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Dilema nas Redes é um documentário da Netflix, que mistura ficção com informações
reais de diferentes profissionais que trabalharam e desenvolveram os softwares em grandes
companhias de redes sociais.
Esses profissionais alertam sobre os efeitos e os perigos que a tecnologia representa devido a
influência das mídias sociais.
Pelo que eu entendi, vários dos relatos do documentário apresentam que a visão até
certo ponto inocente que temos de entretenimento das redes como "Instagram, Facebook e
outros" são na verdade, ferramentas que essas empresas usam com finalidade estritamente
comercial, essas empresas são formadas por acionistas que visam lucro, o qual é obtido
através de nós usuários.
O objetivo é tornar a Rede cada vez mais atraente e com várias funcionalidades, não é
uma mera oferta de produto. Há uma interligação tão potente de todas as redes, que uma
simples pesquisa de qualquer produto ou algo que tenha essa referência, torna-se uma
"inundação" de anúncios em todos os acessos, seja no " Google", seja no e-mail, ou nas
próprias redes sociais. Esses produtos aparecem "sugestivamente e incansavelmente" até que
o produto finalmente é adquirido pelo usuário.
Esse documentário faz uma crítica sobre como a educação digital ainda é pouco
discutida, pois não temos o hábito de ler os termos de uso e não entendemos sobre a
inteligência dessa máquina, mas elas estão presentes no nosso dia a dia.
Até metade do século 15, os livros eram escritos a mão por monges especializados,
fazendo deles muito caros, raros e restritos ao uso religioso.
Em 1442, Johanes Gutemberg inventou uma máquina que revolucionou o modo como
as pessoas lidam com a informação, a chamada "Prensa de Tipos Móveis" usava pequenos
blocos com letras gravadas em relevo que poderiam ser usadas quantas vezes fossem
necessários para imprimir rapidamente centenas ou milhares de páginas de livros. Anos
depois, ele conheceu Johann Fust, que se tornou seu sócio inventor. Os blocos eram montados
letra a letra, espalhada a tinta, colocado um papel e usado uma prensa para garantir o contato
de toda a extensão da folha. Devemos saber que Gutemberg não foi o total responsável por
essa técnica de impressão, pinturas rupestres com mais de 35 mil anos já utilizavam áreas
negativas e positivas para criar formas e centenas de anos, antes da invenção, monges
chineses
Mesmo a ideia de criar letras individuais não eram nova, esse conceito já tinha sido
utilizado na China durante a dinastia e em outros lugares da Ásia. Mas nenhuma dessas
técnicas eram eficientes o suficiente para ser utilizadas em grande escala ao redor do mundo.
Gutemberg desenvolveu uma técnica para criar os tipos usando uma linha metálica
com chumbo, e apesar de uma máquina que apenas pressiona um bloco de metal com tinta
contra o papel não serem tão impressionantes assim, as coisas que aconteceram de pois dela,
com certeza foram.
Jornais e revistas surgiram como uma nova forma de mídia, que agora podia ser
publicadas a baixo custo. Essa prensa ainda permitiu a criação e o aumento da comunidade de
cientistas, que agora podiam facilmente divulgar os seus estudos e resultados em publicações
especializadas, facilitando o fluxo de informações e permitindo uma troca muito mais eficiente
de conhecimento.
Todo o conhecimento que temos hoje e toda a tecnologia que nos cerca, não
poderiam existir se não fosse essa invenção.
AC O segredo de Luísa
Luisa, filha de Maria e Geraldo, aos 20 anos saiu de Ponte Nova - MG, com a irmã para
cursar odontologia em Belo Horizonte, Que era o sonho de seu pai. Luisa passou os últimos 4
anos de férias em Ponte Nova, na loja de sua tia, por quem tinha muita admiração. Tia
Fernanda era a única e bem sucedida empresária da família, que reuniu em uma só loja (O
Sereia Azul), sação de beleza, barbearia, mercearia com petiscos, armarinho e corretagem de
imóveis. O Sereia Azul era o ponto mais importante da cidade, e a goiabada cascão era a única
coisa que se conseguia de graça, mas sua tia compensava com os queijos de Minas. A presença
esporádica de Luisa atrás do balcão era uma atração a parte, quando não estava no balcão, seu
hobby era ir para os fundos do estabelecimento se dedicar a cozinha.
