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Projeto de Vida 2 S - 2º Sem ALUNO
Projeto de Vida 2 S - 2º Sem ALUNO
Projeção
do futuro
Caderno do estudante
2º semestre
2º ano/2º semestre
Caderno do Estudante
Uma parceria entre a
SEEDUC/RJ e o Instituto
Ayrton Senna
Projeto de Vida
Autoconhecimento e mundo do trabalho na construção de um
projeto de vida
Introdução
Caro(a) jovem,
Bom trabalho!
A autogestão é uma competência importante e que sem ela, a vida fica sem direção e
vamos ficando para trás... Mas, talvez o que vocês ainda não saibam é que a
autogestão é uma das competências mais fundamentais para o mundo do trabalho.
Não basta apenas dominar uma função e seguir procedimentos. É preciso saber se
comunicar, ser criativo, manter uma rotina disciplinada, buscar o equilíbrio entre as
obrigações e os desejos...
Bom, nem pra todos. Na verdade, Tchaikovsky e Charles Dickens, por exemplo, eram
dorminhocos. Immanuel Kant fazia questão de visitar o bar todos os dias. E Auden,
Milton e Beethoven mantiveram os horários de trabalho precisos. Quem mostra essas
curiosidades é o infográfico Creative Routines, onde são catalogados rituais diários
de grandes gênios da nossa civilização. De Jane Austen a Andy Warhol, uma bela
coletânea de curiosidades sobre a rotina das pessoas mais criativas da história.
Se você é um artista, trata-se de um guia muito útil. Especialmente para você não se
sentir culpado ao tomar um cochilo depois do almoço – Thomas Mann e Charles
Darwin adoravam.
Depois de dormir, Kant curtia tomar um chá fraco e fumar um cachimbo, oferecendo a
si mesmo um período de meditação. Em seguida, lia até a hora das aulas. Ele
ensinou Lógica, dentre outros cursos, por 40 anos e foi um professor extraordinário.
Depois das aulas, Kant seguia habitualmente para um pub, onde consumia carne e
bebia vinho, na única refeição a sério do seu dia. Seguia-se um período de
caminhada, de visitas e de leitura, até voltar a dormir.
Maya Angelou acordava e tomava um café, antes de dar seu passeio diário. Em
seguida, vinham longas horas de trabalho, sempre em quartos de hotéis ou motéis.
Quando terminava, Angelou relia o trabalho, até que chegava a hora do banho, de
preparar o jantar (sim, os gênios também fazem esse tipo de coisa) e reler novamente
o que escreveu ao longo do dia, desta vez para o marido.
1. Composição: “Eu geralmente escrevo até uma da manhã – e acordo novamente às seis” 2. Dormir
3. Vestir-se 4. Compor 5. Aulas 6. Almoço e convívio social 7.Compor ou concertos 8.Cortejar
Constanze
Depois de uma boa noite de sono, Beethoven se levantava para preparar seu próprio
café, algo que levava muito a sério. Ele decidiu que usaria 60 grãos por copo e,
muitas vezes, contava-os um a um, para ter certeza que era a quantidade certa (os
gênios têm algumas manias, também). Seguia-se longo período de composição, até a
hora do jantar, regado com vinho. Só depois disso Beethoven dava uma longa e
revigorante caminhada, levando sempre um lápis e umas folhas de papel musical no
bolso. Depois, a parada em um boteco para a habitual leitura do jornal, até uma
simples ceia, seguida de um copo de cerveja e de um cachimbo.
Thomas Mann era homem simples e bem organizado, no que respeita a horários –
acordar, tomar café, banho, escrever durante umas horas até ao almoço, leitura,
cochilo, chá com a família, leitura de artigos e críticas literárias, um passeio e o dia
fechado com convidados, lendo e gravando no gramofone. Pelo meio, Mann era
homem para deitar alguns cigarros abaixo.
1. Dormir 2. Caminhada curta 3. Café da manhã solitário 4. Focado no trabalho, que só interrompia
para ocasionais “viagens” à jarra de rapé 5. Leitura de cartas pessoais, escutava a esposa Emma ler
as cartas da família em voz alta 6. Trabalho 7. Passeio com Polly, cachorro fox terrier 8. Almoço 9.
Leitura de jornal 10. Escrita de cartas 11. Soneca 12. Terceira caminhada do dia 13. Tempo para
Darwin dava sempre um passeio matinal antes de tomar seu café da manhã sozinho.
