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Prof. Esp.

Higor Eleutério
Ergonomista Sênior

Alaercio Benincá - contato@benincaergonomia.com.br - CPF: 693.301.909-87


Workshop Ergonomia no PGR
Informações:
• Como acessar área do aluno/ gravação
• Como gerar certificado

✅ As diferenças entre PERIGO e RISCO.


✅ Quais informações devem ser incluídas na etapa de identificação dos perigos.
✅ Como avaliar o nível de risco determinado pela combinação da severidade com a probabilidade
(você vai conhecer modelos de matriz de risco específicos para Ergonomia).
✅ Como definir os critérios e gradação da severidade e probabilidade.
✅ Quais ferramentas e técnicas utilizar na avaliação de riscos.
✅ Diversos templates, modelos e sugestão de inventário de riscos para você usar.

https://ergostore.online/produto/workshop-ergonomia-no-pgr/

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PGR – Programa Gerenciamento de Risco

NR01
1.5.3.1.3 O PGR deve contemplar ou estar integrado com planos, programas e outros documentos
previstos na legislação de segurança e saúde no trabalho. (EX: AEP, AET)
= GESTÃO DE RISCOS ERGONÔMICOS É OBRIGATÓRIO PELA NR01

1.5.3.2.1 A organização deve considerar as condições de trabalho, nos termos da NR-17.

1.5.4.1 O processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais deve considerar o


disposto nas Normas Regulamentadoras e demais exigências legais de segurança e saúde no trabalho.

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PGR – Programa Gerenciamento de Risco

NR01
1.8 Tratamento diferenciado ao Microempreendedor Individual - MEI, à Microempresa - ME e à Empresa de Pequeno
Porte - EPP
1.8.1 O Microempreendedor Individual - MEI está dispensado de elaborar o PGR.
1.8.1.1 A dispensa da obrigação de elaborar o PGR não alcança a organização contratante do MEI, que deverá incluí-lo
nas suas ações de prevenção e no seu PGR, quando este atuar em suas dependências ou local previamente
convencionado em contrato.
1.8.2 Serão expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho – SEPRT fichas com orientações sobre as
medidas de prevenção a serem adotadas pelo MEI.
1.8.3 As microempresa e empresas de pequeno porte que não forem obrigadas a constituir SESMT e optarem pela
utilização de ferramenta(s) de avaliação de risco a serem disponibilizada(s) pela SEPRT, em alternativa às
ferramentas e técnicas previstas no subitem 1.5.4.4.2.1, poderão estruturar o PGR considerando o relatório produzido
por esta(s) ferramenta(s) e o plano de ação.
1.8.4 As microempresas e empresas de pequeno porte, graus de risco 1 e 2, que no levantamento
preliminar de perigos não identificarem exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos, em
conformidade com a NR9, e declararem as informações digitais na forma do subitem 1.6.1, ficam dispensadas da
elaboração do PGR.
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NR01
1.5.4.2 O levantamento preliminar de perigos DEVE ser realizado:
a) antes do início do funcionamento do estabelecimento ou novas instalações;
b) para as atividades existentes; e
c) nas mudanças e introdução de novos processos ou atividades de trabalho.

Podemos considerar estes itens também para realização da AEP, já que é um


processo de “levantamento preliminar de perigos”.

NR17 17.3.1.1 A AEP pode ser realizada por meio de abordagens qualitativas, semiquantitativas,
quantitativas ou combinação dessas, dependendo do risco e dos requisitos legais, a fim de
identificar os perigos e produzir informações para o planejamento das medidas de prevenção
necessárias.

17.3.1.2 A AEP pode ser contemplada nas etapas do processo de identificação de perigos e de
avaliação dos riscos descrito no item 1.5.4 da Norma Regulamentadora nº 01 (NR 01) –
Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.
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NR01
1.5.3.2 A organização deve:
a) evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;
b) identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
c) avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
d) classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de medidas de prevenção;
e) implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de risco e na ordem de prioridade
estabelecida na alínea “g” do subitem 1.4.1; (próximo slide)

f) acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.

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PGR – Programa Gerenciamento de Risco

NR01

Antes de continuar...
PERIGO = Condição, situação ou conjunto de circunstâncias que têm potencial de causar lesões ou
agravos à saúde = FATOR DE RISCO ou EXIGÊNCIA.
Ex.: Transporte manual de cargas, desvios de postura, força, alta repetição de movimentos.
- Perigo por si só, não representa risco.

Ex.: na AEP devemos identificar os perigos. Mas, se você está fazendo AEP + inventário, pode avaliar no
nível de risco na AEP para otimizar o trabalho.
17.3.1.2 A AEP pode ser contemplada nas etapas do processo de identificação de perigos e de avaliação dos riscos descrito no item 1.5.4 da Norma Regulamentadora nº
01 (NR 01) – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.