Luisa voltou para Belo Horizonte com algumas dúvidas, e a um ano de sua formatura,
sentia que sua vida amorosa e profissional precisavam ser revistas, então ela percebeu que
tinha um produto incrível nas mãos e teve uma grande ideia, Luisa queria empreender a
goiabada cascão. Animada, Luiza voltou para contar sua ideia para a sua tia Fernanda, que não
gostou muito, porém lhe deu dois conselhos:
Primeiro, você precisa se formar e segundo, procure alguém que entenda sobre
empreendedorismo. Luisa seguiu seus conselhos e procurou por Pedro, um professor de
computação, que havia criado uma disciplina sobre empreendedorismo, eles conversaram por
muito tempo e se encontraram várias vezes. Ele disse a Luísa: "Ideias podemos te-las aos
montes, o difícil é descobrir a oportunidade, habilidade que, é um dos grandes tributos do
empreendedor."
Em 2026 existe uma gigantesca cidade que de certa forma representa o mundo todo onde a
elite vive no paraíso e os pobres são escravos na cidade baixa, mas a situação se inverte
quando Freder, filho do chefe da Elite se apaixona pela líder da revolução dos escravos, então
um cientista que trabalha para o pai de Freder decide transferir a alma de Maria, líder da
revolução para o corpo de um robô, para que pudesse controla-la e evitar a revolução,
botando os escravos contra eles mesmos.
Metropolis, apesar de ser um filme antigo continua muito atual, isso só vem mostrar que o
mundo não mudou muito, pois o sistema regente ainda é o capitalismo, que apesar de não ser
uma ditadura, ainda é um sistema muito opressor e o filme mostra isso claramente, possui um
foco muito grande na desigualdade social e todos os seus aspectos destacando o fato da Elite
sempre viver por cima da maioria tendo todos os benefícios possíveis e inimagináveis e a
classe pobre sendo oprimida no subterrâneo para manter o luxo da cidade alta. Isto acontece
ainda hoje de forma indireta e muitas vezes imperceptível, um exemplo simples é um bilhão de
pessoas que passam fome no mundo, sendo que a produção inteira de grãos do Brasil tem
potencial para alimentar todas as pessoas do mundo.
Ou seja, existe o suficiente para todos, mas como alguns querem ter mais do que outros,
muitos não podem ter nada, esta é a triste realidade do mundo. E sempre foi assim, no filme
às pessoas eram escravizadas, hoje ainda somos escravizados, mas de forma imperceptível,
aqui no Brasil, por exemplo, a maior parte da população é obrigada a viver com apenas um
salário mínimo e para que a população ache que tem muito, no filme a bolsa “esmola” é a
própria Maria, pois os ricos tem tudo, mas não tem a Maria.
AC Filme O Livro de Eli
E essa tal livro está com o Eli, a sua missão, é leva-lo a um local seguro, que segundo
ele, recebeu essa missão de Deus através de um sonho. O líder desse tal vilarejo descobre que
o livro que ele tanto procurava está com Eli. Eli foge junto com Solara, porém acabam
entrando em uma situação não tão boa.
Carnegie pega o livro e leva de volta, achando que iria ter poder sobre todos os
homens (ou os que sobreviveram), só que tem um porém, essa Bíblia estava toda escrita em
braile, frustrando os seus planos, pois ele não dominava essa língua. Eli e a Solara finalmente
chegam no tal lugar, lá estavam criando uma civilização, e estavam resgatando todos os livros
da humanidade, porém o único que não tinham era a Bíblia, Eli disse que aquele que estava
em suas mãos. era o último exemplar, porém foi roubado, então Eli dita toda a Bíblia para um
escrivão, sim com mais de 30 anos lendo a Bíblia ele a decorou, nesse momento é revelado
que Eli era cego. Depois de alguns anos Eli morre de velhice, mas morre em paz, sabendo que
tinha concluído a missão, a garota volta para o vilarejo para "pregar a palavra" e restaurar a
paz.
AC A Moça do Brinco de Pérola
Dirigido por Peter Webber, “Girl With a Pearl Earring” em português “Moça Com Brinco de
Pérola” é um filme lançado em 2003, na Inglaterra, que faz um relato de forma fictícia sobre a
origem do famoso quadro holandês produzido por Johannes Vermeer.
Nele, conta a história de uma jovem holandesa, Griet (Scarlett Johansson) de apenas dezessete
anos de idade, que devido à cegueira de seu pai e as dificuldades financeiras, é obrigada a
trabalhar como criada na casa do artista plástico, famoso pintor holandês: Johannes Vermeer
(Colin Firth).
