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Ficha 1
I. O que dizem as fontes
1. A representação das costas e ajudam na navegação.
2. Para indicar a direção a seguir.
3. Permitiam uma boa capacidade de manobra num mar de grandes ondas como o Atlântico e que os navios avançassem
contra o vento.
4. Porque os Portugueses já tinham experiência em navegar no alto mar.
5. Afirmação da fama do rei de Portugal no seio da Europa.
6. Obter riqueza através do saque.
7. Coragem. Desejava melhorar a vida da sua família, apesar de não saber se regressaria.
8. Madeira.
III. Questão-aula
Condições técnico-científicas: utilização de instrumentos de orientação, como a bússola, o astrolábio, o quadrante, a
balestilha, os portulanos e as cartas de marear, que permitiam navegar em alto mar; e condições geográficas – Portugal
situa-se no extremo sudoeste da Europa e possui uma extensa costa atlântica e inúmeros portos naturais. Os Portugueses
desde cedo se dedicaram à atividade piscatória e ao comércio marítimo.
Além disso, a Expansão foi motivada por várias razões: políticas – O rei D. João I queria afirmar-se no conjunto dos reinos
europeus; sociais – o clero queria evangelizar e aumentar as suas terras; a nobreza queria novas terras e enriquecer; a
burguesia queria novos mercados e novos produtos; o povo queria melhorar as suas condições de vida; religiosa –
expansão do Cristianismo; e económicas – necessidade de novos mercados e produtos, devido à falta de metais preciosos e
cereais (crise económica).
• bússola •c
artas
de marear
• astrolábio
técnico-científico • caravela
• balestilha
• técnica de
Condições da • portulano bolinar
prioridade
portuguesa
geográficas • extensa costa atlântica
• portos naturais
• estabilidade política
políticas • necessidade de reconhecimento
internacional
Expansão
Portuguesa
• nobreza – novas terras e enriquecer
• burguesia – novos mercados
e novos produtos
sociais povo
• – melhorar as condições
Motivações da de vida
Expansão • clero – evangelizar e prestígio
portuguesa
religiosas • Expandir o Cristianismo
Ficha 2
I. O que dizem as fontes
1. Razão religiosa (evangelização das populações muçulmanas) – “um episódio da velha guerra santa entre os cristãos e
mouros” – e razão política (afirmação da força da nova dinastia portuguesa) “e um momento de afirmação da dinastia de
Avis”.
2.
Produtos
Arquipélago
Arquipélago da Madeira
dos Açores
3. Em três capitanias.
4. Na ilha da Madeira, foram atribuídas duas capitanias: uma a João Gonçalves Zarco e outra a Tristão Vaz Teixeira. Na ilha de
Porto Santo, foi atribuída uma capitania a Bartolomeu Perestrelo.
5. Flamengos.
4. O Infante D. Henrique.
5. Poderes administrativos, judiciais e militares.
III. Questão-aula
Para promover o seu povoamento e desenvolver a agricultura, as ilhas foram divididas em capitanias ou donatárias, cada
uma entregue a um capitão-donatário, que possuía poderes administrativos, judiciais e militares.
localização geográfica
1415
enfraquecer a pirataria
Ceuta Fracasso
muçulmana económico
Razões da conquista
desejo de D.João I de
prestigiar o Reino
Expansão durante
o reinado de D.João I
Sistema de exploração:
Capitanias
Ilhas Atlânticas
Porto Santo (1419) Madeira
Produtos: cereais, vinha
Madeira ( 1420)
e madeira
Açores (1427)
Açores
Produtos:
cereais e gado
Ficha 3
I. O que dizem as fontes
1. O grau de desenvolvimento das duas comunidades é semelhante. A F2 apresenta uma civilização desenvolvida africana, em
que o poder político é exercido por um rei, que vive num palácio e tem funcionários que o ajudam a governar. A F3 mostra
uma civilização desenvolvida com palácios sumptuosos, bazares cobertos e frequentados por uma multidão, as dançarinas
cobertas de diamantes que se exibiam nos templos da cidade.
2. O império persa e chinês.
Os impérios Asteca, Maia e Inca.
3. Um imperador.
4. Que os Astecas tem um poder político organizado e hierarquizado.
e produtoras
e produtoras
III. Questão-aula
Tópicos de resposta: Mundo urbanizado, desenvolvido e poderoso. Era o continente mais povoado e com um grande
desenvolvimento técnico, o que permitiu o desenvolvimento de atividades artesanais como o fabrico de sedas e de
porcelanas chinesas, algodão indiano e papel na China e no Japão. As principais religiões eram o Hinduísmo, o Budismo e o
Islamismo.
comunidades recoletoras
e comunidades produtoras
América
Civilizações avançadas –
Maias, Astecas e Incas
Ficha 4
I. O que dizem as fontes
1. Gil Eanes.
"Onde achou as coisas muito ao contrário do que ele e os outros até ali presumiam.”
2. “É concedido o monopólio das descobertas ao rico comerciante de Lisboa, Fernão Gomes: a realeza deixava aos
mercadores a tarefa de descobrir os mares.”
3. Portugal reconhecia a Castela o direito da posse das Canárias e Castela reconhece a Portugal o direito à conquista de Fez,
à posse dos arquipélagos atlânticos e o direito à conquista, navegação e comércio nas regiões a sul das Canárias.
4. Sai de Sevilha, passa pelo arquipélago das Canárias e desembarca nas Antilhas.
5. A divisão do mundo em duas partes, uma espanhola, outra portuguesa, a partir de um meridiano imaginário que passava a
370 léguas a ocidente do arquipélago de Cabo Verde. As terras descobertas ou a descobrir para oriente passariam a
pertencer a Portugal e as terras descobertas ou a descobrir para ocidente seriam pertença de Espanha.
1 Gil Eanes ultrapassou o cabo Bojador, o que abriu caminho para a descoberta da costa
ocidental africana. Em 2 1436 , Afonso Baldaia chega ao 3 rio do Ouro e, em 1455-
1456, os Portugueses descobrem o arquipélago de 4 Cabo Verde . Contudo, é em 1460 que
5 Pedro de Sintra chega à Serra Leoa, ano da morte de6 D. Henrique . Com a subida ao
trono de 7 D. Afonso V , a política africana altera-se. D. Afonso V defende a conquista de praças
africanas, tais como 8 Alcácer Ceguer , Arzila e 9 Tânger e a descoberta da costa
africana é entregue a um rico mercador de Lisboa em arrendamento, 10 Fernão Gomes , que
descobre até ao Cabo de Santa Catarina.
III. Questão-aula
Nos finais da primeira metade do século XV, os navegadores portugueses, sob a orientação do Infante D. Henrique, foram
explorando a costa ocidental africana. O rei D. Afonso V voltou-se para a conquista de novas praças no Norte de África,
como Alcácer Ceguer, em 1458, e Arzila e Tânger, em 1471. D. Afonso V arrendou o exclusivo do comércio da costa africana
a Fernão Gomes, tendo este explorado toda a região do golfo da Guiné até ao Cabo de Santa Catarina. Já D. João II envia o
navegador Diogo Cão para descobrir para lá do Cabo de S. Catarina, que em duas expedições, de 1482-1486, atinge a foz do
Rio Zaire e a Serra Parda. Finalmente, Bartolomeu Dias conseguiu dobrar o Cabo das Tormentas, em 1488, abrindo a
esperança de poderem chegar à Índia por mar.
Rivalidade
1492 – Cristovão Colombo chega às Antilhas
luso-castelhana
Ficha 5
I. O que dizem as fontes
1. Fazer concorrência comercial.
Não gostou e demonstrou o seu desagrado relativamente ao presente oferecido por Vasco da Gama.
2. Significa que os Portugueses tinham como objetivo expandir a fé católica e realizar o comércio das especiarias.
3. Através da conquista de pontos estratégicos como Goa, Malaca e Ormuz, onde foram construídas fortalezas e, a partir daí,
foi possível dinamizar a rota do Cabo.
4. Era armazenar e vender as especiarias que vinham do Oriente a mercadores.
5. Porque chegavam grandes quantidades de especiarias do Oriente e eram muitos os mercadores que aí se dirigiam para as
comprar.
O preço era elevado, por isso, tinham de pagar com sacos de dinheiro de moeda de ouro e de prata.
3. O rei D. Manuel criou a figura dos vice-reis da Índia, nomeados entre os membros da alta nobreza, para exercer a
governação desse território, os quais detinham amplos poderes.
4.
5. Todo o comércio oriental era controlado pelo rei - monopólio régio, através das feitorias e da Casa da Índia.
6. Os Portugueses empenharam-se em formar um império colonial, através do domínio dos mares e de pontos estratégicos
em terra, com a intenção de controlar totalmente o comércio dessa zona do globo.
7. Em agradecimento pelo auxílio contra os ataques de piratas.
III. Questão-aula
O rei D. Manuel I criou a figura dos vice-reis da Índia, nomeados entre os membros da alta nobreza, para exercer a
governação desse território, os quais detinham amplos poderes. O primeiro vice-rei, Francisco de Almeida, desenvolveu
uma política de domínio do mar. Atitude diferente teve o segundo vice-rei, Afonso de Albuquerque, que optou pela conquista
de portos e cidades estrategicamente situados, além de ter mandado construir feitorias e fortalezas. A partir destas várias
feitorias, as mercadorias transacionadas pelos Portugueses eram depois canalizadas para a cidade de Goa, de onde
partiam com destino a Lisboa. Aqui, D. Manuel I criou a Casa da Índia, atribuindo-lhe a função de armazenar as
mercadorias orientais e vendê-las à Europa. Todo este comércio oriental era controlado pelo rei, que assim exercia o
monopólio régio.
