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1 INTRODUÇÃO
1
Na relação de produtos da cesta básica segundo o DIEESE está relacionado à manteiga. Nesta pesquisa,
será utilizada a marca e valor do custo da margarina. Pois considera-se este um produto substituto, de
preço mais atraente e mais consumido entre a população destes municípios.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Para realizar o cálculo da Cesta Básica Nacional mensalmente, após a coleta dos
preços, são calculados os preços médios dos produtos por tipo de estabelecimento,
usando o seguinte procedimento para cada um dos produtos pesquisados:
1 Faz-se uma média aritmética de todos os preços coletados, por tipo de
estabelecimento.
2 Usa-se o mesmo procedimento para o produto comprado em outros
estabelecimentos.
3 Somam-se os vários resultados, obtendo-se o preço médio ponderado por
produto.
O preço médio de cada produto, multiplicado pelas quantidades definidas no
Decreto Lei nº 399, indica o gasto mensal do trabalhador com cada produto, cuja soma é
o custo mensal da Cesta Básica. Obtido o valor da cesta, é feito o cálculo das horas que
o trabalhador que ganha salário mínimo precisa trabalhar para comprar a Cesta Básica
Nacional. Para isso, divide-se o salário mínimo vigente pela jornada de trabalho adotada
na Constituição (220 horas/mês, desde outubro de 88). Aplica-se então, a seguinte
fórmula:
É banhado pelo Rio Taquari, sendo um dos poucos municípios no estado que
contam com um entroncamento rodo-hidro-ferroviário, devido à presença do Porto de
Estrela, de uma ferrovia ligada à Ferrovia do Trigo e das rodovias BR-386 e RST-453
(Rota do Sol). Em 2010, o município possuía 30.628 habitantes, em uma área de
184,2 km², tendo assim uma densidade populacional de 169,6 hab/km². Segundo o
censo de 2010, possui um total de 15.126 homens (49,3862%) e 15.502 mulheres
(50,6138%) . Na área rural, são 4.706 pessoas (15.37%). Estrela destaca-se pelo setor
educacional, apresentando um dos menores índices de analfabetismo do país. Estrela é
ainda um dos 64 municípios brasileiros considerados livres do analfabetismo.
Dados sócio econômicos de Estrela:
Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 = R$ 1.158.356.000,00
PIB per capta foi de R$ 37.240,19
População estimada em 2014 é de 32.483
Densidade demografica habitantes/km² 169,6
A prestação de serviços é responsavel por 45% do PIB, a indústria representa
35,5% do PIB, o comércio representa 11,7% e a agropecuária representa 7,8%
do PIB.
vida, trabalho e estudo e tem uma infraestrutura em vários aspectos superior à das
demais capitais do Brasil
Porto Alegre é sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul
(FIERGS), uma entidade que representa empresas, associações, sindicatos, centros e
câmaras de indústria e comércio de todas as regiões do estado. Entre 1990 e 2000 a
cidade experimentou um declínio na concentração de atividades industriais em relação
às outras economias, perdendo empregos na indústria para o interior do estado e para a
periferia da Região Metropolitana, a qual por sua vez também tem vivido uma
desconcentração industrial. Em 1999 a indústria respondia por apenas 30% do PIB
municipal, empregando somente 8% dos ativos e com o setor da microempresa
predominando. Nos últimos dez anos o número de indústrias caiu 17%.
Dados sócio econômicos de Porto Alegre:
Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 = R$ 48.002.209.000,00
PIB per capta foi de R$ 33.882,78
População estimada em 2015 é de 1.476.867 habitantes
Densidade demografica habitantes/Km² 2.837,53
A prestação de serviços é responsável por 71,7% do PIB, a indústria
representa 11% do PIB, comércio representa 17,25% e a agropecuária
representa 0,05% do PIB.
