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Índice

Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

Estrutura do Projecto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Avaliação em Química . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

Objectivos de Aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Unidade 1 – Metais e Ligas Metálicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Unidade 2 – Combustíveis, Energia e Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Unidade 3 – Plásticos, Vidros e Novos Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

Guião de Exploração das Transparências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

Exercícios Fotocopiáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

Soluções dos Exercícios Fotocopiáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

Anexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Introdução
Atendendo aos princípios organizadores enunciados no Programa:
R ensinar menos para ensinar melhor;
R ensinar menos não necessariamente em número de conceitos e princípios, mas antes em
profundidade;
R ensinar melhor o que é essencial, central e verdadeiramente importante;
R ensinar melhor a pensar;
R ensinar melhor a aprender;

e considerando também a experiência da aplicação do projecto Jogo de Partículas desde 2005, a


reformulação deste projecto passou, essencialmente, pelos seguintes pontos.
R reorganizar os conteúdos;
R incluir a rubrica «Recordando», quando necessário e no início de um tema ou subtema, dado
que grande parte dos conteúdos / objectivos a explorar remete para aprendizagens anteriores,
adquiridas nos 10.o e 11.o anos;
R incluir, no final de cada tema ou subtema, a rubrica «Em síntese» para consolidar os termos e
conceitos fundamentais;
R actualizar as «Actividades» e incluir questões de exames nacionais.

Bom trabalho!
As autoras
Estrutura do Projecto
O projecto Jogo de Partículas para o 12.o ano inclui:
R Manual
R Caderno de Actividades Laboratoriais
R Caderno de Exercícios e Problemas
R Transparências
R Caderno de Apoio ao Professor
R CD-ROM Apoio Digital
R Avaliação Interactiva
R Apoio Internet (aluno)
R Apoio Internet – Site de Projecto (Professor)

Manual
O Programa de Química do 12.o ano está organizado em três Unidades, procurando responder às
necessidades de formação dos alunos no final do Ensino Secundário.

Tal como o Programa da disciplina, o Manual está também organizado em três unidades:
R Unidade 1 – Metais e Ligas Metálicas
R Unidade 2 – Combustíveis, Energia e Ambiente
R Unidade 3 – Plásticos, Vidros e Novos Materiais

No Manual são tratados todos os conteúdos do Programa numa linguagem simples, mas cientifica-
mente correcta.

Sempre que necessário, no início de cada tema ou subtema, recordam-se os conhecimentos que são
considerados pré-requisitos essenciais para as aprendizagens que se seguem.

Ao longo do texto, destacam-se os tópicos essenciais, utilizando-se diagramas, fotografias, esque-


mas e questões resolvidas para apoiar o aluno na sua compreensão e aprendizagem do assunto em
estudo.

No final de cada tema inclui-se uma síntese dos conteúdos tratados e são propostas actividades /
/ exercícios, destinados à consolidação e verificação das aprendizagens, organizados por grau crescente
de dificuldade.

Algumas destas actividades poderão ser executadas na aula, outras como trabalho de casa, podendo
ainda algumas delas ser seleccionadas pelo Professor para uma avaliação formativa, dado que esta ava-
liação deverá constantemente recolher informações acerca da evolução da aprendizagem do aluno.

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Caderno de Actividades Laboratoriais


O Caderno de Actividades Laboratoriais foi elaborado de modo a que nas aulas se aplique uma meto-
dologia adequada. Esta pode envolver várias etapas, tais como:
R discussão e compreensão do problema;
R recolha de informação;
R planificação de um procedimento experimental que conduza à resolução do problema;
R execução do procedimento experimental;
R análise crítica sobre a metodologia seguida e os resultados obtidos.
Nesta perspectiva, cada Actividade Laboratorial foi estruturada de modo a conter:
R pequenas introduções teóricas;
R protocolos experimentais das Actividades com vista à organização / planificação da actividade expe-
rimental, incluindo a indicação do problema a resolver e os passos a dar para a sua resolução;
R sugestões para a elaboração de relatório;
R Ficha de Controlo – com soluções no final do Caderno.

Na Unidade 1 incluem-se sete Actividades Laboratoriais e uma Actividade de Projecto


Laboratorial. Das sete actividades laboratoriais, três são de carácter obrigatório; das restantes quatro, de
carácter facultativo, devem ser seleccionadas pelo menos duas, atendendo às características dos alunos,
às condições logísticas da escola e à conveniência da sua realização para a aprendizagem de tópicos
específicos.

Aulas
Tipo de actividade Designação da actividade Observações
previstas

A planificar e a realizar
ao longo desta Unidade.
Actividade de Projecto Construção de uma pilha com voltagem espe- O protocolo experimental
3
Laboratorial (A.P.L.) cífica. para esta A.P.L. encon-
tra-se na página 8 deste
Caderno.

A.L. 1.2 – Um ciclo de cobre. 2


A.L. 1.5 – A cor e a composição quantitativa
de soluções com iões metálicos. 1 Obrigatórias.
A.L. 1.6 – Funcionamento de um sistema
tampão. 1
Actividade
A.L. 1.1 – Composição de uma liga metálica.
Laboratorial (A.L.) A.L. 1.3 – Corrosão e protecção de metais.
A.L. 1.4 – Determinação do Ca2+ e do Mg2+
Seleccionar, pelo menos,
em alimentos por complexometria. 3
duas.
A.L. 1.7 – Catálise enzimática: efeito
da temperatura e de um inibidor
sobre uma reacção bioquímica.

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Na Unidade 2 incluem-se cinco Actividades Laboratoriais e uma Actividade de Projecto


Laboratorial, todas de carácter obrigatório.

Aulas
Tipo de actividade Designação da actividade Observações
previstas
A planificar e a realizar
ao longo desta Unidade.
Actividade de Projecto Produção de biodiesel a partir de óleos O protocolo experimental
3
Laboratorial (A.P.L.) alimentares usados. para esta A.P.L. encontra-
-se nas páginas 8 e 9
deste Caderno.

A.L. 2.1 – Destilação fraccionada de uma mistura


de três componentes. 3
A.L. 2.2 – Verificação do efeito da adição
de uma substância não volátil
e não iónica nos pontos de fusão 1
e de ebulição da água.
Actividade A.L. 2.3 – Determinação da entalpia
de neutralização da reacção Obrigatórias.
Laboratorial (A.L.) NaOH (aq) + HCᐍ (aq). 1
A.L. 2.4 – Determinação da entalpia
de combustão de diferentes
combustíveis líquidos (hexano,
Hexan-1-ol). 1
A.L. 2.5 – Determinação da entalpia
de combustão de diferentes álcoois. 1

Na Unidade 3 incluem-se seis Actividades Laboratoriais e uma Actividade de Projecto


Laboratorial. Das seis actividades laboratoriais, três são de carácter obrigatório; das restantes três, deve
ser seleccionada pelo menos uma, atendendo às características dos alunos, às condições logísticas da
escola e à conveniência da sua realização para a aprendizagem de tópicos específicos.

Aulas
Tipo de actividade Designação da actividade Observações
previstas
A planificar e a realizar ao
Actividade de Projecto longo desta Unidade.
Visita a uma instalação industrial. 3 O protocolo experimental para
Laboratorial (A.P.L.) esta A.P.L. encontra-se nas
páginas 9 a 11 deste Caderno.
A.L. 3.1 – Identificação de plásticos por testes
físico-químicos.
4 Obrigatórias.
A.L. 3.3 – Cristais e vidros.
A.L. 3.6 – Sintetizar polímeros.
Actividade A.L. 3.2 – Materiais transparentes e índice
Laboratorial (A.L.) de refracção.
A.L. 3.4 – Identificação e síntese de substâncias
3 Seleccionar, pelo menos, uma.
com aromas e sabores especiais.
A.L. 3.5 – Borracha natural e borracha
vulcanizada.

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PROTOCOLOS EXPERIMENTAIS DAS ACTIVIDADES DE PROJECTO LABORATORIAL

Unidade 1
Técnica a seguir na construção de uma pilha com voltagem específica
Material: 4 copos de precipitação de 250 mL; 1. Preparar as soluções de sulfato de cobre (II) e de sulfato de zinco, tendo
1 tubo de vidro dobrado em U; 2 fios con- em atenção as concentrações propostas nos quadros 1 e 2 do Caderno de
dutores; 1 interruptor; 1 voltímetro; 1 vareta Actividades Laboratoriais (CAL).
de vidro; lã de vidro; 2 vidros de relógio; 2. Preparar 100 mL de uma solução 1,00 mol dm-3 em nitrato de potássio
balança analítica. (KNO3).
3. Fazer a montagem da experiência.
Reagentes: sulfato de cobre (II); sulfato de 4. Com o interruptor desligado, colocar 100 mL de solução 1,0 mol dm-3 em
zinco; água desionizada; nitrato de potás-
CuSO4 num dos copos de precipitação; introduzir a placa de cobre nesta
solução. No outro copo de precipitação, colocar 100 mL de solução
sio; placa de zinco; placa de cobre.
1,0 mol dm-3 em sulfato de zinco; introduzir a placa de zinco nesta solução.
5. Colocar a solução de nitrato de potássio no tubo de vidro em U (ponte
salina) e tapar as extremidades do tubo com lã de vidro.
6. Fechar o interruptor e registar no Quadro 1 da página 10 do CAL o valor
lido no voltímetro.
7. Retirar a ponte salina e as placas, abrir o interruptor e repetir a operação
indicada em 4., mas de modo que os copos contenham, respectivamen-
te, soluções 0,5 mol dm-3 em CuSO4 e ZnSO4. Colocar a placa de cobre
no copo que contém a solução de CuSO4 e colocar a placa de zinco no
copo que contém a solução de ZnSO4.
8. Repetir o procedimento anterior, utilizando as soluções cujas concentra-
ções estão assinaladas no Quadro 1 da página 10 do CAL.
9. Para construir a pilha de concentração deverá seguir os procedimentos
anteriores, utilizando agora somente as soluções de CuSO4, com as con-
centrações assinaladas no Quadro 2 da página 10 do CAL e duas placas
de cobre.

Unidade 2
Técnica a seguir na produção do biodiesel a partir de óleos alimentares usados
Material: recipiente com tampa; copo 1. Filtrar 1,0 L de óleo alimentar usado em frituras, por exemplo, e guardá-
de precipitação com capacidade superior -lo em recipiente com tampa.
a 650 mL; 2 varetas de vidro; proveta de 2. Colocar 500 mL de óleo filtrado no copo de precipitação e aquecê-lo na
500 mL; suporte vertical com 2 anéis; placa placa de aquecimento até uma temperatura de 55º.
de aquecimento; centrifugadora; vidro de 3. Pesar 2,50 g de NaOH, utilizando a balança, a espátula e um vidro de
relógio; pinça; espátula; 2 funis de vidro; relógio.
funil de decantação; termómetro. 4. Medir, com a proveta graduada, 110 mL de metanol.
5. Adicionar o hidróxido de sódio ao metanol que está na proveta, com a
Reagentes: óleo alimentar usado; metanol; ajuda de uma espátula.
hidróxido de sódio; água desionizada. 6. Agitar esta mistura, com a ajuda de uma vareta de vidro, até se obter uma
mistura homogénea. O produto obtido é o metóxido de sódio.
Nota: respeitar as regras de segurança, 7. Verificar a temperatura do óleo com o termómetro e, uma vez atingida a
pois o metanol e o hidróxido de sódio são temperatura de 55 ºC, retirar o copo com o óleo da placa e colocá-lo
tóxicos e corrosivos. sobre a bancada.

