas pela tecnologia, migrações e mudanças nos tipos de construções. A tese também destaca como o planejamento urbano é essencial para equilibrar esses processos desiguais causados pelas atividades e investimentos na cidade. É como se a cidade fosse um grande quebra- cabeça, com diferentes partes se encaixando de formas únicas. O objetivo geral da tese é verificar a possibilidade de ciclos econômicos e ciclos espaciais urbanos estarem cada vez mais comprometidos um com o outro; Sua tese propõe uma metodologia para analisar as correlações entre ciclos econômicos e espaciais urbanos, buscando identificar o "gap" entre eles. A hipótese sugere uma diminuição desse tempo de maturação, indicando uma diminuição entre esses ciclos, fundamentada na dinâmica da indústria da construção civil e suas relações com as oscilações de capital no setor imobiliário. A justificativa destaca a importância de entender a relação entre o circuito do capital e o setor imobiliário, considerando a influência de agentes especuladores e políticas de livre mercado na configuração urbana. A estrutura da tese se fundamenta em um arcabouço teórico composto por três visões da produção da cidade: ciclos econômicos, ciclos espaciais urbanos e configuração espacial urbana. A metodologia busca relacionar os ciclos econômicos com as mudanças espaciais e medir o gap. Três premissas norteiam o trabalho: a busca pela maximização de lucros por indivíduos, a necessidade de coordenação estatal no planejamento urbano para garantir qualidade a todos, e a existência de correlação entre ciclos econômicos e espaciais urbanos. O estudo busca compreender a construção da cidade através da inter- relação dessas esferas. O quadro teórico destaca que a complexidade urbana reflete a sociedade e suas mudanças estão ligadas aos aspectos econômicos. O desenvolvimento das cidades, independentemente de sua origem, é fundamentado em três pilares: nos ciclos econômicos, nos ciclos espaciais urbanos, influenciados por características técnicas e inovações na produção civil, e nas características da configuração espacial urbana que impactam a mobilidade e geram diferenciações dentro da cidade. Esses elementos formam a base para compreender a dinâmica e evolução das cidades ao longo do tempo. A pesquisa adota uma abordagem sistêmica, considerando a cidade como um sistema complexo e aberto, movendo-se em resposta a estímulos. Destaca-se que a gestão urbana em um sistema capitalista envolve a colaboração entre Estado e iniciativa privada. A revisão teórica não detalha as diferenças entre teorias, mas busca explicar a interação entre ciclos econômicos, ciclos espaciais urbanos e configuração urbana. Acredita-se que os ciclos espaciais urbanos estão relacionados a transformações macroeconômicas, influenciados por mudanças locais, como convenções urbanas e a busca contínua de investidores por lucratividade. Cada mudança local resulta em uma nova estrutura hierárquica dos espaços urbanos. A pesquisa destaca a necessidade de mais estudos empíricos para compreender as correlações entre os ciclos e sua interferência na paisagem urbana, sendo esse o foco da tese.
A cidade como um quebra-cabeça em constante mudança
Imagine a cidade como um grande quebra-cabeça, com peças que se movem e se encaixam de maneiras diferentes ao longo do tempo. Essa é a ideia central da pesquisa que estuda como as cidades se desenvolvem, influenciadas por diversos fatores, como a economia, as mudanças na forma como as pessoas constroem e moram, e até mesmo as decisões do governo. Assim como as peças de um quebra-cabeça, as atividades que acontecem em cada canto da cidade podem mudar o seu entorno. Por exemplo, a construção de um novo shopping pode aumentar o valor dos imóveis na região, enquanto o fechamento de uma fábrica pode levar à decadência do bairro. A pesquisa também mostra que a cidade passa por "ondas" de crescimento e retração, como se fosse o mar. Essas ondas são impulsionadas por diversos fatores, como novas tecnologias, migrações e mudanças nos tipos de construções que são feitas. Para que a cidade continue funcionando bem, é importante que o governo planeje o seu crescimento de forma equilibrada. Isso significa pensar em como as diferentes peças do quebra-cabeça se encaixam e como as mudanças em uma parte da cidade podem afetar as outras.
A pesquisa explora como os ciclos econômicos, mudanças na cidade e estudos sobre
configuração urbana impactam o desenvolvimento urbano. Atividades em uma região podem alterar solo, uso da terra e valor imobiliário, sendo influenciadas pelos ciclos econômicos. Os ciclos de construção são comparados a ondas impulsionadas por tecnologia e migrações. A tese enfatiza a importância do planejamento urbano para equilibrar desigualdades causadas por atividades e investimentos. A estrutura teórica aborda a cidade como um sistema complexo, destacando a interação entre ciclos econômicos, ciclos espaciais urbanos e configuração urbana. O objetivo geral é investigar a crescente interdependência entre esses ciclos, sustentado por uma metodologia que analisa as correlações e identifica o "gap". A pesquisa destaca a complexidade urbana e a necessidade de estudos empíricos para entender as correlações e sua influência na paisagem urbana. A pesquisa se aprofunda na dinâmica intricada entre ciclos econômicos, transformações urbanas e configuração urbana, revelando como atividades localizadas podem moldar significativamente o ambiente urbano. Utilizando a metáfora dos ciclos de construção como ondas impulsionadas por fatores como tecnologia e migrações, a tese destaca a sensibilidade do ambiente urbano a essas influências. O papel vital do planejamento urbano é enfatizado como um mecanismo crucial para atenuar disparidades decorrentes das atividades e investimentos na cidade.
A estrutura teórica da pesquisa adota uma abordagem sistêmica, concebendo a cidade
não apenas como um local físico, mas como um sistema aberto e dinâmico. O objetivo central da pesquisa é investigar a crescente interdependência entre os ciclos econômicos e espaciais urbanos. Isso é realizado por meio de uma metodologia que examina minuciosamente as correlações entre esses ciclos, identificando e mensurando o "gap" entre eles.
Além disso, a pesquisa reconhece a complexidade inerente à urbanidade e destaca a
necessidade premente de estudos empíricos para entender as correlações entre os ciclos e seu impacto multifacetado na paisagem urbana. Ao considerar a cidade como um organismo dinâmico, a tese busca lançar luz sobre as nuances das interações entre ciclos econômicos, transformações espaciais urbanas e a estrutura urbana em constante evolução.
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