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Encontro 1
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Programação do nosso encontro


Aula com os principais pontos abordados no capítulo 3 - Entrevista motivacional
Dúvidas
Abertura do fórum

Alguns combinados
Microfones fechados
Interação no chat
Número do suporte
Marquem o ABCdaTCC nos stories
Materiais complementares
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Nessa primeira edição escolhemos


um livro que é essencial para os
terapeutas, que é o livro Inovações
em TCC da Amy Wenzel. Ela trás a
aplicação mais contemporânea dos
conceitos das TCC’s e formas
alternativas, quando as técnicas e
estratégias não funcionam de
maneira tão redondinha, como
descrita na teoria.
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Tema de hoje:

Entrevista motivacional
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Definição
- Vamos começar com um questionamento: O que vem na sua cabeça ao pensar
em ENTREVISTA MOTIVACIONAL

- É uma abordagem terapêutica centrada no cliente que facilita a motivação para


a mudança, por parte dos próprios clientes, com base nos seus valores e
preferências ( Miller & Rollnick, 1991, 2002, 2013).

- Principais indicações:
para pacientes ambivalentes quanto ao tratamento (tem boas razões para
mudar e para não mudar)
Ou quando os pacientes vem tentando mudar, mas acabam encontrando
algum obstáculo
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Definição
- Fazendo um link com a TCC...
Um dos pressupostos básicos é que os pacientes estejam motivados para o
tratamento, que o tratamento é pautado em metas...

- Mas será que todos os pacientes chegam motivados para o tratamento? (2/3
estão na pré contemplação e na contemplação)

- Nesse ponto a Entrevista motivacional é um recurso importante

- Inclusive a autora cita estudos em que a adição de EM melhora o seguimento, a


adesão ao tratamento e resultados
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Aspectos históricos

De acordo com Miller e Rollnick (2013), a “definição técnica” de EM é:

um estilo de comunicação colaborativo e orientado a objetivos, com especial


atenção à linguagem de mudança. Ela visa fortalecer a motivação pessoal e o
compromisso com um objetivo específico, provocando e explorando os motivos
da própria pessoa para mudar dentro de uma atmosfera de aceitação e
compaixão.
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Quatro princípios elementares da EM


-Expressão da empatia: terapeutas tenntam entender genuinamente as
experiências dos pacientes (sem julgamento)

- Desenvolvimento de discrepâncias : São perguntas que levam os pacientes a


comparar os seus objetivos, valores, desejos com a sua situação atual e a
maneira como tem vivido suas vidas

- Acompanhar a resistência: resistência como uma informacão valiosa e não um


obstáculo

- Aumento e apoio a autoeficácia: Terapeutas dão espaços aos pacientes para


encontrarem sua prórpria força e criativadade para resolver seus problemas
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Relação terapêutica

Discurso de continuidade = manter a sua situação no comportamento


problemático (discurso de contradança)

- Os discursos de contradança estão associados a piores desfechos de


tratamento (e o contrário também verdadeiro)
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Relação terapêutica

- Pacientes = especialistas nas suas circuntâncias de vida e possuidores dos


recursos necessários

- Terapeutas - aliado ou treinador e não como especialista


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Relação terapêutica
- A comunicação envolve perguntas abertas

- Elas ajudam os clientes a explorar e detalhar o comprtamento problemático e as


fazões pra mudar (o que o cliente se escuta dizendo é importante
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O modelo transteórico de mudança


- Desenvolvido por psicólogos James Prochaska, Di Clemente e Norcross,em
1992

- Foi desenvolvido independente da EM

- mas auxilia na compreensão da prontidão dos pacientes para o tratamento

'Vai ser muito útil na escolha das intervenções mais efetivas pra cada paciente,
dependendo da fase da mudança que se encontra

- Pacientes que não atingiram a fase de mudança. é provável que não respondam
bem as intervenções
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- Insistir desconsiderando a fase, pode ser inclusivo uma forma de invalidação e


a uma piora do problemae da relaçào terapêutica
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As fases da mudança
- Pré - contemplação: não reconhecem que tem um problemas e normalemnte
querem continuar vivendo suas vidas como estão. Normalmente vem pra terapia
por solicitação de um outro (justiça, família, trabalho...)

- Contemplação: admitem que tem um problema, mas relutam em se


comprometer com o tratamento. Alta ambivalência

- Preparação: Estão se movendo em relação ao compromisso, talvez já tenha


dado alguns pequenos passos
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As fases da mudança
- Ação: Completamente empenhados em efetuar mudanças

- Manutenção: Já tem um novo repertório e estão empenhados em seguir mesmo


após o tratamento
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- Até mesmo o funcionamento dos pacientes na própria terapia podem socializar


que talvez o paciente ainda se encontre em fases bem iniciais do procesos de
mudança e que talvez a a EM pode ser um recurso essencial para um maior
envolvimento dos pacientes no processo, o que é extremamente necessária para
que a TCC aconteça
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Além da fase inicial


- Transtornos eque envolvem exposição
- comortamento alimentar '
- transtornos do exagero
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Complementando...

Divida em 4 processos:

1) Engajando: Engajamento terapêutico (aliança terapêutica) e cuidar das


armadilhas que atrapalham o engajamento

- Armadilha da avaliação: perguntas fechadas e inquérito


- Armadilha do especialista: terapeuta acha que sabe o que o cliente precisa e
começa a prescrever condutas sem considerar o que o paciente pensa
- Armadilha da rotulação: terapeuta quer forçar uma aceitação
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- Armadilha do foco prematuro: como por exemplo quando terapeuta quer


elaborar um plano de mudança, quando o paciente ainda está pré contemplativo
- Armadilha da culpa: tentativa de querer procurar quem é o culpado pelo
comportamento
- Armadilha do bate papo: só conversa sem objetivo
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2) Focando: Ficha de balões (agendamento de temas para serem conversados)

3) Evocando: "Coração da EM". Expressão sobre o porquê e como mudar (dentro


pra fora)

4) Planejando: Quando e como mudar, fortalecimento do compromisso com a


mudança eformulação de um plano de ação. A prioridade deve ser na autonomia
do cliente noprocesso de tomada de decisão. Pode até usar algum nível de
aconselhamento, massempre de forma impessoal: “ algumas pessoas nessa
situação usam tais estratégias, oque você pensa sobre isso?”
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A EM não é:
- Aconselhamento
- Não é uma técnica
- Não é TCC
- Não é balança decisória
- Não é uma forma de manipulação;
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A EM usa quatro estratégias de comunicação representadas pelo acróstico OARS


O (open ended questions): perguntas abertas que provocam respostas além de
sim e não e que levam o paciente a falarmais sobre o seu problema e
consequentemente se escute (promovendo a discrepância)
A (affirm): reforços positivos em que o terapeuta pode fazer elogios e afirmações
de apreciação e compreensão com oobjetivo de encorajá-lo
R (reflect): reflexões. O terapeuta resume o que entendeu do cliente por meio de
uma afirmação
S (sumarize): pequenos resumos pra juntar e conectar conteúdos
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Análise Custo x benefício + imagens mentais


- Plano de mudança
- Técnica de resolução de problemas
Querem ver ainda mais
na prática???

Bibliografia

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