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E MICROSCOPIA ÓTICA
ANÁLISE METALOGRÁFICA
NOME: Andre Felipe Buzzi, Ariane Gadacil Dos Santos, Kevin Andrade Tunes, Patrick Yuri Da Cunha
DISCIPLINA: MCM-II DATA:
ATMOSFERA:
Foi selecionada uma barra de ¾”, e dela extraídas as amostras, cortadas com espessura
aproximadamente 10mm. Uma das amostras foi levada para a embutidora. Uma vez que a
amostra foi embutida em baquelite, foi feito o lixamento da peça e em seguida o seu polimento.
Após essa etapa, com o auxílio do microscópio, foi observada na amostra a tendência de direção
dos grãos . A amostra foi submetida a um ataque químico com Nital 2% (100ml álcool + 2ml ácido
nítrico), onde foi submersa por 15 segundos no reagente, para gerar o contraste necessário para
observar os grãos de perlita. Após o ataque químico, a peça foi levada ao microscópio para
análise da microestrutura. A peça foi submetida a um ensaio de microdureza superficial, do qual
foi extraída a dureza média de 194,6 HV.
MICROESTRUTURA
LABORATÓRIO DE METALOGRAFIA
E MICROSCOPIA ÓTICA
Fig. 3 – Seção Longitudinal da amostra sob aumento de Fig. 4 – Seção transversal da amostra sob aumento de
100x após ataque de Nital 2% 100x após ataque de Nital 2%
Fig. 5 – Seção longitudinal da amostra sob aumento de Fig. 6 – Seção transversal da amostra sob aumento de
400x após ataque de Nital 2% 400x após ataque de Nital 2%
A amostra foi levada ao forno, aquecida e deixada para que ela esfriasse lentamente dentro do
mesmo. Após esfriar completamente, foi cortada em duas partes, que foram levadas para a
embutidora. Com as amostras embutidas, foi realizado o lixamento e polimento da peça. A peça
foi submetida a um ataque químico com o reagente Nital 2%, onde foi submersa por 15 segundos.
Com o auxílio do microscópio foi observado o estado final da peça. A peça também foi submetida
a um ensaio de microdureza superficial, do qual foi extraída a dureza média de 177,5 HV.
MICROESTRUTURA
Fig. 1 – Seção longitudinal da amostra com aumento de Fig. 2 – Seção transversal da amostra com aumento de
40x após ataque de Nital 2% 40x após ataque de Nital 2%
LABORATÓRIO DE METALOGRAFIA
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Fig. 3 – Seção longitudinal da amostra sob aumento de Fig. 4 – Seção transversal da amostra sob aumento de
100x após ataque de Nital 2% 100x após ataque de Nital 2%
Fig. 5 – Seção longitudinal da amostra sob aumento de Fig. 6 – Seção transversal da amostra sob aumento de
200x após ataque de Nital 2% 200x após ataque de Nital 2%
TEMPERATURA: 900°C
TEMPO DE PERMANÊNCIA: 1h20
TAXA DE AQUECIMENTO: 25°C/min
TAXA DE RESFRIAMENTO: Ao ar (Temperatura ambiente)
ATMOSFERA:Controlada através do granulado
A amostra foi levada ao forno a 900°C por cerca de 1h20, onde os 36 primeiros minutos foram o
tempo necessário para o forno chegar na temperatura desejada e cerca de 45 minutos o tempo
onde a peça permaneceu em temperatura constante. O tempo foi retirado de um catálogo.
Deixamos com que ela esfriasse em temperatura ambiente (moderado).
A peça foi cortada e levada para a embutidora para que pudesse ser devidamente lixada e polida
para então receber o reagente de Nital 2%.
Após receber o reagente a peça foi analisada através do microscópio óptico. A peça também foi
submetida a um ensaio de microdureza superficial, do qual foi extraída a dureza média de 214,2
HV.
MICROESTRUTURA
Fig. 1 – Seção transversal da amostra normalizada, sem Fig. 2 – Seção transversal transversal da amostra após
ataque químico, sob aumento de 100x. ataque químico, sob aumento de 40x.
