Guia Clínico

CIMENTAÇÃO ADESIVA

Protocolos clínicos
@professorrodrigo5w
Esta versão do EBOOK Cimentação Adesiva em RDD é uma
edição especial focada em tudo que se faz no Método RDD,
para que você cimente mais fácil seus pinos e restaurações
semidiretas.
Parabéns pelo seu interesse!
Seja bem vindo(a) à comunidade RDD em prol das reabili-
tações seguras de dentes destruídos. Você será outro(a) den-
tista após ler este Ebook e aplicar nossos conhecimentos em
seus pacientes.
Direitos autorais registrados no
Escritório de Direitos Autorais
(EDA) da Biblioteca Nacional do
Brasil

www.bn.gov.br
 A soltura de peças protéticas ou de pinos infelizmente acontece, mesmo com os avan-
çados materiais adesivos do mercado atual.

As consequências disto vão muito além do “retrabalho”, implicam em frustração pro s-

sional, descon ança do paciente e em última análise, INSEGURANÇA.

Eu também já tive casos que soltaram e quei muito envergonhado de frente ao paci-
ente. O pior é que a soltura de uma peça ou pino muitas vezes não vem isolada…

OP
fi
fi
fi
A
AS CONS
Peças soltas, sejam elas de qualquer material que seja, funcio-
nam como uma cunha na estrutura dental, concentrando ten-
sões e gerando fratura, as quais, em dentes destruídos, inevita-
velmente levam a à perda do elemento dental.

P M, JU S NÓS V OS I E
V OS MU
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A SO Com os protocolos à seguir você poderá CONSOLIDAR sua cami-
nhada no Método RDD e ter mais segurança ao reabilitar dentes
destruídos, sem fratura e sem soltura.

Mas ca de olho: não adianta NADA ter estes protocolos e não do-
minar o conhecimento das ações que irá executar em seus casos. É
preciso identi car os erros e oportunidades de fazer melhor! Por
isso, assista as aulas do curso em seu celular e participe de nossa
comunidade secreta e plantões de dúvida.

Ainda não é aluno RDD e quer mais info?

Clique aqui e fale com o Time 5W
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U
 Sobre o autor
O Professor Rodrigo 5w é professor, clínico,
opinion leader de grandes empresas do mer-
cado odontológico (3M, SDI, Nova DFL,
Dentsply-Sirona, FGM, Kerr, Heraeus Kulzer,
Voco, Kuraray e Angelus), e criador do Méto-
do 5W para ensino online em Odontologia,
bene ciando milhares de dentistas no mun-
do.
É Especialista em Prótese Dentária, Mestre
em Reabilitação Oral e Doutor em Materiais
Dentários. Professor Associado 4 na Univer-
sidade Federal de Goiás. Publicou mais de
80 trabalhos cientí cos, livros e ebooks. Na
fi
fi
5W coordena toda produção de conteúdo
para Odontologia, com foco em reabilitação
oral direta e indireta, planejamento estético,
clareamento e pinos intraradiculares. Coor-
dena os programas online Método RDD, PHD
Resinas, Preparos para Indiretas, Planeja-
mento Estético, Facetas e Coroas Cerâmi-
cas, e outros… com foco em reabilitar com
segurança, solucionando casos com exce-
lência, alta resistência e durabilidade.
7
O ÍNDICE DE FALHAS EM DENTES TRATADOS
ENDODONTICAMENTE É ALTO, beirando os

16,1% ao ano.

Aproximadamente 50% das falhas são divididas

entre solturas e fraturas.
A soltura pode gerar também fraturas; portanto,
vamos aprender a construir uma cimentação ina-
balável.

Dra. Cecília Freire

 Toda Cimentação Adesiva é dependente da interrelação,
bem construída, entre os seguintes materiais e substratos.

Para
que você
possa
de nir

Protocolos
Precisa responder estas perguntas

9
fi
1 Que material restaurador irei cimentar?

Sobre qual substrato farei a cimentação?

2
3 Qual tipo de Material/Cimento devo
usar?

Qual Sistema Adesivo usarei? 4

Vamos responder todas?

10
1 Que material restaurador irei cimentar?

