Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LOSE 119
VISÃO 2035:
Brasil, país desenvolvido
Agendas setoriais para o desenvolvimento
PAPEL E CELULOSE
André da Hora
Leonardo Nader
Rodrigo Mendes*
P. 119-142
Resumo:
O Brasil, embora tenha posição de destaque na produção mundial de celulose de mercado,
ocupa posição menos relevante no elo seguinte da cadeia, a produção de papéis. Nesse
contexto, as agendas de desenvolvimento desses setores têm enfoques distintos. Na celulo-
ĴÕʞ²²ëÕčѲÕĴļ³Ë²Ć˲ѲčĔÑÕĴÕčŕĔĆŕõČÕčļĔÕč²²ĭĆõ˲ÎÈĔÑĔËĔčËÕõļĔÑÕÊõĔİİÕţč²İõ²Ĵ
integradas às plantas de produção de celulose, de modo a criar novos produtos e proces-
sos que possam manter a competitividade da indústria no longo prazo. Já nos segmentos
ÑÕĭ²ĭÖõĴʞ²ĆëŁČ²ĴѲĴįŁÕĴļīÕĴĴÈĔÑÕËŁİļĔĭݲşĔÕİÕįŁÕİÕČ²ÎīÕĴČ²õĴÕĴĭÕË÷ţ˲Ĵʞ
enquanto outras são de cunho estrutural e mais complexas, como buscar a integração de
novas máquinas de papel às grandes fábricas de celulose já instaladas.
Palavras-chave: ŕ²čÎĔĴļÕËčĔĆĕëõËĔĴʣĔČĭÕļõļõŕõѲÑÕʣõĔİİÕţč²İõ²ʣ&ĴË²Ć²ʣ&čÕİëõ²ʣ
"ÕĴ²ţĔĴʣ|ĔļÕčËõ²Ćõş²İʣEčŕÕĴļõČÕčļĔĴʣ
Abstract
Brazil, despite its prominent position in the world production of pulp, occupies a more timid
position in the next link of the chain, the production of paper. In this context, the development
agendas of these industries have different approaches. For cellulose, the agenda is based on
WKHGHYHORSPHQWDQGDSSOLFDWLRQRIWKHFRQFHSWRILQWHJUDWHGELRUHāQHULHVWRFUHDWHQHZ
products and processes that can maintain the competitiveness of the industry in the long run.
,QWKHVHJPHQWRISDSHUVRPHRIWKHLVVXHVDUHVKRUWWHUPDQGUHTXLUHPRUHVSHFLāFDFWLRQV
while others are more complex and of structural nature, such as seeking the integration of
new paper machines in large pulp mills.
Keywords: 7HFKQRORJLFDO$GYDQFHV&RPSHWLWLYHQHVV%LRUHāQHU\6FDOH(QHUJ\&KDOOHQJHV
Optimize. Investments.
PAPEL E CELULOSE 121
Introdução
De acordo com dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), o Brasil contava, em
ɿɽɾʃʞËĔČŁČ²³İÕ²ŤĔİÕĴļ²ĆĭĆ²čļ²Ñ²ÑÕʄʞʅʁČõĆñīÕĴÑÕñÕËļ²İÕĴʞĔįŁÕÕįŁõŕ²ĆÕ²ČÕčĔĴ
ÑÕɾ˫ÑĔļÕİİõļĕİõĔč²ËõĔč²ĆʞČ²ĴİÕĴĭĔčĴ³ŕÕĆĭĔİʆʅ˫ÑÕļĔѲ²Č²ÑÕõݲĭİĔÑŁşõѲĭ²İ²
ţčĴõčÑŁĴļİõ²õĴčĔĭ²÷ĴʰEʞɿɽɾʄÊʱʣ&ĴĴ²²ļõŕõѲÑÕČ²ÑÕõİÕõݲѳĔİõëÕČ²ŁČ²ĴÖİõÕÑÕ
produtos: celulose, diversos tipos de papéis, painéis de madeira, pisos laminados, carvão
ŕÕëÕļ²Ćʞ²ĆÖČÑÕĔŁļݲĴÊõĔČ²ĴĴ²Ĵĭ²İ²ţčĴÕčÕİëÖļõËĔĴʣ
"ÕčļİÕ²ĴÑõŕÕİĴ²Ĵţč²ĆõѲÑÕĴõčÑŁĴļİõ²õĴÑ²Č²ÑÕõݲʞĔݲĴõĆĴÕÑÕĴļ²Ë²ëĆĔʲĆČÕčļÕ
na produção de celulose, em especial na pasta química branqueada de eucalipto. Em 2016,
o Brasil foi o segundo maior produtor global de celulose, ultrapassando Canadá e China,
ļÕčÑĔĭİĔÑŁşõÑĔɾʅʞʅČõĆñīÕĴÑÕļĔčÕĆ²Ñ²ĴʰļʱÑÕËÕĆŁĆĔĴÕʰËĔčĴõÑÕݲčÑĔļĔÑĔĴĔĴļõĭĔĴʱʞʃʆ˫
ÑÕĴļõč²čÑĔʴĴÕÃÕŗĭĔİļ²ÎÈĔʰEʞɿɽɾʄÊʱʣËĔČĭÕļõļõŕõѲÑÕÊݲĴõĆÕõݲÖĔİõŁčѲÑÕËĔčÑõÎīÕĴ
edafoclimáticas altamente favoráveis e de um longo histórico de investimento em pesquisa,
ÑÕĴÕčŕĔĆŕõČÕčļĔÕõčĔŕ²ÎÈĔʰ|"˯EʱŤĔİÕĴļ²ĆʞİÕ²Ćõş²ÑĔļ²čļĔĭÕĆ²ĴĭİõčËõĭ²õĴÕČĭİÕĴ²ĴÑĔ
setor quanto por órgãos de pesquisas.
Entretanto, considerando a entrada de grandes volumes de capacidade instalada de
celulose em regiões de baixo custo, os avanços tecnológicos ocorridos nos últimos dez
anos e o aumento real de custos de produção da madeira no Brasil, principal componente
ÑÕËŁĴļĔĴѲËÕĆŁĆĔĴÕʰ;ݳţËĔɾʱʞĭ²İ²Č²čļÕݲ²ļŁ²ĆËĔČĭÕļõļõŕõѲÑÕʞ²ĴÕČĭİÕĴ²ĴÊݲ-
sileiras deverão reposicionar-se mercadologicamente, em especial no desenvolvimento
de bioprodutos em fábricas de celulose, com potencial de substituir derivados de fontes
êĕĴĴÕõĴʞĔįŁÕÖÑÕčĔČõč²ÑĔÑÕÊõĔİİÕţč²İõ²ʣ"Õ²ËĔİÑĔËĔČ²EʳʞĔĴÕļĔİÑÕ³İŕĔİÕĴ
plantadas é aquele com maior potencial para o desenvolvimento de uma economia verde.
