Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO - Uma Resistência Nada Familiar
RESUMO - Uma Resistência Nada Familiar
PRINCIPAIS IDEIAS
FORMAS DE RESISTÊNCIA
Barreira à intimidade terapêutica: A interferência familiar pode criar uma barreira à intimidade
e confidencialidade necessárias para o trabalho terapêutico, prejudicando a capacidade do paciente
de se abrir e explorar questões profundas, uma vez que a família possa pedir segredo, etc.
Conflitos de lealdade: O paciente pode se ver em conflitos de lealdade entre os desejos e
expectativas familiares e o processo terapêutico, o que pode gerar ansiedade e resistência na análise.
Invasão do espaço analítico: Tentativas de invasão do espaço analítico, com familiares tentando
influenciar o andamento da terapia, o que pode desviar o foco do trabalho terapêutico planejado.
Estímulo à transferência positiva ou negativa: A interferência familiar pode tanto estimular a
transferência positiva, fortalecendo a aliança terapêutica, quanto a transferência negativa, gerando
conflitos e resistências adicionais, prejudicando o processo entre uma dupla que se torna trio.
Exploração do inconsciente: A resistência muitas vezes atua como uma barreira que impede o
acesso a conteúdo inconsciente significativo. Superar essa resistência permite que esses conteúdos
sejam explorados e trabalhados terapeuticamente, fortalecendo o vínculo terapêutico.
Aprofundamento do processo: Ao superar a resistência, o paciente pode se abrir para explorar
questões mais profundas e dolorosas, o que pode levar a insights e transformações significativas.
Construção da aliança terapêutica: A superação da resistência fortalece a relação entre paciente
e terapeuta, construindo uma aliança mais sólida e confiável para o progresso no tratamento.
Prevenção da transferência negativa: Quando a resistência não é superada, ela pode se
transformar em transferência negativa, prejudicando a relação terapêutica e o andamento do
tratamento. Superar a resistência ajuda a evitar esse desdobramento.
Promoção da mudança: Ao enfrentar e superar a resistência, o paciente tem a oportunidade de
promover mudanças significativas em sua vida, rompendo padrões de comportamentos
disfuncionais e alcançando maior bem-estar emocional.
“A relação analítica e seus efeitos são de difícil compreensão para aqueles que não se
aventuram a deitar em um divã. É natural que um parente ou um amigo íntimo, quando toma
conhecimento do conteúdo do nosso diálogo, julgue que a “conversa” que o paciente e o analista
travam é, no mínimo, esquisita e provavelmente ineficaz.” (CRISÉLIA CHAVES, p. 7, 2016).