Os Portugueses empenharam-se em formar um império colonial, através do domínio dos mares e de pontos estratégicos
em terra, com a intenção de controlar totalmente o comércio dessa zona do globo, ou seja, deter o monopólio comercial.
Reinado de D. Manuel I
Administração por
vice-reis
Desenvolvimento da
Rota do Cabo
Estabelecimento da
Casa da Índia
Ficha 6
I. O que dizem as fontes
1. 15.
2. Não, porque umas eram muito pequenas e outras eram muito grandes, o que poderia conduzir a rivalidades.
3. Enquanto a F1 apresenta como tipo de administração as capitanias, a F2 apresenta o Governo Geral.
4. Casa do engenho, isto é, local de fabrico do açúcar.
5. As canas eram transportadas do campo por carros de bois e, depois, eram trituradas para retirar o açúcar, utilizando um
moinho a água.
III. Questão-aula
Tópicos de resposta: viagem de muitas horas num barco, com muito mau cheiro e sem alimentação e com pouca água.
Chego a uma fazenda com uma vasta plantação de açúcar. Vejo um engenho de açúcar, onde trabalham outros escravos. As
canas eram transportadas do campo por carros de bois e, depois, trituradas para retirar o açúcar, utilizando um moinho a
água. Era um trabalho duro.
Reinado de exploração de
pau-brasil
Reconhecimento D. Manuel
e aves exóticas
oficial do Brasil
(1500 – Pedro
Álvares Cabral) 15 Capitanias Tráfico de
Reinado de Governador Geral Cultura da
D. João III ( Tomé de Sousa ) escravos cana-de-açúcar
Ficha 7
I. O que dizem as fontes
1. Condenação da atitude dos Espanhóis, porque deixam os Índios esgotados, sem alimentação suficiente e sem cuidarem da
sua saúde.
2. Como preguiçosos, viciados, cobardes, mentirosos e descuidados.
3. Dois.
4. Caracas, Quito e Lima.
5. Trabalhavam 5 dias e 5 noites seguidas e tinham de trazer para a superfície 25 cestos de 50 kg de mineral por dia.
III. Questão-aula
Os Espanhóis conquistaram as civilizações ameríndias de forma rápida e violenta, isto devido essencialmente a três fatores:
ataques surpresa; superioridade militar, mediante a utilização de armas de fogo; aliança com tribos índias. A atuação dos
Espanhóis face à população indígena teve grandes consequências demográficas nesses povos, pois provocaram uma
significativa quebra demográfica, devido à violência das ações militares de conquista, às doenças que se propagaram e à
obrigatoriedade de trabalho forçado nas minas.
•Fernando Cortez
•Civilização Asteca
•México
Ficha 8
I. O que dizem as fontes
1. Escravizavam famílias inteiras.
2. Considera que os Índios eram mal tratados, eram mortos ou sofriam várias crueldades.
3. O tráfico negreiro. “Não se admite, nem a razão humana consente, que jamais houvesse no mundo trato público [comércio]
de comprar homens livres e pacíficos, como quem compra e vende animais”.
4. Enquanto a F1 apresenta a atitude essencialmente violenta e racista dos Europeus relativamente aos Índios e aos povos
africanos, portanto, mostrando que não havia durante a Expansão europeia a ideia de direitos humanos; na F2 estão
presentes atitudes racistas e de violação de direitos humanos ainda hoje permanecem, como foi o caso do assassinatos de
George Floyd, nos Estados Unidos da América, em 2020.
5. Porque ao fazer a missionação e o comércio com os japoneses, promovia-se a transmissão da língua.
6. Conversão ao catolicismo.
7. Mistura de etnias através dos casamentos entre europeus e os povos do Novo Mundo.
5. Porque era difícil introduzir a cultura europeia, pois os povos asiáticos possuíam culturas muito antigas e profundamente
enraizadas.
6. Americano e asiático.
III. Questão-aula
Os casamentos entre Portugueses e Asiáticas foram, por exemplo, um meio de introdução da cultura europeia na Ásia,
nascendo desses casamentos indivíduos que partilhariam a cultura dos seus progenitores, contribuindo para o
intercâmbio cultural. O intercâmbio cultural tem um duplo sentido; por exemplo, os Portugueses introduziram na Ásia o
Cristianismo, com os seus símbolos e cultos, e os Asiáticos vendem aos Portugueses produtos como a pimenta, que os
Portugueses adotaram na sua gastronomia, alterando os seus hábitos alimentares.
Aculturação
Miscigenação
Ficha 9
I. O que dizem as fontes
1. Sevilha e Lisboa.
2. Ouro, prata, açúcar e especiarias.
3. Porque iam buscar produtos aos novos continentes (América, Ásia e África) e levavam para Antuérpia, onde os vendiam e
depois os comerciantes dessa cidade distribuíam e vendiam esses produtos coloniais pela Europa.
4. Cravo, açafrão, pimenta e gengibre.
5. A nobreza
III. Questão-aula
O movimento expansionista ibérico dos séculos XV e XVI inaugurou a era da mundialização da economia ao trazer
mercadorias das mais diversas zonas do mundo para a Europa, passando o Oceano Atlântico a ser o centro do comércio
intercontinental, ou seja, pela primeira vez, foi possível o tráfego comercial entre todos os continentes. Neste sentido,
podemos afirmar que aqui se inicia a globalização, com a mundialização das trocas. Para facilitar esse comércio
intercontinental, criou-se um conjunto de rotas marítimas: rota do Cabo, rotas do Extremo Oriente, rotas atlânticas e rota
de Manila. No entanto, apesar de Lisboa e de Sevilha terem tido um papel fundamental na dinamização do comércio
internacional, nunca conseguiram controlar, quer a distribuição, quer a venda dos produtos coloniais. Pelo contrário,
limitaram-se a praticar uma política de transporte desses produtos, cabendo à cidade de Antuérpia o domínio da
distribuição e venda dos produtos coloniais na Europa. Devido à sua localização geográfica favorável, a partir de Antuérpia
eram distribuídos produtos para os diferentes pontos do continente europeu, enquanto a esta cidade afluíam mercadores e
banqueiros em busca de oportunidades de negócio.
Globalização
Principais cidades de
dinamização do comércio
intercontinental europeu
Desenvolvimento da
burguesia
Ficha 10
I. O que dizem as fontes
1. “O nascimento de um novo tipo de humanidade”.
2. O Homem.
Com o Renascimento, o centro das preocupações passa a ser o ser humano.
3. “O desprezo pela autoridade […] uma confiança inabalável nos poderes da razão.”
4. A experiência como método científico permite avanços na Medicina, por exemplo, com avanços no conhecimento do sistema
nervoso.
5. Copérnico.
Depois de longas investigações.
Uma estrela fixa.
Giravam à sua volta.
6. Maquiavel, Petrarca e Picco della Mirandola – Itália; Erasmo de Roterdão – Países Baixos; W. Shakespeare e Thomas More
– Inglaterra; Miguel de Cervantes – Espanha; Luís de Camões e Damião de Góis – Portugal; Rabeais – França.
III. Questão-aula
Antropocentrismo, o centro das preocupações do Homem era ele próprio e não Deus; humanismo, que consistia na
valorização do ser humano e das suas capacidades intelectuais, inspirando-se nos modelos greco-romanos; individualismo,
ou seja, a afirmação plena de cada indivíduo pela busca da valorização das suas realizações pessoais; espírito crítico, uma
atitude mais aberta e observadora da sociedade da época, utilizando a Razão para isso.
Renascimento
Itália
século XV
Ficha 11
I. O que dizem as fontes
1. O equilíbrio está presente na geometrização do edifício e rigor na proporção; a simetria é visível na fachada do edifício, no
rigoroso enquadramento de portas e janelas; o classicismo está patente na utilização de elementos clássicos, como o
frontão ou as colunas com capitéis jónicos.
2. Ao pintar um fundo escuro da paisagem em contraste com as figuras claras.
3. A existência de Deusa Primavera, ornamentada por flores; a tela tem como fundo uma paisagem repleta de árvores, que se
assemelha a uma floresta.
4. Mármore.
5. Realismo na precisão dos traços anatómicos e expressividade transmitida pelo olhar triste da figura.
6. Porque o estilo manuelino inspira-se em motivos marítimos ligados à Expansão portuguesa.
III. Questão-aula
Concordo, porque a arte renascentista rompe com o Gótico ao inspirar-se nos modelos artísticos da Antiguidade Clássica,
onde o equilíbrio geométrico e a rigorosa simetria das formas na distribuição dos volumes estavam sempre presentes.
Podemos verificar na arquitetura renascentista a utilização das ordens arquitetónicas clássicas, arcos de volta perfeita e
frontões triangulares e a adoção da horizontalidade, que é obtida através da introdução de balaustradas e cornijas. A
pintura renascentista apresenta características inovadoras, tais como a pintura a óleo, o sfumato, a perspetiva e a
disposição geométrica dos elementos; a representação de temas religiosos e relacionados com a mitologia clássica.