400
350
300
250
Índice
200
150
100
50
0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
• ŕÕčѲÑõİÕļ²²ĔËĔčĴŁČõÑĔİţč²ĆÑÕ²ĆëŁčĴļõĭĔĴÑÕĭ²ĭÖõĴʳËĔČĔĭ²ĭÖõĴĭ²İ²
õČĭİõČõİÕÕĴËİÕŕÕİʰE˯&ʱÑĔļõĭĔʁĔŁĭ²ĭÖõĴĴ²čõļ³İõĔĴŕÕčÑõÑĔĴčĔŕ²İÕāĔʳʞ
elevando a necessidade e a importância do branding; e
• ÑÕţËõÙčËõ²ĴĆĔë÷Ĵļõ˲Ĵʨ
• ÕČĭİÕĴ²ĴËĔČʲõŗĔëݲŁÑÕĭİĔţĴĴõĔč²Ćõş²ÎÈĔÕÑÕİÕÑŁşõÑĔĭĔİļÕʨ
• ÑÕĴŕõĔĴÑÕţč²ĆõѲÑÕÑĔĭ²ĭÕĆõČŁčÕʞê²ËõĆõļ²čÑĔ²õČĭĔİļ²ÎÈĔÑÕĭ²ĭÖõĴëݳţËĔĴʨ
PAPEL E CELULOSE 123
• elevado custo das aparas de papel no país, em função do maior poder de barga-
nha dos aparistas;
• competição por recursos com a celulose, que tem melhores margens e possibi-
lidade de expansão da produção via exportações.
:õëŁİ²ɾČĔĴļݲËĔČĔ²ËĔČĭÕļõļõŕõѲÑÕÊݲĴõĆÕõݲč²ËÕĆŁĆĔĴÕčÈĔĴÕİÕŤÕļÕčĔĴ
segmentos de papéis. Enquanto o Brasil produz por ano 13 milhões de t de celulose de
BHKP, sendo responsável por 21% do total de celulose de mercado produzida no mundo
Õʁɿ˫ѲËÕĆŁĆĔĴÕÑÕţÊİ²ËŁİļ²ʞčĔĴĴÕëČÕčļĔĴÑÕĭ²ĭÖõĴÕĆÕĭİĔÑŁş²ĭÕč²ĴɾɽČõĆñīÕĴ
ÑÕļʩ²čĔʞĔįŁÕÕįŁõŕ²ĆÕ²ɿʞʂ˫ÑĔËĔčĴŁČĔëĆĔʲĆÑÕĭ²ĭÖõĴʞÑÕʁɽʆČõĆñīÕĴÑÕļʩ²čĔʣ
252
57%
Aparas de papel
443 22
10 7
2,5% do Demais
91 Demais total global
Produção brasileira
de papéis BSKP
25
(longa)
Papelão
156
ondulado
21% do total
13 de mercado
35 Sanitários 42% de BHKP BHKP
24 imprensa 31 (curta)
Produção brasileira
102 I&E de BHKP mercado
Fonte: Elaboração própria, com base em dados da Risi constantes de apresentação institucional da Suzano (dez. 2016).
²č³ĆõĴÕÑĔĴÑÕĴ²ţĔĴÕÕčļݲŕÕĴ²Ê²İ˲ĔĴĴÕëČÕčļĔĴÑÕĭ²ĭÖõĴÕÑÕËÕĆŁĆĔĴÕʞČ²Ĵ
concentra-se no primeiro, no qual o Brasil é pouco competitivo. Nesse caso, as propostas
visam potencializar ambos os segmentos, incluindo questões que podem ser tratadas
no curto prazo. Já a agenda de transformação tem como foco o setor de celulose. Como
será visto adiante, a organização industrial mundial deverá mudar com a criação de
novos produtos e processos.
&ČāŁčñĔÑÕɾʆʆʁʞËĔČʲĴÕč²İÕѲÎÈĔÑĔ²İļõëĔɾʄɾʞõčËõĴĔEʞѲĔčĴļõļŁõÎÈĔ:ÕÑÕݲĆ
ÑÕɾʆʅʅʞĴĔÊİÕŕÕõĔĔ|²İÕËÕİѲÑŕĔ˲Ëõ²ʴ;ÕݲĆѲčõÈĔʰ;ʱ;~ɿɿʩɾʆʆʁʞČ²čõêÕĴļ²č-
ÑĔįŁÕĔ˱ɾŦʞ²İļõëĔɾŦʞѲVÕõʂʣʄɽʆʩɾʆʄɾčÈĔñ²ŕõ²ĴõÑĔİÕËÕĭËõĔč²ÑĔĭÕĆ²ĔčĴļõļŁõÎÈĔʣ
Com essa nova interpretação, as pessoas jurídicas brasileiras, ainda que tivessem controle
acionário de estrangeiro, não estavam sujeitas aos limites impostos pela referida lei.
&ČɾʆʆʂʞĔ²İļõëĔɾʄɾÕĴÕŁĴõčËõĴĔĴêĔݲČİÕŕĔë²ÑĔĴĭÕĆ²&ČÕčѲĔčĴļõļŁËõĔč²Ćʃʞ
de 15 de agosto de 1995, e, 15 anos depois, em novo parecer, o Parecer 1, de 19 de agosto
ÑÕɿɽɾɽʞ²;²ĆļÕİĔŁĔÕčļÕčÑõČÕčļĔ²čļÕİõĔİʞİÕĴĴ²Ćļ²čÑĔįŁÕĔ˱ɾŦʞ²İļõëĔɾŦʞѲ
VÕõʂʣʄɽʆʩɾʆʄɾñ²ŕõ²ĴõÑĔĴõČİÕËÕĭËõĔč²ÑĔĭÕĆ²čĔŕ²ĔİÑÕČËĔčĴļõļŁËõĔč²ĆʣĴĴõČʞ²Ĵ
pessoas jurídicas brasileiras que tivessem controle acionário de estrangeiro estavam
novamente sob as restrições dessa lei.
Por meio do referido parecer, a AGU impôs às empresas brasileiras com
capital estrangeiro:
EĴĴĔĭĔĴļĔʞŕ²ĆÕČÕčËõĔč²İ²õčѲįŁÕÑÕ²ËĔİÑĔËĔČEʳʰɿɽɾʄÊʱʝ
ĔčĴõÑÕݲčÑĔįŁÕ˲ѲËõËĆĔʰÑĔĭĆ²čļõĔ²ĔËĔİļÕѲ³İŕĔİÕʱÑÕŁČĭİĔāÕļĔŤĔİÕĴļ²ĆÑÕĴ-
tinado à produção da celulose dura entre sete e 12 anos (a depender da espécie plantada), tais
alterações nas regras põem em risco investimentos diretos em atividades produtivas, estima-
ÑĔĴĭÕĆ²EʳÕČÑÕşÕč²ĴÑÕÊõĆñīÕĴÑÕİÕ²õĴʞčĔĴĴÕļĔİÕĴÑÕʲĴÕŤĔİÕĴļ²ĆÕÑĔ²ëİĔčÕëĕËõĔʣ
Outro caso relativo à instabilidade de regras, refere-se ao Regime Especial de Reinte-
gração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), um programa
Ëİõ²ÑĔĭĔİČÕõĔÑĔ"ÕËİÕļĔʄʣʃʀʀʞÑÕɾŦÑÕÑÕşÕČÊİĔÑÕɿɽɾɾʞËĔČĔĔÊāÕļõŕĔÑÕÑÕŕĔĆŕÕİ
de forma parcial ou integral o resíduo tributário existente na cadeia de produção de bens
exportados estabelecido em 3% sobre a receita decorrente da exportação.
