UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFESSOR DR. DOMINGOS DENIZ

BACHARELADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICA

BIANCA GATO ARAÚJO

GEOVANA PEREIRA ARAÚJO
LARISSA PEREIRA DA SILVSA
LUANNE BENTES MACHADO
MATHEUS DA CONCEIÇÃO LOPES

RELATÓRIO DE AULA DE CAMPO

Oriximiná - Pará
2024
INTRODUÇÃO

As briófitas são um grupo diversificado de plantas terrestres não vasculares, que

incluem musgos, hepáticas e antóceros. Elas são caracterizadas por sua falta de vasos
condutores de água e nutrientes, o que limita seu tamanho e os torna dependentes da umidade
do ambiente para sobreviver. Essas plantas desempenham um papel crucial nos ecossistemas
terrestres, ajudando na estabilização do solo, na retenção de água e no ciclo de nutrientes. Além
disso, as briófitas têm uma importância histórica como uma das primeiras formas de vida
terrestre, desempenhando um papel fundamental na colonização dos ambientes terrestres pelos
organismos multicelulares.

OBJETIVO: O objetivo da aula de campo do dia 15 de março foi coletar diferentes amostras
de briófitas em seu habitat natural, observando suas características morfológicas para a
identificação de família.

MATERIAS

➢ Envelopes
➢ Estilete
➢ Placa de Petri
➢ Lâmina
➢ Lamínula
➢ Lupa de mão
➢ Estereo microscópio (Lupa)
➢ Estereo microscópio Zeiss
➢ Microscópios

METODOLOGIA

➢ Selecionar diferentes amostrar de diferentes pontos da vegetação

➢ Coletar briófita ao longo da trilha
➢ Preservação das amostras em envelopes e frascos identificados corretamente
➢ Material deixado na estufa para secar
➢ Separação do material para análises
➢ Observar características morfológicas e fazer lâmina para análise microscópica
➢ Análises: Gametófito, Esporófito, Filídeo, Rizoide e Capsula
COLETA E ANÁLISES

As coletas foram feitas no percurso da entrada do sítio até a chegada no igarapé sem
adentrar na mata fechada.

AMOSTRA 1:

Local da coleta: terrestre, substrato de serra pilheira e solo arenoso.

Lâmina 1 da amostra 1:

Foi concluído que a amostra um não se enquadra nas briófitas, foi identificado que a amostra
1 era líquens (fungos), por esse motivo a amostra foi descartada.

AMOSTRA 2:
 Local coleta: Epífita, coletada na parte baixa do tronco de uma árvore viva.

Na amostra 2 foram identificadas 2 espécies.

ANÁLISE 1

Lâmina 1 da análise 1, amostra 2: Filídios, aproximação e dos cloroplastos

Lâmina 2 da análise 1, amostra 2: Aspecto do gametófito, disposição dos filídeos no

cauloide
Lâmina 3 da análise 1, amostra 2: esporófito

Lâmina 4 da análise 1, amostra 2: Rizoide

Família: Radulaceae

ANÁLISE 2:
Lâmina 1 da análise 2, amostra 2: Gametófito e Filídio

Lâmina 2 da análise 2, amostra 2: Capsula

 Lâmina 3 da análise 2, amostra 2: Rizoide

Família: Calymperaceae

Possível gênero: Octoblepharum

Obs.: Essa classificação foi feita com base nas classificações da REFLORA, mas alguns
autores classificam “As Calymperacea estão mais intimamente relacionadas com as
Pottiaceae, das quais não diferem em nenhum caráter único” (Flora Neotropica, vol.58)

AMOSTRA 3:
 Local da coleta: Epífita

Lâmina 1 da amostra 3:

Foi concluído que a amostra não pertence ao grupo de briófitas, a amostra foi identificada como
líquens (fungos).

AMOSTRA 4:

Local de coleta: Epífita

 Não foi encontrado parte fértil.

Apenas uma espécie na amostra.

