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Logo, a PNL surgiu com a intenção de detectar padrões de atuação que sejam úteis e
adequados às situações que enfrentamos em nosso dia a dia. Portanto, pode ser
utilizada em várias áreas, a fim de melhorar o desempenho das habilidades humanas.
A PNL parte do princípio de que se todos nós temos a mesma neurologia, a mesma
fisiologia e por consequência podemos obter resultados ao menos similares aos que
qualquer outra pessoa pode obter.
Nossa mente possui registros de cada situação vivida por nós que podem estar à nossa
disposição ou encontram-se ‘codificadas’ em compartimentos virtuais que servem
como arquivo. Esses registros fazem com que tenhamos uma maneira de agir, um
‘modus operandi’. Ou seja, agimos dentro padrões (programas) pré-estabelecidos
baseados nas nossas experiências anteriores e no modo como as vivenciamos. A
conscientização dessas experiências e desses padrões faz com que melhoremos nossos
comportamentos e alcancemos nossos objetivos.
Talvez você esteja se perguntando o que seria nos comunicarmos com nós mesmos.
Há sempre uma ‘voz interna’ com a qual conversamos o tempo inteiro. Se você ao ler
essa frase anterior, perguntou a si mesmo: que voz? – é exatamente essa voz, que
perguntou ‘que voz?’, que conversa conosco o tempo inteiro. Pode ser nossa grande
aliada ou nossa grande adversária.
Se a ideia parece ousada para os dias de hoje, imagine há mais de quarenta anos atrás.
Eles chegaram a pensar em coisas como: “será que existiria, assim como existe na
matemática, física ou gramática padrões ou fórmulas cognitivas que guiem o
comportamento humano?"; ou "o que acontece na mente de uma pessoa para fazê-la
agir de determinada maneira?";” como os seres humanos absorvem as experiências a
que são submetidos durante suas vidas";” como pessoas, apesar de sérias dificuldades,
até físicas, obtém resultados espetaculares, enquanto a grande maioria não passa de
resultados medíocres?”.
Foi esses questionamentos que fizeram Bandler e Grinder buscar modelos que
pudessem servir como base para a estruturação desse ousado conceito. Entender como
a mente humana funciona.
Depois disso, mergulharam nesses conceitos e foram criando modelos com base em
tais conceitos que serviriam para literalmente revolucionar o entendimento acerca do
comportamento humano.
Acha que estou exagerando? O que me diria então, ao saber que há a possibilidade de
se curar uma fobia (de altura, falar em público, água, etc.) em cerca de 40 minutos?
Pois bem: isso é PNL.
É possível afirmar sem a menor sombra de dúvida que a PNL representa uma revolução
quantitativa e qualitativa na abordagem psicoterapêutica e das relações humanas por
meio da transferência de habilidades e uma abordagem bem mais direta e focada.
Autoconhecimento
Relacionamentos interpessoais
Uso adequado e correto da linguagem
Aumento da percepção e acuidade sensorial
Autoconhecimento
Terapias comportamentais
Saúde
Esportes
Educação
Modelagem de estratégias e desempenho
Empatia
Estados de poder e recursos internos
Comunicação
Negócios
Cultura Organizacional
As informações do mundo exterior são enviadas ao cérebro sendo que a partir daí o
que percebemos é a representação interna desse mundo. Nossa neurologia criará uma
representação própria através dos estímulos recebidos. Dessa forma, temos nossa
representação individual do mundo. Dizemos em PNL que formamos um MAPA em
nossa mente do território que observamos.
Esta representação será mais rica, quanto mais aguçados forem nossos canais
sensoriais. Quanto maior nossa capacidade de percepção do mundo, maior a
probabilidade de uma melhor qualidade de vida. Em determinadas profissões este fator
é determinante. Por exemplo, um músico necessita de seu canal auditivo desenvolvido
para distinguir as notas musicais com habilidade; um cantor precisa ter habilidade vocal
(e auditiva também), um provador de bebidas precisa ter o paladar aguçado.
O SISTEMA VISUAL: É nossa janela para o mundo onde, através dos processos
neurológicos da visão, recebemos informações pelos olhos e, assim, observamos
o mundo.
O SISTEMA AUDITIVO: Através dos ouvidos percebemos os sons e estabelecemos
o nosso principal canal de comunicação de informações.
O SISTEMA CINESTÉSICO: Este sistema engloba o olfativo, gustativo e tátil,
através do qual SENTIMOS o mundo, sentimos os cheiros, o gosto, sentimos as
sensações de frio, calor, umidade, do toque etc.
Quando em um casal o marido representa boa parte de suas experiências via canal
visual enquanto a esposa interpreta no canal auditivo, há uma grande chance de haver
uma lacuna na comunicação.
Marido: ”Mas você nunca VÊ as coisas que faço por nós. Para mim é tudo tão
CLARO. Mas, infelizmente você só ENXERGA aquilo que lhe é conveniente”.