&ČɿɽɾʁʞĭĔİČÕõĔÑĔ"ÕËİÕļĔʅʣʀɽʁÑÕɾɿÑÕĴÕļÕČÊİĔÑÕɿɽɾʁʞ²²Ć÷įŁĔļ²ĭ²ĴĴĔŁ²ĴÕİ
ÑõêÕİÕčËõ²Ñ²ĭĔİÊÕČÕŕ²İõ²ŕ²ÑÕɽʞɾ˫²ʀ˫ʣQ³ÕČɿɽɾʂʞčĔŕĔÑÕËİÕļĔʰ"ÕËİÕļĔʅʣʁɾʂʞÑÕɿʄ
de fevereiro de 2015) estabelecia as alíquotas que iriam incidir anualmente até dezembro
ÑÕɿɽɾʅʣ&čļİÕļ²čļĔʞÑĔõĴĔŁļİĔĴÑÕËİÕļĔĴĭĔĴļÕİõĔİÕĴʰʅʣʂʁʀʞÑÕɿɾÑÕĔŁļŁÊİĔÑÕɿɽɾʂʞÕ
ʆʣɾʁʅʞÑÕɿʅÑÕ²ëĔĴļĔÑÕɿɽɾʄʱ²ĆļÕݲݲČčĔŕ²ČÕčļÕ²Ĵ²Ć÷įŁĔļ²Ĵʣ
Talvez seja necessária uma reforma tributária muito mais profunda para destravar
a competitividade da indústria brasileira e que o Reintegra seja apenas um paliativo.
Porém, mesmo sem analisar se há ou não mérito no Reintegra, é imprescindível que
haja estabilidade de regras, principalmente em indústrias intensivas em capital.
Em relação ao segmento de papel, o universo de empresas é composto, em sua
maioria, por empresas de pequeno e médio portes, muitas das quais denominadas
ËĔčŕÕİļÕÑĔݲĴʞõĴļĔÖʞÕČĭİÕĴ²ĴįŁÕËĔČĭݲČĔʼõčĴŁČĔʽĭ²ĭÕĆÑÕĔŁļݲĴÕČĭİÕĴ²Ĵ
e então convertem o papel em produtos finais, como as companhias que apenas con-
vertem jumbo rolls em rolos de papel higiênico, ou folhas de papelão em caixas de
papelão ondulado.
Das estimadas 220 empresas existentes no setor de papel e celulose brasileiro,
ɾʀÕČĭİÕĴ²ĴĭİĔÑŁşÕČĴĔČÕčļÕËÕĆŁĆĔĴÕÕ²ĴÑÕČ²õĴɿɽʄ²ļŁ²Čč²ê²Êİõ˲ÎÈĔĔŁËĔčŕÕİ-
126 VI S ÃO 203 5 : B R AS I L , PAÍ S D E S ENVOL VI D O
ĴÈĔÑĔĭ²ĭÕĆʣ&ČɿɽɾʃʞĴÕëŁčÑĔѲÑĔĴÑÕEʳʰɿɽɾʄ²ʱʞĔݲĴõĆĭİĔÑŁşõŁɾɽʞʀČõĆñīÕĴÑÕļ
de papéis, classificando-se como o oitavo maior produtor mundial nesse segmento.
Do total produzido, apenas 20% destinam-se à exportação, em claro contraste com a
competitividade brasileira na celulose.
A seguir serão abordadas as questões que limitam o potencial de investimentos nos
diversos segmentos de papéis no Brasil. Algumas dessas questões abarcam todos os seg-
ČÕčļĔĴÕĔŁļݲĴĴÈĔÕĴĭÕË÷ţ˲ĴÑÕ˲ѲļõĭĔÑÕĭ²ĭÕĆʣ
O primeiro fator que explica a baixa competitividade brasileira está relacionado à
demanda, já que um dos pontos importantes para ser competitivo na produção e comer-
cialização de papéis é localizar-se próximo a um grande mercado consumidor, de modo a
ŕõ²ÊõĆõş²İÕËĔčĔČõ˲ČÕčļÕ²õčĴļ²Ć²ÎÈĔÑÕČ³įŁõč²ĴÑÕëݲčÑÕÕĴË²Ć²ʞÑõĆŁõİËŁĴļĔĴţŗĔĴ
e não incorrer em elevados custos de frete e logística. Conforme pode ser observado na
Tabela 1, a seguir, a demanda do mercado regional potencial brasileiro (América do Sul)
é bastante reduzida.
** Exclui Brasil.
PAPEL E CELULOSE 127
EĴĴĔĭĔĴļĔʞĭ²ĴĴ²ʴĴÕ²²č²ĆõĴ²İ²ĴįŁÕĴļīÕĴÕĴĭÕË÷ţ˲ĴÑÕ˲ѲĴÕëČÕčļĔÑÕĭ²ĭÕĆʣ
No Brasil, existe um número reduzido de empresas no setor que integram seu processo
ĭİĔÑŁļõŕĔÑÕĴÑÕ²ŤĔİÕĴļ²²ļÖ²Ĵ˲õŗ²ĴÑÕĭ²ĭÕĆÈĔĔčÑŁĆ²ÑĔʣ&ĴĴÕê²ļĔÖÑÕËĔİİÕčļÕѲĭİÕĴÕčβ
ÑÕëݲčÑÕĴʲİİÕõݲĴÃÕčļݲѲʞįŁÕĴÈĔ˲ŁĴ²Ñ²ĴĭÕĆ²ÕĴĭÕËõţËõѲÑÕÑĔ²ļõŕĔʼŤĔİÕĴļ²ʽʞ²ĆÖČѲ
alta escala com que essas indústrias operam, levando à necessidade de grandes investimentos
iniciais. Além das grandes empresas integradas verticalmente, existem inúmeras médias e
pequenas empresas que adquirem no mercado o kraftlinerʰĔİõëõč²ÑĔѲţÊݲŕõİëÕČʱÕʩĔŁĔ
testlinerʰĔİõëõč²ÑĔѲţÊݲİÕËõËĆ²Ñ²ʳ²ĭ²İ²Ĵʱĭ²İ²ê²Êİõ˲İĔĭ²ĭÕĆÈĔĔčÑŁĆ²ÑĔʣ
De modo geral, o Brasil dispõe de algumas plantas (Rigesa e Klabin) competitivas, em
ÕĴĭÕËõ²Ćč²įŁÕĆ²ĴįŁÕŁļõĆõş²ČČ²āĔİõļ²İõ²ČÕčļÕ²ţÊݲŕõİëÕČʣ|ĔİÖČʞčĔ˲ĴĔÑĔĭ²ĭÕĆÈĔ
ĔčÑŁĆ²ÑĔʞįŁÕŁļõĆõş²²ţÊݲİÕËõËĆ²Ñ²ʞĔİÕĴŁĆļ²ÑĔÖČŁõļĔ²įŁÖČÑĔÕĴĭÕݲÑĔʣʲõŗ²ÕĴË²Ć²
das plantas, o maquinário antigo e o alto custo da energia e das aparas de papel no Brasil
fazem com que os produtores nacionais estejam entre os menos competitivos do mundo.
