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Formação em
Massagem Ocidental
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Escola de Formação Profissional

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Aula 01.0
Introdução a Anatomia Humana

Visão Geral

No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição
e desenvolvimento dos seres organizados.

Especificamente, a Anatomia (Ana = em partes; Tomein = cortar) macroscópica é estudada pela dissecação
de peças previamente fixadas por soluções apropriadas.

Uma vez que a anatomia utiliza como material de estudo o corpo do animal e, no caso da anatomia humana,
o homem, torna-se necessário fazer alguns comentários sobre este material. A simples observação de um
grupamento humano evidencia de imediato, diferenças morfológicas entre os elementos que compõem o
grupo. Estas diferenças morfológicas são denominadas variações anatômicas e podem apresentar-se
externamente ou em qualquer dos sistemas do organismo, sem que isto traga prejuízo funcional para o
indivíduo.

Anomalia e Teratogenia

Dissemos que na variação anatômica não há prejuízo da função. Entretanto, podem acorrer variações
morfológicas que determinam perturbação funcional: Por exemplo, o indivíduo pode nascer com um dedo a
menos na mão direita. Quando o desvio do padrão anatômico perturba a função, diz-se que se trata de uma
anomalia e não de uma variação. Se a anomalia for tão acentuada de modo a deformar profundamente a
construção do corpo do indivíduo, sendo, em geral, incompatível com a vida, denomina-se monstruosidade
ou Teratogenia; por exemplo, a agenesia (não formação) do encéfalo. O estudo deste assunto é feito em
Teratologia.
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Às variações anatômicas ditas individuais, devem-se acrescentar aquelas decorrentes da idade, do sexo, da
raça, do tipo constitucional e da evolução. Estas são, sem conjunto, denominados fatores gerais de variação
anatômica.

 Idade – É o tempo decorrido de duração da vida física.

 Sexo – É o caráter de masculinidade ou feminilidade.

 Raça - É a denominação conferida a cada grupamento humano.

 Biótipo – É o resultado da soma dos caracteres herdados e adquiridos por influência do meio e da
sua interrelação. Os biótipos constitucionais existem em cada grupo racial.

Os dois tipos extremos são chamados longilíneos e brevilíneos e sua comparação denota melhor as
diferenças, tanto nos caracteres morfológicos internos quanto nos externos, acarretando uma construção
corpóres diversa.

Os Longilíneos aos indivíduos magros, em geral altos, com pescoço longo, tórax muito achatado
ânteroposteriormente, com membros longos em relação à altura do tronco.

Os Brevilíneos são indivíduos atarracados, em geral baixos, com pescoço curto, tórax de grande diâmetro
antero-posterior, membros curtos em relação à altura do tronco.

Nomenclatura Anatômica

Como toda a ciência, anatomia tem a sua linguagem própria. Ao conjunto de termos empregados para
designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o nome de Nomenclatura Anatômica.

Devido aos grandes avanços nos estudos da anatomia, ocorrido no final do século retrasado, principalmente
em países como Alemanha, França, Inglaterra, Itália... aconteceram vários problemas de nomenclatura. Em
razão desta falta de metodologia e de inevitáveis arbitrariedades, mais de 20.000 termos anatômicos
chegaram a ser considerados. Hoje esse número foi reduzido a 5.000, transformando os estudos anatômicos
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bem mais fáceis e dinâmicos.

Revisões anatômicos são realizadas em Congressos Mundiais de Anatomia, realizados de cinco em cinco anos.
A linguagem oficial adotada é o latim (por ser considerada “língua morta”), porém cada país pode traduzi-la
para o seu idioma.

Para facilitar o estudo, existem algumas abreviações que designam as estruturas anatômicas:

a. – Artéria aa. - Artérias


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fasc. – Fascículo gl. - Glândula

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lig. – Ligamento ligg. - Ligamentos

m. – Músculo mm. – Músculos

n. – Nervo nn. - Nervos

r. – Ramo rr.- Ramos

v. – Veia vv. – Veias

Divisão do Corpo Humano

O corpo humano divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A cabeça corresponde à extremidade
superior do corpo estando unida ao tronco por uma porção estreitada, o pescoço. O tronco compreende o
tórax e o abdome com as respectivas cavidades torácica e abdominal; a cavidade abdominal prolonga-se
inferiormente na cavidade pélvica. Dos membros, dois são superiores ou torácicos e dois inferiores ou
pélvicos. Cada membro apresenta uma raiz, pela qual está ligado ao tronco, e uma parte livre.

Posição Anatômica

Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômicas, considerando-se que a posição pode ser
variável, optou-se por uma posição padrão, denominada posição de descrição anatômica (Posição
Anatômica). Deste modo, os anatomistas, quando escrevem seus textos, referem-se ao objeto de descrição
considerando o indivíduo na posição padronizada.

Indivíduo em posição ereta (em pé, posição ortostática ou bípede), com a face voltada para frente, olhar
dirigido para o horizonte, MMSS estendidos, com as palmas das mãos para frente, MMII unidos, com as
pontas dos pés dirigidas para frente.
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Aula 1.2
Palpação

O que é Palpação?
É o ato de tocar, tatear, sentir...

Qual o objetivo da palpação?


Procurar alterações / deformidades anatomo-fisiológicas
das estruturas existentes no corpo humano.
Tipos de palpação:

- Articular
- Óssea
- Muscular
- Tendinosa
- Ligamentar

Antes de começar a palpação, é necessário conhecer um pouco de cada estrutura citada acima.

Articulação

Articulações são conexões habituais existentes entre dois ou mais ossos, nos vertebrados, ou entre os
artículos dos apêndices dos invertebrados. Nos vertebrados superiores, as articulações móveis estão
revestidas de cartilagem e incluem bolsas de fluído lubrificante. Podem ser sinoviais, fibrosas ou cartilágena.

Classificação
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Diartrose (Movimentos Amplos)


Classificação de acordo com os eixos de movimento, e exemplos:
• Uniaxial (1 eixo, 2 movimentos):
 Gínglimo ou articulação em dobradiça (permite extensão e flexão): falanges, cotovelo.
 Gínglimo ou dobradiça atípica: joelho (pequena rotação)
 Trocóide ou pivô (permite movimento de rotação, onde um osso desliza sobre outro
fixo):articulações rádio-ulnar e atlanto-axial.
 Plana ou artródia (deslizamento para frente e para trás): articulações dos ossos carpais e
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tarsais, articulação da mandíbula.

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• Biaxial (2 eixos, 4 movimentos):
 Condilar ou elipsóide (extremidade côncava em contato com outra convexa, limitando o
movimento): articulações atlanto-occiptal e entre o punho e o carpo.
 Selar (relacionamento de extremidades de igual curvatura, permitindo a circundação):
articulação carpo-metacarpal do polegar.
• Triaxial, esferóide ou enartrose (3 eixos, 6 movimentos): articulação do quadril.
• Poliaxial (triaxial com maior mobilidade): articulação do ombro.

Fibrosas - apresentam tecido fibroso interposto entre os ossos


• Sindesmoses – articulações fibrosas ligadas por fibras colágenas ou lâminas de tecido fibroso -
membrana interóssea (ex.rádio e ulna)

Cartilaginosas – apresentam cartilagem entre os ossos


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Sincondroses – ossos que aderem por cartilagem hialina que mais tarde ossifica; Sequência: osso-cartilagem-
osso (ex. sacro e cóxis)
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• Sínfises ou anfiartroses – existe uma fibrocartilagem espessa interposta; Sequência: osso-cartilagem-
disco-cartilagem-osso (ex. articulações entre corpos vertebrais)

Sinartroses (Imóveis):
• Cavidade articular - é um espaço virtual onde se encontra o líquido sinovial, que permite o
deslizamento com um mínino de atrito e desgaste.
• Cápsula articular - Espécie de manguito que envolve a articulação prendendo-se nos ossos que se
articulam.
• Cartilagem articular - (cartilagem hialina) representa a porção do osso que não foi invadida pela
ossificação.
• Membrana sinovial - É a mais interna das camadas da cápsula articular encarregada da produção da
sinóvia.

Concordantes – adaptam-se uma à outra


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• Planas ou artrodias – superfícies planas (ex. corpo da vértebra, cabeça da costela e vértebras
vizinhas)
• Enartroses ou esféróides – superfícies esféricas (ex. úmero com escápula, fémur com osso coxal)
• Trocartroses ou trocóides – superfícies cilíndricas (ex. cabeça do rádio e ulna)
• Trocleartroses ou ginglimos – forma de roldana (ex. úmero e ulna)
• Condilartroses – forma de côndilo (ex. úmero e rádio)
• Efipiartroses ou sela – forma de sela de montar (ex. clavícula, externo e primeira cartilagem costal)
Discordantes – apresentam algo na articulação para que os ossos concordem
• Meniscartroses – apresentam uma fibrocartilagem que aumenta a superfície articular e a torna mais
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côncava (ex. joelho)


Heteroartroses – cartilagem mais espessa no centro que na periferia (entre atlas e áxis).
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Osso

O osso é uma estrutura encontrada em muitos animais vertebrados, formado por um tipo de tecido
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conjuntivo (tecido ósseo). É caracterizado por uma matriz extracelular solidificada pela presença do depósito
de cálcio em suas estruturas. Os ossos sustentam o corpo, protegem alguns órgãos internos e servem da
apoio para os músculos, permitindo assim o movimento. Os ossos também possuem relação com o
metabolismo do cálcio, e a medula óssea está relacionada com a formação das células do sangue. O conjunto
dos ossos é conhecido como esqueleto. O corpo humano adulto tem 206 ossos.

