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Física Nuclear
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Você também pode ler sobre esta aula no capítulo 11 do livro do Tipler, ou no
capítulo 14 do livro do Eisberg, ou no capítulo 12 do livro do Krane.
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Um pouco da história
• 1895 – Roentgen descobre os raios X
• 1896 – Becquerel descobre a radioatividade natural
• 1897 – J. J. Thomson mede e/m do elétron
• Rutherford classifica a radiação emitida como , , , de
acordo com o seu poder de penetração nos materiais:
➢Raios = núcleos de He, raios = elétrons, raios = fótons
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• Notação:
A
Z
X , onde X representa o símbolo químico
1 2 3 12 14
do elemento. Exemplos:
1
H, 1 H, 1 H, 6 C, 6 C
6
Rutherford 1911
Bloco
de Pb Microscópio
Amostra de Folha
polônio de
ouro
11
sobre chumbo:
a fórmula de
Rutherford
27 MeV
funciona até as
energias de 27
MeV.
Raio nuclear
R = R0 A 1/3
Densidade nuclear
• As medidas
experimentais
revelaram que a
Densidade nuclear
densidade dos
núcleos não
depende
fortemente de A.
A
constante
3R
4 3
14
Medidas mais
1° mínimo de
difração em
= arcsen(1,22/D),
onde é o
comprimento de
onda de de Broglie Ângulo de espalhamento (graus)
dos elétrons
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Exercício I
• Vamos computar a ordem de grandeza da densidade de
um núcleo típico:
Exercício II
• Em um certo tipo de supernova, as camadas externas da
estrela são ejetadas, sobrando apenas um caroço
constituído exclusivamente de nêutrons. A densidade de
uma estrela de nêutrons é da ordem da densidade
nuclear.
• Estime o raio de uma estrela de nêutrons de massa igual
à massa do nosso Sol (raio ~7108 m) :
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Densidade de carga
• Densidade de carga em
função da distância
espessura da
superfície
3( z 2
) −(x + y + z
2 2 2
)
médio médio
nº de nêutrons N
estados fundamentais que
são estáveis (não decaem). Linha de estabilidade
Para entender...
• Imaginemos que temos os nucleons presos em um poço
quadrado de potencial unidimensional e que queremos
distribuir A nucleons nos níveis de energia do poço de
modo a ter a energia mínima.
• Suponha ainda que saibamos que os nucleons são
férmions e, portanto, devem seguir o princípio de
exclusão de Pauli.
• Como será o estado de menor energia?
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Para entender...
• Imaginemos que temos os nucleons presos em um poço
quadrado de potencial unidimensional e que queremos
distribuir A nucleons nos níveis de energia do poço de modo a
ter a energia mínima.
• Suponha ainda que saibamos que os nucleons são férmions e
portanto devem seguir o princípio de exclusão de Pauli.
• Como será o estado de menor energia?
• A energia será mínima se tivermos os nucleons meio-a-meio,
ou seja A/2 prótons e A/2 nêutrons.
• Há ainda a considerar a repulsão eletrostática entre os
prótons, que é proporcional a Z2. A energia aumenta menos se
acrescentamos dois nêutrons do que quando acrescentamos
um p e um n. Isso acaba fazendo com que N−Z aumente
conforme Z aumenta.
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m ( H ) c = mec + m p c − 13,6 eV
2 2 2 Energia de
ligação
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m ( H ) c = mec + m p c − 13,6 eV
2 2 2
Bnúcleo = mn + m ( H ) − m ( H ) c
1 2
2
Generalizando,...
• As massas eletrônicas cancelam.
• As energias de ligação dos elétrons nos átomos são da
ordem de 1 a 1000 eV, enquanto que as energias de
ligação dos nucleons nos núcleos são da ordem de MeV a
centenas de MeV. Podemos tranquilamente (na precisão
aqui) desprezar a energia de ligação dos elétrons nos
átomos e escrever para a energia de ligação de um
A
nuclídeo Z X :
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Número atômico Z
35
O “vale da estabilidade”
Cortado em B = 100 MeV
36
Número de nêutrons N
37
Número de nêutrons
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Forças nucleares
• Quando estudamos átomos, começamos com o átomo mais
simples, o H, e aprendemos muitos conceitos (sobre
energias do estado fundamental e de estados excitados,
momento angulares, transições permitidas, etc.) ao
descrevê-lo segundo a MQ.
• Quando estudamos moléculas, começamos com a
molécula mais simples, a de H2 e igualmente aprendemos
conceitos básicos sobre ela antes de aplicar para
moléculas mais complicadas.
• E qual seria o núcleo mais simples? É o dêuteron, que é o
núcleo do deutério, e consiste no estado ligado entre um
próton e um nêutron. Infelizmente, o dêuteron não
apresenta estados excitados e nossa estratégia não vai
funcionar muito bem com ele.
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Unidades
• A unidade usada para o número de decaimentos por
unidade de tempo é o Becquerel.
1 Bq = 1 decaimento/segundo.
• Uma unidade mais antiga que ainda é usada às vezes é o
Curie, que corresponde ao número de da
Decaimento alfa
Antes do
decaimento
•
• Depois
O tunelamento
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A relação de Geiger-Nutall
A resolução segundo a MQ nos dá:
(t½ em anos, E em MeV, Z do filho)
Meias-vidas dos nuclídeos (segundo)
Energia, MeV
Os índices nas indicam as energias dos estados excitados acima do
estado fundamental do 223Ra.
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Decaimento beta
• Nos decaimento beta, o número de massa não muda e o
número atômico ou o número de nêutrons muda em uma
unidade.
• Existem três processos : beta− (elétron emitido), beta+
(pósitron emitido), e captura eletrônica (em que um
elétron atômico é capturado).
• Outro exemplo:
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O decaimento do nêutron
• Espectro de energia do elétron emitido:
Decaimento +
• O único nuclídeo natural que decai emitindo pósitron é o 40K:
• Outro exemplo:
• A energia liberada no decaimento + , em função das massas
atômicas do pai, do filho e da massa do elétron, é :
Captura eletrônica
• Um próton no interior de um núcleo pode capturar um elétron atômico
(normalmente um elétron 1s) e se transformar em um nêutron e ainda
emitindo um neutrino.
• Neste processo, o número atômico muda de uma unidade, assim como
acontece em decaimentos.
Possível
decaimento
duplo − do
Fe para Ni
Decaimento gama
• Ao escrevermos as equações da conservação da energia
e do momento, devemos levar em conta que o núcleo
que emite o gama sofre um recuo: