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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em
Gestão Tributária - 2024
Resumo
Abstract
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for Tax Appeals (CARF) plays a crucial role as the final administrative instance for
judgment in cases related to federal taxes, this article aims to explore the limitations
of actions allowed by the government to reduce, postpone or avoid the incidence of
taxes through corporate transactions. To make this possible, this study was limited to
exploring the criteria adopted by the CARF regarding the validation, or not, of tax
planning practiced by Taxpayers, especially with regard to the business purpose,
since the issue has received special attention from the Tax Authorities, which have
questioned corporate operations and their tax implications, even if they are within
formal legality. In this way, the aim is to provide relevant insights to understand the
tax dynamics of the corporate reorganization regime in Brazil and its legal
implications, since this is a matter of great relevance to Accounting and Tax Law.
Introdução
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Material e Métodos
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Resultados e Discussão
1. REFERENCIAL TEÓRICO
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Colocar artigo
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https://blogs.correiobraziliense.com.br/vicente/brasil-lidera-ranking-de-carga-tributaria-na-america-latina-e-
caribe-informa-ocde/
3
https://www.univali.br/graduacao/direito-itajai/publicacoes/revista-filosofia-do-direito-e-
intersubjetividade/edicoes/Lists/Artigos/Attachments/93/4-lugar.pdf (pág. 2)
4
Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação
5
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/03/nivel-de-endividamento-das-empresas-esta-proximo-ao-
da-crise-de-2015.shtml?origin=folha
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majoritária considerou que essa norma não trazia inovações significativas, limitando-
se a abordar os atos e negócios simulados, ou seja, aqueles em que há intenção
clara de enganar a fiscalização tributária sem modificar a realidade dos fatos,
enquanto, por outro lado, a corrente minoritária viu na norma uma oportunidade de
estabelecer uma regra geral antiabuso, que abarcasse os planejamentos tributários
elaborados com o propósito de abuso do direito ou fraude à lei tributária, mesmo na
ausência de simulação. Esse debate doutrinário reflete a complexidade e a
diversidade de interpretações sobre o alcance dessa legislação no combate ao
planejamento tributário abusivo.
Contudo, a controvérsia em torno do significado e alcance desse dispositivo
legal não alcançou uma efetividade prática que pudesse ser considerada relevante.
Isso se deve, em grande medida, ao fato de que a aplicação da norma em questão
dependia de uma explicitação por meio de procedimentos estabelecidos em
legislação ordinária, procedimentos esses que nunca foram devidamente definidos
pelo legislador ordinário federal.
Consequentemente, na ausência de uma lei regulamentadora que explicite o
termo "dissimulação", o combate ao planejamento tributário abusivo por parte do
fisco federal teve que se pautar na possível caracterização de simulação. Tal prática
se encontra devidamente amparada pelo inciso VII do artigo 149 do Código
Tributário Nacional, que autoriza a autoridade administrativa a efetuar o lançamento
tributário sempre que se comprovar que o contribuinte, ou terceiro beneficiado, agiu
com dolo, fraude ou simulação.
Desta feita, ao menos na dimensão prática da questão, pode-se afirmar que
no Brasil os limites do planejamento tributário são delineados pela jurisprudência,
em razão dos contornos concretos atribuídos ao conceito de simulação, e não em
função da ampliação do escopo de institutos como fraude à lei, negócio indireto ou
abuso do direito.
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De tal forma, ainda que o planejamento tributário esteja dentro dos limites
legais, é possível que as Autoridades Fiscal considerem tais práticas como
excessivas, fraudulentas ou contrárias aos princípios da legislação tributária. Em
outras palavras, é imprescindível que a organização societária seja material para
que as autoridades administrativas não associem o ato como a simulação 6,
ensejando na instauração de contencioso administrativo.