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8. Adicionar o conteúdo da proveta (metóxido de sódio) ao óleo e agitar bem com uma vareta de vidro.
9. Com o auxílio de um funil de vidro, colocar esta mistura num funil de decantação.
10. Deixar repousar cerca de 30 minutos. Forma-se uma mistura heterogénea com duas fases líquidas. A fase
que se encontra na base do funil de decantação é a glicerina. A outra fase é o biodiesel, com impurezas.
11. Abrir a torneira do funil de decantação e retirar a glicerina para um copo de precipitação.
12. Adicionar 110 mL de água morna à vareta e agitar com cuidado.
13. Adicionar a água ao biodiesel que se encontra no funil de decantação. Fechar o funil e agitar bem.
14. Colocar novamente o funil no anel e retirar a água (de lavagem), que deverá estar turva.
15. Repetir os procedimentos 13. e 14. até que a água que se retira fique transparente.
16. Finalmente, poderá realizar um processo adicional que consiste em centrifugar o biodiesel para lhe retirar
quaisquer resíduos de subprodutos de reacção.

Unidade 3
Visita a uma unidade industrial
A visita de estudo deve ser desenvolvida em conjunto com os alunos e exige um trabalho prévio de pre-
paração, de modo a evitar riscos e a rentabilizar o tempo dedicado à visita. Neste trabalho de preparação,
os alunos devem estar empenhados e ser encorajados a envolverem-se em todos os passos, de modo a
aumentar a sua co-responsabilidade no êxito da iniciativa.

Sugerem-se cinco etapas, escalonadas no tempo:

1. Preparação e planificação 1. Plano da visita: definir objectivos e preparar-se para os atingir.

2. Realização da visita 2. Experiência: realização da visita.

3. Reflexão: reflectir sobre a experiência e registá-la.


3. Actividades pós-visita 4. Avaliação: analisar os registos e tirar conclusões.
5. Registo: elaborar um relatório / apresentação / vídeo.

1. Preparação e planificação

1.1 Preparação do Professor


R Solicitar autorização da Direcção da escola para a deslocação.
R Decidir sobre a data e duração da visita.
R Providenciar o transporte.
R Requerer seguros para os alunos.
R Solicitar autorização dos pais / encarregados de educação.
R Certificar-se se há alunos que necessitem de cuidados especiais.
R Fazer uma visita prévia (se possível).

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1.2 Informação a fornecer à empresa a visitar


R Data e duração da visita.
R Número, idade e nível de escolaridade dos alunos visitantes e número de professores acompanhantes.
R Finalidades da visita.
R Informações especiais pretendidas.

1.3 Preparação dos alunos


É importante que os alunos reconheçam os aspectos essenciais a que devem prestar atenção durante
a visita e que tenham acesso aos documentos necessários para aumentar a eficácia da experiência. Assim,
será necessário:
R preparar algumas questões sobre o processo de produção, incluindo aquelas que deverão ser coloca-
das em locais e situações especiais;
R distribuir funções específicas aos alunos;
R sugerir o tipo de indumentária a usar;
R alertar para as medidas de segurança da empresa, que deverão ser cumpridas na totalidade.

1.4 Organização do questionário para orientação da visita


R Localização da indústria.
R Preparação das matérias-primas utilizadas no processo.
R Exploração do processo.
R Identificação de produtos e co-produtos e exploração do tipo de usos.
R Análise simplificada dos aspectos económicos do processo.
R Investigação dos aspectos relativos à higiene e à segurança.
R Investigação de competências especiais dos técnicos.
R Identificação de carreiras e de funções técnicas.
R Análise de contextos ambientais (tipo de resíduos e sua eliminação).
R Contacto com o processo de controlo de qualidade.

2. Realização da visita
Durante a visita, depois de apresentados (pelo menos em grupo) ao guia, os alunos deverão partici-
par, colocando questões e respondendo quando para isso forem solicitados.

3. Actividades pós-visita
R Agradecimento, por escrito, à empresa e àqueles que tenham dado contribuições individuais.
R Preparação do relatório da visita.
R Avaliação da visita por professores e alunos.

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Relatório dos alunos


O relatório deverá conter:
R descrição dos aspectos conduzidos, tendo como referência os objectivos estabelecidos;
R explicitação dos aspectos positivos, das deficiências verificadas, possíveis causas e modo(s) de as
ultrapassar.

No final da visita de estudo, os alunos devem ficar aptos a responder sobre cada um dos seguintes
itens, com base na indústria que visitaram:
R indústria química: matérias-primas e suas transformações, produtos industriais e subprodutos;
R impacte ambiental das actividades industriais;
R indústria química e impacto socioeconómico na região e no país;
R laboração industrial e segurança;
R tratamento de resíduos;
R instalações industriais e laboração contínua;
R armazenamento e transporte de produtos.

Esta actividade deverá ainda permitir aos alunos:


R compreender as etapas principais do processo;
R observar uma unidade industrial em laboração;
R tomar consciência dos papéis dos diversos elementos da organização;
R identificar funções laborais e formações específicas;
R reconhecer a importância de normas que garantam a higiene e a segurança no trabalho;
R direccionar a atenção para aspectos específicos dos seus planos curriculares.

Caderno de Exercícios e Problemas


O Caderno de Exercícios e Problemas inclui exercícios para os alunos aplicarem os conhecimentos
adquiridos nas aulas teóricas, surgindo como um complemento diversificado dos exercícios disponíveis
no Manual. Todos estes exercícios têm respostas, que estão incluídas no final do Caderno.
Este Caderno é ainda enriquecido com introduções teóricas e vários exercícios resolvidos, do género
dos exercícios para resolver que se lhes seguem.

Transparências
As 15 transparências focam alguns aspectos essenciais do Programa de Química do 12.o Ano, espe-
rando-se que possam auxiliar o aluno a aprender / consolidar determinados conceitos.

Caderno de Apoio ao Professor


Com este Caderno pretende-se auxiliar o Professor na preparação das aulas, nomeadamente forne-
cendo um guião de exploração das transparências e exercícios fotocopiáveis.

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Avaliação em Química
De acordo com o Programa de Química do 12.o ano, deve continuar a salientar-se o papel da avaliação
formativa:
R esta deverá permitir a regulação do ensino / aprendizagem por parte do Professor e dos alunos;
R deverá ser adequada a cada uma das tarefas e incidir sobre todas elas;
R deverá ser fomentada como elemento de auto-avaliação do aluno, constituindo um factor determinan-
te para o seu envolvimento na sua própria aprendizagem;
R os elementos recolhidos nestas avaliações permitem ao Professor observar a evolução do aluno e reo-
rientar o seu trabalho.

Poderão constar como elementos de avaliação:


R testes;
R trabalhos de casa (controlados por grelhas – ver Anexo 1);
R participação na aula;
R construção de pequenos fluxogramas de conceitos;
R elaboração de trabalhos de pesquisa.

O peso de cada um destes itens na avaliação teórico-prática será definido em reunião de grupo
disciplinar.

Quanto à avaliação das Actividades Laboratoriais, esta pode subdividir-se em dois aspectos:
R um, respeitante à realização propriamente dita da actividade experimental;
R outro, respeitante ao nível de concretização dos objectivos subjacentes à realização da actividade
experimental.

A importância de cada um destes aspectos na avaliação da componente experimental deverá também


ser definida em reunião de grupo disciplinar.

Quanto ao primeiro aspecto, serão avaliados, entre outros, os seguintes itens:


R cumprimento das regras de segurança;
R utilização correcta do material e / ou dos aparelhos de medida;
R cumprimento do protocolo experimental;
R discussão / debate com os colegas de grupo acerca da evolução da actividade experimental;
R execução das tarefas;
R registo das medições / resultados obtidos e das observações efectuadas.

Esta avaliação será feita a partir do preenchimento de uma grelha de observação de comportamen-
tos / atitudes em aula laboratorial (ver Anexo 2).

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A avaliação do nível de concretização dos objectivos da aula experimental será efectuada com base
em relatórios, cuja estrutura pressupõe os seguintes itens:
R objectivo do trabalho;
R introdução teórica;
R técnica experimental, com referência a materiais e reagentes, modo de procedimento, registo de
resultados / observações;
R cálculos;
R análise dos resultados / observações;
R conclusão e crítica.

Dependendo do tipo de trabalho experimental efectuado, o Professor poderá valorizar alguns itens
em detrimento de outros.

O Anexo 3 é um exemplo de uma grelha de avaliação de relatórios. O peso de cada um dos itens do
relatório dependerá do tipo de relatório efectuado, podendo ser redefinido pelo Professor, turma a
turma (tendo em conta a especificidade dos alunos a avaliar), ou pelo grupo disciplinar.

14
Objectivos de Aprendizagem

Unidade 1
Metais e Ligas Metálicas

Objectivos
Metais e Ligas Metálicas

A importância dos metais na sociedade actual

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual

Reconhecer a importância fundamental dos metais na evolução das sociedades ao longo dos séculos: as eras do
12
cobre, do bronze e do ferro, a era do aço e a era dos novos materiais.

Reconhecer a importância dos metais em situações muito diversificadas da vida diária e das actividades profis-
14
sionais.

Um outro olhar sobre a Tabela Periódica dos elementos

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual

Caracterizar as orbitais d e f quanto ao número. 16

Reconhecer a predominância de elementos metálicos na Tabela Periódica, em relação aos elementos não metá-
licos. 19

Identificar os elementos semi-metais como aqueles que apresentam, simultaneamente, propriedades característi-
19
cas de elementos metálicos e de elementos não metálicos.

Comparar os elementos metálicos e não metálicos pelo tipo de iões que predominantemente formam. 19

Identificar as posições dos elementos metálicos (metais, metais de transição e metais de transição interna) na
21
Tabela Periódica com as características das configurações electrónicas dos respectivos átomos.

Identificar os elementos metálicos como aqueles que apresentam baixa energia de ionização e os não metálicos
22 a 24
como aqueles que apresentam elevada afinidade electrónica.

Associar afinidade electrónica à energia envolvida na captação de uma mole de electrões por uma mole de áto-
24
mos no estado fundamental, estando a substância no estado gasoso.

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Estrutura e propriedades dos metais

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual


Interpretar a ligação metálica como o resultado da interacção electrostática entre os iões «metálicos» (positivos)
da rede cristalina tridimensional e os electrões nela dispersos. 32

Associar a ocorrência de ligação metálica entre átomos que apresentam, simultaneamente, baixa energia de ionização,
32
várias orbitais de valência vazias e um número de electrões de valência menor do que o número de orbitais de valência.

Interpretar a maleabilidade, a ductilidade e a condutibilidade eléctrica que caracterizam um material metálico, com
base na respectiva ligação química e estrutura. 33

Distinguir entre metais e outros tipos de sólidos (iónicos, moleculares e covalentes), correspondentes a diferentes
34 a 36
tipos de ligações entre as suas unidades estruturais.

Interpretar a estabilidade de um cristal iónico como resultado do efeito cumulativo das interacções ao longo do
34 e 35
cristal, designado por «energia da rede cristalina».

Reconhecer que um cristal covalente pode ser descrito como uma «molécula» macroscópica. 35 e 36

Associar a dureza do diamante à sua estrutura de sólido covalente tridimensional. 36

Identificar os sólidos moleculares como uma associação de moléculas que não perdem individualidade e se man-
36
têm unidas por interacções de natureza electrostática, designadas por «interacções intermoleculares».

Caracterizar uma liga metálica como uma solução sólida: mistura homogénea de um metal com um ou mais ele-
37
mentos, metálicos ou não metálicos, a partir da mistura dos componentes fundidos e posteriormente arrefecidos.

Identificar os metais do bloco d da Tabela Periódica dos elementos como os metais predominantes nas ligas metálicas. 38

Reconhecer a importância das ligas metálicas em determinadas utilizações, pelo facto de se poder controlar a sua
38 e 39
composição e, consequentemente, «desenhar» as suas propriedades.

Identificar a composição de algumas ligas e conhecer domínios de aplicação: bronze, estanho, latão, constantan,
38
cuproníquel, solda, amálgama.

Reconhecer a importância especial dos materiais designados por aços na sociedade industrializada actual, expli-
39
citando algumas aplicações.

Interpretar o significado de alguns termos usados vulgarmente: «ouro de lei» e «prata de lei», «ouro de 18K» e «ouro
39
de 24K», «ouro branco».