Depois, se focava ininterruptamente no trabalho, lendo correspondência e até pedindo
à mulher que lhe lesse as cartas escritas pela família. Mais trabalho antes da hora do
almoço e um tempo para passear Polly, o fox terrier do casal. Almoço, tempo para ler
o jornal, escrever algumas cartas e dar um cochilo também. Depois disso, mais uma
caminhada para acordar, arrumar algumas pontas soltas do trabalho e tirar um tempo
para ociosidade e preguiça, descansando enquanto Emma, a mulher, lia para ele
algum romance. De noite, Darwin comia um ovo acompanhado por chá, jogava
gamão com Emma e lia livros científicos. Até adormecer de novo, o poeta, filósofo e
naturalista, grande figura do século XIX, ficava na cama resolvendo problemas.
1. Dormir 2. Escrita 3. Soneca 4. Escrita, abastecido por 50 xícaras de café por dia 5. Exercício físico
6. Banho e recepção de visitas
Honoré de Balzac trabalhava tantas horas, escrevendo, que seus dias não eram
muito diferentes uns dos outros. Tirava um cochilo, sim, mas depois bebia quantos
copos de café preto fossem precisos. Fazia um pouco de exercício antes de tomar um
banho e receber os convidados.
Seu ideal de futuro é fazer o que gosta ou trabalhar naquela profissão em que você é
bom? Não seria melhor combinar esses dois aspectos?
A proposta, a partir de agora, é que vocês conversem, em trio, sobre seus maiores
anseios em relação às próprias habilidades: aquelas que reconhecem ter e as que
desejariam desenvolver, sempre pensando nos “porquês” dessas escolhas e em como
elas se aplicam ao cotidiano de vocês.
2.
3.
Quais habilidades eu O que posso fazer para Com quem posso contar
gostaria de desenvolver? desenvolvê-las? para desenvolvê-las?
1.
2.
3.
Se você reparar bem, vai perceber que à medida que o tempo passa, e tudo fica mais
moderno, muitas coisas se tornam artigos de museu. É por isso que uma criança de
dez anos vai achar estranho se dermos a ela um disquete ou um pager, por exemplo.
Acontece que não são apenas objetos que se tornam obsoletos, mas alguns
costumes, tradições e profissões também. Se por um lado hoje existe a profissão de
analista de redes sociais, muita gente já precisou da intersecção de uma telefonista
para fazer um telefonema simples.
Confira abaixo algumas fotos bem interessantes de profissões que já estão extintas e
que talvez você nem sabia que existiam:
1 – Despertador humano
Muita gente iria querer um desses ainda hoje, é verdade, mas já houve um tempo em
que pessoas andavam pelas ruas batendo em portas e janelas alheias, fazendo
barulho, tocando apito para acordar todo mundo. Já pensou?
3 – Caçador de ratos
Era muito comum que pessoas trabalhassem caçando ratos na Europa, na tentativa de
acabar com a infestação desses animais causadores de muitas doenças.
4 – Telefonista
Antigamente, para fazer uma ligação, era preciso falar com uma dessas mocinhas
primeiro. Elas eram as responsáveis, por exemplo, por conectar chamadas de longa
distância e outras tarefas que hoje são feitas digitalmente.
6 – Acendedor de poste
Antes da energia elétrica, a iluminação noturna era à base do fogo de velas e lampiões
que funcionavam com fogo e querosene. Quando o dia acabava, havia sempre alguém
que saía pelas ruas acendendo os postes.
7 – Leitor
Algumas empresas contratavam pessoas para ler para seus funcionários durante o
expediente. A intenção era deixar todo mundo entretido.
9 – Radar humano
Era com gerigonças como essas que soldados tentavam prever a chegada de
aeronaves de tropas inimigas. Haja tímpano!
Segundo a pesquisa, uma das áreas que vai gerar mais empregos até 2030 será
consultoria de bem-estar para idosos, profissionais capazes de articular diversas
áreas da saúde para ajudar os velhinhos do futuro a viver melhor. Aliás, no mundo
das novas profissões, articulador virou palavra-chave. Aqueles que souberem unir
diferentes áreas do conhecimento para gerar novos serviços, passam a valer ouro.
Por isso é que vale cursar diferentes graduações ou seguir especializações dentro de
uma mesma área. O especialista em Direito Digital Eduardo Kruel é um dos raros
profissionais na área no Brasil.
O Brasil está em posição privilegiada nesse cenário. Deve se firmar como um dos
maiores poderes científicos mundiais por volta de 2025, se continuar seguindo a
política de investimentos em pesquisas e colaboração internacional, diz um estudo de
outra consultoria britânica, a Sigma Scan. Para se ter uma ideia, o número de
cientistas formados dentro do país cresceu oito vezes nos últimos 15 anos. Já as
Mas então, o futuro é quase a realização de um episódio dos Jetsons, em que muitas
das funções vão ser exercidas por robôs? Para o futurólogo britânico e autor do livro
You Tomorrow, Ian Pearson, haverá espaço para o humano, especialmente nas artes.
