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Educação Física

Esportes pouco praticados no Brasil

1o bimestre – Tema 4
Ensino Médio
● Esportes pouco divulgados e ● Relacionar as características
pouco praticados no Brasil. (regras, técnicas, objetivos
etc.) das modalidades com os
valores e os sentidos que elas
expressam.
3 MINUTOS

Quais esportes você já praticou?


E de quais já ouviu falar e teria vontade de
experimentar?
No mundo, há várias modalidades esportivas, algumas mais comuns e
conhecidas, e outras de que mal ouvimos falar.
A intenção é fazer uma chuva de ideias e preencher dois quadros: um
deles com as modalidades que vocês já tenham praticado, e o outro
com algum esporte de que vocês já tenham ouvido falar, mas não
tenham tido a oportunidade de jogar.
Preparados? Vamos lá!
2 MINUTOS
Vamos conhecer alguns esportes pouco
praticados no Brasil: O Tchoukball
O Tchoukball foi criado pelo Dr. Hermann Brandt, um médico e educador
suíço que dedicou a sua vida ao esporte. Ele foi um dos principais
responsáveis pelo desenvolvimento do basquete e do voleibol na Suíça, e
também fundou o primeiro centro de medicina esportiva do país.
Em 1966, Brandt começou a desenvolver um novo esporte que seria mais
seguro e menos agressivo do que os esportes tradicionais. O tchoukball,
como foi chamado, é disputado em equipe, e jogado com uma bola e dois
quadros de remissão. O objetivo do jogo é arremessar a bola no quadro de
remissão, de forma que dê rebote e caia na quadra da equipe adversária.
2 MINUTOS

Tchoukball
O tchoukball é baseado em três pilares:
• Exclui qualquer busca de prestígio. O objetivo do jogo é apenas vencer,
não se sobressair aos outros;
• Exige dedicação total. Os jogadores devem estar focados no jogo e
comprometidos com a vitória;
• É um exercício social por meio da atividade física. O tchoukball promove
o respeito, a cooperação e a inclusão.
O tchoukball é um esporte que vem crescendo em popularidade em todo o
mundo. É um jogo divertido e emocionante, que promove valores positivos,
como o respeito, a cooperação e a inclusão.
4 MINUTOS
Tchoukball
Assista ao vídeo da Associação Brasileira de Tchoukball (ABTB) para
compreender a ética e as regras do tchoukball.
Uma das curiosidade dessa modalidade, que foi nomeada pela ONU o
esporte da paz, por ter sido pensada por seu criador como uma prática que
evitasse contato físico e possíveis lesões, é que ela pode ser praticada na
quadra, no campo gramado ou na areia.
Assim como em outros esportes, também há a possibilidade de prática por
cadeirantes.
https://youtu.be/XWVCUGdNntE?si=o2kJ5vjNKD4otoB7
2 MINUTOS

Punhobol
Essa é uma modalidade esportiva muito antiga. Os relatos de uma prática
semelhante remontam há 2000 mil anos. Nas documentações, no entanto, a
citação é de 240 d.C., do imperador romano Marcvs Antonivs Gordianvs
Sempronianvs.
As primeiras regras foram publicadas em 1555, e são de autoria de Antonio
Scaino de Saló. No livro “Viagens pela Itália”, do poeta alemão Johann
Wolfgang von Goethe, há uma passagem na qual ele descreve: “[....] quatro
cavalheiros de Verona batiam na bola com o punho contra quatro vicentinos.
Praticavam este jogo entre eles durante todo o ano duas horas antes de
anoitecer”.*
2 MINUTOS

Punhobol
O Faustball, como é conhecido na Alemanha, ou fistball, em inglês, se joga de
forma organizada desde 1893. O primeiro campeonato masculino alemão dessa
modalidade foi organizado em 1913, e o feminino em 1921. No Brasil, a primeira
referência é de 1906, uma demonstração realizada pelo professor alemão Georg
Black, que incentivou sua prática no Sport Club Sogipa.
O esporte no Brasil ficou mais concentrado em regiões de colonização alemã. É
um esporte coletivo semelhante ao voleibol, que se joga em campo ou em uma
quadra dividida por um cabo ou por uma fita. Não há contato entre os jogadores,
sendo cinco em cada equipe. São realizados três toques na bola, porém as
defesas são realizadas com o antebraço e a bola golpeada com o punho.
5 MINUTOS