600
300
200
100
0
0 10 20 30 40 50
]Ĕĭ²ĭÕĆʴ˲İļÈĔʞ²ĴõļŁ²ÎÈĔÖĴÕČÕĆñ²čļÕʝčĔĴĭ²ĭÖõĴįŁÕĴÕŁļõĆõş²ČÑÕţÊݲŕõİëÕČʞ
ĔݲĴõĆļÕČ²ĆëŁČ²ĴѲĴĭĆ²čļ²ĴČ²õĴÕţËõÕčļÕĴÑĔČŁčÑĔʰSĆ²ÊõčÕČtetrapak, ou longa
ŕõѲʱʨā³čĔĴįŁÕŁļõĆõş²ČţÊݲİÕËõËĆ²Ñ²ʞ²ËĔČĭÕļõļõŕõѲÑÕĴÕİÕÑŁşĴŁÊĴļ²čËõ²ĆČÕčļÕʣ
razão da baixa competitividade do país nos papéis de embalagem reciclados também é
İÕŤÕŗĔÑõİÕļĔÑĔ²ĆļĔËŁĴļĔѲĴ²ĭ²İ²ĴÕѲÕčÕİëõ²čĔĭ²÷ĴʞÊÕČËĔČĔѲĭÕįŁÕč²ÕĴË²Ć²
ÕѲʲõŗ²įŁ²ĆõѲÑÕÑĔČ²įŁõč³İõĔŁļõĆõş²ÑĔč²ĭİĔÑŁÎÈĔʰŕÕİ;ݳţËĔʀÕ²ÊÕĆ²ɿʱʣ
PAPEL E CELULOSE 129
O elevado custo das aparas no Brasil pode ser parcialmente explicado pela grande concen-
tração de poder de mercado nas mãos dos aparistas, que, não obstante, desempenham papel
fundamental na cadeia de reciclagem. De acordo com o Relatório Estatístico Anual 2015-2016
da Associação Nacional dos Aparistas de Papel (Anap), das estimadas novecentas empresas
aparistas, 12% foram responsáveis por 69% de todo o material coletado em 2015 no Brasil
ʰʁʞʄʅČõĆñīÕĴÑÕļʱʣcÑĔËŁČÕčļĔĔÊĴÕİŕ²²õčѲįŁÕʞčĔČÕĴČĔ²čĔʞñĔŁŕÕŁČ²ŁČÕčļĔÑÕ
33,5% nas coletas efetuadas por grandes aparistas, enquanto os médios e pequenos do setor
²ĭİÕĴÕčļ²İ²ČİÕÑŁÎīÕĴÑÕʀʃʞɾ˫Õʀʅʞʁ˫ÕČĴŁ²ĴĔĭÕݲÎīÕĴʞİÕĴĭÕËļõŕ²ČÕčļÕʰ]|ʞʮɿɽɾʃʯʱʣ
Em que pesem a logística complexa e custosa da coleta e demais atividades associadas,
ļ²õĴËĔČĔ²ĴÕĆÕÎÈĔÕįŁ²Ćõţ˲ÎÈĔѲĴŁË²ļ²ʞŁČ²ĴĔĆŁÎÈĔ²ĴÕİÕĴļŁÑ²Ñ²ĭÕĆ²Ĵĭ²ĭÕĆÕõݲĴ
seria a possibilidade de verticalizar suas cadeias produtivas para trás, incorporando as
atividades do aparista a seu processo produtivo, apropriando-se de suas margens. É impor-
tante mencionar, entretanto, que há outros fatores relevantes na formação de preços das
²ĭ²İ²ĴʞÕčļİÕĔĴįŁ²õĴʝʰõʱĔêÕİļ²ÕÑÕČ²čѲĆĔ˲ĆĭÕĆĔĴõčĴŁČĔĴʨʰõõʱĭİÕÎĔѲţÊݲŕõİëÕČʨ
(iii) taxa de câmbio; e (iv) aspectos regulatórios.1
Gráfico 3 | Capacidade (total e média) e idade tecnológica (média) das plantas de papelão ondulado
(testliner) no mundo
300.000
América do Norte
250.000
Coreia do Sul
China
Capacidade instalada média (t/ano)
200.000
Alemanha
Japão
Chile Oceania
150.000
Outros Ásia
50.000
Outros
África Brasil América Latina
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Idade tecnológica média (anos)
Nota: O tamanho das bolas denota a capacidade instalada total em cada país/região.
1 No Brasil, por exemplo, pode-se citar a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei 12.305,
de 2 de agosto de 2010, que tem como objetivo implementar mudanças em relação ao reaproveitamento, reciclagem,
ÑÕĴļõč²ÎÈĔÕÑõĴĭĔĴõÎÈĔţč²Ć²ČÊõÕčļ²ĆČÕčļÕ²ÑÕįŁ²Ñ²ÑĔĴİÕĴ÷ÑŁĔĴĴĕĆõÑĔĴŁİʲčĔĴʣ
130 VI S ÃO 203 5 : B R AS I L , PAÍ S D E S ENVOL VI D O
Brasil Europa/Ásia
A questão do custo de energia agrava-se ainda mais, pois muitas máquinas são pe-
įŁÕč²Ĵʞ²čļõë²ĴÕõčÕţËõÕčļÕĴʰŕÕİëݳţËĔĴʀÕʂʱʞËĔČËĔčĴŁČĔÑÕÕčÕİëõ²ĭĔİŁčõѲÑÕ
produzida bastante superior ao que outras máquinas novas e maiores, disponíveis no
mercado, poderiam oferecer. Ocorre que a maioria das empresas de papel de embalagem
čĔݲĴõĆčÈĔļÕČêėĆÕëĔţč²čËÕõİĔĭ²İ²õčŕÕĴļõİÕČČ²įŁõč³İõĔĴčĔŕĔĴʝČŁõļ²ĴĴĔÊİÕŕõ-
vem à base de raras melhorias feitas paulatinamente no equipamento ou em expansões
ÃʲĴÕÑÕÕįŁõĭ²ČÕčļĔČÕčĔĴÕţËõÕčļÕʣëݲčÑÕÑõĴĭÕİĴÈĔÑÕĴĴÕČÕİ˲ÑĔļ²ČÊÖČ
ÑõţËŁĆļ²ĔõčŕÕĴļõČÕčļĔÕČŁČ²ÕĴË²Ć²Č²õĔİÑÕČ³įŁõč²ĴʝĔõčŕÕĴļõČÕčļĔĴĔČ²ÑĔÑÕ
ČŁõļ²ĴĭÕįŁÕč²ĴÕČĭİÕĴ²ĴĴÕİõ²ČŁõļĔČ²õĴÕţËõÕčļÕĴÕêĔĴĴÕËĔčËÕčļݲÑĔÕČ²ĭÕč²Ĵ
uma máquina, de grande porte.
A elevada fragmentação produtiva traz consigo um quadro de empresas familiares de
ĭÕįŁÕčĔĭĔİļÕʞʲõŗĔëݲŁÑÕĭİĔţĴĴõĔč²Ćõş²ÎÈĔÕËĔČʲõŗ²Ë²ĭ²ËõѲÑÕÑÕõčŕÕĴļõČÕčļĔʣ
Os resultados desse cenário são escala de produção reduzida e maquinário distante do
estado da arte, em contraponto às líderes globais do setor, que têm escala de produção
adequada e máquinas e equipamentos atualizados tecnologicamente.
Nesse contexto, um movimento moderado de consolidação empresarial do setor
seria bem-vindo. Os efeitos esperados desse processo seriam um aumento da escala de
produção e da capacidade de investimento, resultando em menores custos de produção e
maior produtividade, o que por sua vez elevaria a competitividade das empresas do setor.