Resinas Compostas
★As Resinas Compostas também são uma das categorias de materiais restau-
radores indiretos que você poderia selecionar para o seu caso clínico.

Todas as Resinas Compostas tem capaci-

dade adesiva, não sendo este o motivo da
escolha entre as diferentes marcas. Além
disto, resinas de uso direto e de uso indireto
são muito parecidas quimicamente, sendo
consideradas por vários estudos como o
mesmo material. Assim, caso vá usar algu-
ma resina direta, de maneira indireta, aten-
te-se para o quadro da próxima página.

11
 O quadro abaixo pode lhe ajudar na escolha de uma resina
para fazer seus trabalhos restauradores indiretos, com uso
de um material originalmente para uso direto.

Indicadas para INDI-

TIPO EXEMPLO COMERCIAL
RETAS

Cores de Esmalte da Aura (SDI); Dura ll

Microparticuladas NÃO VS (Heraeus Kulzer); Renamel (Cosme-
dent).

Z250XT (3M); Vit-l-essence (Ultradent);

Microhíbridas SIM Amaris (Voco), Luna (SDI) Oppalis
(FGM); Spectra Smart (Dentsply).

Nanoparticuladas SIM Z350XT (3M)

Harmonize (Kerr); Herculite Precis (Kerr);

Forma (Ultradent); Charisma Diamond
(Heraeus Kulzer); Empress Direct (Ivo-
clar-Vivadent); Estelite Pal que (To-
Nanohibridas SIM
kuyama); Clear ll APX (Kuraray)
GrandiOSO (VOCO); NeoSpectra
(Dentsply); Essentia (GC); Vittra (FGM);
Beauti ll (Shofu)
fi
fi
fi
fi
2 Sobre qual substrato farei a
cimentação?

Veri que sobre qual substrato você irá cimentar e então

saiba o que fazer neste substrato para adquirir o máximo
de adesão

O que fazer?

13
fi
 Se o substrato for:

Esmalte ou Dentina

Realizar técnica adesiva convencional respei-

tando as particularidades destes tecidos e
dando sempre preferência para sistemas ade-
sivos que tenham frasco do bond separados.
Se for usar cimento resinoso autoadesivo não
há necessidade de aplicar sistema adesivo an-
tes.

14
 Se o substrato for:
Resina Composta

Muitos casos possuem núcleos de preenchi-

mento inteiros em resina composta, ou res-
taurações enormes que servem de base para
o preparo. Neste caso você irá aderir a peça
protética à resina do preenchimento, devendo
tratá-la para melhorar a qualidade da adesão.
Recomenda-se*:
-jatear a superfície que está revestida com
resina por 10s com Óxido de Alumínio;
-siga com o processo adesivo selecionado.
* caso toda a superfície fosse apenas resina, o que é pouco provável pois usualmente os núcleos
de preenchimento não cobrem toda superfície do preparo, iríamos escolher o tratamento desta
superfície direcionado exclusivamente à otimizar adesão sobre resinas, o que significa você tra-
tar este substrato de forma idêntica à uma peça protética feita em resina composta. Veja como
clicando aqui! 15
Neste caso temos um preparo para faceta que havia recebido uma faceta de resina composta.
Após a faceta ter fraturado, foi cimentado um fragmento de resina sobre o remanescente, o qual
estava recoberto por resina. Sendo o substrato de resina, o mesmo foi jateado com óxido de alu-
mínio, limpo com ácido fosfórico, silanizado e aplicado adesivo puro. O fragmento foi cimentado
com cimento resinoso fotopolimerizável. Se o substrato fosse somente de esmalte, faríamos ape-
nas a técnica adesiva convencional. O silano foi aplicado aqui para unir com o remanescente de
resina, e existem estudos que mostram que isto não atrapalha a união à dentina (Chen et al 2017, J
Prosthet Dent) e possivelmente ao esmalte também [lembra que o substrato aqui é misto (esmalte e
resina)?]. 16
 Se o substrato for:
Metal

Muitos casos possuem núcleos metálicos fundidos, sendo estes

casos usualmente preparados para coroa total. Neste sentido você
não terá muita efetividade de adesão pois o metal não responde
muito bem aos procedimentos adesivos tanto quanto os outros
substratos. Mesmo assim, caso vá cimentar adesivamente, você
pode:
-opção 1: usar um cimento autoadesivo com radicais fosfatados,
tal como MDP. Ex: Panavia S.A.(Kuraray), U200 (3M), Calibra Uni-
versal (Dentsply);
-opção 2: use um adesivo universal com MDP ou primer para me-
tal antes do cimento resinoso convencional, que seja compatível
com o cimento escolhido.