3 METODOLOGIA DE PESQUISA
2
Para preservar a integridade do negócio, o nome dos estabelecimentos serão omitidos nesta pesquisa. Os
nomes utilizados serão Mercado1, Mercado 2, Mercado3.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Obtido o valor da cesta, é feito o cálculo das horas que o trabalhador que ganha
salário mínimo precisa trabalhar para comprar a Cesta Básica Nacional. Para isso,
divide-se o salário mínimo vigente pela jornada de trabalho adotada na Constituição
(220 horas/mês, desde outubro de 88). Aplica-se então, a seguinte fórmula:
Salário Mínimo/220 = Custo da Cesta/X
X = (Custo da Cesta/Salário Mínimo) X 220
X= (327,03/788,00)x220
X= 91,3 horas
O trabalhador deverá cumprir mais de 91 horas de trabalho mensais para suprir
suas necessidades de alimentação básica.
A pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada pelo DIEESE, no município
de São Paulo, em 94/95, demonstrou que a alimentação representa 35,71% das despesas
das famílias do Estado. Comparando-se o custo familiar da alimentação (a maior ração
multiplicada por 3), com a parcela orçamentária das famílias, pode-se inferir o
La Salle Estrela – Revista Digital, v. 1. n. 5. p. 44 - 107 – jan-jul 2016
CESTA BÁSICA X SALÁRIO MÍNIMO
orçamento total, capaz de suprir também, as demais despesas como habitação, vestuário,
transporte, etc. Faremos uma simulação para se ter ideia de qual deveria ser o salário
mínimo necessário para suprir uma família de 3 pessoas, ou seja, um homem, uma
mulher e dois filhos.
C.F.A. = 3 x C.C.
C.F.A./X =0,35,71/1,0000
0,35,71 x X = C.F.A.
X = C.F.A./0,3571
Onde C.F.A. = Custo Familiar de Alimentação e C.C. = Custo da Cesta Básica
C.F.A. = 3 X 327,75 = 983,25
X = C.F.A / 0,3571
X = 983,25 / 0,35,71
X = 2.753,43
O quadro 4 apresenta uma lista dos produtos com suas marcas, tipos e preços, os
quais são mais comercializados nos respectivos estabelecimentos.
Produto Mercado 1 Mercado 2 Mercado 3 Média de
preço(R$)
marca/preço(R$) marca/preço(R$) marca/preço(R$)
Carne 22,35 24,90 24,86 24,04
Santa
Leite Languiru 2,33 Parmalat 2,25 Clara 2,32 2,30
Caldo
Feijão 2,99 Valore 3,89 Bom 3,99 3,62
Arroz Blue Ville 2,33 Namorado 2,76 Blue Ville 2,89 2,66
Maria
Farinha Roseflor 2,08 Ines 1,89 Nordeste 2,08 2,02
Batata 2,79 2,89 2,49 2,72
Legumes 4,29 5,93 5,98 5,40
Pão
francês 7,85 8,50 7,65 8,00
Café em
pó Melita 8,95 Melita 8,59 Iguaçu 8,35 8,63
Frutas 3,59 4,40 4,49 4,16
Açúcar Sta Isabel 1,73 Caravelas 1,89 Caravelas 2,19 1,94
Óleo Leve 2,69 Violeta 2,99 Primor 2,99 2,89
Manteiga Doriana 3,25 Doriana 2,95 Soya 1,95 2,72
Total 67,22 73,83 72,23 71,09
Quadro 4: Preço, marca dos produtos e seus respectivos preços por mercado com sua média.
Fonte: Elaborado pelo autor
O Quadro abaixo mostra a média dos preços de cada produto e quanto precisaria
em volume e em valores para compor a cesta básica do trabalhador na cidade de
Lajeado.
Obtido o valor da cesta, é feito o cálculo das horas que o trabalhador que ganha
salário mínimo precisa trabalhar para comprar a Cesta Básica Nacional.
O quadro 6 apresenta uma lista dos produtos com suas marcas, tipos e preços,
dos quais são mais comercializados nos respectivos estabelecimentos.