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PGR – Programa Gerenciamento de Risco

NR01

RISCO = Combinação entre probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde causados por uma fonte de
perigo X a severidade dessa lesão ou agravo à saúde.

Vamos ver daqui a pouco, qual técnica utilizar para avaliação de RISCO.

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PGR – Programa Gerenciamento de Risco

NR01
1.5.4.4.1 A organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos perigos identificados em seu(s)
estabelecimento(s), de forma a manter informações para adoção de medidas de prevenção.

1.5.4.4.2 Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação
da severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua
ocorrência.

1.5.4.4.2.1 A organização deve selecionar as ferramentas e técnicas de avaliação de riscos que sejam
adequadas ao risco ou circunstância em avaliação. [a NR01 não determina].

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NR01
1.5.4.3.1 A etapa de identificação de perigos deve incluir:
a) descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
b) identificação das fontes ou circunstâncias; e
c) indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos.

Modelo que vocês ganharam de Bônus


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NR01 1.5.4.4 Avaliação de riscos ocupacionais COMO AVALIAR O NÍVEL DE RISCO?


Quais ferramentas e técnicas utilizar?

https://www.normas.com.br/visualizar/abnt-nbr-nm/13182/nbriec31010-
gestao-de-riscos-tecnicas-para-o-processo-de-avaliacao-de-riscos

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PGR – Programa Gerenciamento de Risco

NR01
1.5.4.4 Avaliação de riscos ocupacionais
COMO AVALIAR O NÍVEL DE RISCO?
Quais ferramentas e técnicas utilizar?

1.5.4.4.2 Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da
severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência.

Alaercio Benincá - contato@benincaergonomia.com.br - CPF: 693.301.909-87 Se a NR01 cita, então, vamos utilizar a técnica/ ferramenta MATRIZ DE RISCO
PGR – Programa Gerenciamento de Risco

NR01
= MATRIZ DE RISCO = EXISTEM DIVERSOS MODELOS (5X5, 4X4)

SEVERIDADE
1.5.4.4.3 A gradação da severidade das lesões ou agravos à saúde deve levar em conta a magnitude da
consequência e o número de trabalhadores possivelmente afetados.
1.5.4.4.3.1 A magnitude deve levar em conta as consequências de ocorrência de acidentes.

POR TANTO, NR01 CITA 02 CRITÉRIOS para SEVERIDADE

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PGR – Programa Gerenciamento de Risco
Mairiaux, P., & Vandoorne, C. (2000). A simple risk assessment tool for use in
ergonomics participatory processes. Paper presented at Proceedings of the IEA
Gradação da SEVERIDADE adaptada à Ergonomia 2000/HFES 2000 Congress, Sand Diego, United States.

Fonte: ENIT Escola Nacional da Inspeção do Trabalho - 3ª Semana Capacita SIT: Eletricidade – Ergonomia https://hdl.handle.net/2268/57126

LEVE: Pode provocar lesão ou agravo que não implica incapacidade temporária para o trabalho.
Ex: Desconforto, incômodo, mal-estar

MENOR: Pode provocar lesão ou agravo menor que implica incapacidade temporária para o trabalho de
curto prazo (até 3 dias). Efeito sobre a saúde reversível. Ex.: Lacerações, torções, pequenas contusões, cortes
pequenos.

MODERADA: Pode provocar lesão ou agravo moderado que implica incapacidade temporária para o
trabalho de médio prazo (mais de 3 dias). Efeito sobre a saúde é reversível mas a nocividade é mais
severa. Ex.: Pequenas fraturas, queimaduras, concussão.
MAIOR/CATASTRÓFICA: Pode provocar lesão ou agravo grave que implica incapacidade permanente
para o trabalho ou sequela permanente. Efeito sobre a saúde é irreversível ou ameaça a vida de uma ou
mais pessoas. Ex.: Morte, faturas múltiplas, sinovites, tenossinovites, lesões de ombro, hérnia de disco, dorsalgia.
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Matriz de risco para Ergonomia
Já temos a gradação da severidade

Leve
Severidade

Menor
Moderada
Maior/ Catastrófica

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NR01
1.5.4.4 Avaliação de riscos ocupacionais
PROBABILIDADE
1.5.4.4.4 A gradação da probabilidade de ocorrência das lesões ou agravos à saúde deve levar em conta:
a) os requisitos estabelecidos em Normas Regulamentadoras (ex.: NR17, NR36...)
b) as medidas de prevenção implementadas; => Ações que já existem
c) as exigências da atividade de trabalho; PRINCIPAL ELEMENTO DA ERGONOMIA
d) a comparação do perfil de exposição ocupacional com valores de referência estabelecidos na NR-09.
[agentes químicos, físicos e biológicos]

AQUI A NR01 CITA 04 CRITÉRIOS – Não utiliza o item “d” para Ergonomia
(ENIT Escola Nacional da Inspeção do Trabalho)

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NR01
PROBABILIDADE
a) os requisitos estabelecidos em Normas Regulamentadoras:
- Elevam a probabilidade para o mais alto nível de gradação, pois é o mandamento
da norma.
- Ex.: ao avaliar o risco decorrente de trabalhar com assento inadequado, a
probabilidade dever PROVÁVEL/ QUASE CERTA, pois o assento não atende a uma
ou mais das alíneas do item 17.6.6 da NR17.