Referir a cada vez maior importância tecnológica das ligas com memória de forma. 40

Interpretar o efeito da memória de forma como resultado de um rearranjo da posição dos átomos na rede crista-
40
lina, provocado por variação de temperatura ou deformação mecânica.

Referir exemplos de ligas que têm memória de forma: ouro-cádmio, cobre-alumínio, cobre-alumínio-níquel e níquel-titânio
40
(vulgarmente conhecido por NiTinol) e as suas aplicações mais comuns (ortodontia, cirurgia, optometria e óptica).

Relacionar a eficiência dos processos de reciclagem repetidos e sucessivos com a não degradação da estrutura
40 e 41
metálica.

Relacionar a importância da reciclagem e da revalorização dos objectos e equipamentos metálicos com a limita-
41
ção de recursos naturais e a diminuição de resíduos e consumos energéticos.

A.L. 1.1: Composição de uma liga metálica Caderno de Actividades


R Utilizar métodos químicos para análise qualitativa de catiões metálicos. Laboratoriais – Págs. 12 a 17
R Aplicar métodos de análise quantitativa e/ou de separação de iões. 1,5 aulas
R Caracterizar a reactividade de catiões metálicos. Pág. 38 do Manual

A.L. 1.2: Um ciclo de cobre Caderno de Actividades


R Caracterizar a reactividade de elementos metálicos, tendo como exemplo a reactividade do cobre. Laboratoriais – Págs. 18 a 22
R Reconhecer a importância da reciclagem do cobre e as potencialidades da reciclagem dos metais em geral. 2 aulas
R Identificar alguns problemas de poluição relacionados com a reciclagem do cobre. Pág. 40 do Manual

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Degradação de Metais

Pilhas e baterias: uma oxidação útil

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual


Identificar os componentes de uma pilha (ou célula galvânica). 50 e 51

Interpretar a reacção da pilha em termos de duas semi-reacções. 50

Interpretar a função da ponte salina como componente de algumas pilhas. 51

Relacionar o ânodo de uma pilha com o local onde ocorre a oxidação e o cátodo com o local onde ocorre a redução. 51

Descrever e interpretar o sentido do fluxo dos electrões no circuito que liga os eléctrodos e o sentido dos iões na
51
ponte salina.

Interpretar o conceito de eléctrodo inerte como um eléctrodo que proporciona uma superfície de contacto para a
52
ocorrência de uma oxidação ou redução, mas que não participa na reacção electroquímica.

Associar os conceitos de semi-pilha e de potenciais padrão de redução. 54

Identificar o eléctrodo de hidrogénio como o padrão de comparação de potenciais de redução. 54

Associar o conceito de potencial padrão à diferença de potencial medida numa pilha quando as soluções têm con-
54
centração 1 moldm-3 e todos os gases estão à pressão de 1,01 × 105 Pa.

Interpretar a ordenação das espécies químicas na série electroquímica, usando o conceito de potenciais padrão
55
de redução, E o.

Relacionar o sinal de E o com a tendência para a reacção ocorrer, espontaneamente, num determinado sentido. 56

Seleccionar, a partir de uma tabela de potenciais de redução padrão, os componentes adequados para a constru-
56
ção de uma determinada pilha.

Prever o valor de E o de uma pilha, conhecendo as concentrações das soluções. 58

Relacionar o «esgotamento» de uma pilha com o estado de equilíbrio do sistema. 59

Relacionar o valor de E o com a constante de equilíbrio da reacção. 59

Descrever e interpretar o funcionamento de uma pilha comercial. 61 a 64

Identificar os componentes de uma pilha comercial (de mercúrio; salinas; alcalinas; de lítio). 62 e 63

Identificar uma pilha recarregável como aquela cuja reacção é reversível por aplicação de uma diferença de potencial. 63

Compreender as reacções que ocorrem durante a carga e a descarga de uma bateria. 63

Caracterizar o funcionamento de uma pilha de combustível, em termos de uma reacção de combustão realizada
64
directamente por meios electroquímicos.

Associar o elevado rendimento de uma pilha de combustível, relativamente à queima do mesmo combustível, com
64
a redução das perdas de calor para o exterior.

Associar a necessidade de se reduzir a utilização de pilhas com os perigos de poluição que decorrem do não tra-
66
tamento/reciclagem das pilhas usadas.

A.P.L.: Construção de uma pilha com voltagem específica


R Identificar os constituintes de uma pilha electroquímica. Caderno de Actividades
R Prever a diferença de potencial de uma pilha electroquímica, conhecendo os eléctrodos (condições padrão). Laboratoriais – Págs. 8 a 11
R Identificar a relação entre a diferença de potencial e o «quociente de reacção». 3 aulas
R «Determinar», experimentalmente, a Equação de Nernst. Pág. 64 do Manual
R Concluir, a partir de observação, sobre a necessidade de utilização de dois metais diferentes (ou o mesmo
metal mergulhado em soluções de concentração diferente).

17
©2009 Jogo de Partículas • Química • 12. o ano

Corrosão: uma oxidação indesejada

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual

Reconhecer que a maioria dos metais de transição tem número de oxidação variável. 47

Relacionar o número de oxidação variável com a configuração electrónica dos átomos respectivos (orbitais d ). 47

Interpretar o significado do acerto de equações relativas a reacções de oxidação-redução em meio ácido e em


47 a 49
meio alcalino.

Relacionar a corrosão dos metais com um processo de deterioração por via electroquímica: formação de óxidos,
66
hidróxidos e sulfuretos (ferrugem, verdetes e «patine»).

Interpretar a sequência de processos físico-químicos que estão na origem da formação de ferrugem. 66 e 67

Interpretar o aumento da corrosão dos metais pela presença de humidade, de ácidos ou bases e de poluentes,
68
como, por exemplo, SO2 e Cl-.

Interpretar o efeito do pH do meio nas reacções de oxidação dos metais. 68

Protecção de metais

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual

Identificar a anodização do alumínio como um processo que aproveita o facto de o alumínio ser naturalmente
68 e 69
protegido da oxidação pela formação de uma camada de óxido de alumínio.

Identificar algumas ligas metálicas com elevada resistência à corrosão. 69

Interpretar o processo de protecção catódica e o papel do «ânodo de sacrifício» e suas aplicações correntes
69
(protecção de «pipelines» oleodutos, termoacumuladores e navios).

Identificar a galvanoplastia como técnica de conservação e revestimento de metais e interpretar o processo a par-
69
tir da série electroquímica.

A.L. 1.3: Corrosão e protecção de metais Caderno de Actividades


R Interpretar a necessidade de um rigoroso controlo de variáveis na realização dos ensaios. Laboratoriais – Págs. 23 a 28
R Saber como elaborar tabelas de registo de dados. 1,5 aulas
R Interpretar tabelas dos resultados obtidos. Pág. 69 do Manual

Metais, Ambiente e Vida

Dos minerais aos materiais metálicos

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual


Reconhecer que a maior parte dos metais ocorre na natureza combinado com outros elementos, formando minerais. 74

Relacionar a predominância de óxidos (minerais mais recentes) e sulfuretos (minerais mais antigos) com a com-
74
posição da atmosfera primitiva e recente.

Distinguir minério de um mineral em termos da abundância suficiente de metal que, no primeiro, permite a sua
74
exploração económica.

Conhecer a evolução de alguns processos de extracção mineira e das condições de segurança, bem como dos
74 a 76
impactos ambientais associados (durante e após a extracção).

Identificar alguns problemas de poluição directamente associados à extracção de metais, em particular a chuva
78
ácida (minas em actividade) e as águas de lixiviação (minas desactivadas).

18
©2009 Jogo de Partículas • Química • 12. o ano

Relacionar a metalurgia com a ciência e a tecnologia de produção de metais a partir dos seus minérios e ainda
a produção de ligas metálicas. 78

Reconhecer os metais como materiais de síntese, na sua maioria (excepto os metais nativos). 79

Associar a transformação de um composto metálico em metal a um processo de oxidação-redução, com redução


79
dos iões metálicos correspondentes.

Associar a «redução química» ao processo em que se utiliza o metal mais electropositivo como agente redutor. 79

Interpretar a utilização preferencial de carvão para extracção de metais por redução química, por razões de eco-
80
nomia industrial.

Interpretar a inclusão do carbono na série electroquímica utilizada em metalurgia com objectivos operacionais:
80
Pt Au Ag Cu (H) Pb Sn Fe Zn (C) Al Mg Ca Na K.

Reconhecer que a redução electrolítica é apropriada para metais à direita do carbono na série electroquímica, isto
80
é, mais facilmente oxidáveis (mais electropositivos).

Interpretar a electrólise como um processo para forçar uma reacção química de oxidação-redução, caracterizando
as semi-reacções correspondentes (casos H2O(l), NaCl(aq), NaCl(l)). 81 a 85

Reconhecer a electrólise do cloreto de sódio fundido como o processo mais comum de obtenção de sódio metálico. 82

Reconhecer a electrólise como método para obter e purificar metais. 86

Reactividade dos metais. Dos óxidos aos sais

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual


Relacionar Ka e Kb com o grau de ionização / dissociação. 92

Explicitar o significado de grau de ionização ou de dissociação de ácidos e bases. 93

Associar as propriedades básicas ou ácidas de uma solução de um sal à hidrólise dos seus iões constituintes,
isto é, à reacção entre os iões do sal e a água, relacionando-as com o valor de Ka ou Kb dos iões do sal. 95 a 97

Relacionar o efeito tampão de uma solução com a sua composição. 101

Relacionar o transporte de gases pelo sangue (O2, CO, CO2) com a afinidade à hemoglobina e sua dependência
106
do pH do meio.

Caracterizar a importância do CO2 como «amortecedor» ou tampão do sangue. 106

Interpretar a variação de pH ao longo de uma titulação de ácido fraco-base forte, de base fraca-ácido forte e ácido
108 a 110
forte-base forte.

A.L. 1.6: Funcionamento de um sistema tampão


Caderno de Actividades
R Realizar uma titulação ácido forte-base fraca. Laboratoriais – Págs. 42 a 45
R Elaborar tabelas para registo de resultados. 1 aula
R Explicar a necessidade de um rigoroso controlo de variáveis. Pág. 101 do Manual
R Interpretar tabelas dos resultados obtidos.

Metais, complexos e cor

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual


Interpretar a ligação de coordenação em termos de interacção electrostática, entre o centro positivo e os pares
de electrões não partilhados dos ligandos. 115

Caracterizar um complexo em termos da sua estrutura de ião metálico central rodeado de aniões ou moléculas
neutras, designadas por ligandos. 117

Reconhecer como característica dos ligandos a presença de, pelo menos, um par de electrões não partilhado. 117

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©2009 Jogo de Partículas • Química • 12. o ano

Distinguir complexo de composto de coordenação, em que este último é uma espécie neutra que contém, pelo
menos, um complexo. 117

Identificar os números de coordenação mais comuns (2, 4, 6) e as geometrias dos complexos associados. 118

Caracterizar ligando polidentado como um ligando que pode coordenar-se ao ião metálico central por mais de um
119
par de electrões (exemplos: EDTA e DOTA – imagem médica).

Associar a cor dos complexos com a absorção de radiação em zonas específicas do espectro visível devido
122 e 123
a transições electrónicas entre orbitais d, cuja separação é determinada pelas características do ligando.

Utilizar a relação entre a intensidade de radiação absorvida por uma solução corada e a concentração da subs-
123
tância corada, em determinações quantitativas (lei de Lambert-Beer).

Utilizar a constante de formação de um complexo para prever quantitativamente a sua presença numa solução. 124

Interpretar o papel da formação de complexos em equilíbrios de solubilidade. 124

Identificar o grupo heme da hemoglobina como um complexo de ferro. 126 e 127

Reconhecer o papel dos complexos em diversas áreas, como a metalurgia (extracção de ouro e prata com ciane-
tos), aplicações terapêuticas anti-cancerígenas (complexos de platina), imagem médica (complexos de gadolínio) 126
ou sistemas luminescentes (complexos de európio).