Finalmente, a escultura representa o corpo humano, em especial, o nu, como era frequente na arte clássica, com grande
realismo.
• Características:
• Classicismo
Arquitetura
• Racionalismo
• Horizontalidade
• Características:
• Pintura a óleo
• Uso de tela
Arte renascentista Pintura
• Técnica da perspetiva
• Técnica do sfumato
• Composição em pirâmide
• Características:
Escultura • Realismo
• Representação do Nu
Decoração:
Portugal motivos naturalistas ,
Arquitetura
Estado Manuelino marinhos relacionados com a
navegação e símbolos nacionais
Ficha 12
I. O que dizem as fontes
1. Quer Savonarola, quer Lutero criticam a Igreja Católica devido à sua preocupação em obter dinheiro, em vez de cuidar dos
fiéis.
2. Porque era contra a venda de indulgências por parte da Igreja Católica, por isso, afixou 95 razões contra as indulgências
na porta de uma igreja.
3. A fé é importante, porque perdoa os pecados e concede justiça, liberdade e felicidade.
4. Para controlar os abusos do clero: “reprimir e extirpar todos os erros, e heresias e outras enormidades e abusos até agora
cometidos no mesmo”.
5. Decisão de Deus que ordene à vida eterna ou ao castigo perpétuo.
3.
Igrejas Protestantes
4. Para os Protestantes, a Bíblia é a única fonte da fé, enquanto que para os Católicos são fontes de fé a Bíblia, as decisões dos
concílios e a tradição.
5. Enquanto para os Protestantes, o culto resume-se à leitura da Bíblia e ao cântico dos hinos nas línguas nacionais dos
países, para os Católicos, o culto ocorre na missa, onde prestam culto aos santos e à Virgem Maria, mas em latim.
6. Devido à decisão do Papa de não ter aceitado a anulação do casamento de Henrique VIII com Catarina de Aragão.
III. Questão-aula
A crise foi provocada pela vida de luxo e ostentação de diversos elementos da Igreja, pois as suas preocupações incidiam
mais na posse de bens materiais do que no cumprimento da missão espiritual da Igreja, não vivendo de acordo com os
princípios do Cristianismo; a maioria dos membros do clero tinha uma vida imoral e o acesso aos altos cargos eclesiásticos
era muitas vezes comprado por pessoas sem qualquer vocação religiosa. Todos estes fatores levaram à critica por parte
de Humanistas, entre eles Martinho Lutero, que contestou a venda de Bulas das Indulgências e afixou, em 1517, na igreja
de Wittenberg, as 95 Teses Contra as Indulgências. Lutero condenava a venda das indulgências a troco de dinheiro e lançou
os princípios que iriam marcar a sua doutrina religiosa. Tal facto marcou o início da Reforma Protestante, ou seja,
movimento em “protesto” contra a Igreja Católica, levando ao nascimento de novas doutrinas religiosas cristãs.
Vida de luxo e
ostentação do clero
Reforma Protestante
compra de cargos
eclesiásticos Nascimento das Igrejas Protestantes
Ficha 13
I. O que dizem as fontes
1. Os hereges eram pessoas que não professavam o catolicismo.
Eram perseguidos e condenados, muitas vezes, à morte.
2. Membros do alto clero.
3. Modificar a conduta do clero, para que fossem castos e sóbrios.
III. Questão-aula
Perante o avanço do movimento protestante na Europa, a Igreja Católica foi obrigada a reagir e fê-lo de duas formas: por
um lado, iniciou a Contrarreforma, cujo objetivo era travar a expansão da Reforma Protestante através do estabelecimento
da Inquisição e da Congregação do Índex; por outro lado, lançou a Reforma Católica, através de medidas de reorganização
interna e de reafirmação da sua doutrina, com medidas tomadas no Concílio de Trento e pela atuação da Companhia de
Jesus.
Ficha 14
I. O que dizem as fontes
1. Eram condenados a uma pena de excomunhão.
2. Eram retirados aos pais e distribuídos por casas católicas em vilas e lugares do reino, para que fossem criados e
doutrinados na fé católica.
3. Pede perdão pelo sofrimento provocado pela Igreja Católica aos judeus. "sentimo-nos profundamente consternados pelo
comportamento de quantos, no decurso da História, fizeram sofrer estes vossos filhos e, pedindo-Vos perdão, queremos
empenhar-nos numa fraternidade autêntica com o povo da aliança.”
4. A perseguição feita no reinado de D. Manuel pela Congregação do Índex e pelo Tribunal do Santo Ofício aos judeus conduziu
ao pedido de perdão do Papa João Paulo II, em 2000.
III. Questão-aula
A ação repressiva da Inquisição e do Índex conduziu ao isolamento da Península ibérica, uma vez que os autores
renascentistas viram os seus livros inscritos no Índex e os de nacionalidade ibérica foram mesmo perseguidos, o que
representou um atraso cultural e científico. Os judeus que quisessem continuar na Península Ibérica foram obrigados a
converter-se ao Catolicismo, sendo designados por cristãos-novos. Muitos deles foram mesmo condenados à morte na
fogueira pela Inquisição, em autos da fé.
Atuação repressiva
Companhia de Jesus e grande impacto cultural
Transformações religiosas e económico
em Portugal
Índex
Condenados em autos da fé
Cristãos-novos
Ficha 15
I. O que dizem as fontes
1. D. António, Prior do Crato; D. Catarina, duquesa de Bragança e Filipe II de Espanha.
2. Era filho ilegítimo de D. Luís.
Era mulher.
3. Filipe II de Espanha.
Era homem e era filho legítimo de D. Isabel, filha do rei D. Manuel I.
4. “Diminuiu o comércio, […] as mercadorias encareceram. Os estrangeiros, não podendo vir a nossos portos buscar
especiarias, iam buscá-las às nossas conquistas […].”
5. Na zona de fronteira com Espanha.
Significa que as zonas fronteiriças estavam a ser permanentemente atacadas pelos Espanhóis na tentativa de recuperar o
território português.
III. Questão-aula
A nova dinastia, de Bragança, inicia-se com a Restauração da independência nacional e a aclamação de D. João IV como rei.
Esta Restauração põe fim à União Ibérica, que se dá após a crise dinástica provocada pela morte de D. Sebastião, em
Alcácer Quibir, a qual terminou com a invasão de Portugal, em 1580, pelos Espanhóis e posterior aclamação de Filipe II de
Espanha como rei de Portugal, nas cortes de Tomar. A partir daí, iniciou-se uma monarquia dualista. No entanto, as
promessas feitas nessas Cortes de Tomar por Filipe I de Portugal não foram cumpridas pelos seus sucessores, tendo estes
lançado um aumento de impostos, para além da perda de possessões coloniais portuguesas, por não terem sido
devidamente protegidas pelo exército espanhol. Todo este descontentamento conduziu a várias revoltas, tais como a do
Manuelinho, em Évora, em 1637. Assim, a 1 de dezembro de 1640, um grupo de nobres expulsou de Lisboa os
representantes do monarca de Espanha e fez aclamar rei de Portugal D. João IV.
Reanimação da
rota do Levante
Administração
Sucessão do cardeal
corrupta e
D. Henrique (1578-1580)
deficiente
3 candidatos ao trono:
D. Catarina
D. António
Rei Filipe II, de Espanha
Ficha 16
I. O que dizem as fontes
1. O apogeu do Império Português dá-se na segunda metade do século XV e na primeira metade do século XVI; o apogeu do
Império Espanhol dá-se na segunda metade do século XVI e na primeira metade do século XVII; a supremacia do Império
Holandês dá-se no século XVII e a afirmação e supremacia dos Impérios Francês e Inglês dá-se no século XVIII.
2. Triangular.
Porque se estabelecia um triângulo de rotas no Oceano Atlântico, ligando a Europa, a África e a América.
3. Permitiu o aumento dos seus lucros.
4. O Oriente, isto é, a Ásia.
5. Porque aí existia um Banco que, todos os dias, fazia negócios, sem usar moedas.
2.
Europa
Produtos manufaturados
Açúcar; tabaco;
metais preciosos
América África
3. Solução: a) - 4; b) - 3; c) - 2; d) - 1
4.
III. Questão-aula
No século XVII, Amesterdão tornou-se o maior entreposto do comércio mundial, porque essa atividade económica era
liderada pelo Império Holandês. O comércio colonial promoveu a acumulação de capitais, que eram reinvestidos e criou um
novo sistema económico – o capitalismo comercial. Para melhor organizar o capitalismo comercial, os Holandeses
organizaram novos instrumentos económicos, como as companhias de comércio, o Banco de Amesterdão e a Bolsa de
Valores.
mare liberum
Formação de novos
Doutrina do
impérios coloniais
Capitalismo comercial
Instrumentos
Ficha 17
I. O que dizem as fontes
1. Significa que o rei tinha o poder absoluto e não existia outra autoridade no reino para além dele, logo, os interesses do
Estado confundem-se com os interesses pessoais do rei.
2. Sacrilégio.
Porque o rei era sagrado.
3. “Não podemos viver todos na mesma condição: é necessário que uns comandem e outros obedeçam. […]” ou “[…] uns
dedicam-se ao serviço de Deus, outros a defender o Estado pelas armas, outros a alimentá-lo e mantê-lo”.
4. Inglaterra, Holanda, França, Espanha e Portugal.
Ouro, prata, açúcar e tabaco.
