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LM-218
Fundamentos de Laminação
Escola Técnica – Laminação
Informações Gerais
Pré-requisitos
Carga horária 6h
Manuel Llanos
Ivan Panichi
Laurie Goodbrandson
Conteudistas
Rubem de Souza M. Lisboa
Dave Fournie
José C. Bandeira R.
0 10/05/2013 Versão inicial
Cardoso
Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou usada de qualquer forma ou
por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, sem a permissão prévia, por escrito, da
Gerdau.
Sumário
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 4
CAPÍTULO 1 – AQUECIMENTO .................................................................................... 5
2. Tabelas ................................................................................................................. 73
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 74
Apresentação
Vários materiais encontrados no nosso dia a dia são reconhecidos como sendo
metais, embora em quase sua totalidade eles sejam, de fato, ligas metálicas. O
conceito de metal tem como base algumas propriedades, por exemplo, o brilho
metálico, a opacidade, a boa condutibilidade elétrica e térmica, etc.
Uma liga consiste na união de dois ou mais elementos químicos em que pelo menos
um é metal. Observe alguns exemplos: o bronze (liga de cobre e estanho), o aço
(liga de ferro e carbono), entre outros. O aço é muito utilizado devido às várias
propriedades da sua liga, o seu preço competitivo e à abundância das matérias-
primas presentes na natureza necessárias à sua produção.
Neste módulo, vamos estudar uma das fases de produção do aço: a laminação,
seus equipamentos e o processo de deformação.
Além dos exercícios no final de cada capítulo, vamos preencher lacunas no decorrer
do texto para o reforço de alguns pontos importantes. As respostas estão no rodapé
da página.
Bom estudo!
Capítulo 1 – Aquecimento
Embora também existam processos de laminação a frio de aço, neste módulo,
vamos tratar apenas da laminação a quente. As temperaturas finais de
laminação a quente estão tipicamente entre 900 oC e 1.100 oC, e a razão para
laminar o aço a quente está na sua capacidade de recristalizar sua
microestrutura. Isso não ocorre na laminação a frio.
1
Resposta: entre 900 oC e 1.100 oC
2
Resposta: esse material está quente
LM-218 5
O reaquecimento é tipicamente feito em fornos com estrutura de aço,
queimando gás ou óleo, com revestimento interno de material refratário, e cuja
temperatura pode chegar a cerca de 1.300 oC na região mais quente.
3
Resposta: Essa perda por oxidação
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.Resumindo
LM-218 7
Exercícios
b) Para produzir uma camada oxidada, essencial para o agarre nos cilindros de
laminação;
a) Óleo ou gás;
b) Gás ou carvão;
c) Eletricidade ou óleo;
d) Eletricidade ou carvão.
LM-218 8
Capítulo 2 – Esforços na Laminação
4
Resposta: A força de laminação é necessária para deformar o material entre
os cilindros
LM-218 9
Fig. 4: Determinação esquemática dos esforços na gaiola
LM-218 10
A força de laminação aumenta com:
Fig. 7: Fatores que influenciam na resistência dos materiais que estão sendo
laminados
5
Resposta: Quanto maior a temperatura, menor será a energia gasta
LM-218 11
Tab. 2: Efeito da velocidade de deformação
Importante!
Modelos matemáticos são utilizados para
calcular a força de laminação e, com isto,
determinar o torque necessário e a potência
para laminar o material.
2.2. Torque
O torque é a quantidade de torção exercida por uma força sobre um objeto. Ele
é calculado multiplicando-se a força pela distância ao eixo de rotação. O torque
aumenta quando a força se distancia do eixo. Por isso, uma roda gira com mais
facilidade quanto mais distante do eixo está o ponto de aplicação da força. A
unidade do sistema internacional (SI) é o Newton-metro. Observe que as
unidades de torque têm dois componentes: força e distância.
6
Resposta: Multiplicar a força aplicada pela distância
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Fig. 8: Parâmetros do torque de laminação
T=2*P*a
Onde:
T = P * ld
LM-218 13
2.3. Potência
A potência é a medida da rapidez com que um trabalho ou energia é realizado.
