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Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13/28º andar Origem: Projeto de Emenda NBR 12712:2001
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ ABNT/CB-09 - Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis
Tel.: PABX (21) 3974-2300
Fax: (21) 2220-1762/2220-6436
CE-09:302.01 - Comissão de Estudo de Sistema de Transporte e Distribuição
Endereço eletrônico: de Gás Combustível
www.abnt.org.br
NBR 12712 - Design of transmission and distribution piping systems for
fuelgas - Procedure
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Esta Emenda nº 1 de ABR 2002, em conjunto com a NBR 12712:1993, equivale à NBR 12712:2002.
Esta emenda nº 1 de ABR 2002 tem por objetivo alterar a NBR 12712:1993 no seguinte:
“No cruzamento com tubulações e outras interferências, deve haver um estudo específico para a fixação da cota do
gasoduto, atendendo à orientação de 9.4 e 9.7.”
“No cruzamento de linhas elétricas de transmissão, o duto deve, preferencialmente, passar perpendicular à linha,
no centro do vão entre duas torres, sem interferir com o ponto de aterramento.”
“Este capítulo estabelece critérios para projetos de cruzamento e de travessias. Sua aplicação deve ser feita
levando-se em consideração os requisitos dos capítulos 8 e 9.”
“Os cruzamentos de que trata este capítulo poderão ser executados a céu aberto ou por métodos não destru-
tivos, e estes últimos poderão empregar ou não tubo-camisa.”
“Os projetos de cruzamento e travessias requerem estudos e análises específicas, e ainda a prévia autorização (se
necessária) dos órgãos competentes.”
“a) o eixo do cruzamento ou travessia deverá ser preferecialmente perpendicular ao eixo da interferência, de modo
a obter o menor comprimento possível; “
2 NBR 12712:2002
“a) quando for prevista a utilização de tubo-camisa, selecionar preferencialmente, um trecho em que a ferrovia ou ro-
dovia esteja em ponto de transição entre corte e aterro, evitando-se movimento de terra e curvas verticais desne-
cessárias;”
“f) a travessia é recomendável nos casos de leitos profundos, rochosos, instáveis, e quando os aspectos de segu-
rança ou dificuldades construtivas desaconselharem outro tipo de construção.”
“O dimensionamento de tubo-camisa deve ser feito de acordo com o disposto no capítulo 12.”
“A distância mínima entre a superfície da rodovia e o topo do duto, ou tubo-camisa, instalados a céu aberto ou por
processo não-destrutivo do tipo furo direcional horizontal, deve ser de no mínimo 1,20 m.”
“A distância mínima entre o nível da base dos trilhos da ferrovia e o topo do duto, ou tubo-camisa, instalados a céu
aberto ou por processo não-destrutivo do tipo furo direcional horizontal, deve ser de no mínimo 1,40 m.”
“Em ambos os tipos de cruzamentos de 11.4.1.6 e 11.4.1.7, quando o duto ou tubo-camisa não for instalado a céu
aberto ou por processo não-destrutivo do tipo furo direcional horizontal, a distância entre as superfícies e o topo do
duto ou tubo-camisa deve ser 1,80 m.”
_________________
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Gás Combustível
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NBR 12712 - Design of transmission and distribution piping systems for fuel gas -
Procedure
Descriptors: Fuel gas distribution system. Combustible gas. Fuel gas transmission
system
Válida a partir de 31.05.1993
Copyright © 1993,
ABNT–Associação Brasileira de
Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Distribuição de gás. Gás combustível. 76 páginas
Impresso no Brasil Transmissão de gás
Todos os direitos reservados
2 NBR 12712/1993
NBR 12712/1993 3
ANSI B16.9 - Factory-made wrought steel butt- API 605 - Large-diameter carbon steel flanges
welding fittings
API 606 - Compact carbon steel gate valves (extended
ANSI B16.10 - Face-to-face and end-to-end dimen- body)
sions of ferrous valves
API 609 - Butterfly valves, lug-type and wafer-type
ANSI B16.11 - Forged steel fittings, socket welding
and threaded API 1104 - Standard for welding pipelines and related
facilities
ANSI B16.20 - Ring-joint gaskets and grooves for steel
pipe flanges ASTM A-36 - Carbon steel for general purposes
ANSI B16.21 - Nonmetalic flat gaskets for pipe ASTM A-53 - Carbon steel pipe-seamless and welded
flanges
ASTM A-105 - Carbon steel forgings for high tem-
ANSI B16.25 - Buttwelding ends perature service
ANSI B16.28 - Wrought steel buttwelding short ASTM A-106 - Carbon steel pipe-seamless for high
radius elbows and returns temperature service
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ANSI B16.33 - Manually operated metallic gas valves ASTM A-134 - Arc welded pipe steel plate 16 in and
for use in gas piping systems up to 125 psig over
ANSI B16.34 - Valves, flanged and buttwelding end ASTM A-135 - Electric-resistance welded steel pipe
ANSI B16.36 - Steel orifice flanges, Class 300, 600, ASTM A-139 - Arc-welded steel pipe 4 in and over
900, 1500 and 2500
ASTM A-211 - Spiral - Welded steel or iron pipe
ANSI B16.38 - Large manually operated metallic gas
valves in gas distribution systems whose MAOP does
ASTM A-333 - Carbon steel (low temperature service)
not exceed 125 psig
pipe-seamless and welded
ANSI B31.1 - Power piping
ASTM A-372 - Carbon and alloy steel forgings for
thin walled pressure vessels
ANSI B31.3 - Chemical plant and petroleum refinery
piping
ASTM A-381 - Metal-arc-welded steel pipe for high-
pressure transmission systems
ANSI B36.10 - Welded and seamless wrought steel
pipe
ASTM A-671 - Electric-fusion-welded steel pipe for
ANSI/ASME - Boiler and pressure vessel code. Se- atmospheric and lower temperatures
ção II (parte C), Seção VIII e Seção IX
ASTM A-672 - Electric-fusion-welded steel pipe for
API 5A - Specification for casing, tubing and drill pipe high-pressure service at moderate temperatures
API 5L - Specification for line pipe AWS A3.O - Welding terms and definitions
API 6D - Specification for pipeline valves (steel gate, Bulletim # 70 NFPA - National Fire Protection Asso-
plug, ball, and check valves) ciation
API 526 - Flanged steel safety relief valves MSS SP-6 - Standard finishes for contact faces of pipes
flanges and connecting-end flanges of valves and
API 594 - Wafer check valves fittings
API 599 - Steel plug valves, flanged or buttwelding MSS SP-25 - Standard marking systems for valves,
ends fittings, flanges and unions
API 600 - Steel gate valves, flanged and buttwelding MSS SP-42 - Corrosion-resistant gate, globe, angle
ends and check valves with flanged and buttweld ends
API 601 - Metallic gaskets for raised-face pipe MSS SP-44 - Steel pipeline flanges
flanges and flanged connection (double-jacketed cor-
rugated and spiral wound) MSS SP-45 - Bypass and drain connection standard
API 602 - Compact carbon steel gate valves MSS SP-67 - Butterfly valves
API 603 - Class 150, cast corrosion-resistant flanged MSS SP-72 - Ball valves with flanged or buttwelding
end gate valves ends for general service
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4 NBR 12712/1993
3.1.9 Pista
Standard da EJMA - Expansion joit manufactures
association Parte da faixa de domínio, fora das áreas urbanas, utiliza-
da para os trabalhos de construção de gasodutos.
3 Definições
3.1.10 Interferência
3.1 Termos gerais
Qualquer construção, aérea ou subterrânea, localizada
3.1.1 Gás combustível na passagem do gasoduto.
Atividade de transferência de gás combustível, por meio Produto tubular fabricado de acordo com uma norma de
de dutos, desde as fontes de produção ou suprimento até fabricação.
os locais em que o produto passa para o sistema de
distribuição de gás. 3.1.13 Rede
3.1.16 Cruzamento
Empresa pública ou privada responsável pela operação
de transmissão e/ou distribuição de gás combustível. Passagem subterrânea do duto por rodovias, ferro-
vias, outros dutos e instalações subterrâneas já existen-
3.1.6 Faixa de domínio ou faixa tes.
NBR 12712/1993 5
Arranjo de tubulação pré-fabricado utilizado em traves- Peça feita de chapa de aço, em forma de coroa circular,
sias aéreas ou enterradas e em cruzamentos. usada para reforço estrutural da boca-de-lobo em uma
derivação; também denominado colarinho de reforço.
3.1.19 Interligação (tie-in)
3.1.32 Mossa (dent)
União entre dois trechos de um gasoduto.
Depressão na superfície de uma peça, sem que haja re-
3.1.20 Seção de interligação dução na espessura de parede.
Pequeno trecho de gasoduto situado entre duas inter- 3.1.33 Entalhe (notch)
ligações.
Corte longo e estreito na superfície de uma peça com
3.1.21 Curvamento natural redução na espessura de parede.
Contrapeso, feito geralmente de concreto armado, com a Quaisquer elementos mecânicos pertencentes ao siste-
finalidade de conferir peso adicional ao tubo sobre o qual ma de tubulação, tais como: válvulas, flanges, conexões
é fixado, para estabilizá-lo quando submerso. padronizadas, conexões especiais, derivações tubulares,
parafusos e juntas. Os tubos não são considerados com-
3.1.24 Tramo ponentes de tubulação.
Conjunto de dois ou mais tubos soldados; também de- 3.2 Termos do sistema de tubulação
nominado coluna.
3.2.1 Sistema de gás
3.1.25 Tubo-camisa ou tubo-luva (casing)
Sistema físico de transmissão e distribuição de gás com-
bustível, constituído de gasoduto, válvulas, compresso-
Tubo de aço no interior do qual o gasoduto é montado,
res, separadores, reservatórios, etc.
facilitando realização de cruzamento e/ou dando prote-
ção mecânica ao duto.
3.2.2 Tubulação
Derivação tubular feita por uma ligação soldada, direta- Gasoduto destinado à distribuição de gás combustível.
mente, entre a linha-tronco e o ramal.
3.2.6 Ramal
3.1.29 Colar (outlet fitting)
Gasoduto que deriva da linha de transmissão/distribui-
Peça forjada utilizada como reforço em uma derivação tu- ção e termina no medidor do consumidor. Qualquer de-
bular. rivação de uma linha considerada principal.
Execução de um furo, feito por trepanação, com a linha em Trecho de tubulação que deriva da linha de distribuição e
operação, para a instalação de uma derivação tubular. termina no limite do terreno do consumidor.
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6 NBR 12712/1993
3.2.10 Regulador de serviço Número que expressa a dimensão do tubo e dos compo-
nentes de um sistema de tubulação, e não necessaria-
Equipamento instalado no ramal de serviço para controle mente correspondendo aos diâmetros interno ou externo
da pressão do gás fornecido ao consumidor. do tubo ou componente de tubulação.
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Equipamento de controle de pressão, instalado em série Diâmetro externo especificado do tubo ou do compo-
com outro do mesmo tipo, com a finalidade de assumir nente de tubulação constante da norma dimensional de
automaticamente o controle da pressão a jusante, em fabricação.
situações anormais de operação.
3.4 Termos de propriedades mecânicas
3.2.12 Medidor
3.4.1 Tensão de escoamento
NBR 12712/1993 7
Pressão usada na determinação da espessura de parede 3.5.17 Temperatura máxima (ou mínima) de operação
do tubo e dos componentes de tubulação. É uma pressão
fixada a partir das condições de fluxo do sistema de gás. Temperatura máxima (ou mínima) do fluido transportado
sob condições normais de operação, inclusive nas para-
3.5.6 Máxima pressão de operação (MPO) das e partidas do sistema.
Maior pressão na qual um sistema de gás sob condições 3.5.18 Tensão circunferencial
normais é operado.
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Pressão do gás que a companhia operadora se encarrega Tensão normal na parede do tubo, atuando paralelamen-
de manter nos medidores de seus consumidores. te ao eixo longitudinal.
Designação genérica para um ensaio que consiste na Em qualquer sistema de tubulação, é a tensão gerada por
pressurização de um sistema de tubulação, com um flui- carregamentos que não permitem, em qualquer estágio
do apropriado, para demonstrar sua resistência mecâni- de evolução das deformações, o seu alívio espontâneo.
ca ou sua estanqueidade. Por exemplo: tensão circunferencial, tensão normal de fle-
xão e cisalhante de cortante provocadas pelo peso pró-
3.5.10 Ensaio hidrostático prio.
Ensaio de pressão com água, que demonstra que um tu- 3.5.21 Tensão secundária
bo ou um sistema de tubulação possui resistência mecâ-
nica compatível com suas especificações ou suas con- Nos sistemas de tubulação sujeitos à deformação plás-
dições operacionais. tica, é a tensão gerada por variação de temperatura ou por
deslocamento imposto, que ao ultrapassar o limite de es-
3.5.11 Ensaio de estanqueidade coamento sofre um relaxamento espontâneo no decorrer
do tempo. Por exemplo: tensões normais de flexão e ci-
Ensaio geralmente feito em baixos níveis de pressão, que salhantes de torção provocadas pela dilatação térmica
demonstra que um sistema de tubulação não apresenta restringida.
vazamentos.
3.5.22 Tensão localizada
3.5.12 Pressão máxima de ensaio
Tensão que se caracteriza por seu rápido decréscimo, em
Maior pressão a que um sistema de gás é submetido em todas as direções, a partir de seu ponto de máximo valor.
ensaio. P.ex.: tensão normal de flexão na união tubo-flange e na
junção cone-cilindro. É uma tensão que está no mesmo ní-
3.5.13 Pressão mínima de ensaio vel de significância da tensão secundária.
Menor pressão a que um sistema de gás deve ser sub- 3.5.23 Tubo sem costura (seamless)
metido, em ensaio, de acordo com as prescrições desta
Norma. Produto tubular fabricado sem junta soldada.
Temperatura do ar no meio circundante a uma estrutura Tubo fabricado por processo de soldagem onde a coales-
ou a um equipamento. cência é produzida pela deposição do metal, fundido pe-
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8 NBR 12712/1993
lo calor gerado em um arco elétrico protegido, aberto en- portanto, o item “compressor” é qualificado na
tre o eletrodo (sem revestimento) e o tubo. A proteção do terceira categoria;
arco é feita por material granular fusível.
d) Quarta - itens reutilizados ou itens sem identifica-
3.5.25 Tubo EFW (Electric Fusion Welding) ção. P.ex.: um flange, fabricado de acordo com uma
norma relacionada no Capítulo 2, retirado de um
Tubo fabricado por processo de soldagem onde a coales- gasoduto desativado para ser reutilizado em outro
cência é produzida pela deposição do metal, fundido pe- gasoduto, é qualificado na quarta categoria; um
lo calor gerado em um arco elétrico manual ou automáti- flange retirado de um gasoduto desativado e cuja
co, aberto entre o eletrodo (revestido) e o tubo. identificação tenha desaparecido pela ação
do tempo ou um tubo novo do qual se perdeu a
3.5.26 Tubo ERW (Electric Resistance Welding) identificação são, ambos, também qualificados na
quarta categoria.
Tubo fabricado por processo de soldagem onde a coales-
cência é produzida pelo calor gerado pela resistência 4.2.2 As seções a seguir estabelecem os procedimentos
elétrica em um circuito, no qual o tubo é parte integrante, para a qualificação de cada uma das categorias men-
e pela aplicação de pressão. cionadas.
NBR 12712/1993 9
4.2.2.4.2 Tubos usados, removidos de um gasoduto exis- Os dispositivos de controle de pressão devem satisfazer
tente para serem reutilizados no mesmo sistema ou em aos requisitos desta Norma para válvulas da mesma
outro sob condições de pressão mais baixa, e tubos no- classe de pressão.
vos sem identificação podem ser qualificados dentro dos
limites resumidos na Tabela 1. 4.3.2 Os componentes de tubulação projetados e fabrica-
Nota: Tubos novos ou usados, ambos de especificação desco-
dos de acordo com padrões ou especificações diferentes
nhecida, não podem ser aplicados onde se requeiram re- dos relacionados nesta Norma devem ser qualificados
quisitos suplementares de tenacidade ao impacto, como o para utilização de acordo com 4.2.1-b).
ensaio Charpy “V”.
4.3.2.1 Conexões especiais de aço fundido, forjado ou sol-
4.3 Componentes de tubulação padronizados dado com dimensões e/ou materiais diferentes dos pa-
dronizados pelas normas ANSI e MSS devem ser projeta-
4.3.1 Os componentes de tubulação projetados e fabrica-
das por critérios de projeto que proporcionem o mesmo
dos de acordo com os padrões ou especificações rela- grau de resistência e estanqueidade e sejam capazes de
cionados nesta Norma são considerados adequados e atender aos mesmos requisitos de ensaios das conexões
se-guros para operar nos sistemas de gás, sendo qualifica- padronizadas.
dos para utilização de acordo com 4.2.1-a). A seguir estão
relacionados os componentes de tubulação e respecti-
4.3.3 Os componentes de tubulação que constituem itens
vas normas de projeto e fabricação.
para os quais nenhum padrão ou especificação são rela-
4.3.1.1 Válvulas cionados nesta Norma devem ser qualificados para utili-
zação de acordo com 4.2.1-c).