Especiarias, chá e seda.
5. Manufaturas e comércio.
Para aumentar os metais preciosos e, assim, acumular riqueza no país.
Administro o território.
Elaboro as leis.
Aplico a justiça.
Comando o exército.
Regulo a economia.
2. a) V
b) F Sociedade de ordens.
c) F O clero e a nobreza eram privilegiados. O Terceiro Estado e a burguesia eram não privilegiados.
d) V
e) V
3. A agricultura era a base da economia, contudo tinha uma produção insuficiente.
As técnicas e instrumentos agrícolas eram rudimentares e havia falta de mão de obra. A maioria das terras estava nas
mãos do rei, do clero e da nobreza e só cerca de um terço destas eram cultivadas.
4. Com a abertura de rotas intercontinentais.
5. a) … mercantilismo.
b) … favorável.
c) … do rei.
d) … a criação de manufaturas.
e) … Pragmáticas.
III. Questão-aula
Em termos políticos, o Antigo Regime caracteriza-se pelo absolutismo régio. O rei possuía um poder absoluto sobre os seus
súbditos, concentrando na sua pessoa toda a autoridade. Tinha poder o legislativo; executivo; judicial; comandava o exército
e regulava a economia. Em termos sociais, a sociedade do Antigo Regime era uma sociedade de ordens, composta por três
ordens: clero e nobreza, que eram privilegiados e o Terceiro Estado, que era não privilegiado. A sociedade tinha uma rígida
estratificação social e fraca mobilidade social. Relativamente à economia, por um lado, a base da economia era a
agricultura, contudo tinha baixa produtividade, devido à utilização de técnicas e instrumentos rudimentares. Por outro lado,
o comércio internacional alcançou uma enorme importância económica, com abertura de rotas intercontinentais.
Finalmente, assistiu-se à formação de uma nova doutrina económica, chamada de mercantilismo. Segundo os seus
defensores, para que um país fosse rico, deveria acumular a maior quantidade possível de metais preciosos nos cofres do
Estado; para isso, era necessário aumentar o volume das exportações e diminuir as importações, isto é, obter uma balança
comercial favorável. Nesse âmbito foram tomadas várias medidas, tais como a criação e proteção às manufaturas e a
publicação de leis pragmáticas.
Características
do Antigo Regime Economia Comércio internacional / com rotas intercontinentais
Ficha 18
I. O que dizem as fontes
1. Manufaturas e companhias de comércio.
2. No litoral e na zona centro do país.
3. Despotismo iluminado.
“Um aumento indiscutível do intervencionismo real, levando o absolutismo às últimas consequências. […] O monarca afirma
a sua autoridade ilimitada”.
4. Os limites do Estado.
5. A nobreza e o clero.
6. A burguesia.
Para tomar conta da administração e das atividades económicas do país.
2. Solução a) - 5; b) - 1; c) - 3; d) - 2; e) - 4
3.
O Marquês de Pombal era adepto do 1 despotismo esclarecido ou iluminado, uma forma de governo que
conferia ao rei um poder 2 absoluto e ilimitado, mas iluminado pela
3 Razão , o que o obrigava a governar em prol do bem-estar e do 4 progresso dos seus
súbditos. Nesse sentido, Pombal operou uma série de reformas, tais como: a criação de um órgão que
verificava a aplicação e cobrança de 5 impostos , que se designa por
6 Erário Régio ; a Intendência Geral da Polícia, que tinha como função controlar a ordem e
7 segurança pública Junta do Comércio
e, ainda, a 8 , que controlava o comércio e as manufaturas.
4. a) V
b) F D. José; Távora.
c) F Da Companhia de Jesus.
d) V
III. Questão-aula
O Marquês de Pombal foi o primeiro-ministro do rei D. José, que governou o país de acordo com o despotismo iluminado,
isto é, uma nova conceção do poder do rei que, apesar de absoluto e ilimitado, era iluminado pela Razão, o que o obrigava a
governar a favor do progresso dos seus súbditos e modernização do país; estes aspetos mostram a influência das ideias
iluministas.
Governação Pombalina
Ficha 19
I. O que dizem as fontes
1. Luxuosa.
Vidros, espelhos e pedra.
2. Era enorme, porque tinha 700 quartos, 2000 janelas, 67 escadas e 1000 lareiras.
3. Que existia um entrelaçamento entre a arquitetura e a escultura.
Porque a escultura está ao serviço da arquitetura.
4. Mitologia romana.
Através da posição do corpo de Proserpina e da expressão do seu rosto.
5. Para salientar personagens.
Obter impacto emocional.
6.
F3 F5 F6
III. Questão-aula
A arquitetura barroca está ligada, sobretudo, a igrejas e palácios. O aspeto exterior é marcado por fachadas com linhas
onduladas e curvas, expressando movimento e dinamismo. A decoração é composta por colunas e estátuas. O interior é um
verdadeiro teatro, com jogos de claro-escuro e cenários exuberantes esculpidos em talha dourada. As obras de escultura
são expressivas e dinâmicas. Os corpos representados transbordam de emoção, paixão, dor, sofrimento ou morte. A
pintura representa cenas espetaculares e plenas de movimento e dramatismo. Nos tetos, as pinturas criam a ilusão de se
estar a assistir a uma representação dramática.
Ficha 20
I. O que dizem as fontes
1. Solução: a) - 7; b) - 3; c) - 10; d) - 9; e) - 8; f) - 5; g) - 2; h) - 4;
2. Oceanos Pacífico e Índico.
3. Oceânia; África, Ásia e América.
4. Bering explorou o norte da Ásia e da América, chegando ao Ártico. Tasman descobriu a Nova Zelândia e explorou a Austrália.
III. Questão-aula
Nos séculos XVII e XVIII, nasce a ciência moderna, cujos pilares essenciais são o método experimental e o racionalismo.
Esta confiança na ciência contribuiu para criar uma revolução científica. Neste âmbito e tirando partido da tecnologia, isto
é, utilizando instrumentos de precisão construídos propositadamente para apoiar a investigação, realizaram-se grandes
descobertas científicas nos domínios da Matemática, da Física, da Astronomia, da Medicina, da Química e das Ciências
Naturais.
Revolução
Nascimento da 2 pilares:
científica • observação e
Ciência Moderna experimentação
• racionalismo
Alargamento do
conhecimento do Mundo Progressos técnicos Progressos científicos
através da realização de
Exemplos: Exemplos:
viagens exploratórias
• microscópio • Matemática
• termómetro • Física
• luneta astronómica • Astronomia
• telescópio • Química
Ficha 21
I. O que dizem as fontes
1. Quando os poderes legislativo e executivo estão nas mãos da mesma pessoa ou corpo.
2. Que não devem existir.
“[…] as pequenas diferenças entre as vestes que cobrem os nossos pobres corpos […], que distinguem os homens, não
sejam sinal de ódio e perseguição.”.
3. Clero e nobreza, porque eram ordens privilegiadas, isto é, não pagavam impostos, eram ricos e essa condição era
hereditária.
Felicidade
Rousseau (1712-1778)
3. a) … da separação de poderes.
b) … de um contrato social.
c) … os direitos humanos.
III. Questão-aula
Os princípios iluministas são atuais, porque em termos políticos, nos regimes democráticos, aplica-se a separação de
poderes e a soberania na Nação. Em termos sociais, promove-se a igualdade entre os cidadãos perante a lei, a tolerância
religiosa e a liberdade de opinião e de pensamento.
• progresso
• felicidade
Ideais • liberdade de pensamento
• igualdade perante a lei
• tolerância religiosa
Meios de • livros
Iluminismo • cafés
difusão
• academias
Ficha 22
I. O que dizem as fontes
1. Método de observação da natureza.
2. Que estudavam as ciências sem o apoio de instrumentos como o telescópio e o microscópio.
3. Para servir a pátria, isto é, para se formarem para depois adquirirem cargos na administração do país.
4. Permite aprender pela observação e experimentação de forma prática em cadáveres e não por estampas, esqueletos ou
corpos artificiais.
5. Ajuda a executar as experiências, o que permite obter aproveitamento na Física.
6. Elevado, pois ocorreram fogos em, pelo menos, cem locais diferentes ao mesmo tempo e Lisboa continuou a arder durante
6 dias consecutivos.
7. O Marquês de Pombal.
2. A técnica da gaiola, ou seja, uma estrutura de madeira no interior dos edifícios que os protegia dos sismos.
3. Manuel da Maia, Eugénio dos Santos e Carlos Mardel.
4. Ruas largas, retilíneas e perpendiculares e rede de saneamento. Os edifícios possuíam, em média, quatro andares e eram
alinhados em altura, de modo a esbater as desigualdades sociais. O rés do chão estava destinado ao comércio e os
restantes andares à habitação. Os mercadores foram agrupados por profissões em ruas que tomaram as suas
designações e nasceu a Praça do Comércio.
5. A estátua equestre de D. José I.
III. Questão-aula
Depois de afastar os Jesuítas do ensino e do país, o Marquês de Pombal empreendeu uma grande reforma da instrução,
desde o nível elementar à própria Universidade, apoiando-se nas novas correntes do pensamento e nos novos métodos de
ensino. Fundou perto de 500 escolas primárias, reformou as matérias a ensinar, criou a Escola do Comércio, o Real Colégio
dos Nobres e a Escola Náutica do Porto. O alvo da mais profunda reforma do ensino foi a Universidade de Coimbra, que
recebeu novos estatutos, em 1772. Foram, então, criadas novas Faculdades, o Observatório Astronómico, o Jardim
Botânico e o Teatro Anatómico. Procurou-se, deste modo, dotar a Universidade de um ensino mais prático, experimental e
moderno.