Classificação
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Os ossos podem ser classificados da seguinte maneira:


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 Longos (Fêmur, Úmero, Metacarpo...)

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 Curtos (Carpo, Falange média...)
 Planos (Escápula, Parietal, Pelve...)
 Pneumáticos (Frontal, Maxilar...)
 Irregulares (Vértebra, Fal. Distal...)

1- Frontal
2- Parietal
3- Temporal
4- Occiptal
5- Zigomático
6- Maxilar
7- Mandíbula
8- Vértebras Cervicais
9- Nasal
10- Esterno
11- Úmero
12- Ulna
13- Rádio
14- Vértebras Lombares
15- Ílio
16- Sacro
17- Epífise Proximal do Fêmur
18- Fêmur
19- Patela
20- Tíbia
21- Fíbula
22- Trocânter Maior do Fêmur
23- Côndilo Femural Medial
24- Platô Tibial
25- Clavícula
26- Epicôndilo Lateral
27- Art. Radio-Ulnar
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28- Costelas
29- Escápula

Músculos

Os músculos, têm uma grande variedade de tamanho e formato, de acordo com a sua disposição de local de
origem e de inserção.

Temos aproximadamente 212 músculos, sendo 112 na região frontal e 100 na região dorsal. Cada músculo
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possui o seu nervo motor, o qual divide-se em várias fibras para poder controlar todas as células do músculo,
através da placa motora.
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O sistema muscular é capaz de efetuar imensa variedade de movimento, sendo todas essas contrações
musculares controladas e coordenadas pelo cérebro.
Além disso não podemos esquecer de salientar da importância dos músculos na postura (Agonismo e
Antagonismo).

Estrutura Muscular

Classificação

Assim como os ossos, podemos classificar os músculos como:


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- Músculo Estriado Esquelético: Coloração mais avermelhada, recebe o nome de estriado por conter
fibras em sua composição. São responsáveis pelos movimentos voluntários e se inserem nos ossos e sobre
as cartilagens. Junto com a péle, e esqueleto, constribuem na proteção dos órgãos internos e estruturas
delicadas.
- Músculo Estriado Cardíaco: É o mais nobre de todos os músculos, se analisado suas características.
Também pode ser chamado de Miocárdio. Apesar de músculo estriado (possui fibras musculares), possui
movimentos involuntários, vindo a contrair e relaxar sem parar.
- Músculo Liso: Possui coloração esbranquiçada, é também chamado de músculo visceral, por entrar
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na constituição dos órgãos profundos, para assegurar-lhes determinados movimentos (contrações). Possuem
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estrutura lisa e funcionam independente de nossa vontade, tendo forma longa e movimentos lentos. Um dos
movimentos realizados são os movimentos peristálticos, que auxiliam na digestão dos alimentos.
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Tendão

Um tendão é uma fita ou cordão fibroso, formado por tecido conjuntivo, graças ao qual os músculos se
inserem nos ossos ou noutros órgão.
Os tendões são estruturas fibrosas, com a função de manter o equilíbrio estático e dinâmico do corpo,
através da transmissão do exercício muscular aos ossos e articulações.
Os tendões dos músculos podem ser longos, quer a origem dos mesmos, assim como a inserção
podem estar separadas/passar por muitas articulações.
O conjunto do esforço de diversos grupos de músculos, produz movimentos de flexão, extensão,
rotação, abdução, adução e circundação.
Os tendões são um tecido conjuntivo, com fibras colágeneas que se entrelaçam, permitindo a
distribuição das forças de todas as partes do musculo. Os tendões estão unidos aos ossos por ligamentos
anulares(retináculos). Essa junção recebe o nome de Entese.
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Ligamentos

Um ligamento é um feixe de tecido fibroso, formado por tecido conjuntivo, e é mais ou menos comprido,
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largo e robusto, de forma aplanada ou arredondada, que une entre si duas cabeças ósseas de uma articulação
(ligamento articular) ou mantém no seu local fisiológico habitual um órgão interno (ligamento suspensor).
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Curiosidades

O esqueleto de um homem de 64 quilos pesa cerca de 11 quilos.


O olho humano é capaz de distinguir 10.000.000 de diferentes tonalidades.
Se dormirmos, em média, 8 horas por dia, aos 40 anos teremos dormido 13 anos.
Um adulto elimina 3 litros de água por dia, por meio da urina, suor e da respiração.
Uma pessoa possui quase um milhão de fios de cabelo.
Numa vida, um ser humano passa, em média, 8 anos em filas de espera.
A superfície da pele mede 2 metros quadrados e pesa cerca de 4 kg.
Uma pessoa possui, em média, gordura corporal suficiente para fazer duas dúzias de sabonetes.
Os destros vivem em média 9 anos a mais do que os canhotos.
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Aula 1.3
Junturas

Os nossos ossos unem-se uns aos outros para constituir o esqueleto. Esta
união não tem a finalidade exclusiva de colocar os ossos em contato, mas
também a de permitir mobilidade. Por outro lado, como esta união não se
faz da mesma maneira entre todos os ossos, a maior ou menor possibilidade
de movimento varia com o tipo de união. Para designar a conexão existente
entre quaisquer partes rígidas do esqueleto, quer sejam ossos, quer
cartilagens, empregamos os termos juntura ou articulação.

Classificação das Junturas

Embora apresentem consideráveis variações entre elas, as junturas


possuem certos aspectos estruturais e funcionais em comum que permitem
classificá-las em três grandes grupos: Fibrosas, Cartilaginosas e Sinoviais.
O critério para esta divisão é o da natureza do elemento que se interpõe às peças que se articulam.

Junturas Fibrosas: As junturas nas quais o elemento que se interpõe às peças que se articulam é o tecido
conjuntivo fibroso, são ditas fibrosas, e a grande maioria delas se encontram no crânio. É evidente que a
mobilidade destas articulações é extremamente reduzida.

A dois tipos de junturas fibrosas:


 Sutura – São encontradas entre os ossos do crânio.
 Sindesmoses – Tecido interposto é também o conjuntivo fibroso. Só ocorrem na articulação tíbio-
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fibular distal.

Junturas Cartilaginosas: Neste grupo de junturas o


tecido que se interpõe á o cartilaginoso. Quando se
trata de cartilagem hialina, temos as sincondroses; nas
sínfises a cartilagem é fibrosa. Em ambas a mobilidade
é reduzida. As sincondroses são raras e o exemplo mais
típico é a sincondrose esfeno-occiptal. Exemplo de
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sínfise encontramos na união, no plano mediano, entre


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as porções púbica dos ossos do quadril, constituindo a


sínfise púbica.
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Junturas Sinoviais: A mobilidade exige livre deslizamento de uma
superfície óssea com outra e isto é impossível quando entre elas
interpõe-se um meio de ligação, seja conjuntivo fibroso ou
cartilagíneo.

Para que haja o grau desejável de movimento, em muitas


junturas, o elemento que se interpõe às peças que se articulam
é o líquido denominado sinóvia, ou líquido sinovial. Nas junturas
sinoviais o principal meio de união é representado pela cápsula
articular, espécie de manguito que envolve a articulação prendendo-se nos ossos que se articulam.

A cavidade articular é um espaço virtual onde se encontra o líquido sinovial. Este é o lubrificante natural da
juntura, que permite o deslizamento com um mínimo de atrito e desgaste.

Juntura Sinovial

Superfícies articulares e seu revestimento: Sabemos que superfícies articulares são aquelas que entram em
contato numa determinada juntura. Estas superfícies são revestidas em toda a sua extensão, por cartilagem
hialina (cartilagem articular) que representa a porção do osso que não foi invadida pela ossificação.

Em virtude deste revestimento as superfícies articulares se apresentam lisas, polidas e de cor esbranquiçada.
São superfícies de movimento de movimento e, portanto, suas funções estão condicionadas a ele: a redução
da mobilidade articular pode levar à fibrose da cartilagem articular, com anquilose da juntura (perda de
mobilidade).

A cartilagem articular é avascular e não possui também inervação. Sua nutrição, portanto, principalmente
nas áreas mais centrais, é precária, o que torna a regeneração, em caso de lesões, mas difícil e lenta.

Cápsula articular: Foi descrita anteriormente como uma membrana conjuntiva que envolve a juntura sinovial
como um manguito. Apresenta-se co duas camadas: a membrana fibrosa (mais externa) e a membrana
sinovial (mais interna).
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A primeira é mais resistente e pode estar reforçada em alguns pontos, por feixes também fibrosos, que
constituem os ligamentos capsulares.

Em muitas junturas sinoviais, todavia, existem ligamentos independentes da cápsula articular denominadas
extra capsulares ou acessórios e em algumas, como na do joelho, aparecem também ligamentos intra-
articulares (LCA e LCP).
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Discos e Meniscos: Em várias junturas sinoviais, interpostas às superfícies articulares, encontram-se
formações fibro-cartilagíneas, os discos e meniscos intra-articulares, de função discutida: Manter a
congruência articular ou absorver impactos.

