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Pontos cardeais
N Norte; Setentrião; Setentrional; Boreal
E Este; Leste; Oriente; Nascente; Levante
S Sul; Meredião; Meridional; Austral
O/W Oeste; Ocidente; Poente; Ocaso
Pontos colaterais
NE Nordeste
SE Sudeste
SO Sudoeste
NO Noroeste
Pontos intermédios
NNE Nor-nordeste
ENE És-nordeste
ESE És-sudeste
SSE Sussudeste
SSO Sussudoeste
OSO Oés-sudoeste
ONO Oés-noroeste
Notas:
Escalas: Para uma região pequena – escala grande;
Para uma região grande – escala pequena.
Escala numérica Escala gráfica
1:50000
Noções
Latitude Distância em graus de um determinando ponto ao equador.
Varia entre 0 e 90º
Longitude Distância em graus de um determinando ponto ao meridiano de
Greenwich. Varia entre 0 e 180º
Constituição do território português
Portugal continental
Portugal Insular (Arquipélago dos Açores e Arquipélago da Madeira).
Localização geográfica do território português
Localização relativa (rosa dos ventos)
Localização absoluta. (latitude e longitude)
A organização administrativa do território nacional.
18 Distritos e 2 Regiões autónomas (região autónoma da Madeira e
dos Açores) que por sua vez são subdivididos em conselhos e
freguesias.
No entanto ainda se faz uma divisão do território para fins estatísticos:
NUT (Nomenclatura das Unidades Territoriais) - trata-se de uma
divisão regional do país feita após a entrada na EU.
A divisão do território português em NUT é feita tendo em conta as
características físicas, históricas e funcionais do território, constituindo a
base de recolha, tratamento e análise de dados estatísticos.
Distritos
NUT I
Portugal continental e ilhas
NUT II NUT III
Regiões autónomas
Açores
Madeira
Espaço Lusófono
CPLP – Promoção da Língua Portuguesa
A CPLP pretende:
Consolidar a identidade cultural nacional e plurinacional dos países de
língua portuguesa
Incentivar a cooperação económica, social, cultural, jurídica e
tecnocientífica
Promover e enriquecer a língua portuguesa
Melhor intercâmbio cultural e a difusão da criação intelectual e
artística.
Aprofundar a concertação política diplomática em termos de relações
internacionais.
Comunidades portuguesas Emigrantes instalados por todo o mundo.
Difusão da cultura portuguesa através da
gastronomia, música, língua, etc…
UE após Maastricht
Criação de um espaço
Económico Político
Cultural
Criação de…
Mercado Interno
Acordos comerciais com PD
Acordo de Shengen
Assinado em junho 1985 pelos 5 países fundadores.
O espaço shengen consistia na eliminação dos controlos nas fronteiras
internas e na criação de controlos eficazes nas fronteiras externas da EU.
Os países que aderiram ao espaço Shengen foram:
Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha,
Letónia, estónia e lituânia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Itália,
Luxemburgo, Malta, Holanda, Polónia, Portugal, República Checa e Suécia.
Evolução da UE
Fases Ano Países que aderiram
Europa dos 6 1957 Alemanha federal, Bélgica, França, Itália,
Luxemburgo e países baixos.
Europa dos 9 1973 Dinamarca, Reino Unido e Irlanda
Europa dos 1981 Grécia
10
Europa dos 1986 Portugal e Espanha
12
Europa dos 1995 Áustria, Finlândia e Suécia
15
Europa dos 2004 Chipre, Eslováquia Eslovénia, Estónia, Letónia,
25 Hungria, Lituânia, Malta, polónia e República Checa
Europa dos 2007 Roménia e Bulgária
27
Mortalidade
A descida da TM deveu-se a:
Melhoria dos hábitos alimentares
Tumores malignos
Sinistralidade rodoviária
Crescimento natural
2050
Prevê-se uma continuação do que já acontece, portanto um envelhecimento
da população.
Setores de atividade predominantes
Redução da população no setor I à medida que o país se desenvolve e
se mecaniza em relação à agricultura;
Aumento da população ativa no setor II, como o decorrer do processo
de industrialização
Redução gradual da população ativa no setor II, devido ao
desenvolvimento tecnológico aplicado à indústria e ao crescimento do
setor III
Aumento gradual da população ativa no setor III, à medida que o
outros setores se vão modernizando e incorporando mais serviços
Nível de instrução e qualificação profissional da população portuguesa
O nível de instrução da população mede-se pelo grau de
analfabetismo.
Apesar das diminuições verificadas. Este problema ainda afeta 9% da
população portuguesa.
Outra diferença importante ao nível de escolaridade da população
portuguesa reside no género, onde os valores de analfabetismo são
superiores nas mulheres. No entanto com a escolaridade obrigatória, a taxa
de analfabetismo tende a diminuir ou mesmo a desaparecer.
Em suma, a população apresenta um baixo nível de escolaridade uma
baixa qualificação profissional. Isto traduz-se em consequência graves para
a economia portuguesa.
Que problemas caracterizam a evolução da população portuguesa?
Envelhecimento
Declínio da fecundidade
Baixo nível educacional
Desemprego
ENVELHECIMENTO
Consequência do envelhecimento da população
O Aumento do índice de dependência dos idosos faz com que a
população ativa tenha cada vez mais encargos com a população idosa.
A diminuição da população ativa conduz a uma redução na
produtividade no país
A diminuição do espirito de dinamização e inovação, que em geral são
características da população jovem
Aumento dos encargos sociais com a as reformas e com a assistência
medica aos idosos
Redução da natalidade, uma vez que estão a reduzir os escalões
etários conde a fecundidade é mais elevada.
DECLÍNIO DA FECUNDIADE
Outro problema com que Portugal se depara é o declínio da fecundidade, que
está associado à redução da natalidade.
O problema é que Portugal não consegue assegurar a renovação das
gerações, uma vez que está abaixo do limite mínimo de 2,1 filhos por mulher,
apresentando cerca de 1,5 filhos.
O declínio da fecundidade está sobretudo relacionado com a emancipação da
mulher, que passou a ter uma carreira profissional mais ativa, adiando ou
até mesmo excluindo a maternidade nos seus planos de vida.
BAIXO NÍVEL EDUCACIONAL
Portugal apresenta um baixo nível educacional que se encontra abaixo da
média da U.E.
Este indicador reflete-se na taxa de alfabetismo que afetava cerca de 9%
da população em 2001.
Quanto à escolarização da população ativa, um fator primordial para a
produtividade, a competitividade da economia e o desenvolvimento do país, o
panorama é mau.
DESMEMPREGO
O desemprego afeta a qualidade de vida da população.
Portugal apresenta uma taxa de desemprego superior à média
comunitária e tem vindo a aumentar.
As baixas taxas de desempego escondem por vezes situações de
precariedade, com reflexos na qualidade de vida da população. São os casos
do subemprego e do emprego temporário, frequentes na economia
portuguesa, que, quando não são uma opção dos trabalhadores, geram
situações de grande instabilidade.
A instabilidade do emprego deve-se a fatores como:
Baixa qualificação
Fraco investimento em I&D
Solucionar os problemas
Como incentivar a natalidade?
Políticas demográficas
Antinatalistas Natalistas
1 Temperaturas muito
baixas
3 Grandes Amplitudes
2. Saara
3. Himalaias
4. Amazónia
PORTUGAL
Portugal também apresenta contrastes demográficos, a nível de
distribuição da população.
Se dividirmos Portugal por NUT III, verificamos que:
Maior concentração da população na faixa litoral ocidental, entre o
Minho e a Península de Setúbal
Contraste entre o Litoral e o Interior
Saliência entre dois pólos de atracão: Lisboa e Porto constituindo
assim a bipolarização* da concentração da população.
Concentrações importantes em torno dos pólos do Porto (Cávado, Ave,
Tâmega, entre Douro e Vouga e Baixo Vouga) e de Lisboa (Península
de Setúbal).
Em relação a Portugal Insular, verifica-se uma maior concentração na faixa
litoral de ambos os arquipélagos, salientando-se a Madeira com maior
densidade populacional do que os Açores.
O território insular apresenta também alguns contrastes:
Maior densidade nalguns conselhos da ilha de S. Miguel em relação às
restantes ilhas.
Grande densidade dos conselhos na parte sul/sueste da ilha em
oposição à parte norte e extremidade oeste.
Movimentos migratórios
A evolução da população em Portugal, tem apresentado períodos de
crescimento positivo (dec.70) e também períodos de crescimento negativo
(dec.60).
Contudo esta irregularidade na evolução da população não é comum em
todo o território nacional.
Podemos dizer que os concelhos com taxa de variação positiva, ou seja,
com o saldo migratório e fisiológico positivos, localizam-se em redor de
Lisboa e Porto, Noroeste, Algarve e em algumas regiões autónomas
Contrariamente, os concelhos com taxa de variação negativa, ou seja,
resultantes de um saldo migratório positivo e de um saldo fisiológico
negativo, ou ambos negativos, localizam-se sobretudo no interior.
Já desde o século XIX que se verificava uma maior preferência por
Lisboa e Porto, seguidos de Aveiro, Viena do Castelo, Braga, Coimbra, Leiria
e Setúbal. Por sua vez, as regiões próximas da fronteira com Espanha, e de
um modo geral todo o Alentejo, forma-se esvaziando, acentuando-se assim
as grandes Assimetrias Regionais*
A litoralização da população resulta de dois processos migratórios:
Litoralização
CARACTERÍSTICAS DAS REGIÕES LITORAIS
Fatores Naturais
Clima
No litoral o clima é: Ameno; Mais húmido e ocorre mais precipitação.