Relativamente à reconstrução da cidade de Lisboa após o terramoto de 1755, a cidade foi reconstruída de forma a ficar
mais moderna e funcional, com ruas, praças e casas de traçado geométrico. O Terreiro do Paço mudou de nome para
Praça do Comércio, onde à sua volta se encontram os burgueses ricos; no centro da praça, está a figura do rei em estátua
equestre.
• criação
da Aula de Comércio
e da Escola Náutica do Porto
Laicização
• abertura de escolas
menores
do ensino • criação do Colégio
dos Nobres
• modernização dos Estatutos
da Universidade de Coimbra
Estrangeirados
Iluminismo Ex: Marquês de
em Portugal Pombal – Medidas
• estudo
prévio urbanístico
Urbanismo • ruas largas e retilíneas,
pombalino perpendiculares
• rede de saneamento
• edifícios
de modo a esbater
as desigualdades sociais
Ficha 23
I. O que dizem as fontes
1. Trabalhava mais rápido e melhor.
2. Com a introdução de novos instrumentos e técnicas agrícolas.
3. Eram necessários menos trabalhadores, mas mais qualificados, pois tinham de saber utilizar as máquinas e os novos
instrumentos.
4. O aumento da quantidade de alimentos leva à diminuição das fomes.
5. O aumento da produção agrícola permite mais quantidade e qualidade na alimentação, as populações ficam menos
suscetíveis de apanhar doenças.
6. Para fazer circular produtos e pessoas, o que possibilitou o êxodo rural, mas também que os produtos agrícolas
chegassem às cidades.
7. Porque a construção de redes de saneamento limitaram as epidemias, aumentando a população.
III. Questão-aula
Nos séculos XVII e XVIII, na Holanda e na Inglaterra dá-se uma explosão demográfica, porque o número de mortos
diminuiu, mas a natalidade manteve-se alta, originando um saldo fisiológico positivo. Esta alteração demográfica justifica-se
com o aumento da área cultivada, o que, aliado à introdução de novos instrumentos e técnicas de cultivo, conduziu ao
aumento da produtividade da terra. Esse aumento da produtividade resultou numa melhor e mais variada alimentação, a
qual, conjugada com o avanço da medicina e da higiene, provocou a quebra da mortalidade.
Revolução Aumento da
Agrícola produtividade da terra
• Introdução de novas culturas
Novos instrumentos • Seleção de sementes
Avanço da Medicina
e técnicas agrícolas • Afolhamento quadrienal
• Melhoria dos solos arenosos
Quebra da mortalidade
Explosão demográfica
Êxodo rural
Emigração
Ficha 24
I. O que dizem as fontes
1. Newcastle, Sheffield, Birmingham, Glasgow e Cardiff.
Edimburgo, Leeds, Manchester e Norwich.
2. A população desloca-se do campo para as cidades onde existe indústria metalúrgica e têxtil para trabalhar, pois a utilização
das máquinas na agricultura reduz a necessidade de mão de obra.
3. A máquina a vapor.
Permite a produção de uma nova forma de energia, o vapor, que, aplicado em máquinas industriais, permitiu um grande
aumento da produção, conduzindo à chamada Revolução Industrial.
4. As máquinas têm carrinhos de linhas.
Feminina.
Porque era mais barata e pouco qualificada.
2.
3. É o período em que se utiliza a máquina a vapor, criada por Newcomen e desenvolvida por James Watt. Este invento permitiu
transformar a energia química do carvão em energia mecânica, aplicando-a à indústria e aos transportes.
4. O setor têxtil algodoeiro e o metalúrgico.
III. Questão-aula
Possíveis tópicos para a elaboração da resposta: explicar as condições sociais, políticas, económicas, naturais e técnicas.
• Maquinofatura
• Fábrica
Novo modo de produção • Produção industrial em série
• Operário
• Máquina
Revolução Industrial
Energia Vapor
Ficha 25
I. O que dizem as fontes
1. No porto de Boston.
Há um barco grande, onde estão pessoas a lançar um carregamento de chá ao mar.
2. Quando o governo não cumpre os direitos naturais de liberdade, igualdade, vida e felicidade.
A Constituição 1 americana foi influenciada por ideais 2 iluministas o que é bem visível
na criação de uma 3 república com separação de poderes. Todos os habitantes dos Estados
Unidos da América beneficiam de 4 liberdade e igualdade e elegem o presidente e os
membros do congresso por 5 sufrágio . Os EUA são um Estado 6 Federal , isto
é, composto por vários estados autónomos.
III. Questão-aula
Para fazer face às despesas da Guerra dos Sete Anos, a Grã-Bretanha criou novas taxas sobre o açúcar, chá e papel
selado, bem como reforçou o exclusivo de comércio das 13 colónias com a metrópole. Tais medidas provocaram um
enorme descontentamento e aumentaram os laços de união entre as 13 colónias britânicas contra a metrópole. O Boston
Tea Party marcou o arranque da Revolução Americana e a luta pela independência.
•S
eparação de
Características – poderes
Influência iluminista • Soberania da Nação
• Igualdade e
Constituição Liberdade dos cidadãos
Consequências
Americana (1787)
Ficha 26
I. O que dizem as fontes
1. A igualdade.
2. Obrigam a que todas as ordens sociais paguem impostos.
3. Evitar a restauração da monarquia e conseguir que a República se mantivesse.
4. Como alguém que não tem castelos ou criados.
Agricultura e artesanato.
5. Liberdade, igualdade, direito à propriedade e soberania da Nação.
6. Não.
Ex.: discriminação, racismo ou xenofobia.
7. 1804.
1815.
Onze anos.
Fui Fui
general. imperador dos franceses.
Fiz um Fui
golpe de Estado. cônsul vitalício.
Napoleão Bonaparte (1769-1821)
III. Questão-aula
A Revolução Francesa valoriza, pela primeira vez, os direitos do indivíduo. Esses direitos são a liberdade, igualdade e
fraternidade. O indivíduo deve intervir na governação do país, quer exercendo o sufrágio, quer sendo eleito para vários
cargos. Finalmente, a Revolução defende a separação de poderes, para evitar que um só órgão detenha todas as
competências políticas. Em suma, os ideais desta revolução transformaram radicalmente a vida dos seres humanos, por
isso, podemos afirmar que produziu uma rutura na História da Humanidade.
• Crise económica
• Crise financeira
Causas
• Crise política
• Crise social
• Separação de poderes
Monarquia Constitucional • Soberania popular
• Sufrágio censitário
Revolução
Processo República
Francesa (1789)
Napoleão Bonaparte
Império
•F
im dos privilégios e direitos feudais
do clero e da nobreza
Herança • Liberdade e igualdade perante a lei
• Separação de poderes
• Liberalismo económico
Ficha 27
I. O que dizem as fontes
1. A primeira invasão entra pela zona de Castelo Branco, segue a linha do rio Tejo e dirige-se a Lisboa. A segunda invasão
entra pelo norte do país e dirige-se ao Porto. A terceira invasão entra pela zona de Almeida e também se dirige a Lisboa,
contudo é travada pelas linhas de Torres Vedras.
2. Buçaco, Roliça e Vimeiro.
3. “Tendo procurado por todos os meios possíveis conservar a neutralidade […], ausentando-me eu deste reino, tenho
resolvido em benefício dos meus vassalos.”.
4. Porque já era imperador do Brasil.
5. A Carta Constitucional.
6. Quatro.
O poder legislativo pertence às Cortes e o poder moderador ao rei.
8.
Declarei a
independência do Brasil.
Fui
imperador do Brasil.
Sou um
liberal.
Abdiquei
Outorguei a do trono português em favor
Carta Constitucional. da minha filha, Maria da Glória.
D. Pedro (1712-1778)
9. D. Pedro abdicou do trono em favor da sua filha, D. Maria da Glória, de 7 anos de idade, tendo acordado com o seu irmão
D. Miguel o seu casamento com D. Maria Glória quando esta atingisse a maioridade. Entretanto, D. Miguel assumiria a
regência de Portugal. D. Miguel começou por aceitar as condições impostas por D. Pedro, jurando a Carta Constitucional.
No entanto, pouco tempo depois, dissolveu a Câmara dos Deputados e convocou as Cortes, que o aclamaram rei absoluto,
e iniciou uma violenta perseguição aos liberais. Face a isto, D. Pedro organizou um exército liberal com o intuito de derrubar
os miguelistas, iniciando-se, assim, a guerra civil.
10. Com a vitória dos liberais, liderados por D. Pedro, e a assinatura da paz na Convenção de Évora Monte, em 1834.
III. Questão-aula
O processo de implantação iniciou-se com a Revolução Liberal de 1820, que permitiu a aprovação da Constituição de 1822,
uma Constituição liberal que implantou a monarquia constitucional. No entanto, D. Miguel tentou restaurar o absolutismo
em dois levantamentos militares, que fracassaram: a Vila-Francada e a Abrilada. Após a morte de D. João VI, em 1826, D.
