Você está na página 1de 63

AULA 35

Física Nuclear
2

Data Aula Dia Tópico


1º Julho 26 4a Moléculas I
6 Julho 27 2a Moléculas II
8 Julho 28 4a Moléculas III
13 Julho 29 2a Moléculas IV
15 Julho 30 4a Moléculas V
20 Julho 31 2a Sólidos I
22 Julho 32 4a Sólidos II
27 Julho 33 2a Sólidos III
29 Julho 34 4a Sólidos IV
3 Agosto 35 2a Física Nuclear I
5 Agosto 36 4a Partículas Elementares

Você também pode ler sobre esta aula no capítulo 11 do livro do Tipler, ou no
capítulo 14 do livro do Eisberg, ou no capítulo 12 do livro do Krane.
3

Estamos indo para outra escala!


4

Um pouco da história
• 1895 – Roentgen descobre os raios X
• 1896 – Becquerel descobre a radioatividade natural
• 1897 – J. J. Thomson mede e/m do elétron
• Rutherford classifica a radiação emitida como , , , de
acordo com o seu poder de penetração nos materiais:
➢Raios  = núcleos de He, raios  = elétrons, raios  = fótons
5

Constituintes, dicionário e nomenclatura


• Núcleo: é composto por nucleons: prótons e nêutrons
(após 1932).
• Número atômico: = nº de prótons = Z
• Número de massa: = nº de prótons+nº de nêutrons = A
• Nuclídeo: é uma espécie atômica caracterizada pelo
número de prótons, nêutrons e estado energético do
núcleo ou ainda pelo seu número atômico e número de
massa ou massa atômica.

• Notação:
A
Z
X , onde X representa o símbolo químico
1 2 3 12 14
do elemento. Exemplos:
1
H, 1 H, 1 H, 6 C, 6 C
6

Constituintes, dicionário e nomenclatura


• Isóbaros: nuclídeos com o mesmo A
• Isótopos: nuclídeos com o mesmo Z
• Isótonos: nuclídeos com o mesmo N
• Núcleos têm spin: o spin nuclear é definido como o
momento angular total do núcleo (soma dos momentos
angulares orbitais e de spin de seus prótons e nêutrons.
O spin do núcleo é medido usando a estrutura hiperfina
do espectro dos átomos.
7

Unidade de massa atômica


1 u = 1,66054 10−27 kg = 931,5 MeV/c 2
• A unidade de massa atômica (também chamado
Dalton) é uma unidade de medida de massa utilizada
para expressar a massa de partículas atômicas (massas
atômicas de elementos ou compostos).
• Símbolo: u
• Ela é definida como 1/12 da massa de um átomo
de carbono 12 em seu estado fundamental.
• Massa atômica do átomo de carbono 12: 12 u (exato por
definição).
• O 12C é o isótopo mais abundante do carbono e foi
escolhido em 1962 como referência e é usado atualmente
em todos os países do mundo.
8

A massa atômica 1 u = 1,66054 10−27 kg


• A massa atômica é a massa de um átomo medida em u.
9

Tamanho e forma dos núcleos


• Experimentos de Rutherford: explorando a estrutura dos
átomos fazendo partículas alfa incidirem sobre diferentes
alvos.
10

Rutherford 1911

Bloco
de Pb Microscópio

Tela fluorescente ZnS

Amostra de Folha
polônio de
ouro
11

Intensidade espalhada a 60° (unidades relativas)


•Partículas alfa
Fórmula de
incidentes Rutherford

sobre chumbo:
a fórmula de
Rutherford
27 MeV
funciona até as
energias de 27
MeV.

Energia cinética da partícula , MeV


12

Raio nuclear

R = R0 A 1/3

• R0 é determinado experimentalmente, e dependendo


do método empregado, tem valores entre 1,2  10−15
m e 1,4  10 − 15 m.
13

Densidade nuclear
• As medidas
experimentais
revelaram que a

Densidade nuclear
densidade dos
núcleos não
depende
fortemente de A.

