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Reprogramando seu Cérebro com PNL

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

©2021 MARCOS PAULO SOARES

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exceto para breves citações, sempre citando a
fonte.
Reprogramando seu Cérebro com PNL

ÍNDICE
1. O que é Programação Neurolinguística

2. Como Surgiu a PNL?

3. Pressuposições da Programação Neurolinguística

4. Aprendendo a Aprender, Desaprender e Reaprender

5. Estado Atual e Estado Desejado

6. Os 3 Princípios Fundamentais da PNL

Rapport 35

Como Definir Objetivos com a PNL

Sistemas Representacionais

Submodalidades

O Sistema Límbico

7. Técnicas de PNL para reprogramar o cérebro

Ressignificação em Seis Passos

Gerador de Novos Comportamentos

Padrão Chocolate Godiva

Squash Visual
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A Programação Neurolinguística estuda estruturas


específicas que geram um comportamento, oferecendo
técnicas e ferramentas de intervenção nesta estrutura para
que o comportamento seja remodelado.

A PNL é sobre comportamentos, a programação de nossos


comportamentos.

Nossa vida e comportamentos são construídos também


com base em experiências que tivemos, algumas
subconscientes, outras de forma subconsciente.

A PNL permite encontrar as experiências e modificá-las,


portanto, quando elas são lembradas, elas estarão
modificadas, estarão movidas para uma direção mais útil.

Em resumo a PNL oferece técnicas para aprender


comportamentos que levem a um objetivo satisfatório e
desaprender comportamentos nocivos.

A PNL permite compreender melhor nosso funcionamento


interno, identificar nossos modelos mentais, para que
possamos questioná-los, refletir sobre eles e se é preciso
ressignificá-los.

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Esse aspecto é que influenciou o surgimento do nome


“programação”, pois esse conhecimento sugere que a
partir das nossas histórias, experiências, valores, somos
programados a ter determinadas crenças e modelos
mentais que impactam diretamente o nosso
comportamento. Da mesma forma, que a partir de técnicas
de PNL e ferramentas podemos “reprogramar” a nossa
estrutura interna com foco nos resultados que queremos
alcançar.

Se pararmos para refletir, todos nós temos histórias de


vida, interesses, valores, crenças e motivações
completamente diferentes, o que faz com que tenhamos
percepções de mundo diferentes. Isso faz com que
pessoas vejam as situações de formas distintas e,
consequentemente, também reajam de outras maneiras, o
que pode interferir diretamente no relacionamento
interpessoal.

A realidade externa de um evento é igual para todos, e


recebemos as informações através dos nossos canais
sensoriais (NEURO), que passam por
filtros (PROGRAMAÇÃO) e formam uma representação
interna para a pessoa. Essa representação interna gera um

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estado na pessoa, ou seja, leva a diferentes emoções que


acabam interferindo na fisiologia e também nos
comportamentos, nas ações dessa pessoa, tanto aspecto
verbal quanto não verbal (LINGUÍSTICA).

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A Programação Neurolinguística começou no início da


década de 70 a partir do trabalho conjunto de John Grinder
— na época professor assistente do Departamento de
Linguística da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz
— e Richard Bandler, que estudava psicologia na mesma
universidade. Richard Bandler também se interessava por
psicoterapia.

Juntos, eles estudaram três grandes terapeutas: Fritz


Perls, um psicoterapeuta inovador que fundou a escola
terapêutica chamada Gestalt; Virgínia Satir, a
extraordinária terapeuta familiar que conseguia solucionar
relacionamentos familiares difíceis, considerados
intratáveis por muitos outros terapeutas; e Milton Erickson,
um hipnoterapeuta reconhecido mundialmente.

Nem Bandler e nem Grinder pretendiam iniciar uma nova


escola de terapia, mas apenas identificar os padrões
utilizados por esses excepcionais terapeutas a fim de
ensiná-los a outras pessoas. Nenhum dos dois estava
preocupado com teorias, mas sim em produzir modelos de
terapia que funcionassem na prática e pudessem ser
ensinados.

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Os três terapeutas que foram usados como modelo tinham


personalidades muito diferentes, mas usavam padrões
subjacentes surpreendentemente semelhantes. Bandler e
Grinder reelaboraram esses padrões e criaram um modelo
de estilo claro, capaz de proporcionar uma comunicação
mais eficaz, uma mudança pessoal, uma aprendizagem
mais rápida e, evidentemente, uma melhor maneira de
usufruir a vida.

Suas descobertas iniciais foram relatadas em quatro livros,


publicados entre 1975 e 1977: A Estrutura da Magia (1 e 2)
e Patterns (1 e 2), os dois últimos sobre o trabalho de
hipnoterapia de Milton Erickson.

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A pressuposições são os princípios centrais da PNL, sua


filosofia orientadora, suas “crenças”. Aplicar todas as
técnicas da PNL subentende que você tenha esses
norteadores bem definidos.

AS PESSOAS RESPONDEM À SUA


EXPERIÊNCIA, NÃO À REALIDADE EM SI.

Não sabemos o que é realidade. Nossos sentidos, nossas


crenças e nossas experiências passadas nos dão um mapa
do mundo a partir do qual podemos operar, mas um mapa
jamais pode ser inteiramente preciso. Caso contrário, seria
igual ao território que está sendo retratado. Não
conhecemos o território, portanto para nós o mapa não é o
território. Alguns mapas são melhores do que outros para
nos orientar pelo caminho. Navegamos pela vida como um
navio em mar revolto, desde que o mapa nos aponte os
principais perigos, estaremos bem. Quando os mapas são
falhos, corremos perigo de encalhar. A PNL é a arte de
mudar esses mapas para que tenhamos maior habilidade
de ação.

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TER UMA ESCOLHA OU OPÇÃO É MELHOR DO


QUE NÃO TER UMA ESCOLHA OU OPÇÃO.

Procure ter um mapa que lhe dê o maior número de


escolhas. Aja sempre de forma a aumentar a escolha.
Quanto mais escolhas tiver, mais livre estará e mais
influência terá.

AS PESSOAS FAZEM A MELHOR ESCOLHA


QUE PODEM NO MOMENTO.

Uma pessoa sempre faz a melhor escolha que pode, dados


seus mapas do mundo. A escolha pode ser auto
sabotadora, bizarra ou má, mas, para quem decide, parece
ser o melhor caminho a seguir. Ofereça-lhe uma escolha
melhor e a adotará. Melhor ainda, dê a ela um mapa melhor
e com mais opções.

AS PESSOAS FUNCIONAM PERFEITAMENTE.

Ninguém é errado ou quebrado. Estamos todos


executando nossas estratégias com perfeição, mas as

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estratégias podem ser mal projetadas e ineficazes.


Descubra como você e os outros funcionam, para que uma
estratégia possa ser modificada para algo mais útil e
desejável.

TODAS AS AÇÕES TÊM UM PROPÓSITO.

Nossas ações não são aleatórias; estamos sempre


tentando realizar algo, embora possamos não ter
consciência do que estamos tentando fazer.

TODO COMPORTAMENTO POSSUI UM


PROPÓSITO DESEJADO.