NBR 11712 ANSI B16.25 API 599 MSS SP-6
NBR 11713 ANSI B16.33 API 600 MSS SP-42 4.3.4 Os componentes de tubulação reutilizados ou sem
identificação devem ser qualificados para utilização de
NBR 11714 ANSI B16.34 API 602 MSS SP-67 acordo com 4.2.1-d).
NBR 12558 ANSI B16.38 API 603 MSS SP-72
ANSI B1.20.1 API 5 API 606 MSS SP-84 4.4 Tubos
ANSI B16.10 API 594 API 609 MSS SP-88
4.4.1 Os tubos fabricados de acordo com as especifica-
4.3.1.2 Flanges ções abaixo devem ser qualificados para utilização de
acordo com 4.2.1-a):
ANSI B1.20.1 ANSI B16.21 API 605
ANSI B16.5 ANSI B16.25 MSS SP-6 NBR 5580
ANSI B16.20 ANSI B16.36 MSS SP-44 API 5L ASTM A-211
ASTM A-53 ASTM A-333
4.3.1.3 Parafusos e porcas
ASTM A-106 ASTM A-381
ANSI B1.1 ANSI B16.25 API 605 ASTM A-134 ASTM A-671
ANSI B1.20.1 ANSI B16.36 MSS SP-6 ASTM A-135 ASTM A-672
ANSI B16.5 ASTM A-105 MSS SP-44 ASTM A-139
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10 NBR 12712/1993
Curvamento/achatamento (B)
Soldabilidade (E)
(A) Todos os tubos devem ser limpos por dentro e por fora, se necessário, para permitir uma boa inspeção, a qual deve assegurar
que estejam circulares, desempenados e isentos de defeitos que possam prejudicar sua resistência ou sua estanqueidade.
(B) Para tubos de DN - 2", um comprimento suficiente de tubo deve ser curvado a frio até 90° ao redor de um mandril cilíndrico com
um diâmetro doze vezes maior que o diâmetro nominal do tubo, sem que ocorram trincas em qualquer local e sem abrir a solda. Pa-
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ra tubos de DN > 2", deve ser feito ensaio de achatamento como prescrito no Anexo C. O tubo deve atender às exigências deste
en-saio, exceto que o número de ensaios requeridos para a determinação das propriedades de achatamento deve ser o mesmo que
o requerido na nota (G) a seguir, para determinar o limite de escoamento.
(C) A menos que a espessura nominal da parede seja conhecida com certeza, ela deve ser determinada medindo-se a espessura em
pontos defasados de 90° em uma das extremidades de cada tramo de tubo. Se o lote dos tubos é conhecido por ser de grau, dimen-
são e espessura nominal constantes, a medida deve ser feita em pelo menos 10% dos tramos individuais, porém em não menos de
dez tramos; a espessura dos outros tramos pode ser verificada aplicando-se um calibre ajustado para a espessura mínima. A partir
de tal medida, a espessura nominal da parede deve ser tomada como a próxima espessura comercial da parede abaixo da média
de todas as medidas tomadas, porém em nenhum caso maior que 1,14 vez a menor espessura medida para todos os tubos de DN
< 20", e não superior a 1,11 vez a menor espessura medida para todos os tubos de DN ~ 20".
(D) Se o tipo de fabricação da junta e o seu processo de soldagem puderem ser identificados, o fator E aplicável pode ser empregado.
Ca-so contrário, o fator E deve ser tomado como 0,60 para tubos de DN::;: 4" ou 0,80 para tubos de DN > 4".
(E) A soldabilidade deve ser determinada como se segue: um soldador qualificado deve fazer uma solda circunferencial de topo.
A solda deve ser então ensaiada de acordo com as exigências da API11 04. A solda a ser qualificada deve ser feita sob as mais severas
condições permitidas pelas limitações de campo e usando o mesmo procedimento, a ser utilizado no campo. O tubo deve ser con-
siderado soldável se as exigências impostas pela APl 1104 forem cumpridas. Pelo menos uma solda de ensaio deve ser feita para
cada 100 tramos de tubo de DN > 4". Nos tubos de DN ::;: 4", um ensaio é necessário para cada 400 tramos de tubo. Se ao ensaiar
a solda as exigências da APl 1104 não forem atendidas, a soldabilidade pode ser determinada através de ensaios químicos para
carbono e manganês, de acordo com as disposições da ANSI/ASME, Seção IX, para vasos de pressão e caldeiras. O número de
ensaios químicos deve ser o mesmo que o requerido para os ensaios de solda circunferencial mencionados acima.
(F) Todos os tubos devem ser examinados para detectar entalhes, ranhuras e mossas, com os mesmos critérios adotados no caso
de tubos novos (ver Capítulo 26).
(G) Quando a tensão mínima de escoamento especificada, a resistência à tração ou o alongamento são desconhecidos, e não são
feitos ensaios de propriedades mecânicas, a tensão mínima de escoamento para efeito de projeto deve ser adotada com valor não-
superior a 165 MPa (1683 kgf/cm 2 ). As propriedades de tração podem ser estabelecidas como segue: executar todos os ensaios
de tração fixados pela APl 5L, exceto no que diz respeito ao número de ensaios que deve ser como indicado na Tabela 2, onde todos
os corpos-de-prova devem ser selecionados ao acaso. Se a relação entre as tensões de escoamento e de ruptura exceder 0,85,
o tubo não pode ser usado.
(H) Para tubo de especificação desconhecida, a tensão mínima de escoamento especificada para efeito de projeto deve ser, no má-
ximo, 165 MPa (1683 kgf/cm 2 ), quando seu valor não puder ser determinado como segue: determinar a média de todos os valores
das tensões de escoamento obtidas para um lote uniforme, de acordo com a nota (G) da Tabela 1. O valor de Sy deve então ser
to-mado como o menor dos seguintes:
a) 80% do valor médio dos ensaios de escoamento;
b) o valor mínimo verificado em qualquer ensaio de tensão de escoamento desde que, em nenhum caso, Sy seja tomado como
maior do que 360 MPa (3673 kgf/cm 2 ).
( I ) Tubos novos de especificação desconhecida e tubos usados cuja resistência tenha sido prejudicada pela corrosão ou outra deterio-
ração devem ser submetidos a ensaio de pressão, tramo por tramo em um ensaio como o realizado em fábrica, ou no campo após
a instalação. A pressão de ensaio no campo deve ser estabelecida de acordo com o Capítulo 29
Onze a 100 tramos Um conjunto de ensaios para cada cinco tramos, com o mínimo de dez ensaios
Acima de 100 tramos Um conjunto de ensaios para cada dez tramos, com o mínimo de 20 ensaios
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NBR 12712/1993 11
4.5 Equipamentos
5.2 Outros estudos específicos são por vezes requeridos,
tais como:
Esta Norma não inclui as especificações para equipa-
mentos. Todavia, certos detalhes de projeto e fabricação
referem-se necessariamente ao equipamento, tais como a) possibilidade de condensação de frações pesadas
suportes pendurais, amortecedores de vibração, facilida- do gás;
des elétricas, motores, compressores, etc. Especifi-
cações parciais para tais itens são dadas nesta Nor- b) possibilidade de polimerização do gás;
ma, principalmente dos que afetam a segurança do sis-
tema de tubulação no qual são instalados. Em outros ca-
c) possibilidade de formação de água livre;
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4.7.2 Deve ser dada especial atenção à tenacidade dos 6.1 Geral
materiais usados nas instalações sujeitas a baixas tem-
peraturas, tanto a ambiente e a de solo, quanto a provo-
6.1.1 A classe de locação é o critério fundamental para o
cada pela descompressão do gás.
cálculo da espessura de parede do gasoduto, a deter-
minação da pressão de ensaio e a distribuição de válvulas
5 Estudos prévios intermediárias.
a) caracterização do gás;
6.1.3 A classe de locação é determinada pelo número de
edificações destinadas à ocupação humana, existentes
b) levantamento das condições ambientais; em unidade de classe de locação.
12 NBR 12712/1993
6.6.1 Regiões onde um aglomerado de edificações des- 7.1.2 A espessura nominal de parede dos tubos e dos
tinadas à ocupação humana tenha classificado a região componentes de tubulação deve ser selecionada entre as
como 4; esta classe termina a 200 m da edificação, com espessuras padronizadas nas respectivas normas de fa-
quatro ou mais andares, incluindo o térreo, mais próxima bricação, devendo ser igual ou superior à espessura re-
à divisa. querida, conforme determinada em 7.1 e 7.1.1. Para valo-
res de espessuras padronizadas para tubos, ver a
ANSI B36.10 e a API 5L.
6.6.2 Regiões onde um aglomerado de edificações des-
tinadas à ocupação humana tenha classificado a região
como 3; esta classe termina a 200 m da edificação mais 7.1.3 Na seleção da espessura nominal do tubo, deve ser
próxima à divisa. atendida a condição de valor mínimo dada em 7.6, a qual
leva em consideração a resistência mecânica do tubo aos
esforços produzidos durante a montagem.
6.6.3 Regiões onde um aglomerado de edificações des-
tinadas à ocupação humana tenha classificado a região
como 2; esta classe termina a 200 m da edificação mais 7.2 Fator de projeto (F)
próxima à divisa.
7.2.1 O fator de projeto é um coeficiente que traduz, para
6.7 Considerações sobre o desenvolvimento futuro cada classe de locação, o grau de segurança estrutural
que o gasoduto deve ter para suportar os possíveis danos
Na classificação de locação, deve-se atentar para os pla- externos, causados pelas mais diversas ações construti-
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NBR 12712/1993 13
vas que ocorrem durante a instalação da infra-estrutura Tabela 4 - Fator de eficiência de junta (E = 0,8)
de serviços, tais como os citados em 6.1.4.
Norma de Processo de soldagem e/ou
7.2.2 O fator de projeto é determinado em função da clas- Fabricação tipo de fabricação da junta
se de locação, conforme a Tabela 3. O fator de projeto já
considera a segurança necessária para compensar os ASTM A-134 EFW/SAW/longitudinal ou helicoidal
desvios para menos na espessura de parede, decorren-
tes do processo de fabricação dos tubos e dos com-
ASTM A-139 EFW/SAW/longitudinal ou helicoidal
ponentes de tubulação especificados por esta Norma.
ASTM A-671/672,
Classe de locação Fator de projeto (F)
Classes 13, 23, 33 EFW/SAW/longitudinal
43, 53
1 0,72
7.4 Fator de temperatura (T)
2 0,60
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7.2.3 Excepcionalmente, na classe de locação 1, deve ser Temperatura de projeto (oC) Fator de temperatura (T)
utilizado fator de projeto igual ou inferior a 0,6 para tubos
utilizados em:
Até 120 1,000
180 0,929
b) cruzamentos (sem tubo-camisa) ou interferência
paralela de rodovias públicas pavimentadas, auto-
estradas, vias públicas e ferrovias; 200 0,905
d) pontes rodoviárias, ferroviárias, de pedestres e de 7.5.1 Acidentes no transporte e na instalação dos tubos
tubulação; não podem causar imperfeições superficiais que, após o
esmerilhamento para reparo, deixem uma redução de pa-
e) lançadores/recebedores de esferas e raspadores. rede localizada maior que 10% da espessura nominal
calculada em 7.1.
7.2.4 Excepcionalmente, na classe de locação 2, deve ser
utilizado fator de projeto igual ou inferior a 0,5 em cruza- 7.5.2 Se for previsto o aquecimento do tubo durante a fa-
mentos (sem tubo-camisa) de rodovias públicas pavi- bricação ou a instalação, devem ser determinados e leva-
mentadas, auto-estradas, vias públicas e ferrovias. dos em consideração os efeitos da relação tempo “ver-
sus” temperatura sobre as propriedades mecânicas do
material do tubo.
7.2.5 Excepcionalmente, nas classes de locação 1 e 2,
deve ser utilizado fator de projeto igual ou inferior a 0,5 em
estações de compressores, de controle e de medição 7.5.2.1 Para tubos trabalhados a frio (objetivando a eleva-
ção da tensão de escoamento por efeito de encruamento)
que forem posteriormente aquecidos a 480°C ou mais
7.3 Fator de eficiência de junta (E) (não considerando aqui a soldagem ou o alívio de ten-
sões), por qualquer período de tempo, ou acima de 315°C
O fator E deve ser considerado unitário para todos os tu- por mais de 1 h, deve-se considerar, para a aplicação da
bos cujas normas de fabricação são aceitas por esta Nor- fórmula de 7.1, a tensão mínima de escoamento espe-
ma, exceto para os casos de exceção apresentados na cificada como sendo 3/4 do valor Sy constante do Ane-
Tabela 4, nos quais deve ser considerado igual a 0,8. xo D.
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14 NBR 12712/1993
7.5.3 No projeto não se pode utilizar o valor real da tensão verificada conforme 7.1. Neste caso, para a determinação
mínima de escoamento dos materiais e sim o valor nomi- do fator E e da tensão Sy, devem ser consultadas as no-
nal ou especificado da tensão mínima de escoamento tas (D) e (H) da Tabela 1.
(conforme consta do Anexo D), a menos que o valor real,
determinado de acordo com a nota (H) da Tabela 1, seja 7.6 Tabela de espessuras mínimas de parede
inferior ao valor mínimo especificado
A espessura a ser utilizada no gasoduto não deve ser in-
7.5.4 Para tubos usados ou tubos novos de especificação ferior aos valores da Tabela 6, conforme o critério expos-
desconhecida, a espessura de parede requerida deve ser to em 7.1.3.
Tabela 6 - Espessuras mínimas
NBR 12712/1993 15
8.5 Em locais onde a cobertura mínima preconizada em a) utilizar conexões nos sistemas de purga que con-
8.1 e 8.2 não puder ser adotada, o gasoduto deve receber duzam o gás para longe das linhas elétricas, se
proteção mecânica. estas forem aéreas;
8.6 Onde as cargas externas forem elevadas, o projeto b) estabelecer conexão elétrica entre pontos do ga-
deve assumir o compromisso entre a profundidade e a soduto que possam ser separados, cuja capacidade
proteção mecânica do gasoduto, de acordo com as seja de, no mínimo, metade da capacidade da linha
recomendações do Capítulo 12. de transmissão;
8.7 Em áreas onde atividades agrícolas possam levar a c) executar estudo em conjunto com a companhia
escavações profundas, em áreas sujeitas à erosão, e em de energia elétrica, verificando:
locais onde possam ocorrer modificações nas cotas do
terreno, são necessárias proteções adicionais para o ga- - a necessidade de proteção do pessoal de cons-
soduto. trução e operação contra as correntes induzidas
no gasoduto, principalmente quando o gasodu-
8.8 Para o cruzamento de rodovias, ruas e ferrovias, to for enterrado em solo úmido ou com o lençol
devem ser cumpridas as exigências de cobertura mínima freático em nível alto;
previstas em 11.4.1.6 a 11.4.1.8.
- a possibilidade de as correntes induzidas perfu-
9 Afastamentos rarem o revestimento do gasoduto;
9.2 Os gasodutos a serem implantados em áreas urba- - verificar a necessidade de instalar aparelhos de
nas, independentemente das suas características de drenagem de corrente de fuga.
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16 NBR 12712/1993
11.1.1 Este Capítulo estabelece critérios para projetos de c) existência de projetos de ampliação;
cruzamentos e de travessias. Sua aplicação deve ser fei-
ta levando-se em consideração os requisitos dos Capítu- d) dragagem de áreas sujeitas à navegação, inclusi-
los 8 e 9. Este Capítulo destina-se, primordialmente, aos ve cota de arrasamento;
gasodutos de transmissão e, na medida das possibilida-
des locais, aos gasodutos de distribuição. e) necessidade de obras auxiliares;
11.1.2 Os cruzamentos de que trata este Capítulo podem f) possibilidade de danos e indenização a terceiros;
ser feitos com ou sem tubo-camisa.
g) observância das normas e recomendações do ór-
11.1.3 Os cruzamentos devem preferencialmente ser pro- gão público responsável;
jetados sem tubo-camisa sempre que haja a possibili-
dade de manutenção do gasoduto com escavação a céu h) observância das normas e disposições do órgão de
aberto. proteção ambiental.
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11.1.4 O projeto de cruzamentos de rodovias e ferrovias 11.2.4 Na aproximação do cruzamento ou travessia, de-
requer estudos específicos e consulta à autoridade com- vem ser considerados os seguintes fatores:
petente.
a) as curvas de entrada e saída devem ter raios com-
11.1.5 O projeto de travessias de cursos d’água nave- patíveis com os raios de curvatura admissíveis pa-
gáveis requer estudos específicos e consulta à autori- ra o duto;
dade competente.
b) facilidade de acesso para a construção, monta-
11.1.6 Em travessias, o fator de projeto é determinado em
gem e manutenção;
função da classe de locação da região atravessada pelo
gasoduto. c) existência de áreas não-sujeitas a alagamento e
com espaço suficiente que permita a montagem e
eventual armazenamento e revestimento de tubos.
