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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR ANHANGUERA

SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

MARIA APARECIDA MOREIRA

RADIOLOGIA VETERINÁRIA

MURIAÉ

2024
MARIA APARECIDA MOREIRA

Relatório de aula prática de proteção


radiológica apresentado como requisito
obrigatório para a obtenção da pontuação
necessária na disciplina Radiologia Veterinária.

MURIAÉ

2024

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 3

2 PERGUNTAS................................................................................................ 4

4 REFERÊNCIAS ..............................................................................................8

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1 INTRODUÇÃO

No esqueleto axial, A primeira estrutura a ser estudada é a região da cabeça,


esta tem em sua composição a base óssea denominada de crânio. O crânio é
formado por vários ossos unidos por articulações ou junturas fibrosas. Outras
estruturas que compõem o crânio são: a face, que é constituída de músculos,
glândulas, uma rede arterial e venosa, além de um grande número de nervos e de
outras estruturas.
O crânio, que é considerado a base óssea que sustenta a cabeça, constitui
invólucro para o encéfalo, formando as cavidades que acomodam os órgãos dos
diversos sistemas sensoriais da cabeça e dão passagem às vísceras do aparelho
digestório e sistema respiratório. Imagine a empregabilidade dos conhecimentos
anatômicos em sua vida, em fatos que acontecem corriqueiramente e que podem
ser descritos por fisiológicos (normais) se você tiver esses conhecimentos apurados!
O crânio é formado por junturas fibrosas que unem vários ossos. No adulto,
quase todas as junturas estão ossificadas (sinostose). Para descrição de cada osso,
deve-se consultar um tratado de anatomia veterinária, que tem, nessa região, cerca
de 500 nomes, porém você dará ênfase à terminologia mais relevante.
Os ossos que compõem o crânio são responsáveis, principalmente, por
proteger o sistema nervoso central. Eles são constituídos por duas lâminas de
substância compacta: externa e interna. Estas lâminas são separadas pela díploe,
que é uma camada de substância esponjosa. Eles são revestidos pelo periósteo
que, nessa região, denomina-se de pericrânio e endocrânio. O endocrânio está
unido à dura-máter, que é uma das meninges que recobrem o encéfalo. O crânio
pode ainda ser dividido em neurocrânio e esplancnocrânio. O primeiro compreende
os ossos que envolvem o encéfalo e o segundo, os ossos que protegem as partes
cefálicas do aparelho digestório e sistema respiratório.

Atividade Nº 1

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Conhecer a terminologia dos posicionamentos em radiologia veterinária.  1.Caudal:
refere-se as partes da cabeça, pescoço ou na direção da parte traseira do corpo.
Também se refere aos aspectos dos membros acima, a articulações do carpo e do
tarso, enfrentando na direção da parte posterior do corpo.  2.Craniana: refere-se as
partes do pescoço, tronco e rabo virado para a direção da cabeça. Também se
refere ao aspecto superior ou anterior de um membro ou uma parte do corpo
acimadas articulações do carpo e do tarso.  3. Distal: refere-se a qualquer parte,
longe do centro do corpo.  4. Dorsal: refere-se a parte traseira ou a parte posterior
do corpo; oposto de ventral.  5. Palmar: refere-se ao aspecto posterior ou inferior
do membro anterior do carpo, distalmente.  6. Plantar: refere-se ao aspecto
posterior ou inferior do membro anterior do tarso, distalmente.  7. Proximal: refere-
se à extremidade deum membro ou outra parte mais próxima ao ponto de fixação. 
8. Rostral: em direção a cabeça ou focinho.  9. Ventral: refere-se à superfície do
corpo esternal ou abdominal.

Agora vamos testar os conhecimentos preenchendo a figura abaixo com a


nomenclaturas correspondentes:

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Atividade Nº 2 :

Conhecer e ser capaz de realizar o posicionamento e protocolos de aquisição de


imagens em radiologia veterinária.

A - Rostral dorsal
B- Ventral
C- Ventral

I- Incidências com projeções dorsoventrais


II- Cranial
III- Ventral

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Respostas : A - II = Posicionamento frontal. B - III = Ventro-dorsal obliqua de boca
aberta Rostral dorsal Cranial Ventral Dorsal Cranial Palmar cranial Caudal Dorsal
Caudal tarsacurd caudal Plantar

Resposta: A - Radiografia látero-lateral do tórax - projeção laterolateral -


Animal em decúbito lateral, com membros torácicos tracionados cranialmente. Uma
cunha de espuma pode ser colocada sob o esterno para diminuir a obliquidade. Na
imagem, as articulações costocondrais devem estar no mesmo nível e as costelas o
mais sobrepostas possível. A entrada do tórax e cúpula diafragmática devem estar
incluídas (IMAGEM VET, 2022).
B - Posicionamento para a projeção dorsoventral da cavidade torácica - Incluir
da entrada do tórax (altura do manúbrio) até a cúpula diafragmática (inteira). O
esterno deve estar sobreposto à coluna vertebral e as costelas simétricas. Para VD:
Acomodar o animal em uma calha facilita o posicionamento. O foco central deve
estar no centro da caixa torácica. Os membros torácicos devem estar estendidos
cranialmente e a cabeça reta, centralizada (animal olhando para cima) (IMAGEM
VET, 2022).

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Sobre as contenções, quando se trata de radiologia veterinária, a questão
primária é como imobilizar o animal pois manter o pet na posição correta para
receber o tratamento ou realizar o exame é fundamental.

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Respostas:
1. As posições radiográficas são:
a: Incidência craniocaudal
b: Incidência médio-lateral
c: Incidência dorsoplantar
2. Para as incidências craniocaudal e médio-lateral, o membro a ser
radiografado deve estar junto ao filme, com a tíbia no centro do filme, elevando o
tarso, supinando o membro e procurando individualizar a fíbula na imagem
radiográfica. Como o animal está em decúbito lateral, o membro que estiver por cima
deve ser tracionado caudal ou cranialmente, ou então feita a abdução deste
membro. Já para a incidência dorsoplantar o cão está sentado com o membro
afetado esticado a frente ou usar uma calha de espuma para colocar o animal
em decúbito dorsal.
3. A incidência do raio central é:
a: Incidência Antero-posterior (AP): a radiação entra na área avaliada pela
parte anterior e sai pela posterior.
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b: Incidência médio-lateral: a radiação entra na área avaliada pela parte
medial e sai pela lateral.
c: Incidência dorsoplantar: a radiação entra na área avaliada pela parte
anterior e sai pela posterior. Rx em animais.

REFERÊNCIAS

DYCE, K. M.; SACK, W. O.; WENSING, C. J. G. Tratado de anatomia veterinária. 2.


ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

FRANDSON, R. D.; WILKE, W. L.; FAILS, A. D. Anatomia e fisiologia dos animais de


fazenda. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

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