Todas as nossas ações têm pelo menos um propósito –


realizar algo que valorizamos e que nos beneficie. A PNL
separa a intenção por trás de uma ação em si. Uma pessoa
não é seu comportamento. Quando uma pessoa tem uma
melhor escolha que também possa realizar, seguirá essa
escolha com um novo comportamento.

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A MENTE SUBCONSCIENTE CONTRABALANÇA


A SUBCONSCIENTE; ELA NÃO É MALICIOSA.

O subconsciente é tudo aquilo que não está no


subconsciente no momento presente. Contém todos os
recursos que necessitamos para viver em equilíbrio. A
mente subconsciente tem como meta te proteger. Tudo que
ela faz tem uma intenção positiva, mesmo que o resultado
possa ser negativo. As fobias são bons exemplos. Se
alguém desenvolve o medo de cachorro é o subconsciente
protegendo de uma possível mordida, o que acontece no
caso da fobia é que o medo é desmensurado. A PNL vai
tratar calibrando esse medo para que seja o medo natural
de um animal feroz e não de um poodle mansinho.

O MAPA NÃO É O TERRITÓRIO.

Eu sou da cidade do Rio de Janeiro. Para ter uma ideia de


onde esta cidade está localizada dentro do estado do Rio
de Janeiro, eu posso recorrer a um mapa. O mapa não é o
Rio de Janeiro, mas uma representação visual. Alguém
mais, com um propósito diferente na cabeça, poderia
desenhar uma representação totalmente diferente (mapa)

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do Rio de Janeiro. Ambos representariam Rio de Janeiro e


dariam perspectivas diferentes.

De modo semelhante, você faz representações


internas (mapas) das suas experiências na sua mente.
Você lembra os eventos por meio de imagens, sons,
sensações, gostos, cheiros e palavras. As representações
internas que você faz dependem dos seus filtros
(crenças, valores, decisões, etc).

O seu mapa de um evento não é o evento. Como você


decide representar o mapa na sua mente é o que dá
significado ao evento. Se você e eu estivéssemos no
mesmo evento, nossos mapas poderiam ser bastante
diferentes, dependendo dos nossos filtros. Se nós
entrarmos numa discussão sobre o evento, nós não
estamos realmente discutindo sobre o evento em si, mas
sim sobre as nossas diferentes interpretações (mapas) do
evento. Por exemplo, suponha que você ache que o seu
chefe é um chato. Que tipo de representação (mapa) você
fará da sua reunião com ele? Você tende a se focar
naquelas coisas que provam o seu ponto? Se eu estiver na
mesma reunião, e achar que ele é ótimo, como o meu mapa
(memória) do encontro vai diferir do seu?

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Os seus sentidos recebem o dado no estado original a


partir do seu ambiente e esse dado original não tem
absolutamente nenhum significado que não seja o
significado (mapa) que você escolheu dar a ele. Se você
tivesse que escolher um significado diferente, isso mudaria
a sua experiência desse evento.

As pessoas reagem ao seu mapa da realidade, não à


realidade em si. A PNL está interessada em mudar esses
mapas – não a realidade.
Usamos nossos sentidos para explorar e mapear o mundo
exterior, uma infinidade de possíveis impressões sensoriais
das quais somos capazes de perceber apenas uma
pequena parte. Essa parte, que podemos perceber, é
filtrada por nossas experiências pessoais e únicas, nossa
cultura, nossa linguagem, nossas crenças, nossos valores,
interesses e pressuposições.

Vivemos em nossa própria realidade, construída a partir de


nossas impressões sensoriais e individuais da vida, e
agimos com base no que percebemos do nosso modelo de
mundo.

O mundo é tão vasto e rico que temos que simplificá-lo para


dar-lhe sentido. A elaboração de um mapa é uma boa

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analogia para o que fazemos. É assim que percebemos o


mundo. Os mapas são seletivos, incluem algumas
informações e excluem outras, mas são valiosos na
exploração do território. O tipo de mapa que traçamos
depende daquilo que observamos e de para onde
queremos ir.

O mapa não é o território que ele descreve. Prestamos


atenção aos aspectos do mundo que nos interessam e
ignoramos outros. Certa vez, um homem perguntou a
Picasso por que ele não pintava as pessoas como elas
eram na realidade.

Picasso ficou surpreso: "Não entendo o que quer dizer",


respondeu. O homem mostrou uma fotografia de sua
mulher. "Veja", disse, "como essa foto. Minha mulher é
exatamente assim." Picasso pareceu duvidar. "Ela é bem
pequena, não acha? E talvez um pouco achatada?"

Se um artista, um lenhador e um botânico passearem pela


mesma floresta, suas experiências serão muito diferentes.
Cada um observará aquilo que lhe interessa. Se alguém
procura excelência, encontrará excelência. Se alguém
procura problemas, encontrará problemas. Ou, como diz o
ditado árabe, "A aparência do pão depende da fome".

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Crenças, percepções e interesses limitados empobrecem o


mundo, tornando-o previsível e insípido. Este mesmo
mundo pode ser muito rico e estimulante. A diferença não
está no mundo, e sim nos filtros por meio dos quais o
percebemos.

Todos nós temos filtros naturais, úteis e necessários.

A linguagem é um filtro. É um mapa dos nossos


pensamentos e experiências que está um nível abaixo da
realidade. Pense no que significa para você a palavra
"beleza". Sem dúvida, você deve ter lembranças e
experiências, imagens internas, sons e sensações que o
fazem entender o que significa esta palavra. Outra pessoa
terá lembranças e experiências diferentes e perceberá a
palavra de outra maneira.

Quem está certo? Ambos estão certos, cada um dentro da


sua própria realidade. A palavra não é a experiência que
ela descreve. O triste é que muitas pessoas lutam e às
vezes morrem acreditando que o mapa é o território, ou
seja, as pessoas acreditam que o que ela percebe é a
própria realidade do outro e geralmente não é.

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Mapas são como filtros e alguns desses filtros básicos da


PNL são chamados de estruturas comportamentais. São
maneiras de pensar sobre como agimos.

A primeira dessas estruturas é uma atitude voltada para os


resultados, ao invés voltar-se para os problemas. Isto
significa descobrir o que você e os outros desejam,
descobrir os recursos de que dispõe e usar esses recursos
para atingir os resultados desejados.

RESPEITE O MODELO DE MUNDO DA OUTRA


PESSOA

Cada um de nós tem a sua própria interpretação da


realidade (ou modelo do mundo). As nossas interpretações
podem ser muito semelhantes ou diferentes.

Cada um mapeia a sua experiência do mundo de modo


diferente porque todos nós temos conjuntos diferentes de
experiências e filtros. Você pode não entender ou
concordar com o meu comportamento, mas se você tivesse
as minhas experiências junto com as
minhas crenças e valores, você poderia.

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Você não tem que concordar com o meu modelo de


mundo, somente respeitar que eu possa ver, ouvir, sentir,
interpretar o mundo e me comportar de modo diferente de
você.