ÑõËõĔč²ĆČÕčļÕʞËĔČĔİÕŤÕŗĔÑÕĴĴÕĭİĔËÕĴĴĔʞÕĴĭÕݲʴĴÕļ²ČÊÖČįŁÕ²ĴÕČĭİÕĴ²Ĵ
ËĔčĴĔĆõѲÑĔݲĴʞ²ĔÑõêŁčÑõİÕČčĔŕ²ĴļÖËčõ˲ĴÑÕëÕĴļÈĔʞÕĆÕŕÕČĔëݲŁÑÕĭİĔţĴĴõĔč²Ćõş²ÎÈĔ
PAPEL E CELULOSE 131
A carga tributária sobre o papel imune é 36% menor do que a que incide sobre o papel
ËĔČÕİËõ²ĆʣEĴĴĔÕĴļõČŁĆ²ĔÑÕĴŕõĔÑÕţč²ĆõѲÑÕʞê²şÕčÑĔËĔČįŁÕĔĭ²ĭÕĆõČŁčÕÑÕõŗÕÑÕĴÕİ
ŁļõĆõş²ÑĔč²ĭİĔÑŁÎÈĔÑÕĆõŕİĔĴÕĭÕİõĕÑõËĔĴÕĴÕā²ÑÕĴļõč²ÑĔ²ĔŁĴĔËĔČÕİËõ²ĆʣEʳʰɿɽɾʄÊʱ
calcula que o Governo Federal, os estados e municípios deixaram de arrecadar mais de
ˇɿʃɽČõĆñīÕĴÕČõČĭĔĴļĔĴËĔČĔÑÕĴŕõĔÑÕţč²ĆõѲÑÕÑĔËñ²Č²ÑĔĭ²ĭÕĆõČŁčÕʞÕČɿɽɾʃʣ
A questão do papel imune, uma vez equacionada, pode impulsionar os investimentos
č²ĭİĔÑŁÎÈĔÑÕĭ²ĭÖõĴÑÕE˯&čĔĭ²÷ĴʞļÕčÑĔÕČŕõĴļ²įŁÕĭ²İļÕĴõëčõţ˲ļõŕ²ÑĔĴÑÕĴŕõĔĴ
ÑÕţč²ĆõѲÑÕÑÕËĔİİÕČѲõČĭĔİļ²ÎÈĔÑÕĭ²ĭÖõĴʣ|ĔİÖČʞčĔĭ²ĭÕĆõČĭİÕčĴ²ʞčĔŕĔĴõčŕÕĴ-
timentos no país são altamente improváveis, uma vez que:
• a concorrência internacional está cada vez mais acirrada, em especial por causa
do forte declínio do consumo em mercados maduros;
• os produtores locais são pouco competitivos, uma vez que esse tipo de papel se
utiliza basicamente de aparas de papel e pasta mecânica em sua composição,
além de consumirem muita energia elétrica.
ĔČʲĴÕÕČѲÑĔĴÑÕɿɽɾɿÑõĴĭĔč÷ŕÕõĴč²Ê²ĴÕÑÕѲÑĔĴѲõĴõʞĭĔÑÕʴĴÕŕÕİõţ˲İ
įŁÕĔĭ²İįŁÕê²ÊİõĆÊݲĴõĆÕõİĔÖţĴõ˲ČÕčļÕĭÕįŁÕčĔʞįŁ²čÑĔËĔČĭ²İ²ÑĔ²ĔŁļݲĴİÕëõīÕĴ
no mundo, tem idade tecnológica de 22 anos, mais antigo que o da China (12 anos) e dos
demais asiáticos (vinte anos), e que o porte médio das plantas é pequeno (100 mil t/ano),
²ļݳĴÑÕĭ²İįŁÕĴ²õčÑ²Č²õĴ²čļõëĔĴËĔČĔĔĴѲ&ŁİĔĭ²cËõÑÕčļ²ĆʰɾʁʅČõĆļʩ²čĔʱʞѲČÖ-
İõ˲ÑĔ]ĔİļÕʰɾɿʄČõĆļʩ²čĔʱÕÑĔQ²ĭÈĔʰɾɽʅČõĆļʩ²čĔʱʣ
132 VI S ÃO 203 5 : B R AS I L , PAÍ S D E S ENVOL VI D O
Gráfico 4 | Capacidade (total e média) e idade tecnológica (média) das plantas de I&E no mundo
180.000
Europa Ocidental
160.000
América do Norte
140.000
Capacidade instalada média (t/ano)
África e Oceania
120.000
Brasil
100.000
Japão
80.000
Europa Oriental
China
60.000 Demais Ásia
40.000
Demais América Latina
20.000
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Idade tecnológica média (anos)
Nota: O tamanho das bolas denota a capacidade instalada total em cada país/região.
são os reais diferenciais. Rapidez na captura do mercado é importante, pois os clientes não
ËĔĴļŁČ²ČļİĔ˲İÑÕêĔİčÕËÕÑĔİʞÕ²ÕčļݲѲÑÕŁČËĔčËĔİİÕčļÕÕţËõÕčļÕÕİëŁÕʲİİÕõݲĴ
ÑÕÕčļݲѲĴõëčõţ˲ļõŕ²Ĵʣ
Importante mencionar que a baixa gramatura, ou densidade, desse tipo de papel faz
com que as unidades produtivas tenham escala reduzida quando comparada com outros
tipos de papel, visto ser importante estar ainda mais próximo ao consumidor para que o
custo relativo do frete não inviabilize economicamente o negócio.
Esse é o principal problema para a expansão produtiva no Brasil, visto que, em 2016,
o país apresentou um modesto consumo anual per capitaʞÑÕ²ĭÕč²Ĵʂʞʁăëʩñ²Êõļ²č-
te, superior à média global (5,0 kg), mas inferior à média observada na América Latina
(6,5 kg) e muito abaixo dos Estados Unidos da América (EUA), maior consumo per capita,
com quase 25 kg/habitante.
Č²õĔİĭ²İËÕĆ²ÑĔËĔčĴŁČĔčĔĭ²÷Ĵʰʄʁ˫ʱËĔčËÕčļݲʴĴÕčĔĭ²ĭÕĆñõëõÙčõËĔʞËĔČ²Ĵ
ļĔ²Ćñ²ĴİÕĴĭĔčÑÕčÑĔĭĔİɿɿ˫ÕĔĴëŁ²İѲč²ĭĔĴĭĔİʁ˫ʣcĴĆÕčÎĔĴ²õčѲİÕĭİÕĴÕčļ²Č
ŁČ²ĭ²İËÕĆ²÷čţČ²Ñ²ÑÕČ²čѲʣ|Ĕİļ²čļĔʞ²ĆÖČÑÕČÕĆñĔİõ²Ĵč²įŁ²ĆõѲÑÕÑĔĭ²ĭÕĆ
higiênico, existe muito espaço para ampliar a demanda via incremento do consumo dos
demais produtos.
Nesse contexto, tomando por base projeções da Risi acerca das expansões de capa-
cidade instalada no Brasil, realizou-se um exercício de cenários baseado na premissa de
que grande parte dos entraves aos investimentos tratados nesta seção seria equacionada.
Nesse exercício, os segmentos de papéis e celulose demandariam investimentos anuais da
ordem de R$ 5,6 bilhões até o ano de 2035, o que representa um crescimento médio anual
na capacidade instalada em papéis de 3,1%.
das quais 19 haviam incorporado as regras do Recopi Nacional a suas legislações locais.
Recentemente, a Ibá, em conjunto com outras entidades da cadeia produtiva do
papel, incluiu o tema entre as ações prioritárias da Receita Federal para o ano de
ɿɽɾʄʣ|²İ²õčļÕčĴõţ˲ݲţĴ˲Ćõş²ÎÈĔÕĔËĔČʲļÕÃõİİÕëŁĆ²İõѲÑÕÕê²şÕİËĔČįŁÕĔ
programa se transforme de fato em sistema com alcance nacional, é fundamental a
²ÑÕĴÈĔÕİÕëŁĆ²ČÕčļ²ÎÈĔÑĔĴÕĴļ²ÑĔĴįŁÕ²õčѲčÈĔţč²Ćõş²İ²ČĔĭİĔËÕĴĴĔʣ&čļİÕĔĴ
signatários, apenas Maranhão, Mato Grosso, Paraíba e Rio Grande do Sul ainda não
editaram os decretos estaduais, mas ainda é preciso que Acre, Amazonas, Roraima e
Tocantins assinem o convênio.