Probabilidade
Rara Pouco provável Possível Provável/ quase certa

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PROBABILIDADE
c) as exigências da atividade de trabalho; PRINCIPAL ELEMENTO DA ERGONOMIA

É necessário considerar dois aspectos:


1. Tempo de exposição: Tempo total durante o qual os trabalhadores estejam
expostos ao PERIGO. Ex.: classificação “simples”: 1. Tempo de exposição
Curto

Exemplos de LONGA DURAÇÃO: Médio

- Levantamento de carga > 2h Longo

- Empurrar e puxar carrinhos > 4h

Buscar referências normativas e cientificas, como por exemplo normas


ISO, ferramentas Ergonômicas etc

Reduz a subjetividade da avaliação e aumenta o respaldo técnico,


fundamentação...
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2. Intensidade da exposição: Estimativa do grau de negatividade das condições de


trabalho. Quanto o PERIGO pode afetar a saúde do trabalhador?
Ex.: classificação “simples”: Baixa, média, alta, crítica.
2. Intensidade da exposição
Baixa Média Alta Crítica

AQUI PODEMOS UTILIZAR O RESULTADO DAS FERRAMENTAS ERGONÔMICAS


Ex.: NIOSH

Gradação “submatriz”
probabilidade = Crítica
Não pode transferir a nomenclatura da ferramenta direto, é necessário “traduzir” para a
nomenclatura que você está utilizando na matriz.
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“SUB MATRIZ PARA AUXILIAR NA IDENTIFICAÇÃO DA PROBABILIDADE”


Considerando os 2 aspectos mais importantes da exigência da atividade, podemos
encontrar mais facilmente a gradação da Probabilidade em Ergonomia.

Exigência da atividade = Tempo de exposição X Intensidade da exposição


1. Tempo de 2. Intensidade da exposição (Ex. NIOSH)
exposição Baixa Média Alta Crítica
Curto Rara Pouco provável Possível Provável
Mesma
Médio Pouco provável Possível Provável Quase certa gradação da
Matriz geral de
Longo Possível Provável Quase certa Quase certa Probabilidade

Probabilidade
Rara Pouco provável Possível Provável/ quase certa

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Gradação da Probabilidade adaptada à Ergonomia
Fonte: ENIT Escola Nacional da Inspeção do Trabalho - 3ª Semana Capacita SIT: Eletricidade – Ergonomia

RARA: Uma consequência não é esperada.


POUCO PROVÁVEL: Uma consequência é pouco provável que aconteça.
POSSÍVEL: Uma consequência talvez aconteça, com possibilidade de que se efetive.
PROVÁVEL/ QUASE CERTA: Uma consequência é esperada, com grande probabilidade de que aconteça.

Construindo Matriz de risco para Ergonomia (agora, temos também a gradação da probabilidade) – Matriz 4x4
Probabilidade (encontramos na submatriz = Tempo de exposição X intensidade)
Severidade
Rara Pouco provável Possível Provável/ quase certa
Leve Trivial Aceitável Aceitável Aceitável
Menor Aceitável Moderado Moderado Moderado
Moderada Moderado Moderado Substâncial Substâncial
Maior/ Catastrófica Moderado Substâncial Substâncial Intolerável
Severidade = MAIOR/CATASTRÓFICA: Pode provocar lesão ou agravo grave que implica incapacidade permanente para o trabalho ou sequela permanente. Efeito sobre a saúde é
irreversível ou ameaça a vida de uma ou mais pessoas. Ex.: Morte, faturas múltiplas, sinovites, tenossinovites, lesões de ombro, hérnia de disco, dorsalgia.
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DETERMINAÇÃO DOS NÍVEIS DE RISCO ERGONÔMICO
Nível de risco Conduta e prioridade

Nenhuma medida de prevenção requerida e nenhum registro de documento precisa ser


Trivial
mantido.
Pode-se estudar a implantação de ações preventivas e a monitorização do risco para
Aceitável
assegurar que controles são mantidos.
Adotar medidas para reduzir o risco reavaliando os controles existentes e implementando
Moderado medidas adicionais. Pode ser necessária uma análise mais detalhada utilizando alguma
ferramenta ergonômica específica.
O trabalho não deve ser iniciado até que o risco tenha sido reduzido pela adoção de
Substancial
medidas de controle. Para trabalhos em andamento, devem ser tomadas ações urgentes.
O trabalho não deve ser iniciado ou continuado até que o risco tenha sido reduzido por
Intolerável
meio de ações corretivas imediatas.