O facto de o clima ser Ameno e mais húmido → Solo Fértil → Atividades
Agropecuárias
Relevo
Quanto ao relevo Portugal apresenta um relevo pouco acidentado
Proximidade do mar
A proximidade com o mar e o relevo pouco acidentado provocam boas e mais
acessibilidades
Fatores Humanos
Concentração das principais indústrias
Concentrado dos centros urbanos
Boas vias de comunicação e acessibilidades
Grande diversidade de equipamentos sociais
Grande concentração de mercados consumidores
Mão de obra especializada
Maior capacidade de atracão de investimentos
O litoral apresenta características para um melhor e mais elevado nível de
vida, pois:
A população do litoral tem maiores rendimentos e mais acessos aos bens do
que a população do interior
Êxodo rural e emigração das regiões interiores
Despovoamento de interior
Envelhecimento da população - Diminuição da natalidade
Maior pobreza e atraso
LITORAL → Sobrepovoamento
Forte pressão sobre as infraestruturas e os recursos
Diminuição da qualidade de vida e degradação dos territórios
INTERIOR → Despovoamento
O que é necessário fazer? = SOLUÇÕES
É necessário planear os recursos humanos e naturais
Definir estratégias e modelos de desenvolvimento do território
Deve haver equilíbrio entre as atividades humanas, os recursos
naturais e as infraestruturas.
CARACTERÍSTICAS DAS REGIÕES INTERIORES
Fatores Naturais
Fatores repulsivos à fixação de população e das atividades económicas nas
regiões interiores
Invernos rigorosos
Verãos quentes e secos
Grandes Amplitudes Térmicas
Solos pouco férteis
Humidade e precipitação fracas.
Processo de litoralização
Áreas urbanas do litora
RECURSOS
Recursos Naturais – Riquezas disponíveis na Terra que podem ser utilizadas
em diversas atividades humanas
Tendo em conta as características dos recursos naturais, este podem ser
divididos em:
Geológicos ou do subsolo (minérios; rochas; água)
Climáticos
Hídricos
Biológicos
Os recursos naturais, também por ser classificados em:
Recursos renováveis ou Recursos não-renováveis, em função do tempo
necessário para serem repostos.
Recursos Renováveis
Recursos que se repõem continuamente na Natureza, por isso, não se
esgotam: água; sol; vento; calor interior da Terra…
Recursos não-renováveis
Recursos que não se repõem na Natureza à mesma velocidade com que
são consumidos e por isso podem-se esgotar: carvão; petróleo; gás natural…
Os recursos do subsolo podem ser classificados em:
Minerais Energéticos – Minerais que se destinam à produção de energia
(petróleo; carvão; gás natural; urânio)
Minerais Metálicos – Minerais formados por substâncias metálicas (ferro;
zinco; ouro; prata; estanho; cobre e tungsténio/volfrâmio)
Minerais não metálicos – Minerais cuja constituição é formada por
substância não metálicas (sal gema; quartzo; talco; caulino e feldspato)
Rochas industriais – rochas utilizadas na construção civil (calcário; granito;
areias e argilas)
Rochas ornamentais – rochas utilizadas para fins decorativos ( mármore;
granito e calcário)
Água
o Minerais – detêm propriedades terapêuticas
o Nascente – águas subterrâneas com propriedade, consideradas,
próprias para beber
o Termal – águas subterrâneas cuja temperatura é superior a 20ºC
PORTUGAL
Em Portugal há muitas jazidas (locais onde se verifica uma concentração de
minérios suscetíveis de serem explorados)
↓
A extração de recursos minerais é de grande tradição em Portugal
↓
Conheceu um crescimento acentuado na última década do século XX
↓
Mas continuou a ter uma reduzida importância na economia nacional
(destaca-se apenas a extração de rochas)
↓
A indústria extrativa contribui apenas com 1% do PIB
História da Terra
Pré-Câmbrico
o Período de formação da Terra
o Eclosão da vida
Era Primária / Paleozoico
o Desenvolvimento da vida
Era secundária / Mesozoico
o Era dos dinossauros
o Desaparecimento dos dinossauros no final desta era
Era Terciária / Cenozoico
o Era dos mamíferos
o Aparecimento dos 1º hominídeos (australopitecos)
Era quaternária / Atropozoico
o Desenvolvimento do homem
As unidades morfoestruturais de Portugal
Maciço Antigo – Formado na era paleozoica /era primária,
constituindo cerca de 2/3 do território nacional, correspondendo à parte
Norte e a grande parte do Centro e do Alentejo.
Rochas locais: Granitos e Xistos
Orlas mesocenozoicas – Formadas durante o mesozoico e o cenozoico,
correspondendo à parte sul do Algarve e à faixa compreendida entre Aveiro
e Lisboa
Rochas locais: calcários; arenitos e argilas
Bacias sedimentares do Tejo e do Sado – Datadas da era Cenozoica.
Formaram-se a partir da acumulação de sedimentos na Bacia do Tejo e do
Sado que mais tarde emergiram
Rochas locais: Areias, arenitos; e argilas
Concluindo
Unidades
morfoestruturai
s
Maciço Orlas Bacia do Tejo e do
Antigo mesocenozoicas Sado
Tipos de Rochas
Tipos Formação Exemplos
Rochas Industriais
Rochas industriais Local de extração Utilização
Exploração de
minérios em
Portugal
Tipos Exemplos Utilização Principais minas
Hipotermal ≤ 25ºC
Hipertermal ≥ 45ºC
Noções
Energia primária Recursos energético que se encontra na Natureza (sol,
vento, petróleo, gás natural, etc.)
Energia Secundária Energia disponibilizada aos utilizadores
(eletricidade, gás natural, gás butano, etc.)
Energias alternativas ao subsolo
Energia Geotérmica – Energia aproveitada através da temperatura,
elevada, da água em todo o continente (insular, incluído). Esta é uma
fonte rentável de captação de energia porque a temperatura das
águas no continente varia entre 20 – 40ºC não excedendo os 80ºC
sendo, não só utilizada para fins terapêuticos, mas também para
aquecimento doméstico, industrial, agrícola e de algumas
infraestruturas. Contudo está limitado a um número restrito de
lugares (caudal geotérmico suficiente; baixa salinidade; temperatura
da água elevada).
Energia eólica
Maior exploração nas áreas do litoral Norte e de maior altitude, devido às
condições favoráveis – vento
Obstáculos com que se depara:
Aspetos administrativos e burocráticos, necessários à implementação
destes projetos
Difícil escoamento de energia
As áreas de maior potencial eólico situam-se em áreas de difícil
acesso devido às fracas redes de acessibilidades
Cruzamentos de interesses, sobretudo se estiverem em causa
questões ambientais
↓
Provoca o aumento do custo dos projetos pondo em causa a viabilidade dos
projetos
Atmosfera
Composição química
Azoto 78%
Oxigénio 21%
Argón 0,9%
CO₂ 0,03%
Outros 0,07 Ex: vapor de água
Estrutura da atmosfera
Troposfera
o Espessura – 11 a 12km
o A espessura é maior no equador (16-18km) e menor nos pólos
(6-8km), isto porque nos pólos, o frio comprime as partículas
de ar e no equador as altas temperaturas dilatam as mesmas,
outro motivo é o movimento da Terra
o A temperatura diminui com a latitude: Cerca de 6,5ºC a cada
1km – Gradiente térmico negativo)
o É nesta camada que ocorrem a maioria dos fenómenos
atmosféricos/meteorológicos
o O limite superior desta camada é a tropopausa.
Estratosfera
o Localização – 11 a 50km
o É nesta camada que se encontra o Ozono, absorvendo grande
parte dos raios Ultra Violeta, por isso a temperatura aumenta,
logo o gradiente térmico e positivo
o O limite superior desta camada é a estratopausa
Mesosfera
o Localização – 50 a 80km
o O gradiente térmico é negativo (inexistência de ozono e fraca
existência de gases)
o O limite superior desta camada é a mesopausa
Termosfera
o Localização – 60 a 600km
o O gradiente térmico é positivo
o A densidade do ar é baixa
o O limite superior desta camada é a termopausa
o Começa a ocorrer a ionosfera – as partículas sofrem a
ionização, ou seja, tornam-se partículas elétricas. Existem mais
partículas no interior da ionosfera em relação ao seu interior,
sendo que esta camada é utilizada nas comunicações
Exosfera
o Localização – 600 até ao limite da atmosfera
o Faz contacto com o espaço
Noções
Gradiente Térmico Vertical Variação da temperatura com a altitude
Funções da Atmosfera
Protege a Terra, apresentando-se com uma concha protetora
o Protege de meteoritos, isto porque, devido a atrito criado pelo
ar, estes encandeiam-se e reduzem-se a “pó”.
o Absorve/filtra grande parte da radiação solar
Controla a temperatura
o Não permite que uma parte significativa das radiações atinjam
a superfície terrestre
o Provoca o efeito de estufa
É fonte de vida
o Concentra na sua composição elementos fundamentais à vida,
nomeadamente o oxigénio.
A atmosfera – Balanço Térmico
O globo perde uma grande quantidade de energia equivalente à que recebe,
mantendo assim o equilíbrio térmico
Noções
Absorção Processo de transformação da energia luminosa em
energia térmica que ocorre quando a radiação incide num
objeto e é absorvia
É feita principalmente, pelo vapor de água, CO ₂ e Ozono
Reflexão Mudança de direção dos raios solares ao incidirem em
qualquer corpo
Difusão Dispersão da radiação solar em todas as direções.