Lâmina 1 da amostra 4: Gametófito

Lâmina 2 da amostra 4: Filídio

Lâmina 3 da amostra 4: Rizoide

Possível família: Lejeuneaceae

AMOSTRA 5:

Local de coleta: Epífita

Não foi encontrado parte fértil.

 Apenas uma espécie na amostra.

Lâmina 1 da amostra 5: Gametófito Lâmina 2 da amostra 5: Rizoide

Após análise foi concluído que a amostra 5 possui grandes semelhanças com a amostra 4.

Possível família: Lejeuneaceae

AMOSTRA 6:

Local da coleta: Epíxilas (galho morto na arvore)

 Apenas uma espécie na amostra.

Lâmina 1 da amostra 6: Gametófito

FOTO DA LUPA

Lâmina 2 da amostra 6: filidio.

FOTO NA LUPA
Lâmina 3 da amostra 6: Capsula

Capsula verde.

FOTO NA LUPA

Lâmina 4 da amostra 6: Rizoide

Família: Hypnaceae

AMOSTRAS 7: Palmeira
Local da coleta: Epífita. Toda a palmeira estava coberta de briófitas e fungos, foram feitas
coleta na parte de baixo, meio e de cima.

AMOSTRA 7: BAIXO

A amostra 7 baixo foi descartada, pois havia uma grande quantidade de fungos (mesmo fungo
da amostra 1)

AMOSTRA 7: MEIO
Na amostra 7 meio foram encontradas 2 espécies (referente a amostra 2, análise 2) e outra
espécie não fértil em pouca quantidade para análise, também foram encontrados fungos
(descartados)

AMOSTRA 7: CIMA

Na parte de cima foi encontrada 1 espécie, porém não fértil em pouca quantidade e coberto
por fungos. A amostra não foi analisada.

AMOSTRA 8
 Local da coleta: Epífita

Não foi encontrado parte fértil.

Apenas uma espécie na amostra.

Lâmina 1 da amostra 8: Gametófitico

Lâmina 2 da amostra 8: filídio

 Lâmina 3 da amostra 8: Rizoide

Obs.: A única espécie que apresentou costas.

Possível família: Pottiaceae

Obs.: A amostra também apresenta algumas características morfológicas semelhantes a

família calymperaceae.

AMOSTRA 9
Local da coleta: terrestre, substrato serrapilheira e arenoso.

Lâmina 1 da amostra 9: filídio

 Lâmina 2 da amostra 9: filídio

Lâmina 3 da amostra 9: Esporângio.

Família: Dicranaceae

Possível gênero: Campylopus

AMOSTRA 10
 Local da coleta: Epífita em estipe.

Apenas uma espécie na amostra

Lâmina 1 da amostra 10: gametófito (disposição dos filídios no cauloide)

Lâmina 2 da amostra10: Capsula

Lâmina 3 da amostra 10: Esporos e elatérios

Lâmina 4 da amostra 10: Rizoide

Família: Plagiochilaceae

AMOSTRA 11
 Local de coleta: Epífita.

Não foi encontrado parte fértil nas espécies da amostra.

Foram encontradas duas espécies na amostra.

ANÁLISE 1

Lâmina 1 da análise 1, amostra 11: Gametófito

 Lâmina 2 da análise 1, amostra 11: Filídio

Lâmina 3 da análise 1, amostra 11: Rizoide

Possível família: Leucobryaceae

ANÁLISE 2

Lâmina 1 da análise 2, amostra 11: Gametófito

Lâmina 2 da análise 2, amostra 11: filídio

Lâmina 3 da análise 2, amostra 11: Rizoide

Possível família: Hypnaceae

(Mesma família da amostra 6)

 AMOSTRA 12:

Local de coleta: Epífita

Apenas uma espécie na amostra

Não foi encontrada parte fértil na amostra.

Lâmina 1 da amostra 12:

Não foi possível identificar a classificação da amostra 12.

AMOSTRA 13:

Local de coleta: Epíxilas

Foram encontradas duas espécies na amostra.

Nas duas espécies não foi encontrada partes férteis.