Esposa: “Você DIZ que faz tudo por nós”. E isso me SOA estranho. Mas, há quanto
tempo eu não OUÇO você dizer que me ama? Tudo que eu tenho de sua parte é
SILÊNCIO.
Os filtros, que utilizamos para processar as experiências, não são positivos nem
negativos. Apenas reproduzem a maneira como funcionamos. Estes filtros podem
conter:
coisas que não aconteceram, etc. Se você alguma vez já vislumbrou uma pilha de
roupas pelo canto do olho e por um instante pensou que era um animal ou uma
pessoa, você sabe o que é distorção.
Generalização: Quando consideramos um só exemplo representativo de todo um
Essas referências funcionam como filtros, levando-nos a agir e a prestar mais atenção
a algumas coisas do que em outras. A PNL também é um filtro, que nos oferece um
modo de pensar sobre nós mesmos e sobre o mundo.
O tempo todo, somos submetidos a eventos externos. Situações, fatos que a vida nos
traz. Captamos esses estímulos por meio dos nossos sentidos (visão, audição, tato,
olfato, paladar).
Como se não bastasse, esses estímulos passam por um processamento interno: Sim!
Aqueles estímulos auditivos, visuais e cinestésicos que recebemos do ambiente são
novamente elaborados internamente e é exatamente essa elaboração que gera em nós
estados emocionais, que podem ser de alegria, satisfação, irritação, ansiedade.
E com base nesses estados emocionais internos, devolvemos ao meio ambiente, por
intermédio de nossa comunicação verbal e não verbal.
Para facilitar a compreensão, vamos a um exemplo prático.
Imagine que você está dirigindo seu carro na companhia de uma pessoa. Então, vocês
estão ouvindo no rádio um programa jornalístico. O trânsito está parado.
De repente, você escuta que um determinado político está sendo denunciado por
corrupção (sei que isso não é tão normal assim, mas, se esforce para imaginar algo
deste tipo). Esse seria o evento externo. Uma informação captada pelo seu canal
auditivo.
Ao ouvir essa informação, ela passa por um processo de assimilação e julgamento por
meio de suas crenças e valores pessoais. E você, tal como eu, talvez ache um absurdo
tudo isso que acontece. Além disso, além de submetermos a informação a nossos
valores e crenças, automaticamente utilizamos algumas de nossas generalizações,
como por exemplo: generalizações (todo político é corrupto), distorções (não adianta
votar mesmo), omissões (omitimos que por enquanto este político foi denunciado e não
foi ainda condenado). Compreende?
Logo, o semáforo abre e o motorista a nossa frente demora em arrancar com o carro
alguns segundos a mais do que gostaríamos. Pronto. Motivo suficiente (?) para
devolvermos ao meio nossa irritação por meio de algumas reclamações, xingamentos
(comunicação verbal) ou uma caprichada, sonora e talvez desnecessária apertada na
buzina (comunicação não verbal).
Viu só? A questão é que tudo isso acontece de modo automático e em boa parte das
vezes em pouquíssimos segundos.
Não sei se chegou a pensar nisso. Mas, em boa parte das situações, não conseguimos
alterar os estímulos externos, as situações que a vida nos traz não estão no nosso
controle. Então, como faremos para mudar nossa realidade interior?
Com estes recursos, a arte da boa comunicação está em se criar na mente da outra
pessoa o conteúdo que se deseja comunicar. Como as imagens têm um poder de
influência bastante significativo na compreensão, quanto maior nossa capacidade de
detalhar a informação para a formação de imagens na mente do outro, melhor será a
qualidade de nossa comunicação.
Para “entrar em rapport” são necessárias muita atenção, discrição, elegância e sutileza
e ter a percepção adequada de aspectos do comportamento da outra pessoa, permitindo
que você foque suas percepções para o modelo de realidade dela e, então, se
comunique de modo a ser mais agradável e familiar aos padrões detectados na outra
pessoa.
Pessoas bem-sucedidas conseguem criar essa empatia, que é a base da confiança. Por
Na comunicação verbal podemos estabelecer Rapport por meio das qualidades vocais
(tom, volume, ritmo, etc.), frases repetidas, estado interno (reconhecendo na pessoa o
seu estado interno). Na comunicação não verbal, podemos estabelecer Rapport nas
expressões faciais, postura (posição do corpo), espelhamento cruzado e respiração.
Quando falamos no conceito de ‘mente’, falamos em algo metafísico, que está além do
físico, algo intangível, que não conseguimos ‘pegar’. Equivocadamente utilizamos estes
termos como sinônimos, mas apesar de possuírem estreita ligação, eles não são a
mesma coisa. Se fizermos uma analogia com o computador, diríamos que o cérebro é
o ‘hardware’ e a mente o ‘software’. Conceitualmente nossa mente pode ser dividida
em mente consciente e inconsciente e é por meio de alterações e aprendizados
absorvidos pela mente que nosso cérebro forma as neuroassociações. De maneira bem
simplista, imagine que nossa mente (software) vai sofrendo por meio das situações e
aprendizados que obtemos diversas ‘atualizações’. Estas ‘atualizações’ ou a aquisição
de novos programas ficam gravadas ‘fisicamente’ no cérebro por meio destas
neuroassociações.