Uma parte perde-se para o espaço
Outra parte atinge a superfície terrestre (é a
radiação difusa)
Energia refletida
Pelas nuvens 20%
Pela atmosfera 6% ALBEDO →
Pela superfície terrestre 4%
O albedo é maior nas superfícies cobertas de neve e menor nas florestas
Efeito de Estufa
Fenómeno natural que regula a temperatura da Terra. É o das baixas
camadas da atmosfera
Efeito de estufa
Fatores de variação da Radiação Solar
A latitude e a forma arredondada da Terra
O movimento de rotação da Terra
O movimento de translação da Terra e a inclinação do eixo da Terra
em relação ao plano de órbita
Outras condições locais (nebulosidade; exposição geográfica; ect)
Noções
Ângulo de Incidência Ângulo que os raios solares fazem com o plano
tangente à superfície da Terra no lugar do
observador
A energia solar
É renovável
É limpa, ou seja, não polui
É utilizada para:
Aquecimento (energia solar térmica) – através de painéis solares –
sistemas térmicos
Produção de eletricidade (através de células/sistemas fotovoltaicas
que convertem a radiação solar em eletricidade) – sistemas
fotovoltaicos
A energia solar térmica está completamente dependente da insolação
utilizando apenas a radiação solar direta.
OS sistemas fotovoltaicos para além da radiação solar direta também
aproveitam a radiação solar difusa
Portugal tem boas condições a nível de aproveitamento da radiação
solar, sendo muito elevada no interior sul. Contudo esse facto não tem sido
aproveitado da melhor forma, o que agrava a dependência energética pelo
exterior.
A nível europeu Portugal apresenta uma insolação mais elevada do
que muitos países nórdicos, contudo apresenta um nível de produção elétrica
muito inferior aos outros países apesar de possuir recursos mais favoráveis.
Concluindo podemos dizer que a energia solar existe em Portugal em
grande quantidade, além disso é geradora de emprego Portugal possui
equipamento tecnológico suficiente para obter um grande aproveitamento
desta fonte de energia. Por isso não há razões para que Portugal não aposte
na implementação d estações para a obtenção de energia solar.
Importância da insolação no turismo
O turismo em Portugal representa uma “fatia” grande no que diz
respeito ao PIB e ao emprego. Para esta realidade contribui a situação
ambiental portuguesa, em particular o clima e a insolação. Prova disso são os
destinos dos turistas.
O ambiente mais escolhido pelos turistas situa-se no litoral (praias),
sendo que os restantes se podem considerar insignificantes à exceção das
férias no campo. De qualquer forma os ambientes escolhidos pelos turistas
estão relacionados com a insolação.
A entrada de turistas mostra a importância da insolação em
Portugal, a julgar pela quantidade de turistas nos meses de verão. Havendo
também uma afluência em abril devido à Páscoa. Também no inverno a
entrada de turistas é significante, nesta época Portugal, mais propriamente
o Algarve é procurado pela população mais idosa, que procuram calor
durante a estação fria.
Os principais turistas, são provenientes do Reino-Unido, Alemanha,
Países-Baixos e Irlanda, pois as condições de radiação solar são piores do
que em Portugal, tornando-se este num destino de férias.
Há um contraste a nível da insolação entre o sul (maiores níveos) e
norte (com menores níveis), para além de ter menores níveis de insolação, o
norte possui um clima mais fresco e ventosa, tornando-se num destino
menos procurado pelos turistas.
Curiosidade
Os recursos hídricos veem a escassear devido à poluição da água
Existe uma grande disparidade a nível de acesso a água potável
Humidade Atmosférica
Humidade absoluta Quantidade de vapor de água existente numa
unidade de volume de ar. Exprime-se em gr/m₃
Ponto de saturação Quantidade máxima de vapor de +agua que o ar
pode conter a uma determinada temperatura. Exprime-
se em gr/m₃
Humidade relativa Relação entre a quantidade de vapor de existente num
dado volume de ar e a quantidade máxima de vapor de
água que esse ar pode conter. Exprime-se em %
Relação entre a humidade absoluta e o ponto de
saturação
H.R=H.AP.S x 100
Exercício
Um dado volume de ar a uma certa temperatura possui:
H.A = 5 gr/m₃
P.S = 10 gr/m₃ H.R=510 x 100
H.R = ? H.R=0,5 x 100
H.R=50% →
Caso haja:
Aumento da Temperatura → o Ponto de Saturação aumenta → a Humidade
Relativa diminui.
Diminuição da Temperatura → o Ponto de Saturação diminui → a Humidade
Relativa aumenta, ficando-se mais próximo da ocorrência de precipitação.
Noções
Higrómetros Medem a humidade absoluta e a humidade relativa
Termo-higrómetros Medem a temperatura e a humidade relativa
Condições
Dd Ponto de Humidade
atmosféricas saturação relativa
Variação da
temperatura
Subida da Aumenta Diminui
temperatura
Noções
Estado de tempo Situação meteorológica verificada num dado momento
num determinado lugar.
Estado de tempo = situação meteorológica = condições atmosféricas
Desenvolvimento
Oclusão
Oclusão
Precipitação convectiva
O aquecimento, a que por vezes, o solo está sujeito faz aquecer o ar pela
base. Este aquecimento torna o ar instável e pode levar à sua ascendência.
O ar ao subir, arrefece e o vapor de água condensa. Algumas precipitações
convectivas podem ser bastantes fortes e , por necessitarem do calor para
se formarem são mais frequentes no verão e no outono. Estes tipos de
chuvas são mais frequentes no interior, longe da ação moderadora do
oceano.
Situações meteorológicas típicas em Portugal (ficha)
TEMPERADOS
FRIOS
Portugal tem um clima temperado mediterrâneo que vai perdendo as
suas características de um para norte e do litoral para o interior. Os
contrastes climáticos que se verificam no nosso país resultam da
combinação de vários fatores, principalmente o relevo, a latitude e a
proximidade ou afastamento do mar.
O clima Açoriano e, em menor grau, o clima da Madeira têm
características dos climas temperados marítimos. A vertente sul da ilha da
Madeira, por estar obrigada das massas de ar húmidas vindas do Norte, é
bastante mais seca, tendo a região do Funchal um clima tipicamente
mediterrâneo.
Os contrastes registados na distribuição da precipitação e da
temperatura dão origem aos seguintes climas:
Temperado mediterrâneo (sul e centro) - 1
Temperado mediterrâneo de influência marítima (norte litoral) - 2
Temperado mediterrâneo de influência continental (norte interior) -
3
Clima de montanha (áreas de maior altitude)
Temperado mediterrâneo (sul e centro)
Temperatura: Verãos quentes e Invernos amenos (Amplitude Térmica
Anual Moderada) – deve-se ao facto de receber os raios solares com
maior ou menor obliquidade e ao facto de se encontrar próximo ao Norte
de África
Precipitação: Fraca – deve-se à proximidade dos anticiclones
subtropicais
Fatores: Latitude e proximidade do mar.
Temperado mediterrâneo de influência marítima
Temperatura: Pequena Amplitude Térmica Anual (temperaturas
amenas)
Precipitação: Abundante (concentrada no inverno e no outono)
Fatores: Latitude; disposição das vertentes e proximidade do mar
Temperado mediterrâneo de influência continental
Temperatura: Grande Amplitude Térmica – temperaturas baixas no
Invernio e altas no verão
Precipitação: Pouca precipitação, comparada com o temperado de
influência marítima
Fatores: Relevo (disposição das vertentes); latitude; afastamento do
mar
Clima de montanha
Temperatura: Grande diferença entre o verão e o inverno (Amplitude
Térmica Grande)
Precipitação: Muito elevada
Fatores: Altitude – Existem serras que apesar de terem a mesma
altitude, os níveis de precipitação são diferentes (relacionado com a
proximidade ou afastamento do mar)
Os recursos hídricos
Águas superficiais – rios, lagos, lagoas, albufeiras
Águas subterrâneas – aquíferos e lençóis freáticos
Os rios
Rede hidrográfica Rios e seus afluentes e subafluentes
Bacia hidrográfica Áreas drenada por uma rede hidrográfica
Caudal Quantidade de água que passa numa dada secção
do rio (aumento da nascente para a foz)
Montante Nascente
Jusante Foz
Regime Variação do caudal
Perfil longitudinal União dos pontos do talvegue
Talvegue Pontos mais baixos de uma rio desde montante até
jusante
Perfil transversal Forma do vale
Perfil de equilíbrio Perfil em que o declive diminuiu regularmente da
nascente até à foz
Balanço Hídrico
Nos Superavit existe escoamento da água
Água cedida ao solo – Água que se infiltrou
no solo e foi restituída durante
março – agosto.
Água restituída ao solo – Meses em que o solo esteve seco e agora
recebe a água das chuvas, recompondo-se.
Perfil longitudinal e transversal dos rios
Normalmente, os rios apresentam um maior declive de montante para
jusante. A representação gráfica do declive do leito do rio da nascente até
à foz designa-se por perfil longitudinal do rio.
Os rios modelam o seu perfil longitudinal através da erosão vertical
exercida no fundo do leito.
Quanto maior for o declive maior será a velocidade do escoamento e
por consequência maior erosão. Por sua vez a quantidade de água relaciona-
se com a precipitação
Uma maior capacidade erosiva vai desgastando o leito dos rios,
arrancando materiais que serão transportando até à foz.
O perfil longitudinal de um rio depende do nível da base (local onde se
encontra a foz) que pode ser o mar ou outro rio.
Se o nível da base descer, o rio entalha o seu leito;
Se o nível da base aumentar, o rio tem tendência a assorear o seu
leito. Este processo desenvolve-se de jusante para montante levando ao
perfil de equilíbrio.
