Sabe-se que os microrganismos, também conhecidos como seres
microscópicos, sendo considerados a menor forma de vida existente em todo o planeta e constitui a maior biomassa da Terra, de modo que realizam reações bioquímicas essenciais para organismos como os seres humanos e são classificados como vírus, bactérias, protozoários e fungos. Primeiramente, os vírus parasitas intracelulares obrigatórios, isto é, necessita de um organismo para se proliferar, tendo em vista que são seres que não apresentam organização celular, medindo cerca de 200nm e possui uma estrutura mais simples constituído apenas de material genético DNA ou RNA envolto em uma cápsula proteica chamada de capsídeo, tendo como exemplo o vírus SARS-CoV-2 (COVID-19) que possui tal cápsula de gordura e por esse motivo a água e o sabão torna-se tão eficaz para destrui-lo. Enquanto, as bactérias são seres procariontes unicelulares, ou seja, apresentam células mais simples do que todos os seres vivos eucariontes, uma vez que não apresentam núcleo, menos ainda compartimentos membranosos no citoplasma. A bactéria mede em cerca de 0,5 e 5µm, sendo bastante encontrada no meio ambiente, como também são classificadas quanto a metabolismo, hábitat e forma celular, sendo elas de forma esférica (coco), de bastonete (bacilo), espiralada (espirilo), de vírgula (vibrião), cocos reunidos em forma de cacho de uvas (estafilococos) e cocos alinhados em cadeias que lembram colares (estreptococos). Os protozoários são considerados seres unicelulares e eucariotas, de modo a se diferenciar com os fungos em que nos ambientes líquidos, eles conseguem se locomover com mais facilidades, pois detém de cílios e flagelos. Tem-se como exemplificação a doença de Chagas, proveniente do barbeiro, hospedeiro transmissor da doença que desencadeia uma série de reações no organismo humano, inclusive crescimento desenfreado do coração. Por último e não menos importante os fungos, que são seres microscópios e macroscópicos, geralmente apresentam-se de maneira pluricelular, eucariota e heterótrofos, isto é, possui mais de uma célula, detém de um núcleo celular e não produzem seu próprio alimento. Como exemplo disso tem-se a utilização de fungos para a fabricação de antibióticos como a penicilina.
REFERÊNCIAS
MARIANGELA, CR., et al. Microbiologia Prática – Roteiro e Manual –
Bactérias e Fungos. Ed. Atheneu, 2011. PELCZAR JR, M.J.; CHAN, E.C.S.; KRIEG, N.R. Microbiologia: conceitos e aplicações. Tradução de Sueli Yamada, Tania Ueda Nakamura, Benedito Prado Dias Filho. Revisão técnica de Celso Vataru Nakamura. São Paulo: Makron Books, 1996. 524 p. 1 v. TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, CL. Microbiologia. 10. ed., Porto Alegre: Artmed, 2010.