Punhobol
Assista ao vídeo para compreender como se joga o Punhobol, e quais
são os fundamentos desse esporte.
Você verá que é um esporte de fácil adaptação na escola ou mesmo
na sua comunidade. Basta ter um espaço amplo, uma fita e uma bola.

https://youtu.be/F_ZAgSuW0Kw?si=0u5QjVZZ4_i7uqdq
2 MINUTOS

Kin-ball
O Kin-ball é um esporte criado pelo professor Mário Demers, em 1986, na
cidade de Quebec, no Canadá. Durante a sua infância, ele sempre era o
último a ser escolhido pelas equipes, ou até mesmo ficava de fora dos jogos.
Essa exclusão o deixava desmotivado. Quando se formou em educação
física, ficou pensando como poderia resolver esse problema de exclusão,
criando um esporte que pudesse dar oportunidade de participação para
todos os públicos, independentemente de habilidade ou do biótipo. Foi
assim que surgiu o Kin-ball, um esporte com espírito de cooperação mútua,
no qual o fair play, o espírito de equipe e o respeito aos adversários e aos
árbitros são valorizados. Não é permitido atrapalhar o adversário.
2 MINUTOS

Kin-ball
O Kin-ball já começa diferente no tamanho da bola: é 1,20 m (48
polegadas) envolta em tecido. Ela é leve e, quando lançada, parece flutuar
por um tempo no ar. Na bola está escrita a palavra OMNIKIN, que significa
“homem em movimento”. Sempre que a bola for lançada, deverá ser dito
OMNIKIN e mais a cor da equipe que terá que recuperar a bola,
equilibrando-a antes que ela toque o solo.
A curiosidade mais interessante é que três equipes jogam ao mesmo
tempo. Cada uma delas tem uma cor. As cores oficiais são grey (cinza),
black (preto) e blue (azul). Em jogos não oficiais, podem ser usadas outras
cores.
2 MINUTOS

Kin-ball
É feito um sorteio para verificar qual
equipe irá começar o jogo. O início se dá
com o lançamento da bola, que fica em
uma base formada por três jogadores
agachados com os braços erguidos. O
quarto jogador faz o lançamento, que
deve ser realizado com um golpe na bola
na horizontal ou de forma ascendente.
Para os jogadores menores, a bola pode
ser golpeada com as duas mãos,
utilizando o dorso da mão.
2 MINUTOS

Kin-ball
Para marcar os pontos, é necessário um placar com três marcadores, um para
cada equipe. Quando uma equipe fizer o lançamento, por exemplo a “black”, ela
deverá pronunciar o alerta “OMNIKIN” e mais a cor da equipe, que poderá ser a
“blue” ou a “grey”. Vamos supor que a equipe black tenha chamado a equipe
blue (azul). Essa última terá que equilibrar a bola, utilizando qualquer parte do
corpo, sem deixar que ela toque o solo ou que saia da área de jogo (não pode
agarrá-la). Se ela conseguir, nenhuma equipe pontuará. A equipe azul, então,
terá o direito de lançar. Se a bola cair ou sair da área de jogo, após a equipe azul
tocá-la para tentar equilibrá-la, será ponto para as outras duas equipes. E, nesse
caso, a equipe que lançou terá o direito novamente de iniciar a próxima jogada,
podendo chamar qualquer uma das equipes que estejam na expectativa.
5 MINUTOS
Kin-ball
O Kin-ball é um jogo de cooperação, pois sempre precisará dos quatro
jogadores: três para equilibrar a bola, e um para lançar. Quando na
defensiva, os jogadores precisam ficar distribuídos nos quatro cantos da
quadra para que dê tempo de correr e de recuperar a bola antes que ela
toque o solo.
Na estratégia de jogo, há um misto de competição e de cooperação entre as
equipes, porque aquelas que estiverem atrás no placar irão se “unir” para
que a outra equipe não pontue e nem vença o jogo.
Assista aos melhores momentos do campeonato mundial de Kin-ball.