A unidade SI de potência é o Watt. Ela é o produto do torque pela velocidade
angular dos cilindros:
Pot = T * ω
Onde:
Pot = T * n / 974* η kW
Onde:
LM-218 14
De zero até a rotação básica, o torque é constante, e a potência varia
proporcionalmente à rotação. Da rotação _________ 7 até a rotação
máxima, a potência fica constante, e o torque cai com o aumento da
rotação.
7
Resposta: Da rotação básica até a rotação máxima
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Resumindo
≡ A laminação é um processo de conformação mecânica que
consiste em modificar a seção transversal de um metal na forma
de barra, lingote, placa, fio, tira, etc.;
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Exercícios
LM-218 17
Capítulo 3 – Equipamentos do Processo de
Laminação
Há diversos equipamentos necessários ao processo de laminação. Neste
capítulo, serão vistos os mais importantes, como cilindros, guias e gaiolas. A
disposição das gaiolas e a forma como a barra é direcionada de um passe para
outro definem o tipo do laminador.
3.1. Cilindros
Os cilindros são ferramentas utilizadas nos trens de laminação para reduzir a
seção transversal do material que processam. O _______8 dos cilindros pode
variar de uns poucos quilogramas até 250 toneladas. Os cilindros de
laminação são compostos de três partes principais:
8
Resposta: O peso dos cilindros
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Fig. 12: Partes principais do cilindro de laminação
3.1.1. Agarre
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Se nós considerarmos o ângulo de contato α como aquele definido pelos
pontos de entrada e saída da barra do cilindro, como mostrado na figura
anterior, então o ângulo de agarre é o máximo ângulo de contato que ainda
permite que o material seja puxado pelos cilindros.
Assim, para que o agarre ocorra, o ângulo de contato deve ser _______9 que o
ângulo de agarre.
Existem alguns fatores que afetam o ângulo de agarre. Veja na tabela a seguir.
Entre todos esses fatores, o atrito entre os cilindros e o material é um dos mais
importantes, e é onde alguma coisa pode ser feita para melhorar o agarre.
Outros fatores, como o diâmetro dos cilindros, o grau de redução ou a
velocidade de laminação, são normalmente características do processo que
não podem ser modificadas facilmente. Na figura a seguir, pode ser vista a
evolução de diferentes técnicas para a modificação da superfície dos cilindros
para aumentar o _________10.
9
Resposta: o ângulo de contato deve ser menor que o ângulo de agarre.
10
Resposta: modificação da superfície dos cilindros para aumentar o atrito.
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Fig. 14: Evolução das técnicas para a modificação da superfície dos cilindros
11
Resposta: Diversas técnicas são usadas para recartilhar
LM-218 21
3.1.2. Ciclo térmico e resfriamento de cilindros
Na laminação a quente, ocorre transferência de calor do material para os
cilindros. Se não houvesse resfriamento, a temperatura dos cilindros subiria a
ponto de degradar suas características, como a dureza superficial e a
resistência mecânica.
12
Resposta: Trincas térmicas profundas exigem a remoção de muito material
na reusinagem
LM-218 22
resfriar os canais logo após estes saírem do contato com a barra, para
minimizar a transferência de calor para o ____________13 dos cilindros.
v = π * D * n / (60000 * i)
Onde:
13
Resposta: para minimizar a transferência de calor para o interior dos
cilindros.
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Na laminação de produtos longos os cilindros têm canais. Para um canal tipo
caixa, como o da figura a seguir, basta considerar que a barra é realmente
impulsionada pelo _______14 do canal, portanto, o diâmetro efetivo ou de
trabalho é aquele medido nessa posição. Chamamos de fator de canal à
diferença entre o diâmetro do cilindro e o diâmetro efetivo.
14
Resposta: a barra é realmente impulsionada pelo fundo do canal
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Fig. 19: Cálculo do fator de canal
15
Resposta: embora menos resistentes à propagação de trincas
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A seguir, são mostradas micrografias típicas de cilindros de ferro fundido. As
regiões escuras arredondadas são os nódulos de grafita. Por causa deles, são
chamados de ferros fundidos nodulares. As regiões claras alongadas são
carbonetos. Quanto mais o carbono presente no material está na forma de
carbonetos em vez de grafita, _________16 a dureza e também a fragilidade do
cilindro.