11.2 Seleção de locais para cruzamentos e travessias
11.2.5 Além das recomendações anteriores, devem ser
11.2.1 A seleção dos locais de cruzamentos e travessias
observados os seguintes pontos:
deve levar em conta as limitações impostas pelo curva-
mento dos tubos, considerando, principalmente, os se-
a) quando for prevista a utilização de tubo-camisa,
guintes casos:
selecionar um trecho em que a ferrovia ou rodovia
esteja em ponto de transição entre corte e aterro,
a) dutos de grande diâmetro (24" e maiores);
evitando-se movimento de terra e curvas verticais
desnecessárias;
b) dutos utilizando tubos com reduzida espessura de
parede; b) pesquisar a possibilidade de cruzamento através
de galerias ou pontilhões existentes e através do
c) passagem de “pig” instrumentado. aproveitamento de facilidades existentes (pontes,
viadutos e outras obras de arte) para o caso de
11.2.2 Deve ser procurada uma locação adequada, evi- travessias;
tando-se trechos excessivamente acidentados e/ou com
curvas acentuadas. Não sendo possível atender a essa c) procurar um ponto onde o cruzamento possa ser
recomendação, devem ser realizados estudos econômi- executado a céu aberto;
cos, comparando as seguintes alternativas:
d) no cruzamento de linhas elétricas de transmissão,
a) desvios e variantes para os trechos mais críticos; o duto deve, preferencialmente, passar perpendi-
cular à linha, no centro do vão entre duas torres,
b) execução de serviços adicionais de movimentação sem interferir com o ponto de aterramento;
de terra, bem como de outras obras necessárias à
execução do cruzamento ou travessia; e) no cruzamento com tubulações e outras interfe-
rências, deve haver um estudo específico para a
c) utilização de tubos com maior espessura de pare- fixação da cota do gasoduto, atendendo à orien-
de nos trechos mais críticos. tação de 9.4 e 9.7;
11.2.3 Merecem também atenção, na locação dos cruza- f) executar sondagens geotécnicas de reconheci-
mentos e travessias, os seguintes aspectos: mento, para melhor definição do ponto de cruza-
mento ou travessia.
a) o eixo do cruzamento ou travessia deve ser per-
pendicular ao eixo da interferência, de modo a ob- 11.2.6 Especialmente para as travessias, deve ser obser-
ter o menor comprimento possível; vado o seguinte:
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NBR 12712/1993 17
a) a travessia de rios deve ter margens bem defini- 11.4.1.7 A distância mínima entre o nível da base dos tri-
das e que requeiram o mínimo de movimentação lhos e o topo do gasoduto ou do tubo-camisa deve ser de
de terra e de serviços de recomposição; 1,40 m.
18 NBR 12712/1993
Local de Travessia Áreas Áreas 11.4.2.8 O lastreamento por reaterro da vala não deve ser
aplicação de rios e permanen- eventual- usado onde haja curso d’água ou submersão permanen-
canais temente mente Brejos Manguezais te do solo.
Tipo de las- inundadas inundadas
treamento 11.4.2.9 Para a solução de vala com reaterro, as seguintes
recomendações devem ser observadas:
Jaqueta de X X X X X
concreto a) cobertura mínima de 1 m a partir da geratriz supe-
Bloco de X X X rior do duto;
lastro
b) massa específica do solo submerso (reaterro)
Ancoragem X X igual ou superior a 900 kg/m3;
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Vala com X X
c) solo de reaterro granular grosso, bem graduado,
reaterro
apresentando alguma coesão, sem ser muito plás-
tico, de modo a aceitar ligeira compactação; (índi-
11.4.2.2 A estabilidade do duto, quanto à flutuação, é ce de plasticidade - 6% e limite de liquidez (LL)
garantida pelo fator FS, que é definido pela razão entre o inferiores a 30%);
peso P do conjunto duto + lastro + reaterro e a força E de
empuxo do meio de imersão. O fator FS deve satisfazer à d) razão FS igual ou superior a 1,5.
seguinte condição:
12 Proteção de tubulações enterradas quanto a
FS = (P/E) > 1,1 cargas externas
D = diâmetro externo do duto (ou da jaqueta) - (m) 12.4 A proteção mecânica dos gasodutos deve ser feita
dentro dos critérios descritos em 12.4.1 a 12.4.3.
Gsub. = massa específica do solo submerso (rea-
terro) - (kg/m3) 12.4.1 Para carga de terra
Gm = massa específica do meio de imersão - (kg/m3) Ao longo do gasoduto, a proteção contra a carga de terra
deve ser garantida por um adequado dimensionamento
11.4.2.3 A massa específica do concreto de lastro deve da parede do gasoduto; normalmente a espessura selecio-
ser, no mínimo, igual a 2240 kg/m3. nada, segundo os critérios do Capítulo 7, é suficiente pa-
ra a proteção contra a carga de terra.
11.4.2.4 A massa específica do meio de imersão deve ser
considerada, no mínimo, igual a 1030 kg/m3 (água). 12.4.2 Para cargas de terra e tráfego
11.4.2.5 Para dutos submersos em cursos d’água, deve Neste caso, para a proteção mecânica do gasoduto, de-
ser verificada a estabilidade do conjunto em relação à vem ser seguidas as seguintes orientações:
força vertical ascendente provocada pela velocidade de
corrente de fundo. a) para locais onde esteja prevista a manutenção do
gasoduto com interrupção (mesmo que parcial) do
11.4.2.6 O uso de blocos de lastro não é recomendável, tráfego, para possibilitar a escavação a céu aber-
justificando-se apenas onde os aspectos de segurança to, a proteção deve ser feita:
aconselharem sua aplicação. Nestes casos, deve ser ve-
rificada a concentração de esforços no duto nos pontos - preferencialmente pelo dimensionamento da pa-
de aplicação do bloco. rede do próprio gasoduto;
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NBR 12712/1993 19
- pelo emprego de laje de concreto enterrada pró-ximo de operar, não pode exceder a pressão de projeto do
ao topo do duto, dimensionada para as cargas elemento mais fraco do sistema.
envolvidas, cuja função é reduzir a influência da
carga de tráfego, distribuindo-a uniformemente 14.1.1.2 Em certas situações, a companhia operadora é
por uma área maior e, conseqüentemente, levada a limitar a máxima pressão de operação a valores
baixando sua magnitude; inferiores aos originalmente estabelecidos no projeto.
Neste caso, o novo valor da MPO deve ser estabelecido,
- pelo emprego de jaqueta de concreto, dimen- e dispositivos de proteção contra sobrepressão devem
sionada para as cargas envolvidas. Deve ser ve- ser instalados. Entre os casos mais comuns para esta si-
rificada a capacidade do conjunto duto-jaqueta tuação, citam-se:
de suportar as pressões laterais do solo;
a) gasodutos em estado avançado de corrosão ou
b) para locais onde não haja possibilidade de inter- com outros defeitos que comprometam sua resis-
rupção de tráfego e conseqüentemente de esca- tência;
vação a céu aberto, a proteção tem de ser feita
com a instalação de tubo-camisa ou com a cons- b) gasodutos que tenham operado por longo tempo
trução de obras de arte. (anos), fora das condições de projeto;
13.1 Este Capítulo se refere à sinalização de gasodutos de 14.1.3.1 Distribuição em alta pressão
transmissão, não se aplicando, portanto, às redes de dis-
tribuição de gás canalizado. Em sistemas de distribuição de gases em alta pressão, a
MPO não pode exceder:
13.2 As faixas e áreas de domínio dos gasodutos devem
ser identificadas e sinalizadas com placas e marcos. a) a pressão de projeto do elemento mais fraco do
sistema;
13.3 Nas faixas de domínio dos gasodutos, devem ser
instalados marcos indicadores de distância, a cada qui- b) a máxima pressão a que o sistema pode ser sub-
lômetro. metido, baseado na sua história de operação e
manutenção.
13.4 Nas faixas de domínio dos gasodutos, os marcos de-
limitadores das faixas devem ser instalados nos limites
14.1.3.2 Distribuição em baixa pressão
destas, espaçados de modo que fiquem intervisíveis.
Em sistemas de distribuição de gases em baixa pressão,
13.5 Nas faixas de domínio dos gasodutos, junto aos
a MPO não pode exceder:
cruzamentos com estradas e nas travessias de cursos
d’água, devem ser instaladas placas de advertência.
a) a pressão que possa provocar operação insegura
de qualquer equipamento de queima à baixa pres-
13.6 Em áreas urbanas, devem ser usadas fitas de aviso
são acoplado ao sistema; ou
sobre a geratriz do gasoduto.
13.7 As instalações aéreas, ao longo dos gasodutos, de- b) uma pressão de 14 kPa (0,14 kgf/cm2).
vem ser sinalizadas por placas.
14.2 Controle de pressão
14 Controle e limitação das pressões
Todo sistema de escoamento de gases, alimentado por
14.1 Máxima pressão de operação uma fonte que possa operar em pressão superior à máxi-
ma pressão de operação (MPO) do sistema em questão,
14.1.1 Geral deve ser equipado com um dispositivo de controle de
pressão, junto à fonte de alimentação, especificado para
14.1.1.1 A máxima pressão de operação (MPO), sendo por ajustar a pressão para as condições de operação nas
definição a maior pressão na qual um sistema de gás po- quais o sistema possa ser operado.
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20 NBR 12712/1993
14.3.1.3 Consumidores alimentados por sistemas de dis- a) válvula de segurança por alívio, tipo mola, piloto ou
tribuição, cuja máxima pressão de operação esteja entre selo líquido;
14 kPa (0,14 kgf/cm2) e 200 kPa (2,04 kgf/cm2), não
necessitam ser dotados de dispositivos de segurança adi-
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NBR 12712/1993 21
Figura 2 - Simbologia
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22 NBR 12712/1993
14.3.3.2 Adicionalmente aos dispositivos requeridos na Fi- a) limitar a pressão no valor da máxima pressão de
gura 1, eventualmente recomenda-se instalar válvula de operação admissível (MPOA) acrescida de 10%
alívio parcial dimensionada para a condição de vazamen- ou no valor que provocar uma tensão circunferencial
to da controladora quando esta estiver fechada. Esta re- de 75% da tensão mínima de escoamento espe-
comendação se faz necessária quando há modificação na cificada do material do tubo, o que for menor;
classe de pressão das instalações a montante em relação
a jusante. b) limitar a pressão, em sistemas de distribuição de
gás em baixa pressão, a valores que não provo-
14.4 Considerações sobre o projeto de estação de quem operação irregular dos equipamentos de quei-ma
controle e limitação de pressão conectados à rede.
15.1.2 Construção
14.4.2.1 As chaminés de válvulas de alívio, suspiros, ou
outras saídas de dispositivos de alívio devem ser localiza-
Todos os prédios da estação de compressores, que abri-
das onde o gás possa ser descartado para a atmosfera, em
guem tubulações de DN > 2" ou equipamentos que tra-
local seguro. Onde necessário, as chaminés e suspiros
balham com gás (exceto aqueles para fins domésticos),
de-vem ser protegidos contra entrada de água de chuva.
devem ser construídos com materiais não-combustíveis
ou limitadamente combustíveis. O prédio da estação de
14.4.2.2 O dimensionamento de aberturas, tubos e cone-
compressores deve ser executado em conformidade
xões localizados entre o gasoduto a ser protegido e o dis-
com a NBR 6118.
positivo de alívio, assim como a tubulação de purga, de-
ve ser executado de forma a propiciar o bom funcio- 15.1.3 Saídas
namento do dispositivo de alívio.
15.1.3.1 No mínimo duas saídas devem ser previstas para
14.4.2.3 Devem ser tomadas precauções objetivando im- cada patamar de operação, passarelas ou platafor-
pedir o fechamento indevido de válvulas de bloqueio que mas, situadas a 3 m ou mais do nível do chão. Tais saídas
tornem o sistema de alívio inoperante. Métodos aceitá- podem ser escadas, escadas-de-mão fixas, etc. Uma
veis para operação do bloqueio de válvulas de alívio são passarela exclusiva para um equipamento não requer
descritos a seguir: duas saídas.
a) travar a válvula de bloqueio na posição aberta. 15.1.3.2 A distância máxima de qualquer ponto de um lo-
Permitir o fechamento da válvula de bloqueio do cal de operação a uma saída não pode exceder 23 m,
alívio com a anuência e assistência do pessoal de medida ao longo da linha de centro de acesso.
operação. Tão logo quanto possível, retornar a
válvula para a posição aberta; 15.1.3.3 As saídas devem ter portas desobstruídas, lo-
calizadas de modo a permitir fácil acesso, e devem pro-
b) instalar duas válvulas de bloqueio do alívio, em pa- piciar passagem para local seguro. Os trincos das portas
ralelo, com intertravamento mecânico entre elas, devem ser facilmente abertos pelo interior, sem chaves.
de forma a sempre manter uma em operação e ou- As portas localizadas em paredes exteriores devem abrir
tra em reserva. para fora.
NBR 12712/1993 23
os empregados não corram perigo em condições normais inclua a verificação do funcionamento de todos os equi-
de operação (ou algumas condições anormais, como uma pamentos de proteção.
junta danificada, etc.), devido ao acúmulo em concentra-
ções perigosas de vapores ou gases inflamáveis ou tóxi- 15.4.2 Equipamentos de remoção de líquido
cos, em salas, poços ou qualquer outro ambiente fecha-
do. 15.4.2.1 Devem ser previstos dispositivos de retirada de lí-
quido, nos casos onde houver possibilidade de acúmulo
15.1.5 Áreas cercadas de líquido na linha de sucção de cada estágio (ou de cada
unidade, no caso de compressor centrífugo), em quanti-
Qualquer área cercada que possa impedir a fuga de pes- dade que possa vir a danificar o equipamento.
soas dos arredores da estação de compressão, numa
emergência, deve ter, no mínimo, dois portões. Os por- 15.4.2.2 Os dispositivos para remoção de líquido devem
tões devem ser localizados de modo a permitir fuga para satisfazer às seguintes condições:
local seguro, e, desde que localizados a menos de 60 m
de qualquer estação de compressores, devem abrir para a) ter dispositivo manual para drenar cada sepa-
fora e permanecer destrancados (ou ser facilmente abertos rador;
do interior, sem auxílio de chaves), quando a área interna
b) quando bolsões (slugs) de líquido puderem ser car-
estiver ocupada.
reados ao compressor, prever dispositivo para dre-
nagem do separador e, adicionalmente, dispositivo
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24 NBR 12712/1993
- ser externo à área de gás da estação; alívio do compressor não evitem sobrepressão na tubu-
lação, como descrito em 15.6.1, deve ser prevista insta-
- ser próximo aos portões de saída da estação, caso lação de dispositivo de alívio na tubulação.
esta estação seja cercada, ou próximo à saída de
emergência, caso esta estação não seja cercada; 15.6.3 As linhas de alívio devem ser dimensionadas de for-
ma a não prejudicarem o funcionamento das válvulas de
- ser localizado a menos de 150 m dos limites alívio e devem conduzir o gás para local seguro.
da estação;
15.7 Controle de gás combustível
- ser de fácil acesso e visibilidade.
15.7.1 Todo acionador de compressor, que opere com in-
15.5.1.2 Caso a estação de compressão abasteça direta- jeção de gás combustível sob pressão, deve ser equipa-
mente um sistema de distribuição sem outra fonte de su- do de modo que a parada da máquina corte automati-
primento, o sistema de desligamento de emergência de- camente o combustível e purgue o gás do coletor de
ve ser projetado de forma que não cause nenhuma para- distribuição.
da não-programada na distribuição de gás.
15.7.2 Cada turbina a gás da estação deve ser equipada
15.5.1.3 O projeto e a construção da estação de compres- de modo que, ao iniciar-se o desligamento de uma uni-
são devem ser tais que seja minimizado o risco de dano dade, haja o imediato corte do combustível desta unida-
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NBR 12712/1993 25
15.8.2.3 Uma válvula de retenção deve ser instalada na 15.9.2.1 Todo compressor de gás de uma estação de
linha de ar de partida, próximo de cada máquina, de mo- compressão deve possuir sistema de desligamento ou
do a não permitir retorno de ar do motor às tubulações. alarme, que atue caso haja falha de refrigeração
Outra válvula deve ser localizada na linha de ar principal ou lubrificação do equipamento.
próximo à saída de ar dos vasos. É recomendado que o
equipamento de resfriamento, remoção de líquido e re- 15.9.2.2 Todo compressor de gás de uma estação de com-
moção de óleo seja instalado entre o compressor de ar de pressão deve possuir um dispositivo que impeça que a
partida e os vasos. temperatura do gás de descarga exceda a máxima tem-
peratura de projeto do compressor e tubulações conec-
15.8.2.4 Vasos ou garrafas de estocagem, para uso em es- tadas.
tações de compressão, devem ser construídos e equi-
pados de acordo com o ANSI/ASME, Seção VIII. 15.9.2.3 Todo compressor centrífugo de gás numa estação
de compressão deve possuir um selo de óleo de emer-
15.8.3 Tubulações de óleo lubrificante gência que permita que, numa falha, do selo normal, o
compressor seja desligado com segurança.