O SISTEMA (PESSOA) COM A MAIOR FLEXIBI -


LIDADE DE COMPORTAMENTO TERÁ A MAIOR
INFLUÊNCIA SOBRE O SISTEMA

Você já não esteve imobilizado na vida, fazendo as


mesmas coisas repetidas vezes, e cada vez com a
expectativa de obter um resultado diferente? – Definição de
insanidade! Se você quer que a sua vida seja diferente,
fazer as mesmas coisas mais vezes, com mais empenho,
com mais barulho, não é o caminho. Você precisa escolher
fazer algo diferente. Se você tentar uma chave numa porta
e ela não servir, vai continuar tentando a mesma chave
mais vezes? Ou você seria mais flexível e experimentaria
outras chaves até encontrar aquela que serve?

O mesmo para a sua vida: seja flexível e explore diferentes


comportamentos e estratégias para desbloquear o que
você realmente quer na vida ou quem você está destinado
a ser.

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No trabalho, tenho certeza de que você percebeu que há


dois tipos de pessoas. Uma que é muito inflexível e tenta
controlar tudo. Ela vive na ilusão de que está no comando.
Na realidade, os colegas de trabalho dela estão evitando-a
para evitar ter que lidar com ela. Depois há o outro tipo de
pessoa, com quem todos gostam de conversar e de ajudá-
la com o que precisa ser feito. Por quê? Porque ao ser
flexível em seu comportamento, ela é capaz de se
comunicar com qualquer um e as pessoas a enxergam
como uma valiosa colega de trabalho.

Se você tem filhos, considere o seguinte: não há crianças


resistentes, apenas adultos inflexíveis.

O SIGNIFICADO DA COMUNICAÇÃO É A
REAÇÃO QUE ELA PRODUZ.

Nem sempre a intenção da sua comunicação é aquilo que


é entendido pela outra pessoa. Não importa qual é a
sua intenção, o que importa são os resultados que você
gera com suas palavras, tom de voz, linguagem corporal...

Sendo flexível, você pode mudar a maneira como está se


comunicando até alcançar o seu resultado desejado.

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Considere a seguinte situação. Eu sou homem e notei que


uma funcionária estava de vestido novo, e decidi fazer um
elogio (minha intenção). Eu disse para ela: "Puxa! Você
está linda com esse vestido!" Ela, na hora, ficou furiosa e
saiu da sala. Eu não sei o que estava se passando na
cabeça dela, mas obviamente ela ouviu a minha
mensagem de um modo muito diferente do que eu tinha
planejado. Talvez no modelo de mundo e dos filtros dela,
ela sentia que eu a estava ‘paquerando’. Na próxima vez
que eu a enxergar, posso continuar com o
mesmo comportamento e pensar tudo de ruim sobre ela.
Ou posso perceber que não alcancei o que pretendia e
descobrir maneiras diferentes para me comunicar com ela
de forma que possamos ter uma relação de trabalho
produtiva.

NÃO EXISTE FRACASSO, APENAS FEEDBACK.

Você tenta fazer algo e não funciona da maneira que havia


planejado. Quantas vezes você interpreta isso como
fracasso? Ou pode ser simplesmente uma informação que
você pode usar para mudar o que está fazendo a fim de se
mover mais para perto do resultado que você quer.

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“Eu não falhei, apenas encontrei 10 mil soluções que não


funcionaram”.

Thomas Edison, cientista e inventor

Como a sua vida mudaria se você enxergasse o fracasso


como um simples feedback – uma oportunidade para
aprender como não fazer algo e ser flexível para
desenvolver uma nova maneira de alcançar o seu resultado
pretendido? Quão diferente seria o trabalho se o fracasso
fosse visto como feedback. Você e os outros estariam mais
propensos para explorar novas maneiras de fazer o seu
trabalho com mais eficiência, mais eficácia e com mais
diversão?

CADA COMPORTAMENTO TEM UMA


INTENÇÃO POSITIVA.

Não importa quão estranho, prejudicial ou inapropriado


o comportamento de uma pessoa possa lhe parecer; para
a pessoa envolvida nesse comportamento, ele faz sentido
no modelo de mundo dela. Ela vê o comportamento como
a única ou a melhor maneira de satisfazer a necessidade
dela ou de alcançar o objetivo dela.

Maneiras semelhantes de expressar essa pressuposição


são:

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✓ Todo mundo está fazendo o melhor que pode com


os recursos que tem disponíveis.

✓ Todo comportamento é útil em algum contexto.

Todo mundo está sempre fazendo aquilo que acredita estar


correto.

Essa é a melhor opção disponível para uma pessoa nas


circunstâncias em que ela está.

O segredo é perceber a intenção positiva do


comportamento da outra pessoa. Isso não significa que
você veja o comportamento da outra pessoa como positivo.

Pelo contrário, você pode achá-lo muito desagradável.


Você precisa olhar por trás do comportamento para
perceber a intenção positiva dela – para ela, para você,
para alguém mais, etc. Logo que você tiver o entendimento
da intenção positiva dela, explore caminhos alternativos
para ajudar a pessoa a realizá-lo. Como exemplo, suponha
que você está tendo uma discussão com alguém e ele
comece a levantar a voz, grite, derrube alguns objetos de
cima da mesa e saia da sala. Na sua perspectiva, isso
certamente não é visto como um comportamento positivo.

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Agora olhe para isso pela perspectiva da outra pessoa.


Qual seria possivelmente a intenção positiva por trás
desse comportamento? Talvez ela não se sentiu segura ou
se sentiu oprimida na conversa com você. Dados os
recursos que ela tinha a disposição naquele momento,
essa era a única opção que ela tinha para conseguir algum
espaço ou procurar segurança. Assumindo que era esse o
caso, da próxima vez que uma situação semelhante
ocorrer, existe algo que você poderia fazer para ajudá-la a
alcançar a intenção positiva de uma maneira diferente e
que ao mesmo tempo lhe ajudaria a alcançar o seu
objetivo?

Você poderia usar essa abordagem para melhorar o seu


relacionamento com seu chefe? Seus colegas de trabalho?
Seus filhos? Sua esposa?...

NÃO EXISTEM PESSOAS SEM RECURSOS,


SOMENTE ESTADOS SEM RECURSOS.

A pessoa já tem os recursos que precisa para ser bem-


sucedida. Às vezes, ela se envolve num estado mental
(oprimido, triste, irritado) que impede que esses recursos
fiquem disponíveis de imediato. Como alguém com
treinamento de PNL, você pode se ajudar e aos outros a

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aprenderem como acessar esses recursos quando


necessário.

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Embora só possamos apreender subconscientemente uma


pequena quantidade das informações que o mundo nos
oferece, percebemos e reagimos subconscientemente a
muitas outras coisas.

Essa ideia foi apresentada em 1956 por um psicólogo


americano, George Miller, em um trabalho clássico
chamado The Magic Number Seven, Plus or Minus Two (O
Mágico Número 7, Mais ou Menos 2).

Esses segmentos de informação (as informações que


chegam particionadas para cada um de nós) não têm um
tamanho predeterminado, portanto podem incluir tanto
dirigir um carro quanto apenas olhar pelo espelho
pequenos segmentos de comportamento e reuni-los em
segmentos cada vez maiores, de modo a torná-los
habituais e subconsciente.

