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INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS MARABÁ INDUSTRIAL


DOCENTE: DANIEL RODRIGUES
DISCIPLINA: TRATAMENTO DE METAIS
3° SEMESTRE

EXPOSIÇÃO SOBRE OS PROCESSOS DE TRATAMENTO TÉRMICO

MARABÁ-PA
2020
ADYLTON BEZERRA DA CRUZ
FRANCISCO PEREIRA DO NASCIMENTO
RHUAN SOUSA DA SILVA
LUAN DE SOUZA SAMPAIO

EXPOSIÇÃO SOBRE OS PROCESSOS DE TRATAMENTO TÉRMICO

Relatório apresentado com intuito de obter


nota semestral na disciplina de tratamento
de metais, ministrada pelo professor Daniel
Rodrigues.

MARABÁ-PA
2020
1. INTRODUÇÃO

No presente trabalho tem como finalidade abordar e explanar aquilo que foi
tratado em aulas práticas, da disciplina de tratamentos de metais. Tendo em
vista que foi feito nos processos de recozimento pleno, e subcrítico e em
conjunto o processo de têmpera para o alívio de tensões e a modificação das
microestruturas do aço, sendo o subcrítico para alívio de tensões e o pleno
para redução de dureza do aço, e por último a têmpera com intuito de aumento
de dureza. Com isso podemos relatar os resultados obtidos, com a mesclagem
do ensino teórico e prático.
2. OBJETIVOS

Objetivos gerais: Analisar as características dos aços quando são submetidos a


temperatura antes e depois da zona crítica, no diagrama ferro e carbono.

Objetivos específicos: Expor aquilo que ocorreu em sala de aula, diante dos
processos de tratamento térmicos, visando as avaliações dos materiais quando
passam pelos seguintes métodos de recozimento subcrítico, pleno e a têmpera.

3. MATERIAL EMPREGADO
 Luvas
 Óculos
 Avental
 Maçarico
 Forno
 Água e Óleo
 Areia
 Chapa e Tarugo
 Pirômetro
 Durômetro
 Máquina de corte
 Lixas
 Prensa
 Alicate
4. TÉCNICAS EMPREGADAS
4.1 RECOZIMENTO SUBCRÍTICO

No dia 27 de fevereiro de 2020, fizemos a separação dos materiais que


seriam utilizados nos processos térmicos de recozimento subcrítico, a
chapa escolhida foi conformada na prensa para ter o encroamento dos
grãos e assim tendo motivo para fazer o processo visando o alívio de
tensões.

Figura 1: CHAPA SENDO CONFORMADA Figura 2: CHAPA CONFORMADA

Com auxílio do pirômetro (foi configurado segundo a emissividade do


aço que é 0,80) foi possível ter a medição de temperatura inicial da chapa que
era 29,6°C, ou seja, temperatura ambiente. O forno onde foi colocado a
amostra para ser efetuado o processo, foi ligado horas antes, e 20:30hrs
estava medindo 590°C e foi nesse momento que as peças foram adicionadas
dentro do forno. Tendo em vista que em temperaturas elevadas o aço tende a
ficar suscetivelmente oxidável. Como forma de proteção foi utilizado uma caixa
metálica onde a peça foi adicionada e coberta com areia para minimizar a
corrosão.
Figura 3: AMOSTRA SENDO COBERTA POR AREIA Figura 4: FORNO UTILIZADO

Logo após as 21:53hrs foi desligado o forno com as peças dentro, por
motivo de funcionamento da instituição, neste momento as peças estavam com
a temperatura de 536°C.

No dia seguinte foi retornado o processo, e as 10:00hrs o forno atingiu a


temperatura de 600°C e foi desligado as 16:00hrs e teve um período de
resfriamento lento dentro do forno, logo em seguida as 19:25hrs a mesma foi
retirada do forno com a temperatura de 365°C.