Todas tubulações de óleo lubrificante, internas à estação
de compressão, devem ser construídas de acordo com a 16 Reservatórios tubulares e cilíndricos
ANSI B31.3.
16.1 Reservatórios tubulares em áreas de uso e
15.8.4 Tubulações de água controle não-exclusivo da companhia operadora
Todas tubulações de água, internas à estação de Um reservatório tubular para instalação em ruas, estradas
compressão, devem ser construídas de acordo com a ou áreas pertencentes (mas não de uso e controle exclu-
ANSI B31.3. sivo) à companhia operadora deve ser projetado, monta-
do e ensaiado de acordo com os requisitos desta Norma,
15.8.5 Tubulações de vapor aplicáveis a uma tubulação instalada no mesmo local e
sujeito à mesma máxima pressão de operação.
Todas tubulações de vapor, internas à estação de
compressão, devem ser construídas de acordo com a 16.2 Reservatórios cilíndricos
ANSI B31.3.
Os reservatórios cilíndricos devem ser instalados em ter-
15.8.6 Tubulações hidráulicas reno próprio ou de uso e controle exclusivos da compa-
nhia operadora.
Todas tubulações hidráulicas, internas à estação de
compressão, devem ser construídas de acordo com a 16.3 Reservatórios tubulares e cilíndricos em
ANSI B31.3. propriedade de uso e controle exclusivos da
companhia operadora
15.8.7 Tubulações de processo
16.3.1 Locação dos reservatórios
Todas tubulações de processo, internas à estação de
compressão, devem ser construídas de acordo com a Os reservatórios devem ser instalados em áreas cercadas
ANSI B31.3. para evitar o acesso de pessoas não-autorizadas.
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26 NBR 12712/1993
16.3.2 Projeto, instalação e ensaio b) em nenhum caso a relação entre a tensão mínima
de escoamento especificada e a tensão de ruptu-
16.3.2.1 Um reservatório tubular ou cilíndrico, a ser instalado ra pode exceder 0,85;
em propriedade sob uso e controle exclusivos da
companhia operadora, deve ser projetado adotando-se c) não pode ser feita solda em reservatórios cilíndri-
os fatores de projeto selecionados de acordo com a classe cos que já tenham sofrido tratamento térmico e
de locação correspondente e a distância mínima entre os alívio de tensões, ou ambos, exceto soldas de ca-
reservatórios e a cerca, conforme a Tabela 11. bos de cobre para o sistema de proteção catódica,
usando-se processo de soldagem termicamente
Tabela 11 - Fatores de projeto para reservatórios localizado;
NBR 12712/1993 27
Tabela 12 - Distância máxima para o tomatismo deve ser definido pela companhia operadora
espaçamento entre válvulas do gasoduto.
Classe de locação Espaçamento entre válvulas (km) 17.2.1.5 A locação de válvulas deve atender às exigências
da autoridade competente.
1 32
2 24 17.2.2 Válvulas para gasodutos de distribuição
17.1.2 Válvulas em sistemas de distribuição de gás 17.2.2.2 Válvulas em sistemas de distribuição para uso
operacional ou de emergência devem ser localizadas de
Válvulas em sistemas de distribuição, instaladas objeti- forma a propiciar acesso imediato e facilitado numa con-
vando uso operacional ou de emergência, devem ser es- dição de emergência. Caso a válvula tenha sido instalada
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17.2.1 Válvulas para gasodutos de transmissão c) no projeto de caixas para equipamentos de regu-
lagem, limitação e alívio de pressão, deve se levar
17.2.1.1 Válvulas de bloqueio intermediárias devem ser em conta a proteção destes equipamentos, de for-
acessíveis e protegidas contra danos e atos de vanda- ma a evitar sua danificação em caso de acidente;
lismo.
d) a tubulação de entrada e a do interior de uma cai-
17.2.1.2 As válvulas intermediárias podem ser instaladas xa subterrânea devem ser de aço, exceção feita às
acima do solo, enterradas ou em caixas. Em todas as ins- tubulações de controle e medição, que podem ser
talações, deve ser montado dispositivo operacional de de cobre. Onde a tubulação atravessar a estrutura
abertura e fechamento, facilmente acessível ao pessoal da caixa, devem ser previstos meios para evitar
autorizado. Todas as válvulas devem ser conveniente- a passagem de gases ou líquidos através da aber-
mente suportadas, a fim de ficarem protegidas contra mo- tura e evitar esforços na tubulação. O equipamen-
vimentos e/ou acomodações do terreno, bem como to e a tubulação devem ser adequadamente sus-
movimentos das tubulações. tentados por suportes de metal ou alvenaria, sen-
do apoiados dentro da caixa, de forma que o risco
17.2.1.3 Facilidades devem ser previstas para a execução de danificação seja minimizado;
de desgaseificação entre duas válvulas intermediárias.
O dimensionamento das válvulas e conexões para esta e) as aberturas das caixas devem ser localizadas de
operação deve ser tal que permita a desgaseificação em forma a reduzir os riscos de que ferramentas ou
condições de emergência com rapidez compatível com outros objetos caiam sobre o equipamento, a tu-
sua necessidade. O local da instalação de desgaseificação bulação ou outro componente. A tubulação de con-
deve propiciar a purga do gás para a atmosfera. trole e os componentes ativos do equipamento não
devem ser instalados sob a abertura da caixa,
17.2.1.4 O uso de automatismo nas válvulas de bloqueio a fim de evitar que os mecânicos de manutenção pi-
intermediárias não é requerido, devido ao fato de não po- sem neles quando entrarem ou saírem dela, a me-
der ser comprovado que este, conforme ora desenvol- nos que tais componentes sejam protegidos ade-
vido, forneça proteção total ao gasoduto. O uso do au- quadamente;
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28 NBR 12712/1993
f) sempre que uma abertura deva ser localizada aci- e) se as caixas menciondas em 18.3-d) são ventila-
ma de um equipamento que possa ser danificado das por meio de aberturas nas tampas ou por
pela queda de uma tampa, deve ser instalada uma grades, e a relação do volume interno, em m3,
tampa circular ou tomadas outras precauções. para a área de ventilação efetiva da tampa ou
grade, em m2, for menor que 6 para 1, não é
18.2 Condições de acesso necessária nenhuma ventilação adicional;
Ao se escolher um local para uma caixa, devem ser con- f) caixas com volume interno menor que 2 m3 não
sideradas as condições de acesso. Alguns dos fatores a têm nenhuma exigência específica.
serem considerados na escolha do local são os seguin-
tes: 18.4 Drenagem e estanqueidade à água
a) exposição ao tráfego: deve ser evitada a constru- 18.4.1 Devem ser previstos meios para minimizar a entra-
ção de caixas em cruzamentos de rua ou em pon- da de água nas caixas; contudo, o equipamento deve ser
tos onde o tráfego é pesado ou denso; sempre projetado para operar com segurança, se sub-
merso.
b) exposição à inundação: as caixas não devem ser
18.4.2 Nenhuma caixa contendo tubulação de gás pode
construídas em pontos de elevação mínima, ba-
cias de captação ou onde a tampa de acesso à ser interligada a outra rede, como a de esgoto.
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NBR 12712/1993 29
19.2.5 A companhia distribuidora deve se certificar de que 19.6.3 Os tubos, conexões e acessórios devem ser conec-
as válvulas de ramal instaladas nos ramais de alta pres- tados por processos de soldagem ou rosqueamento.
são sejam adequadas para este uso, fazendo os seus pró-
prios ensaios ou inspecionando os ensaios feitos pelo fa- 19.7 Instalação de ramais
bricante.
19.7.1 Instalação de ramais por meio de perfuração ou
19.3 Localização de válvulas de ramal cravação
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19.3.1 As válvulas de ramal devem ser instaladas em to- 19.7.1.1 Quando a instalação dos tubos revestidos for fei-
dos os ramais novos, inclusive os renovados, em área pú- ta em terreno previamente perfurado, deve ser tomado
blica, de fácil acesso. cuidado para evitar danos ao revestimento.
19.3.2 As válvulas devem ser instaladas a montante do 19.7.1.2 Na instalação de ramal em terreno previamente
medidor se não existir regulador ou, a montante do re- perfurado, a utilização do tubo revestido sem camisa só é
gulador, se existir. aceita se comprovado que o revestimento é resistente às
operações necessárias à execução (furação ou crava-
19.3.3 As válvulas subterrâneas devem ser instaladas nu- ção).
ma caixa ou tubo extensor que permita pronta operação
da válvula. Tanto a caixa como o tubo devem ser apoiados 19.7.1.3 Em solo rochoso, o tubo revestido não deve ser in-
independentemente do ramal. serido através de um furo livre (sem tubo-camisa).
19.4 Ponto de ligação do ramal à rede 19.7.2 Instalação de ramais no interior ou sob construções
Os ramais devem ser ligados ao topo ou à lateral do tubo 19.7.2.1 Ramais enterrados, passando através dos alicer-
da rede. A ligação no topo é preferível, a fim de minimizar ces externos de uma construção, devem ser encamisa-
a possibilidade de que pó e umidade sejam levados do dos em tubo-luva ou protegidos de outra forma contra a
tubo para o ramal. corrosão. O ramal ou o tubo-luva, ou ambos, devem ser se-
lados no alicerce para evitar a entrada de água ou gás na
19.5 Ensaio dos ramais após a construção construção.
19.5.2.2 Os ramais que operam a pressões menores que c) utilização de conexões de compressão com jun-
7 kPa (0,07 kgf/cm2) e que possuem um revestimento tas de borracha ou similar e conexões de solda.
anticorrosivo que não possibilite de imediato a identifica- As juntas utilizadas nas redes de gás manufaturado
ção do vazamento, e todos os ramais que operam a pres- devem ser do tipo que resista a este gás;
sões maiores que 7 kPa devem ser ensaiados com gás ou
ar, durante, no mínimo, 5 min. à MPO do sistema ou a d) soldagem do ramal diretamente à rede (boca-de-
600 kPa (6,1 kgf/cm2), a que for maior. lobo).
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30 NBR 12712/1993
20 Componentes de tubulação não-padronizados talada. Quando estas conexões forem instaladas em sis-
temas existentes, devem preferencialmente ser ensaia-
20.1 Objetivo das antes da instalação; se isto não for possível, devem
passar por um ensaio de vazamento em serviço na pres-
O objetivo deste Capítulo é apresentar métodos de cál- são de operação do gasoduto.
culo, limitações nas condições de uso e recomendações
específicas para o projeto de componentes de tubulação 20.4.1.6 O projeto e a fabricação das curvas em gomos
não-padronizados. devem ser cuidadosamente executados e sua aplicação
deve obedecer às recomendações de 27.5.
20.2 Classificação e conceituação
20.4.2 Condições específicas
20.4.1.1 Conexões de aço fundido, forjado ou soldado, com Nota: No Anexo F é dado um exemplo das regras para o projeto
dimensões ou materiais diferentes dos padronizados, de derivações tubulares soldadas.
devem ser projetadas por critérios que proporcionem o
mesmo grau de resistência e estanqueidade, e que sejam 20.5.1.1 O reforço requerido no tubo-tronco deve ser
capazes de atender aos mesmos requisitos de ensaios, determinado pela “Regra da Equivalência de Área” que
das conexões padronizadas. exige que a área de reforço disponível seja igual ou su-
perior à área retirada do tubo-tronco para instalação do
20.4.1.2 Toda a soldagem deve ser realizada usando pro- tubo-ramal.
cedimentos e soldadores qualificados.
20.5.1.2 A área de reforço requerido (Areq.) é definida pe-
lo produto Areq. = d . et (ver nomenclatura em 20.5.2.2).
20.4.1.3 Quando a resistência destes componentes não
Quando a parede do tubo incluir uma sobreespessura
puder ser calculada ou determinada com segurança pe-
para corrosão, esta deve ser descontada da espessura
los requisitos desta Norma, a pressão admissível de tra-
nominal de parede dos tubos-ramal e tronco, para cálcu-
balho é estabelecida de acordo com a ANSI/ASME, Se-
lo de A1 e A2.
ção VIII, Divisão I.
20.5.1.3 A área de metal para o reforço da derivação deve
20.4.1.4 Unidades pré-fabricadas, que não sejam as pa- ser a soma das seguintes áreas, todas situadas dentro dos
dronizadas para solda de topo, construídas de chapa com limites da zona de reforço definida em 20.5.1.4:
costuras longitudinais, devem ser projetadas, construí-
das e ensaiadas sob os requisitos do código ANSI/ a) área transversal remanescente no tubo-tronco
ASME, Seção VIII, Divisão I. (A1), correspondente à espessura de parede ex-
cedente àquela necessária para resistir à pressão
20.4.1.5 As conexões especiais de que trata esta seção de- interna;
vem resistir a um ensaio de pressão sem apresentar va-
zamentos, ruptura, falha de funcionamento ou deforma- b) área transversal remanescente no tubo-ramal (A2),
ções permanentes. A pressão de ensaio deve ser a mes- correspondente à espessura de parede excedente
ma do sistema no qual a conexão estiver (ou for ser) ins- àquela necessária para resistir à pressão interna;
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NBR 12712/1993 31
c) área transversal dos cordões de solda (A3); coamento, e só então computada como área de reforço.
O material da chapa de reforço com tensão de escoamento
d) área transversal da chapa de reforço (A4), calcula- superior à do material do tubo-tronco deve ser considera-
da conforme 20.5.2.5, a qual já inclui a solda de do, no cálculo do reforço, como tendo a mesma tensão de
união entre o tubo-tronco e o tubo-ramal. escoamento do tubo-tronco. O material da chapa de refor-
ço deve ser compatível com os materiais dos tubos com
20.5.1.4 As áreas dos reforços são apresentadas na Figu- respeito à soldabilidade, tratamento térmico, corrosão
ra 3, onde se mostram também os limites da zona de galvânica e expansão térmica.
reforço; esta última é um retângulo cujo comprimento se
estende a uma distância “d” de cada lado da linha de 20.5.1.7 Quando os coxins ou as selas usadas para o re-
centro do tubo-ramal e cuja dimensão “L” se estende a forço cobrirem as soldas entre o ramal e o tronco, deve-se
uma distância igual a 2,5 vezes a espessura de parede do prever um pequeno furo na luva ou na sela para que haja
tubo-tronco medida a partir da superfície externa des- a purga do gás de soldagem, ou do ar numa eventual
te, mas que em nenhum caso pode se estender além de operação de tratamento térmico da conexão. Esses furos
2,5 vezes a espessura de parede do tubo-ramal a partir para purga devem ser tamponados posteriormente ao
da superfície externa da chapa de reforço (se esta existir). ensaio de pressão da conexão ou do sistema de tubulação
para evitar a corrosão entre o duto e a chapa de refor-
Notas: a) A solda de união entre os tubos-tronco e ramal não foi ço.
representada na Figura 3.
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32 NBR 12712/1993
Notas: a) Usar preferencialmente o encaixe tipo “não-penetrante”; como segunda opção, usar o encaixe tipo “penetrante”.
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c) G = 1,6 mm (mínimo), G + 3,2 mm (máximo) a menos que haja soldagem pela parte interna ou seja usado mata-junta.
d) Todas as soldas devem ter as pernas com a mesma dimensão e uma garganta teórica igual a 70% da dimensão da perna.
Notas: a) Os reforços parciais sela ou coxim, quando usados, devem ser aplicados na derivação detalhada na Figura 4.
d) Se M > T, a extremidade do reforço deve ser usinada para ficar com a espessura igual à do tubo-tronco.
e) Prever um furo de 6 mm na chapa de reforço para permitir a purga dos gases de soldagem e do ar; deste, no caso de haver
tratamento térmico. Posteriormente, o furo deve ser fechado com solda, após o ensaio de pressão.
NBR 12712/1993 33
Figura 6-(a) - Solda de filete convexo Figura 6-(b) - Solda de filete côncavo
Nota: A dimensão da solda em ângulo é definida pelo comprimento do lado do maior triângulo isósceles inscrito na seção transversal
do filete de solda.
Figura 7-(a) - Tipo luva Figura 7-(b) - Tipo sela combinada com luva
Notas: a) Esta solda não necessita ter função estrutural, podendo ser apenas uma solda de vedação.
b) Esta solda longitudinal para fechamento do reforço integral pode ser localizada em qualquer lugar da circunferência do tubo-
tronco.
c) Os detalhes das derivações com reforço integral foram feitos mostrando o encaixe tipo “não-penetrante”.