LABORATÓRIO DE METALOGRAFIA
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Fig. 3 – Seção transversal transversal da amostra após Fig. 4 – Seção transversal transversal da amostra após
ataque químico, sob aumento de 100x. ataque químico, sob aumento de 200x.
A amostra foi levada ao forno, envolta em uma rede feita com um arame, para que sua retirada
fosse facilitada, de forma a ser feita no menor intervalo de tempo possível. Foi aquecida acima da
temperatura de austenitização, na qual foi mantida por 1 hora. Em seguida, a amostra foi
rapidamente retirada do forno e imersa em água, concluindo o processo de têmpera. Foi então
feito o embutimento da amostra, seguido do lixamento e polimento, para então ser feito o ataque
químico, com Nital 2%. A amostra foi observada no microscópio, e depois foi submetida a um
ensaio de microdureza superficial, do qual foi extraída a dureza média de 734 HV.
É interessante observar que devido a taxa de resfriamento ser muito brusca, surgiram trincas na
amostra, conforme a figura 1.
MICROESTRUTURA
Fig. 1 – Seção da amostra antes do ataque químico, sob Fig. 2 – Seção da amostra sob aumento de 100x, sem
aumento de 40x. É possível observar diversas trincas ataque químico.
resultantes da têmpera.
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Fig. 3 – Seção da amostra sob aumento de 40x, com Fig. 4 – Seção da amostra sob aumento de 100x, com
ataque químico. ataque químico.
Fig. 5 – Seção da amostra sob aumento de 200x, com Fig. 6 – Seção da amostra sob aumento de 400x, com
ataque químico. Já é possível observar a grande ataque químico.
quantidade de “agulhas”, características da fase
martensítica.
A amostra foi levada ao forno, envolta em uma rede feita com um arame, para que sua retirada
fosse facilitada, de forma a ser feita no menor intervalo de tempo possível. Foi aquecida acima da
temperatura de austenitização, na qual foi mantida por 1 hora. Em seguida, a amostra foi
rapidamente retirada do forno e imersa em óleo, concluindo o processo de têmpera. Foi então
feito o embutimento da amostra, seguido do lixamento e polimento, para que fosse feito o ataque
químico com Nital 2%. A amostra foi observada no microscópio, e depois foi submetida a um
ensaio de microdureza superficial, do qual foi observada a dureza média de 694,2 HV.
Por conta da porosidade e uma exposição maior ao reagente, as áreas em torno dos poros
acabaram ficando mais escuras.
MICROESTRUTURA
Fig. 1 – Seção da amostra temperada em óleo, sem Fig. 2 – Seção da amostra temperada em óleo, sem
ataque químico, sob aumento de 40x. ataque químico, sob aumento de 100x.
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Fig. 3 – Seção da amostra temperada em óleo, com Fig. 4 – Seção da amostra temperada em óleo, com
ataque químico, sob aumento de 40x. ataque químico, sob aumento de 100x.
Fig. 5 – Seção da amostra temperada em óleo, com Fig. 6 – Seção da amostra temperada em óleo, com
ataque químico, sob aumento de 200x. ataque químico, sob aumento de 400x.
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Uma das amostras temperadas à água foi levada ao forno para revenimento. Para definir a
temperatura à qual a amostra seria submetida, observou-se a curva de revenimento do material,
para escolher uma temperatura que gerasse uma diferença de dureza relevante entre a amostra
que seria revenida e a outra somente temperada. Foi definida a temperatura de 200°C. A peça
ficou submetida a essa temperatura por 1 hora e resfriada lentamente, para então ser lixada e
polida, e então submetida a um ataque químico com Nital 2%, para então ser observada no
microscópio. Também foi realizada uma análise de microdureza superficial, onde a amostra
apresentou uma dureza média de 537,2 HV ou 51 HRC. Podemos considerar esse tratamento de
revenimento bem-sucedido, uma vez que a dureza é similar à da curva de referência para
revenimento para essa temperatura. É interessante observar na figura 1 que a amostra onde foi
aplicado revenimento apresentou descarbonetação.