Principais movimentos realizados pelos segmentos do corpo: O movimento em uma articulação faz-se,
obrigatoriamente, torno de um eixo, denominado eixo de movimento. A direção destes eixos e
anteroposterior, látero-lateral e longitudinal ou vertical (craniocaudal). Na análise do movimento realizado,
a determinação do eixo de movimento é feita obedecendo a regra, segundo a qual, a direção do eixo de
movimento é sempre perpendicular ao plano no qual se realiza o movimento. Assim, todo movimento é
realizado em um plano determinado e seu eixo de movimento é perpendicular àquele plano. Os movimentos
executados pelos segmentos do corpo recebem nomes específicos e aqui serão definidos apenas os mais
importantes:

- Movimentos Angulares (ocorre no plano sagital - Flexão e extensão)


- Adução e Abdução (ocorre no plano mediano)
- Rotação (ocorre no plano horizontal)
- Circundução (associação da adução, extensão, abdução e flexão)

Movimentos Angulares (ocorre no plano sagital - Flexão e extensão)


- Adução e Abdução (ocorre no plano mediano)
- Rotação (ocorre no plano horizontal)
- Circundução (associação da adução, extensão, abdução e flexão)
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Aula 02.1
Sistema Muscular

Dentro do aparelho locomotor, constituído pelos ossos, junturas e músculos, estes últimos são elementos
ativos do movimento; os ossos são elementos passivos do movimento (alavancas biológicas). Porém, a
musculatura não assegura só a dinâmica, mas também a estática do corpo humano. Realmente a musculatura
não apenas torna possível o movimento como também mantém unidas as peças ósseas determinando a
posição e postura do esqueleto.

Variedade de Músculos:
A célula muscular está normalmente sob o controle do sistema nervoso central. Cada
músculo possui o seu nervo motor, o qual dividi-se em muitos ramos para poder
controlar todas as células do músculo. As divisões mais delicadas destes ramos
(microscópicas) terminam num mecanismo especializado conhecido como placa
motora. Quando o impulso nervoso passa através do nervo, a placa motora transmite
o impulso a células musculares determinando a sua contração. Se o impulso para a
contração resulta de um ato de vontade diz-se que o músculo é voluntário; se o
impulso parte de uma porção do sistema nervoso sobre o qual o indivíduo não tem controle consciente, diz-
se que o músculo é involuntário.

Os músculos voluntários distinguem-se histologicamente dos involuntários por apresentar


estriações transversais. Por esta razão são estriados, enquanto os involuntários são lisos. O
músculo cardíaco, por sua vez, assemelha-se ao músculo estriado, embora ele tenha contração
involuntária. Outra diferença é que os músculos estriados estão fixados aos ossos (pelo menos
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uma parte), e os lisos são viscerais, isto é, são encontrados nas paredes das vísceras de
diversos sistemas do organismo.

Componentes anatômicos dos mm. estriados esqueléticos:

Um músculo esquelético típico possui uma porção média e extremidades. A porção média é carnosa,
vermelha no vivente (vulgarmente chamada “carne”) e recebe o nome de ventre muscular. Nele
predominam as fibras musculares, sendo, portanto, a parte ativa do músculo, isto é, a parte contrátil. Quando
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as extremidades são cilindroides ou então tem forma de fita, chama-se tendões; quando são laminares,
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recebem a denominação de aponeurose.

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Tanto tendões quando aponeuroses são esbranquiçadas e brilhantes, muito resistentes e praticamente
inextensível, constituídos por tecido conjuntivo denso, rico em fibras colágenas. Tendões e aponeuroses
servem para prender os músculos ao esqueleto.

As definições acima referidas têm exceções:


Os tendões ou aponeuroses por vezes prendem-se a outras estruturas que não os ossos
(cartilagens, cápsulas articulares, etc.…)
Em alguns músculos com fibras dos tendões tem um tamanho tão reduzido, que dão a
falsa impressão que os músculos se prende diretamente ao osso.

Fáscia Muscular:

É uma lâmina de tecido conjuntivo que envolve cada músculo. A espessura da fáscia muscular varia de
músculos para músculo, dependendo de sua função. As vezes a fáscia muscular é muito espessada e pode
contribuir para prender o músculo ao esqueleto. Para que os músculos possam exercer eficientemente um
trabalho de tração ao se contrair, é necessário que eles estejam dentro de uma bainha elástica de contenção,
papel executado pela fáscia muscular. Outra função desempenhada pelas fáscias é permitir o fácil
deslizamento dos músculos entre sí. Em certos locais, a fáscia muscular pode apresentar-se espessada e dela
partem prolongamentos que vão terminar se fixando no osso, sendo denominados septos intermusculares.
Estes separam grupos musculares em lojas ou compartimentos e ocorrem frequentemente nos membros.

Mecânica Muscular:

A contração do ventre muscular vai produzir um trabalho mecânico, em geral representado pelo
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deslocamento de um segmento do corpo. É claro, pois, que o ventre muscular não se prende no esqueleto,
para que possa contrair-se livremente. As extremidades do músculo prendem-se em pelo menos dois ossos,
de maneira que o músculo cruza a articulação. Ao contrair-se o ventre muscular, há m encurtamento do
comprimento do músculo e consequente deslocamento da peça esquelética.
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Origem e Inserção:

Por razões didáticas, convencionou-se chamar de origem à extremidade do


músculo presa à peça óssea que não se desloca. Por contraposição,
denomina-se inserção á extremidade do músculo presa à peça óssea que
se desloca. Origem e inserção são também denominados respectivamente
de ponto fixo e ponto móvel.

Nos membros, geralmente a origem de um músculo é proximal e a inserção


é distal. Porém, convém ressalvar que um músculo pode alterar seus
pontos de origem e inserção em determinados movimentos. Quando um
atleta eleva seu corpo numa barra, há uma inversão nas relações fixas e móveis.

Classificação dos Músculos:

Vários são os critérios adotados para classificá-los e nem sempre os anatomistas estão acordes. De maneira
objetiva, sem entrar em discussão de conceitos ou escolas anatômicas, vamos abordar as diversas
classificações:

Quanto à forma do músculo e arranjo de suas fibras:

A função do músculo condiciona sua forma e arranjo de suas fibras. Como as funções dos músculos são
múltiplas e variadas, também o são sua morfologia e arranjo de suas fibras. De um modo geral, os músculos
têm as fibras dispostas paralelas ou oblíquas à direção de tração exercida pelo músculo.

Fibras dispostas paralelas – pode ser encontrada tanto em músculos longos (m. esternocleidomastóideo),
quando em músculos largos (m. glúteo máximo).
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Fibras dispostas oblíquas – denominam-se peniformes (forma de pena). Se os feixes musculares se prendem
numa só borda do tendão falamos em músculo unipenado (m. extensor longo dos dedos do pé). Se os feixes
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se prendem nas duas bordas do tendão, será bipenado (m. reto da coxa).
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Quanto a origem:

Quando os músculos se originam por mais de um tendão, diz-se que apresentam mais de uma cabeça de
origem. São então classificados bíceps, tríceps ou quadríceps, conforme apresentam 2, 3 ou 4 cabeças de
origem. Exemplos clássicos encontramos na musculatura dos membros e a nomenclatura acompanha a
classificação: m. bíceps braquial, m. tríceps da perna, m. quadríceps da coxa.
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Quanto à inserção:

Do mesmo modo, os músculos podem inserir-se por mais de um tendão. Quando há dois tendões, são
bicaudados; três ou mais, policaudados (m . flexos longo dos dedos)
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Quanto ao ventre muscular:

Alguns músculos apresentam mais de um ventre muscular, com tendões intermediários situados entre eles.
São digástricos os músculos que apresentam dois ventres (m. digástrico) e poligástricos os que apresentam
número maior, como é o caso do m. reto abdminal.

Quanto a ação:

Dependendo da ação principal resultante da contração do músculo, o mesmo pode ser classificado como
flexor, extensor, adutor, rotador medial, rotador lateral, pronador, supinador, flexor plantar, flexor dorsal,
etc...

Ação Muscular:

A análise da ação muscular é bastante complexa, pois quando dizemos, por exemplo, que um músculo é um
flexor do antebraço, estamos nos referindo apenas a sua ação principal, àquela mais simples de ser entendida
e demonstrada.

Qualquer movimento, como o exemplo acima, requer a ação de vários músculos. A este trabalho damos o
nome de coordenação motora. Portanto estudamos os grupamentos musculares de acordo com sua
distribuição e respectivas funções: os músculos da região Antero-medial do antebraço são flexores da mão
ou dos dedos e pronadores, ao passo que os da região póstero-lateral são extensores da mão ou dos dedos
e supinadores.

Os movimentos sempre acontecem em conjuntos, podendo envolver vários grupamentos, dependendo da


ação desejada.

Classificação funcional dos músculos:

Quando um músculo é o agente principal na execução de um movimento ele é o agonista. Quando um


músculo se opõe ao trabalho de um agonista, seja para regular a rapidez ou a potência de ação deste
agonista, chama-se antagonista. Quando um músculo atua no sentido de eliminar algum movimento
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indesejado que poderia ser produzido pelo agonista, ele é dito sinergista.

