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Posições clíticas dos pronomes oblíquos átonos

Os pronomes oblíquos átonos portugueses são considerados morfemas com características


sintáticas de palavra, mas dependentes fonologicamente do verbo ou sintagma verbal.
Na gramática tradicional, há três posições relativas do pronome pessoal em relação ao verbo:

Posição clítica Localização Nome Exemplo

Pronome proclítico Antes do verbo Próclise Isso não se faz.

Pronome Chamar-me-iam de
No meio do verbo Mesóclise
mesoclítico louco.

Pronome enclítico Depois do verbo Ênclise Quero-lhe muito bem.

Lista de atrativos
1. Palavra ou expressão negativa: não, nada, nunca, ninguém, jamais, de modo
algum, de jeito nenhum, em hipótese alguma.
2. Conjunção subordinativa integrante ou adverbial: que, porque, se, quando,
conforme, embora, logo que, visto que, contanto que, a fim de que, à medida
que.
3. Advérbios: aqui, já, lá, muito, talvez, sempre, realmente
4. Numeral ou pronome indefinido: ambos, alguém, tudo, outros, muitos, alguns
5. Pronome relativo: que, quem, qual, onde
6. Pronome demonstrativo: isto, isso, aquilo (Atrai o clítico facultativamente no
Brasil, podendo ocorrer também a ênclise com igual correção nesse país. Em
Portugal, pronomes demonstrativos não são catalisadores de próclise).[3][4]
7. Verbo no gerúndio precedido de palavra atrativa ou da preposição EM: Saiu da
sala, não nos dizendo as razões. / Em se plantando tudo dá. / Em se tratando
de videogame, ele é um expert.
8. Frase interrogativa, exclamativa ou optativa[1] (expressa desejo): Quem nos
ajudará nos testes? / Quanto me custa entender as razões! / Deus o ilumine!
9. Conjunção coordenativa aditiva ou alternativa: não só... mas também, não só...
como também, ou... ou, ora... ora, quer... quer, seja... seja
10. Palavra ''só'' no sentido de ''somente'', ''apenas'' = palavra denotativa de
exclusão.

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