17
3 Qual tipo de Material/Cimento
devo usar?

Usaremos SEMPRE Cimentos Resinosos. As-

sim, garantimos que a cimentação seja adesiva
por natureza. Veja no quadro abaixo quais os ti-
pos de Cimentos Resinosos disponíveis (comu-
mente) no mercado.

TIPOS DE CIMENTO RESINOSO

PROCESSO DE ADESÃO MECANISMO DE FOTOPOLIMERIZAÇÃO

FOTOPOLIMERIZÁVEL

NECESSITA QUE ALGUM PROCE-

DIMENTO ADESIVO SEJA FEITO QUIMICAMENTE POLIMERIZÁVEL
ANTES DE SUA APLICAÇÃO

DUAL (FOTO + QUÍMICO)

AUTOADESIVO DUAL (FOTO + QUÍMICO)

18
 E aí, já se inscre-
veu no RDD pra
receber informa-
ções em primeira
mão?

Clique aqui pra saber mais

19
Exemplos de cimentos resinosos
dual convencionais

Obs: O Calibra Ceram não tem amina terciária e tem as pastas de prova para
teste e seleção de cor antes da cimentação.

20
 Obs: O NX3 também não tem amina terciária e tem as pas-
tas de prova para teste e seleção de cor antes da cimenta-
ção. No kit introdutório vem 3 cores (white, clear, yellow) do
dual, do fotopolimerizável, pastas try-in e um silano. Você
pode comprar outras cores, separadamente (Bleach e White
opaque)

Obs: O Panavia V5 precisa do agente adesivo “Tooth Primer” pois nele contém
um componente que estimula a polimerização do cimento.

Obs: O BiFix QM tem 3 cores disponíveis (universal, transparente e branco opa-

co). Contém amina terciária.
 Obs: O AllCem core é mais viscoso que o All-
Cem e pode ser usado também para criar nú-
cleos de preenchimento quando você cimenta
pinos ou antes dos preparos para inlay/onlay.

Obs: O Rely-X Ultimate precisa do agente adesivo “SingleBond

Universal” pois nele contém um componente que estimula a poli-
merização do cimento. Não contém amina terciária.

Obs: O Rely-X ARC tem embalagem do sistema de cliques (1 a 2

cliques é su ciente para uma peça ser cimentada). Contém amina 22
terciária.
fi
 Obs: O Variolink N é um cimento dual que tem
as pastas base e catalisador em tubos individu-
ais, estando disponível em 3 cores: amarelo,
clear e White. Contém amina terciária

Obs: O DUAL Cement é um cimento dual que

tem as pastas base e catalisador em tubos
individuais, estando disponível apenas em
uma cor, universal. Contém amina terciária.

Obs: O Enforce é um cimento dual que

tem as pastas base e catalisador em
tubos individuais ou ambas em um úni-
co tubo para ser usado com ponteiras
de automistura, estando disponível nas
cores A1, A2, B1. Contém amina terciá-
ria.
 Obs: O Rebilda DC (Voco) é um ci-
mento dual estilo Core, indicado para
cimentação de pinos e construção de
núcleo de preenchimento. Apesar de
conter amina terciária pode ser usado
com o Futurabond DC que é um ade-
sivo autocondicionante da Voco.

Ele pode ser comprado em embala-

gem de 10g ou nos enormes tubos
de 50g (excelente custo benefício).

Obs: O Clear ll DC Core Plus também é um cimento dual estilo Core, indicado para ci-
mentação de pinos e construção de núcleo de preenchimento. O fabricante recomenda
ser usado com seu adesivo Clear ll S3 Bond Universal pois tem a tecnologia “touch
and cure”, o que signi ca que ao se encostarem um estimula a polimerização do outro
(vantagem importante para locais em que a luz não chega)

Sua embalagem tem 18g e tem cores de dentina e white. Sua consistência ao desgaste
com broca é similar à dentina humana.

