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Aspectos Humanos e Sociais da Computação

Matheus Thiago Dino de Freitas

Trabalho N° 18 - Fuga de Cérebros

Prompt: A fuga de cérebros é o nome que se dá ao fenôemno da migração em massa, de


profissionais altamente qualificados de um país para fora. Normalmente essa migração se dá ou
porque no país de origem do profissional não existem oportunidades interessamtes... ou porque as
oportunidades de fora são MUITO mais interessantes! Pra citar um caso bem marcante, veja esses
dados da Argentina: apenas 50% dos PhDs formados lá, FICAM lá depois de formados... isso faz
com que, na prática, o custo de formar e manter um profissional PhD argentino no país seja O
DOBRO do que deveria ser! Na ára de TI, o fenômeno é ainda mais evidente! No vale do sílício, por
exemplo, apenas uma pequena minoria dos pesquisadores são americanos... a grande maioria são
importados de outros países! Outro exemplo é o do Canadá, que instituiu uma agência chamada
"Quebec International" que é especializada em buscar profissionais de alta competência e
convencê-los a se instalarem no Canadá. Só nos últimos 10 anos essa agência foi responsável por
importar mais de 8 mil talentos internacionais para o país. Infelizmente, no Brasil, a balança ainda
pesa para o lado negativo. A gente acaba exportando mais cérebros do que importando. Se VOCÊ
tivesse HOJE a oportunidade de ir trabalhar fora, e FICAR por lá mesmo, você pensaria duas vezes
antes de ir? E nesse caso, como é que ficaria o investimento que nós, brasileiros, fizemos na SUA
formação aqui na universidade pública? Será que há algo que a gente poderia fazer para equilibrar
essa balança? E fazer com que as oportunidades locais sejam tão ou mais interessantes do que as
oportunidades de fora? Será que há algum lugar no mundo que já estabeleceu alguma política
pública que seja eficaz no combate à fuga de cérebros? E que políticas públicas a gente já tentou
aqui no Brasil? E que resultados elas geraram? E que outros exemplos positivos e negativos você
consegue encontrar, que ilustram atitudes de países que encararam de frente este problema? Gere
um texto com 4 mil caracteres ou mais!

Texto Gerado: Fuga de cérebros: um desafio global

A fuga de cérebros é um fenômeno que ocorre em todo o mundo, com


diferentes intensidades em cada país. Ela consiste na migração de
profissionais altamente qualificados de um país para outro, em busca de
melhores oportunidades de emprego, educação ou qualidade de vida.

As causas da fuga de cérebros são diversas, mas geralmente estão


relacionadas a fatores econômicos, políticos e sociais. Em países com
economias menos desenvolvidas, os profissionais altamente qualificados
podem encontrar melhores oportunidades de emprego em países com
economias mais desenvolvidas. Em países com regimes políticos
autoritários, os profissionais altamente qualificados podem buscar refúgio
em países com regimes políticos mais democráticos. E em países com
altos índices de violência ou desigualdade social, os profissionais
altamente qualificados podem buscar uma qualidade de vida melhor em
outros países.

A fuga de cérebros tem um impacto negativo significativo para os países


de origem dos profissionais que migram. Ela representa um desperdício de
recursos, pois o país investe na formação desses profissionais, mas não
consegue retê-los. Além disso, a fuga de cérebros pode prejudicar o
desenvolvimento econômico e social do país, pois a falta de profissionais
qualificados pode dificultar a inovação e o crescimento econômico.

O caso do Brasil

O Brasil é um país que enfrenta um problema sério de fuga de cérebros. De


acordo com dados do Ministério da Educação, apenas 30% dos doutores
formados no país continuam a trabalhar no Brasil após a conclusão do
curso. Isso significa que o Brasil perde anualmente cerca de 70% dos seus
doutores formados.

A fuga de cérebros é um problema grave para o Brasil, pois afeta


diretamente o desenvolvimento do país. A falta de profissionais
qualificados em áreas como ciência, tecnologia, engenharia e matemática
pode prejudicar a inovação, o crescimento econômico e a competitividade
do Brasil no cenário internacional.