A
 constante
3R
4 3
14

Raio nuclear R = R0 A 1/3

•R0 é determinado experimentalmente, e dependendo do


método empregado, tem valores entre 1,0  10−15 m e
1,5  10 − 15 m.
• 1 fm = 1 Fermi ou 1 fentometro = 10−15 m.
• Usaremos R0 = 1,2 0,2 fm.
15

Medidas mais

Intensidade de elétrons espalhados (unidade arbitrária)


recentes (~1953)
Resultados de
espalhamentos
de elétrons de
alta energia por
núcleos

1° mínimo de
difração em
 = arcsen(1,22/D),
onde  é o
comprimento de
onda de de Broglie Ângulo de espalhamento (graus)
dos elétrons
16

Exercício I
• Vamos computar a ordem de grandeza da densidade de
um núcleo típico:

• Compare com a densidade da água, que é ~103 kg/m3!


• Com esta densidade, uma esfera de 1 cm de raio teria
uma massa de 8 x 1011 kg!
17

Exercício II
• Em um certo tipo de supernova, as camadas externas da
estrela são ejetadas, sobrando apenas um caroço
constituído exclusivamente de nêutrons. A densidade de
uma estrela de nêutrons é da ordem da densidade
nuclear.
• Estime o raio de uma estrela de nêutrons de massa igual
à massa do nosso Sol (raio ~7108 m) :
18
Densidade de carga
• Densidade de carga em
função da distância

Densidade de carga  1025 C/m3


medida por difração de
elétrons de alta energia
• A forma típica da
distribuição de carga é:.

espessura da
superfície

Distância radial r em fermi


19

Forma dos núcleos


• Os núcleos são aproximadamente esféricos.
• Algumas raras exceções podem ser encontradas entre as
terras raras (números atômicos entre 57 e 71), que
assumem a forma de elipsóides prolatos (a) ou oblatos
(b).
20

Como medir a forma?


• Mede-se o momento de quadrupolo elétrico Q médio da
distribuição de carga nuclear, que é proporcional a

3( z 2
) −(x + y + z
2 2 2
)
médio médio

• Se o valor resultar positivo, a distribuição de carga é


prolata (forma de um quibe), o desvio da forma esférica
que é mais comum. Se resultar negativo, a distribuição de
carga é oblata (forma de uma lentilha). Obviamente, se
resultar nulo, a distribuição é esférica.
21

Resultados experimentais de <Q>/ZR2

Ao lado estão os valores


experimentais de
<Q>/ZR2, em função do
número de nucleons
ímpares no núcleo ( ou
prótons ou nêutrons).
R aqui é o raio médio da
distribuição de carga.
As setas indicam os
pontos em que
<Q>/ZR2 =0.
Nº de nucleons ímpares
22
Estabilidade dos
núcleos
•Dos nuclídeos conhecidos
(mais de 3000!) que
existem, apenas 257 têm

nº de nêutrons N
estados fundamentais que
são estáveis (não decaem). Linha de estabilidade

•Na figura você deveria


pode ver os 257 pontinhos
dos núcleos estáveis e a
linha de estabilidade
passando por eles. As
linhas azuis delimitam a
região em que conhecemos
núcleos instáveis.
•Note o desvio da linha
N=Z acima de Z = 20.
nº de prótons Z
23

Para entender...
• Imaginemos que temos os nucleons presos em um poço
quadrado de potencial unidimensional e que queremos
distribuir A nucleons nos níveis de energia do poço de
modo a ter a energia mínima.
• Suponha ainda que saibamos que os nucleons são
férmions e, portanto, devem seguir o princípio de
exclusão de Pauli.
• Como será o estado de menor energia?
24