Inervação e Nutrição:

A atividade muscular é controlada pelo SNC. Nenhum músculo pode contrair-se em que receba um estímulo
vindo através de um nervo. Quando há secção de um nervo, este músculo deixa de receber estímulo e entra
em hipotrofia, seguindo para atrofia.
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Os músculos recebem eficiente suprimento sanguíneo através de uma ou mais artérias, que neles penetram
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e se ramificam intensamente, formando um extenso leito capilar. Nervos e artérias penetram sempre pela
face profunda do músculo, pois assim estão melhor protegidos.
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Aula 2.2
Sistema Nervoso

As funções orgânicas, bem como a integração do animal no meio ambiente estão na dependência de um
sistema especial denominado sistema nervoso. Isto significa que este sistema controla e coordena as funções
de todos os sistemas do organismo e ainda, recebendo estímulos aplicados à superfície do corpo animal, é
capaz de interpretá-los e desencadear, eventualmente, respostas adequadas a estes estímulos. Assim, muitas
funções do sistema nervoso dependem da vontade (caminhar, por exemplo, é um ato voluntário) e muitas
outras ocorrem sem que delas tenhamos consciência (a secreção da saliva, por exemplo, ocorre
independente de nossa vontade). É fácil verificar que conforme subimos na escala zoológica, a complexidade
do sistema nervoso aumenta. Seu máximo desenvolvimento é alcançado no homem.

Divisão do Sistema Nervoso

Sistema Nervoso Central (SNC) – Percepção de estímulos de comando e desencadeador de respostas.


Sistema Nervoso Periférico – Levam os estímulos ao SNC, ou levam aos órgãos as ordens vindas da porção
central.

Meninges

Membranas (3 lâminas) que envolvem e protegem o encéfalo e a medula espinhal. De fora para dentro, são
denominadas:
 Dura Mater (mais espessa)
 Aracnóide (assemelha-se com uma teia de aranha)
 Pia Mater (mais fina)
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A maior parte do encéfalo corresponde ao cérebro. Na superfície dos dois hemisférios cerebrais apresentam-
se sulcos que delimitam giros. O cérebro pode ser dividido em lobos, correspondendo cada um, ao osso do
crânio que guardam relações. Assim temos um lobo frontal, occiptal, parietal e temporal.

Do tronco encefálico originam-se 12 pares de nervos, denominados cranianos, que saem pela base do crânio
através de forames ou canais. Da medula, por sua vez originam-se 31 pares de nervos espinhais que
abandonam a coluna vertebral através de forames denominados intervertebrais.

Disposição de Substâncias Branca e Cinzenta no SNC


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A observação atenta de um corte de encéfalo ou de medula, permite reconhecer áreas claras e áreas escuras
que representam, respectivamente, o que se chama de substância branca e substância cinzenta. A primeira
está constituída, predominantemente, de fibras nervosas mielínicas e a segunda de corpos de neurônio.

Na medula, a substância cinzenta forma um eixo central continuo envolvido por substância branca. Em corte
transversal vê-se que a substância cinzenta apresenta a forma de um “H” ou de borboleta, onde se
reconhecem as colunas anterior e posterior, substância intermédia central e lateral e, em partes da medula,
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a chamada coluna lateral.


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Cérebro e Cerebelo, nos seus aspectos mais gerais, apresentam um plano estrutural comum. Nele pode-se
reconhecer uma massa de substância branca, revestida externamente por uma fina camada de substância
cinzenta – córtex cerebral (no cérebro) ou córtex cerebelar (no cerebelo) – e tendo no centro massas de
substância cinzenta constituindo os núcleos centrais (no cerebelo) ou os núcleos da base (no cérebro).
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Sistema Nervoso Periférico

Na divisão do sistema nervoso, foram incluídos, como parte do sistema nervoso periférico, as terminações
nervosas, gânglios e nervos. Preliminarmente, deve-se ressaltar o fato de que as fibras de um nervo são
classificadas de acordo com sua função. Assim, uma fibra que estimula ou ativa a musculatura é chamada
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motora e a que conduz estímulos para o SNC é sensitiva. As fibras motoras que trazem as ordens do SNC
são chamadas de eferentes (que saem do SNC); as sensitivas levam impulsos que devem chegar ao SNC e
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são chamadas aferentes (que chegam ao SNC).


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Terminações Nervosas: Localizadas na extremidade de fibras sensitivas (aferentes) e motoras (eferentes).
Nestas últimas, o exemplo mais típico é a placa motora. Nas primeiras, as terminações nervosas são
estruturas especializadas para receber estímulos físicos ou químicos na superfície ou no interior do corpo.
Quando os receptores sensitivos são estimulados originam impulsos nervosos que caminham pelas fibras
em direção ao SNC.

Gânglios: Vimos que acúmulos de corpos celulares de neurônios dentro do SNC são denominados núcleos.
Quando estes acúmulos ocorrem fora do SNC eles são chamados gânglios e apresentam-se, geralmente,
como uma dilatação.

Nervos: São cordões esbranquiçados formados por fibras nervosas unidas por tecido conjuntivo e que têm
como função levar (ou trazer) impulsos ao (do) SNC. Distinguem-se dois grupos: os nervos cranianos e os
espinhais.

Nervos Cranianos: São 12 pares de nervos que fazem conexão com o encéfalo. A maioria deles (10) origina-
se no tronco encefálico. Além do seu nome os nervos cranianos são também denominados por números em
sequência craniocaudal. Assim temos:

Há uma acentuada variação entre eles no que se refere aos componentes funcionais, tornando-os muito mais
complexos do que os nervos espinhais.
 Nervo Olfatório: Sensitivo, ligado à olfação, tem terminações nervosas situadas na mucosa nasal.
 Nervo Óptico: Sensitivo, origina-se na retina e está ligado à percepção visual.
 Nervos Oculomotor, Troclear e Abducente: Inervam músculos que movimentam o olho.
 Nervo Trigêmio: Predominantemente sensitivo, senso responsável pela sensibilidade somática
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de quase toda cabeça.

Nervos Facial, Glossofaríngeo e Vago: São altamente complexos no que se refere aos seus componentes
funcionais, estando relacionados com à sensibilidade gustativa (paladar) e de vísceras, além de inervar
glândulas, musculatura lisa e esquelética. O nervo vago é um dos nervos cranianos mais importantes pois
inerva todas as vísceras torácicas e a maioria das abdominais.

 Nervo Vestíbulo-coclear: Sensitivo, ligado a audição e ao equilíbrio (porção vestibular).


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 Nervo Acessório: Inerva músculos esqueléticos, porém, parte dele acola-se ao nervo vago.
 Nervo Hipoglosso: Inerva músculos que movimentam a língua, sendo considerado o nervo motor da
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língua.
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Sistema Nervoso Periférico (Raízes de Nervos Cranianos)

Os 31 pares de nervos espinhais mantém conexão com medula e abandonam a coluna vertebral através de
forames intervertebrais, como já foi visto. Ora a coluna pode ser dividida em porções cervical, torácica,
lombar, sacral e coccígea. Da mesma maneira, reconhecemos nervos espinhais que são cervicais, torácicos,
lombares, sacrais e coccígeos.

Formação do nervo espinhal – o nervo espinhal é formado pela fusão de duas raízes: uma ventral e outra
dorsal. A raiz ventral possui apenas fibras eferentes (motoras), cujos corpos celulares estão situados na
coluna anterior da substância cinzenta da medula. A raiz dorsal possui fibras aferentes (sensitivas) cujos
corpos celulares estão situados no gânglio sensitivo raiz dorsal, que se apresenta como uma porção dilatada
da própria raiz. A fusão das raízes sensitiva e motora resulta no nervo espinhal. Isto significa que o nervo
espinhal é sempre misto.

Distribuição dos nervos espinhais – Logo após a fusão das raízes ventral e dorsal o nervo espinhal se divide
em dois ramos: ventral (mais espesso), e dorsal (menos espesso). Os ramos dorsais inervam a pele e os
músculos do dorso; os ventrais são responsáveis pela inervação dos membros e da porção ântero-lateral do
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tronco.
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Formação dos Plexos Nervosos - Os ramos ventrais que inervam a parede torácica e abdominal permanecem
isolados ao longo de todo o seu trajeto. Nas regiões cervical (pescoço) e lombo-sacral, porém, os ramos
ventrais entremeiam-se para formar os chamados plexos nervosos, dos quais emergem nervos terminais.
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Aula 2.3
Sistema Esquelético
Osteologia, em sentido restrito e etimologicamente, é o estudo dos ossos. Em sentido mais amplo inclui o
estudo das formações intimamente ligadas ou relacionadas com os ossos, com eles
formando um todo – O Esqueleto.

Podemos definir o esqueleto como o conjunto de ossos e cartilagens que se interligam


para formar o arcabouço (reunião dos ossos) do corpo e desempenhar várias funções.
Por sua vez os ossos são definidos como peças rijas, de número, coloração e forma
variáveis e que, em conjunto, constituem o esqueleto.

Função do Esqueleto:

Como funções importantes para o esqueleto, podemos apontar:


 Proteção (para órgãos como o coração, pulmão e sistema nervoso central);
 Sustentação e conformação do corpo;
 Local de armazenamento de íons Ca e P (durante a gravidez a calcificação fetal se faz, em grande
parte, pela reabsorção destes elementos armazenados no organismo materno);
 Sistemas de alavancas que movimentadas pelos músculos permitem os deslocamentos do corpo, no
todo ou em parte;
 Local de produção de certas células do sangue.

Divisão do Esqueleto:

O esqueleto pode ser dividido em duas grandes porções. Uma mediana, formando o eixo do corpo, e
composta pelos ossos da cabeça, pescoço e tronco (tórax e abdome); é o esqueleto axial; outra, apensa a
esta, forma os membros e constitui o esqueleto apendicular. A união entre estas duas porções se faz por
meio de cinturas: escapular (constituída pela escápula e clavícula) e pélvica, constituída pelos ossos do
quadril.
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Número de Ossos:

 Fatores Individuais (divisão do osso frontal)


 Critérios de Contagem (critérios pessoas de alguns anatomistas, pois alguns consideram os
sesamóides e outros não, o que daria essa diferença).

