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Maurício de Nassau
Campus Cabo de Santo Agostinho
LIGAÇÕES IÔNICAS
LIGAÇÕES IÔNICAS
Graduandos:
Adrielli
Arthur
George
Matheus
Pedro Falcão
Wang
Prof.ª Juliana
Quando isso acontece, formam-se íons (daí a origem do termo “ligação iônica”), ou seja,
formam-se espécies químicas carregadas eletricamente. O átomo que doou um ou mais
elétrons se torna um íon positivo, denominado de cátion, enquanto o átomo que recebeu os
elétrons se torna um íon carregado negativamente, isto é, um ânion. Visto que cargas opostas
se atraem, esse tipo de ligação que se estabelece é bem forte.
Os átomos dos elementos doam ou recebem definitivamente elétrons nas ligações para
ficarem estáveis. Segundo a regra do octeto, para ficar estável, o átomo deve possuir 8
elétrons na sua camada de valência (última camada eletrônica) ou 2 no caso de átomos que só
possuem a camada K. Desse modo, o átomo fica com a mesma configuração de um gás nobre,
tornando-se estável. É por isso que os gases nobres são os únicos elementos químicos
encontrados isolados na natureza.
Para você entender como esse tipo de ligação se estabelece, vejamos um exemplo: a formação
do cloreto de sódio (NaCl), isto é, o sal de cozinha.
O átomo de sódio (Na) possui no estado fundamental o número atômico igual a 11, o que
significa que ele também possui 11 elétrons distribuídos em suas três camadas eletrônicas.
Átomo de sódio
Por outro lado, o cloro possui número atômico igual a 17, tendo seus 17 elétrons distribuídos
em suas três camadas eletrônicas.
Átomo de cloro
Observe que o sódio possui um elétron na sua camada de valência (é por esse motivo que ele
pertence à família 1 da Tabela Periódica). Assim, o átomo desse elemento tem a tendência de
doar esse elétron, ficando com oito elétrons na sua última camada e formando o cátion com
carga +1 (Na+1), porque ele perdeu somente um elétron, ficando com um próton (carga
positiva) a mais.
Já o cloro possui sete elétrons em sua camada de valência (ele pertence à família 7A ou 17),
precisando receber mais um elétron para ficar estável. Assim, ele tem a tendência de ganhar
um elétron e tornar-se um ânion de carga -1(Cl-1):
Aqui foi representada somente uma ligação. No entanto, na realidade, vários íons desses se
atraem, formando aglomerados de forma geométrica definida, denominados de retículos
cristalinos. É por isso, por exemplo, que o sal tem a forma de pequenos cristaizinhos: Cristais
de sal e retículo cristalino
Desenvolvimento
A representação dos compostos iônicos é feita por meio de formulas mínimas ou unitárias, ou
seja, a representação NaCl, não se refere a simplesmente uma ligação entre um átomo de
sódio e um átomo de cloro, pelo contrário, ela representa uma estrutura mínima que se repete
em todo o retículo cristalino do composto, onde os íons de sódio (Na+) estão em proporção de
1 para 1 com os íons cloreto (Cl-).
A maioria dos compostos iônicos tem origem mineral, podendo ser encontrados no solo ou
dissolvidos em água.
Na água do mar, por exemplo, existem íons dissolvidos. Alguns desses íons são positivos, como
sódio, potássio e cálcio, e outros são negativos, como cloreto, bicarbonato e sulfato. Ao
evaporarmos a água do mar por aquecimento, a remoção das moléculas de água faz com que
se intensifique a interação atrativa entre os íons positivos e negativos, favorecendo o
agrupamento desses íons em retículos cristalinos, até que se formem os cristais de compostos
iônicos sólidos. É assim que se obtém o sal (cloreto de sódio) a partir da água do mar nas
salinas.
Características
Uma ligação iônica é a interação eletrostática (atrações coulômbicas) existente entre duas
cargas: um cátion e um ânion. A interação entre vários ânions e cátions dá origem a um
composto iônico, em que todos os cátions, de certa forma, interagem com todos os ânions,
porém todos os cátions se repelem e todos os ânions também se repelem.
Conclusão
A ligação iônica recebe este nome por que em algum momento é cedido por um metal um ou
mais elétrons para um átomo de um ametal, semimetal ou um hidrogênio. Quando isso
acontece, é realizada a formação de íons, são formadas espécies químicas carregadas
eletricamente. Neste caso, tomamos como exemplo um átomo que doa elétrons para o outro
se torna um íon positivo, denominado de Cátion, já o átomo que recebeu o elétron se torna
um íon carregado negativamente, denominado um ânion. Uma das características que a
ligação iônica permite são: ponto de fusão e ebulição mais altos que os do composto
moleculares, conduzem correntes elétricas se dissolvido em água, ou quando no estado
liquido, (depois que passam no processo liquido).
A ligação iônica ocorre por causa das forças eletrostáticas que atraem átomos com cargas
opostas. Quanto maior a diferença de eletronegatividade, mais forte é a ligação. Os ametais da
tabela possuem uma distribuição eletrônica cuja valência costuma ser de 4 a 7. Isso significa
que é mais fácil eles ganharem elétrons para se tornarem estáveis do que se esvaziar. Quando
um elemento ganha elétrons, ele fica mais negativo e é chamado de ânion.
Já os metais costumam ter uma valência entre 1 e 4, então é menos trabalhoso eles perderem
para ficar estáveis. Quando um elemento perde elétrons, ele fica mais positivo e é chamado de
cátion.
É por esse motivo que as forças eletrostáticas (atração ou repulsão entre elétrons e prótons)
agem de forma que o metal sempre cede o elétron que será recebido pelo ametal.
Assim, concluímos que a ligação iônica é um tipo de ligação química que ocorre com a
interação eletrostática entre elementos de cargas opostas, formando cátions e ânions.
Referências Bibliográficas
https://www.todamateria.com.br/ligacao-ionica/
https://beduka.com/blog/materias/quimica/o-que-e-ligacao-ionica/?amp
https://brasilescola.uol.com.br/amp/quimica/ligacao-ionica.htm