Arroz Blue Ville 2,83 Blue Ville 2,55 Blue Ville 3,10 2,83
Obtido o valor da cesta, é feito o cálculo das horas que o trabalhador que ganha
salário mínimo precisa trabalhar para comprar a Cesta Básica Nacional.
Salário Mínimo/220 = Custo da Cesta/X
X = (Custo da Cesta/Salário Mínimo) X 220
X= (330,06/788,00)x220
X= 92,1 horas
O trabalhador deverá cumprir mais de 92 horas de trabalho mensais para suprir
suas necessidades de alimentação básica.
Segue a simulação sobre qual deveria ser o salário mínimo necessário para suprir
uma família de 3 pessoas, ou seja, um homem, uma mulher e dois filhos para a cidade e
Arroio do Meio .
C.F.A. = 3 x C.C.
C.F.A./X =0,35,71/1,0000
0,35,71 x X = C.F.A.
X = C.F.A./0,3571
Onde C.F.A. = Custo Familiar de Alimentação e C.C. = Custo da Cesta Básica
C.F.A. = 3 X330,06 = 990,18
X = C.F.A / 0,3571
X = 990,18 / 0,3571
X = 2.772,83
O quadro 8 apresenta uma lista dos produtos com suas marcas, tipos e preços,
dos quais são mais comercializados nos respectivos estabelecimentos.
Obtido o valor da cesta, é feito o cálculo das horas que o trabalhador que ganha
salário mínimo precisa trabalhar para comprar a Cesta Básica Nacional.
Salário Mínimo/220 = Custo da Cesta/X
X = (Custo da Cesta/Salário Mínimo) X 220
X= (301,35/788,00)x220
X= 84,1 horas
O trabalhador deverá cumprir mais de 84 horas de trabalho mensais para suprir
suas necessidades de alimentação básica.
Segue a simulação para se ter idéia de qual deveria ser o salário mínimo
necessário para suprir uma família de 3 pessoas, ou seja, um homem, uma mulher e dois
filhos.
C.F.A. = 3 x C.C.
C.F.A./X =0,35,71/1,0000
0,35,71 x X = C.F.A.
X = C.F.A./0,3571
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CESTA BÁSICA X SALÁRIO MÍNIMO
O quadro 10 apresenta uma lista dos produtos com suas marcas, tipos e preços,
que são mais comercializados nos respectivos estabelecimentos.
Obtido o valor da cesta, é feito o cálculo das horas que o trabalhador que ganha
salário mínimo precisa trabalhar para comprar a Cesta Básica Nacional.
Salário Mínimo/220 = Custo da Cesta/X
X = (Custo da Cesta/Salário Mínimo) X 220
X= (303,58/788,00)x220
X= 84,8 horas
O trabalhador deverá cumprir mais de 84 horas de trabalho mensais para suprir
suas necessidades de alimentação básica.
Segue a simulação sobre o salário mínimo necessário para suprir uma família de
3 pessoas, ou seja, um homem, uma mulher e dois filhos.
C.F.A. = 3 x C.C.
C.F.A./X =0,35,71/1,0000
0,35,71 x X = C.F.A.
X = C.F.A./0,3571
Onde C.F.A. = Custo Familiar de Alimentação e C.C. = Custo da Cesta Básica
C.F.A. = 3 X303,58 = 910,74
X = C.F.A / 0,3571
X = 910,74 / 0,3571
X = 2.550,38
Em vista dos números acima, pode-se afirmar que no município de Venâncio
Aires o preço da cesta básica é de R$ 303,58 (trezentos e três reais e cinqüenta e oito
centavos) e está em conformidade com o valor da cesta básica nacional, pois a mesma
oscila entre R$ 300,00 e R$ 400,00.
Com base no cálculo apresentado que tem por base no valor da cesta básica no
município, que a renda familiar (3 pessoas por domicilio) em relação a cesta, deveria ser
de R$ 2.550,38 ( dois mil quinhentos e cinqüenta reais e trinta e oito centavos).