3.2. Gaiolas
A estrutura que suporta os cilindros e seus mancais, mantendo-os fixos durante
a passagem da barra, chama-se gaiola. O projeto da gaiola depende da força
de laminação, do modo como os cilindros são trocados, do número de cilindros,
entre outros fatores. Gaiolas com um par de cilindros são chamadas de duo. A
seguir, são mostrados dois tipos de gaiolas duo.
16
Resposta: maior a dureza e também a fragilidade do cilindro.
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Fig. 21: Gaiola duo – mancal superior fixado com porca hidráulica
Fig. 22: Gaiola duo – mancais fixados aos tirantes por rosca
17
Resposta: o superior é fixado com uma porca hidráulica
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No segundo exemplo (Fig. 22), o fuso tem rosca esquerda para um dos
mancais e rosca direita para o outro. Os mancais estão presos aos fusos por
meio de buchas roscadas. Assim, o espaçamento entre os cilindros pode ser
regulado girando-se o fuso. Nesse tipo de gaiola, a linha neutra, equidistante
dos centros dos cilindros, é sempre a mesma, ao contrário do primeiro
exemplo. Os fusos suportam a força de laminação.
18
Resposta: A diferença é que o sentido das rotações dos cilindros não se
alteram.
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Fig. 23: Gaiolas trio
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Fig. 24: Cilindros de gaiola quádruo
Para certos produtos como vigas I, foi desenvolvido um tipo de gaiola em que a
barra é simultaneamente laminada na direção vertical e horizontal. Os rolos
horizontais são acionados, enquanto os verticais são loucos. No exemplo da
figura a seguir, percebe-se a forma de uma viga I no espaço entre os rolos.
LM-218 30
Fig. 25: Cilindros de gaiola universal
19
Resposta: girar a barra 90º para o passe seguinte
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Fig. 26: Gaiolas horizontais e verticais
3.3. Guias
Para direcionar a barra para o canal, é usado um dispositivo chamado guia de
entrada. Para que a barra saia do canal numa trajetória controlada, é
empregado um dispositivo chamado guia de saída. As guias são fixadas numa
parte da gaiola chamada barrão. Na figura a seguir, são mostrados os
elementos básicos das guias e de sua fixação nos barrões das gaiolas.
LM-218 32
Na figura anterior, deve existir uma folga entre as larguras e alturas internas da
guia de entrada em relação ao material, para não gerar marcas na barra. Em
alguns casos, podem ser empregados roletes nas guias de entrada. A
vantagem dos roletes é reduzir a folga a zero sem gerar _________ 20 na barra.
E há certos casos onde eles são essenciais.
Na figura anterior, à esquerda, por exemplo, um perfil de seção oval deve ser
laminado num canal redondo. A barra oval não é estável e, submetida às forças
verticais de laminação, tende a tombar no canal. Para evitar isso, emprega-se
uma guia de entrada com roletes, que não permitem o tombamento do oval.
Sempre que se empregam roletes, existe uma parte anterior da guia (estático
ou pré-guia) para direcionar a barra para eles.
20
Resposta: sem gerar marcas na barra
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Fig. 29: Raspadores
As guias de saída também podem ter ________21 para evitar marcas nas
barras. E no caso das chamadas guias de torção, os roletes são essenciais.
21
Resposta: As guias de saída também podem ter roletes para evitar marcas
nas barras
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Na figura anterior, uma seção que sai na horizontal tem que entrar na próxima
gaiola na vertical. Para efetuar esse giro de 90 graus, um par de roletes é
montado na guia de saída a uma determinada distância da gaiola. Devido à
inclinação dos roletes e de seu espaçamento, a barra é obrigada a passar
pelos roletes com um ângulo especificado. A barra forma uma hélice entre as
gaiolas, e com o ângulo correto no plano da guia, chega a 90º na gaiola
seguinte.
Nas gaiolas do tipo duo reversível ou trio, a barra é submetida a vários passes,
sendo reposicionada por manipuladores entre os passes.
Há laminadores em que todos os passes até o produto final são feitos dessa
forma, em gaiolas trio, duo reversível ou mesmo duo simples, onde há apenas
um passe.