24
fi
fi
fi
Exemplos de cimentos resinosos quimicamente
polimerizáveis, convencionais.

Obs: O Multilink N é um cimento dual autopolimerizável, que tem

as pastas base e catalisador em um único tubo, estando disponí-
vel em 3 cores: amarelo, clear e White.
Opcionalmente, o clínico pode usar a etapa de fotoativação para
acelerar a polimerização após instalar a peça.
Exemplos de cimentos resinosos
dual autoadesivos

Embalagem única com 7gr

Embalagem única com 6gr.

Cor única: transparente.

26
Caixa com duas seringas de 4,5g

Cores

27
 Caixa com duas seringas de 5g. Cores disponíveis: white, clear
e yellow. Atenção: a seringa é diferente dos demais materiais e
vem na proporção de 4:1, o que requer ponteiras de automistura
diferentes e mais alongadas (veja na foto ao lado a comparação
da vermelha 4:1 para a branca 1:1). Apesar de ser autoadesivo,
este cimento é compatível com o adesivo Optibond Universal
(vendido à parte), do mesmo fabricante, e segundo dados da
Kerr a associação de ambos pode resultar em maior resistência
de união.

Vem uma seringa de 8,2g no sistema automix (foto superior) e

9,2g no sistema de mistura manual. Cores disponíveis: A2, trans-
lúcido e white. Este produto já tem um silano de cadeia longa e
MDP em sua fórmula, o que dispensa aplicação de primers (sila-
no ou primers para metal/zircônia) nas peças protéticas.
Cimento autoadesivo que pode ser combinado com o
Adesivo Scotchbond Universal. O KIT introdutório vem:
01 Seringa de RelyX Universal de 3,4g; 01 Frasco de
Scotchbond Universal Plus de 1,5ml; 01 Seringa de áci-
do fosfórico 03 ml; 50 Pincéis; 25 Pontas Aplicadoras;
15 Micro Pontas Misturadoras; 05 Pontas de Alonga-
mento. Cores disponíveis: A1, translúcido e opaco, e
opaco A3. Atenção que as pontas misturadoras são ex-
clusivas desta embalagem.

Vem uma seringa de 11g no sistema de cliquer

(esquerda) ou uma seringa 8,5g no formato au-
tomix (direita). Cores disponíveis: A2, translúcido
e opaco.
 O Silano é uma molécula
bifuncional (Silanol+Methoxyl)
que se adere de um lado no
material
restaurador e de outro no
cimento resinoso.
material restaurador

cimento resinoso
Radical methoxyl
Radical silanol

30
Exemplos de silano

31
 Todo Silano é igual?

Não!

• Silanos de 1 frasco são pre-hidrolisados (prontos para uso). A validade destes é

menor, mas se você usa muito, pode escolher esta categoria.
• Silanos de 2 frascos precisam ser hidrolisados (misturados) antes. Estes são mais
puros e tem maior validade. Tendem a promover os maiores valores de resistên-
cia.
• Alguns silanos tem monômeros funcionais, como o 10-MDP presente no Mono-
bond (Ivoclar) e Clear ll C. Primer (Kuraray), mas isto não os torna signi cativa-
mente melhores.
• Podem ou não conter água na composição
• Solventes: álcool, ácidos, acetona
• Alguns contém monômeros resinosos para melhorar viscosidade, como o Kerr
Silane Primer. Pode reduzir os grupos silanol mas não compromete resultados.
• Podem variar a qtd de silano no frasco mas isto tende a não afetar o resultado
• O novo silano da Ivoclar (Monobond Etch&Prime) condiciona e silaniza cerâmi-
cas com resultados similares a tratamentos convencionais (é um opção nova no
mercado).

32
fi
fi
Você sabia que aquecer (ar quente)
a peça protética após aplicar o
Silano melhora signi cativamente a
resistência adesiva?

SIM!!
Este passo elimina diluentes e
complexa as camadas de mo-
léculas de silano. Portanto, é
sempre bom executá-lo, bas-
tando apenas aquecer com ar
quente por 2 minutos.

33
fi
 Estou vendo aqui
e você ainda está
fora do grupo
hein!?