Criamos hábitos para podermos prestar atenção a outras


coisas.

Portanto, nossa consciência limita-se a cerca de sete (dois


a mais ou a menos) segmentos de informação, sejam do

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mundo interno dos nossos pensamentos ou do mundo


externo. Nosso subconsciente, ao contrário, abrange todos
os processos naturais do nosso organismo, tudo o que
aprendemos, nossas experiências anteriores e tudo o que
podemos observar, mas não o fazemos, no momento
presente.

O subconsciente é muito mais sábio do que a mente


subconsciente.

A ideia de que somos capazes de compreender um mundo


infinitamente complexo usando apenas a mente
subconsciente, que só é capaz de perceber sete
segmentos de informação concomitantemente, é sem
dúvida absurda.

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

Uma mudança no campo pessoal ou profissional pode ser


encarada como uma jornada que parte do estado atual
para chegar ao estado desejado. Um problema é a
diferença que existe entre os dois estados.

Ao estabelecer um objetivo no futuro, de certo modo,


criamos um problema no presente. Da mesma forma, todo
problema do presente pode ser transformado num objetivo
futuro.

Seu comportamento, seus pensamentos e sentimentos do


estado atual serão diferentes dos do estado desejado. Para
passar de um estado para outro você precisará de
recursos.

A energia para iniciar a jornada vem da motivação. O


estado desejado deve ser algo que realmente queremos,

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ou estar claramente ligado a algo que realmente


desejamos.
Também temos que estar empenhados no resultado final.
Se temos reservas, isso em geral significa que a ecologia
não foi levada em consideração. Resumindo, precisamos
querer empreender a jornada e acreditar que o objetivo é
válido e pode ser atingido.

Capacidades, técnicas e estados mentais positivos são


meios para atingir um objetivo. Isto pode envolver nossa
fisiologia, nutrição, força e energia. As técnicas da PNL são
recursos poderosos para suplantar obstáculos,
resistências e interferências.

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RAPPORT
O relacionamento entre o profissional de nutrição e o
paciente, assim como qualquer relação onde desejamos
ser influentes, carece de rapport. Rapport é qualidade de
se colocar no lugar do outro, a empatia que se estabelece.
Toda relação onde desejamos ser influentes carece de
rapport. Certamente a relação entre o profissional de
nutrição e o paciente exige ainda mais este recurso. Isto
porque o profissional de nutrição, por mais que possua todo
conhecimento técnico para direcionar uma boa dieta aos
seus pacientes, precisa se colocar no lugar dele para
entender como se dá a sua relação com a alimentação

A PNL fornece as habilidades para a criação de um


relacionamento baseado no respeito e mutuamente
influente ao estabelecer rapport em diferentes níveis
neurológicos.

Rapport não é manipulação. Pessoas que manipulam


podem parecer que estão construindo rapport, mas como
não estão respeitando a outra pessoa, não se cria uma
verdadeira empatia. Para sermos influentes, temos que

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

estar dispostos a sermos influenciados também. É uma via


de mão dupla.

Rapport não é amizade. Estar em rapport geralmente é


agradável, mas você ter rapport e respeito pela pessoa não
cria, necessariamente, um laço de amizade.

Você pode criar rapport sem que necessariamente


concorde com o paciente na clínica.

Rapport advém de assumir a posição da outra pessoa.

A empatia nos permite criar uma ponte com a outra pessoa,


já que se estabelece um nível de compreensão e contato.
A partir deste ponto, podemos começar a modificar nosso
comportamento, que provavelmente será imitado pela
outra pessoa. Podemos inclusive conduzir a pessoa noutra
direção. Os melhores professores são aqueles capazes de
criar empatia e entrar no universo do aluno, permitindo que
ele compreenda melhor o assunto ou a técnica que estão
ensinando. Esse bom relacionamento com os alunos torna
mais fácil a tarefa de ensinar.

Na linguagem da PNL, isso se chama "espelhar e


conduzir". Espelhar significa criar uma ponte por meio da
empatia e do respeito, enquanto conduzir significa

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modificar nosso comportamento para que a outra pessoa


nos siga. A condução não funciona sem empatia. É
impossível guiar alguém por uma ponte sem construí-la
antes.

Temos a opção de manter nosso comportamento e esperar


que outras pessoas o entendam e o sigam. Às vezes isso
pode até dar bons resultados. Mantendo sempre o mesmo
comportamento, obteremos diferentes resultados, e nem
todos serão bem-vindos. Se estivermos preparados para
modificar nosso comportamento, adaptando-o e
subordinando-o ao nosso objetivo, com certeza teremos
maior probabilidade de sucesso.

Para nos adaptarmos a diferentes situações sociais,


colocar outras pessoas à vontade ou para nos sentirmos à
vontade, usamos o espelhamento. Espelhamos outras
culturas quando respeitamos seus costumes. Por isso, não
dizemos palavrões diante de um padre e usamos roupas
adequadas quando queremos conseguir um emprego.

O espelhamento é uma técnica de rapport que usamos


quando conversamos sobre interesses, amigos, trabalho
ou hobbies que temos em comum. Também espelhamos
emoções. Quando uma pessoa amiga está triste, devemos

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

usar um tom de voz e gestos solidários, e não um grito de


"Não fica triste não!", porque isso provavelmente faria com
que a pessoa se sentisse pior.

Mesmo que a intenção seja boa, não funciona.

A melhor opção nesse caso seria primeiro espelhar sua


postura e usar um tom de voz delicado, que corresponda à
maneira como a pessoa está se sentindo. Em seguida,
modificar gradativamente essa postura até conduzi-la a
uma postura mais positiva e dotada de recursos. Se a
ponte for criada, a pessoa vai seguir a orientação. Vai
perceber subconscientemente que respeitamos seu estado
de espírito e estará disposta a seguir nossa orientação, se
esse for o caminho que ela deseja tomar. Este tipo de
espelhamento e orientação emocional é um instrumento
poderoso de PNL e com esse instrumento, com certeza
teremos maior probabilidade de sucesso.

COMO DEFINIR OBJETIVOS COM A PNL

“Pode me dizer, por favor, que caminho devo pegar?"


“Depende de para onde você quer ir", disse o gato.
“Não me importa muito onde...", disse Alice.

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“Então não importa o caminho que você pegue", respondeu o


gato.
Alice no País das Maravilhas,
Lewis Carroll

Vamos começar pelo começo: pelos alvos ou objetivos que


desejamos atingir. Quanto mais preciso formos e
positivamente conseguirmos definir o que queremos, e
quanto mais programarmos nosso cérebro para procurar e
perceber possibilidades, maior probabilidade teremos de
obter aquilo que queremos. As oportunidades existem
quando são reconhecidas como tais.

Para viver a vida que desejamos precisamos saber o que


desejamos.

Quando me procuram falando que não conseguem


emagrecer eu pergunto: “O que você quer”? A pessoa
responde: “ficar magra”. E eu continuo perguntando: “O
que é ficar magra para você”? E a pessoa vai respondendo
assim: “Ah... você sabe ficar magrinha, sem gordura”... E
por aí vai...