LM-218 35
No exemplo da figura anterior, há 5 passes num trio, 3 passes em 3 gaiolas
duo, e mais 3 passes em outras 3 gaiolas duo. Como o laminador está dividido
em regiões distintas, o trio nesse caso pode ser chamado de desbaste. Os
passes 6, 7 e 8 estão no trem intermediário e os 3 últimos no trem acabador. O
trem é chamado “aberto” porque as barras são totalmente laminadas num
passe antes de seguirem para o próximo.
A correta seleção das rotações dos motores de cada gaiola, para assegurar a
velocidade requerida, pode ser feita pela observação dos operadores quanto à
tendência da barra sobrar ou tracionar entre passes. Mas os controles
eletrônicos permitem que isso seja automatizado.
Uma das maneiras de automatizar esse controle são os laços entre gaiolas.
Um rolo inferior pressiona a barra para cima, entre dois rolos superiores.
Quando a gaiola anterior estiver com velocidade acima da ideal, o excesso de
material aumenta a altura do laço. Um sensor envia essa informação para
____________ 23 a rotação do motor da gaiola anterior. Se a velocidade estiver
abaixo da ideal, a altura do laço diminui e o sensor manda a rotação da gaiola
anterior aumentar. Dessa forma, o controle do laço permite a laminação sem
tração entre as gaiolas no trem contínuo.
22
Resposta: as velocidades da barra aumentam à medida que a seção diminui
23
Resposta: Um sensor envia essa informação para diminuir a rotação
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Fig. 33: Laço entre gaiolas para controle de tração
Uma outra forma de laço, mostrada na figura a seguir, é usada para diminuir o
tempo total de laminação em trens abertos. Em vez de a barra ser laminada
completamente num passe para entrar no próximo, ela é forçada por uma calha
a dobrar 90º na saída do passe (B), entrando no passe seguinte. Logo após a
mordida, a calha da mesa de laço abre, e o excesso de material vindo do passe
se acumula na forma de um laço horizontal crescente (C). Quando a cauda da
barra sai do passe, esse _________ 24 é consumido pelo passe seguinte e se
desfaz (D).
24
Resposta: esse laço é consumido pelo passe seguinte
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Resumindo
≡ A disposição das gaiolas e a forma como a barra é
direcionada de um passe para outro definem o tipo de
laminador;
v = π * D * n / (60000 * i)
Onde:
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Exercícios
1) Como deve ser a seleção de cilindros para o laminador:
a) Duo reversível;
b) Quádruo;
c) Trio;
d) Duo.
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Capítulo 4 – Deformação da Barra Laminada
LM-218 40
4.2. Vazão em trem contínuo
Em um trem contínuo, um mesmo volume passa por cada gaiola num mesmo
intervalo de tempo.
Como a velocidade da barra após cada passe é o comprimento que passa num
determinado tempo.
V = π x De x Nc / 60.000
Onde:
O fator 60.000 converte a rotação por minuto em rotação por segundo e leva
em conta que o diâmetro é expresso em mm e a velocidade, em m/s.
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Vimos no capítulo anterior sobre os cilindros que o diâmetro efetivo é igual ao
diâmetro do cilindro menos o fator de canal. Por outro lado, a rotação do
cilindro é a rotação do motor dividida pela relação de transmissão do redutor:
V = π x ( D – Fc ) x Nm / ( 60000 x i )
Onde:
Por essa fórmula, sabendo a velocidade final de laminação (da última gaiola do
trem contínuo), e todos os diâmetros, fatores de canal, fatores de alongamento
padrões e relações de transmissão dos redutores, o sistema pode calcular
quais são as velocidades de cada passe. Ele também pode descobrir em quais
rotações os motores têm que girar para que a barra passe sem sobrar ou
tracionar.
Exemplo
Resposta
LM-218 42
Portanto, o sistema já sabe a que rotação deve rodar a gaiola acabadora. E as
anteriores? É aí que entra em jogo o fator de alongamento. O fator de
alongamento da gaiola acabadora é de 1,25. O fator de alongamento é a
velocidade após o passe dividido pela velocidade após o passe anterior. Como
o operador definiu 4 m/s como a velocidade do passe acabador (3), temos:
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4.3. Alargamento
A largura da seção da barra aumenta após o passe. O alargamento é a
diferença entre a largura de saída e a largura de entrada. Alguns fatores que
___________ 26 o alargamento:
26
Resposta: aumentam
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Resumindo
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Exercícios
a) 1,67;
b) 1,20;
c) 0,72;
d) 1,39.