Pedro IV abdicou do trono em favor da sua filha, D. Maria da Glória, de 7 anos de idade. D. Pedro acordou com o D. Miguel o
seu casamento com a filha quando esta atingisse a maioridade. Entretanto, D. Miguel assumiria a regência de Portugal e
governaria de acordo com a Carta Constitucional. D. Miguel começou por aceitar as condições impostas por D. Pedro,
jurando a Carta Constitucional. No entanto, pouco tempo depois, dissolveu a Câmara dos Deputados e convocou as Cortes,
que o aclamaram rei absoluto. Esta situação conduziu à guerra civil, entre liberais, liderados por D. Pedro, e absolutistas,
liderados por D. Miguel, e termina com a vitória dos liberais.
• Invasões Francesas
• Fuga da família real para o Brasil
Causas
• Controlo do exército português pelos Ingleses
• Abertura dos portos brasileiros
• Soberania da nação
Monarquia Constituição
• Separação dos poderes
Constitucional de 1822
• Igualdade perante a Lei
• D.
Pedro abdica do trono a favor da filha,
D. Maria da Glória
D. Pedro • Acordo de casamento entre D. Maria e
outorga a Carta
D. Miguel
Constitucional
• D. Miguel assume-se como rei absoluto
(1826)
• Guerra Civil (1832-1834)
• Convenção
de Évora Monte
Consequências
Nova ordem liberal e burguesa
Ficha 28
I. O que dizem as fontes
1. O comboio.
O vapor.
Permitia maior rapidez e menor custo nas deslocações.
2. O Canadá.
Turquia, Argentina, México.
3. Porque com o comboio conseguem obter matérias-primas mais rapidamente e mais baratas, mas também escoar os
produtos maquinofaturados.
III. Questão-aula
A segunda fase da Revolução Industrial é caracterizada pelo desenvolvimento da indústria siderúrgica, estimulada pela
Revolução dos Transportes. O comboio impôs-se como um importante meio de transporte de pessoas e de mercadorias, que
passaram a circular mais rapidamente, o que permitiu o povoamento das zonas em redor das linhas. O barco a vapor
também começou a ser utilizado nos rios e, lentamente, estendeu-se aos oceanos.
Ficha 29
I. O que dizem as fontes
1. O petróleo.
Permite a rápida deslocação de pessoas e de mercadorias.
2. Permite a circulação na rua à noite.
3. Maior oferta do que procura, o que origina descida dos preços e por consequência diminuição dos lucros, o que conduz à
falência de empresas e desemprego.
Recessão económica.
III. Questão-aula
Porque a expansão da Revolução Industrial na terceira fase esteve estreitamente ligada à afirmação do liberalismo
económico.
Indústrias
Inseticidas
Química Medicamentos
Cosméticos
Novas formas de energia:
• Livre concorrência
Princípios • Lei da oferta e da procura
• Livre iniciativa
Liberalismo económico
•C
rescimento económico ou crises
Consequências de superprodução
• Capitalismo financeiro e industrial
Ficha 30
I. O que dizem as fontes
1. A anestesia veio permitir tratamentos médicos que até aí não se podiam fazer, o que evita a progressão de doenças que
podiam conduzir à morte.
2. Europeus, japoneses, chineses, russos e indianos.
A emigração chinesa desloca-se para a atual Indonésia e para os Estados Unidos; os japoneses emigram para os Estados
Unidos e os indianos emigram para a costa oriental africana e sudeste asiático.
3. A família e o ócio.
A presença de uma família, a conviver no campo.
2. a) V
b) F As cidades inglesas não criaram condições, o que gerou a emigração.
c) V
d) F Alta burguesia, classes médias e proletariado.
e) V
f) V
III. Questão-aula
A melhoria da alimentação, os progressos na Medicina e os progressos da higiene das populações conduzem a uma
Revolução Demográfica e, por consequência, a movimentos migratórios – êxodo rural e emigração.
• Melhoria da alimentação
Causas • Progressos na Medicina
• Melhoria nas condições de vida e de higiene
Revolução
Demográfica
• Aumento da esperança média de vida
Consequências • Êxodo rural
• Emigração
Critérios • Instrução
• Posse de bens/riqueza
Sociedade
Alta burguesia
de classes
Proletariado
Ficha 31
I. O que dizem as fontes
1. Era mais barata e adequavam-se a espaços pequenos.
2. Como a luta de classes, desde a luta entre o homem livre e o escravo, do patrício e do plebeu e do senhor com o servo.
3. Burguesia e proletariado.
Unir-se.
Para realizarem nos vários países a revolução socialista.
III. Questão-aula
A má situação de vida e de trabalho dos operários conduziu ao aparecimento dos primeiros sindicatos, com o objetivo de
lutar por salários mais altos e por melhores condições de trabalho. Paralelamente ao movimento sindical, certos
intelectuais criticavam o sistema capitalista, nomeadamente a exploração da classe operária, e propunham um novo
modelo de sociedade, nascendo, assim, as doutrinas socialistas.
Condições de trabalho e de
vida do proletariado
Conquistas:
• Direito à greve
O movimento • Redução do horário de trabalho
Sindicatos
operário • Direito ao descanso semanal
• Subsídios de desemprego, doença e velhice
• Seguros para acidentes de trabalho
• Ditadura do Proletariado
Sociedade comunista
• Coletivização dos meios de produção
Ficha 32
I. O que dizem as fontes
1. Redução da taxa de mortalidade.
2. A procura da verdade através da ciência.
Porque iria assegurar a serenidade e felicidade humana.
3. Era diferente dos atuais, tinha muitos frascos na parede e uma banca de trabalho.
Tubos de ensaio e instrumentos manuais.
III. Questão-aula
A ciência e a técnica são aplicadas na industrialização e, com isso, adquirem uma grande importância, pois permitem o
avanço da industrialização, com o nascimento de novos tipos de indústrias e de energias. A ciência alarga o seu campo de
intervenção para ciências como a Química e a Física, as quais fazem descobertas assinaláveis, como a radioatividade, a
invenção da borracha, a eletricidade, etc. Estas descobertas científicas e técnicas alteraram o quotidiano das populações,
pois passou a ser possível, por exemplo, ter luz elétrica ou novos produtos, como os eletrodomésticos.
• Química
• Farmácia
• Física
• Arqueologia
Desenvolvimento das várias Ciências humanas • Psicologia
ciências naturais e emergência • Sociologia
das ciências humanas
• Equipamentos
em ferro
Triunfo do cientismo
Ficha 33
I. O que dizem as fontes
1. Porque as suas construções localizam-se nas cidades, onde era produzido o ferro.
2. Azulejos mouriscos e figura mitológica.
3. Os rostos sem contorno delineado e o traje e paisagens pintados em pinceladas curtas e sobrepostas.
III. Questão-aula
A arquitetura do ferro caracteriza-se pela utilização de novos materiais, como o ferro e o vidro, e tinha uma feição utilitária
e urbana. O Romantismo caracteriza-se pela exaltação do sentimento e da imaginação; a valorização da Natureza; o
interesse pela Idade Média e pelos ambientes exóticos e defesa dos valores nacionais e da liberdade individual. O Realismo
tinha como objetivo descrever a realidade tal como ela se apresentava. O Impressionismo consistia em captar o instante de
uma realidade, o momento único, as mudanças da luz solar e o movimento dos objetos.
• Exaltação do sentimento
Romantismo
Novas correntes artísticas • Valorização da Natureza
e culturais do século XIX
Ficha 34
I. O que dizem as fontes
1. Pagando os vencimentos aos funcionários públicos e a dívida interna e externa.
Na construção de infraestruturas como caminhos de ferro, estradas, pontes e o telégrafo.
2. Que a modernização da agricultura, da indústria e das infraestruturas consegue-se com o investimento externo.
Para transportar pessoas e produtos produzidos nas fábricas e na agricultura.
3. Significa que eram os Ingleses que investiam e emprestavam dinheiro a Portugal.
III. Questão-aula
Para financiar a modernização da agricultura e da indústria e a construção de infraestruturas, o Estado português
contraiu empréstimos no estrangeiro, principalmente na França e na Inglaterra. No entanto, o país tinha dificuldade em
pagar as dívidas contraídas, recorrendo a novos empréstimos, opção que degenerou no aumento da dívida pública e na
dependência económica face estrangeiro, uma vez que não foi capaz de produzir riqueza suficiente para financiar os seus
investimentos.
• Construção de estradas
e caminhos de ferro
Obras • Construção de pontes e viadutos
• Inauguração de carreiras
públicas
regulares de barcos a vapor
entre a metrópole e as colónias Objetivo?
• Construção de portos – Modernizar o país
Como?
Ficha 35
I. O que dizem as fontes
1. Saíam das aldeias e dirigiam-se para a cidade ou emigravam para o Brasil.
2. Porque não era uma tarefa que lhes dava importância social, ao contrário de cargos políticos e de administração do reino.
3. O operariado português era menos numeroso e sem qualificações.
III. Questão-aula
Esta sociedade caracterizava-se pela ascensão da burguesia, que tinha acesso a cargos políticos, à administração pública
e a títulos nobiliárquicos. O operariado nasce do êxodo rural e devido às más condições de vida, muitos emigraram para o
Brasil.