Gráfico 5 | Custo caixa, sem frete, da celulose de fibra curta branqueada de mercado
500
400
Custo caixa (US$ /t)
200
US$ 205/t
100
0
0 10 20 30
Capacidade acumulada (milhões t/ano)
2 Medido em m3/hectare/ano, refere-se ao volume médio anual de madeira (em m3) obtido em determinada área de
ŤĔİÕĴļ²ĭĆ²čļ²Ñ²ʰÕČñÕËļ²İÕĴʱ²ĔţČÑĔËõËĆĔÑÕËİÕĴËõČÕčļĔʰĔŁč²Ñ²ļ²ÑĔËĔİļÕѲĴ³İŕĔİÕĴʱʣ
136 VI S ÃO 203 5 : B R AS I L , PAÍ S D E S ENVOL VI D O
40 80
35 70
Produtividade (m3/ha./ano)
30 60
Rotação (anos)
25 50
20 40
15 30
10 20
5 10
0 0
China
Brasil
América do Sul
(exceto Brasil)
Sudeste da Ásia
Moçambique
Oceania
EUA
Europa Centro-Leste
Rússia
Escandinávia
Países Baixos
Canadá
Europa Oeste
&ĴĴ²ŕ²čļ²ëÕČÊݲĴõĆÕõݲÖİÕŤÕļõѲʞļ²ČÊÖČʞč²³İÕ²čÕËÕĴĴ³İõ²ĭ²İ²²ĭİĔÑŁÎÈĔÑÕ
ɾʞʂČõĆñÈĔÑÕļʩ²čĔÑÕËÕĆŁĆĔĴÕʞįŁÕÖÑÕʝɾʁɽČõĆñÕËļ²İÕĴ3 no Brasil, 300 mil na China e de
ʄɿɽČõĆč²&Ĵ˲čÑõč³ŕõ²ʣEĴĴĔê²şËĔČįŁÕĔõčŕÕĴļõČÕčļĔÕČļÕİݲĴčĔݲĴõĆĴÕā²Ê²Ĵļ²čļÕ
reduzido se comparado ao das outras regiões.
Além do menor custo das terras, a menor quantidade de área requerida pelos projetos
ŤĔİÕĴļ²õĴÊݲĴõĆÕõİĔĴļݲşëݲčÑÕŕ²čļ²ëÕČčĔĴËŁĴļĔĴÑÕËĔĆñÕõļ²ÕļݲčĴĭĔİļÕÑ²Č²ÑÕõݲʞŁČ²
vez que o raio médio dos plantios até as unidades industriais acaba sendo inferior no Brasil.
Não surpreende que o hemisfério norte enfrente estagnação nesse setor há algum
ļÕČĭĔʞĭİõčËõĭ²ĆČÕčļÕčĔįŁÕļ²čëÕ²ĔĴõčŕÕĴļõČÕčļĔĴÕČĭİĔÑŁÎÈĔÑÕËÕĆŁĆĔĴÕÑÕţÊݲ
curta. De fato, o que se percebe é que a América Latina e a Ásia foram as regiões que mais
ë²čñ²İ²ČČÕİ˲ÑĔčĔĴłĆļõČĔĴÑÕş²čĔĴʞËĔČÑÕĴļ²įŁÕĭ²İ²ĔݲĴõĆʣ&čļİÕɿɽɽʄÕɿɽɾʃʞ
partindo de uma base de 19 milhões de t de capacidade instalada, foram instaladas cerca
de 21 milhões de t em escala competitiva de produção, e outros 11 milhões de t em plantas
de menor porte e/ou localizadas em regiões de alto custo foram fechadas. Do total líquido
adicionado em capacidade instalada, 10 milhões de t, 63% ocorreram no Brasil.
Esse movimento de expansão do setor de celulose no Brasil deverá continuar a
ser observado nos próximos anos, de acordo com projeções disponíveis no site da Risi.
América do Norte Europa América Latina (exceto Brasil) Brasil Ásia Outros
• na redução gradativa do consumo per capita de alguns tipos de papel (CGEE, 2013).
além de ser um resíduo de um processo produtivo maior, já estaria pré-tratada, o que gera
grande economia de custos.
ĔČĔÑÕĴÕčŕĔĆŕõČÕčļĔÑÕÊõĔİİÕţč²İõ²ĴÕČê³Êİõ˲ĴÑÕËÕĆŁĆĔĴÕʞ²Ĕİë²čõş²ÎÈĔ
õčÑŁĴļİõ²ĆÑÕŕÕİ³ČŁÑ²İʣ|²İËÕõİĔĴÑÕŕÕİÈĔŁļõĆõş²İ²ê³Êİõ˲ÑÕËÕĆŁĆĔĴÕËĔČĔʲĴÕÑÕ
insumos para o desenvolvimento de seus produtos em plantas anexas.
"Õ²ËĔİÑĔËĔČ²|ĝŘİŘʰɿɽɾʂʱʞļ²õĴČŁÑ²čβĴĆÕŕ²İÈĔ²ŁČ²ËĔčţëŁİ²ÎÈĔõčÑŁĴļİõ²Ć
distinta da atual.
Fábrica de
Ontem Hoje Amanhã celulose do futuro
Um produto principal +
Um produto Um produto Um produto vários produtos de
valor agregado
"Õ²ËĔİÑĔËĔČĔÕĆ²ļĕİõĔɿɽɾʄѲEʳʞ²õčÑłĴļİõ²ļÕČ
potencial para ser fonte de mais de cinco mil produtos e subprodutos
inovadores originários da madeira, no futuro as árvores plantadas abas-
tecerão outras indústrias, como farmacêutica, química, cosmética, aero-
č³Łļõ˲ʞļÙŗļõĆʞ²ĆõČÕčļ÷Ëõ²ʞÕĆÕļİėčõ˲ղŁļĔČĔÊõĆ÷Ĵļõ˲ʰEʞɿɽɾʄÊʞĭʣɿʁʱʣ
Entre as rotas tecnológicas mais promissoras, que já estão em aplicação ou podem vir a ser
ÑÕĴÕčŕĔĆŕõѲĴčĔݲĴõĆčÕĴĴ²čĔŕ²ËĔčţëŁİ²ÎÈĔʞčĔËŁİļĔʞČÖÑõĔÕĆĔčëĔĭݲşĔĴʞĭĔÑÕČʴĴÕËõļ²İʝ
• ë²ĴÕõţ˲ÎÈĔѲÊõĔČ²ĴĴ²ŤĔİÕĴļ²Ćĭ²İ²ŁļõĆõş²ÎÈĔčĔĭİĔËÕĴĴĔĭİĔÑŁļõŕĔʨ
• ĭõİĕĆõĴÕݳĭõѲѲÊõĔČ²ĴĴ²ŤĔİÕĴļ²Ćĭ²İ²ĔÊļÕčÎÈĔÑÕÊõĔʴĕĆÕĔËĔČÊŁĴļ÷-
vel para uso no processo ou para coprocessamento com o petróleo, além
de gás combustível;
• ĭÕĆÕļõş²ÎÈĔĔŁÊİõįŁÕļ²ëÕČÑÕİÕĴ÷ÑŁĔĴŤĔİÕĴļ²õĴʣ
reduzido porte, baixo consumo per capita de papéis, tanto no Brasil quanto no restante
da América Latina, principal mercado potencial para as exportações brasileiras, desvios
ÑÕţč²ĆõѲÑÕÑĔĭ²ĭÕĆõČŁčÕįŁÕê²ËõĆõļ²Č²õČĭĔİļ²ÎÈĔÑÕĭ²ĭÖõĴëݳţËĔĴÕÕĆÕŕ²ÑĔ
custo das aparas de papel e de energia.