LM-218 46
Capítulo 5 – Matéria-prima e Produtos Laminados
A matéria-prima da laminação, também chamada de emprego, pode ter sido
apenas fundida na aciaria, ou já ter sido laminada anteriormente. Em geral, são
peças de seção quadrada ou retangular que, dependendo das dimensões e do
processo de fundição, recebem nomes diferentes. A seguir, veja algumas
matérias-primas.
5.1. Lingote
O lingote tem uma conicidade ao longo do comprimento, para facilitar a sua
extração dos moldes (lingoteiras) onde é fundido.
27
Resposta: Eles não precisam ter a conicidade dos lingotes.
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Fig. 39: Lingotamento contínuo
5.3. Placas
As placas são um caso especial de lingotamento de uma seção destinada a um
tipo de produto laminado: _______________29.
28
Resposta: O processo de lingotamento contínuo
29
Resposta: seção destinada a um tipo de produto laminado: as chapas.
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Fig. 41: Placa
30
Resposta: O processo de laminação reduz
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Fig. 43: Barras quadradas
LM-218 50
Fig. 46: Vigas U
31
Resposta: após cada passe do laminador
LM-218 51
Fig. 48: Diferentes formas intermediárias de produtos laminados
LM-218 52
Resumindo
LM-218 53
Exercícios
a) Entre 1 e 2;
b) Entre 3 e 4;
c) Entre 5 e 6;
d) Mais de 6.
a) Pregos;
b) Lingotes;
c) Vergalhões;
d) Cilindros.
LM-218 54
Capítulo 6 – Resfriamento
Depois de passar pela última gaiola de laminação, com cerca de 900 oC a
1.100 oC, a barra deve ser resfriada para processamento posterior. Podemos
dizer que há três principais objetivos no processo de resfriamento:
Resfriar tão
uniformemente quanto
Minimizar deformações
possível para ter as
térmicas nas barras
mesmas propriedades
ao longo do produto
Melhorar propriedades
através de taxas de
resfriamento
controladas
32
Resposta: e simplesmente resfriam ao ar.
LM-218 55
resfriadas por ar parado ou forçado, dependendo das propriedades desejadas
do produto final.
O produto final é uma bobina formada por todas essas espiras. Esse processo
permite um resfriamento mais uniforme do que se a bobina tivesse sido
formada imediatamente após o formador. Nesse ultimo caso, a região central
resfriaria mais _________ 33 que as extremidades da bobina, o que poderia
acarretar propriedades mecânicas diversas.
33
Resposta: a região central resfriaria mais devagar
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Fig. 53: Seção de vergalhão temperado e revenido
LM-218 57
Resumindo
LM-218 58
Exercícios
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Capítulo 7 – Corte
As barras de aço são vendidas aos clientes com comprimentos típicos de 6 ou
12 m. Elas podem ser menores ou maiores, mas não muito longe dessa faixa.
A seção de entrada no laminador tem a mesma faixa de comprimento, mas sua
seção é muito maior que a do produto final (10 ou mesmo 100 vezes maior).
Consequentemente, o produto final gerado pela seção de entrada é muito mais
_________ 34 que o desejado pelo cliente, e tem de ser cortado.
Esse corte pode ser feito por uma tesoura, disco abrasivo ou serra metálica, e,
em geral, depois que as barras já esfriaram até a temperatura ambiente.
Quando as barras são cortadas ainda quentes, é necessário compensar a
contração térmica do resfriamento subsequente. Para aços, essa contração é
de aproximadamente 0,1% para cada 100 oC.
34
Resposta: é muito mais longo que o desejado pelo cliente
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Fig. 55: Deformações da barra no corte
Esse efeito é maior para grandes seções ou para vigas I ou U, onde as almas
são atravessadas pelas navalhas bem antes das abas.
LM-218 61
Todos esses problemas estão ausentes quando se corta com serra ou disco
abrasivo. As barras são presas firmemente, enquanto a serra os separa. Não
há deformação plástica, assim, a seção não é deformada. Entretanto, há a
tendência de produzir rebarbas e o processo de corte leva mais ________ 35. A
figura a seguir mostra uma viga I cortada com serra.