Reconhecer a importância de alguns metais essenciais à vida (Fe; Mg; Ca; K; Na;...) e sua função. 127

Discutir a «ambivalência dos metais»: metais essenciais e metais tóxicos. 128

Relacionar a toxicidade de alguns metais (Pb; Cr; Hg;...) com os efeitos sobre o Homem e sobre o ambiente. 129

A.L. 1.4: Determinação do Ca2+ e Mg2+ em alimentos por complexometria Caderno de Actividades
R Realizar uma titulação complexométrica e de retorno. Laboratoriais – Págs. 29 a 35
R Aplicar a técnica de titulação de retorno. 1,5 aulas
R Identificar as reacções químicas associadas ao funcionamento do indicador numa titulação complexométrica. Pág. 119 do Manual
R Efectuar os cálculos estequiométricos envolvendo os equilíbrios de complexação.

A.L. 1.5: A cor e a composição quantitativa de soluções com iões metálicos


Caderno de Actividades
R Aplicar a lei de Lambert-Beer para determinação da concentração de um ião complexo corado. Laboratoriais – Págs. 36 a 41
R Traçar uma curva de calibração (Absorvância em função de Concentração). 1 aula
R Verificar desvios à proporcionalidade descrita pela lei de Lambert-Beer para soluções muito concentradas. Pág. 123 do Manual
R Avaliação dos erros presentes em determinações colorimétricas.

Os metais como catalisadores

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual


Associar energia de activação à energia mínima necessária a uma colisão eficaz. 131

Interpretar um diagrama de «Energia Potencial» vs. «Progressão da reacção», identificando a energia dos produtos,
dos reagentes e do estado de transição. 132

Identificar os catalisadores como agentes que actuam apenas sobre a rapidez da reacção. 132

Determinar, a partir do diagrama, a variação de energia da reacção, a energia de activação da reacção directa e
a energia de activação da reacção inversa. 132

Distinguir catálise homogénea e heterogénea em termos do estado físico dos reagentes e do catalisador. 133 e 134

Apresentar razões para a importância económica dos catalisadores na actividade industrial. 135 e 136

Relacionar a actividade catalítica dos metais de transição e seus compostos com os estados de oxidação variáveis. 136

Reconhecer a predominância dos metais de transição nos catalisadores usados nos processos industriais
136 e 137
e integrantes dos processos biológicos.

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©2009 Jogo de Partículas • Química • 12. o ano

Discutir dois exemplos clássicos de catálise industrial: síntese do amoníaco (processo de Haber) e síntese do
ácido nítrico (processo de Ostwald). 135

Explicitar a importância do conversor catalítico no controlo / redução de gases de escape em motores


de automóvel. 136

Associar a importância dos catalisadores enzimáticos (enzimas) nas reacções biológicas vitais com as baixas
temperaturas e concentração dos constituintes celulares, nos organismos biológicos. 136 e 137

A.L. 1.7: Catálise enzimática: efeito da temperatura e de um inibidor sobre uma reacção bioquímica
R Explicar a necessidade de um rigoroso controlo de variáveis. Caderno de Actividades
R Traçar um gráfico de rapidez da reacção química em função da temperatura. Laboratoriais – Págs. 46 a 50
R Traçar um gráfico de rapidez da reacção química em função da quantidade de inibidor. 1,5 aulas
R Interpretar os gráficos obtidos. Pág. 133 do Manual
R Elaborar tabelas para registo de resultados.

Unidade 2
Combustíveis, Energia e Ambiente
Os metais como catalisadores

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual


Reconhecer a importância primordial do carvão mineral desde o século XVIII, com a Revolução Industrial, até
meados do século XX, quando foi superado pelo petróleo. 144

Reconhecer a existência de outros hidrocarbonetos derivados do petróleo: de cadeia aberta (alcenos) e de cadeia
fechada (cicloalcanos). 149

Usar as regras de Nomenclatura IUPAC de compostos orgânicos para atribuir nomes e escrever fórmulas de estru-
tura de alcenos, alcinos, cicloalcanos, cicloalcinos. 149 a 151

Identificar outras famílias de hidrocarbonetos: os hidrocarbonetos aromáticos. 151 e 152

Usar as regras da Nomenclatura IUPAC para atribuir nomes e escrever a fórmulas de alguns hidrocarbonetos
151
aromáticos.

Usar as regras de Nomenclatura da IUPAC para compostos orgânicos, para atribuir nomes e escrever fórmulas de
152 e 153
estrutura dos compostos com os grupos funcionais álcool e éter.

Atribuir o nome ou a fórmula química completa a compostos orgânicos insaturados e de várias famílias químicas:
153 a 156
álcoois, ácidos carboxílicos, cloretos de ácido, aminas, amidas, éteres, ésteres, aldeídos e cetonas.

Associar o conceito de isómeros a compostos com diferentes identidades, com a mesma fórmula molecular, mas
com diferentes arranjos dos átomos na molécula, diferentes propriedades físicas e, muitas vezes, diferentes pro- 156
priedades químicas.

Diferenciar isomeria constitucional de estereoisomeria. 156

Distinguir, na isomeria constitucional os três tipos: isomeria de cadeia, isomeria de posição e isomeria de grupo
157
funcional.

Interpretar a existência de isomeria de cadeia e de isomeria de posição nos alcanos e nos álcoois. 157

Reconhecer a existência de isomeria de grupo funcional entre álcoois e éteres. 157

Reconhecer, nos alcenos, a possibilidade da existência de isomeria geométrica, como um tipo de estereoisomeria. 157 e 158

Associar diferentes técnicas de extracção do carvão com as diferentes formações geológicas da região de onde é
159
extraído.

21
©2009 Jogo de Partículas • Química • 12. o ano

Associar a formação dos combustíveis fósseis, carvão, crude e gás natural, a diferentes transformações, em diversos
159, 160 e 162
ambientes, sob condições especiais de pressão, de temperatura e de processos bacterianos.

Identificar as vias de transporte utilizáveis para a distribuição do crude, do carvão e do gás natural. 160 a 163

Reconhecer o aparecimento de petróleo em profundidades que variam desde algumas dezenas até centenas ou
160
milhares de metros.

Relacionar a profundidade a que se encontra o petróleo e gás natural com a necessidade de utilizar alta tecno-
logia na perfuração dos poços e na bombagem para efectuar a extracção propriamente dita tanto em on-shore 161
(em terra) como em off-shore (no mar).

Associar a baixa densidade do gás natural, à sua posição relativa nas jazidas de petróleo e de carvão. 160 e 162

Relacionar o «poder» energético crescente dos diferentes estádios do carvão com o aumento do teor em carbono. 163

Do crude ao GPL e aos fuéis: destilação fraccionada e cracking do petróleo

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual


Reconhecer que as gasolinas possuem um teor limitado por lei em hidrocarbonetos aromáticos e, particularmente,
em benzeno. 164

Caracterizar as principais fracções obtidas na destilação fraccionada do crude, de acordo com o intervalo de tempe-
ratura de recolha e com o tamanho da cadeia carbonada: hidrocarbonetos saturados gasosos (GPL), gasolina e nafta, 165 e 166
querosene, diesel e resíduos.

Identificar o cracking do petróleo como um processo de quebra de ligações nos hidrocarbonetos de cadeias longas
para a formação, por exemplo, de cicloalcanos e alcenos e de hidrocarbonetos aromáticos. 167 a 169

Identificar os aluminosilicatos (zeólitos) como um dos tipos de catalisadores actualmente mais utilizados no cracking
168
catalítico do petróleo.

Associar o «índice de octano» a uma escala que atribui o valor 100 ao isoctano e o valor 0 ao heptano, e que está
169
relacionada com a capacidade do combustível provocar a auto-ignição.

Interpretar a adição de aditivos oxigenados à gasolina como processos de aumento do índice de octano, e de dimi-
170
nuição da poluição atmosférica.

Reconhecer o metanol, o etanol e o MTBE (Methyl Tertary Butyl Ether), de acordo com o termo técnico da indústria
170
petrolífera, como alguns dos aditivos actuais da gasolina.

Justificar as vantagens de diferentes composições das gasolinas, em função da estação do ano em que vão ser
170
utilizadas.

A.L. 2.1: Destilação fraccionada de uma mistura de três componentes


Caderno de Actividades
R Efectuar uma destilação fraccionada de uma mistura de composição desconhecida com três componentes. Laboratoriais – Págs. 58 a 62
R Traçar um gráfico de temperatura em função do volume de destilado, para a destilação realizada. 1 aula
R Interpretar o gráfico, identificando os componentes da mistura, através de consulta de tabelas de p.e. e da deter- Pág. 164 do Manual
minação de outras propriedades físicas, como a densidade, índice de refracção...

Impacto ambiental da indústria petroquímica

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual


Identificar problemas ecológicos provocados pelo derrame de crude transportado por navios – marés negras. 171

Identificar os potenciais problemas ambientais associados à produção, ao transporte e à utilização do petróleo e seus
derivados. 171

Salientar a necessidade de legislação adequada, de actuação profilática em cada país para o transporte do crude,
trânsito nas águas territoriais e formas de actuação efectivas em caso de acidente. 172

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©2009 Jogo de Partículas • Química • 12. o ano

Identificar alguns dos mais graves acidentes ambientais da era industrializada, como o Exxon Valdez, na costa sudes-
te do Alasca em 1989, e o naufrágio do navio petroleiro Prestige, em 2002, na costa noroeste da Espanha. 171

Identificar problemas ambientais de poluição atmosférica, nomeadamente relacionados com as alterações climáticas,
provocados pela indústria petrolífera e pela queima dos combustíveis: matéria particulada, emissões de SOx, NOx e COx 172 e 173
e reacções químicas que lhes deram origem.

Identificar algumas implicações sociais decorrentes deste tipo de catástrofes. 173

Identificar alguns dos agentes da poluição provocada pelo petróleo e seus derivados. 173

Referir, de entre os principais meios de intervenção disponíveis, a existência de legislação sobre o transporte, limites
172
de qualidade do ar ambiente, licenciamento das fontes poluidoras e incentivos à utilização de novas tecnologias.

Associar uma maior eficiência na utilização de combustíveis fósseis à redução de gastos e de poluição associada. 172

Identificar diferentes tipos de combustíveis alternativos ao petróleo e ao carvão, como álcoois (metanol e etanol),
174
o hidrogénio e o metano.

Associar a formação dos recursos alcoóis, biodiesel e biogás à custa de fontes renováveis. 174 a 176

Analisar as vantagens e desvantagens destes processos alternativos às centrais eléctricas convencionais. 176

Caderno de Actividades
Laboratoriais – Págs. 52 a 57
A.P.L.: Produção de biodiesel a partir de óleos alimentares usados
4 aulas
Pág. 175 do Manual

Ligações intermoleculares

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual


Aplicar o conceito de ressonância para interpretar a igualdade dos comprimentos de ligação C-C na molécula de
benzeno, S-O na molécula de dióxido de enxofre e O-O na molécula de ozono. 185

Associar a electronegatividade e a capacidade dos seus átomos para atraírem para si os electrões da ligação em
que estão envolvidos. 193

Interpretar a variação da electronegatividade dos elementos químicos na Tabela Periódica, utilizando


a escala numérica criada por Linus Pauling. 193

Identificar a unidade de momento dipolar como debye (D). 194

Associar o maior ou menor grau de polaridade de uma ligação à maior ou menor diferença de electronegativida-
194
des dos elementos dos átomos envolvidos na ligação.

Associar ligação polar à ligação em que os electrões da ligação não são igualmente atraídos pelos dois núcleos
194 e 195
dos átomos envolvidos, criando um dipolo.

Associar ligação apolar à ligação em que os electrões da ligação são igualmente atraídos pelos dois núcleos dos
195
átomos envolvidos.

