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RESUMO CAPITULO 8: PSICOPATOLOGIA E SEMIOLOGIA DOS

TRASNTORNOS MENTAIS
O texto fala de forma bem simples, mas formal sobre o modo como se deve proceder
em uma entrevista de avaliação de saúde mental de um indivíduo, e o que se deve ser
avaliado. Uma das principais necessidades do profissional é saber ser flexível diante dos
contextos e situações mais variados, pois a inflexibilidade pode gerar respostas infrutíferas do
paciente ou até uma relação hostil e agressiva. Um ponto muito importante citado no texto é a
questão do tempo que muitas vezes o profissional tem de forma reduzida, e precisa aproveitar
ao máximo, porém muitas vezes acaba fazendo um atendimento precário. Isso é bastante
negativo pois o profissional não consegue atingir o objetivo de sua atuação. E o texto indica
que a paciência é a característica principal que deve ser desenvolvida nesses casos para que a
experiencia da entrevista seja proveitosa.
Outro ponto do texto é em relação aos aspectos físicos e psíquicos dos pacientes, em
que a postura, as vestimentas e a forma como esse indivíduo se comporta são indicados como
possíveis pontos a serem observados e analisados a fim de entender como aquela pessoa está
se sentindo naquela ambiente e situação. E quando há o silêncio, é indicado que o
entrevistador faça perguntas para manter a entrevista, a relação, ativa e demonstre que está lá
justamente para aquilo, para ouvir o paciente.
A transferência e contratransferência citados pelo texto são um tópico bem curto do
texto, porém bastante importante, pois é necessário entender que durante a entrevista é criado
um vínculo, pois são duas pessoas se relacionando em algum nível naquele ambiente.
Portanto, ambos irão ter sentimentos pelo outro que tem base no inconsciente, relacionados
com algo do passado dessa pessoa. O entrevistador, é claro, deve estar mais preparado para
essa situação.
Por último, o que também cabe falar é acerca da confiabilidade do que o entrevistado
diz. Às vezes, recorre-se a informações retiradas de familiares ou pessoas próximas do
paciente por considerar esses “informantes” mais confiáveis, mas é importante lembrar que
essas informações são visões deles do caso. E em relação aos dados que o paciente fornece
estarem “errados”, existem duas possibilidades, a dissimulação e a simulação. No caso da
dissimulação, ele tenta omitir, esconder, sintomas e sinais psicopatológicos. Já na simulação
ele tenta criar sintomas que não existem. No primeiro caso, ele tem o intuito que negar esses
acontecimentos com medo de que o prejudiquem. No segundo caso, o paciente procura ganhar
algo com um falso diagnóstico, como uma aposentadoria por exemplo. Nos dois casos, o
entrevistador precisa estar treinado para identificar essas situações. Uma observação final, é
de que no relatório, aquilo que é essencial deve ser escrito de forma detalhada e o que é
secundário, de forma mais resumida. Isso ajuda muito a equipe multidisciplinar a avaliar
aquele paciente se utilizando de recursos como o relatório.

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