https://youtu.be/k1ROpLjysLY?si=91bdwxgq2cljcMDS
2 MINUTOS
Ultimate frisbee
O frisbee, aquele brinquedo utilizado para se divertir em praias e parques, é
um esporte muito dinâmico, o Ultimate Frisbee. O que a maioria não sabe é
que o brinquedo surgiu por volta de 1940, quando universitários brincavam
de arremessar pratos de torta em uma loja chamada Frisbee’s.
A brincadeira se propagou, e logo foram lançados os primeiros discos de
plástico, que pesavam 175 gramas. Há várias modalidades que utilizam o
frisbee, cada qual com seu disco específico: double disc golf, guts disc, freestyle
frisbee. E o mais conhecido: o ultimate frisbee, que mistura a destreza do
futebol americano com a marcação do basquetebol.
O objetivo é trocar passes com o frisbee até que um jogador do seu time
receba o passe dentro da zona de gol, sem deixar o disco cair.
2 MINUTOS
Ultimate frisbee
É um jogo que exige muito deslocamento para se desmarcar e receber o
passe. Quando algum jogador recebe o frisbee, ele tem que fazer o pé de
pivô do basquete para lançá-lo novamente em 10 segundos. A equipe que
estiver sem a posse do frisbee, deverá tentar impedir que os adversários o
recebam dentro da zona do gol.
O ultimate frisbee não necessita de árbitro. Todos devem ter o espírito de
fair play. Se houver dúvida em algum lance, este poderá ser reproduzido,
rapidamente, para avaliar o que aconteceria se a infração não tivesse sido
cometida. Um lado irá expor o seu ponto de vista, e depois o outro. A partir
daí, será tomada uma decisão.
3 MINUTOS
Ultimate frisbee
Este esporte pode ser reproduzido facilmente na quadra da escola,
adaptando a área do gol para a zona de pontuação, em que o jogador terá
que receber o frisbee, sem deixá-lo cair, para fazer o ponto.
Nenhum jogador pode atrapalhar o lançamento do frisbee, porém é
permitido recuperá-lo, antecipando o passe. No vídeo a seguir, você verá
jogadas assim, e perceberá que não é permitido o contato físico.

https://youtu.be/aNCuZJe1zQk?si=bV_4mhV5haBmYCqr
2 MINUTOS
Pesquise em casa
No organograma do próximo slide, há algumas sugestões de jogos para você
ler mais a respeito. Os jogos que serão pesquisado são modalidades cujas
ações estão relacionadas à proposta, à origem, aos valores, ao contexto em
que foram criados, ou seja, que evitam a competitividade extrema, com
valores de fair play e com pouco ou nenhum contato físico.
Compartilhe esse esportes com seus colegas e com o seu professor de
Educação Física. Quem sabe sobre um tempinho para fazer a
experimentação numa aula prática ou no intervalo.
Ah, lembre-se de que você terá que saber regras do jogo para poder explicar
para os seus colegas.
Aproveite e ligue
com setas as
características
de jogos às
modalidades que
estão no
organograma e
também às que
você pesquisou.

2 MINUTOS
1 MINUTO

● Conhecemos esportes pouco divulgados e


pouco praticados no Brasil.
LEMOV, Doug. Aula Nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de
aula. 3a Ed. 2022. Editora Penso.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação, 2017
SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Currículo Paulista. São Paulo, 2019.
SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Currículo em Ação. Etapa Ensino Médio.
São Paulo, 2022.
CURRÍCULO EM AÇÃO. Caderno do Professor. 3a Série Ensino Médio. Disponível
em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-
content/uploads/2023/04/3s%C3%A9rie-Professor-LGG-1sem.pdf.
Imagens:

Slide 12 – KIN-BALL® sport World Cup 2015

Videos:

Slide 6 - https://youtu.be/XWVCUGdNntE?si=o2kJ5vjNKD4otoB7.