ANÀLISE 1
 Lâmina 1 da análise 1, amostra 13: Gametófito

NÃO CONSEGUIMOS VISUALIZAR O RIZOIDE

Possível família: Lejeunaceae

ANÁLISE 2

Lâmina 1 da análise 2, amostra 13: Lâmina 2 da análise 2, amostra13:

Gametófito Rizoide

Possível família: Hypnaceae

(Mesma família da amostra 6 e amostra 11.2)

 AMOSTRA 14:

Local de coleta: Epíxila.

Apenas uma espécie na amostra.

Não foi encontrado parte fértil.

Lâmina 1 da amostra 14: Gametófito

Possível família: Plagiochilaceae

(Mesma família da amostra 10)

CALYMPERACEAE- Plantas pequenas a robustas, formando tapetes ou coxins sobre troncos
ou terrestres, verde-claras a escuras, delicadas a firmes, as vezes avermelhadas. Caulídio ereto,
simples a pouco ramificado; em seção transversal sem banda de estereídeos. Filídios crispados
quando secos e espalhados quando úmidos, base vaginante ou simples, expandida, ovados a
oblongos, lâmina reduzida ou distalmente lingulada a estreito-lanceolada; ápice agudo a
acuminado; margens inteiras ou mais comumente serruladas ou ciliadas (especialmente nos
ombros), dentes simples, duplos ou ramificados; costa simples, estreita ou ocupando toda a
largura do filídio, na maioria percurrente; células da lâmina distal lisas ou papilosas, parede
celular uniforme até porosa, as da base fortemente diferenciadas próximo a costa, infladas e
hialinas (as vezes formando cancelinas), as externas da cancelina frequentemente com uma
camada intramarginal de células lineares (teniolas) separada por células isodiamétricas da
margem com células lineares. Gemas frequentemente presentes ventralmente na lamina ou no
ápice. Dióicas, raremente autóicas. Periquécio terminal. Seta curta até alongada, lisa. Cápsula
imersa até exserta, ereta, urna cilíndrica. Opérculo rostrado. Peristômio ausente ou presente e
simples, 16 dentes, papilosos. Caliptra cuculata e decídua, ou campanulada e persistente
(fechada na base) com poucas a muitas aberturas longitudinais. Espores esféricos, lisos até
finamente papilosos ou granulados.(Am.2.2) ( REFLORA)

Distribuição geográfica (REFLORA)

DICRANACEAE- Plantas pequenas até grandes e frequentemente robustas, na maioria das
vezes formando tufos laxos até densos. Caulídios eretos, simples ou mais frequentemente
pouco a muito ramificado por inovações, radiculosos, frequentemente densamente tomentosos;
banda central de estereídes presente; rizóides vermelho amarronzados. Filídios na maioria
agrupados, ocasionalmente falcado ou falcado segundo, estreita até algumas vezes amplamente
lanceolados, frequentemente diferenciados entre uma base ovada a oblonga e um limbo linear
lanceolado até subulado, frequentemente inflexos até encurvados; margens inteiras até mais
frequentemente serradas, as vezes delicadamente; costa única, percurrente até curto excurrente,
raramente hyalina, na base da costa frequentemente ocupando mais da metade da largura da
lâmina, em secção transversal com estereídes acima e abaixo das células guia cou com células
hialinas comumente acima ou ocasionalmente abaixo das células guia e dos estereídes; células
da lâmina na maioria lisas, ocasionalmente mamilosas ou papilosas, paredes celulares lisas,
ocasionalmente porosas ou sinuosas; células da base frequentemente alongadas; região alar
diferenciada ou não, quando distintas infladas, frequentemente douradas ou vermelho
amarronzadas, margem presente em poucas espécies com células hialinas. Propágulos
usualmente na forma de ramos decíduos ou filídios (em Campylopus). Dicóicos ou autóicos.
Periquécio terminal, ou ocasionalmente lateral por inovações dos ramos, filídios
frequentemente alongados ou amplexicaules. Seta geralmente longa, lisa até raramente rugosa
distalmente, ereta, flexuosa ou cinangia, usualmente helicoidalmente torcida. Capsula imersa
até mais comumente emersa, inclinada até subereta ou ereta, simétrica até assimétrica, urna
curta até mais ou menos longo cilíndrica até ovóide cilíndrica ou ovoide, lisa ou variadamente
rugosa ou sulcada; estômatos presentes ou ausentes; ânulos presente ou ausente. Opérculo
cônico curto até longo rostrado. Peristomio simples, 16 dentes, na maioria dividido até a metade
ou até a base, verticalmente pontuado estriado ou rugoso abaixo, distalmente papiloso ou
papiloso em toda a extensão, raramente liso. Caliptra cuculada, lisa, nua, base inteira ou
franjada com tricomas. Esporos na maioria esféricos, claramente papilosos, raramente lisos.
(Am.9) (REFLORA)
Distribuição geográfica (REFLORA.)