Associar, para uma ligação covalente polar, momento dipolar μᠬ = q × r, a um vector com a direcção da linha que
une as cargas parciais do dipolo, sentido do polo positivo para o pólo negativo e intensidade dada pelo produto 194 a 196
do módulo da carga parcial do dipolo pela distância que as separa.

Associar o conceito de molécula poliatómica polar / apolar àquela em que o vector momento dipolar resultante
195 e 196
é diferente de vector nulo / igual ao vector nulo.

Distinguir entre interacções «intermoleculares» e «intramoleculares». 197

Associar o termo «interacções moleculares» às interacções atractivas / repulsivas de van der Waals que ocorrem
197
entre partículas vizinhas, em sólidos, líquidos e gases (excepto para o caso ião-ião).

Caracterizar os três tipos de interacções de van der Waals: interacções de London (de dispersão), atracções dipo-
198
lo permanente-dipolo permanente e dipolo permanente-dipolo induzido.

23
©2009 Jogo de Partículas • Química • 12. o ano

Relacionar as propriedades físicas dos hidrocarbonetos com a intensidade das acções intermoleculares. 199 a 201

Interpretar a variação de algumas propriedades físicas dos alcanos, como o estado e os pontos de ebulição e de
fusão, como função do tamanho e da forma das moléculas que os constituem e da intensidade das acções inter- 200
moleculares que ocorrem.

Identificar as ligações de hidrogénio como um caso particular de interacção dipolo permanente-dipolo permanente. 201 a 203

Interpretar as atracções ião-dipolo, dipolo permanente-dipolo induzido e dipolo instantâneo-dipolo induzido. 203

Seriar as intensidades das diferentes interacções intermoleculares e das interacções ião-ião, comparando-as com a
204
intensidade da ligação covalente, em casos concretos.

A.L. 2.2: Verificação do efeito da adição de uma substância não volátil e não iónica nos pontos
de fusão e de ebulição da água
R Utilizar os conceitos de ponto de fusão e de ponto de ebulição. Caderno de Actividades
R Interpretar diagramas de fases para um solvente puro (água) e para uma solução aquosa de um soluto não Laboratoriais – Págs. 63 a 71
volátil.
1 aula
R Verificar que a adição de um soluto não volátil à água aumenta o ponto de ebulição e diminui o ponto de Pág. 167 do Manual
fusão daquele solvente.
R Estabelecer a relação de dependência entre os valores de ΔTf e ΔTe e a proporção de combinação soluto /
/ solvente.

Ligação química – teoria da ligação de valência e teoria das orbitais moleculares

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual


Reconhecer a capacidade do modelo da Repulsão dos Pares de Electrões de Valência (RPEV) e da Teoria
da Ligação de Valência (TLV) para ultrapassar as insuficiências da notação de Lewis e da regra do octeto. 210

Reconhecer a necessidade de introduzir o conceito de orbitais híbridas ou hibridação para compatibilizar a TLV
com a geometria observada, o que não é possível com orbitais atómicas puras. 211

Verificar que as geometrias moleculares do metano e do etano, do eteno e do etino, determinadas por critérios
de energia mínima, permitem seleccionar as orbitais híbridas dos átomos de carbono mais adequadas a uma 212 a 216
deslocalização mínima: sp3, sp2, sp.

Reconhecer a Teoria das Orbitais Moleculares (TOM) como alternativa à TLV+ hibridação. 217

Reconhecer a limitação da TLV + hibridação para descrever as propriedades magnéticas (de O2, por exemplo) e
219
espécies com número impar de electrões em geral.

Associar ordem de uma ligação à semi-diferença entre o número de electrões ligantes e antiligantes envolvidos
219
na ligação dos dois átomos que a formam.

Reconhecer a regra da igualdade do número de orbitais atómicas e moleculares. 220

Interpretar a estrutura de moléculas segundo a Teoria das Orbitais Moleculares (TOM) em moléculas simples como
H2 e outras moléculas diatómicas homonucleares de elementos do 2.o Período da TP, em termos da formação das
219 e 220
orbitais moleculares (OM) σ e π ligantes e antiligantes por sobreposição de orbitais atómicas de valência dos
tipos s e p.

Interpretar diagramas de energia de OM em moléculas diatómicas homonucleares. 219

Verificar a instabilidade de uma possível molécula He2, usando a TOM. 220

Estabelecer a configuração electrónica no estado fundamental de moléculas diatómicas homonucleares


220
de elementos do 2.o Período da TP, tendo em consideração a ordem relativa das energias das diferentes OM.

Interpretar a estrutura da molécula do benzeno utilizando o conceito de hibridação sp2. 221

Interpretar os conceitos de ressonância e de deslocalização electrónica em termos das estruturas de Kekulé para
221
o benzeno.

24
©2009 Jogo de Partículas • Química • 12. o ano

O estado gasoso

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual

Associar a designação de «combustíveis gasosos» aos combustíveis liquefeitos sob pressão e armazenados
228
em garrafas ou tanques e ao gás de cidade que, quando gases, têm comportamento de gases reais.

Identificar a unidade de pressão do SI, o pascal (Pa) e outras unidades de uso corrente como o torr (Torr), a atmos-
228
fera (atm) e o bar (bar).

Concluir que, para interpretar o comportamento dos gases, é necessário saber como se relacionam as quatro variá-
230 e 231
veis pressão (P ), volume (V ), temperatura (T ) e quantidade de substância (n).

Reconhecer o interesse histórico dos contributos do trabalho experimental de Robert Boyle e de Mariotte,
230 a 232
de Jacques A. C. Charles e de Joseph Louis Gay-Lussac para a interpretação do comportamento dos gases.

Explicitar o significado da lei dos gases ideais (equação de estado dos gases ideais) PV = nRT. 232

Reconhecer que, nas condições padrão de pressão e temperatura (1,01 × 105 Pa, 298,15 K), o volume molar deter-
minado pela equação dos gases ideais é de 24,5 dm3 mol-1 e nas condições normais (1,01 × 105 Pa e 273,15 K) 233
é de 22,4 dm3 mol-1.
Associar o conceito de gás ideal ao gás que obedece estritamente à relação PV = nRT e de gás real ao gás que,
não obedecendo estritamente àquela relação, se aproxima de um gás ideal à medida que a pressão baixa ou que 233
a temperatura aumenta.

Discutir que, apesar das grandes diferenças nas propriedades químicas, os gases obedecem, de uma maneira 233
geral, ao mesmo conjunto de propriedades físicas determinadas pela relação PV = nRT.

Reconhecer o interesse da equação de estado dos gases ideais para a determinação da massa molar de um gás, 233
um contributo para a sua identificação.

Reconhecer que nos estados condensados da matéria (líquido e sólido) é impossível desprezar, como se faz nos
gases, o tamanho relativo das unidades estruturais e a interacção entre estas partículas, com vista à determina- 235 e 236
ção das suas propriedades.

De onde vem a energia dos combustíveis

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual


Identificar a entalpia H como uma propriedade cuja variação só depende dos estados inicial e final do sistema
e que se define como H = U + PV. 244

Associar variação (mensurável) de entalpia ΔH ao calor absorvido / libertado por um sistema, a pressão
constante. 244

Associar valores negativos / positivos de ΔH a reacções exotérmicas / endotérmicas em que a entalpia dos
reagentes é superior / inferior à entalpia dos produtos de reacção. 244

Interpretar diagramas de variação de entalpia. 244 e 248

Reconhecer que a entalpia padrão de uma reacção pode ser obtida por combinação de entalpias padrão
246
de reacções individuais: lei de Hess.

Reconhecer que as variações de entalpia se referem, normalmente, a processos que ocorrem sob um conjunto de
condições padrão, estabelecidas pela IUPAC: pressão de 1 bar (gases), estado puro para líquidos e sólidos, con- 248
centração molar 1 mol dm-3 para soluções e forma alotrópica mais estável, a 25 °C, para elementos.

Identificar entalpia padrão de reacção ΔrH 0 como a variação de entalpia de uma reacção que ocorre sob as condi- 249
ções padrão e por mole de reacção.
Identificar a existência de vários valores de entalpias padrão associadas a diferentes transformações como, por
exemplo, entalpia padrão de formação ΔfH 0, entalpia padrão de combustão ΔcH 0, entalpia padrão de hidratação 249 a 252
ΔhidH 0 e entalpia padrão de solução ΔsolH 0.

25
©2009 Jogo de Partículas • Química • 12. o ano

Reconhecer a importância da entalpia padrão de combustão ΔcH 0 para a determinação do «poder energético» dos 252
combustíveis, por traduzir a entalpia padrão para a oxidação completa de um combustível.

Determinar a entalpia padrão de uma reacção a partir dos valores tabelados para as entalpias padrão
253
de formação dos reagentes e produtos da reacção.

Interpretar a razão de, como regra geral, combustíveis oxigenados como alcoóis e éteres terem menor poder ener-
gético (menor ΔcH 0) do que os combustíveis de hidrocarbonetos. 255

Interpretar a influência do tamanho da cadeia carbonada e do tipo de ligação nas moléculas dos combustíveis
com o seu poder energético (ΔcH 0). 255

A.L. 2.3: Determinação da entalpia de neutralização da reacção NaOH (aq) + HCᐍ (aq) Caderno de Actividades
R Realizar uma reacção de neutralização termométrica. Laboratoriais – Págs. 72 a 76
R Efectuar cálculos estequiométricos envolvendo o conceito de entalpia de reacção. 1,5 aulas
R Elaborar um gráfico de temperatura em função do volume de titulante adicionado. Pág. 251 do Manual
R Verificar que o ponto de equivalência corresponde à temperatura mais elevada registada no decorrer da reacção.

A.L. 2.4: Determinação da entalpia de combustão de diferentes combustíveis líquidos (hexano, Hexano-1-ol) Caderno de Actividades
R Elaborar uma tabela para registo de resultados. Laboratoriais – Págs. 77 a 80
R Escrever as equações de combustão dos diferentes combustíveis. 1 aula
R Interpretar a diferença de valores de ΔcH encontrados. Pág. 252 do Manual

A.L. 2.5: Determinação da entalpia de combustão de diferentes álcoois


Caderno de Actividades
R Explicar a necessidade de um rigoroso controlo de variáveis. Laboratoriais – Págs. 81 a 84
R Traçar um gráfico de ΔcH em função do número de átomos de carbono da cadeia carbonada dos álcoois. 1 aula
R Interpretar o gráfico obtido. Pág. 255 do Manual
R Elaborar uma tabela para registo de resultados.

Equivalência massa-energia: um assunto nuclear

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual


Associar o início da ciência nuclear a Albert Einstein quando reconheceu a equivalência da massa e da energia,
através da relação matemática E = mc2. 261

Interpretar a grande quantidade de energia envolvida numa reacção nuclear (fusão ou fissão), em termos da
variação de massa nela envolvida, de acordo com a expressão ΔE = Δmc 2. 261

Identificar diferentes tipos de transformações nucleares. 265

Associar a emissão de partículas β aos núcleos que contêm muito maior número de neutrões do que protões e a
emissão de partículas α aos núcleos que contêm relações próximas do número de neutrões e de protões. 266

Interpretar decaimento nuclear como a transformação de um núcleo em outro núcleo, por emissão de partículas α
266 e 267
ou β e radiação γ.

Relacionar a instabilidade de um núcleo de um átomo com a relação entre o número de neutrões e o número de
267
protões desse núcleo.

Associar «tempo de meia-vida» ao intervalo de tempo necessário para que, numa dada amostra, o número de
268
partículas da espécie radioactiva se reduza a metade.

Referir que o tempo de meia-vida para o carbono-14 é cerca de seis mil anos e que o produto do decaimento é o
270
azoto-14.

Reconhecer que a propriedade do carbono-14 decair lentamente é utilizada na datação de objectos arqueológicos. 270

Reconhecer que o conhecimento sobre radioactividade trouxe enormes benefícios, a par de enormes preocupações,
270 a 274
resultantes da sua utilização para fins não pacíficos e da ocorrência de acidentes.