34 NBR 12712/1993
20.5.1.10 O exame e o eventual reparo das soldas entre o Areq. = área de reforço requerido
ramal e o tronco devem ser feitos antes da montagem dos
reforços. Adis. = área de reforço disponível
20.5.1.11 Para tubo-tronco com costura, quando a solda AI, A2, A3, A4 = áreas definidas no texto (ver20.5.1.3)
longitudinal não for interceptada pelo ramal, admite-se
que seu fator de eficiência de junta seja unitário, indepen-
SyR = tensão mínima de escoamento especificada
dentemente do processo de soldagem.
do material do tubo-ramal
Nota: O uso de nervura para reforço é permitido e pode ser con- Areq. = d . et . (2 - sen b)
siderado nos cálculos de resistência mecânica. O proje-
tista deve atentar para o fato de que a concentração de 20.5.2.4 O diâmetro do furo é calculado pelas fórmulas:
tensões próxima a pontos terminais de nervuras, tirantes
e outros contraventamentos pode reduzir o efeito previsto
DR - 2 (eR - c) (para encaixe tipo
para o reforço.
d= "não-penetrante")
sen ~
20.5.2 Regras para o reforço de derivações tubulares
d = DRlsen b (para encaixe tipo "penetrante")
soldadas (Figura 3)
20.5.2.1 Esta seção apresenta de modo compreensível, 20.5.2.5 A área disponível, qualquer que seja o ângulo pa-
através de fórmulas, os requisitos gerais descritos em ra reforço, é calculada pela fórmula:
20.5.1.
Adis. =Al +A2 +A3+A4
20.5.2.2 A nomenclatura utilizada é a seguinte:
Sendo:
eT = espessura nominal da parede do tubo-tronco
Al=(eT-et-c).d
et = espessura de parede do tubo-tronco para resis-
tir à pressão interna (calculada conforme 7.1)
A2 = 2L (eR - er - c) . (l/sen b) . (SyRlSyT)
c = sobreespessura para corrosão Além dos requisitos gerais (ver 20.5.1), as derivações de-
vem preencher os requisitos especiais de que trata a
DR = diâmetro externo do tubo-ramal Tabela 13.
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NBR 12712/1993 35
Relação ~x
Sy
100 Relação [,~ [~r ~r]
(%) (%)
< 25 ~ 25 e < 50 ~ 50
Onde:
(A) Não é obrigatório o uso de reforço na derivação; entretanto, este pode ser requerido em casos especiais de pressões acima de
700 kPa (7,14 kgf/cm 2 ), tubos de parede fina e cargas extemas severas.
(B) Se for necessário reforço localizado e o diâmetro do ramal for tal que o reforço envolva mais de metade da circunferência do tron-
co, então deve-se usar reforço "integral" independentemente da tensão circunferencial atuante; ou então deve-se usar tê fo~ado.
(C) Não há necessidade de se prover reforço para derivações (ramais) de DN até 2" inclusive.
Nota: Deve-se proteger adequadamente as derivações de pequeno diâmetro contra vibrações e forças extemas a que normalmen-
te estão sujeitas.
(O Usar qualquer reforço que satisfaça aos requisitos gerais (ver 20.5.1).
(E) Usar qualquer dos reforços dos tipos "integral", coxim, sela.
Nota: As extremidades da chapa de reforço devem ser usina das para ficarem com a mesma espessura do tubo-tronco. As dimen-
sões das pemas dos cordões de solda que unem ramal e tronco não devem ultrapassar a espessura do tubo-tronco.
(F) As derivações com ou sem reforço devem ser feitas de acordo com as informações das Figuras 4, 5, 6 e 7.
(G) Usar preferencialmente tês fo~ados; na falta destes, o reforço da derivação deve ser do tipo "integral", estendendo-se por toda a
circunferência do tubo-tronco. São permitidos também reforços localizados dos tipos coxim e sela.
(H) Usar preferencialmente tês fo~ados; na falta destes, o reforço da derivação deve ser do tipo "integral", estendendo-se por toda a
circunferência do tubo-tronco. Coxins, selas parciais e outros tipos de reforços localizados são proibidos.
(I) Os cantos intemos do furo acabado devem ser, tanto quanto possível, adoçados com um raio de curvatura de 3,2 mm.
Se o reforço envolvente é mais espesso que o tubo-tronco, e é soldado neste, suas extremidades devem ser usina das de forma a
terem sua espessura igual à do tubo-tronco; esta solda de união entre o reforço e o tubo-tronco deve ser de cordão contínuo.
20.6 Derivações múltiplas vações deve ser, preferencialmente, no mínimo, 1,5 vez a
média de seus diâmetros externos, e a área de reforço en-
20.6.1 Quando duas ou mais derivações estão separadas tre elas deve ser ao menos igual a 50% da área total requerida
entre si por uma distância entre centros inferior à soma de para as duas derivações na seção reta considerada.
seus diâmetros internos (de modo que as zonas de refor-
ço se superpõem), essas derivações devem ser reforça- 20.6.3 Quando a distância entre centros de quaisquer das
das de acordo com 20.5. A área do reforço combinado de- duas derivações é inferior a 1,5 vez a média de seus diâ-
ve ser pelo menos igual à soma das áreas requeridas por metros externos (conforme visto em 20.6.2), não deve ser
cada uma das derivações consideradas separadamente. considerada a contribuição de nenhuma área do material
Em nenhum caso, uma seção reta (do ramal ou do tronco) de reforço entre essas duas derivações.
pode ser considerada como pertencente a mais de uma
derivação ou ser avaliada mais de uma vez. 20.6.4Qualquer grupo de derivações densamente concen-
tradas, com qualquer tipo de arranjo, pode ser reforçado,
20.6.2 Quando mais de duas derivações estiverem numa de acordo com 20.5, considerando-se todas as deriva-
situação que requeiram um reforço combinado, a distân- ções como uma única, cujo diâmetro envolva todas as
cia mínima entre centros de quaisquer duas dessas deri- outras derivações do grupo.
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36 NBR 12712/1993
21.1.1 Este Capítulo estabelece os critérios aplicáveis à 21.3 Critérios para obrigatoriedade ou dispensa da
análise dos efeitos de variação da temperatura e de des- análise
locamentos impostos, nos sistemas de tubulação, inclu-
indo ainda orientações sobre o cálculo de suportes. 21.3.1 Como regra geral, a análise da flexibilidade deve
ser feita sempre que houver dúvidas fundamentadas so-
21.1.2 A flexibilidade de um sistema de tubulação é a me- bre a adequada flexibilidade da tubulação.
dida da sua capacidade de absorver dilatações e con-
trações. A análise de flexibilidade é um cálculo de verifi- 21.3.2 A análise formal é obrigatória nos sistemas de tu-
cação, pois, a partir de uma configuração proposta, de- bulação sujeitos a diferencial de temperatura elevado ou
termina-se, dentro de critérios preestabelecidos, se o sis- nas configurações rígidas sujeitas a diferencial de tem-
tema é suficientemente flexível. peratura ainda que moderado.
21.1.3 Um sistema de tubulação é julgado suficiente- 21.3.3 Em situações menos severas do que as descritas
mente flexível quando, por variação de temperatura ou em 21.3.2, a verificação da flexibilidade pode ser feita pe-
por deslocamentos impostos, é capaz de deformar-se, la análise simplificada.
de sorte que as tensões na tubulação e os esforços nas
conexões, nos bocais de equipamentos ou nos suportes 21.3.4 A análise da flexibilidade pode ser dispensada para
sejam inferiores ou iguais a valores máximos admissíveis. tubulações enterradas conduzindo gás à temperatura am-
biente e para tubulações aéreas ou enterradas de confi-
21.1.4 Este Capítulo abrange a análise de flexibilidade das guração e condições operacionais semelhantes à outra
tubulações aéreas e das enterradas. Nas aéreas, as dila- anteriormente analisada (por método compatível com a
tações térmicas são absorvidas no deslocamento livre da severidade operacional do sistema) e julgada suficiente-
tubulação; nas enterradas, no deslocamento restrito da tu- mente flexível.
bulação pelo solo.
21.3.5 Fica inteiramente a critério do engenheiro o julga-
21.1.5 As tensões geradas por variação de temperatura e mento do grau de severidade das condições operacio-
por deslocamento imposto devem ser calculadas pelas nais do sistema, para efeito de enquadramento nas situa-
fórmulas de 22.3 e comparadas com as tensões admis- ções apresentadas em 21.3.2, 21.3.3 e 21.3.4. O enge-
síveis de 23.6, 23.7 e 23.8. nheiro deve ainda considerar que casos específicos
podem requerer uma análise mais abrangente do que a
21.2 Métodos de análise descrita em 21.2.1.
21.2.1 A análise da flexibilidade, de acordo com o propos- 21.4 Requisitos para a obtenção da flexibilidade
to em 21.1.1, consiste na determinação das tensões, de-
flexões e reações de restrição nos elementos tubulares; 21.4.1 A flexibilidade deve ser conseguida, preferencial-
faz também parte desta análise a determinação das for- mente, por uma configuração espacial; não sendo isto
ças e momentos atuantes nos suportes da tubulação. possível, pode ser previsto o uso de junta de expansão.
21.2.2 A análise de flexibilidade deve ser enfocada sob 21.4.2 Quando for necessário o emprego de junta de
dois aspectos: expansão, esta deve ser selecionada e especificada de
acordo com o Standard da EJMA.
a) análise formal,
21.4.3 A redução dos esforços nas ancoragens e bocais
- consiste na análise do sistema de tubulação na de equipamentos deve ser conseguida por uma configu-
sua mais geral abrangência, compreendendo, ração tridimensional; não sendo isto possível, pode ser
entre outros: configuração tridimensional, ele- previsto o uso da técnica de pré-tensionamento (cold
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NBR 12712/1993 37
spríng) , desde que o método seja corretamente especi- 21.7.3 Para tubulações enterradas, as temperaturas máxi-
ficado e haja garantias de que seja bem executado. ma e mínima, para uso na análise da flexibilidade, devem
ser as temperaturas de operação nas condições normais,
inclusive as que ocorrem nas partidas e paradas do sis-
21.4.4 A redução do nível das tensões térmicas na tubula-
tema.
ção, conseguida com o uso da técnica de pré-tensiona-
mente (cold spríng) , não pode ser considerada benéfica
para a flexibilidade. 21.8 Generalidades
a) variação de temperatura;
21.8.6 Todos os cálculos da análise da flexibilidade devem
ser feitos nas seguintes bases:
b) deslocamentos impostos.
a) as dimensões do tubo e de seus componentes
21.6.2 As demais cargas encontradas nos sistemas de são as nominais;
tubulação, tais como a pressão interna e o peso próprio,
não são consideradas na análise da flexibilidade. b) o fator de eficiência de qualquer junta soldada (E)
é igual a 1;
21.6.3 No dimensionamento mecânico da tubulação e dos
suportes, devem ser consideradas todas as cargas atuan- c) o módulo de elasticidade do material (Ec) é referi-
tes no sistema de tubulação. do à temperatura ambiente.
21.7.1 Esta Norma estabelece como critério para avalia- 22.1 Geral
ção das tensões térmicas cíclicas, na análise da flexibili-
dade, o fenômeno do relaxamento espontâneo das ten- 22.1.1 O cálculo das tensões, para as solicitações de car-
sões no decorrer do tempo; assim sendo, o diferencial de gas mais comuns e significativas, nos sistemas de tubu-
temperatura a ser considerado na análise deve ser a va- lação, é apresentado neste segmento.
riação total entre as temperaturas máxima e mínima de
operação, em condições normais, inclusive as que ocor- 22.1.2 Em situações incomuns podem ser necessários ou-
rem nas partidas e paradas do sistema.
tros cálculos além dos aqui apresentados, tais como os
descritos em 22. 7, os quais devem serfeitos de acordo com
21.7.2 Para tubulações aéreas expostas ao sol, as tempe- a reconhecida prática da Engenharia. Quando for
raturas máxima e mínima, para uso na análise da flexibi- necessária a análise de tensões em pontos críticos, o di-
lidade, devem levar em consideração a influência climáti- mensionamento ou verificação das tensões objetiva resis-
ca durante um ciclo anual de operação. tir à tensão máxima de cisalhamento.
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38 NBR 12712/1993
Falar de
Descrição Falar de intensificação(E) Característica
flexibilidade de tensão de flexibilidade Figura
h h~3 h~3 ,2
III
~f::~.",
__ II -'T
R ~ DN
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3° < 2q ::;: 45°
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2
0,9 3 io 1 e
Tê forjado para 1
solda (AIIC)
--
h~3
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4 4
4,4-
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" ~ 0,125 d
e c ~ 1,5 e
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ufr~
Tê fabricado com 0,9 3 io 1 (e + 0,5 e,)5/2
1 -- --+-
tubo tendo reforço h~3 4 4 e 3/ 2 . r
de chapa (Iipo sela
~r
ou coxim) (A)(C)
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I
ftr / ' \
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C",,,rt'i <Sélo
/continua
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NBR 12712/1993 39
/continuação
Fator de
Descrição Falar de intensificação(E) Característica
flexibilidade de tensão de flexibilidade Figura
Tê fabricado com
0,9 3 io 1 e
tubo e sem reforço --+-
(boca-de-Iobo) (AIIC) h~3 4 4
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Tê extrusado para e
0,9 3 io 1
solda (AIIC) --+- (1 + r/r)
h~3 4 4
r, ~ 0,05 d
e c < 1,5 e
Derivação em tê 0,9 3 io 1 e
--+- 4,4-
com sela soldada h~3 4 4 r
tipo set ín (A)(C)
r, ~0,125d
ec ~ 1,5 e
(A) O fator "K" aplica-se às deflexões produzidas por momentos atuantes em qualquer plano, com relação ao plano do membro. Os fa-
tores "j" e "K" não podem ser inferiores à unidade. Para curvas (contínuas ou em gomos), os fatores "j" e "K" aplicam-se somente
para os segmentos ao longo do arco indicado nas figuras da Tabela 14, por linhas grossas. Para tês, os fatores "j" e "K" aplicam-se
somente para os pontos de interseção das linhas de centro do tronco e do ramal.
(B) Quando existirem flanges em uma ou ambas as extremidades das curvas, os fatores "i" e "K" devem ser multiplicados pelos seguin-
tes coeficientes de redução, C:
a) uma extremidade flangeada, C = (h)1I6;
(C) Nomenclatura:
e = espessura nominal de parede para joelhos e curvas (contínuas ou em gomos); espessura nominal de parede do tubo para tês
40 NBR 12712/1993
R = raio de curvatura da linha de centro, para curvas contínuas; raio de curvatura conforme definido analiticamente na respectiva
fi gura, para curvas em gomos
rx = raio de curvatura do contomo côncavo do pescoço de um tê, extrusado ou fo~ado, medido no plano que contém os eixos do tu-
bo e da derivação
s = comprimento do eixo do gomo
D = diâmetro extemo
P = pressão de projeto
(D) Para dois tubos ligados, com ângulo entre eixos (2q) maior que 3° e menor que 45°, podem ser utilizados os fatores "j" e "K" da curva
em gomos longos.
(E) Um único fator de intensificação de tensões, igual a 0,9/h 2/3 , pode ser opcionalmente usado para as flexões no plano do membro.
Numa curva de grande diâmetro e parede fina, uma pressão intema elevada afeta significativamente sua rigidez à flexão (conforme
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(F)
21.8.3); neste caso, para corrigir os fatores "i" e "k", dados na Tabela 14, deve-se operar conforme indicado a seguir:
P (r )5/2 (R)2/3]
b) dividir "i" por: [1+3,25 Ec · e . r .
Tabela 15 - Fatores "i" e "K" para juntas flangeadas
Junta roscada
1 2,3
Flange roscado
NBR 12712/1993 41
22.1.7 O fator "j" de intensificação de tensões deve ser tensões provocadas por flexão e por torção. Deve ser
considerado no cálculo das tensões de flexão, decorren- calculada pela seguinte fórmula:
tes das solicitações de expansão térmica, peso próprio e
cargas ocasionais.
Deve ser calculada pelas seguintes fórmulas: 22.5 Tensão de cargas ocasionais (Slo)
a) para dutos não-restringidos: É uma tensão provocada por flexão. É produzida por forças
de ocorrência eventual como a ação de vento e o peso de
operários fazendo manutenção. Para a avalia-
SI = P . d 2/(D2 - d 2);
ção da força provocada pela ação do vento, deve-se con-
sultar a NBR 6123. Esta tensão deve ser calculada pela
b) para dutos totalmente restringidos: seguinte fórmula:
22.3 Tensão de expansão térmica Nota: O peso da água do ensaio de pressão para as tubulações
aéreas não é considerado carga ocasional quando forem
previstos suportes provisórios adicionais para o ensaio.