HYPNACEAE-Plantas pequenas a robustas, freqüentemente em esteiras brilhantes, verdes a

douradas, às vezes avermelhadas, frouxas ou densas; caules principalmente rastejantes, às
vezes ascendentes ou raramente eretos, irregularmente ramificados a regularmente pinados, às
vezes complanados-foliados, raramente juláceos; parafilia nenhuma ou raramente presente
(Puiggariopsis); pseudoparaphyllia filamentous ou foliose; cabelos axilares com 1–2 (–4)
células basais castanhas curtas e 1 – várias células distais hialinas alongadas; caule e folhas do
ramo principalmente semelhantes, tipicamente homomallous a falcate-secund, ocasionalmente
complanate, linear a amplamente oblongo-oval, mas tipicamente lanceolate-ovalate,
frequentemente assimétrico, obtuso a acuminado, frequentemente côncavo, raramente plicado,
às vezes decurrente; margens não ou muito raramente delimitadas, inteiras a serrilhadas,
raramente serrilhadas, planas, recurvadas ou encurvadas; costa curta e dupla ou ausente; células
laminais principalmente lineares, ocasionalmente mais curtas, geralmente lisas, raramente
prorulose ou papilosa, principalmente de paredes finas; células alar geralmente diferenciadas,
freqüentemente quadradas, às vezes aumentadas e infladas; folhas pericetiais geralmente
diferenciadas. Propágulos assexuados às vezes presentes, principalmente cilíndricos a
fusiformes, unisseriados e agrupados nas axilas das folhas. Setae alongada, geralmente lisa,
geralmente avermelhada; cápsulas inclinadas para a horizontal, às vezes eretas, principalmente
assimétricas, arqueadas ou retas, ovóides a cilíndricas longas, geralmente lisas, muitas vezes
contraídas abaixo da boca quando secas e vazias; opérculo cônico a rostrado; perístomo
tipicamente duplo, o endóstomo raramente faltando, dentes de exóstomo tipicamente na
superfície frontal estriolado cruzado abaixo, grosseiramente papiloso acima, às vezes reduzido
e papiloso em toda ou mesmo ± liso, tipicamente fortemente trabeculado na parte posterior;
endóstomo em sua maioria com membrana basal alta ou raramente baixa, segmentos largos ou
raramente estreitos, quilhados, geralmente perfurados, quase tão longos quanto os dentes, cílios
principalmente em grupos de 1–3 ou raramente ausentes. Caliptra cuculada. (Am.6, Am.11.2,
Am.13.2) ( REFLORA)

Distribuição geográfica. (REFLORA)

LEJEUNEACEAE- Lejeuneaceae Cavers, New Phytol. 9: 291. 1910 (nom. conserv.)