Suponha que temos 7 nucleons

Níveis de Níveis de Níveis de Níveis de


nêutrons prótons nêutrons prótons
25

Para entender...
• Imaginemos que temos os nucleons presos em um poço
quadrado de potencial unidimensional e que queremos
distribuir A nucleons nos níveis de energia do poço de modo a
ter a energia mínima.
• Suponha ainda que saibamos que os nucleons são férmions e
portanto devem seguir o princípio de exclusão de Pauli.
• Como será o estado de menor energia?
• A energia será mínima se tivermos os nucleons meio-a-meio,
ou seja A/2 prótons e A/2 nêutrons.
• Há ainda a considerar a repulsão eletrostática entre os
prótons, que é proporcional a Z2. A energia aumenta menos se
acrescentamos dois nêutrons do que quando acrescentamos
um p e um n. Isso acaba fazendo com que N−Z aumente
conforme Z aumenta.
26

Há ainda uma tendência..


• Observamos ainda uma tendência de os nucleons
formarem pares entre nucleons iguais (a energia total é
menor nessa condição).

Número de nêutrons e de prótons em isótopos


estáveis
Z par Z ímpar
N par 150 48
N ímpar 54 5
27

Massa e energias de ligação


• É aqui que você vai aprender que quando você pega 1 kg
de batatas e faz um purê, resulta menos do que 1 kg de
purê!
• A massa de um átomo pode ser medida com precisão em
um espectrômetro de massa, que mede a razão q/M dos
íons correspondentes fazendo-os desviar em um campo
magnético.
• A massa de um átomo é ligeiramente menor do que a
soma da massa do núcleo e da massa dos elétrons, por
causa da energia de ligação dos elétrons no átomo.
28

Energia de ligação: definição


• Suponha que temos um próton e um elétron em repouso
separados por uma distância muito grande (infinita).
• A energia total desse sistema é a soma das energias de
repouso do próton e do elétron mpc2 + mec2.
• Se aproximarmos as duas partículas para formar um
átomo de H no estado fundamental, vários fótons podem
ser emitidos no processo, e a energia total desses fótons
soma 13,6 eV.
• A energia total final do sistema será a energia de repouso
do átomo de hidrogênio mais a energia total dos fótons
emitidos, 13,6 eV.
• A conservação da energia requer que a energia total de
um sistema isolado de partículas seja constante, logo:

m ( H ) c = mec + m p c − 13,6 eV
2 2 2 Energia de
ligação
29

Energia de ligação: definição

m ( H ) c = mec + m p c − 13,6 eV
2 2 2

Batomica = mec + m p c − m ( H ) c = 13,6 eV


2 2 2

Note que assim a energia de ligação B é definida como positiva!


30

Energias de ligação em núcleos


• Para núcleos a definição de energia de ligação é análoga.
• Suponhamos que queiramos formar um dêuteron a partir
de um nêutron e de um próton originalmente separados
por uma grande distância (infinita).
• Teremos para a energia de ligação nuclear:

• Mas temos tabelas de massas atômicas (que são


medidas), então precisamos escrever a equação acima
em função de massas atômicas:
31

A energia de ligação em função das


massas atômicas
• Se somarmos e subtrairmos uma massa eletrônica da
equação da energia de ligação, o resultado será

Bnúcleo =  mn + m ( H ) − m ( H )  c
 1 2
 2

• Note que a massa do elétron cancela na conta!


32

Generalizando,...
• As massas eletrônicas cancelam.
• As energias de ligação dos elétrons nos átomos são da
ordem de 1 a 1000 eV, enquanto que as energias de
ligação dos nucleons nos núcleos são da ordem de MeV a
centenas de MeV. Podemos tranquilamente (na precisão
aqui) desprezar a energia de ligação dos elétrons nos
átomos e escrever para a energia de ligação de um
A
nuclídeo Z X :
33

A energia de ligação por nucleon


fusão fissão
34

O vale para os isóbaros com A = 125


O negativo da energia de ligação por nucleon (MeV)

Número atômico Z
35

O “vale da estabilidade”
Cortado em B = 100 MeV
36

Mais de 5000 núcleos previstos, 3000 observados e um pouco


mais de 250 estáveis…
Número de prótons Z

Número de nêutrons N
37

Qual a energia para separar um próton?