Quanto mais vezes ‘rodarmos’ aquele programa, mais ele ficará fortalecido em nosso
sistema neuronal. Para que fique mais claro, lembre-se quando você aprendeu a
escrever. Foi como se um software novo, chamado ESCRITA, estivesse sendo
instalado. No início, ele custava a funcionar, já que o computador (seu cérebro) não
estava totalmente preparado para receber aquele programa.
Com o passar do tempo e quanto mais aquele programa era repetido, mais fácil ficava
para ‘rodar’ no computador e mais adiante (talvez até hoje) várias atualizações foram
feitas. Você talvez tenha começado a escrever com letra de forma. Depois a atualização
para ‘letra corrida’ foi instalada. O resultado foi tão bom que você mesmo fez
atualizações, escrevendo de modo diferente, aprendendo outros idiomas e praticando
constantemente. Hoje, ao pegar uma caneta na mão, automaticamente você é capaz de
começar a escrever, sem que precise de nenhum artifício extra para isso. Em suma, seu
Todos nascemos com uma programação original permitindo uma interatividade e comunicação
com o meio ambiente. Seria a memória original que permite as primeiras reações do computador
mesmo quando ainda não existe nenhum sistema operacional instalado.
Estudos demonstram que no período de gestação, o feto recebe uma carga de sentimentos e
emoções pelas conexões bioquímicas que fluem pelo cordão umbilical, sentindo o conforto ou
incômodo da mãe. Ao nascer a criança passa a sofrer a influência do meio, das pessoas com as
quais passa a conviver e a influenciá-lo com comportamentos, atitudes e linguagem;
As informações são captadas por meio dos canais de percepção externos da visão, audição, tato,
olfato e gustação, ligados à mente consciente e capazes de absorver cerca de 14 informações por
segundo. O conjunto de estímulos recebidos irá dar origem aos padrões pelos quais as informações
são armazenadas. Basicamente temos padrões predominantes: IMAGEM, LINGUAGEM e
FISIOLOGIA.
Até cerca de 9 anos de idade a criança é como uma esponja absorvendo todo tipo de informação,
que acompanhadas desta interpretação interna da linguagem, imagem e fisiologia começam a
servir como base para a formação de um banco de dados, de um ‘bauzinho’ que dali em diante
servirá como modelo, como referência de como a criança deve agir ou reagir em situações
semelhantes.
No entanto, a criança não consegue diferenciar entre o que lhe é benéfico e o que não é, se o que
lhe falam é verdade ou não. Por não estar com seu senso crítico formado, acredita em tudo e os
fatos passam a ser registrados algumas vezes de forma positiva, outras de forma negativa,
dependendo do seu modo de percepção interior. Os fatos em si significam muito pouco, o
importante é a forma como são interpretados e registrados.
A mente inconsciente irá utilizar todo o aprendizado, todo o arsenal de referências do passado,
todos os recursos para levar o indivíduo a agir no sentido de buscar o prazer e bem-estar. Por
outro lado irá utilizar estas referências emocionais, levando o indivíduo instintivamente a evitar o
sentimento de evitar o desconforto e o mal-estar.
Desta forma, agindo sobre padrões que deram origem ao sentimento, podemos utilizar a
capacidade da mente inconsciente de não distinguir um fato real de um imaginado, e
criar um novo registro emocional que trará um novo comportamento e
consequentemente, resultados diferentes. Este mecanismo fará com que novas
neuroassociações sejam formadas no cérebro e quanto mais forem estimuladas ou
quanto maior for o conteúdo emocional envolvido, ficarão de modo permanente
registradas.
Há inúmeras atividades e conhecimentos que sequer sabemos que existem. Quando não
sabemos algo (não temos competência) e nem mesmo sabemos da sua existência (não
temos consciência), podemos afirmar que está na nossa INCOMPETÊNCIA
INCONSCIENTE. Por exemplo, um bebê de dois meses não sabe o que é um
computador e não tem a mínima noção de como operar um.
Esta é a melhor fase, pois já dominamos com extrema habilidade aquilo que fazemos.
Temos a chance de o nos tornar ‘experts’ associando às habilidades desenvolvidas, o
tempo de prática. A única questão que pode nos atrapalhar nestes momentos é a
sensação de que já ‘sabemos tudo’. Isto faria com que ficássemos estagnados e
fechados para aprendizados posteriores, além de passar em algumas situações a
impressão de arrogância e presunção.
CONCLUSÃO
Independente se achou interessante ou não as linhas que acabou de ler, saiba que é
uma parte bastante pequena de tudo que a PNL pode oferecer.
Meios de nos levar a de um estado atual, de um status de vida que temos no momento
para um estado desejado, ou seja, nossos sonhos, objetivos, desejos, anseios.
Para ter acesso a mais materiais sobre este e outros assuntos relevantes sobre
desenvolvimento humano, acesse: www.ellevendh.com.br
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