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ÍNDICE

·0 Título...............................................................................................................................
·1
·2 Objetivos........................................................................................................................
·3
·4 Introdução......................................................................................................................
·5
·6 Materiais..........................................................................................................
·7
·8 Materiais e
equipamentos................................................................................................................
·9
·10 Preparação do corpo de prova……………………………………..................
·11
·12 Aquecimento no forno Mufla…………………………………………………..
·13
·14 Lixamento............................................................................................................
·15
·16 Verificação da dureza................................................................................................
·17
·18 Resultados...................................................................................................................
·19
·20 Tabela de valores de durezas obtidos através da medição
·21
·22 Interpretação gráfica dos resultados
·23
·24 Discussão dos resultados..................................................................................................
·25
·26 Conclusões....................................................................................................................
·27
·28 Bibliografia.....................................................................................................................
REVENIMENTO

Introdução

O relatório visa mostrar as características estruturais dos aços 1045 e 1080 que foram
submetidos a os tratamentos térm icos de tempera e revenimento, revelando as
características d as amostras antes e depois dos tratamentos t érmicos. Posteriormente a
observação estrutural dos materiais através de análise metalográfica, seguindo todos os
pro cedimentos necessários para q ue seja possível obter a visualização microestrutural
adequada, resultante dos tratamentos térmicos relacionados, com a toda segurança e
exatidão.

Os aços 1045 e 1060 são compostos basicamente de ferrita e perlita, sendo que a ferrita possui
uma estrutura cúbica de corpo centrado (a), enquanto que a perlita é basicamente composta de
lâminas alternadas de ferritas e cementita. Quando aquecido a mais ou menos 50 graus a cima
da temperatura crítica superior, essas estruturas se dissolvem, os átomos de ferro se organizam
em estruturas cúbicas de face centrada chamadas de austenita (b) enquanto os átomos de
carbono se diluem completamente no ferro ocupando espaços intersticiais. Em processos
normais de resfriamento do aço, o carbono se ligaria ao ferro formando camadas bem definidas
de cementita, porém quando esse resfriamento é acelerado através do uso de um meio
refringente, como água ou óleo, o carbono não consegue sair dos espaços intersticiais, como
consequência são geradas tensões internas no material, fazendo com que o objeto metálico
fique consideravelmente mais duro e mais frágil. A essa nova estrutura, agora tetragonal devido
à presença de carbono, chamamos de martensita (c).

FIGURA

Objetivo

O principal objetivo deste relatório é analisar duas a mostras de aço 104 5 e 1080
submetidas aos tratamentos té rmicos de te mpera e de reveniment o. Com o auxilio da
a nalise metalográfica ter as condições ideais par a que se ja possív el o levantamento das
características e microestruturas formadas no material.
Procedimentos

As principais características do aço 1045 em serem do tipo m édio carbono, que apresentam
concentração entre 0,45% de carbono. Possui baixa re sistência, baixa dureza, alta
tenacidade e alta d uctilidade. É usinável e soldável, além de baixo custo de produção.
Geralmente, este tipo de aço não é tratado ter micamente a aplicaçã o para este tipo de
material vai de chapas para indústria automobilística, construção civil, pontes, e latas de
folhas de flandres, placas para a pro dução de tubos.

O aço 1060 é classificado como um material de alto teor de carbono por apresentar
concentração entre 0,6% de carbono. Possui boa combinação de dureza e tenacidade quando
tratado, utilizado em peças que necessitem certa resistência ao desgaste após têmpera e
revenimento. Suas aplicações são em ferramentas manuais e eixos de transmissão para
automóveis.

A tempera é u m dos processos utiliza dos no t ratamento tér mico de metais para aumentar
a dur eza e co nsequente resistência dos mesmos . O processo da têmpera consiste em d
uas etapas: aquecimento e esfriamento rápido. O aqueci mento v isa obter a organi zação
dos cristais d o metal, numa fase chama da austenitização. É recomendado para peças
produzidas em aço com u m teor de carbono maior ou igual a 0,4 % de carbono.

Depois do resfriamento é possível observar que as peças s ubmetidas a tempera ganharam


u m aumento considerável em sua dureza e fragilida de r ecorrente da obtenção de tensões
internas. Martensita de tempera é a fase for mada como resultado da transformação de
baixa difusão no estado sólido através da tempera.