22.3.1 Geral
22.6 Tensão de cargas externas (Sce)
Para a determinação das tensões de expansão térmica,
são considerados: 22.6.1 É produzida pelo peso de terra de cobertura e pela
sobrecarga do tráfego de veículos rodoviários ou ferro-
viários.
a) variação da temperatura do duto;
42 NBR 12712/1993
90 0,096
E fator de eficiência de junta (ver 7.3)
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Nota: Para dutos instalados por perfuração ou cravação, Â = 120°, fator de intensificação de tensões (ver Ta-
belas 14 eIS)
Tabela 17 - Coeficientes de flexão, Kf
Kd coeficiente de deflexão (ver Tabela 16)
Ângulo inicial  de cantata (graus) Coeficiente Kf
Kf coeficiente de flexão (ver Tabela 17)
0,294
° Mft momento fletor de expansão térmica
Nota: Para dutos instalados por perfuração ou cravação, Â = 120°, n relação "espessura/diâmetro externo" (e/O)
Dependendo das circunstâncias, conforme estabelecido q pressão no solo ao nível do topo do duto,
em 22.1.2, podem ser necessários outros cálculos de ten- supostamente com distribuição uniforme,
sões além dos anteriormente expostos, tais como: provocada pelos pesos de terra e de tráfego
(q=ql+q2)
T2 temperatura final
e) tensões localizadas (reação de apoio em dutos de
parede fina);
z módulo de resistência da seção transversal
do duto
f) tensões residuais devidas ao curvamento natural;
a coeficiente de expansão térmica linear
g) tensões residuais de soldagem. (ver Anexo G)
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NBR 12712/1993 43
OT diferencial de temperaturas (TI - T2) 23.4.2 As tensões admissíveis adotadas por esta Norma
para a limitação das tensões combinadas são:
Se tensão circunferencial de pressão interna
a) para tubulações aéreas com variação de tempe-
Sce tensão circunferencial de cargas externas ratura e deslocamento imposto (tensões secun-
dárias): 0.72 T . Sy;
Se tensão equivalente de expansão térmica
b) para tubulações enterradas com variação de tem-
Sft tensão de flexão longitudinal na expansão peratura, deslocamento imposto, pressão interna,
térmica peso próprio e sobrecarga: 0,90 T . Sy;
Sfg tensão de flexão longitudinal de peso próprio c) para tubulações aéreas com variação de tempe-
ratura, deslocamento imposto, pressão interna, pe-
Sfo tensão de flexão longitudinal de cargas oca- so próprio e sobrecarga: 1,00 T . Sy.
sionais
23.4.3 Para valores de Sy para materiais de tubulação, ver
SI tensão longitudinal de pressão interna Anexo D. Para valores de Sy para tubos de especificação
desconhecida (sem identificação). ver nota (H)
St tensão de expansão térmica da Tabela 1.
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Sy tensão mínima de escoamento especificada 23.4.4 Para a limitação nos valores de Sy para projeto, ver
7.5.2 e 7.5.3.
T fator de temperatura (ver 7.4)
23.5 Limitação para pressão interna (dutos restringidos
Tt tensão de cisalhamento (por torção) na ex- e não-restringidos)
pansão térmica
A tensão circunferencial é limitada por:
23 Limitaçãodastensões
Sc <; F. E . T. Sy
23.1 Geral
23.6 Limitação para pressão interna e expansão térmica
23.1.1 Este Capítulo estabelece condições para a limita- (dutos restringidos)
ção das tensões, de forma a garantir, para os diversos
carregamentos atuantes, um nível de segurança adequa- 23.6.1 As tensões combinadas decorrentes dessas soli-
do aos sistemas de transmissão e distribuição de gás citações são limitadas pelas seguintes condições, as
combustível. quais devem ser satisfeitas simultaneamente:
23.1.2 A limitação das tensões abrange gasodutos aéreos a) I Sc - (St + SI) I <; 0.9 T . Sy;
(não-restringidos) e enterrados (restringidos).
b) I St + SI I <; 0.9 T . Sy.
23.1.3 Esta Norma estabelece como critério de falha a teo-
ria da tensão máxima de cisalhamento, a qual admite ser 23.6.2 Nos casos em que o duto enterrado possuir um
a tensão de cisalhamento o parâmetro indicador de falha afloramento, constituindo um pequeno trecho aéreo, deve
do material. ser considerada a tensão provocada pelo peso próprio.
As tensões combinadas devem satisfazer simultanea-
23.1.4 As tensões decorrentes do ensaio de pressão não
mente às seguintes condições:
estão limitadas pelas condições prescritas neste Capí-
tulo. a) I Sc - (St + SI + Sfg) I - 0.9 T . Sy;
23.1.5 As tensões de compressão são negativas e as de
b) I St + SI + Sfg I - 0.9 T . Sy.
tração são positivas.
23.7 Limitação para expansão térmica (dutos não-
23.2 Nomenclatura restringidos)
23.3 Fatores
Se <; 0.72 T . Sy
Para conceituaçãoe quantificaçãodofatorde projeto F, do
23.8 Limitação para pressão interna, expansão térmica
fator de eficiência de junta E, e do fator de temperatura T,
e peso próprio (dutos não-restringidos)
ver respectivamente 7.2, 7.3 e 7.4.
23.8.1 A tensão combinada decorrente dessas solicita-
23.4 Tensão admissível
ções é limitada pela seguinte condição:
23.4.1 A tensão admissível é baseada, segundo esta Nor-
ma, na tensão mínima de escoamento especificada do
I Se + SI + Sfg I <; T. Sy
material (Sy).
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44 NBR 12712/1993
23.8.2 Quando cargas ocasionais, tais como a carga de a) temperatura de montagem e máxima temperatura
vento, forem significativas, a limitação acima fica: de operação;
24Suportes
24.1 Geral 24.3.6 Nos trechos aéreos onde forem usadas juntas de
expansão, as ancoragens, entre as quais as juntas são
24.1.1 Este Capítulo estabelece critérios para o projeto do instaladas, devem ser capazes de equilibrar, além das
tipo de suporte e sua localização nas tubulações. forças de pressão interna e devariaçãotérmica restringida,
a força para comprimir (ou distender) as juntas,
considerando a deflexão de projeto.
24.1.2 As tubulações devem ser suportadas deforma a im-
pedirem a ocorrência de vibrações excessivas no sistema
e de esforços elevados nos bocais dos equipamentos (vál- 24.3.7 Quando um trecho de tubulação enterrada precisar
vulas, compressores, filtros e vasos). ser apoiado ou ancorado em um suporte, deve ser consi-
derada a ação do peso de terra e, em casos especiais,
24.1.3 As tubulações devem ser suportadas de forma que a da sobrecarga de tráfego.
as tensões e deflexões fiquem dentro dos limites admis-
síveis. 24.3.8 Os suportes devem ser projetados de forma que a
distribuição da carga de apoio (atuante sobre a tubula-
24.1.4 Os suportes devem ser instalados de forma a não ção)seja a mais baixa e uniforme possível, a fim de não
impedirem o livre movimento da tubulação, exceto, natu- causar no tubo tensões localizadas excessivas.
ralmente, nos casos em que este efeito for desejável (ba-
tentes e ancoragens). 24.3.9 Os suportes devem ter sua estabilidade e resistên-
cia calculadas como se as tubulações que sustentam esti-
24.1.5 Suportes de mola somente devem ser empregados vessem cheias com água, mesmo que se adote o ensaio
nos casos em quefor necessário manter o deslocamento, de pressão com gás ou ar.
ou a reação de apoio, dentro de limites preestabelecidos.
24.4 Ligação de elementos estruturais para suportes
24.2 Materiais de restrição
Todos os suportes devem ser projetados para uma vida útil 24.4.1 Os requisitos para o dimensionamento dos elemen-
igual à do sistema de tubulação ao qual devem servir. tos metálicos e da solda, nos dispositivos para suporte,
Os materiais dos suportes, além das características pe- devem ser os mesmos da prática estrutural.
culiares a qualquer material estrutural (resistência, ducti-
lidade, etc.) devem ser incombustíveis. Para material de 24.4.2 Se a tubulação opera com tensão circunferencial
aço (para suportes), ver ASTM A-36. (provocada pela MPO) inferior a 50% da tensão mínima de
escoamento especificada do material da tubulação, os
24.3 Esforços elementos estruturais para restrição podem ser soldados
diretamente no tubo.
24.3.1 Os suportes devem ser projetados para reagir se-
guramente aos esforços oriundos das cargas decorrentes 24.4.3 Se a tubulação opera com tensão circunferencial
da operação do sistema, das cargas de peso próprio e das (provocada pela MPO) igualou superior a 50% da tensão
cargas eventuais, transmitidas pela tubulação. mínima de escoamento especificada, os elementos es-
truturais devem ser conectados ou soldados a um anel ci-
24.3.2 Os suportes que apenas apóiam a tubulação so- líndrico, e este montado sobre o duto com envolvimento
frem a ação do peso próprio e da força de atrito. total; o anel deve ter suas extremidades soldadas ao du-
to com cordão de solda contínuo. Quando os esforços
24.3.3 O cálculo dos esforços nos suportes, decorrentes da forem elevados, deve-se prever a possibilidade de fadiga
variação de temperatura da tubulação, deve ser baseado e concentração de tensões nos pontos de ligação do anel
no maior diferencial de temperatura entre: com o duto.
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NBR 12712/1993 45
24.4.4 O anel pode ser suprimido substituindo-se a seção 25.2 Exigências de segurança para sistemas de GLP
do duto, onde os elementos estruturais estão localizados, (ventilação)
por uma seção de maior espessura, de forma a manter a
tensão circunferencial abaixo dos 50% da tensão mínima 25.2.1 Como o GLP é mais pesado que o ar e, portanto,
de escoamento e desde que o degrau interno resultante sujeito a acumular-se em pontos baixos gerando o risco de
da diferençadas espessuras não interiira na passagem do explosões, todas as construções devem dispor de um
raspador; a substituição da seção por outra de mesma es- sistema de ventilação adequado.
pessura, porém de material de maior tensão de escoa-
mento, só é permitida se não houver risco de deformação 25.2.2 As construções acima do nível do solo devem pos-
localizada no duto. suir aberturas ao nível deste, permitindo a saída do gás e
evitando que o seu acúmulo atinja níveis de explosivida-
24.5 Ancoragem para dutos enterrados de.
24.5.1 As mudanças de direção (curvas) em dutos enter- 25.2.3 As construções abaixo do nível do solo devem con-
rados, sujeitos à variação de temperatura e à pressão tar com ventilação forçada.
interna, geram forças compressivas no solo que, em ca-
sos extremos, podem rompê-lo, além de causar tensões 25.2.4 No caso de sistemas de alívio descarregando para
elevadas no duto. a atmosfera, em locais onde seja possível a acumulação
do gás devem ser tomadas precauções adicionais.
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Todas as exigências desta Norma referentes ao projeto de 26.3.2 Goivas e ranhuras podem ser removidas por esme-
sistemas de gás devem ser aplicadas às instalações de rilhamento até a obtenção de uma superfície de contorno
transmissão e distribuição de GLP gaseificado. suave, desde que a espessura de parede no local do
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46 NBR 12712/1993
reparo não fique inferior ao mínimo previsto por esta Nor- b) tubo pré-curvado;
ma para as condições de uso (ver 7.5.1).
c) curva forjada;
26.3.3 Quando as condições prescritas em 26.3.2 não
puderem ser garantidas, a porção cilíndrica (do tubo) de- d) curva em gomos.
feituosa deve ser removida e substituída por outra sem
defeito. O uso de remendo não é admitido. 27.2 Curvamento natural
NBR 12712/1993 47
27.3.6 O raio mínimo de curvatura a frio para tubos de 27.5 Curva em gomos
O ~ 12,75" pode ser determinado conforme a Tabela 18.
A coluna "desvio angular" fornece a variação angular 27.5.1 Permite-se o uso de curvas em gomos dentro das
máxima, em graus por metro linear, do eixo longitudinal do seguintes condições:
duto; a coluna "raio mínimo" fornece o raio mínimo de
curvatura em função do diâmetro externo do duto. a) em sistemas projetados para operar com tensões
circunferenciais de pressão interna inferiores ou
27.3.7 O desvio angular a, em graus por metro, deve ser iguais a 10% de Sy. O desvio angular entre dois
calculado pela fórmula seguinte: gomos contíguos não pode ser maior que 90°;
Tabela 18 - Curvamento a Iria para tubos c) não são permitidas curvas em gomos em siste-
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27.4.1 A curva forjada só deve ser utilizada em instalações 28.1.2 Este Capítulo não se aplica à soldagem da junta de
onde a falta de espaço recomende uma mudança de di- fabricação de tubos e componentes de tubulação.
reção com curvatura acentuada.
28.1.3 A tensão circunferencial considerada neste Capí-
27.4.2 As curvas forjadas são padronizadas com raios de tulo, para comparação com a tensão mínima de escoa-
curvatura iguais a 1 DN, 1,5 DN e 3 DN e desvios angula- mento especificada, para efeito de inspeção, ensaio e
res de 45°, 90° e 180°. Se for prevista a passagem de qua-lificação, é a produzida pela MPO do sistema de gás.
raspador pela linha, as curvas de R = 1 DN e as curvas de
180° (de qualquer raio) não podem ser utilizadas; o uso 28.1.4 Quando as válvulas ou equipamentos forem forne-
das curvas de R = 1,5 DN e R = 3 DN fica condicionado cidos com extremidades preparadas para soldagem di-
ao tipo do raspador a ser utilizado. retamente na tubulação, o projeto, composição, soldagem
e procedimentos para alívio de tensões devem ser tais que
27.4.3 Segmentos curvos com menor desvio angular, ob-
nenhum dano significativo venha a resultar das opera-
tidos pelo encurtamento de uma curva forjada, podem ser
ções de soldagem ou de alívio de tensões.
usados desde que o comprimento do arco, medido pelo
lado côncavo, seja de, pelo menos, 25 mm nos dutos de
28.1.5 A soldagem pode ser feita por qualquer processo ou
DN ~ 2".
combinação de processos que produzam soldas que
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48 NBR 12712/1993
atendam aos requisitos de qualificação de procedimentos geometria da extremidade a ser soldada são necessárias
desta Norma. As soldas podem ser produzidas por sol- para produzir soldas satisfatórias.
dagem em posição fixa ou em rolamento, ou ainda por
uma combinação das duas posições. 28.4.2 Quando estiverem sendo soldados materiais dissi-
milares, com diferentes requisitos de preaquecimento, a
28.1.6 Antes da soldagem de qualquer tubo, componente temperatura de preaquecimento mais elevada deve pre-
de tubulação ou equipamento cobertos por esta Norma, valecer para ambas as peças.
devem ser feitas a especificação e qualificação de um pro-
cedimento de soldagem. Cada soldador ou operador de 28.4.3 O preaquecimento pode ser feito por qualquer mé-
soldagem deve ser qualificado para o procedimento es- todo adequado, contanto que seja uniforme e que a tem-
pecificado, antes de realizar qualquer soldagem em qual- peratura não venha a cair abaixo do mínimo estabelecido,
quer tubo, componente tubular ou equipamento instalado durante as operações de soldagem.
de acordo com esta Norma.
28.4.4 A temperatura de preaquecimento deve ser verifi-
28.1.7 Para soldas em sistemas de tubulação que devem cada através de lápis térmico, pirômetro de contato, ter-
operar a 20% ou mais da tensão mínima de escoamento mopar ou outro método adequado, para assegurar que a
especificada, devem ser usados os padrões de aceitação temperatura de preaquecimento seja alcançada e manti-
estabelecidos na APl t t 04. da durante a operação de soldagem.
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28.1.8 As definições que dizem respeito à soldagem, con- 28.5 Alívio de tensões
forme utilizadas nesta Norma, obedecem às definições-
padrões estabelecidas pelas AWS A3.0 e NBR 5874. 28.5.1 Prescrições gerais
28.3 Qualificação de procedimentos e de soldadores 28.5.1.4 Se qualquer um dos materiais, em soldas entre
materiais dissimilares, requerer alívio de tensões, a junta
A qualificação de procedimentos de soldagem e de sol- toda deve receber alívio de tensões.
dadores deve ser feita de acordo com a norma de solda-
gem utilizada no projeto. 28.5.1.5 Todas as soldas de conexões e acessórios devem
sofrer alívio de tensões quando for requerido que o tubo
28.4 Preaquecimento sofra alívio de tensões de acordo com 28.5.1.3, com as
seguintes exceções:
28.4.1 Os aços-carbono que tenham um teor de carbono
acima de 0,32% (análise de panela) ou um carbono equi- a) soldas em ângulo e em chanfro com dimensão
valente (e + 1/4 Mn) acima de 0,65% (análise de panela) (perna) não superior a 1/2" em conexões de diâme-
devem ser preaquecidos até a temperatura indicada no tro nominal não-superior a 2";
procedimento de soldagem. Preaquecimento para aços
que tenham um teor de carbono inferior, ou um carbono b) soldas em ângulo e em chanfro de não mais de
equivalente inferior, deve ser requerido quando o proce- 3/8" detamanho de chanfro, que fixem membros de
dimento de soldagem indicar que a composição química, suporte ou outros acessórios não-sujeitos à pres-
a temperatura ambiente, a espessura do material ou a são.
