A competência normativa é desempenhada no momento em que
cabe aos sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) elaborar, na forma de resoluções, o conjunto de normas que regem cada eleição em âmbito nacional, seja ela Geral ou Municipal. No caso de eleições suplementares, que acontecem extraordinariamente em localidades específicas, essa competência é desempenhada pelos desembargadores do respectivo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Além de normatizar os pleitos, a Justiça Eleitoral é incumbida da
função de organizá-los em todo o aspecto logístico: o desenvolvimento das urnas, o armazenamento desses equipamentos, a operação e o transporte, e todas as demais atividades que garantem que as brasileiras e os brasileiros, nos 5.570 municípios de todo o país, consigam votar em ordem e segurança no primeiro e no último domingo de outubro do ano eleitoral.
Por fim, também compete à Justiça Eleitoral julgar os pedidos de
registro de candidaturas, as prestações de contas de partidos e candidatos, e todo um conjunto de ações específicas a respeito de litígios de matéria eleitoral, e ainda, como já mencionado, diplomar eleitas/eleitos e suplentes.