E esse é o motivo inicial pelo qual a pessoa não emagrece.


Ela não tem um objetivo claro com números, datas,

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

medidas. Ela não tem uma visão plena de como se


parecerá quando alcançar o objetivo.

Na definição de objetivos através da PNL pedimos a


pessoa para colocar o peso desejado, o índice de massa
corporal desejado, as medidas de cintura, quadril, coxas;
pedimos para a pessoa dizer o manequim desejado;
quando ela estará com aquele objetivo alcançado, e quanto
atingirá por períodos menores até atingir o objetivo final. E
neurologicamente fazemos com que se imagine na cena de
forma associada, para saber como será quando atingir o
objetivo.

Como saber se já atingiu seu objetivo? Quais os indícios


sensoriais que lhe permitirão saber que já tem aquilo que
deseja? O que verá, ouvirá e sentirá quando tiver atingido
esse objetivo? Alguns objetivos são tão abrangentes que,
para atingi-los, várias gerações seriam necessárias.

Verifica-se também a congruência para conquista do


objetivo.

Ser eficiente significa produzir os resultados desejados. O


primeiro passo é escolher. Se você não o fizer, sempre
haverá quem queira escolher por você.

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

Como saber o que desejamos? Criando um objetivo. Há


muitas regras para se fazer isso, para que a pessoa tenha
as melhores chances de sucesso. Em linguagem
neurolinguística, escolhe-se um objetivo bem formulado.

O objetivo deve ser indicado na afirmativa.

É mais fácil ir na direção daquilo que se quer do que fugir


daquilo que não se quer. Entretanto, não podemos ir na
direção daquilo que queremos se não soubermos o que é.

Por exemplo, pense num elefante.

Está pensando num elefante?

Muito bem.

Agora, pare de pensar no elefante enquanto termina de ler


esta página.

Não deixe a imagem do elefante entrar na sua mente


durante os próximos sessenta segundos.

Parou de pensar num elefante?

Agora pense numa girafa...

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Para se livrar da imagem persistente do elefante, você tem


que pensar em outra coisa que seja positiva. Este truque
mostra que o cérebro só é capaz de compreender uma
negativa transformando-a numa afirmação positiva.

Para evitar algo, a pessoa tem que saber aquilo que está
evitando e concentrar sua atenção nisso. A pessoa acaba
pensando no objeto que quer evitar de pensar para depois
buscar não pensar, da mesma forma que precisa manter
um objeto à sua vista para evitar tropeçar nele.

Aquilo a que resistimos persiste. É por isso que é tão difícil


deixar de fumar — a pessoa tem que pensar
continuamente no cigarro para abandoná-lo.

Você deve ter uma participação ativa e o


resultado desejado deve estar ao seu alcance.

Objetivos que dependem basicamente da ação de outras


pessoas não são bem formulados. Se as pessoas não
reagirem como você deseja, você estará num beco sem
saída.

É melhor se concentrar naquilo que precisa fazer para


provocar a reação dos outros. Portanto, em vez de esperar

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

que alguém prepare a comida perfeita e saudável, aprenda


a cozinhar.

O objetivo deve ser definido de acordo com as


evidências sensoriais.

O estado desejado deve ter, se possível, o máximo de


sistemas representacionais e ser mais específico possível,
na linguagem que o cérebro entende mais.

Deve ser criado para preservar a definição


positiva do Estado Presente.

O comportamento que se quer eliminar, compulsão


alimentar, por exemplo, tem um comportamento desejado.
Os elementos positivos por trás da ação devem ser
preservados. O que se elimina é o comportamento
inadequado.

Deve se encaixar na ecologia externa do


paciente.

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O estado emocional desejado deve considerar o ambiente


do indivíduo. Ao estabelecer um objetivo, deve-se
considerar o seu novo comportamento no ambiente
familiar, entre amigos, no trabalho etc.

Deve seguir a metodologia S.M.A.R.T

Em 1981, George T. Doran, consultor e ex-diretor de


planejamento corporativo da Washington Water Power
Company, publicou um artigo intitulado “Há uma
“S.M.A.R.T.” (inteligente) maneira de escrever os objetivos
a serem alcançados. ”No paper, ele apresenta a
metodologia S.M.A.R.T. como uma ferramenta para criar
critérios para ajudar a melhorar as chances de sucesso na
realização de uma meta.

S vem de specific, ou seja, uma meta deve ser específica naquilo


que quer. Se o objetivo é perder peso, o profissional deve
perguntar quanto.

M atribuímos a measurable (mensurável). O que nos mostra que


é necessário determinar um indicador tangível e com

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possibilidade de mensuração. Quilos a perder, IMC, percentual


de gordura etc.

A vem de achievable, que quer dizer atingível ou aquilo que é


alcançável. Tem que ser uma meta desafiadora mas possível de
atingir. Perder 20 quilos em uma semana não seria uma meta
atingível.

R corresponde a relevant, o que permite entender que as metas


precisam ser relevantes. Criar metas fáceis apenas para “bater
a meta” não é uma meta S.M.A.R.T.

T vem de time. Para toda meta é preciso determinar


um tempo para que ela se cumpra. Estabelecer uma meta sem
um prazo não faz sentido, além de que a mesma não será levada
a sério da forma que deveria ser levada. Por esse motivo,
sempre que o paciente quiser definir uma meta, você precisa
pedir para que ele estabeleça um prazo. Na maioria das vezes
eu peço que se estabeleça uma data para atingir o objetivo e
metas intermediárias para ir medindo o desempenho.

SISTEMAS REPRESENTACIONAIS

São as modalidades sensoriais com as quais as pessoas


codificam, organizam, guardam e anexam significados.

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

As entradas sensoriais são internamente processadas e


traduzem-se em representações sensoriais (mapas) que
buscam resumir e interpretar o original recebido. E como já
vimos, o mapa não é o território.

As pessoas possuem uma grandiosa e rica gama de


informações sensoriais à disposição em todos os
momentos. A entrada da informação é filtrada de várias
formas pelo Sistema Nervoso Central, mas apenas uma
pequena parte dessas informações sensoriais atinge a
consciência em um dado momento.

Este filtro da informação opera fazendo Deleção, Distorção


e Generalização, num contexto de modelagem. Embora
gere alguns problemas, dependendo do quanto as
informações estão sendo distorcidas, sem esses filtros
neurológicos, as pessoas seriam sobrecarregadas
constantemente por milhares informações irrelevantes. Por
exemplo, você tem a informação do peso do seu pé
tocando no chão, mas você não percebeu até eu chamar a
sua atenção para essa parte do seu corpo. Você para de
ler e ouvir os ruídos que estão à sua volta? Por que antes
você não estava prestando atenção? Tudo isso acontece
por conta dos filtros sensoriais.

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

Essas percepções distintas são limitadas a cada momento.


As representações das experiências perceptíveis, para
serem coerentes, necessitam da deleção de uma grande
quantidade de sensações de entrada. Gera assim, uma
cópia com informações filtradas da realidade, mas não é a
realidade.