Gametófitos verdes, verde-amarelados a castanhos, nunca avermelhados, ascendentes,

prostrados ou pendentes, ramos do tipo-Lejeunea, tipo-Radula ou do tipo-Aphanolejeunea.
Rizóides restritos à base dos anfigastros (quando estes estão presentes). Caulídio com o sem
hialoderme. Merófito ventral de 2-6 ou mais células de largura. Filídios bilobados, inserção
incuba; lobo com margem inteira ou denteada, nunca bífida; ápice arredondado, obtuso, agudo
ou apiculado; células com paredes delgadas ou espessas, trigônios grandes, pequenos ou
indistintos, espessamentos nodulosos, contínuos ou indistintos; oleocorpos pequenos ou
grandes, homogêneos ou segmentados; ocelos presentes ou ausentes; lóbulo dobrado sobre o
lobo, normalmente inserido por uma linha arqueada, largamente preso ao caulídio e ao lobo,
margem livre plana ou involuta, com um a vários dentes unicelulares ou pluricelulares, quilha
alongada, reta ou arqueada; papila hialina posicionada na face interna do lobo ou na margem
livre, proximal ou distal ao dente apical, o qual pode ser o primeiro ou segundo dente; estilete
geralmente ausente, raramente presente. Anfigastros presentes ou ausentes, inteiros ou bífidos,
quando bífidos o sinus agudo ou lunado, base arredondada, auriculada ou cuneada, linha de
inserção reta ou arqueada. Autoicas ou dioicas. Androécio no ápice de ramos laterais ou do
ramo principal, 2-10 ou mais pares de brácteas, lóbulos das brácteas inflados ou não,
hipostáticos ou epistáticos, anterídios esféricos, 1-2 por bráctea, bractéola na base ou ao longo
do ramo. Ginoécio no ápice de ramos laterais ou do ramo principal, inovação única ou pareada
com sequência lejeuneóide ou picnolejeuneóide, estéril ou fértil; brácteas com lobo obovado
ou ovalado, margem inteira, crenulada ou denteada, lóbulo pequeno ou bem desenvolvido,
bractéola inteira ou bífida, margem inteira ou denteada, 1(-2) arquegônio por ginoécio; perianto
3-5 ou mais quilhas, inteiras, crenuladas ou denteado-laciniadas, rostro curto, longo ou
inconspícuo. Esporófito curto-pedunculado, seta com duas camadas de células, a interior com
quatro fileiras de células e a exterior com 12-16 fileiras de células; pé discoidal com poucas
células; cápsula esférica, quatro valvas, patentes ou ereto-patentes após a deiscência, parede
biestratificada com ou sem fenestrações; elatérios com 1-2 espirais de reforço, presos à parede
da cápsula por uma porção basal estreita. Multiplicação vegetativa por filídios caducos, por
gemas ou por fragmentação de ramos ou da margem do lobo e por formação de regenerantes
(Schuster 1980, Gradstein 1994, 2013, Gradstein & Costa 2003).

No presente tratamento são reconhecidos 49 gêneros. A classificação de Lejeuneaceae aqui

adotada segue Gradstein (2013), Heinrichs et al. (2014) e Schäfer-Verwimp et al. (2014).
(Am.4, Am.5, Am.13.1) ( REFLORA)

Distribuição geográfica. (REFLORA)

LEUCOBRYACEAE- Gametófito. Plantas folhosas, acrocárpicas onde o arquegônio e
esporófito surgem nos caulídios vegetativos principais e/ou ramos principais; forma de
crescimento em tufos; caulídios primários eretos, os secundários surgindo em inovações sub
florais, eretos, não tomentosos; filídios espiralados, dispostos uniformemente nos caulídios ou
agrupados em tufos distais (comais), formato varia de ovais a lanceoladas ou quase lineares,
espalhados quando secos, base dos filídios cuneada; costa única, estereídes dorsal, atingindo
além do meio do filídio, células epidérmicas comumente grandes e hialinas, percurrente ou
excurrente; ápice dos filídios as vezes hialinos, margens da lâmina dos filídios com células
alongadas ou não, uni ou bi-estratosas, denticulado distalmente ou inteiro; base do filídio com
as células muito alongadas longitudinalmente e infladas com paredes finas; região alar com as
células pouco ou diferenciadas (grandes e coloridas); células do meio do filídio são alongadas
longitudinalmente, mais ou menos romboidal, ou hexagonal, ou linear com paredes finas ou
grossas; sexualidade monóicas ou dióicas; gemas quando presentes nos ápices dos filídios ou
reprodução assexuada por filídios caducos. Esporófito. Cápsulas emersas; inclinadas a
péndulas; simétricas ou assimétricas; retas ou curvas; sub-cilíndrica a ovóide; apófise presente;
caliptra pequena; simétrica, dividindo-se em um lado; peristômio presente, duplo, 16 dentes
não agrupado, inteiros, não perfurados, membranosos e transversalmente estriados, com uma
linha divisória longitudinal fina entre as barras transversais, endóstoma bem desenvolvido ou
reduzido, sem cílios; opérculo cônico, ou mamilar a subulado; seta longa ou curta, reta, curva
ou flexuosa, lisa. (Am.11.1) ( REFLORA)
Distribuição geográfica (REFLORA)