DESVANTAGENS
Alto investimento inicial
Retenção de sedimentos transportados pelo rio
Alteração do ecossistema (fauna e flora)
Alterações no clima da região
Perda de campos agrícolas
Possibilidade de algumas populações serem obrigadas a deslocar-se
Possibilidade de agravamento de cheias - O objetivo das barragens é
reter a água mas, caso o total de enchimento da barragem coincidir
com dias de precipitação elevada, a água em excesso vai ter de ser
descarregada, o que pode agravar o risco de inundação nas áreas mais
a jusante da barragem, sendo que isto está também relacionado com a
capacidade de armazenamento de água de cada barragem.
Noções
Convénios Acordos entre Portugal e Espanha em relação aos rios
que cruzam ambos os países
Ex: Deixar chegar parte da água a Portugal
Avisar Portugal em relação *as descargas das
barragens, etc.
Nota: Apesar de existirem convénios (Convenção Luso-espanhola 1998)
entre Portugal e Espanha, continuam a existir vários problemas de
ordens diferentes:
A poluição das águas, o que vem refletir-se em Portugal
Contrição de novas barragens e a realização de transvases
Agravamento de cheias por descargas das barragens espanholas
Redução dos caudais em tempo de seca
inundação.
Maioria NE - SW
Douro E-W
Sado S-N
Guadiana N - S
Lagoas e albufeiras
Tanto as lagoas como as albufeiras, são importantes reservatórios de
água doce.
Em Portugal, as lagoas existentes são pequenas e de pouca
profundidade.
As albufeiras (lagos que se formam pelo enchimento de uma
barragem) constituem os mais importantes reservatórios de água
superficial em Portugal, isso associado a todas as vantagens de uma
barragem.
Águas subterrâneas
Noções
Aquíferos Reservatórios de água com grande capacidade de
armazenamento, resultante da infiltração das águas em
áreas de rochas permeáveis.
Encontram-se a grandes profundidades (rochas
impermeáveis.
Depende:
Características geológicas
Quantidade de precipitação
BARRAGEM DO ALQUEVA
Para elém de todas as vantagens associadas a uma barragem. A
barragem do alqueva tem uma associação com a estação fotovoltáca da
amareleja. Esta associação tem por objetivo unir, ou seja, usar os mesmo
meios, na distribuição da energia
Para além da associação, primeiramente referida, existe atmbém um
parque éolico que está também associado à barragem. A água passa n as
turbinas para fazer girar e produzir electrecidade mas depois, essa mesma
água é bombeada para trás e, assim obter mais ganhos de energia
A construção da barrage do Alqueva, baseou-se nas consequência
positivas para as regiões envolventes (dinamização da região). Isto porque,
era uma região pobre e seca que praticava a agricultura de equeiro.
Sal
A extração do sal, que em tempos se encontrava presente em tida a
costa portuguesa, apresenta-se hoje praticamente restrita ao Algarve, cuja
produção no ano de 2002 representou 94% do total, sendo a restante
repartida pela ria de Aveiro (3%), o estuário do Mondego (1,6%) e o estuário
do Sado (1,4%).
Algas
A exploração das algas, que tradicionalmente serviam de fertilizantes
agrícolas, pode constituir atualmente uma potencialidade enquanto matéria-
prima para a indústria cosmética, farmacêutica, bioquímica, gastronómica,
etc.
Atividade turística
O turismo em Portugal encontra no litoral um dos seus locais
privilegiados. As características climáticas associadas à extensão e beleza
da costa portuguesa são fatores atrativos para grande parte dos turistas
que escolhem Portugal como destino de férias.
Recursos energéticos
o Energia das ondas
Até há pouco tempo era raramente utilizada; o projeto da ilha do Pico
foi um bom exemplo, mas já se encontra desativado. Atualmente já se estão
a fazer novos projetos para a costa portuguesa.
o Energia eólica
O vento é uma ótima fonte de energia primária para a produção de
eletricidade, apresentando baixos custos. Prevê-se que entre 2005 e 2010,
esta fonte de energia se possa comparar à energia produzida a partir de
combustíveis fósseis.
As ventoinhas eólicas são colocadas juntas à linha da costa, não
exclusivamente, devido a esta ser uma zona ventosa.
Potencialidades do Litoral
O mar é uma importante via de comunicação, facilitando as torças
comerciais;
O mar dá um caráter mais suave ao clima;
O mar atrai a população. A litoralização em Portugal testemunha a
forte atração que o mar exerce.
Tipos de costa
Portugal tem uma extensa linha de costa sujeita a uma importante
ação marinha, que modela os seus atuais contornos através de processos de
erosão, transporte e acumulação. A ação do mar sobre a linha de costa
desencadeia uma modificação constante, originando paisagens litorais
variadas. Existem 2 tipos de costa:
Costa Portuguesa
Como resultado de um longo processo de assoreamento das lagunas
costeiras da foz do rios e do transporte de areias ao longo do litoral pelas
correntes de deriva, a linha da costa portuguesas apresenta um traçado
bastante retilíneo, com poucas saliências/reentrâncias, o que torna os locais
abrigados para a implementação de atividades portuárias
Norte de espinho
o Não há condições para a construção de portos marítimos
Espinho – Nazaré
o Alternância de costa alta e baixa, contudo com predominância
de costa baixa e arenosa
Nazaré - Rio Tejo
o Costa alta e rochosa
Lisboa - Sagres
o Costa alta e rochosa, intercalada por praias;
o Abriga importantes portos marítimos
Costa Algarvia
o Até à Quarteira, acosta é alta e rochosa com algumas
reentrâncias. Da Quarteira a Vila Real de Stº. António a costa
é baixa e arenosa, com praias extensas. O acidente mais
importante é o Lido/Ria de Faro.
Movimentos orogénicos
Movimento de levantamento → mais erosão OU Movimento de abatimento
→ menos erosão
Noções
Erosão Ataque na linha da costa
Ação Mecânica
Ação Química
Acidentes do Litoral
HAFF-DELTA DE AVEIRO
Nota: É designado por Haff, devido aos seus “braços de areia” serem
resultado do mar e também do rio
RIA/LIDO DE FARO
Nota: Ria – água que entra pela terra adentro, ocupando as zonas
mais baixas formando assim ilhotas arenosas.
Noções
Sapal Zona que pode ficar coberta ou não de água, consoante as
marés.
TÔMBOLO DE PENICHE
Ordem Económica
Permitem o desenvolvimento de atividades portuárias
Permitem o desenvolvimento de atividades ligadas à pesca; à
piscicultura (cultura que desenvolve apenas a criação de peixe); à
aquicultura (cultura que para além da criação de peixe, pratica a
criação de outras culturas, como o marisco, as algas, etc.) e à
extração de sal.
Plataforma Continental
Efeito de Upwelling
Área Portugal detém umas das maiores ZEE’s do mundo devido aos
arquipélagos.
Noções
Águas TerritoriaisFaixa do litoral que vai até às 12 milhas (22Km).
Tipos de pesca
Tipos de embarcações
Embarcações Características
Tipos de Pesca
Arrasto
Cerco
Rede de deriva
Dimensão da frota
Em Portugal domina a pesca local, com recursos a técnicas
tradicionais; com embarcações pequenas e feitas de madeira, tendo uma
TAB muito reduzida. No entanto, esta atividade tem sido muito importante
para as comunidades de pescadores que têm na pesca tradicional o único
modo se sobrevivência.
Infraestruturas portuárias
1. Leixões (Matosinhos)
2. Peniche
3. Olhão
4. Portimão
5. Sesimbra
Problemas ambientais
A POLUIÇÃO DO MAR
Estas carências levam a que, na maioria dos casos, não se consiga prevenir
ou punir as infrações efetuadas por navios portugueses e estrangeiros. De
entre estas, destacam-se:
A captura de espécies não permitidas, devido ao seu peso e/ou
dimensão e que pode acelerar a sua extinção;
O tipo de pesca praticado e o uso inadequado da malhagem da redes;
O desrespeito pelas quotas* de pesca e TAB;
Desperdícios de espécies que são capturadas indevidamente e não
comercializáveis;
A descarga de produtos poluentes, que vão desde a lavagem dos
petroleiros até produtos altamente tóxicos, como mercúrio e o
chumbo;
A utilização do espaço da ZEE para transporte de substâncias
proibidas ou para o contrabando.
Se o controlo não for eficaz, as consequências serão graves para Portugal,
designadamente:
O esgotamento dos recursos marinhos existentes nas águas
portuguesas;
O aumento do tráfego clandestino não só de produtos proibidos
(droga) como também de outros que podem pôr em risco a segurança
nacional (armas);
O aumento da poluição marítima e de catástrofes ambientais, como
aquelas que foram provocadas pelo prestige e pelo new world.
Aquicultura
Trata-se de uma atividade, com benefícios para o ambiente, uma vez que
pode colaborar na preservação de espécies piscícolas evitando a sobre
exploração de recursos.
A indústria conserveira
Extração de algas
A produção de sal
A direção-geral das pescas tem procurado incentivar a reativação
desta atividade como uma das formas de potencializar o espaço marítimo.
Algumas das antigas salinas têm sido recuperadas, até porque se tem
assistido a uma valorização comercial de certos tipos de sal,
designadamente a flor de sal.
A exploração petrolífera
A atividade turística
*Importância
Evita a sobre-exploração dos recursos marítimos
Revitalização do stock
Gera emprego
Permite o abastecimento do mercado
Agricultura em Portugal
Em Portugal, a agricultura é uma atividade cuja
contribuição para a criação de riqueza, por exemplo, no
Produto Interno Bruto e no Valor Acrescentado Bruto,
tem vindo a decrescer. Tendência esta que se mantém
para os restantes estados membros, devendo-se
essencialmente aos
desenvolvimento das atividade dos
setores II e III, cuja participação
aumentou muito e tende a crescer,
sobretudo o setor III.
