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27/02/2024

COMPONENTES
SÓCIO-ECONÔMICOS-
CULTURAIS

DIAGNÓSTICO
HÁBITOS INDIVIDUAIS

E
QUALIDADE
PLANO DE TRATAMENTO EM DE VIDA

DENTÍSTICA SAÚDE
EXPECTATIVA
DE VIDA

Prof. Dr. Walter Leonardo Siqueira Zaia

1 2

RAZÕES PARA PROCURA DE SERVIÇOS


ODONTOLÓGICOS: MANUTENÇÃO E/OU
RESTABELECIMENTO DA

PROBLEMA CLÍNICO SAÚDE


§ SINTOMATOLOGIA
DECISÃO DIAGNÓSTICA
§ CORREÇÕES FUNCIONAIS E ESTÉTICAS

§ CONSULTA DE ROTINA DECISÃO TERAPÊUTICA

3 4

CLÍNICOS SINAIS SUBCLÍNICOS


E SINTOMAS

PROCESSO DE DIAGNÓSTICO:
EXAMES
EXAME CLÍNICO COMPLEMENTARES

“Processo que objetiva a identificação das necessidades ou da DIAGNÓSTICO CORRETO


doença apresentada pelo paciente, através da análise dos sinais
e/ou sintomas aliada ao conhecimento adquirido, ao raciocínio
crítico e lógico profissional diante da situação clínica. Sendo, DECISÃO TERAPÊUTICA
para isto, realizado um exame sistemático, ordenado e
completo para a identificação de alterações nos tecidos bucais,
visando uma atuação na manutenção e/ou restabelecimento TRATAMENTO
da saúde. “

SAÚDE

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1
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ESTRUTURA DO EXAME CLÍNICO

IDENTIFICAÇÃO
E PLANO DE TRATAMENTO
X QUEIXA PRINCIPAL
D ANAMNESE
A
I
M
A
E HISTÓRIA CLÍNICA
G
N C
Ó
L ASPECTOS GERAIS
S
Í
T
N
I EXAME EXTRA-ORAL
C
I
FÍSICO “Lista ordenada de procedimentos que objetivam
C
O O solucionar os problemas clínicos dos pacientes,
INTRA-ORAL
atendendo, deste modo às suas necessidades e
EXAMES COMPLEMENTARES expectativas.”

7 8

?
O QUE FAZER
“UM PLANO DE TRATAMENTO, QUANDO MAL
EXECUTADO, BEM COMO UM ADEQUADO PLANO
DE TRATAMENTO MAL PLANEJADO,
CONCORRERÃO PARA UM RESULTADO AQUÉM
DO IDEAL”
COMO FAZER
(DAVI, 1996)

POR QUE FAZER


9 10

Plano de Tratamento
_______________________
PCBE
Decisão Terapêutica “Uso consciente, explícito e criterioso da
melhor evidência científica disponível
na tomada de decisões sobre o cuidado
dos pacientes.”
(MARINHO, 2000)
PRÁTICA CLÍNICA BASEADA EM EVIDÊNCIA

PCBE
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DIAGNÓSTICO

PCBE
TOMADA DE DECISÃO TERAPÊUTICA

Esta visão propicia a integração entre as


qualidades clínicas individuais do
profissional de saúde, e as preferências dos MÍNIMA INTERVENÇÃO
NÃO INTERVIR
próprios pacientes, com a melhor evidência INTERVENÇÃO RESTAURADORA
proveniente de trabalhos de pesquisa.

(MARINHO, 2000)

13 14

DECISÃO TERAPÊUTICA
DECISÃO TERAPÊUTICA
Aspectos Gerais
Aspectos a serem esclarecidos
pelo profissional ao paciente
• Presença de doença
RISCOS

• Grau de destruição dental (Bacteriana ou não)


CUSTOS
• Qualidade das restaurações existentes

• Necessidades estéticas
BENEFÍCIOS

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DECISÃO TERAPÊUTICA DECISÃO TERAPÊUTICA


Fatores inerentes ao paciente que Fatores inerentes ao profissional que
influenciam no plano de tratamento influenciam no plano de tratamento

• Conhecimento científico
• Preferências
• Experiência
• Saúde Sistêmica
• Treinamento técnico
• Motivação
• Suporte laboratorial
• Estado emocional
• Relacionamento

• Integração multidisciplinar

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PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO TERAPÊUTICA SEQUÊNCIA DE AÇÃO

Diagnóstico
1
Tratamento da doença
2
“MÁXIMA PREVENÇÃO, MÁXIMA PRESERVAÇÃO
E MÍNIMA INTERVENÇÃO”
Restauração
(BUSATO, 2002)
3
( ELDERTON, 1996)

19 20

DIAGNÓSTICO DA ATIVIDADE DE CÁRIE CONTROLE DA DOENÇA

1 Considerar número, tipo, aparência e localização das lesões


de cárie. 2 Placa bacteriana
(Controle químico e mecânico)

Orientação quanto a dieta


F (Consumo racional de açúcares)

Motivação
(Incorporação de hábitos saudáveis)

21 22

CONTROLE DA DOENÇA
AMB - Sequência Clínica

Adequação do Meio Bucal (AMB)

Sequência de procedimentos que objetivam Evidenciação de placa


+
MOTIVAR, REDUZIR O NÍVEL DE INFECÇÃO do Orientação quanto a higiene oral e dieta
paciente e AVALIAR PROGRESSIVAMENTE o grau de
perda de estrutura dentária para posteriormente
realizar as restaurações.