Vermeer, por sua vez, é casado com Catharina (Essie Davis), uma mulher mimada, ciumenta e
de um comportamento emocionalmente instável. Já teria seu sexto filho, o qual Griet
juntamente com outra criada, ajudava a cuidar.
Contudo, Griet é uma jovem tímida, recatada, vinda de uma família religiosa, e por tanto,
segue fielmente a tradição protestante, onde não permite que ninguém veja o seu cabelo,
cobrindo-o com um lenço.
Não se sabe ao certo, mas talvez, esse tenha sido o começo do despertar pelo fascínio
indescritível que o pintor obteve pela sua criada. Aliás, além de todo um mistério e beleza,
Griet possui uma sensibilidade artística, ou seja, um olhar crítico e afinado ao trabalho de
Vermeer em seu ateliê, o que em relação à Vermeer, havia certa semelhança na forma de
olhar o mundo ao seu redor.
Certamente, foi assim que a intimidade entre os dois foram crescendo e Vermeer já não a via
mais como uma simples criada, mas sim, como parte fundamental de seu trabalho, tanto, que
a conduziu lentamente ao mundo das pinturas, moagens e misturas, e quando se percebeu,
ela havia se tornado uma famosa obra-prima do autor.
AC Palestra Diego Reis
No dia 18/08/2021, tivemos uma palestra com Diego Reis, um ex-aluno da UNIP, que
trabalhou em diversas empresas e atualmente vem desenvolvendo trabalhos e prestando
serviços, em especial, com uma linguagem voltada a pinturas que com utilização de diversos
materiais e técnicas usados para ilustração.
O palestrante que desenha desde muito cedo, mas só em meados de 2003/04 teve seu
primeiro contato com um curso de desenho o qual abriu a sua mente para ingressar nessa área
definitivamente. Sua maior referência era Rafael Kirschner, que desenhava em revistas
ultrajovens da época, a quem sempre sonhou conhecer, e por fim teve essa oportunidade 1
ano depois, através de um curso gratuito em São Bernardo.
Um dos temas por ele abordado, foi roubar como um artista, qual a diferença entre
plágio e originalidade? Segundo seu ponto de vista, não criamos nada do zero, podemos ter
possibilidades e métodos para desenvolver um trabalho original. O plágio nada mais é do que
uma cópia. Este entende que podemos copiar e mudar a fonte com diversas influências e
melhorar o que já existe, separando as referências. Em seu relato sobre bloqueio criativo, deu
dicas de como superar isso e libertar a mente.
Diego também desenvolveu seu próprio estilo de caricaturista, e descobriu que nem
sempre o artista precisa ter um estilo único, para não se prender em um único estilo e
experimentar outros gostos e técnicas para escolher um caminho. Disse gostar muito da
técnica de desenho com canetas esferográfica se identificando como a linguagem gráfica.
Durante seus relatos, esclareceu dúvidas dos alunos e deu várias dicas para alcançarmos
sucesso neste segmento de designer.
Essa palestra foi acompanhada pela professora Tathyane Chaves, na qual cedeu a aula,
pelo professor Egídio Toda, que foi o mediador da palestra e também das professoras Tércia
de Tasso Pitta e Gisele Roncon.
AC Lei Cidade Limpa
Em vigor desde janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa (Lei nº14.233) foi uma iniciativa do
município para combater a poluição visual e promover uma melhor gestão dos espaços.
Os anúncios que são permitidos pela lei, devem obedecer uma padronização, que visa
a simplificação e redução, sempre respeitando os limites estabelecidos. Para o
estabelecimento colocar um anúncio, deve pedir uma licença junto ao site da prefeitura de SP.
Outra regra trazida pela legislação diz respeito ao avanço máximo que um anúncio
pode ter sobre o passeio público, que deve ser de 15 cm sobre a calçada e a placa deve estar a
uma altura mínima de 2,2 metros do solo. Os letreiros inclusos e toldos retráteis, no entanto,
são uma exceção e podem avançar sobre a calçada além de 15 cm e para que não esteja
irregular, outro aspecto a ser observado diz respeito às letras, que não poderão passar de 20
cm.
O autor nos conta que nada mais é criado hoje em dia. Tudo é desenvolvido através de
algo que já foi criado ou inspirado em alguma coisa que já existe, porém, isso não significa que
você não possa inovar mostrando a sua personalidade e seus próprios gostos.
É um livro de leitura leve, com diversas ilustrações, o que torna muito agradável, pois
tem muitas dicas para você desenvolver a sua criatividade.