São 5 os sentidos principais: visão, audição, tato


(cinestésico), paladar e olfato. Usamos nossos sentidos
para interpretar o mundo ao nosso redor. Ainda que a
maioria de nós tenhamos estes 5 sentidos, interpretamos
de forma distinta. Algumas pessoas, por exemplo, amam o
cheiro do café e outras não o suportam.

A PNL nos ajuda a entender como as pessoas interpretam


o mundo e quais são seus sentidos preferidos.

Considere uma praia carioca. Uma pessoa pode amar


comer biscoito Globo com chá-mate, enquanto que outra
pessoa pode preferir ouvir o som das ondas batendo na
areia, e uma terceira pessoa pode preferir ver as pessoas
jogando frescobol. Uma mesma cena pode significar coisas
diferentes dependendo do sentido preferido de cada um.

- Visual: O que vemos. As imagens usando cores. Pessoas


predominantemente visuais falam geralmente olhando

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

para cima. O rapport se estabelece usando frases tais


como: “vejo a respeito”, “posso imaginar”, “isso parece
bom”, “mostre-me a evidência”.

- Auditivo: O que ouvimos, sons, vozes, música. Pessoas


predominantemente auditivas falam geralmente olhando
para os lados. O rapport se estabelece usando frases tais
como: “ouço o que está dizendo”, “soa bem”, “sintonize
novas ideias”.

- Cinestésico: O que sentimos ao tocar. Pessoas


predominantemente cinestésicas falam geralmente
olhando para baixo e para a direita. O rapport se
estabelece usando frases tais como: “percebo que é de
fácil manejo”, “fico arrepiado”, “isso me tocou”, “agarre-se
nesta estratégia”.

- Gustativo: O que saboreamos.

- Olfativo: O que cheiramos, fortemente ligado a


recordações.

Submodalidades

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Cada um dos 5 sentidos pode ser descrito mais


detalhadamente, e a este detalhamento damos o nome de
submodalidades. Se pedirmos a duas pessoas para
descreverem um jardim, certamente elas imaginarão dois
jardins diferentes, com base em seus próprios mapas
mentais. Uma delas verá um jardim colorido, ensolarado,
com movimento provocado pelo vento e na qual ela se vê;
enquanto outra poderá ver jardim com poucas cores,
estático e na qual ele não se vê.

É possível mudar comportamentos através da alteração


das submodalidades. Por exemplo, ao mudar uma imagem
em seu cérebro de colorido para preto e branco, com
menos vida, e dissociar-se da emoção.

Uma estratégia que uso muito em momentos de estresse é


imaginar o agente provocador do estresse com nariz de
palhaço ou participando de um desenho animado.

Cabe sempre lembrar que seu comportamento NÃO é o


resultado de sua capacidade, mas sim do estado
emocional em que se encontra no momento. Para mudar,
é necessário mudar seu estado emocional. Lembra de uma
das pressuposições da PNL? Nós já temos os recursos que
precisamos. Então só é preciso colocar-se em um estado

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

emocional acessível. Logo, a maneira como se sente a


respeito das coisas, muda instantaneamente, mudando as
submodalidades.

Submodalidades Auditivas Submodali


Submodalidades Visuais
Volume Temperatu
Cor
Tom Localização
Brilho
Estéreo/Mono Intensidade
Estático/Movimento
Frequência Textura
Embaçado/Focado
O SISTEMA LÍMBICO
Palavras/sons Peso
Perto/Longe
Duração Tamanho
Pequeno/Grande

Conhecido como a base de nossas emoções. Conforme a


informação viaja para o sistema límbico, ela se conecta a
uma emoção ou lembrança para armazenar os dados no
cérebro. Tal sistema é composto das seguintes partes:

Amígdala: No formato de uma amêndoa, é onde sentimos


as emoções.

Hipotálamo: É um centro de processamento que recebe e


envia mensagens. Também controla a glândula pituitária,

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

que libera hormônios relacionados com as respostas de


ação.

Tálamo: Responsável pelas conexões das informações


sensoriais.

Hipocampo: Armazena e gerencia as memórias a longo


prazo. Alcança a maturidade aos 3 anos de idade.

Corpo Caloso: Conecta o hemisfério direito e esquerdo do


cérebro permitindo a conexão entre eles. Importante para
conectar o pensamento ao comportamento.

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

7. TÉCNICAS DE PNL PARA REPROGRAMAR


O CÉREBRO

RESSIGNIFICAÇÃO EM SEIS PASSOS

Peça para o paciente sentar-se numa cadeira bem


confortável, e seguir as suas instruções:

Passo nº 1. Peça para ele escolher um comportamento ou


sentimento que esteja relacionado com alimentação de que
não gosta.
Pode ser comer demais, comer muita besteira etc. Pode
ser qualquer comportamento, desde que seja específico,
depois peça para ele pensar "naquele seu lado que o faz
ter o comportamento indesejado".

Passo nº 2. Inicie uma conversa com esse seu lado.

Primeiramente peça para ele ir para dentro de si mesmo e


peça desculpas a esse seu lado por não lhe ter dado a
devida importância anteriormente. Diga-lhe que agora
percebe que ele deseja fazer algo importante e positivo por

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

você, ao fazer o comportamento indesejado, mesmo que


ainda não saiba exatamente qual seja esse propósito
positivo. Quanto mais delicado e educado você for com
esse seu lado, mais ele estará receptivo para se comunicar
com você.

Agora, peça para ele fechar os olhos e fazer em silêncio a


seguinte pergunta: "Será que este meu lado que me faz ter
o comportamento indesejado estaria disposto a se
comunicar agora comigo, de maneira subconsciente?"
Após ter feito a pergunta, observe o que vê, ouve ou sente.
Isso pode parecer estranho, mas não há problema; apenas
observe o que acontece.

Geralmente, recebemos vários sinais do nosso lado


subconsciente: a imagem de uma pessoa ou de um animal
que sacode a cabeça, uma cor ou uma forma, sons ou
palavras. Muitas pessoas sentem uma sensação no corpo,
um calor nas mãos ou no rosto, um aumento dos
batimentos cardíacos, ou algo diferente.

Talvez você sinta algum aspecto da antiga reação em


relação ao problema. Por exemplo, se estiver trabalhando

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

com um lado que o faz sentir-se zangado, talvez sinta um


ponto de tensão no estômago ou um aperto no coração.
Alguns sinais são tão específicos e surpreendentes que
sabemos imediatamente que há um outro lado nosso que
está se comunicando conosco.

Às vezes, o sinal pode se parecer com os nossos


pensamentos e imagens normais. Assim que conseguir
obter um sinal, pare para agradecer ao seu lado por estar
se comunicando.

Como a remodelagem funciona com os lados


"subconsciente" das pessoas, é muito importante que o
sinal seja tal que não possa ser repetido através de um
esforço subconsciente. Isso lhe dará a certeza de que não
está enganando a si próprio. Tente imitar
subconscientemente o sinal que recebeu. Se não for
possível, o sinal é válido, e você pode passar ao passo
seguinte. Se for possível repetir o sinal, diga simplesmente
ao seu lado interior: "Para que eu possa ter certeza de que
estou me comunicando com você, preciso receber um sinal
que esteja realmente fora do meu controle. Como consegui
repetir o sinal que você acabou de me enviar, por favor

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

escolha um outro que eu não consiga repetir", e espere por


uma nova resposta. A cada vez que o lado interior se
comunicar, agradeça-lhe a resposta — mesmo que ainda
não a compreenda bem.

