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GHG Protocol

O padrão global para que empresas e


organizações mensurem e
gerenciem emissões de gases de
efeito estufa

Programa de
O projeto GHG Protocol faz parte do programa
CLIMA
de Clima. Para informações sobre o projeto,
contate Emily Dionizio. Para solicitar uma
entrevista, visite a Sala de imprensa.
GHG Protocol é um pacote de padrões, orientações,
ferramentas e treinamentos para que empresas e governos
mensurem e gerenciem as emissões antropogênicas
responsáveis pelo aquecimento global. Criado por uma
parceria entre o World Resource Institute (WRI) e o World
Business Council for Sustainable Development (WBCSD), o
GHG Protocol abrange padrões de contabilização de
emissões e remoções de gases de efeito estufa (GEE) para
cidades, setor corporativo, cadeia de valor, agropecuária,
ciclo de vida do produto, entre outros. Os protocolos são,
em sua maioria, desenvolvidos de forma abrangente e
adaptados em diversos países para melhor atender a cada
realidade.

Ao estabelecer um modelo padronizado globalmente, o


GHG Protocol permite que atores públicos e privados
mensurem e reportem de maneira confiável o impacto
climático de suas atividades em termos de emissão de
GEE, possibilitando o planejamento de ações de mitigação.

GHG Protocol Florestas e


Sistemas Agroflorestais
O Brasil tem uma grande oportunidade de reduzir
emissões de gases de efeito estufa, fazendo uma transição
para uma economia de baixo carbono. O setor florestal
pode se beneficiar dessa transição. A Ferramenta de
Cálculo para Balanço de Emissões de Gases de Efeito
Estufa em Florestas e Sistemas Agroflorestais no Brasil
(GHG Protocol Florestas e SAFs) auxilia produtores e
empresas a estimarem as emissões e remoções de GEE de
suas atividades produtivas e melhorar a gestão e eficiência
de seus negócios, podendo inclusive aumentar sua
produtividade e reduzir seus impactos ambientais.

Desenvolvido para a realidade do Brasil, o GHG Protocol


Florestas e SAFs contém fatores de emissão adequados ao
cenário do país e foi baseado em publicações e estudos
brasileiros. A ferramenta é organizada por tipos florestais,
incorporando plantações homogêneas de eucalipto, pinus
e paricá, plantações heterogêneas (plantio multidiverso de
espécies tropicais nativas e exóticas para uso madeireiro) e
sistemas agroflorestais (SAFs) com 307 espécies.

A restauração de paisagens e florestas é um caminho para


recuperar áreas degradadas, tornando-as produtivas e
geradoras de serviços ambientais através da recuperação
de suas funções ecológicas, resultando em benefícios
ambientais, sociais e econômicos. A ferramenta ajuda a
compreender e corroborar quais práticas de baixo carbono
são aliadas do setor e podem colaborar para atrair
investimentos e ampliar o mercado consumidor, validando
práticas sustentáveis já aplicadas ou provocando a adoção
de novas práticas para reduzir e/ou remover gases de
efeito estufa.

GHG Protocol
Agropecuário
A ferramenta GHG Protocol Agropecuário (acesse a
Ferramenta de Cálculo Brasil e a Metodologia) permite aos
produtores, assim como às empresas das cadeias de valor
da agricultura, pecuária, silvicultura, entre outras, incluir o
reporte e a mitigação de emissões de GEE em suas
estratégias de produção e planejamento anual.
Especificamente, permite que as empresas identifiquem
oportunidades de redução de emissões de GEE, rastreiem
o progresso em direção a metas de redução, comuniquem
os resultados aos investidores e aos consumidores finais, e
respondam às demandas nacionais e internacionais por
produtos menos intensivos em carbono.

Seu principal objetivo é apoiar o setor para aumentar a


produtividade a partir de técnicas de baixo carbono, o que
poderia reduzir as taxas de desmatamento — e,
consequentemente, as emissões de gases do efeito estufa
— pela contabilização das emissões e implementação das
políticas relacionadas ao Plano ABC. Mais especificamente,
objetiva engajar e capacitar as empresas agroindustriais e
sua cadeia de fornecimento no uso da contabilidade e
redução de emissões de GEE e promover o debate sobre
Mensuração, Relato e Verificação (MRV) no setor agrícola
entre a sociedade civil, o governo e o setor privado.

Outras Ferramentas
O GHG Protocol compreende uma série de orientações
para a estimativa de emissões de GEE em uma série de
países e setores. Outras especificações e ferramentas
podem ser acessadas também na página do GHG Protocol.
No Brasil, a adaptação do método corporativo para o
contexto nacional é realizado através do Programa
Brasileiro GHG Protocol, desenvolvido pelo Centro de
Estudos em Sustentabilidade (FGVces) da Fundação
Getúlio Vargas e pelo WRI, em parceria com Ministério do
Meio Ambiente, Conselho Empresarial Brasileiro para o
Desenvolvimento Sustentável(CEBDS), World Business
Council for Sustainable Development(WBSCD) e 27
Empresas Fundadoras.

(foto: Luciana Marques/Shutterstock)

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Emily Dionizio
Especialista em GHG Protocolo

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