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NBR 12712/1993 49
28.5.2 Temperatura de alívio de tensões a) 10% das soldas nas localizações de classe 1;
28.5.2.1 O alívio de tensões deve ser feito a uma tempera- b) 15% das soldas nas localizações de classe 2;
tura de 60QoC ou mais, para aços-carbono, ou a 650°C
ou mais, para aços-liga ferríticos. A faixa exata de tempera- c) 40% das soldas na localização de classe 3;
tura deve ser estabelecida na especificação do procedi-
mento. d) 75% das soldas na localização de classe 4;
28.5.3 Métodos e equipamentos para alívio localizado de caso contrário, devem ser reparadas e reinspecionadas
tensões adequadamente. Os resultados da inspeção devem ser
usados para controlar a qualidade da soldagem.
28.5.3.1 O alívio de tensões pode ser efetuado por indução
elétrica, resistência elétrica, queimadores em anel, maça- 28.6.2.4 Quando for utilizado o exame radiográfico, deve
ricos ou outros meios adequados de aquecimento, con- ser seguido um procedimento que atenda aos requisitos
tanto que uma temperatura uniforme seja obtida e man- da APl t t04.
tida durante o alívio de tensões.
28.6.2.5 Quando o diâmetro nominal do tubo for menor
28.5.3.2 A temperatura de alívio de tensões deve ser veri- que 6" ou quando o projeto de construção envolve um
ficada através do uso de pirômetros de contato e termo-par número tão limitado de soldas que a inspeção não-des-
ou outro equipamento para garantir que o ciclo de alívio trutiva seria impraticável e o tubo está previsto para ope-
de tensões tenha se realizado. rar com tensão circunferencial igualou inferior a 40% da
tensão mínima de escoamento especificada, então o dis-
28.6 Ensaios e inspeção de soldagem posto em 28.6.2.2 e 28.6.2.3 não é obrigatório, contanto
que a solda esteja de acordo com 28.3 e que seja ins-
28.6.1 Na inspeção de soldas nos sistemas de tubulação pecionada visualmente e aprovada por inspetor de solda
operando com tensão circunferencial menor que 20% da qualificado.
tensão mínima de escoamento especificada, a qualidade
da soldagem deve ser verificada visualmente em bases 28.6.2.6 Além dos requisitos da inspeção não-destrutiva
aleatórias de acordo com a norma adotada para qualifi- assinalados acima, a qualidade da solda deve ser con-
cação do procedimento de soldagem; as soldas defeituo- trolada continuamente por pessoal qualificado.
sas devem ser reparadas ou removidas da linha.
28.6.3 As soldas defeituosas em tubulações operando
28.6.2 A inspeção e ensaios para controle de qualidade de
com tensão circunferencial igualou superior a 20% da
soldas em sistemas de tubulação operando com tensão
tensão mínima de escoamento especificada devem ser
circunferencial de 20% ou mais da tensão mínima de
reparadas ou removidas. O reparo deve estar de acordo
escoamento especificada deve obedecer ao prescrito em
com a APl t t04.
28.6.2. t a 28.6.2.6.
50 NBR 12712/1993
29.1.4A tensão circunferencial desenvolvida pela pressão b) os gasodutos pertencentes à classe de locação 2
de ensaio ou pela MPO deve ser calculada com base no devem ser ensaiados com ar, a 1,25 vez a máxi-
valor nominal da espessura de parede do tubo, de acordo ma pressão de operação ou com água, a, no mí-
com a fórmula de 22.2.1. nimo, 1,25 vez a máxima pressão de operação;
29.1.5 Para um determinado trecho de um gasoduto a ser c) os gasodutos pertencentes às classes de locação
ensaiado, a pressão de ensaio refere-se sempre à pres- 3 e 4 devem ser ensaiados com água, a, no míni-
são medida no ponto de maior cota. mo, 1,4 vez a máxima pressão de operação.
29.1.6 Qualquer trecho de um gasoduto que por razões 29.2.1.3 O ensaio de pressão estabelece a MPOA de
tecnicamente justificáveis não puder ser ensaiado ín sítu acordo com a última coluna da Tabela 19.
deve ser pré-ensaiado nas mesmas condições de ensaio
do gasoduto. 29.2.1.4 Considerando que os dutos, durante o ensaio de
pressão, sofrem flexão longitudinal nos trechos aéreos,
29.1.7 A tensão circunferencial de operação considerada devido ao peso próprio e ao peso do fluido de ensaio, es-
neste Capítulo, para comparação com a tensão mínima de ta Norma limita a tensão de flexão longitudinal, durante o
escoamento especificada, para efeito de ensaio de pres- ensaio, em 1/5 da tensão mínima de escoamento especi-
são, é a produzida pela MPO do sistema de gás. ficada do material do duto.
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29.1.8 É obrigatório o uso de água como fluido de ensaio 29.2.1.5 Os trechos de gasodutos que cruzam rodovias e
em todos os casos onde a pressão de ensaio no campo ferrovias podem ser ensaiados de acordo com os mes-
exceder a de ensaio de fábrica. mos procedimentos e a mesma pressão de ensaio rela-
tivos à sua classe de locação.
29.2 Ensaio de resistência mecânica
29.2.1.6 Os itens fabricados com tubos e componentes de
29.2.1 Ensaio para gasodutos que operam com tensão tubulação, tais como conexões para separadores, para
circunferencial igualou superior a 30% da tensão mínima de válvulas de linha-tronco, para derivações de ramais, para
escoamento especificada cavalotes e outros, podem ser ensaiados de acordo com
os mesmos procedimentos e a mesma pressão de ensaio
29.2.1.1 Os gasodutos devem ser ensaiados por, no míni- relativos à classe de locação do trecho.
mo, 2 h na pressão de ensaio, após sua construção e an-
tes de sua colocação em operação. 29.2.1.7 Os requisitos de 29.2.1.2-c) para o ensaio com
água, de gasodutos nas classes de locação 3 e 4, não se
29.2.1.2 As exigências para as pressões mínimas de en- aplicam se, na ocasião em que o gasoduto estiver pronto
saio são as descritas a seguir e encontram-se resumidas para ser ensaiado, não houver disponibilidade de água de
na Tabela 19: boa qualidade em quantidade suficiente para o enchi-
mento da linha. Neste caso, o ensaio de resistência nas
a) os gasodutos pertencentes à classe de locação 1 classes 3 e 4 pode ser feito com ar, e as pressões ficam
devem ser ensaiados com ar ou gás, ai, 1 vez a assim limitadas:
máxima pressão de operação, ou com água, a, no
mínimo, 1,1 vez a máxima pressão de operação; a) a pressão mínima de ensaio deve ser igual à MPO;
Onde:
MPO = máxima pressão de operação (kPa)
MPOA = máxima pressão de operação admissível (kPa)
P = pressão de projeto (kPa)
Pe = pressão de ensaio (kPa)
NBR 12712/1993 51
b) a pressão máxima de ensaio deve ser limitada pe- Tabela 20 - Tensão circunferencial máxima
las seguintes condições: permitida durante o ensaio
Classe de locação
- a tensão circunferencial, gerada pela pressão de
ensaio, deve ser inferior a 0,5 E. Sy na classe de Fluido de ensaio % da tensão mínima de
locação 3 e inferior a 0,4 E . Sy na classe de lo- escoamento especificada
cação 4, sendo E o fator de eficiência de junta e 2 3 4
Sy a tensão mínima de escoamento especifica-
da; Ar 75 50 40
Gás 30 30 30
- a pressão de ensaio não deve exceder 1,25 vez
29,3 Ensaio de estanqueidade
a MPO do sistema.
29.3.1 Ensaio de estanqueidade para gasodutos que operam
29.2.1.8 Esta Norma não limita o valor da pressão máxima a 700 kPa (7,1 kgf/cm 2) ou mais
de ensaio com água para a verificação da resistência,
porém as considerações abaixo devem orientar na pres- 29.3.1.1 Os gasodutos devem ser ensaiados após sua
crição do valor da pressão de ensaio, no que diz respeito construção e antes de serem colocados em operação, pa-
ao compromisso entre a economia e a segurança: ra se comprovar que não vazam. Se o ensaio indicar va-
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52 NBR 12712/1993
a) data e hora de realização do ensaio; ao solo, tensões secundárias, compatibilidade com o sis-
tema de proteção catódica e a resistência à degradação
b) especificação dos tubos de cada um dos trechos térmica. Em locais rochosos, para minimizar-se a ocor-
ensaiados; rência de danos físicos, podem ser utilizados um revesti-
mento protetor externo e materiais selecionados para rea-
c) planta e perfil do gasoduto e a localização das terro, ou outras medidas adequadas.
seções de ensaio;
30.2.3 Critérios de proteção catódica
d) fluido de ensaio usado;
O projeto do sistema de proteção catódica deve ser ela-
e) pressão de ensaio de cada um dos trechos; borado explicitando os critérios de proteção adotados.
30.2 Controle da corrosão externa para instalações 30.2.5.1 Os pontos de ensaio devem ser distribuídos ao
enterradas longo do traçado das tubulações em quantidade sufi-
ciente para se avaliar a eficiência do sistema de proteção
30.2.1 Geral catódica.
30.2.1.1 As instalações metálicas enterradas e submer- 30.2.5.2 A distribuição dos pontos de ensaio pode ser fei-
sas, dos sistemas de transmissão e distribuição de gás ta de acordo com a orientação dada a seguir:
combustível, devem ser revestidas externamente e/ou
protegidas catodicamente, observados os requisitos da a) em cada junta de isolamento elétrico ou grupo de
NACE Std RP-01-69. juntas de isolamento elétrico;
30.2.1.2 O procedimento indicado em 30.2.1.1 pode ser b) em cada tubo-camisa ou grupo de tubos-camisa;
dispensado nos casos em que puder ser provado, por
meio de ensaios ou de experiência prévia, que não ocor- c) junto às travessias de rios, córregos, canais,
re qualquer corrosão significativa a ponto de expor o pú- lagos, etc.;
blico, o meio ambiente ou outras instalações ao risco de
danos durante a vida útil prevista para a operação do sis- d) nas derivações para ramais;
tema de transmissão de gás.
e) nos cruzamentos ou proximidades de outras
30.2.2 Critérios de revestimentos tubulações ou estruturas metálicas enterradas não
consideradas no projeto;
30.2.2.1 Os revestimentos, incluindo os de junta de campo
e de reparo, devem ser selecionados de acordo com a f) nos trechos mais afetados por saída de corren-
temperatura de operação, os fatores ambientais e ou- tes de interferência;
tros elementos pertinentes; na execução dos revesti-
mentos, devem ser observados os requisitos da g) ao longo das tubulações, espaçados conforme as
NACE Std RP-02-75. necessidades de cada região, em função de fa-
tores como a distribuição da corrente de proteção,
30.2.2.2 Na escolha do tipo do revestimento externo, eficiência do revestimento utilizado, correntes de
deve-se considerar os requisitos específicos para as tubu- interferência, etc.;
lações que transportam gases em alta temperatura.
Esses requisitos incluem a resistência contra danos devido h) junto aos reservatórios metálicos enterrados.
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NBR 12712/1993 53
30.2.6 Instalação de conexões elétricas 30.3.2 O tipo de revestimento selecionado deve possuir
características adequadas à proteção contra a corrosão
30.2.6.1 As conexões dos cabos elétricos, dos pontos de provocada pelo ambiente. Os materiais dos revestimen-
ensaio às tubulações, devem ser feitas sem que ocorram tos devem recobrir completamente as superiícies expos-
no tubo, no ponto de conexão, tensões mecânicas loca- tas e devem ser aplicados de acordo com as especifica-
lizadas excessivas. ções e recomendações dos fabricantes.
30.2.6.2 As conexões dos cabos elétricos às tubulações 30.3.3 Nos afloramentos das estruturas, devem ser previs-
podem ser feitas diretamente por meio de soldas exo- tos os cuidados específicos necessários ao controle da
térmicas. A especificação da carga não deve exceder o corrosão.
cartucho de 15 g, e os procedimentos de execução da
solda devem atender aos requisitos de segurança da ins- 30.4 Controle da corrosão interna
talação.
30.4.1 Quando for transportado um gás corrosivo, devem
ser tomadas medidas capazes de proteger o sistema de
30.2.6.3 Após realizada a conexão, a abertura feita no
tubulações contra a corrosão interna. A menos que se pro-
revestimento e os trechos expostos dos cabos elétricos
ve o contrário, por ensaios ou experiência prévia, os ga-
devem ser protegidos por um material isolante compatí-
ses que nas condições de transporte contenham água li-
vel com o tipo de revestimento existente.
vre devem ser considerados corrosivos.
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54 NBR 12712/1993
d) provadores de corrosão e carretéis de ensaio: 31.2.4 Na proteção da vala, deve ser feito o cadastramento
de ocorrência de surgências, infiltrações e percolações,
- nos locais com maiores possibilidades de ocor- definindo as soluções a serem empregadas.
rência de corrosão, quando for prático, devem ser
utilizados provadores de corrosão e carretéis de 31.3 Métodos de proteção de vala
ensaio;
31.3.1 Fundamentos básicos
- provadores de corrosão e carretéis de ensaio
devem ser projetados de forma a permitirem a Os métodos a serem empregados para a proteção do
passagem dos pígs ou esferas, quando forem reaterro de vala devem consistir em drenagem do fundo
instalados em seções percorridas por esses ins- da vala, diques de contenção do reaterro da vala e subs-
trumentos; tituição do material de reaterro.
e) tratamento para redução da corrosividade dos ga- 31.3.2 Drenagem do fundo da vala
ses:
31.3.2.1 Métodos de drenagem do fundo da vala devem
ser previstos sempre que houver a possibilidade ou ocor-
- uso de equipamentos de desidratação ou de
rência de percolação, surgências ou interceptação de
separação;
veios d'água em rampas com inclinações superiores a 5°.
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b) os efeitos de erosão/corrosão causados por partí- 31.3.3.2 Devido a acomodações e recalques da tubula-
culas de alta velocidade em prováveis pontos de ção enterrada na vala, os diques devem ser projetados
turbulência e de choque devem ser minimizados com o emprego de materiais que absorvam aqueles mo-
pelo uso de materiais resistentes à erosão, pelo vimentos, não causando danos ao revestimento dos tu-
acréscimo de espessura de parede, ou pela con- bos ou à própria tubulação.
figuração e dimensões da tubulação ou conexões,
ou ainda pela filtragem. 31.3.4 Reaterro e fechamento da vala
31.2.1 A estabilização de pista e vala deve assegurar a Os métodos de drenagem superficial da pista devem ser
proteção permanente da tubulação enterrada, estabili- previstos em encostas com inclinação superior a 5° e
zando a pista, vala, encostas, bota-foras e áreas terraple- constituídas de solos de baixa coesão, com a finalidade
nadas nas vizinhanças, evitando danos a edificações, de evitar a formação de processos erosivos na pista e
mananciais e sistemas hidrográficos, e preservando o vizinhanças.
meio ambiente.
31.4.2 Métodos de drenagem superficial
31.2.2 Para obtenção dos parâmetros de projeto, devem
ser realizados estudos geotécnicos e hidrológicos ao Os métodos de drenagem superficial constam de:
longo da região atingida pela construção do gasoduto.
a) calhas transversais de captação e longitudinais de
31.2.3 Na proteção da pista, deve ser feito o cadastra- condução de águas pluviais, dimensionadas e es-
mento de rampas, definindo as soluções a serem empre- paçadas conforme inclinação e extenção da
gadas em cada local. rampa;
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NBR 12712/1993 55
b) caixas de passagem e dissipação dimensionadas ser estabelecida pelo projeto, sementes de gramíneas
e espaçadas em função das calhas transversais e e/ou leguminosas fertilizantes e fixador da mistura.
longitudinais;
31.5.5 Espécies de sementes a serem empregadas
c) caixas de saída com dissipadores de energia ci-
nética; Na especificação das espécies de semente, devem ser
selecionadas as que mais se adaptem ao ambiente local,
d) muros defletores e enrocamentos. numa proporção balanceada entre gramíneas e legumi-
nosas.
31.5 Proteção vegetal da pista
320dorização
31.5.1 Geral
32.1 Todo gás combustível deve ser odorizado em redes
A proteção vegetal visa à preservação das áreas expos- de distribuição e serviço ou para uso doméstico, de modo
tas pela terraplenagem, proporcionando melhores condi- a permitir, em caso de vazamento, a sua pronta detecção
ções para resistir à erosão superficial, causada pelas em limites de concentração a partir de 1/5 de seu limite de
águas pluviais, através da execução de proteção vegetal, explosividade inferior. Em gasodutos de transmissão,
num consorciamento de plantas gramíneas e leguminosas. a odorização fica sujeita a estudos específicos em função
das áreas atravessadas.