O que quer que veja, ouça ou sinta como resposta à sua


pergunta, é necessário saber o que significa o sinal —
quando o lado que está se comunicando está dizendo "sim"
ou "não". Você deve ir para dentro de si mesmo e
perguntar: "Para que eu possa saber exatamente o que
você quer dizer, se isto é um sim, se está disposto a se
comunicar comigo em nível subconsciente, por favor
aumente o sinal" (luminosidade, volume ou intensidade).
Se você quer dizer não, que não está disposto a se
comunicar, por favor diminua o sinal" (luminosidade,
volume ou intensidade).

Normalmente, o sinal deve aumentar ou diminuir, e não


importa qual seja a resposta. Se o seu lado interior mandar
um sinal de que não deseja se comunicar, ainda assim é
um tipo de comunicação. Quase sempre, esta mensagem
quer simplesmente dizer que existe um tipo de informação

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

que esse seu lado não quer comunicar, e nesse caso não
há necessidade de comunicação.

Passo nº 3. Separar o comportamento do comportamento


desejado.

Este é o momento de distinguir entre o comportamento ou


reação do lado interior e o seu objetivo ou comportamento
desejado. É importante lembrar que partimos do princípio
de que, mesmo que o lado interior esteja fazendo algo de
que não gostamos, ele o está fazendo com algum propósito
positivo importante.

Vá para dentro de si mesmo e pergunte a esse seu lado:


"Você está disposto a me informar o que há de positivo
quando me faz fazer este comportamento inadequado?"
Ele pode lhe responder com o mesmo sinal de sim ou não
criado no passo nº 2. Se seu lado interior disser que sim,
agradeça-lhe e pergunte-lhe se deseja esclarecer o motivo.
Se ele disser não, agradeça-lhe também e diga-lhe que
você está partindo do princípio de que ele deve ter suas
razões para não lhe esclarecer o motivo agora. Então, pode

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

passar ao passo nº 4, mesmo que não saiba


subconscientemente qual a comportamento desejado.

É muito importante não tentar "adivinhar" os motivos do


lado interior, achando que sabe o que ele está querendo
nos dizer. A ressignificação nos fornece um meio de obter
a resposta diretamente do lado interior. Se não tiver certeza
do que ele está dizendo ou mostrando, pode usar o sinal
de sim ou não para saber. Por exemplo, pode-se dizer
mentalmente: "Acho que meu comportamento desejado me
ajudar a ser bem-sucedido. Por favor, dê um sinal de sim,
se for verdade, ou de não, se eu estiver enganado". Cada
pessoa recebe mensagens que são válidas apenas para
ela e que podem ser completamente diferentes das
mensagens recebidas por outras pessoas.

Se receber um "propósito positivo" que não lhe agrade ou


lhe pareça negativo, agradeça ao seu lado pela
informação. Em seguida, pergunte: "O que quer fazer por
mim de positivo com essa atitude?" Continue a fazer esta
pergunta até obter um propósito positivo com o qual esteja
de acordo.

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

Até aqui, chamamos o seu lado interior de "o lado que faz
você fazer o comportamento indesejado". Agora,
passaremos a chamá-lo "o lado que quer a comportamento
desejado", pois estaremos reconhecendo e aceitando seu
comportamento desejado.

Passo nº 4. Descobrir novos comportamentos ou reações.

Peça mentalmente ao seu lado que use o sinal de sim/não


(eu geralmente indico levantar o indicador da mão
esquerda para não e o da mão direita para sim) para
responder à seguinte pergunta: "Se houvesse outras
maneiras que você (o lado que quer a comportamento
desejado) achasse positivas, gostaria de usá-las?" Se seu
lado interior compreender o que você está dizendo, sua
resposta será sempre sim.

Você está lhe oferecendo melhores opções para conseguir


o que deseja, sem eliminar a sua antiga maneira de agir.
Se obtiver uma resposta negativa, isso significa apenas
que o lado não entendeu o que você está lhe oferecendo.
Neste caso, explique-lhe de maneira mais clara, para que
ele possa entender e concordar.

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

Agora, pare um instante para perceber o seu lado criativo.


Todos nós temos um lado criativo. Vá para dentro de si
mesmo e peça ao seu lado que quer o comportamento
desejado que "Entre em contato com o lado criativo e diga-
lhe qual é seu comportamento desejado, para que ele
possa entender". Depois, convide seu lado criativo a
participar, da forma que esses lados mais gostam de fazer:
"Assim que entender qual é a comportamento desejado,
por favor comece a criar outras possibilidades para atingir
esse propósito e as comunique ao lado que deseja a
comportamento desejado". Algumas dessas possibilidades
não vão funcionar, outras talvez funcionem em parte,
enquanto outras funcionarão às mil maravilhas. A função
do lado criativo é examinar rapidamente as possibilidades,
de forma que o outro lado possa escolher a que julgar mais
conveniente. "O lado que deseja o comportamento
desejado poderá então selecionar novas maneiras tão
boas ou melhores do que o comportamento indesejado
para alcançar o seu propósito positivo. A cada vez que
selecionar uma escolha melhor, ele me fará um sinal de
sim, para que eu saiba.

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

Quando tiver recebido três sinais positivos, pode passar ao


passo seguinte. Agradeça tanto ao seu lado criativo quanto
ao lado que deseja o comportamento desejado a ajuda que
acaba de receber, mesmo não sabendo
subconscientemente quais são suas três novas opções.

Passo nº 5. Comprometimento e teste do processo.

Pergunte ao lado que deseja o comportamento desejado:


"Você está realmente disposto a usar essas novas opções
nas situações apropriadas, para descobrir como elas vão
funcionar?" Peça ao lado que responda com o sinal de sim
ou não. Se a resposta for sim, passe ao passo nº 6. Se for
não, descubra qual é a objeção. Talvez tenha de voltar ao
passo nº 5, para obter novas opções que satisfaçam à
objeção.

Passo nº 6. Verificação da ecologia interna.

O lado que deseja comportamento desejado está satisfeito,


pois tem três novas opções. Agora, pergunte mentalmente
aos seus outros lados: "Algum de vocês tem alguma
objeção quanto às novas opções?" Se não receber nenhum

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

sinal interior, o processo está completo. Se receber algum


sinal — seja vendo, ouvindo ou sentindo algo dentro de
você —, é preciso saber se é uma objeção real ou se
simplesmente um lado seu está empolgado por ter novas
opções. Diga: "Se tiver alguma objeção, por favor aumente
o sinal de sim; se não tiver objeção, diminua-o, para que se
torne um não." Se houver um lado com objeção, você
poderá retomar o processo de Ressignificação em Seis
Passos com o novo lado e com o lado que deseja
comportamento desejado, para encontrar três novas
opções que satisfaçam as intenções positivas de ambos os
lados. Se receber vários sinais de objeção, volte ao passo
nº 2 e peça a todos os seus lados que tenham objeções
que formem uma "comissão" que irá identificar as
intenções positivas de cada um dos lados e selecionar
novas opções dentre as geradas pelo lado criativo. É
importante ter certeza de que cada uma das novas opções
satisfaça todos os lados em questão. Um consenso, ao
invés de um voto por maioria, resultará numa mudança
duradoura e tranquila. A partir do momento em que todos
os lados estejam de acordo, você irá automaticamente agir
de maneiras novas e mais eficientes.