O livro ajuda você a desbloquear a sua mente, já que muitas vezes tentamos
desenvolver algo e nenhuma ideia surge na cabeça. O autor trabalha com 10 dicas que
parecem ser super simples, mas que muitas vezes acabam nem passando pela nossa cabeça.
O livro tem um boa diagramação, o contraste entre o branco e o preto e as fontes bem
escolhidas deixaram o livro muito mais divertido. Uma leitura muito recomendada para
profissionais da área de comunicação ou quem quizer exercitar a sua criatividade.
AC Filme A Era da Estupidez
Esse documentário dirigido por Franny Armstrong tem por finalidade chamar a
atenção do mundo para os terríveis efeitos do aquecimento global causada pela mudança
climática, seguidas de guerras e que levaram ao colapso da civilização. Essa ficção é
ambientada no ano de 2055, numa gigantesca torre que guarda dentro de si tudo o que
sobrou da arte, cultura e conhecimentos humanos, após uma onda de calor que devastou a
humanidade.
Nesta torre, há um solitário arquivista vivido pelo ator Pete Postlethwhaite que revela
aquilo tudo que já sabemos, que o aquecimento global está destruindo nosso planeta de uma
forma quase irreversível e se questiona porque o ser humano não se manifestou contra os
seus maus hábitos.
Além de tudo, nos faz pensar e refletir na nossa falta de prudência e de iniciativa para
mudarmos a situação e não permitir que o homem acabe sendo a única espécie de todo o
planeta capaz de destruir o seu próprio habitat.
Palestra Egídio Toda
Nesta palestra com o professor Egídio Toda, com a presença da professora Tathyane
Chaves e a professora Gisele Roncon, ele nos conta de uma forma geral, como estão os ex-
alunos no mercado de trabalho e conta um pouco sobre sua historia, além de dar inúmeras
dicas.
O professor nos conta que esta palestra é uma aula inaugural e que ele costuma
apresentar nas feiras universitárias representando a UNIP. Ele nos conta como é o percurso
profissional do Designer Gráfico, como estudos e formação, carreira profissional, mercado de
trabalho, portifólios e mais.
Sua apresentação começa com suas formações, e aproveitando e nos dando conselhos
para quando formos procurar uma pós graduação, tentar alguns convênios assim como a bolsa
internacional para fazer um intercâmbio acadêmico, para aqueles alunos que ainda estão no
terceiro semestre.
Sua carreira profissional ele diz que começou aos 13 anos, depois de participar de um
concurso de pintura, patrocinado pela Abril e ganhou. Aos 18 anos, colocou na ficha que havia
ganhado um concurso e conseguiu a vaga de emprego. Fazia revistas em quadrinhos pela
redação Disney e era tudo manual até futuramente evoluir para os softwares atuais,
trabalhando com Digimon e então as animações Disney já em 3D. Foi chefe de artes da revista
da Barbie.
Recebeu um convite para trabalhar com revistas de um público mais adulto e aceitou,
para desespero de seus irmãos es sobrinhos, pois deixou de ganhar brindes infantis, onde
trabalho com revistas Noiva, Stuff, Viva, Viagem entre outras.
Na composição, ele nos contou sobre técnicas como regra dos terços,
enquadramentos, expressões, cores, luz e iluminação.
Como dito no começo, o professor nos contou sobre os ex alunos e como eles estão
hoje, o que estão fazendo e seus sucessos profissionais, citando alguns como Aline Casassa,
Beth Regina, Guilherme, Nei Machado entre outros, finalizando com o link de um vídeo que
passa uma mensagem que quanto mais muda a fonte da informação, pior vai ficando ,
chamado "Fato Distorcido" - Um experimento de Veja.
AC Do Moderno ao Contemporâneo Katia Canton
Sobre o livro, a autora faz um breve panorama da arte moderna, chegando até na arte
contemporânea. Neste livro, conseguimos aprender muito sobre a arte moderna.
Segundo a autora, existe duas grandes molas propulsoras da história modernista, uma
que busca o novo em que cada criação tenta superar a anterior e a que desenvolve uma
linguagem de autonomia para a obra de arte.
A arte moderna teve início na segunda metade do século XIX e todo o século XX, com
os artistas desejando o novo, simbolizado no conceito da vanguarda. Vivendo grandes marco
históricos, como Guerras Mundiais, a Revolução Industrial e a Revolução Russa, os artistas
procuraram criar obras tão originais quanto a vida. Uma dessas novidades foi o surgimento da
fotografia, podendo finalmente registrar momentos com mais fidelidade, deixando o artista
livre para realizar experimentos não somente com pincéis, dando novas possibilidades de
criação com materiais e percepções diferentes.