Classificação dos Ossos:

Há várias maneiras de classificar os ossos. Eles podem, por exemplo, ser classificados pela sua posição
topográfica, reconhecendo-se ossos axiais (que pertencem ao esqueleto axial) e apendiculares (que fazem
parte do esqueleto apendicular). Entretanto, a classificação mais difundida é aquela que leva em
consideração a forma dos ossos, classificando-os segundo a predominância de uma das dimensões
(comprimento, largura ou espessura) sobre as outras duas. Assim, reconhecem-se:
Ossos Longos: É aquele que apresenta um comprimento consideravelmente maior que a largura e espessura
Exemplos típicos são os ossos do esqueleto apendicular:

Fêmur;
Úmero;
Rádio;
Ulna;
Fíbula;
Falanges.

Ossos Longos:
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Classificação dos Ossos:

Observe como o osso longo apresenta duas extremidades, denominadas epífises e um corpo, a diáfise. Esta
possui , no seu interior, uma cavidade (canal medular) que aloja a medula óssea. Por esta razão os ossos
longos são também chamados tubulares (nomenclatura pouco utilizada). Nos ossos em que o crescimento
ainda não foi completado,é possível observar, entre a epífise e a diáfise, um disco cartilaginoso (cartilagem
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epífisal), relacionado com o crescimento do osso em crescimento.


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Osso Plano: É o que apresenta comprimento e largura equivalente, predominando sobre a espessura. Ossos
do crânio, como o parietal, frontal, occipital e outros como escápula e o osso do quadril, são exemplos bem
demonstrativo.

Osso curto: É aquele que apresenta equivalência das três dimensões. Os ossos do carpo e do tarso são
excelentes exemplos:
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Existem osso que não podem ser classificados em nenhum dos tipos descritos anteriormente e são, por esta
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razão e por características que lhe são peculiares, colocados dentro de uma das categorias seguintes:
Osso Irregular: Apresenta uma morfologia complexa que não encontra correspondência em formas
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geométricas conhecidas. As vértebras e o osso temporal são exemplos marcantes:


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Osso Pneumático: Apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável, revestidas de mucosa e contendo
ar. Essas cavidades recebem o nome de sinus ou seio. O ossos pneumáticos estão situados no crânio:
frontal, maxilar, temporal, etmóide e esfenóide:

Osso Sesamóide: Desenvolvem-se na substância de certos tendões ou de cápsulas fibrosas que envolvem
certas articulações. Os primeiros são chamados intratendíneos e os segundos peri-artiulares. A patela é um
exemplo típico de osso sesamóide intratendíneo:
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Tipos de Substâncias Ósseas:


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O estudo microscópico do tecido ósseo distingue a substância óssea compacta e a esponjosa. Embora os
elementos constituintes sejam os mesmos nos dois tipos de substâncias ósseas, eles dispõem-se
diferentemente, conforme os tipos considerados, e seus aspectos macroscópicos também diferem.
Na substância óssea compacta, as lamínulas de tecido ósseo encontram-se fortemente unidas umas
às outras pelas suas faces, sem que haja espaço livre interposto. Por esta razão, este tipo é mais denso e rijo.
Na substância óssea esponjosa as lamínulas ósseas, mais irregulares em forma e tamanho, se
arranjam de forma a deixar entre elas, espaços ou lacunas que se comunicam umas com as outras.

Elementos Descritivos da Superfícies dos Ossos:

Os ossos apresentam na sua superfície, depressões, saliências e aberturas que constituem elementos
descritivos para seu estudo. As saliências servem para articular os ossos entre si ou para a fixação de
músculos, ligamentos, cartilagens, etc. As superfícies que e destinam à articulação com outra(s) peça(s)
esquelética(s) são ditas articulares; são lisas e revestidas de cartilagem, comumente hialina, que é destruída
durante o processo de preparação dos ossos para estudo. Entre as saliências reconhecem-se: cabeças,
côndilos, cristas, eminências, tubérculos, tuberosidades, processos, linhas, espinhas, trócleas, etc. As
depressões podem, como as saliências, ser articulares ou não, e entre elas citam-se as fossas, fossetas,
impressões, sulcos, recessos, etc. Entre as aberturas, em geral destinadas à passagem de nervos ou vasos,
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encontram-se os forames, meatos, óstios, poros, etc. Impõe-se uma ressalva: os critérios para essas
denominações nem sempre são lógicos, sendo conservadas pela consagração do uso.

No vivente e no cadáver o osso se encontra sempre revestido por delicada membrana conjuntiva, com
exceção das superfícies articulares. Esta membrana é denominada periósteo e apresenta dos folhetos: um
superficial e um profundo, este em contato direto com a superfície óssea. A camada profunda é chamada
ósteogênica pelo fato de suas células se transformarem em células ósseas, que são incorporadas à
superfície do osso, promovendo assim o seu espessamento. Este mecanismo, assim como as minúcias
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estruturais, devem ser estudadas em Histologia.


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Nutrição:

Os ossos, seja devido à sua função hemopoiética, seja pelo fato de se apresentarem com um
desenvolvimento lento e contínuo, são altamente vascularizados. As artérias do periósteo penetram no
osso, irrigando-o e distribuindo-se na medula óssea. Por essa razão, desprovido de seu periósteo o osso
deixa de ser nutrido e morre.

Fonte do Texto:
DÂNGELO, J. G. e FATTINI, C. A. – Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar, 2ª Edição – São Paulo: Ed.
Atheneu, 2000. Cap. 2, p. 12 a 23.
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Aula 03.1
COLUNA VERTEBRAL

A coluna vertebral é constituída pela superposição de uma série de ossos isolados denominados vértebras.
Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio); inferiormente, articula-se com o osso do quadril
(Ilíaco).

A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: Cervical, Torácica, Lombar e Sacrococcígea.

São 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca de 4coccígeas.


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Todas as vértebras apresentam 7 elementos básicos:

1. Corpo: É a maior parte da vértebra. É único e mediano e está voltado para frente é representado por um
segmento cilindro, apresentando uma face superior e outra inferior. FUNÇÃO: Sustentação.

2. Processo Espinhoso: É a parte do arco ósseo que se situa medialmente e posteriormente. FUNÇÃO:
Movimentação.

3. Processo Transverso: São 2 prolongamentos laterais, direito e esquerdo, que se projetam


transversalmente de cada lado do ponto de união do pedículo com a lâmina. FUNÇÃO: Movimentação.

4. Processos Articulares: São em número de quatro, dois superiores e dois inferiores. São saliências que se
destinam à articulação das vértebras entre si. FUNÇÃO: Obstrução.

5. Lâminas: São duas lâminas, uma direita e outra esquerda, que ligam o processo espinhoso ao processo
transverso. FUNÇÃO: Proteção.

6. Pedículos: São partes mais estreitadas, que ligam o processo transverso ao corpo vertebral. FUNÇÃO:
Proteção.

7. Forame Vertebral: Situado posteriormente ao corpo e limitado lateral e posteriormente pelo arco ósseo.
FUNÇÃO: Proteção

Características específicas das vértebras:


Coluna Cervical:

 Atlas (C1): articulação com o Crânio;

 Áxis (C2): Dente para a rotação do Atlas;

 Vértebra típica: processo espinhoso bifurcado, lâminas finas, forame vertebral


triangular, forame transverso, facetas articulares horizontalizadas.
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Cervical

Vários são os elementos de diferenciação, mas será suficiente observar os processos transversos, pois estes
apresentam um forame (forame transverso).
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Atlas (superior) – Não possui corpo Atlas (inferior)


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A 7ª vértebra cervical (C7) apresenta um processo espinhoso bastante proeminente

Torácica
Apresenta uma faceta articular para as costelas (fóvea costal).
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Lombar

Apresenta um processo transverso bem desenvolvido chamado apêndice costiforme. Pode ser diferenciado
também por não apresentar forame no processo transverso e nem a fóvea costal.
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Coluna Lombar:
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 Corpos vertebrais volumosos;

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 Processos espinhosos horizontais;
 Facetas articulares anteroposteriores.
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Sacro

O sacro tem a forma de uma pirâmide quadrangular com a base voltada para cima e o ápice para baixo.
Articula-se superiormente com a 5ª vértebra lombar e inferiormente com o cóccix. O sacro é a fusão de cinco
vértebras e apresenta 4 faces: duas laterais, uma anterior e uma posterior.

Cóccix
Fusão de 3 a 5 vértebras, apresenta a base voltada para cima e o ápice para baixo.

ANATOMIA – LIGAMENTOS
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ANATOMIA – DISCO
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MÚSCULOS:
• Eretores;
• Flexores;
• Rotadores;
• Inclinadores: ação conjunta.
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Escoliose

É um desvio da coluna vertebral no plano frontal, acompanhado de uma rotação e uma gibosidade.
A escoliose pode apresentar diversas origens, bem como seu prognóstico, que muitas vezes é imprevisível.
Devemos saber diferenciar escoliose estruturada de postura escoliótica, ou atitude escoliótica. A atitude
escoliótica deve-se a 8 a cada 10 casos a uma desigualdade de cumprimento de membros e desaparece com
o paciente em posição horizontal.
Devemos pensar em escoliose quando:
• Puberdade (ocorre mais em sexo feminino)
• Antecedentes familiares
• Diante de assimetrias de ombros, inclinação pélvica, impressão de membros curtos e assimetria dos
flancos.
• Diante de uma cifose ou deformidade torácica
• Diante da criança que se equilibra mal.