PLAGIOCHILACEAE- Plantas pequenas até robustas, verdes até amarronzadas, prostradas,

ascendentes ou pendentes, frequentemente dendróides com ramos foliosos surgindo de um
caulídio prostrado parecido com um rizoma, irregularmente ramificado até regularmente
pinado. Ramos terminais (tipo Frullania) ou lateral-intercalares. Filídios súcubos, alternados,
orbiculares, ovados até oblongo ou lineares, frequentemente assimétricos, com a margem
dorsal reflexa e a base decurrente, ápice inteiro ou dividido em 2-3 lobado, margens usualmente
denteadas até ciliadas, especialmente no ápice a margem ventral, dentes no ápice maiores,
margens raramente inteiras. Células com trigonios conspícuos ou com a parede regularmente
espessada, cutícula lisa ou rugosa; óleo corpos usualmente granulares. Anfigastros usualmente
ausentes, quando presentes pequenos. Rizóides dispersos, frequentemente ausentes.
Reprodução vegetative comum por ramos que se desenvolvem diretamente dos filídios
(propágulos), fragmentação dos filídios ou filídios caducos. ( Am.10, Am.14) ( REFLORA)

Distribuição geográfica (REFLORA)

POTTIACEAE-Plantas pequenas a robustas, freqüentemente em esteiras brilhantes, verdes a

douradas, às vezes avermelhadas, frouxas ou densas; caules principalmente rastejantes, às
vezes ascendentes ou raramente eretos, irregularmente ramificados a regularmente pinados, às
vezes complanados-foliados, raramente juláceos; parafilia nenhuma ou raramente presente
(Puiggariopsis); pseudoparaphyllia filamentous ou foliose; cabelos axilares com 1–2 (–4)
células basais castanhas curtas e 1 – várias células distais hialinas alongadas; caule e folhas do
ramo principalmente semelhantes, tipicamente homomallous a falcate-secund, ocasionalmente
complanate, linear a amplamente oblongo-oval, mas tipicamente lanceolate-ovalate,
frequentemente assimétrico, obtuso a acuminado, frequentemente côncavo, raramente plicado,
às vezes decurrente; margens não ou muito raramente delimitadas, inteiras a serrilhadas,
raramente serrilhadas, planas, recurvadas ou encurvadas; costa curta e dupla ou ausente; células
laminais principalmente lineares, ocasionalmente mais curtas, geralmente lisas, raramente
prorulose ou papilosa, principalmente de paredes finas; células alar geralmente diferenciadas,
freqüentemente quadradas, às vezes aumentadas e infladas; folhas pericetiais geralmente
diferenciadas. Propágulos assexuados às vezes presentes, principalmente cilíndricos a
fusiformes, unisseriados e agrupados nas axilas das folhas. Setae alongada, geralmente lisa,
geralmente avermelhada; cápsulas inclinadas para a horizontal, às vezes eretas, principalmente
assimétricas, arqueadas ou retas, ovóides a cilíndricas longas, geralmente lisas, muitas vezes
contraídas abaixo da boca quando secas e vazias; opérculo cônico a rostrado; perístomo
tipicamente duplo, o endóstomo raramente faltando, dentes de exóstomo tipicamente na
superfície frontal estriolado cruzado abaixo, grosseiramente papiloso acima, às vezes reduzido
e papiloso em toda ou mesmo ± liso, tipicamente fortemente trabeculado na parte posterior;
endóstomo em sua maioria com membrana basal alta ou raramente baixa, segmentos largos ou
raramente estreitos, quilhados, geralmente perfurados, quase tão longos quanto os dentes, cílios
principalmente em grupos de 1–3 ou raramente ausentes. Caliptra cuculada. (Am.8)
(REFLORA)