O quadro 12 apresenta uma lista dos produtos com suas marcas, tipos e preços
que são mais comercializados nos respectivos estabelecimentos.
Obtido o valor da cesta, é feito o cálculo das horas que o trabalhador que ganha
salário mínimo precisa trabalhar para comprar a Cesta Básica Nacional.
Salário Mínimo/220 = Custo da Cesta/X
X = (Custo da Cesta/Salário Mínimo) X 220
X= (363,52/788,00)x220
X= 101,5 horas
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CESTA BÁSICA X SALÁRIO MÍNIMO
O trabalhador deverá cumprir mais de 101 horas de trabalho mensais para suprir
suas necessidades de alimentação básica.
Segue a simulação de qual deveria ser o salário mínimo necessário para suprir
uma família de 3 pessoas, ou seja, um homem, uma mulher e dois filhos.
C.F.A. = 3 x C.C.
C.F.A./X =0,35,71/1,0000
0,35,71 x X = C.F.A.
X = C.F.A./0,3571
Onde C.F.A. = Custo Familiar de Alimentação e C.C. = Custo da Cesta Básica
C.F.A. = 3 X363,52 = 1.090,56
X = C.F.A / 0,3571
X = 1.090,56 / 0,3571
X = 3.053,93
Em vista dos números acima, pode-se afirmar que no município de Porto Alegre,
o preço da cesta básica é de R$ 363,52 (trezentos e sessenta e três reais e cinqüenta e
dois centavos) e está em conformidade com o valor da cesta básica nacional, pois a
mesma oscila entre R$ 300,00 e R$ 400,00.
Com base no cálculo apresentado a renda familiar (3 pessoas por domicilio) em
relação a cesta, deveria ser de R$ 3.053,93 ( três mil, cinqüenta e três reais e noventa e
três centavos ).
Arroio do Venâncio
Estrela Lajeado Meio Teutônia Aires Porto Alegre
V. V. V. V. V. V. V. V. V. V. V. V.
Produto Cesta Unit. Total Unit. Total Unit Total Unit. Total Unit Total Unit Total
Carne 6,6 21,32 140,71 24,04 158,66 22,42 147,97 20,75 136,95 21,60 142,56 24,89 164,27
Leite 7,5 2,30 17,25 2,30 17,25 2,34 17,55 2,25 16,88 2,04 15,30 2,10 15,75
Feijão 4,5 4,76 21,42 3,62 16,29 4,51 20,30 3,58 16,11 4,49 20,21 4,28 19,26
Arroz 3 2,64 7,92 2,66 7,98 2,83 8,49 2,50 7,50 2,29 6,87 2,31 6,93
Farinha 1,5 2,20 3,30 2,02 3,03 2,37 3,56 1,97 2,96 2,21 3,32 1,98 2,97
Batata 6 2,38 14,28 2,72 16,32 2,78 16,68 2,85 17,10 2,49 14,94 3,13 18,78
Legumes 9 6,32 56,88 5,40 48,60 5,65 50,85 4,45 40,05 4,18 37,62 6,97 62,73
Pão
francês 6 7,50 45,00 8,00 48,00 7,13 42,78 7,36 44,16 7,12 42,72 8,76 52,56
Café em
pó 0,6 8,75 5,25 8,63 5,18 9,77 5,86 9,25 5,55 8,41 5,05 8,48 5,09
Frutas 1 4,45 4,45 4,16 4,16 3,76 3,76 3,63 3,63 4,16 4,16 5,17 5,17
Açúcar 3 2,00 6,00 1,94 5,82 2,36 7,08 1,87 5,61 1,95 5,85 1,70 5,10
Óleo 0,9 3,08 2,77 2,89 2,60 3,54 3,19 2,67 2,40 2,89 2,60 2,75 2,48
Manteiga 0,75 3,54 2,66 2,72 2,04 2,67 2,00 3,28 2,46 3,19 2,39 3,25 2,44
Total R$ 327,89 335,93 330,06 301,35 303,58 363,52
Quadro 14: Cesta básica por município
Fonte: Elaborado pelo autor
aproximadamente de 2,5% a 3,5%, o mesmo não se pode dizer das cidades de Teutônia
e Venâncio Aires que tiveram uma variação de aproximadamente de 10% com relação
às cidades acima mencionadas. Pode-se explicar esta diferença pelo forte apelo de
ofertas e pelas condições climáticas que interferem nos produtos como batata e tomate.