Referências
|ʳcEcEV&E']E"&&VVc&&||&VʨA\]]˯cE"cʣ Análise
comparativa do desempenho de fábricas de celulose e papel 2010. Curitiba, 29 jul. 2011. Disponível em: <http://
ŖŖŖʣʲËñČ²ččʣËĔČʣÊİʩŖÕÊĴõļÕʩÑĔËŁČÕčļĴʩʃÕĆ²ļĔİõĔ¤ÕİɾÊʣĭÑê˚ʣËÕĴĴĔÕČʝɿʃāŁĆʣɿɽɾʅʣ
]|ʳcEc]Ec]V"c|E"&||&l. 5HODW´ULR(VWDW®VWLFR$QXDO.
ÈĔ|²ŁĆĔʞʮɿɽɾʃʯʣ
CELULOSE avança na cogeração e pode atingir 20 mil GWh até 2020. Portal da Bracier – Comitê Brasileiro
ѲõÕİʣʮɿɽɾʤʯʣ"õĴĭĔč÷ŕÕĆÕČʝ˛ñļļĭĴʝʩʩŖŖŖʣÊݲËõÕİʣĔİëʣÊİʩčĔļõËõ²ĴʩÊݲĴõĆʩʂʀɽɽʴËÕĆŁĆĔĴÕʴ²ŕ²č˲ʴ
na-cogeracao-e-pode-atingir-20-mil-gwh-ate-2020.html>.
ËÕĴĴĔÕČʝɾʃČ²İʣɿɽɾʅʣ
|l§§ʣ²êÖÑ²Č²čñÈѲ|ĝŘİŘʣ\²ļÕİõ²ĆѲ²ĭİÕĴÕčļ²ÎÈĔʣÈĔ|²ŁĆĔʞʄÑÕĔŁļŁÊİĔÑÕɿɽɾʂʣ
A COMPETITIVIDADE do setor de papel e embalagem no Brasil. Revista O Papel, São Paulo, Associação
ݲĴõĆÕõݲÖËčõ˲ÑÕÕĆŁĆĔĴÕÕ|²ĭÕĆʞĭʣʄʞ²ëĔʣɿɽɾɿʣ
Legislação consultada
EVʣ|İÕĴõÑÙčËõ²Ñ²ÕĭłÊĆõ˲ʣVÕõʂʣʄɽʆʞÑÕʄÑÕĔŁļŁÊİĔÑÕɾʆʄɾʣ
Regula a aquisição de imóvel rural por estrangeiro residente no país ou pessoa jurídica estrangeira
²ŁļĔİõş²Ñ²²êŁčËõĔč²İčĔݲĴõĆʞÕѳĔŁļݲĴĭİĔŕõÑÙčËõ²ĴʣݲĴ÷Ćõ²ʞ":ʞɿɽɾʄʣ"õĴĭĔč÷ŕÕĆÕČʝ
˛ñļļĭʝʩʩŖŖŖʣĭĆ²č²ĆļĔʣëĔŕʣÊİʩËËõŕõĆʪɽʀʩĆÕõĴʩVʂʄɽʆʣñļČ˚ʣËÕĴĴĔÕČʝɿʀČ²İʣɿɽɾʅʣ
______. Supremo Tribunal Federal. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília,
DFʞ˃ɾʆʅʅʣ"õĴĭĔč÷ŕÕĆÕČʝ˛ñļļĭʝʩʩŖŖŖʣĭĆ²č²ĆļĔʣëĔŕʣÊİʩËËõŕõĆʪɽʀʩËĔčĴļõļŁõ˲ĔʩËĔčĴļõļŁõ˲ĔʣñļČ˚ʣ
ËÕĴĴĔÕČʝɾʂČ²İʣɿɽɾʅʣ
ʪʪʪʪʪʪʣÑŕĔ˲Ëõ²ʴ;ÕݲĆѲčõÈĔʣ|²İÕËÕİ;~ʴɿɿʞÑÕɾʆʆʁʣįŁõĴõÎÈĔÑÕļÕİݲĴĭĔİÕĴļݲčëÕõİĔĴʣ
ʪʪʪʪʪʪʣĔčĴļõļŁõÎÈĔʰɾʆʅʅʱʣ&ČÕčѲĔčĴļõļŁËõĔč²ĆʃʞÑÕɾʂÑÕ²ëĔĴļĔÑÕɾʆʆʂʣ
ĆļÕݲĔõčËõĴĔE¦ÑĔ²İļʣɾʄɽʞĔ²İļʣɾʄɾÕĔ˱ɾŦÑĔ²İļʣɾʄʃѲĔčĴļõļŁõÎÈĔ:ÕÑÕݲĆʣݲĴ÷Ćõ²ʞ":ʞɾʆʆʂʣ
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc06.htm>.
ËÕĴĴĔÕČʝɿʃČ²İʣɿɽɾʅʣ
142 VI S ÃO 203 5 : B R AS I L , PAÍ S D E S ENVOL VI D O
______. Presidência da República. Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de
ÕĴ÷ÑŁĔĴĕĆõÑĔĴʨ²ĆļÕݲ²VÕõʆʣʃɽʂʞÑÕɾɿÑÕêÕŕÕİÕõİĔÑÕɾʆʆʅʨÕѳĔŁļݲĴĭİĔŕõÑÙčËõ²ĴʣݲĴ÷Ćõ²ʞ":ʞ
ɿɽɾɽ²ʣ"õĴĭĔč÷ŕÕĆÕČʝ˛ñļļĭʝʩʩŖŖŖʣČČ²ʣëĔŕʣÊİʩĭĔİļʩËĔč²Č²ʩĆÕëõ²ÊİÕʣËêČʤËĔÑĆÕëõ˘ʃʀʃ˚ʣËÕĴĴĔÕČʝ
ɿʃāŁĆʣɿɽɾʅʣ
______. Advocacia-Geral da União. Parecer LA 01, de 19 de agosto de 2010. Aquisição de terras por
estrangeiros. Brasília, DF, 2010b. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/agu/prc-la01-2010.