Lasar Segall, lituano, traz para o Brasil suas obras pela primeira vez em 1923, usando
cenas brasileiras. Anita Malfatti, artista brasileira, exibe suas polêmicas obras em 1917 com
cores fortes e linhas tortuosas, causando a ira dos críticos, como Monteiro Lobato, e ao
mesmo tempo, foi o estopim para que seus colegas buscassem também pela inovação. Do
construtivismo, na Rússia, a autora cita artistas como Rodchenko, Natalia Goncharova e
Vladimir Tatlin, que desenvolveram um novo estilo de representar a arte. Eles exploravam a
representação geométrica com formas simplificadas que retratavam o ser humano vivendo em
um mundo industrial, veloz e eficiente, habitado por pessoas com os mesmos direitos e
deveres.
Esse documentário conta como uma empresa conseguiu influenciar uma eleição
presidencial usando apenas os dados compartilhados por usuários em suas redes sociais.
A Cambridge Analytica era uma empresa privada que realizava análise de dados junto a
uma comunicação estratégia para os processos eleitorais, para ficar mais claro, Ela foi a
empresa que trabalhou na campanha para presidência de Donald Trump, porém, podemos
dizer que ela não realizou um trabalho ético.
Tudo isso porque ela utilizou indevidamente os dados de vários usuários para ajudar a
criar um perfil que combinasse como o gosto da maior parte da população. Esse processo era
feito através da coleta de dados em tempo real, conectando-os as suas identidades e
colocando-os disponíveis para venda, assim qualquer um que tivesse interesse, poderiam
comprar esses dados e usar como quisesse. A Cambridge coletava dados de pessoas que não
tinha opinião formada sobre política para criar conteúdos segmentados, com isso, ela tinha o
poder de influenciar essas pessoas fazendo com que elas pensassem de acordo com seus
interesses.
Essa palestra conta a história de Taiguara Torro, hoje Youtuber, ilustrador, publicitário,
também já foi animador, fazendo desenhos animados na Walt Disney, além de humorista,
trabalhou na revista Mad e vários outros portais de entretenimento.
Um conselho que ele nos deu, foi que não adianta apenas desenhar bem, mas tem que
saber vender bem o seu produto, tendo um bom relacionamento com todas as pessoas para
ampliar a oportunidade de vender o seu trabalho. Falou um pouco sobre os softwares que usa
para trabalhar e as ferramentas como mesa digitalizadora, além de alguns aplicativos, fez
alguns desenhos ao vivo na qual todos ficamos boquiabertos com a facilidade que ele tem
usado as ferramentas do software, além de mostrar alguns de seus trabalhos, como os
personagens de Um Maluco no Pedaço, Os Caça-Fantasmas entre outros.
Rolou um bate papo sobre desenhos antigos que foram repaginados para os tempos
atuais, tirou dúvidas sobre valores que devemos cobrar por um trabalho, e encerrou falando
sobre o seu show de stand-up que iria fazer num shopping.
Essa palestra contou também com a participação dos professores Egídio Toda,
Tathyane Chaves e Gisele Roncon.
AC A Ilha das Flores
De forma ácida e com uma linguagem quase científica, o curta Ilha das Flores (Jorge
Furtado) mostra como a economia gera relações desiguais entre os seres humanos. Embora
tenha um leve cunho humorístico, a mensagem que o filme transmite ao espectador sobre
como os seres humanos tratam uns aos outros é mostrada de forma séria.
O curta nos conta a trajetória de um produto, que no caso seria 1kg de tomate, desde
a colheita até o destino que é a mesa da família de Dª Anete, mas nem todos os tomates são
aproveitados e 1 acabou no lixo. Mas quando todos achavam que esta história acabaria aqui,
se enganaram.
Uma das poucas ajudas que a população recebia de fora, vinha de uma hoje extinta
rede de supermercados Do Sul, onde os alimentos com embalagens defeituosas, frutas e
verduras que não poderiam ser expostas nas prateleiras, eram levadas a ilha por um
representante da empresa, mas não da forma que foi descrita no documentário, onde as
pessoas dividiam comida com os porcos.
O curta Ilha das Flores é sobre a sociedade de consumo, sobre a pobreza, sobre a
fome, a exploração e as desigualdades sociais.