• Para encontrar a energia necessária para separar um
nucleon de um núcleo, recorremos novamente à analogia
com o processo nos átomos, ou seja, com a energia
necessária para ionizar um átomo :

• Assim, a energia necessária para separar um próton


segundo será:
38

E para separar um nêutron??


• Se separarmos um nêutron de um núcleo teremos

• e a energia necessária será


39

Analisando a energia de separação..


Energia de separação de um nêutron
(MeV)

Número de nêutrons
40

Forças nucleares
• Quando estudamos átomos, começamos com o átomo mais
simples, o H, e aprendemos muitos conceitos (sobre
energias do estado fundamental e de estados excitados,
momento angulares, transições permitidas, etc.) ao
descrevê-lo segundo a MQ.
• Quando estudamos moléculas, começamos com a
molécula mais simples, a de H2 e igualmente aprendemos
conceitos básicos sobre ela antes de aplicar para
moléculas mais complicadas.
• E qual seria o núcleo mais simples? É o dêuteron, que é o
núcleo do deutério, e consiste no estado ligado entre um
próton e um nêutron. Infelizmente, o dêuteron não
apresenta estados excitados e nossa estratégia não vai
funcionar muito bem com ele.
41

Mesmo assim, ...


• Chamamos a interação entre dois nucleons de interação
nuclear, e a força correspondente é a força nuclear.
• Ela é a mais intensa das interações, da ordem de 10 a 100
vezes mais intensa do que a interação eletromagnética entre
dois prótons à mesma distância.
• Ao contrário do que acontece com a interação
eletromagnética, a interação nuclear tem um alcance muito
curto, da ordem de 1 fm, e praticamente só se faz sentir no
interior dos núcleos. Tiramos esta conclusão da densidade
central constante dos núcleos e da variação apenas suave da
energia de ligação por nucleon (slide 33). São indícios de que
cada nucleon interage apenas com os seus vizinhos e não
com todos os outros no núcleo.
• A força nuclear é atrativa e não depende da carga elétrica, e é
a mesma entre dois neutrons, dois prótons e entre um nêutron
e um próton.
42

Lei do decaimento radioativo


• O decaimento radioativo é um processo aleatório
(randômico) e não podemos prever quando um núcleo
que é instável vai decair.
• O decaimento radioativo é um processo nuclear, e não é
influenciado em nada por pressão ou temperatura.
• Se tivermos um conjunto de N nuclídeos instáveis, esse
número irá diminuir com o tempo numa razão que é
característica desses nuclídeos.
• Após passado um intervalo de tempo dt, o número terá
diminuído de dN :
43

Lei do decaimento radioativo


• Resolvendo a equação diferencial (integrando), obtemos
a lei do decaimento radioativo:

onde  é a constante de decaimento daquela classe de


nuclídeos.
• A taxa de decaimentos (ou razão de decaimentos ou
atividade) é
44

Vida média e meia-vida


• Definimos a vida média como o inverso da constante de
decaimento:  = 1/ .
• Definimos ainda o tempo de meia-vida, ou simplesmente,
meia-vida, que é o tempo que leva para o número dos
nuclídeos reduzir-se à metade:
45

Unidades
• A unidade usada para o número de decaimentos por
unidade de tempo é o Becquerel.
1 Bq = 1 decaimento/segundo.
• Uma unidade mais antiga que ainda é usada às vezes é o
Curie, que corresponde ao número de da

1 Ci = 3,7 1010 decaimentos /segundo = 3,7 1010 Bq


46

Decaimentos de núcleos instáveis


• Um nuclídeo é dito “instável” se o seu tempo de vida
média é maior ou da ordem da idade da Terra (~4,5
bilhões de anos).
• Para um nuclídeo ser instável, basta que a sua massa
seja maior do que a soma das massas dos produtos do
seu decaimento.
• Veremos agora os três decaimentos mais comuns.
47

Decaimento alfa
Antes do
decaimento

• Depois

• Energia Q liberada no decaimento:


48

O poço de potencial nuclear para a alfa


• A partícula 4alfa
(núcleo de He):
dois prótons e Energia
dois nêutrons
formam um Barreira coulombiana
estado
particularmente (positiva)
ligado, que tem
uma alta
energia de
ligação por
nucleon.
• Pensemos na
alfa dentro do
poço de Poço de potencial
potencial do
núcleo, com nuclear no qual a  está
uma energia
cinética da presa
ordem de MeV.
49

Decaimento alfa: a  pode tunelar!