Revenimento

Este tratamento térmico geralmente é feito em fornos controlando a temperatura com o


auxilio do pirômetro. Já em peças menores p ode ser feito este procedimento de rev
enimento apoiando-se a peça já polida e u m bloc o de aço aquecid a ao r ubro, O forte
calor que desprende do bloco aquece le ntamente a peça que se quer aplicar o
revenimento produzindo nesta uma c oloração que v aria a medida que a te mperatura
aumenta, c onforme tabela 3. Esta v ariação é chamada de cores de revenimento e v aria de
acor do com a temperatura.

FIGURA

Materiais e equipamentos
Materiais

- Aço SAE 1045 temperado em salmoura e temperado em óleo

- Aço SAE 1060 temperado em salmoura e temperado em óleo.

Equipamentos

- Maquina de corte à disco com refrigeração

- Forno mufla

- Lixadeira

- Durômetro

Preparação do corpo de prova

Foram preparados 4 corpos de provas de 2 tipos de aços (1045 e 1060) diferentes.


Cada corpo foi cortado e dividido em 4 partes pela maquina de corte a disco, depois
mergulhados nos meios: salmoura e óleo. (Equipamento representado na figura
abaixo).

FIGURA

Lixamento

A partir do corte, os corpos de prova receberam um lixamento realizado na lixadeira


com lubrificação a água com a gramatura de lixa nº 180, é uma etapa extremamente
delicada, pois o experimento pode sofrer interferências se não for bem realizada.

FIGURA
Aquecimento no forno Mufla

Em seguida foram colocados todos os corpos de prova no forno Mufla aquecido nas
seguintes temperaturas: 200 ºC, 300 ºC, 400 ºC e 500 ºC, e mantidos por 10 minutos
contados a partir da respectiva temperatura alcançada.

Aquecimento a 200 ºC

FIGURA

Aquecimento a 300 ºC

FIGURA

Aquecimento a 400 ºC

FUGURA

Aquecimento a 500 ºC

FIGURA

Verificação da dureza
Nessa etapa os corpos de prova foram separados por metodologia de resfriamento
(óleo e salmoura), onde começou a ser realizada a medição do grau de dureza
aferidos um por um durômetro de bancada hidráulico. Realizado por um penetrador
de cone de diamante com 120 ºC, escala Rockwell C (HRC) e corpo de prova
colocado sob uma carga de 150 kgf. Para alguns casos fez se necessário realizar 03
tomadas de valores do mesmo corpo de prova, para garantir maior exatidão nos
resultados.

FIGURA

Com todos os resultados obtidos, fizemos as devidas conversões para escala Brinell
utilizando a tabela de conversão de dureza.

FIGURA

Resultados

Os resultados obtidos através do experimento, se mostraram bastante satisfatórios


uma vez que são semelhantes aos já esperados. A comparação perceptível de dureza
entre amostras temperadas e amostras em estado de fornecimento, assim como a
discrepância de dureza entre amostras de diferentes teores decarbono. Também foi
possível observar a diminuição da dureza na amostra normalizada. Quanto ao
processo de preparação da amostra, foi possível também observar uma trinca gerada
devido a têmpera em água já prevista, pois a taxa de resfriamento em água é bastante
alta.

Discussão dos Resultados

Na comparação dos resultados dos ensaios de torção não se pode constatar uma
diferença entre os resultados. Já no ensaio de fadiga pode-se verificar uma pequena
diferença entre os resultados obtidos na peça revenida por indução com relação a
peça revenida em forno, conforme já era esperado tanto pela bibliografia quanto por
informações de ensaios anteriores da empresa.
Apesar das diferenças de comportamento entre os processos, todas as amostras
atenderam aos requisitos de segurança do componente, sendo necessário enfatizar
que a melhoe temperatura foi a de 300 ºC. Ou seja, ambos os processos se encontram
dentro das especificações.

Conclusões

Concluímos que foi possível observar nas amostras a estrutura martensític a


que comprova que as a mostras de aço 1045 e 1080 fora m submetidas sim
a tempera e posteriormente ao revenimento e que foi possív el si m o bservar
be m as características das microestruturas dos materiais que indica que todos
os procedimentos para a realização da a nalise metalográfica foram rea lizados
seguindo todas as normas para a boa pratica desta análise dos materiais.

Bibliografia

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