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Unidade 3
Plásticos, Vidros e Novos Materiais
Os plásticos e os materiais poliméricos

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual


Reconhecer a importância dos plásticos na alteração do estilo de vida das sociedades: pelo baixo preço, pelos
diferentes designs e pelos variados campos de utilização (têxteis, construção, transportes, indústria farmacêutica, 280
mobiliário, embalagens, electrodomésticos, comunicações...).

Identificar contextos da vida diária onde se utilizam materiais plásticos. 280 e 281

Confrontar vantagens e desvantagens da utilização dos plásticos em relação ao vidro e a outros materiais: dura-
bilidade, custo, higiene e segurança, design e poluição. 280

Estabelecer comparações no modo de realizar tarefas e tipos de actividades, recorrendo a materiais plásticos, ou
a outros materiais, fazendo um balanço custo-benefício. 280

Conhecer alguns marcos importantes da história dos polímeros. 281

Relacionar o fim da II Guerra Mundial, em particular o contexto sócio-económico, com o grande incremento na
282
indústria dos plásticos.

Caracterizar a situação da indústria de plásticos em Portugal, referindo a sua importância económica (principais
unidades instaladas e sua localização, tipo de empresas e produção a que se dedicam, destino 283
da produção).

Caracterizar um polímero como uma «substância» representada por macromoléculas. 284

Distinguir macromolécula de outras moléculas com número elevado de átomos, pela existência de uma unidade
284
estrutural que se repete ao longo da cadeia molecular.

Interpretar uma macromolécula como uma molécula constituída por uma cadeia principal formada por milhares
285
de átomos, organizados segundo conjuntos que se repetem.

Distinguir unidade estrutural do polímero de unidade estrutural do(s) monómero(s). 285

Relacionar a estrutura da macromolécula com a estrutura molecular do(s) monómero(s) respectivo(s). 285

Interpretar a síntese de um polímero como uma reacção de polimerização a partir de um ou dois monómeros. 285

Caracterizar uma reacção de polimerização como uma reacção química em cadeia entre moléculas
285
de monómero(s).

Diferenciar homo e copolímeros pelo número e tipo de monómeros envolvidos na reacção de polimerização: um
monómero no caso de homopolímeros e dois monómeros no caso de copolímeros, e relacionar 285
a unidade estrutural com a estrutura do(s) monómero(s).

Relacionar o comprimento de uma cadeia polimérica com o grau de polimerização (número de vezes em que a
285
unidade estrutural se repete).

Identificar, a partir da estrutura do(s) monómero(s), o tipo de reacção de polimerização que pode ocorrer: de con-
285
densação ou de adição.

Interpretar a formação de um polímero de adição para o caso da polimerização do etileno (polietileno)


286 e 287
e de seus derivados (poliacrílicos), tendo em conta os passos de iniciação, propagação e finalização.

Caracterizar os monómeros segundo o número e a natureza dos seus grupos funcionais. 287

Caracterizar os polímeros segundo famílias (poliolefinas, poliacrílicos, poliuretanos, poliamidas, poliésteres), relacio-
288 e 289
nando essas famílias com os grupos funcionais dos monómeros.

Interpretar a formação de um polímero de condensação para o caso de poliésteres, de poliamidas e de poliálcoois,


289
em termos da reactividade dos grupos funcionais.

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Diferenciar família química de polímeros (de natureza estrutural) de marca registada (de natureza comercial): o
nylon 6.10 é uma marca registada de polímeros da família das poliamidas. 290

Caracterizar um material plástico como um material que, sendo polimérico, é susceptível de poder ser modelado
na forma de filamentos e de películas finíssimas. 293

Relacionar a estrutura linear ou reticulada de um polímero com a estrutura dos monómeros e as reacções entre
grupos funcionais. 293

Classificar um polímero como natural, artificial e sintético, articulando a sua classificação com matérias-primas
que lhe dão origem. 294

Distinguir plásticos quanto ao efeito do calor sobre eles (termoplásticos, aqueles que se deformam por aumento
de temperatura e termofixos, aqueles que não se deformam por aumento de temperatura) e relacionar este com- 294 e 295
portamento com a estrutura linear ou reticulada da cadeia polimérica.

Identificar processos operacionais de distinção de plásticos, com vista à sua separação e comparação
295
de propriedades.

Interpretar o processo de reciclagem de plásticos como introduzindo alguma degradação das cadeias poliméricas. 296

Interpretar o significado do código (letras e números) utilizado na identificação de plásticos, associando-o


298
a implicações da sua utilização, reutilização e reciclagem.

A.L. 3.1: Identificação de plásticos por testes físico-químicos


Caderno de Actividades
R Interpretar a finalidade de testes laboratoriais (isolados ou conjugados) na identificação de uma amostra Laboratoriais – Págs. 86 a 92
desconhecida.
2 aulas
R Distinguir os diferentes tipos de plásticos através de testes físico-químicos. Pág. 288 do Manual
R Classificar um dado plástico em função do seu comportamento face ao aquecimento.

Caderno de Actividades
A.L. 3.4: Identificação e síntese de substâncias com aromas e sabores especiais
Laboratoriais – Págs. 104 a 107
R Interpretar as reacções de formação de ésteres e traduzi-las através das equações químicas respectivas. 3 aulas
R Treinar técnicas usadas na síntese de ésteres (por exemplo: aquecimento em refluxo, destilação fraccionada). Pág. 155 do Manual

A.L. 3.5: Borracha natural e borracha vulcanizada


R Associar a borracha natural ao resultado da coagulação do látex (seiva extraída da Hevea Brasiliensis) por Caderno de Actividades
acção de um ácido. Laboratoriais – Págs. 108 a 110
R Associar as propriedades elásticas do látex à existência de cadeias lineares emaranhadas umas nas outras. 3 aulas
R Relacionar a alteração de propriedades do látex à formação de ligações químicas transversais, do tipo cova- Pág. 295 do Manual
lente, entre átomos de enxofre, originando um polímero reticulado.

A.L. 3.6: Sintetizar polímeros


R Identificar os monómeros na reacção de síntese e as unidades estruturais no nylon 6.10. Caderno de Actividades
R Sintetizar um polímero de condensação. Laboratoriais – Págs. 111 a 115
R Sintetizar um polímero de adição. 1,5 aulas
R Traduzir as reacções de síntese através das equações químicas correspondentes. Pág. 290 do Manual
R Sintetizar um polímero biodegradável.

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Os plásticos como substituintes de vidros. Novos materiais

Objectivos de aprendizagem Página(s) do Manual


Associar cristal ao material ou substância que tem as unidades estruturais (átomos, iões ou moléculas) organi-
zadas de um modo regular, uniforme e repetitivo em cada uma das três dimensões espaciais. 304

Distinguir estrutura cristalina de estrutura não cristalina (ou amorfa) sendo que na última a organização normal-
mente não ultrapassa os limites da molécula. 304

Associar corpo vítreo ou vidro a um líquido sobre-arrefecido que tem, à temperatura ambiente, um aspecto sólido
mas que não possui estrutura cristalina organizada em toda a sua extensão. 304

Explicar o arrefecimento brusco da mistura vítrea como meio de evitar a formação de estrutura cristalina. 304 e 305

Estabelecer comparações nas propriedades de plásticos e vidros tendo em vista o seu uso. 305 e 306

Interpretar a estrutura da sílica (SiO2) baseada em tetraedros centrados em átomos de silício, ligados covalente-
306
mente a quatro átomos de oxigénio, cada um destes ligado, por sua vez, a outros átomos de silício tetraédricos.

Estabelecer comparação entre a estrutura da sílica e a estrutura do vidro. 306

Justificar o uso de fundentes no fabrico do vidro, tendo em consideração a redução de custos energéticos e a
308
economia de revestimentos com refractários especiais.

Associar a acção de fundentes à quebra de algumas ligações covalentes Si-O-Si por interacção electrostática, envol-
308
vendo catiões metálicos, tendo como finalidade principal baixar a temperatura de fusão da mistura.

Distinguir tipos de vidros comercializados, pela sua composição, e relacionar esta com a sua utilização (por exemplo:
308
vidro-janela, pyrex, vidro-cristal, vidro de laboratório, vidro óptico e fibra de vidro).

Descrever as fases principais do processo de reciclagem do vidro, identificando condicionantes do processo e das
309
características do produto reciclado.

Explicitar marcos históricos importantes na descoberta e evolução da produção de vidro, nomeadamente na indústria
310 a 313
portuguesa.

Reconhecer a investigação sobre novos materiais como um domínio científico de ponta fortemente articulado com
314
a investigação tecnológica, condicionado e condicionante de interesses sociais, económicos, ambientais e políticos.

Caracterizar um material como biomaterial, desde que seja utilizado em aplicações biomédicas que impliquem a
314
interacção com sistemas biológicos, podendo ser de origem natural, ou não.

Reconhecer que os biomateriais podem dividir-se em quatro grupos principais: metais, cerâmicos, polímeros e
314 a 316
compósitos.

Conhecer aplicações de biomateriais poliméricos em várias áreas da medicina (cardiologia, ortopedia, oftalmolo-
gia e libertação controlada de fármacos), devido a vantagens como fácil preparação, grande variedade de com- 315
postos, densidade próxima dos meios biológicos e biocompatibilidade.
Conhecer algumas razões que dificultam o consenso sobre o conceito de biodegradação e, consequentemente, de
material biodegradável, tais como a natureza do processo (com ou sem ruptura de ligações químicas), o tipo de 315
produto(s) final(ais) e o tempo de reincorporação ambiental desses mesmos produtos.
Identificar os materiais compósitos como resultantes da combinação de, pelo menos, dois materiais quimicamente
distintos (metais, cerâmicas ou polímeros), com uma interface de contacto, e criados para obter melhores 316
propriedades.
Distinguir as duas fases de um compósito: a fase contínua (matriz), escolhida de forma a conferir a maleabi-
lidade ou ductilidade, e a fase descontínua (fase dispersa ou fase de reforço), escolhida de forma a conferir 317
resistência.
Reconhecer a importância da pesquisa sobre materiais poliméricos mistos para a obtenção de novos materiais
(por exemplo, compósitos de matriz polimérica) com propriedades e funções ainda não igualadas por outros polí- 317
meros naturais e sintéticos.

Interpretar a estrutura de uma cadeia polimérica enxertada com moléculas orgânicas simples e qual a função destas
318
nos processos degradativos do polímero respectivo.

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Discutir a importância de materiais de base sustentada numa economia em constante pressão sobre as fontes
de matérias-primas. 318

Caderno de Actividades
A.P.L.: Visita a uma unidade industrial (visista de estudo) Laboratoriais – Pág. 86
2 aulas

A.L. 3.2: Materiais transparentes e índice de refracção


R Relacionar a diferença do índice de refracção dos materiais com a sua composição (qualitativa e / ou quan- Caderno de Actividades
titativa).
Laboratoriais – Págs. 93-97
R Estabelecer comparações entre as propriedades de plásticos e de vidros e relacioná-las com o uso de uns e 1 aula
de outros.
Pág. 309 do Manual
R Relacionar propriedades de tipos diferentes de vidros com o índice de refracção respectivo, o qual é influen-
ciado pela presença na sua constituição de iões chumbo e pela extensão da estrutura cristalina.

A.L. 3.3: Cristais e vidros


R Seleccionar correctamente os sais simples para obter um determinado sal duplo.
R Aplicar procedimentos adequados para sintetizar um sal duplo hidratado. Caderno de Actividades
R Traduzir a reacção de síntese do sulfato de amónio e cobre (II), através da equação química correspondente Laboratoriais – Págs. 98 a 103
e interpretá-la. 2 aulas
R Interpretar o papel do fundente no baixar da temperatura de fusão da sílica. Pág. 308 do Manual
R Conhecer como obter um vidro a partir das matérias-primas convenientes.
R Conhecer e saber aplicar técnicas adequadas ao crescimento de cristais.

