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1. Introdução
As pesquisas desenvolvidas por diversas instituições no mundo buscam o entendimento
e controle de matéria em proporções infinitamente menores das que o olho humano
pode captar. A criação de novos materiais a partir da manipulação de átomos é algo
fascinante e que resultará em uma revolução tecnológica.
Primeiramente, antes de entrar no conceito de nanotecnologia precisa-se
contextualizar essa ciência na história da humanidade. Há mais de 2.500 anos, os
filósofos gregos questionavam-se sobre até quando a matéria encontrada no mundo
poderia ser dividida. Diante disso, observações e pesquisas deram origem ao conceito de
átomo que significa "indivisível". [Silva 2002]
A partir dessa época até os dias atuais, estudos foram realizados e uma gama de
informações foi adquirida sobre o universo. Segundo Cylon (2002) atualmente tem-se
classificado noventa e dois tipos de átomos naturais, ou seja, ocorrem espontaneamente
no universo. A classificação leva em consideração o número de prótons contidos no
núcleo do átomo.
Por serem de proporções ínfimas, a visualização do átomo só é possível com
auxílio de equipamentos de altíssima resolução, na maioria das pesquisas, o microscópio
de tunelamento é utilizado para proporcionar essa visualização na faixa de bilionésimo
de metro, em outras palavras, "nanômetro". Nano em grego significa "anão". [Silva
2002]
Antes dos equipamentos que tornaram a visualização e manipulação de átomos
possível, alguns pioneiros perguntavam-se o que poderia resultar na construção de novas
matérias átomo a átomo.
Em 1959 Feynman palestrou no Instituto de Tecnologia da Califórnia onde
sugeriu que em poucos anos engenheiros poderiam manipular átomos ao ponto de
construírem estruturas novas. Esta palestra, intitulada "Há muito espaço lá embaixo" é
considerada o marco inicial da nanotecnologia [Belisario e Sousa 2002]
De acordo com Junior (2002) pode-se sintetizar o conceito de Nanotecnologia
como o estudo e desenvolvimentos de nanoestruturas e nanodispositivos valendo-se das
propriedades físicas, químicas, elétricas e óticas de novos materiais, o que resulta na
miniaturização de dispositivos sem a perda da qualidade e funcionalidade.
Como citado anteriormente, a nanotecnologia não diz respeito a uma tecnologia
específica e sim ao mutualismo entre diversas áreas do conhecimento. Especificamente
na computação pode-se enumerar pesquisas que se valem da inteligência artificial na
construção de estruturas nanométricas inteligentes.
Fuzzy
Redes Neurais
Algorítmos
genéticos
0 10 20 30 40 50 60
3. Considerações Finais
O emprego das técnicas de Inteligência Artificial vem facilitar o trabalho, no caso das
pesquisas citadas anteriormente, de desenvolvimentos de novas drogas valendo-se do
poder de processamento da tecnologia disponível. A elaboração de uma nova droga
requer muito estudo e teste, no entanto, os AG’s minimizam esses esforços por meio de
simulações.
Apesar desses desenvolvimentos ainda estarem em fase exploratória, muitas
descobertas já estão inseridas no cotidiano. Pode-se considerar a nanotecnologia como
uma grande revolução tecnológica.
4. Referências
Belisário, R. e Souza, E. G. (2002) “Há mais espaços lá embaixo”,
http://www.comciencia.br/reportagens/nanotecnologia/nano19.htm, Agosto.
Exner, T. E.; Brickmann, J. (2001) “The Identification of Complementarity of
Molecular Surfaces Using Fuzzy Set Theory”
http://www.springerlink.com/content/31xvktphrx6yumj5/, Julho.
Globus et. Al. (2008) “Automatic Molecular Design Using Evolutionary Techniques”,
http://alglobus.net/NASAwork/papers/Nanotechnology98/paper.html, Julho.
Junior, E. F. S. (2002) “Rede cooperativa para pesquisa em nanodispositivos
semicondutores e materiais nanoestruturados (NanoSemiMat)”,
http://www.comciencia.br/reportagens/nanotecnologia/nano13.htm, Agosto.
Lacava , Z. e Morais, P. (2002) “Nanobiotecnologia e Saúde”,
http://www.comciencia.br/reportagens/nanotecnologia/nano15.htm, Agosto.
Lameijer, et. al. (2008) “The Molecule Evoluator: an Interactive Evolutionary Algorithm
for Designing Drug Molecules”, http://pubs.acs.org/cgi-
bin/abstract.cgi/jcisd8/2006/46/i02/abs/ci050369d.html , Julho.
Linden, Ricardo (2006) “Algoritmos genéticos”, Rio de Janeiro, RJ.
Miranda, M. N. (2008) “Algoritmos Genéticos: Fundamentos e Aplicações”,
http://www.gta.ufrj.br/~marcio/genetic.html, Julho.
Nicoletti, M. C.; Camargo, H. A. (2004) “Fundamentos da teoria de conjuntos fuzzy”,
São Carlos, SP.
PUC – Rio de Janeiro (2008) www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/cgi-
bin/PRG_0599.EXE/8729_3.PDF?NrOcoSis=26099&CdLinPrg=pt, Julho.
Silva, C. G. (2002) “O que é nanotecnologia?”,
http://www.comciencia.br/reportagens/nanotecnologia/nano10.htm, Agosto.