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Florianópolis
2013
Gabriela Machado
________________________
Prof.ª Dr.ª Rachel Duarte Moritz
Coordenadora do Programa
Banca Examinadora:
________________________
Prof.ª Dr.ª Katia Lin
Presidente/ Orientadora
______________________
Prof.ª Dr.ª Rachel Duarte Moritz
Membro
_______________________
Prof. Dr. Ylmar Corrêa Neto
Membro
_______________________
Prof.ª Dr.ª Liana Miriam Miranda Heinisch
Membro
Este trabalho é dedicado aos pacientes
com epilepsia.
AGRADECIMENTOS
1. INTRODUÇÃO 19
1.1. Epilepsia 19
1.2. TDAH 20
1.2.1. Aspectos Históricos do TDAH 22
1.3. Epilepsia e TDAH 25
2. OBJETIVOS 29
2.1. Objetivo Geral 29
2.2. Objetivos Específicos 29
3. METODOLOGIA 31
3.1. Delineamento do estudo e participantes 31
3.2. Critérios de inclusão 32
3.3. Critérios de exclusão 32
3.4. Escalas aplicadas no estudo 32
3.4.1. ASRS 18 32
3.4.2. Escala HADS 33
3.4.3. Escala AEP 33
3.5. Aspectos éticos 34
3.6. Análise estatística 34
3.7. Cálculo amostral 34
4. RESULTADOS 35
5. DISCUSSÃO 41
6. CONCLUSÃO 51
REFERÊNCIAS 53
1. INTRODUÇÃO
1.1. Epilepsia
2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
3.4.1. ASRS 18
4. RESULTADOS
5. DISCUSSÃO
D), observamos uma média mais alta no AEP do que em relação aos
não depressivos.
Uma maior pontuação na escala AEP, foi observada, pois muitos
sintomas são comuns às doenças, sendo que o AEP também se utiliza
deles na sua avaliação. Os pacientes não conseguem definir se a queixa
é relacionada ao evento adverso da MAE ou se da própria doença
TDAH ou mesmo gerado por ansiedade ou depressão. Apesar de
pedirmos para o indivíduo avaliar as últimas quatro semanas ao
responder o AEP, já que os SDAH são avaliados nos últimos seis
meses, conforme o ASRS 18, ainda assim é difícil para os pacientes
fazerem essa diferenciação, logo, os sintomas se sobrepõem.
Percebe-se que a idade foi significativamente associada com o
declínio nos sintomas de TDAH em um estudo de follow-up[67]. A falta
de adequação do desenvolvimento no DSM-IV para capturar
apresentação clínica de TDAH em adultos, assim como um declínio
dependente da idade nos sintomas da doença, pode cooperar para este
declínio na prevalência do TDAH com a idade[66]. Acredita-se que
algumas mudanças propostas pelo DSM-5 contribuam para achados
acerca de TDAH em adultos em futuros estudos.
No presente estudo verificou-se uma tendência de quanto maior o
tempo de doença (epilepsia) menor o valor pontuado na escala ASRS18.
Quando se analisa a média de tempo de doença entre os pacientes com e
sem SDAH, observa-se média de 15 e 22 anos, respectivamente. Tal
dado pode ser devido ao aumento da idade e com isto nota-se uma
diminuição nos SDAH, conforme relatado na literatura.
O TDAH é uma doença bem discutida e pensada como hipótese
diagnóstica para crianças e adolescentes devido aos sintomas de
hiperatividade e desatenção. No entanto, tal quadro é pouco pensado e
diagnosticado em adultos.
A suspeita diagnóstica e investigação do TDAH na população de
adultos com epilepsia se justifica, pois sabemos que a doença existe,
começa na infância e perdura até a vida adulta, por muitas vezes com
muito comprometimento da vida profissional, social e pessoal desses
indivíduos. No entanto, o diagnóstico comumente não é realizado e nem
mesmo cogitado. Além disso, sabe-se de longa data que existe uma
forte associação entre doenças psiquiátricas e epilepsia.
Se o TDAH é um sintoma inespecífico causado por MAE,
descargas epileptiformes subclínicas ou efeitos crônicos negativos das
crises epilépticas permanece desconhecido. Se o TDAH está associado
49
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
7. Thurman DJ, Beghi E, Begley CE, Berg AT, Buchhalter JR, Ding D,
et. al. Standards for epidemiologic studies and surveillance of epilepsy.
Epilepsia. 2011; 52(Suppl. 7):2–26.
