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Apontamentos Lousã

Fauna
As espécies que possuem hastes apenas precisam delas até ao final da época reprodutiva e perdem-
nas depois da mesma devido ao alto consumo de energia que tê-las proporciona ao animal (e
também passam a ser desnecessário, daí caírem).

Indícios de presença de espécies:


• Hastes;
• Pegadas;
• Fezes;
• Pinhas ruídas (esquilos);
• Répteis em si;
• Muda de pele;
• Crânios;
• Anfíbios (proximidades de água).

Foto buraco a volta da árvore é feito por javalis no sentido de se alimentar porque é omnívoro e
come insetos, encontrando larvas de insetos xilófagos.

Foto pedra – casulos onde se refugiam organismos (já não me lembro quais).

Anfíbios sobem de jusante para montante para encontrar locais adequados para depositar os seus
ovos e adequados para o posterior crescimento no sentido de se afastar ao máximo dos predadores.

Durante o crescimento, os girinos vão descendo para se irem aproximando de locais em que poderão
viver definitivamente (onde há água todo o ano).

Tritão de ventre laranja

Lucie Bosquet | UA
Caminhos (de utilização humana, mas servem para propósitos de mamíferos) que se cruzam com
linhas de água são excelentes pontos para deteção de mamíferos carnívoros.

Câmara aciona a partir de um detetor de movimento

Para pequenos mamíferos, utilizam se capturadores/armadilhas tipo Shermann.

A salamandra de pintas amarelas tem a inserção distintiva dos membros de cor branca.

Reter – biodiversidade, bioindicadores e legislação de qualidade de água.

Os anfíbios não os que se safam melhor de primeira em tempos de verão e incêndios porque já estão
dentro de água,

Insetos
Ninfas/larvas de insetos na rocha das águas

Odonatas – libelinhas

Plecópteros – mais sensível à águas poluídas

Efemeróptero – organismos de pouca duração (quando já adultos), apenas servindo para


reprodução. De resto, passam a vida em formato de larvas na água (segundo mais sensível).

Tricópteros – fazem casulos (terceiro mais sensível)

Organismos muito sensíveis implica pontuações elevadas de qualidade de água.

Qualidade ecológica – indicada pelos organismos

Indicadores hidromorfológicos – parâmetros relacionados com a água e com o ambiente à volta (p.e:
folha dos eucaliptos é difícil de comer, pelo que se apenas existirem eucaliptos no ambiente à volta,
os organismos não se irão conseguir alimentar e consequentemente desenvolver).

Qualidade química – indicada pelas substâncias químicas identificadas em laboratório.

Os organismos têm de ser amostrados na primavera.

É importante, em casos de comparação de locais diferentes, ocorrer a amostragem na mesma altura


do ano (ao mesmo tempo).

Flora
Carvalho negral – nome científico (Quercus pyrenaica) remete para os Pirinéus e deriva da sua
expansão, desde o norte de África aos Pirenéus, passando densamente pela Península Ibérica.

Folha caduca – mais clorofila, verde mais escuro.

Folha marescente – menos clorofila, mais clara.

Pinus nigra – implantado em Portugal, mas original de Espanha, pinhas pequenas.

Pinus sylvestris – típica e original de Portugal, foi destruído há algum tempo e já só existe no Gerês,
pinhas ainda mais pequenas

Lucie Bosquet | UA
Pinnus bravo

Foto 1 – indício de passagem de corso (corso porque é mais baixo que viado).
Foto 2 – zona de flores arbóreas.

1- 2-

Amostragem
1. Determinar a área mínima do quadrado de amostragem (método dos quadrados encaixados);
2. Quadrado de 1 m de cada lado e identificar as espécies;
3. Duplicar a área do quadrado;
4. Sempre ir duplicando a área que tinha;
5. Criar um gráfico (abcissas - área; ordenada - número de espécies);
6. Determinar a área mínima fazendo uma reta entre o 0 e os 50.

Abundância de espécies
Símbolo (+) – inferior a 1%
Quadrante 1 – 0% a 10%
Quadrante 2 – 10% a 25%
Quadrante 3 – 25% a 50%
Quadrante 4 – 50% a 75%
Quadrante 5 – 75% a 100%

Foto 3 - erica umbellata, muito procuradas pelas abelhas.


Foto 4 – carqueja (Baccharis trímera), uma folha tem 3 dentinhos, leguminosa.
Foto 5 - Polygala vulgaris, leguminosa.

3- 4- 5-

Foto 6 – Genista triacanthos, leguminosa.


Foto 7 – Erica cinérea.

Lucie Bosquet | UA
6- 7- 8-

Outras plantas – Carex sp, Pseudarrhenatherum longifolium.

Método da fita métrica


Colocar a fita métrica e medir os cm que cada planta ocupa.

Foto 8 – Erica arborea

Feto pente (foto 9) – folhas mais levantadas são as reprodutoras e folhas mais deitada e largas são
as fotossintéticas.

9- 10 - 11 -

Foto 10 – cria uma substância que interfere com o batimento cardíaco, aumentando-o, pode matar
caso a substância estiver em altas concentrações, são polinizadas por abelhas (bombus).
Há insetos chamados “assaltantes” (em inglês) que fazem buracos na flor e retiram o néctar sem
polinizá-la (foto 11).

Diversidade de plantas aumenta com a diminuição da altitude devido ao aumento da temperatura


(em cima está mais frio).

Foto 12 – folhas lisas na verdade não são folhas, correspondem ao psilo e a outra é o limbo, no início
(quando jovem) produzem os limbos (partes com mais folhas) e depois começam a produzir apenas
as partes lisas (psilo).

Lucie Bosquet | UA
12 -

Lucie Bosquet | UA

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