Slide 9 - https://youtu.be/F_ZAgSuW0Kw?si=0u5QjVZZ4_i7uqdq.

Slide 14 - https://youtu.be/k1ROpLjysLY?si=91bdwxgq2cljcMDS.

Slide 17 - https://youtu.be/aNCuZJe1zQk?si=bV_4mhV5haBmYCqr.
Apresentação de seção

Professor (a),

A partir desta seção, serão apresentadas sugestões para desenvolver o objeto de conhecimento apresentado
neste Material Digital por meio de aulas práticas.

A Educação Física deve abordar a valorização e a fruição das práticas corporais dos estudantes, além de
contribuir para o desenvolvimento cognitivo, a melhoria da autoestima, o incentivo das boas relações
interpessoais e o estímulo à adoção de hábitos saudáveis.

Nesse sentido, é importante observar que essas atividades são sugestões, e que podem e devem ser
flexibilizadas, quando necessário, para que atendam às necessidades da comunidade estudantil, bem como
dos espaços, dos recursos e do planejamento escolar.

Use todo o seu conhecimento e experiência para adaptar as sugestões a seguir.

Boas aulas!
Professor(a), sugerimos que as próximas aulas sejam para vivenciar o conteúdo apresentado neste
Material Digital. Conforme o interesse ou a necessidade de aprendizagem, você poderá realizar as
adaptações que julgar pertinentes.

Sugestão: Tchoukball
Na primeira aula prática, sugerimos a vivência do Tchoukball. Será importante que você dê a
oportunidade ao estudante de ter um primeiro contato com a bola, com o quadro de remissão e com a
área restritiva.
Não exija muitas regras nesse primeiro contato com o jogo. Apenas explique algumas regras básicas
sobre a dinâmica do jogo, como:
• Dar mais de 3 passos segurando a bola;
• Deixar a bola cair durante um passe;
• Dar mais de três passes, antes de arremessar no quadro;
• Obstruir o movimento de um adversário que está recebendo a bola, arremessando ou passando.
Um jogador marca um ponto quando:
• A bola tocar no solo fora da área de remissão; caso um defensor a pegue, não será ponto;
• Um defensor não conseguir controlar a bola após ser arremessada no quadro de remissão, deixando-a
cair no chão ou colocando-a fora de jogo.
Após a explicação das regras, separe os estudantes em grupos, e realize a vivência do Tchoukball,
utilizando a metade da quadra para cada duas equipes. Deixe o jogo fluir. Quando perceber alguma
dúvida, faça paradas, tentando dar dicas, e para que os próprios estudantes proponham as soluções.
Você poderá adaptar um alvo, caso não tenha o quadro de remissão necessário para o jogo. No link
abaixo, é explicado como fazer um com MDF. Também é possível utilizar um minitrampolim, colocando-o
no ângulo de inclinação do jogo. O quadro oficial já está com um preço mais acessível, e é possível
encontrá-lo em várias lojas.
Ao final da prática, reflita com os estudantes se as ações durante o jogo estão relacionadas à proposta, à
origem, aos valores, ao contexto em que a modalidade foi criada, e se, por isso, ela é diferente do que o
estudante está acostumado, por ser de uma cultura diferente da dele.

