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-A fuga de cérebros e os prejuízos para o desenvolvimento da ciência no Brasil.

intro: história de Jonny


01- Falta de investimento em pesquisa e inovação
02- desequilíbrio na produção científica

A canção “A história de Jonny”, do cantor Kamaitachi, apresenta um exemplo de fuga de


cérebro, no qual o irmão do personagem principal, abandona sua família e se muda para
fora do país para se tornar um cirurgião. Em analogia, assim como na música o êxodo de
talentos se mostra como um imbróglio de difícil solução, uma vez que gera prejuízos para o
desenvolvimento da ciência no Brasil. Nesse sentido, é imprescindível analisar seus fatores
motivadores, tais como a falta de investimento em pesquisas e as consequências geradas
por essa problemática, como o desequilíbrio na produção científica .

Em uma primeira análise, é preciso destacar como o baixo suporte financeiro faz com que
muitos pesquisadores busquem melhores oportunidades em outros países e saiam do
Brasil. A esse respeito, o filme “O homem do futuro” conta a história de Zero, um cientista
renomado que recebeu um financiamento substancial para desenvolver uma nova fonte de
energia. Fora da ficção, a realidade brasileira se distancia desse cenário, visto que vários
estudiosos não possuem a mesmo nível de ajuda e incentivo a suas pesquisas. Sendo
assim, com um investimento relativamente baixo em ciência, o Brasil enfrenta dificuldades
em proporcionar o suporte necessário para que os estudiosos prossigam com suas
pesquisas, desse modo muitos precisam buscar outras formas de dar continuidade em
seus experimentos, buscando oportunidades no exterior, no qual o desenvolvimento
científico e tecnológico é maior.

Em segundo plano, é possível observar que esse movimento de êxodo intelectual gera como
consequência uma disparidade significativa na produção científica nacional. Tendo isso em
vista, esta realidade é ilustrada pelas palavras da pesquisadora Suzana Herculano-Houzel,
que afirmou que "a ciência brasileira está agonizante" antes de partir para o exterior em
busca de condições de trabalho mais favoráveis. Nesse contexto, a ausência de apoio se
torna uma forma de repressão que impede o progresso esperado. Com isso, quando
cientistas altamente qualificados deixam o país em busca de melhores oportunidades, as
áreas de pesquisa em que atuavam sofrem uma redução tanto na quantidade quanto na
qualidade das contribuições científicas, enfraquecendo a capacidade do país de competir
globalmente em termos de inovação e avanço científico.

Urge, pois , que medidas sejam tomadas para superar tais obstáculos. Logo, cabe ao
governo, mantenedor da ordem pública, criar incentivos, por meio de bolsas científicas e
maiores empreendimentos, para uma melhor condição de trabalho, com mais recursos e
oportunidades, com o intuito de diminuir a evasão de mentes e a discrepância na produção
científica. Assim sendo, ao colocar essas medidas em prática, o Brasil deixará de ser como
o descrito por Suzana.

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