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PRODUTOS NATURAIS DE ORIGEM VEGETAL COMO FONTE DE

MEDICAMENTOS

A obtenção de produtos farmacêuticos tem origem precedente da biodiversidade mundial e é


nela que estão presentes fontes importantes de substâncias biologicamente ativas. Geralmente
os medicamentos clínicos são de origem natural, modificados por síntese a partir de produtos
naturais ou totalmente sintéticos. Os vegetais têm colaborado de maneira significativa em
fornecer compostos proveitosos para o tratamento de doenças que acometem os seres
humanos. Sendo assim, a indústria farmacêutica sabe do potencial das plantas em fornecer
novos medicamentos. A pesquisa teve como principal objetivo aguçar o conhecimento acerca
dos fármacos provenientes de vegetais, bem como de algumas espécies de plantas utilizadas e
seus respectivos metabólitos, reconhecendo as estruturas moleculares, composição,
mecanismo de ação, fármaco desenvolvido e sua finalidade. Foi realizada pesquisa de artigos
na base de dados científica Google Acadêmico com o tema: “Produtos Naturais de Origem
Vegetal como Fonte de Medicamentos”, sendo escolhidos quatro artigos intitulados como:
“Biodiversidade: Fonte Potencial para a Descoberta de Fármacos”, “ Os Produtos Naturais e a
Química Medicinal Moderna”, “Planejamento Racional de Fármacos Baseado em Produtos
Naturais”, e “ Plantas Medicinais como Fonte de Recursos Terapêuticos: Um Modelo
Multidisciplinar”. Fez-se a leitura e análise dos artigos, dentro dos quais foram escolhidos
trechos relacionados ao contexto da pesquisa que posteriormente auxiliaram no corpo do
trabalho. Sendo assim, certificou-se a importância da flora no desenvolvimento de novos
medicamentos, diante da grande variabilidade de espécies existentes no planeta. É necessário
elucidar as diversas estratégias e metodologias disponíveis nos dias atuais para sintetizar e
descobrir novos fármacos, no entanto, relacionar os químicos medicinais e os químicos
naturais pode ser uma estratégia para a descoberta de fármacos inovadores. Dentre os
fármacos obtidos através de vegetais estão alguns como: Morfina, obtida da planta Papaver
somniferum, é um analgésico narcótico potente destinado especialmente para o controle da
dor aguda que não responde aos analgésicos tradicionais. A Digoxina, provém da planta
Digitalis lanata, é indicada para o tratamento da insuficiência cardíaca congestiva e de
arritmias. Mefloquina, semissintético do produto natural da planta Cinchona ledgeriana. É um
medicamento antimalárico, utilizado para tratar e prevenir a malária. A Galantamina,
originada da planta Galanthus nivalis, utilizada para tratamento de demência do tipo
Alzheimer. Portanto, fica evidente o potencial das produtos naturais como fonte de
medicamentos, sendo de extrema importância o investimento e desenvolvimento de estudos
na área.

Palavras chave: Fármacos. Biodiversidade. Químicos Naturais.

REFERÊNCIAS

BARREIRO, Eliezer J.; BOLZANI, Vanderlan da Silva. Biodiversidade: fonte potencial


para a descoberta de fármacos. Química Nova, [s.l.], v. 32, n. 3, p.679-688, 2009.
FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0100-40422009000300012. Disponível
em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422009000300012>.
Acesso em: 18 abr. 2017.

MONTANARI, Carlos Alberto; BOLZANI, Vanderlan da S.. Planejamento racional de


fármacos baseado em produtos naturais. Química Nova, [s.l.], v. 24, n. 1, p.105-111, fev.
2001. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0100-40422001000100018.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
40422001000100018>. Acesso em: 18 abr. 2017.

PLANTAS MEDICINAIS COMO FONTE DE RECURSOS TERAPÊUTICOS:: Um


Modelo Multidisciplinar. São Paulo: Multi Ciência, out. 2006. Mensal. Disponível em:
<http://www.multiciencia.unicamp.br/artigos_07/a_04_7.pdf>. Acesso em: 18 abr. 2017.

VIEGAS JUNIOR, Cláudio; BOLZANI, Vanderlan da Silva; BARREIRO, Eliezer J.. Os


produtos naturais e a química medicinal moderna. Química Nova, [s.l.], v. 29, n. 2, p.326-
337, abr. 2006. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0100-
40422006000200025. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0100-40422006000200025>. Acesso em: 18 abr. 2017.

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