Principais causas:
• Idiopática (75%)  causa desonhecida. 1 caso a cada 4
• Congênita (10%)  Pode ser devido a uma má formação raquidiana. Deve-se procurar outras más
formações associadas.
• Paralítica  Sequelas de poliomielite (doença virótica que causa paralisia. Pode levar a morte. Está
erradicada), neuropatias infantís, miopatias, espinha bífida, artroglipose (derfomidade congênita
que provoca rígidez em articulações).

Quanto à forma da curva a escoliose pode ser diferenciada em simples ou dupla:


• Curva Simples: à direita destra ou à esquerda sinistro (escoliose em “C”).
Curva Dupla: (escoliose em “S”)
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a. 0º à 10º – não há necessidade de tratamento fisioterapêutico.


b. 10º à 20º – há necessidade de tratamento fisioterapêutico.
c. 20º à 30º – tratamento fisioterapêutico e uso de colete ortopédico ou Milwakee.
d. 30º à 40º – uso de colete ortopédico ou Milwakee.
e. 50º à 60º – somente tratamento cirúrgico.
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Aula 03.2
Estruturas Anatômicas -Ombro

Cavidade Glenóide

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Escápula

Úmero (proximal)
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Bursa

Palpação
A primeira coisa a ser feita durante uma avaliação é a inspeção. Esta se inicia à entrada do paciente na sala
de exame. Observar:
• Marcha (andar do paciente)
• Uniformidade e Simetria durante a marcha
• Sincronismo de movimento
• Forma como tira a roupa
• Anatomia Geral
• Postura
Essa primeira parte da avaliação deverá ser feita de maneira simples e objetiva.

Terminada a inspeção visual, dá-se início então à palpação óssea, onde o terapeuta irá buscar anormalidade
anatômicas ligadas às partes ósseas.

Vale lembrar que a palpação deve ser feita de maneira firme e objetiva, pois o terapeuta jamais deverá ficar
tateando o corpo do paciente, mostrando assim insegurança ou intenções dúbias.
Cuidados necessários:
• Unhas sempre aparadas e livres de esmaltes fortes
• Limpeza das mãos
• Mãos aquecidas e local livre de frio e vento
• Toque firme e objetivo
• Evitar comentários desnecessários
• Cobrir partes que não forem ser exploradas
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• Manter o bem-estar do paciente.

Palpação Óssea
Sequência para Palpação Óssea de Ombro:
Terapeuta Posterior ao Pct.
1) Juntura Esterno-Clavicular
2) Clavícula (curvaturas íntegras)
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3) Processo Coracóide (porção profunda da clavícula)


4) Art. Acrômio Clavicular (mobilizar ombro)
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5) Acrômio

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6) Tubérculo Maior do Úmero (RE e RI do pct.)
7) Incisura Bicipital (Anterior TMU, MS em RE)
8) Espinha da Escápula (partindo do acrômio)
9) Borda Medial da Escápula (5cm Proc. Espinhosos)
10) Ângulo Inferior da Escápula
11) Borda Lateral da Escápula

Sequência para Palpação Partes Moles de Ombro:


1) Bainha Rotatória
2) Bolsa Subacromial (logo inferior ao Acrômio)
3) Bolsa Subdeltoidiana (MS em leve extensão)
4) Axila (ponta dos dedos e palma da mão – gânglios e serrátil respectivamente)
5) T. Peitoral Maior (Anterior axila)
6) M. Esternocleidomastóideo (bilateral simultâneo)
7) M. Peitoral Maior (cuidado com glândulas mamárias)
8) M. Bíceps Braquial e T. cabeça longa (flexão de cotovelo)
9) M. Deltoide Ant. Méd e Post. (Acrômio é a base)
10) M. Trapézio (Occipto, acrômio e clavícula, espinha escapular e região de T12)
11) M. Romboides (RI, extensão e flexão do cotovelo)
12) Principais movimentos
13) Síndrome do Impácto, Ombro Congelado (Capsulite Adesiva), Tendinite Calcárea e Bursite
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Aula 03.3
Estruturas Anatômicas – Cotovelo
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Partes Moles

Cotovelo (Palpação Óssea)

Sequência para Palpação Óssea de Cotovelo:


Terapeuta a frente paciente.
Paciente com ombro estendido e RI
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1) Epicôndilo Lateral
2) Linha supracondiliana
3) Epicôndilo Medial
4) Olecrano
5) Fossa do Olecrano
6) Cabeça do Rádio (cotovelo a 90º de flexão, RI e RE)

Sequência para Palpação Partes Moles do Cotovelo:


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Terapeuta a frente do paciente:


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1) Nervo Ulnar (medial, cotovelo fletido a 90º)

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2) Grupo Muscular Flexor / Pronador do punho (Pronador no polegar, F. Radial do carpo no indicador,
Palmar longo no médio e F. Ulnar do carpo no anular).
3) Ligamento colateral medial do cotovelo (Não se palpa diretamente)
4) Bursa Olecraneana (Olécrano)
5) Tríceps Braquial (estensão de ombro e flexão cotovelo)
6) Estensores do punho (posição anatomica – lateral)
7) Insernção do bíceps braquial (flexão de cotovelo)
8) Braquio-radial
9) Ligamento anular
10) Principais movimentos
11) Tennis Elbow (cotovelo do tenista – epicondilite)
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Aula 03.4
Estruturas Anatômicas – Punho
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Fileira Carpal Proximal, no sentido rádio-ulnar: Escafóide, Semilunar, Piramidal e Pisiforme (anterior ao
piramidal).
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Fileira Carpal Distal: Trapézio, Trapezóide, Capitato e Hamato.


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Punho (Partes Moles)


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Palpação Óssea
Sequência para Palpação Óssea de Punho:
Terapeuta em posição mais cômoda.
1) Processo Estiloide do Rádio (lateralizado)
2) Tabaqueira Anatômica (extensão lat. do polegar)
3) Escafoide (assoalho da tabaqueira anatômica)
4) Trapézio (Face radial do carpo, desvio ulnar)
5) Tubérculo de Lister (face anterior do rádio)
6) Capitato (distal ao tubérculo de lister)
7) Semilunar (proximal ao capitato, flexão punho)
8) Processo Estilóide da Ulna (medializado)
9) Piramidal (imediatamente diatal ao PEU)
10) Pisiforme (ant.lateral piramidal, desvio ulnar)
11) Hâmulo do Hamato (distal e radial ao pisiforme)
12) Metacarpos
13) Articulações Metacarpofalangeanas
14) Falanges

Palpação de Partes Moles


Sequência para Palpação Partes Moles do Punho:
1) Tabaqueira Anatômica (abdutores do polegar em est.)
2) Artéria radial
3) Palpar Longo
4) Teste de Phalen
5) Cisto Sinovial
6) Principais Movimentos
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Aula 04.1
Estruturas Anatômicas – Quadril
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Glúteo Máximo Glúteo Médio Glúteo Mínimo


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Palpação Óssea
Sequência para Palpação Óssea de Quadril:
Paciente em posição ortostática.
1) EIAS (anterior do quadril)
2) Crista Ilíaca (Polegar apoiado em EIAS serve de base)
3) Tubérculo Ilíaco (Entre crista ilíaca e EIAS)
4) Trocânter Maior do Fêmur (RE e RI do Fêmur)
5) Sínfise Púbica (dedos no trocânter, percorrer região inguinal)
Paciente em decúbito lateral.
6) EIPS (posterior do quadril, achar L5-S1)
7) Tuberosidade Isquiática (mesma linha do trocânter)
8) Articulação Sacro-Ilíaca (achar L5-S1)

Palpação de Partes Moles


Sequência para Palpação Partes Moles de Quadril:
Pct. Em DD com RE de quadril, abdução e flexão de joelho (4)
1) Ligamento Inguinal (entre EIAS e sínfise púbica)
2) Artéria Femoral (abaixo do lig. inguinal)
3) Nervo Femoral (Lateral a artéria femoral)
4) Veia Femoral (medial ao nervo femoral)
5) M. Sartório (origem abaixo da EIAS, inserção platô tibial medial)
6) M. Adutor Longo (abdução, origem próxima a sínfise púbica)
Pct. Em DL com flexão de quadril e joelho
7) Bolsa trocanteriana (sobre o tracânter)
8) M. Glúteo Médio (quadril fletido e aduzido, inserção no trocânter)
9) Nervo Ciático (entre tub. Isquiática e trocânter maior)
Pct. Em DD com MMII extendidos
10) M. Reto Femoral, Vasto Lateral e Vasto Medial (pct. Em DD)
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Aula 04.2
Estruturas Anatômicas – Joelho
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Palpação Óssea
Sequência para Palpação Óssea de Joelho:
Paciente em posição sentada
1) Côndilo Femoral Interno
2) Côndilo Femoral Externo
3) Platô Tibial Medial (RE)
4) Platô Tibial Lateral (RI)
5) Côndilo Tibial Interno (RE)
6) Côndilo Tibial Externo (RI)
7) Patela
8) TAT (abaixo da patela)
9) Cabeça da Fíbula