Fim da sociedade
de ordens
Sociedade
Portuguesa no Burguesia Acesso a cargos políticos e administrativos
século XIX
Emergência da
1.2. Como é possível verificar na cronologia, a ocupação de regiões do Império Português, o agravamento de impostos, a
subida dos preços, o recrutamento de soldados portugueses para as guerras de Espanha provoca grande
descontentamento e tumultos em várias localidades portuguesas, levando à revolta de 1 de dezembro de 1640.
2.1. a) XVI; b) XVIII
2.2. Luís XIV
2.3. “Os soberanos mandam em todas as pessoas do reino, transmitindo o seu comando aos grandes, os grandes aos mais
pequenos e estes ao povo.”.
3. a); b); d); e); g)
4.1. Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I.
4.2. Pombal decidiu tomar medidas mercantilistas: renovou manufaturas e criou outras (como a Fábrica de Vidros da Marinha
Grande), criou as Companhias do Grão-Pará, do Maranhão, de Paraíba, de Pernambuco e do Comércio com o Oriente, as
quais detinham o monopólio das trocas ultramarinas; criou a Junta de Comércio, um órgão cuja função era a de regular
as atividades económicas do Reino; fundou, em 1756, a Companhia para a Agricultura dos Vinhos do Alto Douro, com o
objetivo de certificar a produção e a comercialização do vinho, ao mesmo tempo que as salvaguardava da especulação
inglesa; criou, em 1773, a Companhia Geral das Reais Pescas dos Reinos do Algarve, para controlar as pescas no Sul do
país; facilitou o acesso às matérias-primas e contratou técnicos especializados no estrangeiro, para dinamizar alguns
setores da indústria portuguesa.
4.3. Devido à diminuição das remessas de ouro brasileiro e à fraca capacidade de produção das manufaturas portuguesas,
aliada ao agravamento com o Tratado de Methuen.
Manufatura Maquinofatura
Artesão Operário
Oficina Fábrica
Com a expulsão dos 1 Franceses de Portugal, a família real no 2 Brasil , Portugal passou a ser governado por
3 Ingleses . Esta situação não foi do agrado dos Portugueses. Era necessário preparar uma revolução que obrigasse
o rei a regressar a Portugal, que acabasse com o domínio inglês e criasse uma monarquia 4 constitucional .
Esta revolução deu-se a 24 de agosto de 5 1820 . Foram marcadas eleições para as Cortes Constituintes e, em
1822, foi aprovada a nossa primeira 6 Constituição .
3.4. A relação conflituosa entre os irmãos devia-se ao facto de D. Miguel ser absolutista e D. Pedro liberal.
3.5. Com a guerra civil entre liberais e absolutistas, entre 1832-34, e com a vitória dos liberais.
TPC 2
1. Localização geográfica, enfraquecimento da pirataria muçulmana e desejo de prestigiar o reino e a nova dinastia.
2. João Gonçalves Zarco, Tristão Vaz Teixeira e Bartolomeu Perestrelo.
3. Capitanias.
4. O Infante D. Henrique.
1.
1.1. b) 1.2. b)
TPC 3
1. Os Africanos estavam organizados em pequenos Estados, reinos e impérios, alguns eram nómadas
e caçadores e outras sociedades agrícolas prósperas. Na América havia populações nómadas
outras viviam da caça e da recoleção, mas também existiam civilizações como os Maias, os Astecas
e os Incas. A Ásia era, no século XV, um mundo urbanizado, desenvolvido e poderoso.
1.
1.1. a), c)
TPC 4
1. Através de feitorias.
2. Novas praças no Norte de África, como Alcácer Ceguer, Arzila e Tânger.
3. Monopólio comercial.
4. Bartolomeu Dias.
5. As ilhas atlânticas da Madeira e dos Açores.
6. Navegando para ocidente, descobriu o continente americano, julgando, a princípio, ter atingido a Índia.
7. Divisão do mundo em duas partes, uma espanhola, outra portuguesa, a partir de um meridiano
imaginário que passava a 370 léguas a ocidente do arquipélago de Cabo Verde.
1.
1.1. b) 1.2. b)
2. a) – 2
b) – 1
3. c)
4. b)
5. a) – 2
b) – 1
TPC 5
1. Vasco da Gama.
2. Rota do Cabo.
3. Vice-rei.
4. Francisco de Almeida desenvolveu uma política de domínio do mar, enquanto Afonso de
Albuquerque optou pela conquista de portos e cidades estrategicamente situados.
1.
1.1. b)
1.2. b)
1.3. b)
1.4. a)
TPC 6
1. Para a Índia e chamava-se Pedro Álvares Cabral.
2. Pau-brasil e aves exóticas.
3. Capitanias.
4. Ministravam a justiça, cobravam impostos e criavam povoações para atrair os colonos.
5. Devido aos frequentes ataques dos Franceses e dos Índios e às constantes disputas territoriais entre capitães-donatários.
1.
1.1. b)
1.2. b)
1.3. c)
1.4. c)
TPC 7
1. Os ataques de surpresa; a superioridade militar mediante a utilização de armas de fogo e a aliança com tribos índias.
2. Ouro e prata.
3. A Casa da Contratação era onde eram negociados todos os produtos americanos e
depois eram vendidos para o resto da Europa. Localiza-se em Sevilha.
1. violentas
quebra
vice-reis
América
2. a)
TPC 8
1. Porque os Europeus praticaram a escravatura.
2. A conversão ao Cristianismo.
3. A língua.
1.
1.1. b)
1.2. b)
TPC 9
1. Ao trazer mercadorias das mais diversas zonas do mundo para a Europa, passando o Oceano
Atlântico e permitindo, pela primeira vez, o tráfego comercial entre vários continentes.
2. Rota do cabo; Rotas do Extremo Oriente; Rotas Atlânticas e Rota de Manila.
3. Lisboa e Sevilha.
4. Pela circulação de produtos originários de diversos continentes, tais como
o milho africano; o chá da Ásia e o tabaco da América.
1.
1.1. b)
1.2. b)
1.3. b)
2. a); c); d); e)
5.2
TPC 10
1. Novo movimento cultural que valoriza a cultura, conhecimento, valores e modelos da Antiguidade Clássica.
2. Porque havia abundância de vestígios materiais da cultura greco-romana; existência de universidades;
era composto por vários estados autónomos que rivalizavam entre si e era um próspero centro de
comércio, o que permitiu que os seus burgueses e príncipes praticassem o mecenato.
3. Antropocentrismo; humanismo; individualismo e espírito crítico.
4. Naturalismo.
5. A Teoria heliocêntrica defende que a Terra não é fixa, mas move-se à volta do Sol, enquanto a teoria
geocêntrica defendia que a Terra era fixa e que os outros planetas e o Sol giravam à sua volta.
6. Contactos interpessoais; escolas e universidades. Além disso, a invenção da imprensa
possibilitou um grande aumento da produção de livros a um custo mais baixo.
1.
1.1. b)
1.2. b)
1.3. a) – 4; b) – 1; c) – 2; d) – 3
TPC 11
1. Inspiração na arte greco-romana onde o equilíbrio geométrico e a rigorosa
simetria das formas na distribuição dos volumes estão presentes.
2. A pintura a óleo, a noção de perspetiva, a técnica do sfumato e a composição em pirâmide.
3. Motivos naturalistas, motivos relacionados com a navegação e símbolos nacionais.
4. Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo, Bramante, Rafael, Sandro Botticelli e o flamengo Jan Van Eyck.
5. Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, em Lisboa, e a emblemática
janela da Sala do Capítulo do Convento de Cristo, em Tomar.
1.
1.1. d)
1.2. b)
1.3. a)
1.4. a); b); d)
TPC 12
1. A vida de luxo e imoral do clero.
2. Com a contestação contra o Papa Leão X, que incumbiu os seus monges de viajarem pela Europa
com a missão de recolher dinheiro dos fiéis para o pagamento das obras da Basílica de São Pedro,
em Roma. Em troca, os que contribuíssem financeiramente recebiam o perdão de todos os pecados
cometidos, pela entrega de um documento designado por Bula das Indulgências.
3. Luterana, Calvinista e Anglicana.
4. A salvação alcança-se pela fé; a Bíblia é a única fonte da fé; o culto resume-se à leitura da Bíblia e ao cântico dos
hinos; os únicos sacramentos são o batismo e a comunhão; o celibato dos clérigos é abolido; a liderança da Igreja é
da responsabilidade do seu monarca (rei ou príncipe), na Igreja anglicana, desaparecendo a autoridade do Papa.
1.
1.1. a)
1.2. a)
1.3. a)
1.4. a) – 2; b) – 1; c) – 3
TPC 13
1. Índex e Inquisição.
2. O Concílio de Trento e a fundação da Companhia de Jesus.
3. A pregação da fé católica nos países protestantes da Europa e a evangelização dos povos indígenas do Novo Mundo.
1. a) V; b) F; c) V; d) V
TPC 14
1. Cristãos-novos.
2. Eram condenados à fogueira, em autos da fé.
1. a)
1.1. c)
6.1
TPC 15
1. Reanimação da Rota do Levante; naufrágios; ataques de piratas; sobrecarga dos
navios; distância de Lisboa ao Oriente, que dificultava a administração.
2. D. Sebastião
3. Filipe II, rei de Espanha, D. Catarina, duquesa de Bragança, e D. António, Prior do Crato.
4. O povo preferia D. António, D. Catarina tinha como apoiantes nobres e clérigos,
Filipe II era apoiado pela nobreza, clero e burguesia.