No entanto, o setor agrícola mantém
ainda algum peso:
Na criação de emprego;
Na ocupação do espaço e na
preservação da paisagem;
Constitui uma base económica em algumas áreas rurais do país.
CLIMA
Coincidência do tempo quente com a estação seca e do tempo frio com
a estação húmida. Portanto falta humidade em períodos de temperaturas
elevadas e vice-versa, dificultando o desenvolvimento agrícola. Por esta
razão os agricultores veem-se obrigados a recorrer à rega no verão, o que
se torna dispendioso. Outro fator é a irregularidade dos estados de tempo
(Intra-anual → entre os meses; Interanual → entre anos).
RECURSOS HÍDRICOS
A existência de recursos hídricos é fundamental ara a produção
agrícola, pelo que se torna mais fácil e abundante em áreas onde a
precipitação é mais regular. Em áreas de menor precipitação, é necessário
recorrer a sistemas de rega artificial.
FERTILIDADE DOS SOLOS
A fertilidade do solo:
Natural (depende das características geológicas rocha - do relevo e do
clima);
Criada pelo homem (fertilização incorreta dos solos)
RELEVO
Em relevos planos, a fertilidade dos solos é geralmente maior, assim como a
possibilidade de modernização das explorações. Se o relevo for mais
acidentado, a fertilidade dos solos torna-se menor e há maior limitação no
uso de tecnologia agrícola e no aproveitamento e organização do espaço.
Formas de adaptação aos condicionalismos naturais
CLIMA
o Construção de estufas
o Recurso a sistemas de rega
ESCASSEZ DE RECURSOS HÍDRICOS
o Recurso a sistemas de rega mais modernos
O passado histórico é um dos fatores que permite compreender a atual
ocupação dos solos. Aspetos como a maior ou menor densidade populacional
e acontecimentos ou processos históricos refletem-se, ainda hoje, nas
estruturas fundiárias – dimensão e forma das propriedades rurais.
No Norte, a fragmentação foi favorecida por fatores como:
Relevo acidentado; abundância de água e fertilidade natural dos solos
Caráter anárquico do processo de reconquista e o parcelamento
(divisão) de terras pelo clero e pela nobreza
Elevada densidade populacional
Sucessivas partilhas de heranças beneficiando igualmente todos os
filhos
No Sul, o predomínio de grandes propriedades está relacionado com:
Relevo mais ou menos plano (pene planícies); clima mais seco; maior
fertilidade natural dos solos.
Feição mais organizada da reconquista e da doação de vastos domínios
ais nobres e às ordens religiosas e militares.
OBJETIVO DA PRODUÇÃO
Quando a produção se destina ao auto consumo, as explorações são
geralmente de pequena dimensão e, muitas vezes, continuam a utilizar
técnicas mais artesanais.
Se a produção se destinar ao mercado, as explorações tendem a ser de
maior dimensão e mais especializadas em determinados produtos, utilizando
tecnologia moderna (máquinas, sistemas de rega, estufas, etc.), o que
contribui para uma maior produtividade do trabalho e do solo.
POLÍTICAS AGRÍCOLAS
As políticas agrícolas – orientações e medidas legislativas – quer nacionais
quer comunitárias (UE), são atualmente fatores de grande importâncias,
uma vez que:
Influenciam as opções dos agricultores relativamente aos produtos
cultivados (Não se pode cultivar todo o tipo de produtos. Existem
quotas para a quantidade e produtos cultivados)
Regulamentam práticas agrícolas, como a utilização de produtos
químicos;
Criam incentivos financeiros, apoiam a modernização das explorações,
(São dados subsídios que incentivam a cultivação de determinadas
culturas7espécies. Exemplo: o Milho está muito barato, portanto de
não houvessem subsídios, os produtores deixavam de produzir), etc.
Paisagens agrárias
Espaço rural Tudo o que está no meio rural;
Nesta desenvolvem-se atividades agrícolas, e também
outras como: o artesanato; o turismo, a produção
de energias renováveis, etc.
No espaço rural destaca-se:
Espaço agrário O que está no espaço rural mas relacionado com a
agricultura, portanto, áreas ocupadas com a produção
agrícola (animal e/ou vegetal) – pastagens e florestas;
habitações dos agricultores; infraestruturas e
equipamentos associados à atividade agrícola – caminhos;
canais de rega; estábulos; etc.
No espaço agrário individualizam-se:
Espaço agrícola Área utilizada para a produção animal e/ou
vegetal.
Superfície Agrícola Utilizada (SAU) Área ocupada com culturas.
O agricultor pode nem sempre ser o proprietário das terras que explora,
sendo que se podem consideram 2 principais formas de exploração da
SAU:
Conta Própria O produtor também é proprietário.
Arrendamento O produtor paga um valor ao proprietário da terra
pela sua utilização.
Parceria Existe um proprietário de um terreno e este vai
ceder o seu uso a um explorador, sendo que, vão
ser ambos que vão beneficiar das despesas e
também dos lucros.
As explorações por conta próprias predominam em todo o país, com
destaque para TM e Madeira. No Açores o arrendamento é mais comum.
As explorações por conta próprias são habitualmente consideradas
vantajosas, visto que o proprietário ao querer obter o melhor resultado das
suas terras vai-se preocupar com a preservação das mesmas, para isso, pode
por exemplo: investir em melhoramentos fundiários; instalação de sistemas
de rega mais sofisticados; etc.
O arrendamento é visto, pelo contrário, como desvantajoso,
pois os arrendatários apenas querem tirar o máximo proveito das terras
desinteressando-se pela preservação destas, no entanto o arrendamento
pode evitar o abandono das terras nos casos em que os proprietários não
possam ou não queiram explorá-las
A produção Agrícola Nacional
Apesar das condições naturais; da pequena dimensão das explorações
agrícolas (Madeira e Norte do país) que condicionam os produtos cultivados,
tem-se verificado uma tendência de aumento do valor de produção vegetal e
animal.
No entanto, pode haver pequenas oscilações no valor de produção
vegetal, resultantes da variação dos preços de mercado e das condições
meteorológicas.
População Agrícola
do ambiente; etc.);
comercialização.
Pluriatividade e Plurirrendimento
noutras atividades – pode ser encarada como uma alternativa para aumentar
Atividade pecuária
Faz parte da agricultura
exclusivamente)
Regime semi extensivo Pouco utilizado, pois visto que no regime extensivo,
(zonas chuvosas)
Gado suíno (porcos, leitões)
consumo
seleção de raças
Noções
formação profissional)
Falta de capitais
meios rurais
mercados externos
Pontos fortes:
mediterrânicos
(variedade de produtos)
Dependência Externa
A produção agrícola nacional não permite satisfazer as necessidades
Utilização do solo
produtividade.
praticadas
nutrientes)
devido:
expondo-os à erosão)
orgânica
urbana e industrial.
consumidores
Unicidade de mercado
Preferência comunitária
para as exportações
Solidariedade financeira
explorações, etc.)
pelo FEOGA, que mais tarde foi substituído pelo FEAGA e pelo FEADER
da PAC:
armazenamento.
Com resultado, a PAC teve de passar por diversas reformas, uma mais bem
procedeu-se à:
quantidades produzidas
incentivo:
. Ao pousio temporário
. Às reformas antecipadas para os agricultores idosos
. A prática da agricultura biológica
. À silvicultura
. Ao desenvolvimento da pluriatividade
. À orientação para novas produções industriais ou energéticas.
Portugal e a PAC
LEADER
Programa AGRO
rurais
Objetivos específicos:
Reforçar a competitividade económica das atividades e fileiras
produtivas agroflorestais
agrocultural
Medida AGRIS
8 Ações – 8 objetivos:
restantes países-membros
internos e externos.
Benefícios da PAC
potencialização do solo.
Incentivou a reflorestação
sido responsável
produtos estrangeiros
área)
Reforçando a competitividade
A agricultura portuguesa tem do seu lado o facto de não ter ido tão
torna-se mais fácil. Além disso, o período de transição, dentro das normas
Medidas agroambientais
Proteção integrada
Produção integrada
Agricultura biológica
Melhoramento do solo e luta contra a erosão
Sistemas forrageiros extensivos
Redução da lixiviação de agroquimicos para aquíferos
Noções
Forragens Base de alimentação dos animais
Transgénicos Produtos geneticamente modificados
Culturas forrageiras
Milho
Capim
Aveia
Centeio
Trevo
Prados (semeados ou espontâneos)
Luzerna
Triticale cereal híbrido, resultante do cruzamento do trigo e do
centeio
Casas de campo
Casas rurais e abrigos de montanha onde se presta hospedagem,
independentemente do proprietário nelas residirem ou não
Turismo de aldeia
Desenvolve-se em empreendimentos que incluem, no mínimo, 5 casa
particulares inseridas nem aldeias que mantêm, no seu conjunto, as
características arquitetónicas e paisagísticas tradicionais da região. Esta
iniciativa contribui também para melhorar as acessibilidades a aldeias, que,
em muitos casos, se encontram isoladas e para a criação de emprega na
restauração, nos postos de turismo, nas atividades de dinamização, no
comércio local e no artesanato, o que poderá combater o despovoamento de
certas áreas mais desfavorecida. Incluem-se nesta forma de turismo as
“aldeias históricas”
Outras formas de turismo no espaço rural
Turismo ambiental
É cada vez mais procurado, pela aventura, pelo contato com a
natureza e pela multiplicidade de atividades ao ar livre. As áreas
protegidas, localizadas, na sua maioria, em áreas rurais, são espaços
privilegiados para o turismo ambiental
Turismo fluvial
Valoriza a importância da água como fonte de lazer. Esta forma de
turismo tem ganho cada vez adeptos, que preferem a calmia dos espelhos de
água do interior ao rebuliço das praias do litoral.