Fonte: ENIT Escola Nacional da Inspeção do Trabalho


Adaptado da BS8800

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PGR – Programa Gerenciamento de Risco

NR01
1.5.4.4.6 A avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo e ser revista a cada dois anos ou
quando da ocorrência das seguintes situações:
a) após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais;
b) após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições, procedimentos e organização do
trabalho que impliquem em novos riscos ou modifiquem os riscos existentes;
c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção;
d) na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
e) quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.

1.5.4.4.6.1 No caso de organizações que possuírem certificações em sistema de gestão de SST, o prazo poderá ser de até 3 (três) anos.

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PGR – Programa Gerenciamento de Risco

NR01
1.5.5.2. Planos de ação
1.5.5.2.1 A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas de prevenção a serem
introduzidas, aprimoradas ou mantidas.
1.5.5.2.2 Para as medidas de prevenção deve ser definido cronograma, formas de acompanhamento e
aferição de resultados.

Muita gente ERRA no plano de ação! Quem define ações e prazo NÃO é você!

Ele PRECISA ser organizado de forma que as ações SIMPLES (ex.: trocar lâmpada) sejam realizadas
mais rápidas, e ao mesmo tempo em que as ações complexas são executadas (projetos, orçamentos,
estudos técnicos etc).

Quantificar as ações ANO/MÊS facilita a implantação de metas e indicador (Ex.: Qtd de ações
programadas X realizadas) mínimo 80% atingido.
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PGR – Programa Gerenciamento de Risco

NR01
1.5.5.3 Implementação e acompanhamento das medidas de prevenção
1.5.5.3.1 A implementação das medidas de prevenção e respectivos ajustes devem ser registrados.

1.5.5.3.2 O desempenho das medidas de prevenção deve ser acompanhado de forma planejada e
contemplar:
a) a verificação da execução das ações planejadas;
b) as inspeções dos locais e equipamentos de trabalho; e
c) o monitoramento das condições ambientais e exposições a agentes nocivos, quando aplicável.

CONTROLE DINÂMICO = GESTÃO

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PGR – Programa Gerenciamento de Risco

NR01
1.5.7 Documentação
1.5.7.1 O PGR deve conter, no mínimo, os seguintes documentos:
a) inventário de riscos; e
b) plano de ação.

1.5.7.2 Os documentos integrantes do PGR devem ser elaborados sob a responsabilidade da


organização, respeitado o disposto nas demais NRs, datados e assinados.

1.5.7.2.1 Os documentos integrantes do PGR devem estar sempre disponíveis aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e à Inspeção do Trabalho (fiscalização).

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PGR – Programa Gerenciamento de Risco

NR01
1.5.7.3.3 O inventário de riscos ocupacionais deve ser mantido atualizado.

1.5.7.3.3.1 O histórico das atualizações deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos ou
pelo período estabelecido em normatização específica.

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Templates, modelos e sugestão de inventário de riscos

Fonte: ENIT Escola Nacional da Inspeção do Trabalho


3ª Semana Capacita SIT: Eletricidade – Ergonomia

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Templates, modelos e sugestão de inventário de riscos

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Exemplo - Matriz de Risco

Fonte: CCH/Alara 1994 é a Instituição responsável pelo desenvolvimento da Matriz citada no livro “CCH/ALARA
workplace risk assessment & control manual” de 1994. Publicada no Ergonomics Guideline da IEA (International
Ergonomics Association) desenvolvido em conjunto com a ICOH (International Commission on Occupational
Health) em 2010. Página 33. Autores: Pat Scott, Kazutaka Kogi, Barbara McPhee.

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Templates, modelos e sugestão de inventário de riscos

A matriz de risco considerada nesta ferramenta de avaliação de


https://pgr.trabalho.gov.br risco, elaborada apenas para fins de gerenciamento de riscos
ocupacionais conforme esta metodologia, prevê três níveis de risco
nas questões de “conformidade”:

- RISCO BAIXO: Nenhuma ação corretiva é necessária. Em algumas


questões, para situações classificadas como RISCO BAIXO, há, no
máximo, uma proposta de manutenção das medidas preventivas
existentes ou ações de controle e monitoramento.
- RISCO MÉDIO: Alguma ação corretiva é necessária.
- RISCO ALTO: Alguma ação corretiva é prioritariamente necessária.

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Templates, modelos e sugestão de inventário de riscos

https://pgr.trabalho.gov.br

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Exemplo - Matriz de Risco

https://pgr.trabalho.gov.br

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Perguntas?

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