Políticas públicas para combater a fuga de cérebros

Existem algumas políticas públicas que podem ser adotadas para combater
a fuga de cérebros. Essas políticas podem ser voltadas para a melhoria das
condições de trabalho e de vida dos profissionais altamente qualificados,
para o incentivo à inovação e ao empreendedorismo, e para a promoção da
internacionalização da educação e da pesquisa.

Algumas das políticas públicas que já foram adotadas no Brasil para


combater a fuga de cérebros incluem:
● Criação de programas de incentivo à permanência de doutores no
Brasil: esses programas oferecem incentivos financeiros e não
financeiros para que os doutores formados no Brasil permaneçam
no país.
● Criação de programas de incentivo à inovação e ao
empreendedorismo: esses programas buscam estimular os
profissionais altamente qualificados a empreender e a criar novas
empresas no Brasil.
● Promoção da internacionalização da educação e da pesquisa: esses
programas buscam aumentar a mobilidade internacional de
estudantes e pesquisadores brasileiros, o que pode ajudar a atrair
profissionais qualificados de outros países para o Brasil.

Resultados das políticas públicas

Os resultados das políticas públicas para combater a fuga de cérebros


ainda são incipientes. No entanto, algumas iniciativas já parecem estar
surtindo efeito. Por exemplo, o Programa de Pós-Doutorado Júnior (PNPD)
do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
tem ajudado a reter doutores no Brasil. De acordo com dados do CNPq, o
número de doutores brasileiros que permaneceram no país após o término
do PNPD aumentou de 81% em 2010 para 87% em 2023.

Exemplos positivos e negativos

Alguns países têm adotado políticas públicas bem-sucedidas para


combater a fuga de cérebros. Um exemplo positivo é o da Coreia do Sul. O
governo coreano tem investido maciçamente na educação e na pesquisa, o
que tem ajudado a atrair e reter profissionais altamente qualificados no
país. De acordo com dados da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Coreia do Sul é o país que mais
recebe retorno de estudantes que estudaram no exterior.
Um exemplo negativo é o da Argentina. O país tem perdido muitos
profissionais altamente qualificados para outros países, em parte devido à
crise econômica e política que o país enfrenta. De acordo com dados da
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(UNESCO), a Argentina é o país com a maior taxa de fuga de cérebros da
América Latina.

Conclusão

A fuga de cérebros é um desafio global que exige ações urgentes dos


países de origem dos profissionais que migram. O Brasil é um país que
enfrenta um problema sério de fuga de cérebros, e é preciso adotar
políticas públicas eficazes para combater esse fenômeno.

Texto com comentários: Fuga de cérebros: um desafio global

A fuga de cérebros é um fenômeno que ocorre em todo o mundo, com diferentes


intensidades em cada país. Ela consiste na migração de profissionais altamente
qualificados de um país para outro, em busca de melhores oportunidades de
emprego, educação ou qualidade de vida.

As causas da fuga de cérebros são diversas, mas geralmente estão relacionadas


a fatores econômicos, políticos e sociais. Em países com economias menos
desenvolvidas, os profissionais altamente qualificados podem encontrar
melhores oportunidades de emprego em países com economias mais
desenvolvidas. Em países com regimes políticos autoritários, os profissionais
altamente qualificados podem buscar refúgio em países com regimes políticos
mais democráticos. E em países com altos índices de violência ou desigualdade
social, os profissionais altamente qualificados podem buscar uma qualidade de
vida melhor em outros países.
(De fato, podemos ver casos assim, como por exemplo:
https://jornal.usp.br/atualidades/apos-recorde-de-fuga-de-cerebros-brasil-p
recisa-voltar-a-atrair-profissionais/ )

A fuga de cérebros tem um impacto negativo significativo para os países de


origem dos profissionais que migram. Ela representa um desperdício de
recursos, pois o país investe na formação desses profissionais, mas não
consegue retê-los. Além disso, a fuga de cérebros pode prejudicar o
desenvolvimento econômico e social do país, pois a falta de profissionais
qualificados pode dificultar a inovação e o crescimento econômico. (Associado
a isto, há também uma busca em mobilidade para estudos, uma vez que o
Brasil não atende em certas áreas a infraestrutura mínima para certas
formações. Pode-se ver mais em:
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/fuga-de-cerebros-vistos-para-china
-sao-os-mais-procurados-por-brasileiros-mostra-levantamento/ )