MICROESTRUTURA
Fig. 1 – Comparação - lado esquerdo a amostra com Fig. 2 – Têmpera + Revenimento com ataque de Nital 2%.
têmpera e revenimento, e no lado direito somente Aumento de 40x
têmpera. Aumento de 100x
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Fig. 3 – Amostra temperada e revenida com ataque de Fig. 4 – Amostra temperada e revenida superatacada.
Nital 2% aumento de 100x Aumento de 100x
Fig. 5 – Amostra temperada e revenida com ataque de Fig. 6 – Amostra temperada e revenida com ataque de
Nital 2%. Aumento de 200x Nital 2%. Aumento de 400x
Para realizar o tratamento termoquímico de cementação em caixa, foi necessário utilizar uma
caixa contendo granulado para cementação. A caixa foi fechada com uma tampa, para manter a
atmosfera rica em carbono concentrada dentro da caixa e aumentar a eficiência do processo. A
peça permaneceu no forno por um período de 2 horas e, em seguida, foi resfriada lentamente
dentro do próprio forno. Três amostras foram cementadas. A dureza da camada cementada foi
medida, obtendo-se o valor de 199 HV. A figura 3 mostra bem a difusão de carbono nas bordas da
amostra, enquanto a figura 6 mostra com clareza o gradiente das fases.
MICROESTRUTURA
Fig. 1 – Amostra somente cementada - Têmpera + Fig. 2 – Amostra somente cementada sem ataque (canto)
Revenimento sem ataque, com aumento de 40x com aumento de 40x
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Fig. 3 – Amostra somente cementada (canto). Aumento de Fig. 4 – Amostra somente cementada (núcleo). Aumento
40x de 200x
Fig. 5 – Amostra somente cementada (canto). Aumento de Fig. 6 – Amostra somente cementada (canto). Aumento de
200x 100x
O procedimento para realização da têmpera foi realizado inteiramente pelo professor César,
devido ao curto intervalo de tempo disponível. A amostra foi embutida, lixada, polida e atacada
com Nital 2%. No ensaio de microdureza superficial, a camada cementada atingiu 398 HV. Na
figura 1, observa-se na camada mais externa tons esbranquiçados, indicando descarbonetação.
Na figura 4 observamos que não foi gerada uma estrutura rica em martensita como era esperado,
justamente pela perda do carbono na camada.
MICROESTRUTURA
Fig. 1 – Amostra cementada e temperada (canto), com Fig. 2 – Amostra cementada e temperada (extremidade
aumento de 100x central), com aumento de 100x
Fig. 3 – Amostra cementada e temperada (extremidade Fig. 4 – Amostra cementada e temperada (extremidade
central), com aumento de 200x central) 400x
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Fig. 5 – Núcleo da amostra cementada e temperada, com Fig. 6 – Núcleo da amostra cementada e temperada, com
aumento de 100x aumento de 400x
O procedimento para realização do revenimento foi realizado inteiramente pelo professor César,
devido ao curto intervalo de tempo disponível. A amostra foi embutida, lixada, polida e atacada
com Nital 2%. No ensaio de microdureza superficial, a camada cementada atingiu 281 HV. É
interessante observar que, diferente da amostra que foi somente temperada, essa amostra
aparentemente não sofreu descarbonetação. Além disso, é possível ver que o núcleo da amostra
somente temperada e a que foi temperada e revenida são praticamente idênticos, uma vez que o
aço 1020 não é temperável, nenhum dos tratamentos influencia sua microestrutura original (onde
não houve difusão de carbono)
MICROESTRUTURA
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Fig. 1 – Amostra cementada, temperada e revenida Fig. 2 – Amostra cementada, temperada e revenida
(canto), com aumento de 100x (extremidade central), com aumento de 100x
Fig. 3 – Amostra cementada, temperada e revenida Fig. 4 – Amostra cementada, temperada e revenida
(extremidade central), com aumento de 200x (extremidade central) 400x
Fig. 5 – Núcleo da amostra cementada, temperada e Fig. 6 – Núcleo da amostra cementada, temperada e
revenida, com aumento de 100x revenida, com aumento de 400x
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