Distribuição geográfica. (REFLORA)

RADULACEAE-Radulaceae (Dum.) K. Müll. (Grolle 1983). Gametófitos pequenos até

medianos, verde oliva a verde amarelado, rastejante, às vezes pendente, pinado ou bipinado.
Ramos tipo Radula. Caulídio rígido sem hialoderme. Filídios íncubo divididos em um grande
lóbulo dorsal e um pequeno lobo ventral, ápice do lobo romboidal, margem inteira. Lóbulos
amplamente ligados ao lobo dorsal por uma quilha e pelo caulídio, quadrado para oblongo,
plano ou um pouco inflado. Células de paredes finas ou com pequenos trigônios, cutícula lisa;
oleocorpos grandes, castanhos a marrom, 1-2 por célula; anfigastro ausente; rizóides originados
dos lóbulos; perianto comprimido dorsalmente, cilíndrico, largo e truncado em cima; cápsula
ovalada e cilíndrica; elatério livre, sem ligação a cápsula; germinação endospórica ou
exospórica; reprodução assexual por meio de gemas multicelulares ou filídios caducos;
ginoécio geralmente encontrado nos ramos principais. Familia monotípica. (Am.2.1)
(REFLORA)

Distribuição geográfica. ( REFLORA)

RESULTADOS

Foram coletadas 14 amostras de briófitas, as distribuições das amostras variaram de

acordo com o micro-habitat com uma maior variedade em área próxima à área úmida. Foi
considerado que há uma grande variedade de espécies na área, e algumas espécies
compartilham a mesma família.

De acordo com as características analisadas, foram encontradas de 10 a 14 possíveis espécies,

possivelmente há amostras com gêneros ou espécies repetidas. 8 possíveis famílias:1
calymperaceae, 1 Dicranaceae, 3 Hypnaceae, 3 Lejeuneceae, 1 Leucobryaceae, 2
Plagiochilaceae, 1 Pottiaceae, 1 Radulaceae.

1 amostra não foi identificada (Am.12) e 3 amostras descartadas (Am.1,A.3m3,Am.7)

Das 14 possíveis espécies encontradas apenas 5 possuíam parte fértil ou estruturas reprodutivas
(Am. 2.1 e 2.2, Am. 6, Am. 9 e Am. 10), sendo que em 8 não foi possível identificar partes
férteis (Am. 4, Am. 5, Am. 8, Am. 11.1 e 11.2, Am. 12, Am. 13.1 e 13.2 e Am.14), esse fator
acabou dificultando as análises dessas espécies pois nos estudos e comparações pequenos
detalhes são cruciais como estruturas reprodutivas ou amostras de diferentes fases das espécies
para que a identificação seja mais precisa.

Nas amostras foram encontradas Bryophytas e Marchantiophyta, não foi encontrado

Anthocerotophyta.

CONCLUSÃO

Portanto foi realizado um estudo detalhado sobre a coleta e análise de briófitas, uma classe
fascinante de plantas não vasculares. Foi possível concluir que no sítio da Dr. Dávia há uma
grande variedade de briófitas em diferentes estágios de desenvolvimento, foi observado um
ambiente diversificado. Nas amostras não foram encontrados Anthocerotophyta.

A análise meticulosa das amostras revelou a presença de estruturas características, como

gametângios, esporófitos e esporângios, fundamentais para a reprodução e ciclo de vida dessas
plantas.

Além disso, essa identificação proporcionou dados valiosos sobre a distribuição e ecologia das
briófitas na região. Mas é necessário um estudo mais amplo e análises mais detalhadas para
que seja identificado a distribuição os gêneros presentes no local.

REFERÊNCIA

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