Verificou-se também que o custo de vida com relação à cesta básica nas cidades
do interior há um custo menor que na capital do estado chegando a uma diferença
máxima de 17%. Para uma melhor visualização destas diferenças apresenta-se um
quadro conclusivo dos seis municípios referenciando o valor da cesta básica, juntamente
com o custo familiar de alimentação, as horas trabalhadas necessárias para a aquisição
de cesta e o valor do salário necessário para uma família composta de dois adultos e
duas crianças. Vale lembrar que este salário total devera cobrir a alimentação desta
família que representa 35,71% do total, contemplando também, habitação, vestuário e
transporte. (D.L. n° 399 art.2)
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sua composição ao longo das regiões sofre alterações, haja vista as especificidades dos
produtos de cada estado brasileiro.
O salário mínimo é baseado no custo da cesta básica que deve suprir, além das
necessidades alimentares de uma família, gastos com habitação, vestuário, higiene e
transporte. Sabe-se que existem vários fatores determinantes para compor o preço dos
produtos da cesta básica, dentre eles as margens auferidas pelos comerciantes, a
concorrência, a marca do produto, condições climáticas, a gestão da distribuição, entre
outros. Nos supermercados a variabilidade de preços está relacionada a gama de ofertas
utilizadas como estratégia para atrair clientes.
Os preços obtiveram uma variabilidade alta entre as cidades de Lajeado, Estrela
e Arroio do Meio com as cidades de Teutônia e Venâncio Aires. O custo de vida na
capital do estado, Porto Alegre, é maior do que as cidades do interior.
Sugere-se que haja continuidade na pesquisa afim de auxiliar os consumidores
na tomada de decisão de compra da cesta básica familiar, pois existem diferenças
consideráveis entre os municípios.
ABSTRACT
This study aims to check the prices of products that make up the basic food basket
according to DIEESE - Inter-Union Department of Statistics and Socio Economic
Studies in six cities of Rio Grande do Sul, four cities in the Vale do Taquari (Arroio do
Meio, Star, Lajeado and Teutonia), one of Vale do Rio Pardo (Venancio Aires) and the
Metropolitan Region (Porto Alegre - state capital of Rio Grande do Sul). In addition to
check prices and brands of basic food products, it was part listed the minimum wage
necessary to satisfy the need to feed a family of two adults and two children. To achieve
the goals the research applied in the three supermarkets with a greater flow of customers
in each city. Analysis of the results reveals that the cost of the basic basket in the
municipalities were: Arroio do Meio R $ 330.06, Teutonia R $ 301.35, Star R $ 327.89,
Lajeado R $ 335.93, Venancio Aires R $ 303 , 58 and Porto Alegre R $ 363.52.
Therefore, the highest value is in the city of Porto Alegre and the lowest value is in the
city of Germantown, differing by 17%. Based on this information, the minimum wage
in these municipalities should be, respectively, R $ 2,772.83 R $ 2,531.22 R $ 2,753.43
R $ 2,822.15 R $ 2,550.38 and R $ 3053, 93. Whereas the cost of basic food influences
the minimum wage of Brazilian workers, the results of this work can show not only the
basic price behavior of the market, but also the minimum wage behavior trend, beyond
the causal relationships and price comparison among the surveyed cities.
Keywords: Food Basket. Minimum Wage. DIEESE.
REFERÊNCIAS
AMORIN, Airton Lopes; SOUZA, Eliane p.; CORONEL, D. A. Preço da Cesta Básica
na Região Sul do Brasil. Testando a integração espacial. In: Revista de Economia e