Palpação de Partes Moles


Sequência para Palpação Partes Moles de Joelho:
Paciente sentado
1) M. Quadríceps
2) Tendão Infra Patelar
3) Bolsa Infra patelar
4) Bolsa Prépatelar (a frente da patela)
5) Menisco Medial (RE)
6) Ligamento Colateral Medial
7) M. Sartório, Grácil e Semitendinoso (pata de ganso)
8) Menisco Lateral (RI)
9) Ligamento Coleteral Lateral
10) Ligamento Tíbio-Fibular (cruzar MI como costureiro)
11) Tendão M. Bíceps Femoral (inverso a pata de ganso)
12) Nervo Fibular
13) Artéria Poplítea (afundar ponta dos dedos)
14) M. Gastrocnêmio
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Aula 04.3
Estruturas Anatômicas – Tornozelo
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Tornozelo
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Palpação Geral
Sequência para Palpação Geral de Tornozelo:
Paciente em posição sentada com os pés sobre o joelho do terapeuta
1) Maléolo Lateral (Fibular)
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2) Calcâneo
3) Articulação Tibio-Fibular
4) Tíbia e Músculos da Perna
5) Tendão de Aquiles
6) Musculatura posterior
7) Cabeça dos metatarsos
8) Fáscia Plantar
9) Ligamentos (Talofibular ant. / posterior, calcâneo-fibular e deltóide – medial)
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10) Lesões do tornozelo


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11) Movimentos

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Aula 05.1
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS E DEGENERATIVAS DE ARTICULAÇÃO

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
• Espaço articular
• Líquido sinovial
• Cartilagem hialina *
• Cápsula articular
• Membrana sinovial

* meniscos
* ligamentos intra/extra-articulares
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Cartilagem Hialina
• células (condrócitos)
• matriz - água
• colágeno (t. II)
• proteoglicanos
Não vascularizada
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Não inervada
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PRICINPAIS CONDIÇÕES PATOLÓGICAS

OSTEOARTROSE
Doença articular degenerativa crônica, com exarcebações de inflamação
aguda.
• osteoartrose
• artrose
• osteoartrite

Primária: senil (7ª década)


Secundária: fatores pré-disponentes
(4ª/5ª década)
• Alterações do desenvolvimento
• Traumas
• Deformidades
• Doenças inflamatórias
• Doenças infecciosas
• Neuropático
• Obesidade
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PATOLOGIA
1. Cartilagem articular ( proteoglicanos  fibrilação, amolecimento, fissura e fragmentação)
2. Osso subcondral (esclerose óssea e osteófitos)
3. Membrana sinovial (fica edemaciada e hipertrófica)
4. Cápsula articular (inflama depois degenera)
5. Músculos (hipotrofia)
6. Corpos livres (fragmentos)
7. Derrame ( líquido sinovial)
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PRINCIPAIS ARTICULAÇÕES

Coluna vertebral (ESPONDILOARTROSE)


Quadril (COXARTROSE)
Joelho (GONARTROSE)

Outras:
• mãos
• tornozelos
• pés
• ombros

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

Alterações Radiográficas:
• Diminuição espaço articular
• Esclerose óssea subcondral
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• Osteófitos
• Deformidades
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TRATAMENTO
VISÃO GERAL:
• Clínico (medicamentoso) *
• Redução da sobrecarga e peso corporal
• Atividade física
• Melhora na qualidade de vida
• Fisioterapia *
• Cirúrgico *

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

Analgésicos e anti-inflamatórios
(infiltrações articulares)

Antiartrósicos / Viscossuplementadores
via oral: sulfato de condroitina
sulfato de glucosamina
via intra-articular: - hialuronato de sódio
(ác. hialurônico)
Condroprotetores
complexo de glicosaminoglicanos
entre outros.

TRATAMENTO FISIOTERÁPICO
Analgesia e controle da inflamação
(eletro-termo-foto-terapia)

Manutenção da ADM, prevenção da rigidez artic. e deformidades, estimulação da produção de líquido


sinovial
• movimentação articular: mobilização ativa (sem carga) e manipulações articulares (trações)

Reduzir os encurtamentos musculares


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• alongamentos

Fortalecimento muscular global


HIDROTERAPIA:
• temperatura
• redução do peso corporal
• facilitação de movimentos
• melhor funcionalidade
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• resistência da água
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• socialização

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TRATAMENTO CIRÚRGICO

• Desnervação (analgesia)
• Artroscopia (limpeza cirúrgica)
• Osteotomia (correção de deformidades)
• Artrodese (procedimento de “salvação”)
• Artroplastias (substituição por próteses) *

ARTROPLASTIAS

Substituição da articulação por próteses.


• parcial
• total
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ARTROPLASTIA DE OMBRO
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ARTROPLASTIA DE JOELHO
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ARTROPLASTIA DE QUADRIL
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Complicações
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Pós operatório:
RESTRIÇÕES
• não realizar adução além da linha média
• não realizar flexão acima de 90°
• não atingir extremos das rotações int./ext.
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Aula 05.2
DOENÇAS ÓSTEO-METABÓLICAS

TECIDO ÓSSEO
Morfologia:
• Células (osteócitos, osteoblastos, osteoclastos)
• Matriz óssea (material extracelular calcificado)
• parte orgânica (colágeno e proteoglicanos)
• parte inorgânica (minerais
• - hidroxiapatita: Ca10(PO4)6(OH)2

Regulação da massa óssea:


• osteoblastos (formação)
• osteoclastos (reabsorção)
• osteócitos (regulação dos níveis de minerais)
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DOENÇAS ÓSSEAS

Causas:
• Endócrinas / metabólicas;
• Nutricionais;
• Genéticas.

Osteogênese Imperfeita: doença genética do tec. conjuntivo (falha na maturação do colágeno)


Escorbuto: deficiência de vitamina C (ác. ascórbico) provoca disfunção osteoblástica e do colágeno
Raquitismo: distúrbio do metabolismo de CA e P com redução da mineralização (placa de crescimento)
Osteomalácea: distúrbio do metabolismo de CA e P com Redução Da Mineralização (Osso Maduro)
Osteopenia: distúrbio endócrino com deficiência hormonal de estrógeno e progesterona  perda de massa
óssea (=osteoporose)
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OSTEOPOROSE

Doença osteometabólica caracterizada por diminuição da massa óssea e desorganização da arquitetura do


tecido ósseo, que leva a um aumento da fragilidade e do risco de fraturas.
• Doença osteometabólica + comun
• 30% das mulheres pós-menopausa + idosos
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CLASSIFICAÇÃO
PRIMÁRIA (80%): pós-menopausa ou senil
SECUNDÁRIA (20%): outras doenças / fatores
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• doenças endócrinas
• drogas / álcool
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• artrite reumatóide
• doenças genéticas
• neoplasias
• imobilização prolongada

FATORES DE RISCO

• Idade avançada
• Sexo feminino
• Amenorréia
• Raça branca
• Hereditariedade
• Sedentarismo
• Baixa ingestão de cálcio ou vitamina D
• Tabagismo ou etilismo
• Baixa estatura ou baixo peso
• Uso prolongado de medicamentos
• Baixa exposição ao sol
• Doenças de base

QUADRO CLÍNICO
• “Doença silenciosa”
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• Dor
• Fraturas *
• Deformidades
• Baixa Estatura
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FRATURAS: vertebras

FRATURAS:
• Fêmur Proximal
• Punho

DIAGNÓSTICO

• Radiografia
• Tomografia Computadorizada
• Ultrassonografia
• Densitometria óssea *

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO
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Normal
Valor para densidade óssea até 1 desvio-padrão* abaixo da média do adulto jovem de mesmo sexo e raça.
Osteopenia

Valor para densidade óssea entre 1 a 2,5 desvios-padrões abaixo da média do adulto jovem de mesmo sexo
e raça.
Osteoporose
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Valor para densidade óssea mais do que 2,5 desvios-padrões abaixo da média do adulto jovem de mesmo
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sexo e raça.

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Osteoporose severa
Valor para densidade óssea mais do que 2,5 desvios-padrões abaixo da média do adulto jovem de mesmo
sexo e raça na presença de uma ou mais fraturas decorrentes de fragilidade óssea.
(*) 1 desvio-padrão é igual a 10%.

Revista ABC da Saúde e Prevenção, 2005).

PREVENÇÃO E TRATAMENTO

• Abolir o álcool e o tabagismo


• Dietas de suplementação de cálcio e vitamina D
• Reposição hormonal (estrógeno)
• Atividade física
• Exposição ao sol
• Evitar uso de medicamentos
• Tratamento das doenças de base
• Prevenção de fraturas (quedas em idosos)

TRATAMENTO MÉDICO
MEDICAMENTOSO:
• cálcio
• vitamina D
• estrógenos
• calcitonina
• biofosfonatos …

DAS FRATURAS:
• conservador (talas, gessos)
• cirúrgico

TESTE DE AVALIAÇÃO
1. Sua dieta é pobre em cálcio? Sim / Não
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2.Tem alguém na sua família com osteoporose?


3.Você é diabético (a)?
4.Você tem ou já tratou artrite reumatóide?
5.Você tem mais de 50 anos?
6. Você teve menopausa antes do tempo ou cirúrgica?
7.Você é sedentário (a)?
8. Você bebe ou fuma em excesso?
9. Você usa corticóides, hormônio para tireóide, quimioterapia?
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10.Você é muito magra e sua pele é muito clara?