Turismo gustativo e ou etnoturismo, são das formas mais antigas de
turismo em áreas rurais. O primeiro cria emprego nas atividades de
preservação do ambiente, nas zonas de caça turística e associativa. As
termas aproveitam as características específicas das águas subterrâneas e
têm sido elementos importantes na dimensão turística de muitas áreas
rurais no do nosso país
A sustentabilidade do turismo
O turismo sustentável é aquele que respeita o ambiente e valoriza os
recursos disponíveis sem comprometer o futuro
Desenvolver produtos de qualidade
A grande variedade de produções animais e vegetais tradicionais das
regiões deve não só ser preservada, como também potencializada.
Os produtos regionais constituem uma importante via para a obtenção de
rendimentos suplementares, uma vez que são obtidos através de sistemas
de produção extensivos, o que lhes acrescenta qualidade.
O artesanato, também constitui uma forma de diversificar as atividades
rurais e criar emprego, para além de ser um elemento representativo na
identidade cultual que importante preservar
Problemas:
Os diferentes planos e projetos de que foi alvo o setor florestal português,
até agora, ainda não atingiram os objetivos previstos na promoção do seu
desenvolvimento sustentado, mantendo-se problemas como:
A fragmentação da propriedade florestal, agravada pelo
desconhecimento frequente dos seus limites por parte dos
proprietários, dificultando a organização e impossibilitando a gestão
da floresta;
Abaixa rendibilidade, devido ao ritmo lento de crescimento das
espécies;
O elevado risco da atividade, pelos incêndios florestais frequentes
no verão;
A estes problemas acrescentam-se o despovoamento e o abandono de
práticas de pastorícia e de recolha do mato para os animais, que limpavam
o substrato arbustivo.
Soluções
Para que o desenvolvimento da silvicultura seja real e possa tornar-se,
efetivamente, um contributo para o aumento do rendimento das populações
rurais, é necessário que se tomem medidas como:
Promoção do emparcelamento, através de incentivos e da
simplificação jurídica e fiscal;
Criação de instrumentos de ordenamento e gestão florestal,
contrariando o abandono florestal;
Simplificação dos processos de candidatura a programas de apoio à
floresta;
Promoção do associativismo, da formação profissional e da
investigação florestal;
Diversificação das atividades nas explorações florestais e
agroflorestais;
Combate à vulnerabilidade a pragas e doenças;
Prevenção de incêndios
o Limpeza de matos, povoamentos e desbastes;
o Melhoria da rede viária e de linhas corta-fogo;
o Otimização dos pontos de água;
o Abertura de faixas de segurança nos locais de combustão
permanente, como lixeiras;
o Aquisição e otimização de máquinas e materiais para limpeza e
desmatação;
o Campanhas de sensibilização sobre práticas de bom uso do
fogo;
o Melhoria da coordenação dos meios de deteção e combate de
fogos.
Noções
Cidade Aglomerado populacional de certa importância onde as
pessoas se ocupam essencialmente na indústria, no
comércio e nos serviços
Centro urbano Engloba todas as sedes de distrito com mais de 5
mil habitantes
Critério Funcional
O critério funcional tem em conta a influência exercida pela cidade
sobre as áreas envolventes e o tipo de atividades a que a população se
dedica, que devem ser maioritariamente dos setores II e III. Muitas das
cidades apesar de terem um número de habitantes relativamente reduzido,
desempenham funções importantes e estabelecem relações de
interdependência com a sua área envolvente.
Critério Jurídico
O critério jurídico-administrativo aplica-se às cidades definidas por
decisão legislativa. São exemplos as capitais de distrito e as cidades criadas
por vontade régia, como forma de incentivar o povoamento, de recompensar
serviços prestados ou de garantir a defesa de regiões de fronteira ( o rei
decide que determinada localidade deveria ser cidade)
A diferenciação funcional
Um dos fatores que condiciona a organização das áreas funcionais é a
renda locativa. A renda locativa é influenciada pelas acessibilidades e pela
distância ao centro. De um modo geral, o custo do solo diminui à medida
que nos afastamos do centro da cidade, que é a área de maior
acessibilidade, de maior concentração de funções e, consequentemente,
mais cara. Deste modo, situa-se no centro as funções que conseguem retirar
mais vantagem desta proximidade e, simultaneamente podem pagar rendas
mais elevadas.
No centro da cidade assiste-se a uma especulação fundiária
A variação da renda locativa com a distância ao centro nem sempre é
uniforme. Por vezes surtem áreas da periferia que, pela sua aptidão para
determinadas funções, apresentam um custo do solo elevado. Nas áreas
melhores servida de transportes e vias de comunicação, o custo do solo é
também mais elevado e a acessibilidade determina em boa parte a renda
locativa. Essas áreas favorecem a localização funcional, sendo por isso mais
procuradas.
Funções da cidade
Função residencial
Função industrial Áreas funcionais - Áreas onde domina
determinadas funções
Função comercial
Nota O facto de uma cidade ser conhecida por determinada função, não
significa que não existem outras para além dessa.
CONCLUSÃO
O preço do solo é influenciado por:
Distância do centro
Acessibilidades
Vias de comunicação e transporte
Serviços (hipermercados, cetros comerciais; tribunais etc.)
Condições ambientais (relevo, poluição, zonas verdes, etc.)
Planos de urbanização - As atividades projetadas para uma
determinada área condiciona o custo do solo, sendo os terrenos mais
caros ocupados por atividades do setor III e os mais baratos pela
industria.
Noções
Renda locativa Custo do solo urbano
Especulação fundiária O solo é vendido a um preço superior ao que
efetivamente vale, por haver muita procura e pouca
oferta
Centro da cidade
Em todas as cidades é possível identificar uma área central. NO entanto
nas de mais dimensão, atribui-se geralmente, a designação de CBD à área
mais central que geralmente é a área mais importante da cidade, tratando-
se uma de uma área bastante atrativa para os vistores e assim oferece
postos de trabalho.
Características do CBD
Área mais central
Zona mais procurada
Grande concentração de atividade do setor III, onde dominam as
funções:
o Comercial – Vai desde o comércio especializados e de bens
raros (confeção de alta costura, etc.) ao comércio mais banal
que se destina a servir as pessoas que aí trabalham
o Serviços
Associadas ao governo e à administração pública
Relacionados com a vida social
De apoio às empresas
Animação lúdica e cultural de qualidade
Hotéis e restauração, desde restaurantes de luxo aos
mais banais
Falta de espaço
Concentração de população flutuante (+dia / - noite)
Tráfego intenso
Elevada renda locativa
Nota nestas áreas residem maioritariamente idosos e ainda os jovens bem-
sucedidos (yuppies)
Nestas áreas assiste-se aos fenómenos de:
Segregação funcional Exclusão de determinadas atividades económicas
do interior da cidade, especialmente devido ao
preço do solo.
Evolução do CBD
1ª Fase
Áreas de múltiplas funções
o Comercio
o Industria
o Serviços/administração
o Habitação
2ª Fase
Desenvolvimento económico → O CBD perde a função industrial e parte da
função residencial
3ª Fase
Especialização funcional do CBD
Deslocalização/descentralização e aparecimento de novas centralidades
(com atividades terciárias)
Estagnação/Revitalização do CBD
Perante as alterações provocadas pela dinâmica funcional do CBD e pelo
aparecimento de novas centralidades, os centros das cidades podem perder
parte da sua influência e da sua capacidade de atrair população.
Devido a esta tendência, as políticas urbanísticas têm procurado
promover o centro das cidades, implementando medidas como:
A organização do trânsito, a criação de espaços de estacionamento, o
aumento da qualidade e eficácia dos transportes públicos;
O encerramento ao trânsito de determinadas ruas ou áreas,
permitindo circular mais à vontade, usufruir de uma esplanada ou,
simplesmente, apreciar a animação lúdica e cultural que surge nestes
espaços;
A implementação de programas e iniciativas que incentivam e dão
apoio financeiro a projetos de revitalização urbana.
Maior rigor em relação às infraestruturas/edifícios degradados
Áreas residenciais
A função residencial desempenha um papel importante nas cidades,
distinguindo-se áreas com características próprias, cuja localização está
diretamente relacionada com o custo do solo e, por isso, reflete as
características sociais da população que nelas habita.
Pode mesmo dizer-se que existe uma segregação espacial
Noções
Segregação espacial Saída da população da cidade para a periferia em
resultado do preço do solo e/ou pela procura de um
ambiente de tranquilidade
Solos expectantes Terrenos não ocupados pelos proprietários (particulares
ou estado), que geralmente se destinam à ocupação
urbana
Construção clandestina
Zonas afastadas das estradas, geralmente iniciadas com a construção de
uma casa, atraindo sucessivamente outras. Aqui são construídas “pequenas
estradas” de acesso a estes locais.
Características:
Sem saneamento
Sem água canalizadas
Luz obtida de forma clandestina
Nota Nalguns casos estes locais acabam por seres legalizados e assim
construído saneamento básico, etc.
Áreas industriais
Na revolução industrial, as indústrias instalaram-se na cidade.
Fatores atrativos
Mão de obra
Capital (bancos)
Marcador consumidor
As grandes matérias-primas nesta época eram o ferro e o carvão pelo
que as indústrias instalavam-se perto das minhas de carvão e ferro. Muitas
cidades cresceram devido à industrialização
Suburbanização
A suburbanização é o processo de crescimento da cidade para a
periferia.