30
Guião de Exploração das Transparências
Transparência 1
Organização da Tabela Períodica
Sugere-se a utilização desta primeira parte da transparência para clarificar a forma como a Tabela
Periódica está organizada. Assinalam-se aqui os grupos e os períodos, destacando-se os blocos s, p, d e f.

Estrutura e propriedades dos metais


Utilizar o primeiro esquema para explicar a constituição dos metais e a ligação metálica.
Referir a ligação metálica como não direccional e que as propriedades dos metais se devem à sua
estrutura.
O segundo esquema ilustra o brilho metálico: quando uma luz incidente atinge a superfície do metal,
o campo eléctrico da radiação «empurra» os electrões livres para a frente e para trás. Estes electrões osci-
lantes emitem luz, que vemos como brilho. Essa luz é, essencialmente, um reflexo de luz incidente, pois
a frequência da vibração desses electrões é igual à frequência da vibração incidente.
O terceiro esquema ilustra a maleabilidade e ductilidade dos materiais. Como os catiões estão cerca-
dos por um «mar» de electrões, a ligação metálica não tem carácter direccional. Logo, um catião pode
ser «empurrado», passando por entre os seus vizinhos. Uma pancada de martelo pode movimentar um
grande número de catiões através dos seus vizinhos: o «mar» de electrões ajusta-se rapidamente, assegu-
rando que os átomos não se separam e que permanecem unidos nas novas posições.

Transparência 2
Sólidos metálicos
Nas estruturas metálicas:
R os átomos dos metais são esferas rígidas indeformáveis;
R as forças de ligação entre os átomos têm a mesma intensidade em todas as direcções, ou seja, não são
direccionais;
R os átomos estão dispostos de forma a deixar o mínimo espaço não ocupado entre eles.
A estrutura metálica é uma estrutura compacta.

Sólidos iónicos
A forte atracção existente entre iões de cargas opostas é responsável pelas propriedades típicas dos
sólidos iónicos, tais como a fragilidade e os elevados pontos de fusão.
R Ponto de fusão: é necessária uma temperatura muito elevada para conseguir afastar os iões uns dos
outros.
R Fragilidade: devido ao balanço existente, num sólido iónico, entre atracções e repulsões, não se pode
empurrar um «bloco de iões» para o separar de outro «bloco». Pelo contrário, quando se dá uma pan-
cada num sólido iónico ele parte-se (ou seja, o sólido não é maleável, mas quebradiço).

Os cristais iónicos são maus condutores eléctricos porque não têm cargas móveis, como os metais.
São duros (não se riscam com facilidade) e frágeis (partem-se com facilidade).

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Sólidos covalentes
Os cristais covalentes são constituídos por uma estrutura «di» ou tridimensional em que os átomos
estão unidos entre si por uma ligação covalente.
No primeiro esquema (diamante), pode observar-se como cada átomo de carbono, com quatro elec-
trões de valência, está ligado covalentemente a outros quatro átomos de carbono, formando uma estru-
tura gigante. Como todos os electrões de valência estão envolvidos nas ligações, o diamante não tem
electrões livres: é mau condutor de calor e de electricidade.
No segundo esquema, mostra-se a grafite, formada por camadas paralelas de átomos de carbono.
Como só três dos quatro electrões de valência de cada átomo de carbono estão envolvidos na ligação,
existe um electrão livre, que torna a grafite boa condutora de calor e de electricidade.

Sólidos moleculares
Neste tipo de sólidos, a unidade que se repete na rede cristalina é um átomo ou molécula neutra.
A coesão destes sólidos deve-se às forças intermoleculares, pontes de hidrogénio, que são mais fracas do
que as ligações covalentes.

Transparência 3
Energia eléctrica a partir das reacções de oxidação-redução – pilhas
No primeiro esquema ilustra-se uma reacção de oxidação-redução espontânea. Se se conseguir que
os electrões libertados pelo redutor (Zn) passem externamente por um fio condutor antes de se junta-
rem ao oxidante (Cu), obtém-se um circuito eléctrico (segundo e terceiro esquemas).
É de realçar que, para fechar o circuito e para manter a electroneutralidade das soluções, se utiliza
uma ponte salina ou uma parede porosa (segundo esquema).
Referir que o fluxo de electrões do ânodo para o cátodo é o resultado da existência de uma diferença
de potencial eléctrico entre esses dois eléctrodos.
Salientar que a f.e.m. da pilha é a diferença de potencial máxima obtida numa pilha e corresponde à
diferença de potencial «em circuito aberto» (terceiro esquema).

Transparência 4
Medição de potenciais de eléctrodo
Referir que não é possível medir o valor absoluto do potencial de eléctrodo, mas apenas a d.d.p. da
pilha, e que, por isso, se escolhe um eléctrodo de referência (primeiro esquema). Internacionalmente,
usa-se o eléctrodo de referência, o eléctrodo do padrão de hidrogénio, formado por uma placa de platina
recoberta com platina finamente dividida, em contacto com hidrogénio, à pressão de 1 atm e com uma
solução aquosa de iões H+ de concentração 1,0 mol dm-3.

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Força electromotriz de uma pilha


A imagem mostra, esquematicamente, o modo de se calcular a f.e.m. de uma pilha a partir do p.n.r.
da espécie que se reduz na reacção directa e o p.n.r. da espécie que se reduz na reacção inversa.

Transparência 5
Corrosão do ferro exposto ao ar húmido
Sugere-se que o(a) Professor(a) utilize esta parte da transparência para mostrar que quando uma gota de
água, contendo iões, entra em contacto com a superfície de uma placa de ferro, se forma uma pilha local.

Soluções tampão
Pretende-se que os esquemas apresentados nesta transparência clarifiquem o funcionamento de uma
solução tampão.

Transparência 6
Ácidos e bases de Lewis
Pretende-se clarificar os conceitos de base de Lewis (espécie química que pode estabelecer uma liga-
ção coordenada doando um par de electrões a outra espécie) e de ácido de Lewis (espécie química que
pode estabelecer uma ligação coordenada aceitando um par de electrões de outra espécie).

A cor nos complexos


Pretende-se ilustrar a obtenção de um espectro de absorção e clarificar a origem das cores nos com-
plexos. É de salientar que as cores dos complexos variam não só com o estado de oxidação do metal, mas
também com a natureza dos ligandos.
No segundo esquema representam-se as alterações de energia resultantes das interacções metal-
-ligandos num complexo octaédrico.

Transparência 7
Os metais como catalisadores
Sugere-se a utilização desta transparência para clarificar as noções de colisão eficaz, de energia de
activação e de complexo activado. Os dois últimos gráficos poderão ser o ponto de partida para o estudo
das características de um catalisador.

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Transparência 8
Ligações intermoleculares
As ligações intermoleculares podem ser divididas em dois grandes grupos: forças de van der Waals e
ligações de hidrogénio. As forças de van der Waals resultam das interacções entre dipolos e podem ser
subdivididas em três tipos: forças de Keesom; forças de Debye; forças de London.
Sugere-se a utilização desta transparência para clarificar as noções de dipolo permanente, dipolo
induzido e dipolo instantâneo.
É de realçar que as ligações de hidrogénio se formam entre átomos de hidrogénio e de flúor, de oxi-
génio ou de azoto.

Transparência 9
Exemplos de ligações de hidrogénio
Encontram-se aqui alguns exemplos de ligações de hidrogénio entre moléculas iguais (HF, H2O e
C2H5OH) e entre moléculas diferentes (H2O e NH3, HF e NH3).

Interacções ião-dipolo
Quando um composto iónico se dissolve num solvente polar, passam a existir interacções ião-dipolo.
Cada ião fica rodeado de moléculas polares do solvente: solvatação.
Com o esquema desta transparência ilustra-se a hidratação (caso particular da solvatação) do cloreto
de sódio.

Transparência 10
Teoria da ligação de valência (TLV)
Nesta transparência ilustram-se as hibridações sp 3, sp 2 e sp.

Transparências 11 e 12
As ligações nos hidrocarbonetos
Nestas transparências ilustra-se o modo como a TLV justifica a formação de ligações, duplas e triplas,
carbono-carbono.

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Transparência 13
Teoria das orbitais moleculares (TOM)
A combinação linear de orbitais atómicas (interferência) origina dois tipos de orbitais moleculares,
como se pode observar no primeiro esquema.
A interferência de orbitais p, como se ilustra no segundo esquema, origina orbitais moleculares cujo
tipo depende da orientação das orbitais na interferência.
O terceiro esquema mostra a ordem de energia das OM mais simples, aplicável para moléculas dia-
tómicas homonucleares.

Transparência 14
O estado gasoso
Nesta transparência mostram-se exemplos de medições de pressão com um manómetro de mercúrio
de tubo aberto e de tubo fechado.

Leis dos gases


Os esquemas da variação do volume de um gás com a pressão ilustram as experiências feitas por
Boyle, em 1662, que conduziram à lei de Boyle:

pV = constante (com T constante)

Transparência 15
Entalpias padrão
Pretende-se ilustrar a que correspondem as entalpias de reacção, reticular, de hidratação e de solução.
Fornece-se o exemplo de um ciclo de Born-Haber.

35
Exercícios Fotocopiáveis

Unidade 1
1. O número de mol de átomos de oxigénio, O, presentes numa amostra de hematite, Fe2O3, é 6.
A massa da amostra e a percentagem de ferro nesta mesma amostra é:
(A) m = 159,7 g de Fe2O3 ; % Fe = 60%
(B) m = 159,7 g de Fe2O3 ; % Fe = 70%
(C) m = 958,2 g de Fe2O3 ; % Fe = 70%
(D) m = 319,4 g de Fe2O3 ; % Fe = 35%
(E) m = 159,7 g de Fe2O3 ; % Fe = 35%
Escolha a opção correcta.

2. Uma amostra do minério calcosite, Cu2S, contém 35% de impurezas.


Suponha que se extraíram 25 g de cobre metálico da amostra referida, de acordo com a equação:
Cu2S + O2 → SO2 + 2 Cu

2.1 Qual é a massa de óxido de cobre II, CuO, puro presente no minério?
2.2 Que quantidade de átomos de cobre se obtém se o rendimento da reacção de obtenção do cobre metálico for
de 25%?

3. A cassiterite é um minério constituído por óxido de estanho IV, SnO2.


3.1 A percentagem de estanho nesta amostra é de:
(A) 78% (B) 79% (C) 80%
Escolha a opção correcta.
3.2 Se, em vez de 15 g, a amostra contivesse 30 g de óxido de estanho IV puro, a percentagem de estanho nesta
nova amostra seria:
(A) maior. (B) igual. (C) menor.
Escolha a opção correcta.

4. A bauxite é um minério do qual se extrai o alumínio e cuja fórmula química é Aᐉ2O3 · 2 H2O.
De uma amostra de bauxite com a massa de 207 g extraíram-se 75 g de alumínio, Aᐉ.
4.1 Que nome tem o composto Aᐉ2O3 · 2 H2O?
4.2 Mostre que a amostra não é apenas formada por Aᐉ2O3 · 2 H2O e determine o grau de impureza desta amostra.

5. Os elementos I, II, III e IV têm as seguintes configurações electrónicas de valência:


I – 3s 2 3p 3 II – 4s 2 4p 5 III – 3s2 IV – 3d 5 4s 2
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Com base nestas informações, assinale a alternativa errada.


(A) O elemento I é um não metal.
(B) O elemento II é um halogéneo.
(C) O elemento III é um metal alcalino-terroso.
(D) Os elementos I e III pertencem ao 3.o período da Tabela Periódica.
(E) Os quatro elementos pertencem ao mesmo grupo da Tabela Periódica.
(F) Apenas o elemento IV é um elemento de transição.

6. Considere as informações seguintes sobre os elementos químicos A, B, C, D e E (as letras não correspondem a
símbolos químicos).
R O átomo neutro do elemento A tem 10 electrões.
– +
R A, B e C são isoelectrónicos, isto é, têm igual número de electrões.
o
R D pertence ao 5. período e ao mesmo grupo de C, na Tabela Periódica.
R Entre os elementos de transição, E é o de menor número atómico.