Clique aqui pra ir pro grupo

34
4Qual Sistema Adesivo usarei?

Existe alguma
incompatibilidade
entre Adesivos e
Cimentos?
Infelizmente sim

35
 Qual?

Frasco
único pH acídico

Os adesivos de frasco único, autocondicionantes

ou não, possuem pH acídico, o que os faz reagir
com a amina terciária* dos cimentos resinosos
dual ou autopolimerizáveis, produzindo uma ca-
mada não bem polimerizada, neste local.

* vários cimentos resinosos dual usam a amina terciária como o ativador da reação química de polimeri-
zação. Mais à frente, neste guia, você encontrará uma tabela com todos os cimentos e adesivos compa-
tíveis.
36
Quais destes adesivos tem ph baixo su ciente para
dar problema (os circulados em vermelho devem
ser evitados com os cimentos que tem amina)?

Convencionais

O Ambar Universal APS tem pH mais alto e devido ao sistema fotoativador proprietário da FGM o tornam compatível
com os cimentos Allcem Dual e Core, que tem amina terciária. O Futura Bond DC é um adesivo universal, mas por ser
dual torna-se compatível com rebilda ou bis x, ambos cimentos da Voco que tem amina terciária também.

Universais

Autocondicionantes 37
fi
fi
Quais as saídas para este problema?
1. Usar Sistema adesivo com Bond
separado;
2. Usar Cimento dual sem amina
terciária.
O primeiro passo para a cimentação adesiva foi dado;
você pôde entender os motivos de seu uso, conhecer
os materiais e saber como de nir o uso. Abaixo te-
mos um quadro que resume as indicações dos ci-
mentos de acordo com os procedimentos restaurado-
res indiretos.

Quadro com a sugestão de esco-

lha de cimentos resinosos

39
fi
Independente do tipo de peça
protética, o tratamento su-
per cial na parte interna da
mesma, depende só da sua
composição, SEMPRE!
fi
Tratamento
superficial
para
Resina
Composta

41
 Tratamento superficial
para Resina Composta

1 Inicie Jateando com Óxido

de Alumínio por 10s.

Use o ácido fosfórico por

2 1min para limpar a peça. Es-

fregue com microbrush

3 Aplique 2 camadas de silano

4 Aqueça com ar quente por 2min.

Aplique a camada de adesivo

5 puro, foto ou dual.*
*Em facetas use adesivo foto e não polimerize pois a restauração é na o
su ciente para luz atravessar. Em coroas, inlays e onlays somente não poli-
merize o adesivo se ele for dual. 42
fi
fi
 Exemplos clínicos:

Neste caso zemos um inlay em

resina indireta Lava Ultimate, em
sistema CAD-CAM. Após nali-
zada a restauração veja na pró-
xima página o tratamento super-
cial que foi realizado.
43
fi
fi
fi
 1.Jateamento por 10s

1
2.Limpeza com ácido fosfórico

2
por 1min

3.Lavar ácido

3 4.Silanização 2 camadas

4 5.Ar quente 2min

5
6.Adesivo puro

44
 Neste caso zemos
facetas em resina
composta. Após nali-
zadas as facetas veja
na próxima página o
tratamento super cial
que foi realizado.

45
fi
fi
fi
 Obs: para facilitar o processo quando houver muitas
peças, capture-as com um silicone denso. Isto tornará
muito mais fácil fazer os passos a seguir.

1
1.Jateamento por 10s

2 2.Limpeza com ácido fosfórico

por 1min

3.Lavar ácido

3 4.Silanização 2 camadas

4 5.Ar quente 2min

5 6.Adesivo puro

46
 Casos de onlays semidiretas em sessão única feita pelo aluno RDD Dr. Cleverson.

No pré-molar o pino de bra de vidro (PFV) foi cimentado com cimento autoadesivo
U200, núcleo de preenchimento feito com resina composta e a peça onlay feita com
Z350XT, sendo cimentada após jato de Ox de alumínio no substrato e peça, segui-
dos por silano e adesivo. Cimento: Rely-X ARC e adesivo Scotchbond.