1.2 Análise Jurisprudência CARF
Planejamento
Temática Total Existência SE Inexistência SE
Validado
Ágio 17 4 12 6
Compensação Prejuízo Fiscal 4 0 4 0
Ganho de Capital 3 0 3 0
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Pág. 54
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para serem extintas pela investidas de modo a ‘antecipar’ os seus efeitos fiscais, a
questão ora em controvérsia passa a girar exclusivamente em torno da existência ou
não de simulação [...]”, concluindo, ainda, que “se a própria legislação tipifica uma
‘holding pura com fins específicos’ como uma espécie societária própria do Direito,
conferindo-lhe autonomia e legitimidade para praticar uma única operação, inclusive
para fins de economia tributária, não vejo como não admitir, à luz dos artigos 7º e 8º
da Lei nº 9.532/1997, o uso de empresas veículos em estruturas de aquisições d
investimentos com ágio”. (Acórdão nº 9101-006.789 – Processo Administrativo nº
16682.721600/2017-70).
Pontua o Conselheiro, ainda, que “é plenamente lícito o financiamento
estrangeiro no Brasil por controladoras sediadas no exterior, o que se faz justamente
com empresas holdings, espécie de sociedade que é usualmente utilizada como
meio próprio e legítimo de grupos internacionais investirem e se estabelecerem no
país”, fazendo menção ao doutrinador Valter Lobato7, que devidamente pontua que
“É preciso destacar que a autorização legal de amortização fiscal do ágio surgiu no
contexto do Plano Nacional de Desestatização (PND), levado a efeito pelo Governo
Federal à época. Tinha-se o objetivo claro de atrair investimentos, primordialmente
externos, que deveriam recair sobre empresas estatais brasileiras, como foi o caso
das empresas de telefonia. Contudo, é preciso apontar que a lei não ficou restrita a
investimentos em estatais, ou seja, àqueles que seriam realizados no âmbito do
PND, mas sim toda e qualquer aquisição, nos termos da referida lei.”
De forma contrária, consigna o Conselheiro Luiz Tadeu Matosinho, ao julgar o
mesmo caso exposto no tópico anterior (Acórdão nº 9101-006.789), que “não há na
norma um impedimento específico para a utilização da empresa-veículo na
realização do negócio societário entabulado, mas impõe-se de examinar a sua real
existência e utilidade no negócio, com vistas a aquilatar se não se caracteriza uma
mera simulação, com único propósito de redução da carga tributária da empresa
investida”, sob o entendimento segundo o qual “os negócios jurídicos realizados
devem respeitar os princípios da boa-fé e a função social da empresa. Assim, não
se admitem negócios puramente formais e sem qualquer substância, que visam
unicamente a obtenção de benefícios fiscais”.
7
O Novo Regime Jurídico do Ágio na Lei 12.973/2014. In: O ágio no direito tributário e societário: questões
atuais. São Paulo: Quartier Latin. 2015. P. 101.
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fim, enquanto outros consideram que a mera eficiência fiscal não seria hipótese
válida para convalidação do planejamento tributário.]
Considerações Finais
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Referências
ANDREAS, Eisele. Crimes contra a ordem tributária. 2. Ed. São Paulo: Dialética,
2002.
https://www.conjur.com.br/2024-mar-04/a-mudanca-na-jurisprudencia-do-trf-3-sobre-
a-amortizacao-de-agio/
https://www.mattosfilho.com.br/unico/jurisprudencia-judicial-sobre-agio/
https://www.conjur.com.br/2023-set-27/consultor-tributario-agio-stj-acertados-
fundamentos-confirma-entendimento/
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https://www.univali.br/graduacao/direito-itajai/publicacoes/revista-filosofia-do-direito-
e-intersubjetividade/edicoes/Lists/Artigos/Attachments/93/4-lugar.pdf
Greco, Marco Aurélio. Planejamento tributário, São Paulo: Dialética, 2004. p. 78.
Melo, José Eduardo Soares de. Planejamento tributário, in Hugo de Brito Machado
(coord.), Planejamento tributário. São Paulo: Malheiros, 2016. p. 360.
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