35
Resposta: o processo de corte leva mais tempo
36
Resposta: as barras tem de ser cortadas
LM-218 62
Fig. 59: Corte da tesoura divisora e despontes
As navalhas das tesouras de corte final são, em geral, largas o suficiente para
cortar várias barras, principalmente em bitolas menores. Nesse caso, as
cabeças das barras devem ser inicialmente alinhadas com os canais de corte.
Esse processo costuma ser o mais demorado, exigindo interferência do
_____________37.
37
Resposta: exigindo interferência do operador
LM-218 63
Resumindo
LM-218 64
Exercícios
LM-218 65
Capítulo 8 – Empacotamento
As barras laminadas são vendidas em feixes ou bobinas. No caso de feixes,
embora o empilhamento e a amarração possam ser feitos manualmente,
principalmente para os produtos mais leves, o padrão atual é o feixe ser
formado automaticamente. Para isso, o sistema deve ser capaz de separar e
contar as barras, para vender feixes tanto por número de barras ou por peso. E
com exceção de barras redondas ou vergalhões, é necessário também
empilhar as barras em camadas de uma forma ordenada.
Fig. 60: Feixe de vigas U empilhado com inversão de barras a cada camada –
amarração com fio-máquina
38
Resposta: número
LM-218 66
Fig. 61: Bobina cintada
LM-218 67
Resumindo
LM-218 68
Exercícios
LM-218 69
Gabarito
Capítulo 1
1) d;
2) d;
3) a.
Capítulo 2
1) c;
2) d;
3) b.
Capítulo 3
1) b;
2) c;
3) a;
4) c.
Capítulo 4
1) d;
2) b;
3) c.
Capítulo 5
1) a;
2) d;
3) c.
Capítulo 6
1) a;
2) d;
3) d.
LM-218 70
Capítulo 7
1) b;
2) d;
3) c.
Capítulo 8
1) b;
2) a;
3) d.
LM-218 71
Lista de Figuras e Tabelas
1. Figuras
LM-218 72
Fig. 33: Laço entre gaiolas para controle de tração ......................................... 37
Fig. 34: Laço (dobreta) entre gaiolas com rotação fixa .................................... 37
Fig. 35: Gaiolas de um trem contínuo .............................................................. 42
Fig. 36: Fatores que aumentam o alargamento................................................ 44
Fig. 37: Alargamento ........................................................................................ 44
Fig. 38: Lingote................................................................................................. 47
Fig. 39: Lingotamento contínuo ........................................................................ 48
Fig. 40: Produto de lingotamento destinado à produção de vigas I .................. 48
Fig. 41: Placa ................................................................................................... 49
Fig. 42: Vergalhões .......................................................................................... 49
Fig. 43: Barras quadradas ................................................................................ 50
Fig. 44: Barras chatas ...................................................................................... 50
Fig. 45: Cantoneiras ......................................................................................... 50
Fig. 46: Vigas U ................................................................................................ 51
Fig. 47: Vigas I ................................................................................................. 51
Fig. 48: Diferentes formas intermediárias de produtos laminados.................... 52
Fig. 49: Objetivos do processo de resfriamento ............................................... 55
Fig. 50: Cantoneiras resfriando no leito ............................................................ 55
Fig. 51: Esteira transportadora de espiras ....................................................... 56
Fig. 52: Bobinas ............................................................................................... 56
Fig. 53: Seção de vergalhão temperado e revenido ......................................... 57
Fig. 54: Comprimento total gerado por um tarugo ............................................ 60
Fig. 55: Deformações da barra no corte ........................................................... 61
Fig. 56: Vigas U cortadas com tesoura ............................................................ 61
Fig. 57: Corte de viga I com tesoura ................................................................ 61
Fig. 58: Vigas I cortadas com serra .................................................................. 62
Fig. 59: Corte da tesoura divisora e despontes ................................................ 63
Fig. 60: Feixe de vigas U empilhado com inversão de barras a cada camada –
amarração com fio-máquina ............................................................................. 66
Fig. 61: Bobina cintada ..................................................................................... 67
2. Tabelas
LM-218 73
Referências
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