https://youtu.be/TQveEbBxGzA?si=-gI8WbG5Wp1FcIxG
Sugestão: Punhobol
Professor, o Punhobol é mais fácil de adaptar na escola. Dá para jogar na quadra, mesmo em um espaço
menor do que o do jogo oficial. Porém, caso você tenha à disposição, um campo será melhor.
Vamos falar primeiro do Punhobol. O sistema de pontos do jogo é parecido com do voleibol. Ganha o
time que vencer 2 ou 3 sets (respectivamente, se a partida for melhor de 3, ou 5 sets, e cada set vai até
20 pontos), ou ainda no sistema de tempo, em que vence a equipe que estiver com o maior número de
pontos no término do tempo do jogo. Também há partidas disputadas em até 7 sets (4 vencedores)
com até 11 pontos, com a diferença mínima de 2 pontos, ou chegar a 15 pontos, e não mais até 20.
A quadra é dividida ao meio por uma fita que tem 2 m de altura para os homens, e 1,90 m para as
mulheres. Cada equipe é composta por cinco jogadores, e o objetivo principal é dificultar a devolução
da bola por parte da equipe adversária. Cada equipe pode fazer três passes, mas eles devem ser feitos,
obrigatoriamente, por jogadores diferentes.
As regras do Punhobol valem basicamente tanto para o jogo no campo como para o jogo no salão.
A quadra é um retângulo de 50 m de comprimento por 20 m de largura. O chão deve ter um gramado
horizontal plano. As linhas limítrofes pertencem à quadra. A linha central pertence a ambos os campos de
jogo.
Cada equipe tem 5 jogadores e 3 reservas, que passam a constituir a equipe no momento em que entram
no campo pela primeira vez. Ao menos quatro jogadores devem participar, podendo passar para cinco
durante o desenrolar da partida.
Os oito jogadores podem ser trocados livremente.
Qualquer jogador pode sacar, não há obrigatoriedade de ordem. Tocar na rede, na fita ou na corda, bem
como nos postes, e jogar a bola para fora das linhas da quadra, equivalem a erros.
É permitido que a bola quique uma vez no chão.
A bola só pode ser batida uma vez, com o punho ou com o braço.
A bola do punhobol é oca e branca, e deve pesar até 380 g para jogos masculinos, e até 350 g para jogos
femininos.
Ao final da prática, reflita com os estudantes se as ações durante o jogo estão relacionadas à proposta, à
origem, aos valores, ao contexto em que a modalidade foi criada, e se, por isso, ela é diferente do que o
estudante está acostumado, por ser de uma cultura diferente da dele.
Sugestão: Kin-ball
O Kin-ball é um pouco mais difícil de adaptar na escola, devido à dimensão e ao material da bola, e por não
ser possível encontrá-la com facilidade. Porém é possível fazer uma adaptação em uma bola gigante de
parque de diversão, envolvendo-a com um tecido. Ou, então, utilizar uma bola de pilates (a mais leve).
Lembre-se de que as 3 equipes jogam ao mesmo tempo. Explique as regras do jogo para os estudantes, e
vamos ao jogo.
Regras do Kin-ball:
A dimensão da quadra é um quadrado de 20 m por 20 m, com linhas com a espessura de 12 milímetros para
demarcá-lo. O jogo tem duração de 3 períodos de 15 minutos (pode adaptar). Se ele terminar empatado ao
final do 3o período, o jogo continuará até haver um desempate.
Lançamento:
• O lançamento é considerado correto se três dos jogadores da equipe mantiverem contato com a bola. O
quarto jogador, então, tem cinco segundos para jogar;
• Antes do lançamento, o lançador deve gritar OMNIKIN e mais a cor de uma das duas equipes de
oposição;
• A bola deve percorrer uma distância igual a duas vezes o seu diâmetro antes de tocar o chão. É proibido
jogar a bola para baixo;
• A mesma pessoa não pode fazer dois lançamentos consecutivos.
A recepção:
• Pode jogar a bola, com todas as partes do corpo;
• Quando três jogadores da mesma equipe têm contato com a bola, eles não podem se mover. No
entanto, os jogadores em contato com a bola podem girar em um pé.
A corrida:
• Um ou dois jogadores podem correr com a bola para encontrar uma posição mais favorável no campo,
deslocando o jogo e os adversários. Essa estratégia também pode ser utilizada para ajudar um