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OBS.: Quanto mais respostas "sim" maior seu risco para osteoporose.
(Revista Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2005)
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Aula 05.3
LESÕES TENDÍNEAS

TENDÃO
Composição:
• células – fibroblastos (20%)
• matriz – água (70%)
• fibras de colágeno
• proteoglicanos

Função
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TIPOS DE LESÃO

Tendinite / Tenossinovite:

• processo inflamatório
• tendinite  tenossinovite
• sinais inflamatórios
• mecanismos: - movimentos repetitivos
• esforço único de grande magnitude

tto ortopédico: - repouso (imobilização)


- anti-inflamat. e fisioterapia*
Tto Fisioterápico:
inicial -  inflamação
final – flexibilidade
resistência
força
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Síndrome do Impacto

Epicondilites
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Condições associadas: BURSITES

2-) Tendinose / Tendinopatia:


• processo degenerativo
• secundário a inflamações
sucessivas ou degeneração “fisiológica”
• dor e impotência funcional
• Complicação: Tendinite Calcárea
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Tratamento ortopédico: conservador * ou cirúrgico*


Tratamento Fisioterápico:
analgesia
fortalecimento dos músculos acessórios
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3) Ruptura Parcial / Completa:


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• lesão traumática ou espontânea


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• dor aguda, podendo-se ouvir ou sentir a ruptura
• perda da função
• edema e hematoma
• completa: espaço palpável (gap tendíneo)

TIPOS DE LESÃO

Cicatrização:
• Parcial – 3 a 6 semanas
• Completa – difícil

tto ortopédico:
• Parcial – conservador ou cirúrgico
• Completa – sempre cirúrgico (sutura ou enxerto)
imobilização p.o. 3 a 9 semanas
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Aula 05.4
Lesões Musculares

PROPRIEDADES DO MÚSCULO ESQUELÉTICO

• Resistência (à fadiga)
• Força
• Potência (FxV)
• Flexibilidade
• Elasticidade

Ocorrem em virtude da UNIDADE MÚSCULO-TENDÍNEA (UMT)


perder resistência, flexibilidade e/ou tolerância de suportar as
forças aplicadas sobre ela.

CAUSAS E NOMENCLATURA

• Extrínsecas  CONTUSÃO
• Intrínsecas: Mecânicas  DISTENSÃO
Metabólicas  CONTRATURA

CONTUSÃO
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Trauma direto resultando em ruptura de fibras e capilares, com sangramento no


músculo, seguido por reação inflamatória.

DISTENSÃO
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Trauma indireto gerado por forças de tração ou tensão exageradas que resulta em lesão ou interrupção
(ruptura) de fibras musculares, tecido conectivo e vasos.
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• flexibilidade
• força

CONTRATURA

Processo lesivo que ocorre por alterações metabólicas em resposta à atividade


intensa que podem desencadear falhas na excitabilidade muscular e no
mecanismo contrátil.
• fadiga

CLASSIFICAÇÃO

GRAVIDADE
GRAU I:
• não há ruptura total da UMT
• edema localizado
• pequena dor localizada e à movimentação
• não há grande perda de FM e ADM

GRAU II:
• ruptura macroscópica
• equimose
• dor persistente e difusa à palpação
• claudicação
• perda da resistência muscular e  da ADM ativa
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GRAU III:
• ruptura total ou de vários feixes de fibras
• hematoma
• dor intensa e persistente
• claudicação ou apoio impossível
• depressão local (“gap muscular”)
• pode ser acompanhada de estalido
audível
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CLASSIFICAÇÃO

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM (RM/US):


• GRAU I: edema sem ruptura
• GRAU II: ruptura de até 50% das fibras
• GRAU III: ruptura c/ extensão maior que 50% das fibras

INCIDÊNCIA

Atletas (profissionais e ocasionais):


• futebol 50% (Lopes e col., 1995)

Músculos: membros inferiores


• ísquio-tibiais
• quadríceps
• tríceps sural
• adutores (Carazzato, 1994)

LOCALIZAÇÃO

• Junção mio-tendínea (JMT) + comum


• Ventre muscular
• Tendão
• Junção osso-tendão

(Zernicke RF e Whiting WC, 2001)

REGENERAÇÃO MUSCULAR
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FATORES:
• Idade
• Número de lesões anteriores
• Atividade metabólica
• Integridade da membrana basal
• Vascularização e inervação
• Repouso
• Alimentação

REGENERAÇÃO  REMODELAÇÃO
• Regeneração = repouso relativo
• Remodelação = forças externas e
cargas fisiológicas

TRATAMENTO

• Lesões parciais = tratamento conservador


(fisioterapia)
• Lesões completas = tratamento cirúrgico
(sutura e imobilização)
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Aula 06
AVALIAÇÃO POSTURAL

Têm por objetivo principal:


Diagnosticar desvios posturais.

Uma vez identificado, o objetivo passa a ser evitar a prescrição de exercícios que possam vir a agravá-los,
além de encaminharmos a um especialista quando percebermos que estes desvios parecerem importantes.

Os especialistas desta área são os fisioterapeutas, fisiatras, ortopedistas, traumatologistas e terapeutas


ocupacionais.

Avaliação Postural
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Simetrógrafo (Posturógrafo)

Com a utilização do Simetrógrafo poderemos identificar os desvios posturais mais


evidentes, por meio da observação de pontos anatômicos específicos que permitirão
identificar possíveis assimetrias decorrentes desta alteração postural.

Para utilizar esse aparelho basta colocar o avaliado (homens de sunga e mulheres de
biquíni) em pé, atrás dele, inicialmente na posição anterior, e identificamos a posição
de alguns pontos anatômicos, como por exemplo: acrômios, cristas ilíacas,
trocânteres, côndilos, maléolos etc.

Depois comparamos a altura dos pontos do lado esquerdo


com os do lado direito em relação às linhas horizontais e verticais do aparelho e
podemos observar as diferenças existentes com relação à simetria desses pontos.
Na posição anterior poderemos observar assimetrias nos ombros, quadril, joelhos,
tornozelos e pés.

Quando encontramos, por exemplo, uma assimetria entre os acrômios, direito e


esquerdo e/ou entre as cristas ilíacas, direita e esquerda, isso pode ser indício de
uma escoliose, que talvez mereça algum cuidado especial.
Na sequência colocamos o avaliado na posição lateral em relação ao aparelho e
poderemos observar, também por meio da observação de pontos anatômicos, se o mesmo apresenta uma
acentuação das curvaturas anatômicas da coluna vertebral, alterações posturais dos joelhos, tornozelos e
pés.

Os principais desvios posturais, que possivelmente iremos encontrar em nossos avaliados são os seguintes:
• Hiperlordose
• Hipercifose
• Escoliose
• Joelhos valgo ou varo
• Pés planos ou cavos
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Vista Anterior
Escoliose: Desvio lateral da coluna vertebral
Escoliose simples
Quando apresenta uma única curvatura em uma das regiões da coluna vertebral,e pode ser:
• Escoliose Torácica destro convexa
• Escoliose Torácica sinistro convexa
• Escoliose Lombar destro convexa
• Escoliose Lombar sinistro convexa
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Escoliose Total
Quando apresenta uma única curvatura em mais de uma região da coluna vertebral, e pode ser:
• Escoliose Total destro convexa
• Escoliose Total sinistro convexa

Escoliose Dupla
Quando apresenta duas curvaturas opostas em regiões diferentes da coluna vertebral, e pode ser:
• Escoliose Torácica destro convexa lombar sinistro convexa
• Escoliose Torácica sinistro convexa lombar destro convexa

Escoliose Tripla
Quando apresenta três curvaturas, sendo uma em cada região da coluna vertebral, e pode ser:
• Escoliose Cervical destro convexo torácica sinistra convexa - Lombar destro convexo
• Escoliose Cervical sinistro convexa torácica destro convexa lombar sinistro convexa

Geno Varo:
É um afastamento dos joelhos em relação ao plano sagital.

Geno Valgo:
É uma aproximação dos joelhos sem relação ao plano sagital.

Pé Abduto:
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É a projeção dos pés para fora em relação ao plano sagital.

Pé Aduto:
É a projeção dos pés para dentro em relação ao plano sagital.

Pé Plano:
É a diminuição ou perda total do arco plantar.
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Pé Cavo:
É o aumento da curvatura do arco plantar.
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Vista Lateral
Hiperlordose Cervical:
É a acentuação da curvatura da coluna cervical.

Hipercifose Torácica:
É a acentuação da curvatura da coluna dorsal.

Hiperlordose Lombar:
É a acentuação da curvatura da coluna lombar.

Costa Plana:
É a diminuição ou inversão de uma ou mais curvaturas da coluna vertebral.

Geno Recurvato:
É uma hiperextensão dos joelhos,projetando-os para trás em relação ao plano coronal.

Geno Flexo:
É a projeção dos joelhos para frente em relação ao plano coronal.

Pé Eqüino
Estando o indivíduo em posição ortostática os calcanhares não tocam o solo.
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Pé Calcâneo:
Estando o indivíduo em posição ortostática a porção anterior dos pés não toca o solo.

Vista Posterior:
Pé Varo:
É a projeção do tendão calcâneo para fora da linha média do corpo.
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Pé Valgo:
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É a projeção do tendão calcâneo para dentro da linha média do corpo.

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Escoliose

Hiperlordose
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Hipercifose

Curvaturas da Coluna

Geno varo e geno valgo


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Tipos de Pés

Caso Clínico
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