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o processo de plantio por hidrossemeadura deve ser 32.3 Ensaios de campo devem ser previstos para verifi-
previsto em rampas ou taludes com declividade igualou car a eficácia do sistema de odorização. Os pontos de
superior a 15°, consistindo o processo na projeção, por amostragem devem ser localizados de forma a represen-
via líquida, em uma emulsão contendo, em dosagem a tar o gás em todos os pontos do sistema.
IANEXOS
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56 NBR 12712/1993
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NBR 12712/1993 57
Sist.",o tlf
distrU:lu jçoo em
Q It Q pr eu<lo
~ \
Si.'.mo de
armazenamento
em tlsf3rvrudriot
tubuJorlS 00 cilíndricos
Legando
o E.toçdc de C<lmjlfONOO
IANEXO B
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58 NBR 12712/1993
Unidades de comprimento
Unidades de área
Unidades de volume
m3 1,638706 x 10-5
m3 2,831685 X 10-2
Unidades de força
/contmua
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NBR 12712/1993 59
/continuação
Unidades de energia
Unidades de potência
hp W 7,457000 x 102
cv W 7,354990 x 102
Escalas termométricas
cF cC 5 (CF - 32)/9
cC K cC + 273,15
cR K 5 (CR)/9
Notas: a) Esta tabela apresenta fatores de conversão para algumas das mais utilizadas grandezas, expressas em unidades dos siste-
mas inglês, físico (c . 9 . s) e técnico (m . kgf . s), para o Sistema Intemacional (SI).
b) O sistema legal de unidades no Brasil é o Sistema Intemacional, cujas principais grandezas, fundamentais e derivadas, relati-
vas à mecânica, com respectivas unidades, são:
- potência - Watt(W)
c) Os asteriscos (*) que figuram à direita dos fatores de conversão indicam os fatores que são exatos.
d) Os fatores de conversão são apresentados em notação científica, ou seja, por um número real de 1 a 10 (exclusive) e
pela potência de 10 que lhe é associada.
e) Para uma lista completa dos fatores de conversão, de vários sistemas de unidades para o SI, deve ser consultada a
NBR 12230.
/ANEXO C
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60 NBR 12712/1993
C-1 O ensaio de achatamento para tubos deve ser reali- C-4 Para tubos soldados por fusão, nenhuma trinca na
zado de acordo com a NBR 6154 e complementado com solda deve aparecer até que a distância entre as placas
os parâmetros de execução de ensaio aqui expostos. seja menor que 3/4 do diâmetro externo para solda de
topo, ou 2/3 do diâmetro externo para solda sobreposta,
C-2 Para tubos sem costura, o corpo-de-prova não deve e nenhuma fissura ou ruptura, seja em qualquer parte do
ter comprimento inferior a 65 mm. metal, seja na solda, deve ocorrer até quea distância entre
as placas seja inferior à indicada a seguir:
C-3 Para tubos feitos com solda por resistência elétrica, nenhuma
trinca na solda deve aparecer até que a distância entre as placas a) solda de topo: 60% do diâmetro externo;
seja menor que 2/3 do diâmetro extemo do tubo. Nenhuma fissura
ou ruptura no metal ou na solda pode ocorrer até que a distância b) solda sobreposta: 33% do diâmetro externo.
entre as placas seja menor que 1/3 do diâmetro extemo do tubo;
mas em nenhum caso, ela deve ser menor que cinco vezes a C-5 Para tubos sem costura, nenhuma fissura ou ruptu-
espessura da parede do tubo. Nenhuma evidência de laminação ra no metal deve ocorrer até que a distância entre as pla-
ou material fundido deve revelar-se durante todo o processo de cas atinja o valor "H" dado pela fórmula prescrita na
achatamento, e a solda não pode apresentar defeitos. NBR 6154.
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IANEXO D
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NBR 12712/1993 61
Sy
Especificação Grau
MPa 103 psi kg-/cm 2
B 241 35 2461
62 NBR 12712/1993
/continuação
Sy
Especificação Grau
MPa 103 psi kg'/cm 2
C 207 30 2109
Classes 10, 11, 12 ASTM A-515 55 207 30 2109
20, 21, 22 60 221 32 2250
30,31,32 65 241 35 2461
70 262 38 2672
ASTM A-516 55 207 30 2109
60 221 32 2250
65 241 35 2461
70 262 38 2672
IANEXO E
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NBR 12712/1993 63
E-1 Para melhor compreensão da aplicação da Figura 1, Nota: Analisando-se a Figura 1, verifica-se que a válvula de alí-
são apresentados três exemplos: vio é uma proteção para qualquer situação.
E-1.1.1 Deseja-se especificar uma estação de controle e E-1.2.1 Deseja-se especificar uma estação de controle e
limitação de pressão entre um gasoduto de transmissão limitação de pressão entre uma rede de distribuição de
com MPO de 7000 kPa (71,4 kgf/cm 2) e um ramal de gás com MPO de 1000 kPa (10,2 kgf/cm 2) e outra rede de
alimentação com MPO de 1500 kPa (15,3 kgf/cm 2) para distribuição com MPO de 400 kPa (4,1 kgf/cm 2).
uma rede de distribuição.
E-1.2.2 A solução é a seguinte:
E-1.1.2 A solução é a seguinte:
MPO mmt = 1000 kPa e MPO jC , = 400 kPa
MPO mmt = 7000 kPa e MPO jC , = 1500 kPa
MPO mont - MPOjUS = 600 kPa
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Válvula de controle e duas válvulas de bloqueio automático Válvula de controle e válvula de bloqueio automático
ou ou
Válvula de controle, válvula de controle monitora e Válvula de controle e válvula de controle monitora
válvula de bloqueio automático ou
ou
Válvula de controle, válvula de controle em série e Válvula de controle e válvula de controle em série
válvula de bloqueio automático
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64 NBR 12712/1993
E-1.3 Exemplo 3
--.--~~~------
E-1.3.1 Deseja-se especificar uma estação de controle e
limitação de pressão entre uma rede de distribuição com
MPO de 100 kPa (1 kg!/cm 2) e uma rede interna de
consumidor com MPO de 2 kPa (0.02 kg!/cm 2).
/ANEXO F
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NBR 12712/1993 65
ANEXO F - Exemplo de aplicação das regras para o projeto de derivações tubulares soldadas
b) diâmetro externo do ramal: OR= 2t 9, t mm (8,625"); Nota: Para ilustração da derivação, ver Figura 8.
t
Ir""""
-
Figura 8
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66 NBR 12712/1993
F-2.4 Espessura de parede do ramal para resistir à AN = (3274 - 426 - 344 - 250) x 241/206
pressão interna
AN = 2254 x 241/206 = 2637 mm 2
er = P . DR/(2 F . E . T. SyR)
F-2.9 Dimensões nominais da chapa de reforço
er = 10 x 219,1/(2 x 0,5 x 1 x 1 x 241) = 9,1 mm
Espessura: M = 19,1 mm (3/4")
F-2.5 Diâmetro do furo
Comprimento: Q = 2 (d - W2) = 2 x (193,7 - 13) =
d = DR - 2 (eR - c) =361,4 mm
AI = (19,1 - 16,9 - O) x 193,7 =426 mm 2 Nota: No cômputo da área da chapa de reforço (A4), há que se
aplicar, sobre a área nominal da chapa (A), o fator redutor
F-2.7.2 No tubo-ramal SyC/SyT entre as tensões de escoamento da chapa e do
tronco; esta operação transforma a área nominal da cha-
pa, feita com um material de tensão de escoamento SyC,
F-2.7.2.1 Admitindo-se usar uma chapa de reforço com
em outra equivalente de material de tensão de escoamen-
espessura M = 19,1 mm (3/4")
to SyT. Assim, o somatório das áreas A 1 + A2 + A3 + A4
é feito como se todos os materiais fossem estrutural-
L = 2,5 (eT - c) = 2,5 x (19,1 - O) =47,8 mm mente equivalentes ao material retirado do tronco.
A3 = W1 2 + W2 2 = 250 mm 2 - 219,1)/406,4)
AN = (Areq. - AI - A2 - A3) . SyT/SyC Como a < 180°, o reforço não necessita ser do tipo inte-
graI.
/ANEXO G
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NBR 12712/1993 67
G-1 Coeficientes de dilatação térmica linear para aço- G-2 O módulo de elasticidade longitudinal do aço-car-
carbono, carbono- molibdênio, carbono-cromo-molibdê- bono à temperatura ambiente de 21°C (70°F) é:
nio (até 3% Cr e 1% Mo) são dados na Tabela 21.
Ec = 2,00 x t 05 MPa (2,04 x t 0 6 kgf/cm 2)
- 30 10,40
O 10,64
30 11,39
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60 11,44
90 11,60
120 11 ,71
150 11,86
180 12,12
210 12,31
240 12,52
/ANEXO H
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68 NBR 12712/1993
H-1 Geral Nota: Não é usual projetar curva com três ou mais
gomos com desvio angular entre gomos superior a
H-1.1 As curvas em gomos devem ser dimensionadas 45°,
para uma pressão de projeto (Pg) igualou superior à
pressão de projeto (P) do sistema de gás do qual fazem H-3 Curva singela, com dois gomos (uma única
parte. solda circu nferencial)
H-1.2 Para a limitação do desvio angular das curvas em H-3.1 A pressão de projeto da curva com dois gomos,
com ângulo a-45°, deve ser calculada pela fórmula:
gomos, ver 27.5.
A pressão de projeto da curva com três ou mais gomos H-3.2 A pressão de projeto da curva com dois gomos, com
ângulo a > 45°, deve ser calculada pela fórmula:
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K2 ~ ~r (~)
2R1-r
mecânicas referem-se ao tubo do qual são feitos os
gomos.
l ' "''''''''/
Figura 9-(a) - Curva de g = 90', com três gomos (duas soldas circunferenciais)
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NBR 12712/1993 69
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Figura 9-(b) - Curva de g = 30', com dois gomos (uma solda circunferencial)
RI raio efetivo da curva em gomos, definido co- H-5 Exemplo de aplicação das regras para o projeto
mo a mais curta distância da linha de centro do de curvas em gomo
tubo à intersecção dos planos das juntas ad-
jacentes de um gomo H-5.1 Enunciado
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b) máxima pressão de operação: MPO = 4500 kPa; a) sendo n = 6 e a < 45°, a pressão de projeto da
curva deve ser o menor dos dois valores abaixo
c) temperatura de projeto: ambiente (fator de tempe- (ver H-2):
ratura T = t);
~r (~)
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K2=
i) classe de locação: t (fator de projeto F = 0,72); 2Rl- r
a) pretende-se construir a curva com o mesmo tubo c) para o menor valor (Kl), têm-se:
utilizado na rede de gás;
Pg = 0,783 x 2 x 6,4 x 0,72 x 0,80 x 1 x
b) número de gomos (n): a determinar; deve ser usa- x 241000/273,1
do o menor número possível de gomos;
Pg = 5094 kPa
c) ângulo central; 9 = 60°;
d) sendo Pg (5094 kPa) inferior a P (6000 kPa), não
d) raio de curvatura; RI = 1500 mm. é permitido, por esta Norma, o uso deste tubo para
confeccionar a curva em gomos; deve se proce-
H-5.2 Desenvolvimento dos cálculos der, portanto, a uma ou mais das seguintes alte-
rações com respeito ao tubo da curva:
H-5.2.1 Verificação da possibilidade de uso de curva em
gomos - aumento da espessura de parede;
H-5.2.1.1 Tensão circunferencial gerada pela MPO - escolha de um material de maior resistência mecânica;
Sc = (MPO) . D/2e = 4500 x 273, 1/(2x 6,4) = 96011 kPa - seleção de um tubo que seja fabricado por um
processo que garanta E = 1.
H-5.2.1.2 Relação entre tensões
H-5.2.3.2 Para a segunda tentativa, escolhe-se um tubo
APl 5L Gr. X42 com espessura e = 7,1 mm (aproximada-
Sc/Sy = 96011/241000 = 0,398
mente 0,281 "). Deve-se proceder da seguinte forma:
De acordo com 27.5.1, para 0,10 Sy < Sc/Sy < 0,40 Sy, b) para o menor valor (Kl), têm-se:
o desvio angular não deve exceder 12,5°. Para n = 6, têm-se:
Pg = 0,794x 2x 7, 1 x O,72x 1,Ox 1 x 290000/273, 1
a = g/(n - 1) = 60°/(6 - 1) = 12° < 12,5°
Pg = 8620 kPa
H-5.2.3.1 Deve ser feita uma primeira tentativa supondo d) para MPO = 6000 kPa, a tensão circunferencial vale Sc
que a curva é constituída por segmentos retos cortados do = PD/2e = 6000 x 273,1/(2 x 7,1) = 115400 kPa; a
próprio tubo do gasoduto. Deve se proceder da seguinte relação Sc/Sy= 115400/290000= 0,4e, portanto, a curva
forma: proposta ainda pode ser usada.
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H-5.2.4 Cálculo do comprimento mínimo N, dos gomos da H-5.2.6 Cálculo do comprimento S mínimo
extrem idade da curva
Para e = 7,1 mm, de acordo com a Tabela 22, obtém-se
N~ 2,5 ,j~ou N~lg8(R1-r) A ~ 2,5 cm (25 mm):
Sendo:
R1 ' ~ ~+[)+~~273,1~374mm
r ~ (D - e)/2 mm tg e 2 tg 6° 2
N~ 2,5 ,j133x7,1~77mm
Como S > Smín' não há impedimento.
/ANEXOI
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37,5 I! 2,5)"
•
+1
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"' . iOí!')·
Nota: As ilustrações são típicas e não se destinam a excluir outras combinações não mostradas.
IANEXO J
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0111'
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. . . 1-
Lodo
interno
Dif.ronÇ4
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d" par.de
SuperfíOi.
(jésb41s.I..9..dL
Nota: Não há exigência de limite de ângulo mínimo quando os materiais unidos têm a mesma tensão de escoamento.
Figura 16 - Nomenclatura
J-1.2 As espessuras de parede das seções a serem uni- renciais inferiores ou iguais a 20% da tensão mínima de
das devem atender aos requisitos desta Norma. escoamento especificada, se a espessura nominal de pa-
rede das extremidades a serem unidas não varia de mais
J-1.3 Quando as tensões mínimas de escoamento espe- de 3 mm (1/8"), não é necessário nenhum procedimento
cificadas das seções a serem unidas são desiguais, o me- especial para a união das partes, contanto que se obte-
tal de solda depositado deve ter propriedades mecâni- nham na solda penetração e ligação adequadas. Se o
cas, pelo menos, iguais àquelas da seção que possui des-svio for superior a 3 mm (1/8"), J-2.2.1 a J-2.2.4 são
maior resistência. aplicáveis.
J-1.5 Ranhuras ou entalhes agudos devem ser evitados J-2.2.1 Se as espessuras nominais de parede das extre-
na bordada solda, onde esta une umasuperiície inclinada. midades a serem unidas não diferirem mais que 2,4 mm
(3/32"), não há necessidade de nenhum procedimento
J-1.6 Para unir tubos com espessuras de parede diferen- especial, contanto que se obtenham na solda completa
tes e materiais com tensões mínimas de escoamento penetração e fusão. Ver Figura 13-(a).
iguais, aplicam-se as regras dadas nesta Norma, não ha-
vendo, entretanto, ângulo-limite mínimo para a superiície
J-2.2.2 Quando a diferença interna é maior que 2,4 mm
des bastada. (3/32") e não há acesso ao interior do tubo para soldagem,
a transição deve ser feita por um chanfro interno na seção
J-1.7 A espessura máxima e*, para efeito de projeto, não
mais espessa. Ver Figura 13-(b). O ângulo do chanfro da
deve ser maior que 1,5 e.
transição não deve ser maior que 30° nem menor que 14°.
J-2 Diâmetros internos desiguais
J-2.2.3 Quando a diferença interna é maior que 2,4 mm
J-2.1 Para tubulações que operam com tensões circunfe- (3/32") mas não é maior que metade da espessura mais
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fina, e há acesso ao interior do tubo para soldagem, a tran- espessura mais delgada, a transição pode ser feita porsol-
sição pode ser feita através de uma solda cônica, confor- da, conforme mostrado na Figura 14-(a), contanto que o
me mostrado na Figura 13-(c). A face da raiz daseção mais ângulo de inclinação da superfície de solda não exceda
espessa deve ser igual à diferença de espessuras de pa- 30° e que ambas as extremidades dos biséis estejam
rede mais a face da raiz da seção mais fina. adequa-damente fundidas.
IANEXO K
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