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

Depois de usar a Ressignificação em Seis Passos


inúmeras vezes em nós mesmos e em outras pessoas,
vimos que este método oferece uma forma de nos
amarmos. Não há dúvida de que, se olharmos apenas os
comportamentos e sentimentos que nos desagradam, é
fácil não gostarmos de nós mesmos e dos outros. A
ressignificação nos mostra como sermos receptivos a cada
um desses comportamentos e sentimentos, graças aos
seus propósitos positivos. Se nos sentimos
infelizes, culpados, zangados ou embaraçados, ao invés de
nos criticarmos por termos esses sentimentos, podemos
aceitá-los e descobrir qual o propósito positivo de cada um
deles. À medida que descobrimos outras formas de atingir
esses objetivos positivos, não mais precisaremos ter
sentimentos desagradáveis ou comportamentos
problemáticos.

GERADOR DE NOVOS COMPORTAMENTOS

Os princípios do Gerador de Novos Comportamentos são:

1. Imaginar sua meta em contexto.


2. Usar ensaio mental dissociado para aprendizagem.

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

3. Usar ensaio mental associado para prática e


aperfeiçoamento.

Passo 1: Decida quanto ao que você quer melhorar ou que novo


comportamento deseja aprender.
Você pode querer se alimentar mais nas horas certas ou comer
mais verduras e legumes.

Passo 2: Diálogo interno.

Pergunte-se: "O que desejo fazer de forma diferente? Como eu


pareceria e soaria se estivesse fazendo isso exatamente como
desejo fazê-lo?"

Passo 3: Relaxe.

Deixe as imagens e os sons emergirem. Olhe para cima, à direita


e veja a si mesmo desempenhando a habilidade exatamente
como deseja fazê-lo. Se isso for difícil, pense em alguém que faça
isso muito bem e olhe e ouça essa pessoa em sua imaginação.
Finja que é diretor de seu próprio filme. Você deseja fazer com

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

que esse filme seja o melhor possível. Edite-o até que esteja
completamente satisfeito.

Passo 4: Associe-se à imagem.

Quando estiver satisfeito, associe-se à imagem. Agora imagine


que está efetivamente fazendo o que viu. Olhe para baixo e
acesse o sistema cinestésico. Como se sente? Se não lhe parecer
certo, volte para o passo três e faça ajustes adicionais. Se outras
pessoas estiverem envolvidas,
qual será o efeito sobre elas? Verifique a ecologia.

Passo 5: Ancore a pista ou gatilho. Quando estiver satisfeito com


seu desempenho de uma perspectiva associada, pense em que
pista ou gatilho o lembrará de usar essa nova habilidade no
futuro. Ancore-a.

Passo 6: Faça uma ponte ao futuro. Imagine o gatilho


disparando. Imagine-se respondendo de sua nova maneira e
desfrute da sensação que tem em relação a isso.

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PADRÃO CHOCOLATE GODIVA

Essa técnica é muito poderosa e foi desenvolvida pelo cocriador


da PNL, Richard Bandler. Ele gostava muito de Chocolate Godiva
e se perguntou como gostar de outros alimentos mais saudáveis
na mesma intensidade que o chocolate. A partir daí ele criou
essa técnica que é perfeita quando envolve um comportamento
que é importante ter, mas não se vê tendo.

Passo 1: Cena 1 - Represente, de forma dissociada, numa tela


circular, a imagem da tarefa desagradável sendo executada
(Imagem Pista).

Obs.: A Imagem-Pista deverá ter uma moldura redonda, com um


pequeno orifício central, funcionando como o diafragma de uma
máquina fotográfica. É algo que se abre, mostrando o que há por
trás da imagem original e depois se fecha.

Passo 2: Cena 2 - Imagem agradável - A cena boa, que te dá


muito prazer. Você pode utilizar a imagem que quiser, o
importante é que seja algo que represente o delicioso
"cinestésico", aquela coisa que você vê e sente, que te dá muito

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

prazer. Obs.: O objeto do prazer não necessita ser exatamente


algo relativo à alimentação, pode ser qualquer processo,
inclusive a execução de uma tarefa que se realiza com satisfação,
como praticar esportes, brincar ou mesmo fazer sexo. Não é
preciso revelar as cenas que você está criando.

Passo 3: Colocar Cena 1 na frente e Cena 2 atrás.

Passo 4: Abrir a Cena 1, a partir do orifício central, e mostrar, em


toda a sua plenitude, a Cena 2, até que fique associado e
inteiramente impregnado da sensação positiva.

Passo 5: Imediatamente feche o diafragma ou lente, mostrando


novamente a situação anterior (Cena 1). Faça isso várias vezes
com rapidez e intensidade.

Passo 6: Quebrar estado, abrindo os olhos.

Passo 7: Repetir o processo 6 vezes. Examine a Cena 1


novamente e, quando a sensação desagradável começar a surgir,
abra o diafragma e se inunde da visão prazerosa da Cena 2.

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Reprogramando seu Cérebro com PNL

Passo 8: Entre pelo portal e se veja (de forma associada) fazendo


a atividade que antes era difícil fazer.
Passo 9:
Aguarde alguns minutos e faça o teste: pense na tarefa
desagradável e observe se a sensação agradável já se estabilizou.

Importante: Se a pessoa não conseguir uma boa visualização


com o diafragma de máquina fotográfica, ela pode substituir por
persiana que sobe e desce ou mesmo o sistema de cortinas
teatrais.

SQUASH VISUAL

Essa mais uma técnica muito poderosa. Muito utilizada para


resolução de conflitos internos, quando determinada ação
sofre auto sabotagem ou quando percebe-se que há
incongruência em determinado comportamento.

a) Identifique um comportamento onde há conflito e


perceba as partes envolvidas;
b) Faça uma imagem visual de cada parte, estenda as mãos
e coloque cada parte em cada uma das mãos;

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c) Separe agora a intenção do comportamento. Dê um novo


significado para cada parte, mostrando que possuem a
mesma intenção. Buscando a conversa entre as partes
para que cada parte doe um recurso útil para a outra
parte, ajudando a deixar a tarifa mais fácil de ser
realizada. Vá elevando a mão que recebe o recurso..
d) Imagine agora uma terceira parte com os recursos
combinados das duas partes. Coloque essa imagem no
centro, entre as duas mãos.
e) Crie mentalmente uma série de imagens desses recursos
se fundindo no meio.
f) Comece a trazer as mãos para o centro colapsando as
imagens internas numa única imagem das partes se
tornando uma só.
g) Coloque a imagem integrada dentro do seu peito.
h) Teste fazendo a ponte ao futuro.

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Até a próxima!

Marcos Paulo Soares

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