participante que corra mais lentamente e esteja com a bola.
O passe:
• O jogador pode passar a bola para alguém para ganhar terreno rapidamente. Normalmente, o jogador
que fez o passe para a sua equipe será o que vai realizar o serviço;
• Apenas 2 passes de defensores são permitidos.
O lance:
• Quando a bola for para fora dos limites do campo, será marcada a falta da equipe que tenha tocado por
último nela. Em consequência, será marcado um ponto para as outras duas equipes;
Pontuação:
• Sempre que uma equipe cometer uma falta, as outras duas ganham um ponto cada.
Obstrução:
• Se no jogo houver obstrução involuntária, o disco retornará para a equipe que o lançou.
Fair Play:
• Se um jogador for desrespeitoso com os seus companheiros de equipe, acontecerá como descrito a
seguir:
Primeiro Aviso: as duas equipes opostas recebem um ponto;
Segundo aviso: as duas equipes opostas recebem cinco pontos;
Terceiro aviso: expulsão do jogador faltoso;
Quarto aviso: remoção da equipe do jogador faltoso. A partida continuará com as duas equipes
restantes.
Ao final da prática, reflita com os estudantes se as ações durante o jogo estão relacionadas à proposta, à
origem, aos valores, ao contexto em que a modalidade foi criada, e se, por isso, ela é diferente do que o
estudante está acostumado, por ser de uma cultura diferente da dele.
Sugestão: Ultimate Frisbee
Professor, a sugestão para essa aula prática é o jogo Ultimate Frisbee. É um jogo de fácil adaptação na escola,
podendo-se utilizar a quadra e a área de futsal ou de handebol como endzone (zona final) para receber o
disco e pontuar.
Ao final da prática, reflita com os estudantes se as ações durante o jogo estão relacionadas à proposta, à
origem, aos valores, ao contexto em que a modalidade foi criada, e se, por isso, ela é diferente do que o
estudante está acostumado, por ser de uma cultura diferente da dele.
O jogo tem 9 regras básicas:
O campo: tem as dimensões de 100 m de comprimento e 37 m de largura. No entanto, ele pode ser jogado
em quadra ou na areia.
Início do jogo — Uma moeda (ou Frisbee) determina qual equipe começará no ataque e qual defenderá.
Ambas as equipes, alinhadas (5 de cada lado), ficam na parte dianteira das suas linhas da zona de marcação.
A defesa lança o disco (o Frisbee) para a outra equipe na zona de pontuação (área), e o jogo começa.
Movimento do disco e dos jogadores — O disco pode avançar, passado de um jogador para o outro, em
qualquer direção. Os jogadores não podem correr com o disco na mão.
Posse — O jogador que tem o disco na mão tem 10 segundos para lançar o disco para um colega de equipe.
O defensor que cerca o lançador de posse do disco conta o tempo: “um, dois, três ...”.
Mudança de campo: O disco passa para a outra equipe sempre que:
• o disco tocar no chão (também quando for atirado ao chão por um jogador adversário);
• o disco for apanhado fora do campo;
• o disco for interceptado por um jogador adversário.
Numa mudança, a defesa passa imediatamente a ter a posse do disco, e torna-se o ataque.
Pontuação: Marca-se um ponto quando um jogador lança o disco para um colega de equipe e este o apanha
dentro dos limites da zona final (endzone). O jogo é iniciado após cada pontuação.
Continuação do jogo: Depois do ponto, o jogo continua com ambas as equipes alinhadas na parte dianteira
das suas linhas de endzone, e a equipe que marcou o ponto lança o disco para a outra.
Proibidos os contatos físicos: O Ultimate Frisbee é um esporte que não tem contato. Sempre que houver um
contato, por menor que seja, marca-se a falta, e a posse do disco passa para a outra equipe.
Não há árbitros — Todos as faltas são arbitradas pelos próprios jogadores, prevalecendo a honestidade de
assumir se cometeu ou não uma falta.
Assista ao vídeo para tirar suas dúvidas, e verificar o espírito esportivo que esse esporte prevê.

https://youtu.be/rojNTvLlPjw?si=Q0N9dBY0BaaT7Zta

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