“Profissões de cuidados humanos ou artes não tendem a desaparecer. Quando
queremos contato humano, não é só uma questão de performance ou eficiência. Às
vezes é puramente uma questão de empatia. Precisamos saber que a outra pessoa
pode nos compreender e se colocar em nosso lugar. Isso, só um outro humano pode
fazer.”
QUANDO VAI ROLAR | Os primeiros voos vão durar no máximo duas horas. Só
daqui alguns anos é que os voos vão mesmo se estender para órbitas mais distantes,
até bases na Lua ou outros planetas. O salário será a partir dos US$ 65 mil por ano.
POR QUE VAI BOMBAR | Só para se ter uma ideia, o volume de lixo produzido no
mundo aumentou três vezes mais do que a população nos últimos 30 anos. Além
disso, o aumento da qualidade de vida implica em consumo maior e aumento da
montanha de lixo no planeta. Os salários para o gestor de resíduos nas empresas
ficam entre R$ 10 mil e R$ 14 mil.
O QUE É | Uma mistura de geek com Sherlock Holmes, o perito busca evidências
digitais diante das acusações de ataques a servidores e contas bancárias, roubo de
dados, pedofilia e outros crimes na rede. Os peritos também se ocupam de encontrar
provas para crimes offline. “Eles deixam vestígios mais rápido na internet que fora
dela”, diz o especialista em direito digital, Eduardo Kruel.
QUANDO VAI ROLAR | A profissão já existe, mas vai crescer com o aumento do uso
de serviços de e-commerce, transações bancárias virtuais e o alcance da rede de
computadores no país. Os concursos da Polícia Federal para preenchimento dos
cargos de peritos digitais ficam em torno dos 100 candidatos por vaga. Exigem curso
superior em ciência da computação e os salários podem chegar aos R$ 14 mil.
COMO SE PREPARAR | Até bem pouco tempo, os peritos digitais eram quase
autodidatas que manjavam de sistemas de computação. Hoje, o ramo está se
especializando cada vez mais. O perito tem mesmo que ser um geek, mas também
ter uma boa base de direito. Além dos cursos profissionalizantes, a profissão já tem
respaldo no meio acadêmico também. A FIAP e a Universidade Anhembi Morumbi,
por exemplo, têm seus cursos de pós-graduação em gestão de segurança da
informação. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) também já tem um
núcleo de estudos em segurança digital.
Nanomédico
POR QUE VAI BOMBAR | A nanomedicina vai desde a reparação de tecidos até as
práticas de terapia genética. “É uma das grandes áreas do futuro: aumenta a
efetividade da cura e aproveita melhor os recursos de saúde”, diz Chao Lung Wen,
presidente do Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde.
Esta é a última etapa da atividade e ela será feita individualmente. Em seu Álbumd e
Cartografia Pessoal você deverá escrever um breve texto chamado Minha profissão
ideal: como eu me vejo?, explicando qual seria a profissão perfeita para você: uma
que contemplasse suas habilidades, desejos e projetos de vida. Mas não precisa
esquentar a cabeça caso ache que essa profissão não existe! Você pode criá-la, dar
um nome a ela e descrever como ela seria. É, ao mesmo tempo, um desafio, um
exercício criativo e uma forma de refletir sobre seus desejos, suas competências e os
caminhos profissionais que mais o seduzem.
Aqui embaixo estão listadas algumas perguntas que podem orientá-lo na produção do
texto, mas não é preciso se prender a elas. Lembre-se de que o texto deve ser breve,
de três a quatro parágrafos!
É uma profissão que existe? Se não, você acredita que ela existirá (ou existiu)
um dia?
Já terminou seu texto? Aproveite o restante da aula para circular pela sala e ler a
produção dos outros colegas. Quem sabe um deles não queira uma profissão tão legal
quanto a sua! Num mundo do trabalho dinâmico e em constante mudança como o
nosso, no qual novas profissões surgem a todo instante, até dá para manter as
esperanças de um dia exercer nossa profissão dos sonhos...
A ideia de um guia para um lugar tão familiar pode parecer esquisita a princípio. Afinal,
o mais comum é que os guias falem sobre os pontos turísticos da cidade, sobre
aqueles aspectos que são incomuns ou chics, não sobre seu dia a dia e seus
personagens. Mas foi justamente isso que um conjunto de autoras e autores fizeram
em Belo Horizonte, ao construírem o Guia Morador, publicado pela editora Piseagrama
(que pode ser acessado no site www.guiamorador.org). Vejam só um trecho da
apresentação do Guia:
GUIA MORADOR é uma via de acesso a uma vasta cidade que não sai
nos guias. Feito por moradores, traz uma coleção de histórias da cidade
cotidiana, selecionadas por parâmetros afetivos, sem pretensão de
exaurir temas ou de oferecer panoramas. A metodologia é a da
amostragem não estatística com abertura para o acaso, uma espécie de
deriva por alguns temas a partir de roteiros intuitivos e abertos.