O caso do Brasil

O Brasil é um país que enfrenta um problema sério de fuga de cérebros. De


acordo com dados do Ministério da Educação, apenas 30% dos doutores
formados no país continuam a trabalhar no Brasil após a conclusão do curso.
Isso significa que o Brasil perde anualmente cerca de 70% dos seus doutores
formados. (É um problema complicado, pois os doutores saem por falta de
custeio, e os custos são cortados devido a saída de doutores, perpetuando
o suposto problema.
https://www.abc.org.br/2022/02/09/verba-menor-pesquisa-brasil-fuga-de-cer
ebros-diaspora/ )

A fuga de cérebros é um problema grave para o Brasil, pois afeta diretamente o


desenvolvimento do país. A falta de profissionais qualificados em áreas como
ciência, tecnologia, engenharia e matemática pode prejudicar a inovação, o
crescimento econômico e a competitividade do Brasil no cenário internacional.
(Parágrafo repetido, não acrescenta ao texto.)
Políticas públicas para combater a fuga de cérebros

Existem algumas políticas públicas que podem ser adotadas para combater a
fuga de cérebros. Essas políticas podem ser voltadas para a melhoria das
condições de trabalho e de vida dos profissionais altamente qualificados, para o
incentivo à inovação e ao empreendedorismo, e para a promoção da
internacionalização da educação e da pesquisa.

Algumas das políticas públicas que já foram adotadas no Brasil para combater a
fuga de cérebros incluem:

● Criação de programas de incentivo à permanência de doutores no Brasil:


esses programas oferecem incentivos financeiros e não financeiros para
que os doutores formados no Brasil permaneçam no país. (Os incentivos
financeiros são precários atualmente, então muitos dão preferência a
oportunidades externas.)
● Criação de programas de incentivo à inovação e ao empreendedorismo:
esses programas buscam estimular os profissionais altamente
qualificados a empreender e a criar novas empresas no Brasil.
● Promoção da internacionalização da educação e da pesquisa: esses
programas buscam aumentar a mobilidade internacional de estudantes e
pesquisadores brasileiros, o que pode ajudar a atrair profissionais
qualificados de outros países para o Brasil. (Para atrair profissionais
estrangeiros, é necessário um passo anterior que é aumentar a
permanência dos nossos profissionais locais e principalmente na
área de TI onde essa mobilidade é muito mais alta que outras áreas.)

Resultados das políticas públicas

Os resultados das políticas públicas para combater a fuga de cérebros ainda são
incipientes. No entanto, algumas iniciativas já parecem estar surtindo efeito. Por
exemplo, o Programa de Pós-Doutorado Júnior (PNPD) do Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) tem ajudado a reter
doutores no Brasil. De acordo com dados do CNPq, o número de doutores
brasileiros que permaneceram no país após o término do PNPD aumentou de
81% em 2010 para 87% em 2023. (É um dos programas que tenta segurar
nossa mão de obra aqui. Pode-se conferir em:
https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/bo
lsas/bolsas-no-pais/pnpd-capes )

Exemplos positivos e negativos

Alguns países têm adotado políticas públicas bem-sucedidas para combater a


fuga de cérebros. Um exemplo positivo é o da Coreia do Sul. O governo coreano
tem investido maciçamente na educação e na pesquisa, o que tem ajudado a
atrair e reter profissionais altamente qualificados no país. De acordo com dados
da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a
Coreia do Sul é o país que mais recebe retorno de estudantes que estudaram no
exterior.

Um exemplo negativo é o da Argentina. O país tem perdido muitos profissionais


altamente qualificados para outros países, em parte devido à crise econômica e
política que o país enfrenta. De acordo com dados da Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a Argentina é o país
com a maior taxa de fuga de cérebros da América Latina.

Conclusão

A fuga de cérebros é um desafio global que exige ações urgentes dos países de
origem dos profissionais que migram. O Brasil é um país que enfrenta um
problema sério de fuga de cérebros, e é preciso adotar políticas públicas
eficazes para combater esse fenômeno. (De fato, no Brasil ainda é fraca a
mobilização para retenção de mão de obra especializada em certas áreas.)

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