Numa fase inicial, os subúrbios cresceram de forma não planeada,
essencialmente, ao longo das principais vias de comunicação e em torno dos
núcleos periféricos, onde era maior a acessibilidades à cidade e onde as
habitações eram mais baratas
O rápido crescimento destas áreas, sobretudo em torno das maiores
cidades, foi ainda marcado pelo predomínio de edifício plurifamiliares,
prolongando a paisagem urbana
Periurbanização e rurbanização
O processo de expansão urbana dá origem ao aparecimento de áreas
periurbanas – áreas para lá da coroa suburbana onde o espaço rural começa
a ser ocupado, de forma descontínua, por funções urbanas: indústria,
comércio e alguns serviços, designadamente de armazenagem e distribuição,
que induzem o alargamento da função residencial. Origina também o
movimento de pessoas e empregos das grandes cidades para pequenas
povoações e áreas localizadas fora dos limites da cidade e/ou para pequenas
cidades e vilas situadas a maior distância, num processo designado por
rurbanização.
A melhoria da acessibilidade associada à expansão da rede viária
facilita estes processos, que se caracterizam também pela localização
difusa da função residencial e das atividades económicas e provocam o
aumento dos movimentos pendulares.
Noções
Concelhos atrativos Tem vindo a ganhar população
Concelhos repulsivos Tem vindo a perder população
No entanto tem verificado uma forte
terciarização
Dinamismo demográfico
O dinamismo demográfico das áreas metropolitanas de Lisboa e do
Porto evidencia-se pela elevada concentração populacional e pelo aumento
de população que se acentuou nas últimas décadas, embora com algumas
diferenças entre municípios.
A perda demográfica foi mais acentuada nos municípios centrais,
enquanto o maior crescimento se verifica em concelhos onde há:
Melhoria das acessibilidades
Disponibilidade de espaço para construção
Dinamismo económico
As duas áreas metropolitanas apresentam vantagens do ponto de
vista físico (localização no litoral, amenidade do clima, relevo pouco
acidentado, sobretudo a AML, acessibilidade natural, etc.) e demográfico,
bem como no que respeita às estruturas produtivas, o que faz delas pólos
dinamizadores da economia.
O setor de atividade económico predominante nas áreas
metropolitanas é o setor terciário.
No conjunto, estas duas áreas fornecem mais 40% do emprego,
auferindo os trabalhadores ganhos superiores à média nacional.
A bipolarização da concentração das atividades económicas
demonstra a grande importância das duas áreas metropolitanas no tecido
económico do país.
A área metropolitana de Lisboa concentra uma parte significativa
dos recursos da estrutura económica do País, que se exprimem na proporção
de emprego, na produtividade, na geração de valor acrescentado, na
capacidade de atrair investimento estrangeiro, etc.
No conjunto, estas áreas continuam a ter ganho, ou seja, o peso da
população e das atividades tornam estas áreas muito importantes a nível
nacional
Noções
Características da AML
Maior proporção de emprego na indústria de média e alta tecnologia;
Grande vocação exportadora;
Maior número de sedes de indústria transformadora;
Maior proporção de indústrias de bens de equipamento;
Maior número de negócios na indústria transformadora;
Maior capacidade de gerar valor acrescentado
Indústrias mais intensivas em capital;
Níveis de produtividade mais elevados;
Grande importância da indústria alimentar, bebidas, tabaco e
químicos;
Maior diversidade do tecido industrial.
Características da AMP
Indústrias mais intensivas em trabalho;
Grande vocação exportadora;
Forte especialização regional nas indústrias têxtil e de calçado.
AML AML
Problemas Urbanos
Condições de vida
Embora ofereçam condições de vida vantajosas para a população, de
um modo geral, a maioria das cidades concentra também alguns problemas.
Em muitos casos, resultam do seu crescimento excessivo e, por vezes, mal
planeado, que impede o ajustamento entre as infraestruturas urbanas e as
necessidades da população, colocando problemas de sustentabilidade e
reduzindo a qualidade de vida.
Físicas
Redes de distribuição de água e energia
o Distribuição insuficiente de água e energia em alguns pontos
das cidades, nomeadament nos bairros clandestinos
Saneamento
o Falta de saneamento básico em nalguns pontos das cidades,
principalmente nos bairros clandestinos
o Dificuldade no escoamento das águas das chuvas
Transportes
o Utilização crescente do transporte individual
Congestionamento e problemas de trânsito e
estacionamento
o Diminuição da facilidade de deslocações nas áreas urbanas –
passeios obstruídos
o Transportes públicos mal adaptados às necessidades da
população
Horários
Número de paragens
Quantidade de transportes face às necessidades
Sociais
Tribunais
o O cidadão comum, para saber como defender os seus direitos,
tem de recorrer a um advogado
o Demora na resolução dos processos devido ao desajustamento
burocrático do sistema judicial
Finanças
o Longo tempo de espera para ser atendido
o Falta de capacidade de informar a população
Hospitais
o Falta de médicos
o Grande período de espera por consulta nas urgências
o Falta de macas para internar os pacientes
o Longo período de espera para obter consulta num médico
especialista.
Habitação e Habitabilidade
Em Portugal, grande parte dos prédios do centro das cidades,
nomeadamente os mais antigos são arrendados, o que constitui um dos
fatores para a degradação de muitos edifícios nas áreas mais antigas
das cidades.
Antigamente, o sistema de arrendamento mantinha as rendas fixas, o
que não compensava os arrendatários pelo seu investimento nem garantiam
um rendimento suficiente para poderem recuperar as habitações.
Quando os moradores são proprietários (muitas vezes idosos)
possuem fracos rendimentos e têm pouca motivação para proceder a obras
de beneficiação das habitações.
A pressão do setor terciário pode também constituir um fator para
a degradação dos edifícios, uma vez que, causa uma rápida subida do preço
do solo e das habitações.
Quando os edifícios ficam desabitados/desocupados e não são
demolidos ou recuperados após essa desocupação, a população com menos
recursos ocupa esses prédios degradados. É, também, esta população com
menos recursos que habita nos bairros de lata onde há muita pobreza e
marginalidade.
Os bairros de lata caracterizam-se pela ausência de
infraestruturas básicas e falta de arruamentos pavimentados, pela falta de
espaços verdes, áreas apropriadas de comércio e serviços, locais de
estacionamento, etc., contribuindo, assim, para agravar as condições de
habitabilidade.
Estes problemas devem-se, também, ao facto de não haver
planeamento na sua construção, e por isso, as condições de vida da
população ficam bastante afetadas.
É nas áreas metropolitanas que a construção de bairros de lata e
bairros clandestinos é mais frequente, sendo necessário fazer a
recuperação e legalização dos mesmos. Para que as pessoas tenham as
condições necessárias, básicas e essenciais iniciou-se o processo de
reabilitação urbana, que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida
urbana, ou seja, proporcionar às populações boas condições de
habitabilidade.
Envelhecimento e solidão
O envelhecimento da população acompanha o dos edifícios e levanta
problemas sociais de abandono e solidão. Na cidade, sobretudo nas áreas
centrais, vão ficando os mais velhos, enquanto as novas gerações procuram,
geralmente, habitação nas áreas suburbanas, onde o seu custo é menor. Esta
solidão e isolamento dos idosos leva muitas vezes à sua morte em casa, e à
pobreza.
Nas cidades e, principalmente, nas áreas suburbanas, são as crianças
e os adolescentes que sofrem outro tipo de solidão – ausência dos pais.
Estes jovens são chamados da «geração da chave» pois desde muito novos
têm a chave de casa, ficando entregues a si próprios durante todo o dia.
Esta forma de abandono reflete-se não só na indisciplina e no insucesso
escolar, mas também na dependência da droga e do álcool.
As deslocações pendulares, efetuadas a distâncias cada vez maiores,
originam situações de stress e doenças do sistema nervoso, pois além da
fadiga da despesa, da irritação que causam as filas de trânsito, acresce a
preocupação com o cumprimento dos horários (escolas, infantários,
emprego…)
Ainda que se caracterize pela concentração demográfica e de
atividades, a cidade é um espaço onde as pessoas se cruzam, mas raramente
se encontram. Daí resulta o anonimato que acentuado pela ausência de
relações de vizinhança.
As consequências da pobreza:
- Fome; - Prostituição
- Baixa esperança de vida; - Criminalidade
- Doenças; - Existência de pessoas sem-abrigo;
- Falta de oportunidades de emprego; - Existência de discriminação
social contra grupos vulneráveis.
O papel do planeamento
O planeamento é um processo essencial na preservação e resolução dos
problemas urbanos.
PMOT – Planos Municipais do Ordenamento do Território
PDM – Plano Diretor Municipal
Instrumento de gestão territorial de nível local que fixa as linhas gerais de
ocupação do território municipal. Este tem um caráter dinâmico.
O PDM pode ser alterado de acordo com as necessidades, de acordo com a
evolução dos concelhos; etc.
Os PDM incluem:
PU – Planos de Urbanização
Determinam as áreas destinadas à construção, assim como o tipo de
construção a realizar.
PP – Planos de Pormenor
Definem as áreas a construir e as áreas abrangidas pelas diversas
infraestruturas.
Requalificação urbana
Alteração funcional de edifícios ou espaços, devido à redistribuição
da população e das atividades económicas, ou seja, vai ser dado um uso
diferente daquele para que havia sido concebido
Renovação urbana
Demolição total ou parcial de edifícios e estruturas, de uma determinada
área que é reocupada com novas funções e por uma classe mais favorecida.
Realojamento
A renovação urbana pode implicar o realojamento da população a viver em
edifícios ou bairros degradados.