50

O tunelamento
51

A relação empírica de Geiger-Nutall

Meias-vidas dos nuclídeos (segundo)

Energia cinética da  (MeV)


52

A relação de Geiger-Nutall
A resolução segundo a MQ nos dá:
(t½ em anos, E em MeV, Z do filho)
Meias-vidas dos nuclídeos (segundo)

Energia cinética da  (MeV)


53

Exemplo: a série 4n doTório 232Th


(Há quatro séries: 4n, 4n+1, 4n+2, 4n+3 )
54

Decaimento do 227Th dando 223Ra


55

As alfas medidas no decaimento do 227Th


Número de partículas

Energia, MeV
Os índices nas  indicam as energias dos estados excitados acima do
estado fundamental do 223Ra.
56

Decaimento beta
• Nos decaimento beta, o número de massa não muda e o
número atômico ou o número de nêutrons muda em uma
unidade.
• Existem três processos : beta− (elétron emitido), beta+
(pósitron emitido), e captura eletrônica (em que um
elétron atômico é capturado).

• O exemplo mais comum de decaimento − : o decaimento


do nêutron

• Outro exemplo:
57

O decaimento do nêutron
• Espectro de energia do elétron emitido:

• Se um nêutron parado decai em duas partículas, o


elétron sai sempre com a mesma energia cinética.
• Não é um decaimento em duas partículas, mas em três.
Assim resolve todas as leis de conservação (inclusive de
momento angular de spin => levou Pauli a propor spin!),
58

A energia liberada no decaimento −


• A energia liberada no decaimento é Q = ( M pai − M filho ) c,
2

onde as massas representam as massas atômicas.


• Aqui estamos desprezando a massa do antineutrino.
Atualmente o valor estimado dessa massa é m c2 ~2,2 eV,
ou seja 4 milhões de vezes menor do que a energia de
repouso do elétron!
59

Decaimento +
• O único nuclídeo natural que decai emitindo pósitron é o 40K:

• Outro exemplo:
• A energia liberada no decaimento + , em função das massas
atômicas do pai, do filho e da massa do elétron, é :

Q = ( M pai − M filho − 2me ) c 2


o que significa que a massa atômica do pai tem que exceder
a massa atômica do filho em 2 0,511 MeV.
60

Captura eletrônica
• Um próton no interior de um núcleo pode capturar um elétron atômico
(normalmente um elétron 1s) e se transformar em um nêutron e ainda
emitindo um neutrino.
• Neste processo, o número atômico muda de uma unidade, assim como
acontece em decaimentos.

• A energia liberada para este processo é a mesma do decaimento − :


Q = ( M pai − M filho ) c 2
• Sempre que a massa de um átomo de nùmero atômico Z for maior do que
aquela de seu vizinho de número atômico (Z−1), a captura eletrônica é
possível. Se, além disso, a diferença de massa fôr maior do que 2me , o
decaimento + também é possível, e esses dois processos competem entre
si.
• Exemplo:
61

Um corte no “vale”: a massa do filho


de um pai com A ímpar em função do Z
Massa, u
62

Um corte no “vale”: a massa do filho


de um pai com A par em função do Z
Massa, u

Possível
decaimento
duplo  − do
Fe para Ni

Meia vida: 1,1x1020 anos


63

Decaimento gama
• Ao escrevermos as equações da conservação da energia
e do momento, devemos levar em conta que o núcleo
que emite o gama sofre um recuo:

Você também pode gostar