No molar uma endocrow foi realizada, sem PFV. A onlay foi cimentada com o mes-
mo adesivo/cimento acima, sendo o substrato tratado com jato de Ox de alumínio
Dr. Cleverson no substrato e peça, seguidos por silano e adesivo na peça, ácido fosfórico, silano e
adesivo no substrato. Neste caso o ácido foi aplicado na parte do preparo em dente,
para adesão ser e ciente.

Endo, PFV e Coroa semidireta em sessão única feita pelo aluno RDD Dr. Cirlan.

O PFV foi reembasado após o tratamento indicado neste ebook, sendo cimentado
com cimento autoadesivo setPP. Após a reconstrução do núcleo de preenchimento,
moldagem e modelo de Dia Silicone, a coroa foi feita com Harmonize DA1 e cimen-
tada com cimento resinoso dual NX3 após jato de ox alumínio, silano e adesivo
puro.

47
fi
fi
 Facetas Resina Composta

Faça o jateamento com Condicione com ácido fosfórico

Aplique duas camadas
por 1min para limpeza. Esfregue
óxido de alumínio por de silano
1 10s 2 com um microbrush.
Lave e seque. 3

Evapore solventes, remova

Aqueça com ar quen- excessos e guarde a peça
4 te por 2 minutos.
5
Aplique camada de adesivo
puro (bond). 6 numa caixa escura.

Após pro laxia com pedra pomes

e água, aplique ácido fosfórico
15s nos preparos iniciando pelo Aplique a(s) camada(s) de Aplique a camada de ade-
7 esmalte até à dentina. primer. 9 sivo puro (bond).

Insira o cimento resinoso

Remova excessos com
veneer escolhido na peça, Fotopolimerize 40s em to-
10 com excesso. 11 pincel e o dental.
12 das as faces.

O tratamento do dente depende do sistema adesivo que você escolher usar. Veri que no guia de adesão
como proceder com cada tipo de adesivo do mercado.
fi
fi
fi
 Inlays, Onlays, Coroas Resina Composta

Faça o jateamento com Condicione com ácido fosfó-

rico por 1min para limpeza. Aplique duas camadas
óxido de alumínio por 10s
1 2 Esfregue com um microbrush. 3 de silano

Aqueça com ar quente Aplique camada de adesivo Evapore solventes e

4 por 2 minutos
5 6 polimerize 20s

Após pro laxia com pedra pomes Aplique a camada de adesivo

e água, aplique ácido fosfórico
15s nos preparos iniciando pelo
7 esmalte até à dentina.
Aplique a(s) camada(s) de puro (bond). Remova exces-
sos, evapore solventes e fo-
8 primer.
9 topolimerize 20s.

Aplique cimento resinoso Insira no preparo e remova os Polimerize por 40s por

10 dual dentro da restauração

11 excessos
12 cada face

O tratamento do dente depende do sistema adesivo que você escolher usar. Além dos tipos de adesivos você pode usar ade-
sivos dual ou químicos. Veri que no guia de adesão como proceder com cada tipo de adesivo do mercado.
49
fi
fi
 Jogando praga
pra você, que
ainda não entrou,
errar nos proto-
colos acima.

Clique aqui pra ir pro grupo

50
 Pinos Metal

Preencha o canal com

cimento dual autoadesivo
que tenha radicais fosfa-
tados. Ex: U200, setPP,
Calibra Universal
Remova excessos

1 2
de cimento
3 Polimerize 40s por face
 Pinos Fibra

Após tratar os pinos (con- Remova excessos

dicione com peróxido de de cimento.
hidrogênio 35% por 60s,
lave e seque, silanize),
preencha o canal com ci-
mento dual autoadesivo
usando uma ponta en- Polimerize 40s por face
dodôntica após presa inicial (ao redor
1 2 3 de 3min)

52
Agradecimento
rbfonseca
Agradeço a cada um que obteve este livro
e torço muito que o conteúdo aqui presen-
te tenha feito a diferença em suas atitudes
clínicas, fomentando a realização de téc-
nicas corretas e seguras. Para sedimentar
“A excelência não é um evento, é um
hábito.”
Aristóteles
estes conhecimentos é necessário que
você estude os conteúdos, e nós pode-
mos ajudá-lo nisto em nossa plataforma
online, a 5W Courses.
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