Com base nestas informações, é incorrecto afirmar que:


(A) A é um gás nobre.
(B) B é um halogéneo.
(C) C é um metal alcalino-terroso.
(D) A configuração electrónica da camada de valência de D é 5s1.
(E) E pertence ao 4.o período da Tabela Periódica.

7. Com o aumento do número atómico ao longo do grupo podemos afirmar que:


(A) a electronegatividade e o raio atómico aumentam.
(B) a electronegatividade aumenta e o raio atómico diminui.
(C) a electronegatividade e o raio atómico diminuem.
(D) a electronegatividade diminui e o raio atómico aumenta.
Escolha a opção correcta.

8. Qual das substâncias que se seguem é má condutora no estado sólido e boa condutora no estado líquido?
(A) Sódio.
(B) Sílica.
(C) Fluoreto de sódio.
(D) Parafina.
Escolha a opção correcta.

9. Qual dos seguintes compostos não obedece à regra do octeto?


(A) NF3 (B) NO2 (C) NO–2 (D) BF–4
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10. Qual das reacções que se seguem corresponde à energia reticular de AgI (s)?
(A) AgI (s) → Ag+ (s) + I– (g)
1
(B) AgI (s) → Ag+ (s) + ᎏᎏ I2 (g)
2
(C) AgI (s) → Ag+ (aq) + I– (aq)
(D) AgI (s) → Ag+ (g) + I– (g)

11. Qual das moléculas que se seguem têm momento dipolar diferente de zero?
III – 1,2–Diclorobenzeno
III – Diclorometano
III – Difluorometano

(A) Só I.
(B) Só II.
(C) Só I e II.
(D) I, II e III.

12. Qual dos seguintes compostos apresenta maior ponto de ebulição?


(A) But-1-eno.
(B) Metilpropano.
(C) Butan-1-ol.
(D) Butan-1-ona.

13. De acordo com os valores de p.n.r. dados, indique a combinação que produz maior voltagem.
(A) 3 Cu+ (aq) + Ti (s)
(B) 2 Cu+ (aq) + Ni (s)
(C) Mo3+ (aq) + Ti (s)
(D) 3 Ni (s) + 2 Mo3+ (aq)

Dados: E 0 (Cu+ / Cu) = +0,52 V; E 0 (Ti3+ / Ti) = +2,71 V; E 0 (Ni2+ / Ni) = –0,26 V; E 0 (Mo3+ / Mo) = +1,70 V

14. Atendendo aos p.n.r., indique qual das seguintes reacções é espontânea e qual o valor da f.e.m. de uma pilha
baseada nessa reacção.
(A) Sn4+ (aq) + 2 I– (aq) → Sn2+ (aq) + I2 (s)
(B) 2 Fe3+ (aq) + 2 I– (aq) → 2 Fe2+ (aq) + I2 (s)
(C) 2 Fe2+ (aq) + I2 (s) → 2 Fe3+ (aq) + 2 I– (aq)
(D) 2 Fe3+ (aq) + 2 F– (aq) → 2 Fe2+ (aq) + F2 (g)

Dados: E 0 (Sn4+ / Sn2+) = +0,15 V; E 0 (I2 / I–) = +0,55 V; E 0 (Fe3+ / Fe2+) = +0,77 V; E 0 (F2 / F–) = +2,87 V
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15. Três amostras de NaI, MgI2 e AᐉI3 sofrem electrólise, sendo sujeitas à mesma corrente durante o mesmo período
de tempo.
Indique a relação válida.
(A) m Na ⬍ m Mg ⬍ m Aᐉ
(B) m Na = m Mg = m Aᐉ
(C) m Na ⬎ m Mg ⬎ m Aᐉ
(D) m Na ⬍ m Aᐉ ⬍ m Mg

16. Considere uma solução (I) de HCᐉ com pH = 2 e outra solução (II) de HCᐉ com pH = 4.
(A) Na solução II, a concentração de H3O+ é cem vezes maior do que na solução I.
(B) Na solução I, a concentração de H3O+ é cem vezes maior do que na solução II.
(C) A concentração de H3O+, na solução II, é duas vezes maior do que na solução I.
(D) A concentração de H3O+, na solução I, é dez vezes maior do que na solução II.
Escolha a opção correcta.

17. Considere os seguintes sais:


I – NH4Cᐉ II – CH3COOK III – ZnSO4
Em solução aquosa apresentam carácter ácido:
(A) somente I.
(B) somente II.
(C) somente I e III.
(D) I, II e III.
Escolha a opção correcta.

18. Uma solução 0,10 M de um ácido fraco está 0,5% ionizada.


Qual é o valor do Ka desse ácido?
(A) 2,6 × 10–3
(B) 2,6 × 10–4
(C) 5,2 × 10–4
(D) 2,5 × 10–5
Escolha a opção correcta.

19. Seleccione a opção que completa correctamente a frase seguinte: «Um catalisador…
(A) … é consumido na reacção química.»
(B) … é sempre um elemento de transição.»
(C) … é sempre um sólido.»
(D) … não altera a constante de equilíbrio.»
(E) … não altera a energia de activação.»
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Unidade 2
1. Quais os estados de hibridação em cada um dos átomos de carbono assinalados com 1, 2 e 3?
1 2 3
H2C CH CH2 C N
(A) sp 2 , sp 2 , sp
(B) sp 2 , sp 3 , sp
(C) sp 3 , sp 3 , sp 2
(D) sp , sp 2 , sp 3
Escolha a opção correcta.

2. A molécula orgânica de fórmula de estrutura

H H CH 3
| | |
H — C ⫽C — C — H
|
CH3

apresenta as seguintes características:


(A) Só possui ligações ␴.
(B) Possui dois átomos de carbono terciários.
(C) Possui uma única ligação ␲.
(D) É uma molécula saturada.
(E) Apresenta, nos átomos de carbono, duas hibridações sp 2 e três hibridações sp 3.
(F) Apresenta isomeria cis-trans.
Escolha a opção correcta.

3. Considere a seguinte ordem de energia das orbitais moleculares:

␴2s ␴*2s ␲2py ␲2pz ␴2px …

3.1 Escreva a configuração electrónica da molécula B2 (5B).


3.2 Esta molécula é paramagnética? Justifique.
3.3 Compare os comprimentos de ligação das espécies B2, B+2 e B–2.

4. Qual das seguintes grandezas tem o mesmo valor, para volumes iguais de HCᐉ e NH3 no estado gasoso, à mesma
temperatura e pressão?
(A) Densidade.
(B) Massa.
(C) Número de moléculas.
(D) Velocidade média das moléculas.
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5. Uma mistura de gases contém: 0,45 mol de N2; 0,25 mol de O2; 0,10 mol de CO2.
Se a pressão de N2 na amostra for de 0,36 atm, a pressão total da mistura é:
(A) 0,80 atm.
(B) 0,20 atm.
(C) 0,64 atm.
(D) 0,16 atm.
Escolha a opção correcta.

6. Considere as seguintes equações e os respectivos valores de ⌬H:


CH4 (g) → C (g) + 4 H (g) ; ⌬H = 1642 kJ mol–1
C2H6 (g) → 2 C (g) + 6 H (g) ; ⌬H = 2810 kJ mol–1
A energia de ligação C – C é:
(A) 338 kJ mol–1
(B) –338 kJ mol–1
(C) 1162 kJ mol–1
(D) –1162 kJ mol–1
Escolha a opção correcta.

7. Quando o isótopo 146 C sofre um decaimento ␤, qual das seguintes espécies resulta desse decaimento?
(A) 136 C
(B) 145B
(C) 147N
(D) 156C

8. Qual a fracção de uma substância radioactiva que permanece depois de três meias-vidas?
1
(A) ᎏᎏ
2
1
(B) ᎏᎏ
4
1
(C) ᎏᎏ
8
1
(D) ᎏᎏ
16
Escolha a opção correcta.
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Unidade 3
1. O poliestireno é um plástico que se representa por:

H H H H H H
| | | | | |
— C —C— C—C —C—C —
| | |
H H H
n

Qual é o monómero que, por polimerização, origina este plástico?


CH2 OH
(A)

C⫽
— CH
(B)

CH ⫽ CH2
(C)

CH2 COOH
(D)

COOH
(E)

Escolha a opção correcta.

2. A unidade repetitiva de um polímero é:

H H
| |
— C —C —
| |
H H

2.1 Escreva a forma racional e o nome do monómero correspondente.


2.2 Escreva a reacção de polimerização que resulta da adição dos monómeros referidos em 2.1.
2.3 Indique o nome do polímero.
2.4 Se o grau de polimerização for de 4000, qual é a massa molar média deste polímero?
Dados: M (H) = 1,0 g mol–1 ; M (C) = 12 g mol–1
Soluções dos Exercícios Fotocopiáveis

Unidade 1
1. (D).

2.
2.1 57 g de Cu2S puro.
2.2 1,0 × 10–1 mol de átomos de Cu.

3.
3.1 (B).
3.2 (B).

4.
4.1 Óxido de alumínio di-hidratado.
4.2 Se a amostra fosse pura, continha 81 g de alumínio.
% impurezas = 7,4%

5. (E).

6. (C).

7. (D).

8. (C).

9. (B).

10. (D).

11. (A).

12. (C).

13. (D).

14. (B); f.e.m. = 0,77 – 0,55 = 0,22 V.

15. (C).

16. (B).

17. (C).

18. (B).

19. (D).
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Unidade 2
1. (B).

2. (C) e (E).

3.
3.1 (␴2s )2 (␴*2s )2 (␲2py)1 (␲2pz)1
3.2 É paramagnética, pois possui electrões desemparelhados.
4–2
3.3 B2 : OL = ᎏᎏ = 1
2
3–2
B2+ : OL = ᎏᎏ = 0,5
2
5–2
B2– : OL = ᎏᎏ = 1,5
2
Ordem crescente dos comprimentos de ligação:
B2– ⬍ B2 ⬍ B2+

4. (C).

5. (C).

6. (B).

7. (C).

8. (C).

Unidade 3
1. (C).

2.
H H
| |
2.1 Monómero: C ⫽ C Eteno ou etileno
| |
H H

H H H H
| | | |
2.2 n C⫽C — C—C —
| | | |
H H H H n

2.3 Polietileno (PE).

2.4 M (u.r.) = 28 g mol–1


M (polímero)
n = ᎏᎏ M (polímero) = 112 kg mol–1
M (u.r.)
Anexos
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ANEXO 1 – Registo dos trabalhos de casa efectuados

Turma _______________________________ Mês de _______________________________

Aluno número _____

Dia do 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
mês

F – Fez o trabalho de casa.


N – Não fez o trabalho de casa.
P – Fez parte do trabalho de casa.
Observações: ______________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
ANEXO 2 – Grelha de observação de comportamento em aula prática

Turma __________________________________________________ Mês de __________________________________________________

Obedece Utiliza com Utiliza com Segue Discute com os É cuidadoso Executa Regista
Número às regras correcção o material correcção os o protocolo colegas a evolução no seu as tarefas observações
e nome de segurança de laboratório aparelhos de medida experimental do trabalho trabalho a seu cargo e resultados
do aluno Data Data Data Data Data Data Data Data
da observação da observação da observação da observação da observação da observação da observação da observação
©2009
Jogo de Partículas • Química • 12. o ano

S – Sempre N – Nunca PV – Por vezes


©2009

ANEXO 3 – Grelha de avaliação de relatórios

Título do trabalho _________________________________________________________________________________________________________________________


Turma _________________________ Mês de _________________________

Parâmetros
para Protocolo experimental
avaliação Objectivo Introdução Análise Conclusão
Cálculos
dos relatórios do trabalho teórica de resultados e crítica
Material / Modo Registos /
reagentes de processar observações
Itens e respectiva
cotação
Aluno / Grupo
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