ñļČ˚ʣËÕĴĴĔÕČʝɿʃČ²İʣɿɽɾʅʣ
ʪʪʪʪʪʪʣ|İÕĴõÑÙčËõ²Ñ²ÕĭłÊĆõ˲ʣ"ÕËİÕļĔʄʣʃʀʀʞÑÕɾŦÑÕÑÕşÕČÊİĔÑÕɿɽɾɾʣ˃ÕëŁĆ²ČÕčļ²ĔÕëõČÕ&ĴĭÕËõ²Ć
ÑÕÕõčļÕëݲÎÈĔÑÕ¤²ĆĔİÕĴİõÊŁļ³İõĔĴĭ²İ²²Ĵ&ČĭİÕĴ²Ĵ&ŗĭĔİļ²ÑĔݲĴ˃ʴÕõčļÕëݲʣݲĴ÷Ćõ²ʞ":ʞɿɽɾɾʣ
"õĴĭĔč÷ŕÕĆÕČʝ˛ñļļĭʝʩʩŖŖŖʣĭĆ²č²ĆļĔʣëĔŕʣÊİʩËËõŕõĆʪɽʀʩʪ²ļĔɿɽɾɾʴɿɽɾʁʩɿɽɾɾʩÑÕËİÕļĔʩÑʄʃʀʀʣñļČ˚ʣËÕĴĴĔ
ÕČʝɿʀČ²İʣɿɽɾʅʣ
ʪʪʪʪʪʪʣĔčĴÕĆñĔ]²ËõĔč²ĆÑÕ|ĔĆ÷ļõ˲:²şÕčѳİõ²ʣĔčŕÙčõĔE\ʁʅʞÑÕɾɿÑÕāŁčñĔÑÕɿɽɾʀʣݲĴ÷Ćõ²ʞ
":ʞ˃ɿɽɾʀʣ"õĴĭĔč÷ŕÕĆÕČʝ˛ñļļĭĴʝʩʩŖŖŖʣËĔčê²şʣê²şÕčѲʣëĔŕʣÊİʩĆÕëõĴĆ²Ë²ĔʩËĔčŕÕčõĔĴʩɿɽɾʀʩËŕɽʁʅʪɾʀ˚ʣ
ËÕĴĴĔÕČʝɿʀČ²İʣɿɽɾʅʣ
ʪʪʪʪʪʪʣ|İÕĴõÑÙčËõ²Ñ²ÕĭłÊĆõ˲ʣ"ÕËİÕļĔʅʣʀɽʁʞÑÕɾɿÑÕĴÕļÕČÊİĔÑÕɿɽɾʁʣ˃ÕëŁĆ²ČÕčļ²ĔÕëõČÕ
&ĴĭÕËõ²ĆÑÕÕõčļÕëݲÎÈĔÑÕ¤²ĆĔİÕĴİõÊŁļ³İõĔĴĭ²İ²²Ĵ&ČĭİÕĴ²Ĵ&ŗĭĔİļ²ÑĔݲĴ˃ʴ&E]&;ʣݲĴ÷Ćõ²ʞ":ʞ
ɿɽɾʁʣ"õĴĭĔč÷ŕÕĆÕČʝ˛ñļļĭʝʩʩŖŖŖʣĭĆ²č²ĆļĔʣëĔŕʣÊİʩËËõŕõĆʪɽʀʩʪ²ļĔɿɽɾɾʴɿɽɾʁʩɿɽɾʁʩÑÕËİÕļĔʩÑʅʀɽʁʣñļČ˚ʣ
ËÕĴĴĔÕČʝɿʀČ²İʣɿɽɾʅʣ
ʪʪʪʪʪʪʣ|İÕĴõÑÙčËõ²Ñ²ÕĭłÊĆõ˲ʣ"ÕËİÕļĔʅʣʁɾʂʞÑÕɿʄÑÕêÕŕÕİÕõİĔÑÕɿɽɾʂʣ˃ÕëŁĆ²ČÕčļ²ĔÕëõČÕ&ĴĭÕËõ²Ć
ÑÕÕõčļÕëݲÎÈĔÑÕ¤²ĆĔİÕĴİõÊŁļ³İõĔĴĭ²İ²²Ĵ&ČĭİÕĴ²Ĵ&ŗĭĔİļ²ÑĔݲĴ˃ʴ&E]&;ʣݲĴ÷Ćõ²ʞ":ʞɿɽɾʂ²ʣ
"õĴĭĔč÷ŕÕĆÕČʝ˛ñļļĭʝʩʩŖŖŖʣĭĆ²č²ĆļĔʣëĔŕʣÊİʩËËõŕõĆʪɽʀʩʪ²ļĔɿɽɾʂʴɿɽɾʅʩɿɽɾʂʩÑÕËİÕļĔʩ"ʅʁɾʂʣñļČ˚ʣËÕĴĴĔ
ÕČʝɿʀČ²İʣɿɽɾʅʣ
ʪʪʪʪʪʪʣ|İÕĴõÑÙčËõ²Ñ²ÕĭłÊĆõ˲ʣ"ÕËİÕļĔʅʣʂʁʀʞÑÕɿɾÑÕĔŁļŁÊİĔÑÕɿɽɾʂʣ˃ĆļÕݲĔ"ÕËİÕļĔʅʣʁɾʂʞÑÕ
ɿʄÑÕêÕŕÕİÕõİĔÑÕɿɽɾʂʞįŁÕİÕëŁĆ²ČÕčļ²²²ĭĆõ˲ÎÈĔÑĔÕëõČÕ&ĴĭÕËõ²ĆÑÕÕõčļÕëݲÎÈĔÑÕ¤²ĆĔİÕĴ
Tributários para as Empresas Exportadoras - Reintegra. Brasília, DF, 2015. Disponível em:
˛ñļļĭʝʩʩŖŖŖʣĭĆ²č²ĆļĔʣëĔŕʣÊİʩËËõŕõĆʪɽʀʩʪļĔɿɽɾʂʴɿɽɾʅʩɿɽɾʂʩ"ÕËİÕļĔʩ"ʅʂʁʀʣñļČ˚ʣ
ËÕĴĴĔÕČʝɿʀČ²İʣɿɽɾʅʣ
ʪʪʪʪʪʪʣ|İÕĴõÑÙčËõ²Ñ²ÕĭłÊĆõ˲ʣ"ÕËİÕļĔʆʣɾʁʅʞÑÕɿʅÑÕ²ëĔĴļĔÑÕɿɽɾʄʣ˃ĆļÕݲĔ"ÕËİÕļĔʅʣʁɾʂʞÑÕ
ɿʄÑÕêÕŕÕİÕõİĔÑÕɿɽɾʂʞįŁÕİÕëŁĆ²ČÕčļ²²²ĭĆõ˲ÎÈĔÑĔÕëõČÕ&ĴĭÕËõ²ĆÑÕÕõčļÕëݲÎÈĔÑÕ¤²ĆĔİÕĴ
İõÊŁļ³İõĔĴĭ²İ²²Ĵ&ČĭİÕĴ²Ĵ&ŗĭĔİļ²ÑĔݲĴʴÕõčļÕëݲʣݲĴ÷Ćõ²ʞ":ʞɿɽɾʄʣ
"õĴĭĔč÷ŕÕĆÕČʝ˛ñļļĭʝʩʩŖŖŖʣĭĆ²č²ĆļĔʣëĔŕʣÊİʩËËõŕõĆʪɽʀʩʪ²ļĔɿɽɾʂʴɿɽɾʅʩɿɽɾʄʩÑÕËİÕļĔʩ"ʆɾʁʅʣñļČ˚ʣ
ËÕĴĴĔÕČʝɿʀČ²İʣɿɽɾʅʣ
c|VcʣÕËİÕļ²İõ²Ñ²:²şÕčѲÑĔ&Ĵļ²ÑĔÑÕÈĔ|²ŁĆĔʣ|Ĕİļ²İõ²ʴɾʁʞÑÕɾɽÑÕêÕŕÕİÕõİĔÑÕ
2010. Disciplina o prévio reconhecimento da não-incidência do imposto sobre as operações com
papel destinado à impressão de livro, jornal ou periódico e institui o Sistema de Reconhecimento
ÕĔčļİĔĆÕѲĴcĭÕݲÎīÕĴËĔČĔ|²ĭÕĆEČŁčÕʳÕËĔĭõʣÈĔ|²ŁĆĔʞ|ʞɿɽɾɽʣ"õĴĭĔč÷ŕÕĆÕČʝ
˛ñļļĭʝʩʩõčêĔʣê²şÕčѲʣĴĭʣëĔŕʣÊİʩčŗļʩë²ļÕŖ²ŘʣÑĆĆʩĆÕëõĴĆ²Ë²ĔʪļİõÊŁļ²İõ²ʩĭĔİļ²İõ²ʪ˲ļʩĭ˲ļɾʁɿɽɾɽʣ
ñļČʤê˘ļÕČĭĆ²ļÕĴ˯êč˘ÑÕê²ŁĆļʣñļČ˯ŕõÑ˘ĴÕê²şʪļİõÊŁļ²İõ²ʝŕļİõÊŁļ˚ʣËÕĴĴĔÕČʝɿʃČ²İʣɿɽɾʅʣ
Site consultado
EEʳ˛ŖŖŖʣİõĴõõčêĔʣËĔČ˚ʣ