13.Berg AT, Berkovic SF, Brodie MJ, Buchhalter J, Cross JH, van
Emde Boas W, et al. Revised terminology and concepts for organization
of seizures and epilepsies: report of the ILAE commission on
classification and terminology, 2005-2009. Epilepsia. 2010; 51:676-85.
18.Borges MA, Min LL, Guerreiro CA, Yacubian EM, Cordeiro JA,
Tognola WA, et al. Urban prevalence of epilepsy: populational study in
São José do Rio Preto, a medium-sized city in Brazil. Arq
Neuropsiquiatr. 2004; 62:199-205.
36.Hermann B, Jones J, Dabbs K, Allen CA, Sheth R, Fine J, et. al. The
frequency, complications and aetiology of ADHD in new onset
paediatric epilepsy. Brain. 2007; 130:3135–48.
55.Patsalos PN, Berry DJ, Bourgeois BF, Cloyd JC, Glauser TA,
Johannessen SI, et al. Antiepileptic drugs--best practice guidelines for
therapeutic drug monitoring: a position paper by the subcommission on
therapeutic drug monitoring, ILAE Commission on Therapeutic
Strategies. Epilepsia. 2008; 49:1239-76.
56.Maia Filho HS, Costa CRM, Gomes MM. Epilepsia e Saúde Mental
na Infância. J Epilepsy Clin Neurophysiol. 2006; 12(2):79-88.
73.Kooij JJ, Buitelaar JK, van den Oord EJ, Furer JW, Rijnders CA,
Hodiamont PP. Internal and external validity of attention deficit
hyperactivity disorder in a population-based sample of adults. Psychol
Med.2005; 35:817–27.
88.Chou IC, Chang YT, Chin ZN, Muo CH, Sung FC, Kuo HT, et. al.
Correlation between Epilepsy and Attention Deficit Hyperactivity
Disorder: A Population-Based Cohort Study. PLoS ONE. 2013; 8(3):
e57926.
62
63
APÊNDICE A
Instrumento de coleta
QUESTIONÁRIO
NOME COMPLETO: ______________________________________________________
DATA: ____/____/________ PRONTUÁRIO: _______________________
TEL.: ___________________
NATURALIDADE: ________________________________________ ESTADO: ___ ___
PROCEDÊNCIA: ___________________________________________ESTADO: ___ ___
SEXO: M F DOMINÂNCIA MANUAL: destro sinistro ambidestro
NASCIMENTO: ____/____/________ IDADE: ____ anos COR: branco
pardo negro amarelo
ESCOLARIDADE: Analfabeto 1 a 4 anos 5 a 8 anos 9 a 11 anos 12 ou mais
anos
ESTADO CIVIL: solteiro casado divorciado viúvo união estável
PROFISSÃO: ____________________________________________________________
IDADE DO INÍCIO DAS CRISES REGULARES: ______ anos
SÍNDROME EPILÉPTICA: Epilepsia do lobo temporal Epilepsia do lobo frontal
Epilepsia do lobo parietal Epilepsia do lobo occipital Epilepsia mioclônica juvenil
Eilepsia ausência da infância/juvenil Outra:_____________________________________
TIPOS DE CRISE, FREQUÊNCIA MENSAL E DATA DA ÚLTIMA CRISE:
Presença Tipo de crise Frequência (por semana) Data da última crise
(_ /_ /_ )
Parcial simples
Parcial complexa
Secundariamente generalizada
CTCG
Outras
3. Eu sinto uma espécie de medo, como se alguma coisa ruim fosse acontecer:
A
3 ( ) sim, de jeito muito forte;
2 ( ) sim, mas não tão forte;
1 ( ) um pouco, mas isso não me preocupa;
0 ( ) não sinto nada disso
ANEXO A
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Aproximadamente 20 minutos.
Não vou pagar nada e também não receberei dinheiro por minha participação
na pesquisa.
Nenhum.
Declaro que fui informado(a) sobre todos os procedimentos da pesquisa e que recebi, de forma
clara e objetiva, todas as explicações pertinentes ao projeto e que todos os dados ao meu
respeito serão sigilosos. Eu compreendo que neste estudo as mediações dos
experimentos/procedimentos de tratamento serão feitas em mim.
Declaro que fui informado que posso me retirar do estudo a qualquer momento.
RG:____________________________________________________________
Local e Data:_____________________________________________________
Assinatura:______________________________________________________
Pesquisador
71