Consequências:
Despovoamento do interior
Congestionamento de outras cidades de maior
concentração, ou seja, limitação das relações de
complementaridade entre os diferentes centros urbanos
e, como tal, do dinamismo económico e social
Redução da capacidade de inserção das economias
regionais na economia nacional
Limitação da competitividade nacional no contexto
europeu e mundial, pela perda de sinergias (efeitos
superiores aos esperados) que uma rede urbana
equilibrada proporciona
PORTUGAL
Cidade média: De 25 mil a 150 mil hab ou 20 mil a 100 mil hab;
Cidade pequena: Até 25 mil hab;
Cidade grande: Mais de 150 mil hab.
A NÍVEL EUROPEU
Cidade média: Entre os 100 mil e os 150/200/250 mil hab.
Noções
Lugar central: Qualquer aglomeração que fornece bens e serviços
à área circundante (o lugar mais central será o que fornece
maior número e variedade de bens e serviços)
Bens Centrais: Produtos e serviços oferecidos por um lugar
central
Funções centrais: Atividades que fornecem bens centrais.
Bens vulgares: Produtos ou serviços de utilização frequente que se
encontram facilmente sem necessidade de deslocações
significativas (por exemplo: Pão, bicicleta, carne,
consulta médica)
Funções vulgares: Atividades que fornecem bens ou serviços de utilização
frequente (bens vulgares) (por exemplo: mercearia, café,
sapataria, hipermercado etc)
Bens raros: Produtos ou serviços de utilização pouco frequente que
apenas se encontram em determinados lugares (por
exemplo: ensino secundário, operação cirúrgica,
automóvel)
Funções raras: Atividades que fornecem bens ou serviços de utilização
pouco frequente (por exemplo: Companhia de seguros,
hospital, universidade etc)
Bens dispersos: Produtos e serviços que são distribuídos à população,
como água, eletricidade etc.
Funções de nível superior: Oferta de funções especializadas e bens
raros, como um hospital central. Existem num
menor número de centro urbanos e têm maior área
de influência
Funções de nível inferior: Funções frequentes, por exemplo um
minimercado, existem em grande número de
lugares e, por isso, têm menor área de influência
CURIOSIDADE
Lisboa é o lugar mais central de Portugal
Águeda é um lugar central
Noções:
Limiar máximo (limiar de mercado): Limite para lá do qual é pouco
provável que a população se desloque para
adquirir esse bem/serviço
Limiar mínimo: Área mínima (com um número de consumidores)
necessária para manter a rendibilidade de determinada
função (bens ou serviços)
Economias de aglomeração
À concentração urbana no Litoral corresponde uma concentração de
atividades económicas dos setores secundário e terciário. Estas instalam-
se, preferencialmente, nas áreas urbanas mais desenvolvidas, onde a mão de
obra é abundante e mais qualificada, e onde existem melhores
infraestruturas e melhor acessibilidade aos mercados nacional e
internacional.
Noções
Economias de escala: Racionalizar os investimentos de forma a obter o
menor custo unitário (só é rendível fazer determinados
investimentos em equipamentos e infraestruturas se
estes se destinarem a uma grande quantidade de
utilizadores.
Economias de aglomeração: A população e as várias empresas utilizam as
mesmas infraestruturas de transporte, de
comunicação, de distribuição de água, energia,
etc., para além de beneficiarem das relações de
complementaridade que entre elas se estabelecem.
Deseconomias de aglomeração
As vantagens da aglomeração só se verificam até certos limites, a
partir dos quais a concentração passa a ser desvantajosa. O crescimento da
população e do número de empresas conduz, a partir de uma certa altura,
à saturação do espaço e uma incapacidade de resposta das
infraestruturas, dos equipamentos e dos serviços.
Noções
Deseconomia de aglomeração: Os custos da concentração são superiores
aos benefícios.
Os efeitos da deseconomia de aglomeração sentidos em muitos
centros urbanos do Litoral poderão ser minimizados com o desenvolvimento
de outras aglomerações urbanas não congestionadas, nomeadamente as
cidades de média dimensão, contribuindo assim para um maior equilíbrio da
rede urbana nacional.
Antes:
A cidade dependia da aldeia, nomeadamente de matérias-
primas;
A aldeia dependia da Cidade, devido ao Trabalho.
Tudo se concentrava na cidade
Agora:
A dependência da cidade por parte da aldeia diminuiu, devido à
deslocação de várias atividades económicas;
A cidade continua a depender da aldeia, nomeadamente de
água, eletricidade, produtos alimentares, etc.;
Hoje, as aldeias oferecem muitas atividade de lazer.
Os transportes
Vias de comunicação
Vantagens da intermodalidade
Diminuição dos custos
Redução do impacto ambieental
Relação do transporte intermodal com a PCT
O desenvolvimento da intermodalidade permite atingir alguns
objetivos da PCT
Aveiro X
Leixões X X
Lisboa X X
Setúbal X X
Sines X X
*É a existência de refinarias, que faz com o porto de leixões e Sines se tornem tao
importantes no transporte de Granéis Líquidos – Produtos transportados em depósito do
próprio navio (ex: petróleo)
Ligar Portugal
Integrado no plano tecnológico. Tem por objetivo a generalização do
acesso à internet
A iniciativa Ligar Portugal é um dos vetores estratégicos do Plano
Tecnológico e pretende assegurar os seguintes objetivo:
Generalizar o acesso à internet
Programa Star
Programa especial de apoio ao desenvolvimento regional.
Programa comunitário já concluído – Promover a introdução e o
desenvolvimento de serviços e redes avançadas nas regiões periféricas da
UE.
O Galileo
Programa europeu de racionalização e posicionamento por Satélite,
legenda
Europeu
Nacional
O papel das TIC no dinamismo dos espaços geográficos
Noções
Telecomércio Realização de negócios e transações comerciais à
distância
Teletrabalho Permite a realização do trabalho a partir de casa sem a
deslocação física do trabalhador
Vantagens Desvantagens
Tecnologia
Vida apostar no reforço das competências científicas e tecnológicas, tanto
nas empresas privadas como públicas, através, por exemplo do apoio a
atividades de I&D. Isto com o intuito de colmatar o atraso científico e
tecnológico que se faz sentir no nosso país.
Inovação
Consiste na inovação da produção do país. Tentando por isso adaptar a
produção às características da globalização, através de novos e mais
eficazes métodos produtivos, formas de organização; serviços e produtos
de forma a tornar mais competitiva a nossa economia
Os transportes e as comunicações…
…e a qualidade de vida da população
O desenvolvimento dos transportes e das telecomunicações reflete-
se na qualidade de vida. A mobilidade da população tornou-se muito maior,
aumentando a frequência e a distância das deslocações. Estas fazem-se,
agora, com maior conforto e segurança e em menos tempo, o que permite
reduzir as distâncias físicas e aumentar a acessibilidade às diferentes
regiões do País.
O ambiente e a Saúde
O crescimento da utilização dos transportes e portanto o consumo de
combustíveis fósseis como fontes de energia tem alguns impactes sobre a
qualidade de vida da população (decorrentes dos problemas de poluição
ambiental).
O setor dos transportes é um dos principais responsáveis pela
emissão de gases que contribuem para o agravamento do efeito de estufa e
para a formação de ozono na troposfera.
Protocolo de Quito
Objetivo Reduzir as emições de gases que contribuem para o efeito de
estufa.
Portugal não está a conseguir cumprir o protocolo cujos objetivos estão
estipulados até 2012.
Alargamento em 2004
o Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa,
Eslováquia, Hungria, Eslovénia, Chipre e Malta
Alargamento em 2007
o Roménia e Bulgária
Países em negociação de adesão
o Croácia (2013) e Turquia (ainda não entrou devido à
instabilidade política e pelo facto de não conseguir
cumprir os critérios de Copenhaga)
Países candidatos
o Islândia e Macedónia
Países potenciais candidatos
o Albânia, Bósnia Herzegovina, Montenegro e Sérvia
“Eurolândia” - Zona Euro
o Portugal, Espanha, França, Alemanha, Áustria, Bélgica,
Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Finlândia, Grécia,
República da Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta e Países
Baixos
Noções
Acervo Comunitário Conjunto de leis e normas da UE que cada país
deve transpor para a sua legislação nacional.
Tratado de Maastricht
Conferiu às ações no domínio do ambiente o estatuto de política
comunitária, salientando a necessidade da sua integração nas restantes
políticas.
Tratado de Amesterdão
Colocou o princípio do desenvolvimento sustentável e a obtenção de
um nível elevado de proteção ambiental entre as principais prioridades da
política comunitária.
Life +
Natureza e biodiversidade
A diversidade dos ecossistemas e das paisagens é património
ecológico, cultural e económico.
A nível comunitário, o sexto programa de ação em matéria de
ambiente definiu como principais objetivos:
Proteger e, se necessário, restaurara a estrutura e o
funcionamento dos sistemas naturais;
Deter a perda da biodiversidade, na UE e à escala mundial;
Proteger os solos da erosão e da poluição.
Resíduos
Associada à exploração e utilização dos recursos naturais está a
produção de resíduos que tem vindo a aumentar, tanto em Portugal como na
União Europeia, prevendo-se que cresça ainda mais.
A política comunitária dá prioridade à prevenção da produção de
resíduos, à sua recuperação (inclui a reutilização, reciclagem e a
recuperação energética) e incineração (queimar os resíduos) e, como último
recurso, a deposição em aterros.
Responsabilidade ambiental
É cada vez maior a consciência de que, para o desenvolvimento
sustentável, são fundamentais a preservação do património natural e a
diminuição do risco de degradação ambiental e de que tais tarefas são
responsabilidade de todos. Daí a importância da educação ambiental e da
responsabilização por danos ambientais.