Não surpreende, portanto, que o Guia seja organizado nas seguintes seções:
O tópico sobre Linhas, por exemplo, escrito por Felipe Carnevalli, Ulisses Mattos e
Vítor Lagoeiro, fala sobre os armarinhos da cidade, como revela esse trecho:
Já em Carroceiros, escrito por Nian Pissolati, o Guia fala um pouco sobre essa
profissão e como ela faz parte da construção de Belo Horizonte:
É com inspiração nessa iniciativa editorial que o Rolé no Bairro será feito. O que o time
de vocês deve fazer agora é quebrar a cabeça para pensar quais aspectos dos bairros
vocês gostariam de ver mais de perto, sob um novo ângulo, refletindo sobre como ele
se inscreve no dia a dia do bairro.
Mas precisa ser, necessariamente, um lugar para ser visitado? Não! Vocês podem
escolher um estabelecimento, a casa de uma pessoa importante do bairro ou até
mesmo um ponto turístico, se houver. Mas podem também escolher algumas ruas
para observar como as casas são construídas, ou para ver quais são as pessoas que
circulam pelo bairro e como elas se comportam. Ou seja, qualquer aspecto que faça
com que o bairro seja o que ele é. Daqui em diante, chamaremos esses diferentes
aspectos de “pontos” do bairro.
Pois bem, agora o time de vocês deverá elencar 3 pontos do bairro que gostariam de
percorrer no Rolé. Mas não vale só listar! Vocês devem elaborar uma pequena
Ponto 1
Ponto 2
Ponto 3
O que vamos perguntar aos moradores e transeuntes do bairro para ter mais
informações sobre o ponto escolhido?
Quem nunca chegou em casa e percebeu que tinha esquecido de comprar algo
importante? É por isso que sites como o Remember the Milk (“Lembre-se do leite”, em
português) são especializados em mandar lembretes a partir das listas que você cria.
Quem prefere a forma tradicional, no papel, tem o bônus de riscar item por item
completado.
Consegue pensar em uma lista famosa mais antiga do que a dos Dez Mandamentos,
as leis recebidas por Moisés e descritas no Antigo Testamento? Atribui-se ao poeta
grego Antípatro de Sídon a criação em 140 a.C da lista das Sete Maravilhas do Mundo
Antigo: Pirâmide de Quéops, Jardins Suspensos da Babilônia, Estátua de Zeus em
O livro Alta Fidelidade, do escritor inglês Nick Hornby, é outro exemplo. Virou
até filme em Hollywood (com John Cusack), contando a história de Rob Fleming (Rob
Gordon no filme), um cara obcecado em fazer listas.
Psicólogos dizem que é possível saber sobre a personalidade das pessoas através
das listas que ela faz. A verdade é que cada um gosta de fazer as enumerações de
forma diferente.
Em um papel que à primeira vista parece estar escrito qualquer coisa, rabiscos à lápis
do pintor espanhol enumeram os artistas recomendados para a histórica Exposição
Internacional de Arte Moderna (Armory Show, 1903). Entre as recomendações, estava
o artista Marcel Duchamp, um dos precursores da arte conceitual. Em sua lista,
Picasso escreve o nome incorretamente – “Duchan”. Errado ou não, não importa,
Picasso com certeza deve ter entendido a sua lista.
Visualizar-se bem, imaginar tudo dando certo, atrair apenas coisas boas... A onda do
pensamento positivo que se propaga há algum tempo na literatura de autoajuda
chegou recentemente a um novo ápice: a proposta de que basta pensar no seu
objetivo com muita convicção e você andará sobre a água, enriquecerá rapidamente e
até fará com que um colar de diamantes se materialize em seu pescoço.
O sucesso do filme Quem Somos Nós, que defende que a realidade física do mundo é
criada pelo pensamento, abriu as portas – e a mente do público – para os escritores
que faturam alto ensinando como alcançar tudo com o pensamento.
No entanto, por mais que se imagine um colar de diamantes ao redor do pescoço, ele
não aparecerá ali sozinho. O cérebro constrói sua representação da realidade do
corpo e dos objetos externos a ele e trabalha com essas representações. Nesse
sentido, a realidade mental é de fato criada – mas de acordo com uma realidade física
que resiste impávida ante os nossos pensamentos. Por isso, os delírios e alucinações
são perigosos: como realidades criadas pelo cérebro sem nenhum apoio no mundo
real, levam o cérebro a agir de maneira desajustada, incompatível com a realidade do
mundo e das outras pessoas.
Portanto, por mais que se pense com otimismo em ganhar dinheiro ou colares de
diamantes, eles não chegarão sozinhos pelo correio apenas pela força do seu
pensamento. Não basta pensar: é preciso agir sobre o mundo e usar o cérebro para
mudar a realidade física por meio de nossas ações.