4.2 RECOZIMENTO PLENO

O primeiro tratamento que tinha como objetivo o alívio de tensões, o atual


consiste em diminuir a dureza do material, e já trabalhando acima da zona
crítico, sendo feito os seguintes procedimentos, escolha do tarugo que iria ser
utilizado e designado à máquina de serra fita, para o corte e a separação de
duas peças para os processos de metalografia e tratamento térmico. Umas das
peças teve sua face lixada e a outra foi destinada ao tratamento.

Figura 5: FACE APÓS O LIXAMENTO Figura 6: CORTE DA PEÇA EM SERRA FITA

Em seguida a temperatura do forno foi colocado acima da zona crítica


com intuito de deixar o aço mais maleável, foi adicionado mais 50 °C como
margem de segurança, ficando na temperatura de 824°C. As peças se
encontravam em temperatura ambiente antes de serem adicionadas ao forno
(35°), Como forma de proteção foi utilizado uma caixa metálica onde a peça foi
adicionada e coberta com areia para minimizar a corrosão. Logo após a peça
foi colocada no forno, ficando um período indeterminado, pois o procedimento
ocorreu na sexta feira ás 19:40hrs e foi finalizado na segunda feira da semana
seguinte, as 20:44hrs e foi constatado uma temperatura de 648°C na peça.

Figura 7: PEÇA SENDO ADICIONADA Figura 8: PEÇA SENDO TIRADA


4.3 TEMPERA SUPERFICIAL

Podemos observar que o grupo antes do tratamento de têmpera separou


as peças para fazer os procedimentos. De início medimos a dureza do aço
usado em teste, com equipamento chamado de durômetro, e com isso
chegamos as medidas: peça 01= 48HRC, e a peça 02= 54HRC. Depois do
processo de dureza foi constatado a temperatura ambiente da peça 01 foi de
30°C, para que acontecesse o aumento da dureza utilizamos o maçarico para
que a peça pudesse ter a temperatura de 900°C conforme foi especificado pelo
orientador. Logo após da peça 01 ter chegado na temperatura de 922°C ela foi
encaminhada ao um resfriamento brusco em óleo. O óleo estava com
temperatura ambiente de 35°C e após a peça ter sido colocado no mesmo sua
temperatura elevou se para 131°C.

Figura 9: ÁGUA E ÓLEO

A peça 02
que foi resfriado em água teve sua temperatura ambiente a 28°C e a água com
29°C, quando ocorreu o aquecimento com maçarico a peça atingiu a
temperatura de 920°C como desejado, e em seguida foi direcionada ao
recipiente com água para que pudesse ter o processo de têmpera.
5. RESULTADOS

Feito os procedimentos que foram citados acima, tivermos que realizar


alguns ensaios, para verificar ser adquirirmos, os resultados ditos na literatura,
porém conseguimos realizar somente teste em duas peças. No subcrítico
sempre será observado uma recuperação em sua ductilidade de aços que
antes estavam encruados, suas modificações ajudam tanto na recuperação
como na recristalização.

Mas ser passamos acima da zona crítica (727 ºC) vamos observar outro
tipo de alteração que tem por caracteríscticas, eliminar impurezas gasosas e
torne o mesmo mais dúctil e também regular a estrutura proveniente de
tratamentos anteriores.

Na realização da têmpera o principial objetivo é obter a martensita e com


essa estrutra ganha-se um uma maior resistência ao desgaste, com o
aquecimento do aço acima da zona crítica, mantendo essa temperatura até ter
para uma homogenização por completa. logo depois ocorrendo um
resfriamento bruto, as peças mais usuais nesse tempo de tratámento são aços
com um médio e alto teor de carbono.

6. CONCLUSÃO

Neste presente trabalho, concluímos que; foi abordado de uma forma


dinâmica, resultados obtidos por meio de conceitos teóricos e práticos, dos
processos de recozimento e de têmpera. Compreendemos a usabilidade do
diagrama de ferro-carbonos, vimos o quão é importante o seu uso. e
verificamos os seus principais microconstituintes.

7. REFERÊNCIAS

Alan Rafael Menezes, Apostila de tratamentos térmicos, 2011

Callister Jr. William D. Fundamentos de ciências e engenharia de


materiais, 2006

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