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1) Elementos de trabalho – são os executores das tarefas automatizadas. Cabe aos
elementos de trabalho executar as tarefas que o circuito lógico determinar.
Basicamente os elementos de trabalho são atuadores lineares ou angulares e
motores. Os elementos de trabalho atuam transformando energia pneumática em
mecânica.
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1º GRUPO: ELEMENTOS de TRABALHO
São atuadores lineares de curso curto (normalmente até 100 mm), cuja ação se dá
em apenas um sentido. No sentido oposto, esta ação tem a função de recolocar o
cilindro na posição original. Este retrocesso à posição de repouso (posição de partida)
se dá por ação de uma mola ou força externa.
Estes atuadores são limitados a cursos de até 100 mm devido ao comprimento da
mola, já que molas com comprimentos maiores apresentam dificuldades de serem
guiadas.
As principais aplicações dos cilindros de simples ação são fixar, expulsar, prensar,
elevar, alimentar, etc.
Símbolo:
Cilindro de membrana
Nestes atuadores de simples ação uma membrana que pode ser de borracha ou de
material sintético assume a tarefa do êmbolo. A haste do êmbolo é fixada no centro
da membrana. Neste caso a vedação deslizante não existe. Em ação existe somente o
atrito, provocado pela dilatação da membrana. Este tipo de cilindro de simples ação é
muito utilizado em operações de fixação de peças que serão usinadas.
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Cilindros de Dupla Ação
Exemplos:
n Força de avanço de cilindro com φ6cm (interno) e pressão de 10 kgf/cm2
(10bar)
n Força de retorno de cilindro com φ40mm (êmbolo) e φ20mm (haste).
Pressão=7 bar
Obs: 1.[N] = 9,8 x [kgf]
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Cilindro de dupla ação convencional
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Cilindro de dupla ação rotativo com sistema de
palhetas giratórias
Cilindro de dupla ação com haste passante (haste dupla)
Importante: todos os atuadores de dupla ação cujo diâmetro do êmbolo seja maior do
que 30 mm possuem amortecedor de final-de-curso cujo objetivo é permitir ao
cilindro uma parada macia ao final do curso.
CURSOR
Atuador de dupla
ação convencional
Atuador de dupla
ação sem haste
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Outra versão dos cilindros sem haste é a de cilindro tracionador de cabos. De cada
lado do êmbolo está fixado um cabo, guiado por roldanas. A atuação do cilindro
ocorre tracionando o cabo. Observe o desenho abaixo:
Em algumas aplicações é desejável que o atuador não permita o giro da haste, o que
permite garantir o posicionamento de peças em operações de montagem, por
exemplo. Nestes casos aplica-se os atuadores antigiro, que possuem o êmbolo em
forma de elipse, o que impede o seu giro.Observe o desenho abaixo:
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Cilindros rotativos de transmissão mecânica
1) Atuador Tandem
Nesta construção se trata de dois cilindros de dupla ação, os quais formam uma só
unidade. Desta forma, com a aplicação da carga nos dois êmbolos ao mesmo tempo,
a força final é a soma das forças dos dois cilindros. Este tipo de atuador é útil quando
a necessidade de força é grande e o espaço reduzido.
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2) Atuador de Posição Múltipla
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3) Atuador de Impacto
m . v2
E=
2
onde a energia é dada em
Kg . m 2
E= = Nm = Joule
s2
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Importante: para conformações profundas a velocidade diminui rapidamente, assim
como a energia cinética, razão pela qual este cilindro não é apropriado para este fim.
Funcionamento: a câmara A está sob pressão. Por acionamento de uma válvula a
pressão cresce na câmara B. A câmara A é exaurida. Quando a força exercida na
superfície C for maior que a força sobre a superfície da coroa na câmara "A", o êmbolo
se movimenta na direção Z.
Com isto, libera-se o restante da superfície do êmbolo e sua força é aumentada. O ar
comprimido contido na câmara "B" pode fluir rapidamente pela grande secção de
passagem acelerando fortemente o êmbolo do cilindro.
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Acabamento s especiais
Tipos de fixação
Comprimento do curso
O comprimento de curso em cilindros pneumáticos não deve ser maior do que 2000
mm. A pneumática não é mais rentável quando o êmbolo é de grande diâmetro e o
curso é longo, pois o consumo de ar é muito alto.
Velocidade de atuadores
Consumo de ar
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Motores de pistão - são sub-classificados em motores de pistão axial e radial. Por
pistões em movimento inverso o ar, através de uma biela, aciona o eixo do motor.
Para que seja garantido um movimento sem golpes e vibrações são necessários vários
pistões. A capacidade dos motores depende da pressão de entrada, número de
pistões, área dos pistões e do curso dos mesmos.
O modo de trabalho dos motores de pistões axial é similar ao dos motores de pistões
radiais. Um disco oscilante transforma a força de 5 cilindros axialmente posicionados
em movimento giratório. Dois pistões são alimentados simultaneamente com ar
comprimido. Com isto, obter-se-á um momento de inércia equilibrado, garantindo um
movimento do motor uniforme e sem vibrações.
Existem motores pneumáticos com rotação à esquerda e à direita, com rotação de até
5000 RPM. A faixa de potência com pressão de 6 bar é de 1,5 a 19 kw.
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Motores de Engrenagens – a geração do movimento de torção efetua-se nesta
construção pela pressão de ar contra os flancos dos dentes de duas engrenagens.
Uma engrenagem é montada fixa no eixo do motor, a outra é livre no outro eixo.
Esses motores são muito aplicados como motores de partida, com potências que
podem chegar a 44 Kw. O sentido de rotação é reversível e as engrenagens podem
ser retas ou helicoidais.
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Referências:
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