5. Cortes de Tomar.
6. Um rei para dois reinos.
7. As perdas territoriais ultramarinas; a nobreza via com receio a perda de cargos; o povo vivia numa situação
miserável, pois os Espanhóis haviam aumentado os impostos para pagar os conflitos em que se envolviam.
8. A 1 de dezembro de 1640 um grupo de nobres expulsou de Lisboa os representantes
do monarca de Espanha, fazendo aclamar rei de Portugal, D. João IV.
1. a) V; b) F; c) F; d) V
2. a) – 2, 3 e 4
b) – 2 e 3
c) – 1
3.
3.1. a); d)
3.2. b)
3.3. a)
TPC 16
1. Defesa da teoria do mare liberum o que permitiu que Amesterdão se tornasse
no século XVII o maior entreposto do comércio mundial.
2. Sistema económico que assenta no reinvestimento dos lucros obtidos nas
atividades comerciais, com vista à realização de mais dinheiro.
3. O Banco dedicava-se a receber depósitos e realizar pagamentos, enquanto a Bolsa
era responsável pela atração das poupanças para a compra de ações.
1.
1.1. a)
1.2. b)
2. a) – 3
b) – 2
c) – 1
6.2
TPC 17
1. Período da História europeia entre os séculos XVI e XVIII caracterizado por: uma sociedade de ordens; a principal
atividade económica era a agricultura e, em termos políticos, vigorava na Europa o absolutismo régio.
2. Poder legislativo, executivo, judicial; comandava o exército e regulava a economia.
3. Divino.
4. O clero, a nobreza e o Terceiro Estado.
5. O nascimento.
6. A agricultura era a base da economia europeia, contudo o comércio internacional alcança
uma enorme importância económica, com a abertura de rotas intercontinentais.
7. Doutrina económica que defendia que para que um país fosse rico, deveria acumular
a maior quantidade possível de metais preciosos nos cofres do Estado.
8. Aumentar o volume das exportações e diminuir as importações, isto é, obter uma balança comercial favorável.
9. Criação e proteção às manufaturas; contratação de técnicos estrangeiros; publicação
de leis pragmáticas e criação de companhias de comércio.
1.
1.1. a)
2. a); c); e); d)
3. c)
4.
4.1. a)
4.2. a)
4.3. b)
4.4. a); c); d)
TPC 18
1. Diminuição das remessas de ouro brasileiro e a fraca capacidade de produção das
manufaturas portuguesas, aliada ao agravamento com o Tratado de Methuen.
2. Dinamizou manufaturas e criou as companhias de comércio.
3. Conceção política, segundo a qual o monarca deveria exercer o poder absoluto, mas orientado ou esclarecido pela Razão.
4. Mandou prender e condenou à morte alguns elementos da poderosa família dos Távoras e do Duque de
Aveiro e decretou a expulsão dos Jesuítas de Portugal e das colónias e confiscou os seus bens.
5. Erário Régio, Real Mesa Censória e Intendência Geral da Polícia.
1.
1.1. b)
1.2. b)
1.3. c)
1.4. a)
6.3
TPC 19
1. Movimento com curvas e contracurvas, decoração exuberante e um certo dramatismo.
2. A escultura expressa movimento e dramatismo, procurando transmitir sentimentos como
a paixão, o sofrimento e a dor. A pintura assenta nos jogos de luz e sombra, de modo quer
a realçar as emoções das personagens, quer a dar a ilusão de profundidade.
1. a) – 3
b) – 2
c) – 1
TPC 20
1. Nasce da reflexão crítica comprovada pela experiência e esclarecida pela Razão.
2. Na observação e experimentação (o método experimental ou método científico) e o racionalismo (o primado da Razão).
3. Galileu inventou a luneta astronómica e Franklin o para-raios.
4. Telescópio; microscópio; termómetro e máquina a vapor, por exemplo
1. c)
2. a) – 3
b) – 2
c) – 1
d) – 5
e) – 4
3. a); b); c)
TPC 21
1. Corrente cultural que valorizava a Razão.
2. Livros, jornais, gazetas, cafés, clubes, academias, lojas maçónicas e universidades.
3. Porque defendiam a tolerância religiosa; liberdade de pensamento; igualdade à nascença e perante a lei.
1. b)
2. a) – 1
b) – 2
TPC 22
1. Trazidas pelos estrangeirados - portugueses que, tendo viajado ou vivido na Europa, tomaram conhecimento das
transformações aí ocorridas e pretendiam aplicá-las em Portugal, mas também através de jornais, revistas e livros.
2. Criação da Aula de Comércio e da Escola Náutica do Porto; abertura de mais de 500 escolas menores; fundação
de escolas régias; criação do Colégio dos Nobres, para preparação dos nobres para as funções administrativas e
diplomáticas; modernização dos Estatutos da Universidade de Coimbra e criação de instituições culturais e científicas.
3. Com ruas largas e retilíneas, perpendiculares umas às outras, dotando-se também de uma rede de saneamento. Os
edifícios possuíam, em média, quatro andares e eram alinhados em altura, de modo a esbater as desigualdades sociais.
Ao rés-do-chão estava destinado o comércio e aos restantes andares a habitação. Funda-se a Praça do Comércio.
1. b)
2. a); e); f)
3. b); c); d)
4. b); c); d); f)
7.1
TPC 23
1. Nos séculos XVII e XVIII, na Holanda e na Inglaterra.
2. Enclosures, isto é, a vedação dos terrenos dos grandes proprietários.
3. Introdução de novas culturas, seleção das sementes; fertilização dos solos,
com a margagem e afolhamento quadrienal das culturas.
4. O aumento da produtividade da terra resultou numa melhor e mais variada alimentação;
o avanço da medicina e da higiene conduziram à quebra da mortalidade.
5. Êxodo rural.
1. b); c)
2.
2.1. a)
2.2. b)
2.3. c)
TPC 24
1. Surgiu no século XVIII, na Inglaterra.
2. Condições sociais, políticas, económicas, naturais e técnicas.
3. Maquinofatura, isto é, o operário, na fábrica, utiliza a máquina para a produção em série.
4. Vapor.
5. Têxtil algodeiro e metalúrgico
1. a) – 4
b) – 1
c) – 2
d) – 5
e) – 6
2.
2.1. b)
2.2. d)
7.2
TPC 25
1. O lançamento de novas taxas e o reforço do exclusivo do comércio.
2. Separação dos poderes; instituição da República; liberdade; igualdade dos cidadãos e a soberania da Nação.
1. a); b); c); d)
TPC 26
1. Crise económica, crise financeira, crise social e crise política.
2. Através de um golpe de estado, instaurando o consulado, e mais tarde, torna-se imperador de todos os franceses.
3. Fim da organização social do Antigo Regime; defende-se a Liberdade, Igualdade
e Fraternidade; separação de poderes e liberalismo económico.
1. a); c); d); e); f)
TPC 27
1. O rei e a Corte permaneciam no Brasil; a abertura dos portos brasileiros a outros países; grande parte
dos campos fora devastada pelas invasões e os camponeses estavam sobrecarregados de impostos;
a produção industrial decaíra e havia uma forte presença inglesa na administração do país.
2. No Porto, a 24 de agosto de 1820.
3. Monarquia constitucional.
1.
1.1. b)
1.2. b)
1.3. a)
8.1
TPC 28
1. França; Alemanha; Japão e Estados Unidos da América.
2. Pela utilização de transportes como o comboio, o barco e os navios a vapor.
3. Contribui para o crescimento do mercado nacional.
1. a) – 4; b) – 3; c) – 1; d) – 2
TPC 29
1. A eletricidade e do petróleo.
2. A riqueza das nações baseava-se na livre concorrência, ou seja, na liberdade
de produção, consumo e circulação de produtos.
Os preços são regulados pela lei da oferta e da procura e defende a livre iniciativa.
1. a) V; b) F
TPC 30
1. Pela melhoria da alimentação; progressos na medicina e de higiene das populações.
2. Porque não têm emprego na agricultura devido à mecanização e não há emprego nas cidades para todos.
1. b); c); d)
2.
2.1. b)
TPC 31
1. Difíceis, pois o horário de trabalho era de 15 horas, sem descanso semanal.
2. Sindicatos.
3. Direito à greve; redução do horário de trabalho diário para 10 horas; direito ao descanso semanal; regulamentação do
trabalho feminino e infantil, proibindo o trabalho a menores de 12 anos; subsídios de desemprego, doença e velhice.
1. a) V; b) F; c) V; d) F
TPC 32
1. Química, Biologia e Física.
Arqueologia, Psicologia e Sociologia.
História.
2. Culto pela ciência, estimulado pelas descobertas científicas e técnicas.
1. a) – 3; b) – 1; c) – 4; d) – 5; e) – 2
TPC 33
1. Utilização de materiais, como o ferro e o vidro, arte de feição sobretudo utilitária e urbana.
2. Romantismo, Realismo e Impressionismo.
1. a) – 4, 6
b) – 1, 5, 7
c) – 8
d) – 2, 3
8.2
TPC 34
1. Construção de estradas e de caminho de ferro; construção pontes e viadutos; os portos
marítimos foram modernizados; uso do telégrafo, do telefone e do selo postal.
2. Através de empréstimos, principalmente de bancos ingleses.
1. a); c); d); e)
TPC 35
1. O crescimento da população fez subir o volume de mão de obra desempregada.
1.
1.1. b)