(GALAN JUNIOR, NAMEN, 1998) Profilaxia

2
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AMB - Sequência Clínica AMB - Sequência Clínica

Remoção de placa bacteriana na região


interproximal dos dentes Selamento provisório

Escavação em massa Aplicação tópica de flúor

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COMO REALIZAR O EXAME INTRABUCAL? COMO REALIZAR O EXAME INTRABUCAL?

Estabelecendo o diagnóstico Estabelecendo o diagnóstico

PERDA DE HIPERSENSIBILIDADE QUALIDADE DAS NECESSIADES


DENTINÁRIA RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS (Cor, forma
ESTRUTURA DENTÁRIA
Inspeção VISUAL com e posição)

Campo LIMPO, SECO Comprometimento Sem comprometimento


Bacteriano bacteriano
(LESÕES DE CÁRIE)
e bem ILUMINADO.
TRAUMATISMOS LESÕES

NÃO-CARIOSAS

27 28

1.
PERDA DE ESTRUTURA DENTÁRIA BACTERIANA
PERDA DE ESTRUTURA DENTÁRIA
(Lesões de Cárie Dentária)

PERDA DE
Estágio subclínico ultraestrutural
ESTRUTURA DENTÁRIA

Estágio clínico inicial


Comprometimento Sem comprometimento
Bacteriano (Lesão de Mancha branca ativa)
bacteriano
(LESÕES DE CÁRIE)

Destruição tecidual
TRAUMATISMOS LESÕES (Lesão Cavitada)
NÃO-CARIOSAS

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5
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LESÕES DE MANCHAS BRANCAS LESÕES DE MANCHAS BRANCAS


(Cárie Dentária) (Cárie Dentária)

Diagnóstico Diferencial Diagnóstico e Decisão Terapêutica

Mancha Branca Ativa Mancha Branca Hipoplásica

Lesão Lesão
Ativa Inativa

Opaca Brilhante
Rugosa Lisa
• Localização
• Aspecto Clínico

31 32

LESÕES DE SUPERFÍCIES LISAS PROXIMAIS


LESÕES DE SUPERFÍCIES LISAS PROXIMAIS
(Cárie Dentária) (Cárie Dentária)
Diagnóstico
Diagnóstico e Decisão Terapêutica

Exame clínico (visual + fio dental)


Restrita a esmalte Verificar aula
OMI
Separação dentária
Comprometimento
Verificar aula
dentinário
Radiografia interproximal OMI

* OMI – Odontologia de Mínima Intervenção

33 34

LESÕES DE SUPERFÍCIES LISAS VESTIBULARES LESÕES DE CICATRÍCULAS E FISSURAS


OU LINGUAIS (Cárie Dentária)
(Cárie Dentária)
Diagnóstico Diferencial
Diagnóstico e Decisão Terapêutica
Selamento Biológico Cárie Oculta

Não cavitadas Verificar aula


OMI

Cavitadas Verificar aula


Restauração
OMI • Aspecto Clínico
• Aspecto Radiográfico
* OMI – Odontologia de Mínima Intervenção

35 36

6
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LESÕES DE CICATRÍCULAS E FISSURAS LESÕES DE CICATRÍCULAS E FISSURAS


(Cárie Dentária) (Cárie Dentária)

Diagnóstico e Decisão Terapêutica Diagnóstico


e Decisão Terapêutica

Selamento Preservação e Proservação


Biológico Lesão de Cárie Oculta

Restauração

Cárie Oculta Verificar aula OMI Para lesões em dentina, visíveis radiograficamente, a opção
terapêutica mais recomendada é a restauração.
(RICKETTS et al., 1997; WEERHEIJM, 1997)

37 38

LESÕES DE CICATRÍCULAS E FISSURAS LESÕES DE SUPERFÍCIES LISAS


(Cárie Dentária) (Cárie Dentária)

Diagnóstico e Decisão Terapêutica Diagnóstico e Decisão Terapêutica

Preservação e Proservação.
Lesão cavitada Restauração
Diagnóstico Fluorterapia
aguda Verificar aula OMI
duvidoso e/ou selante
não-invasivo

Selante Lesão cavitada Restauração


Lesão Incipiente ou crônica Verificar aula OMI
(esmalte)
Verificar aula OMI

39 40

LESÕES RADICULARES LESÕES RADICULARES


(Cárie Dentária) (Cárie Dentária)

Diagnóstico e Decisão Terapêutica Razões para Decisão Terapêutica Restauradora

Controle de Placa
- Proservação
Ativas e/ou • Necessidade estética e funcional;
Restauração
• Profundidade;
• Hipersensibilidade;
Proservação e/ou • Dificuldade de higienização.
Inativas Restauração

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PERDA DE ESTRUTURA DENTÁRIA NÃO


BACTERIANA
(Traumatismos)

Diagnóstico e Decisão Terapêutica


FRATURAS CORONÁRIAS
FRATURAS EM ESMALTE
Regularização e alisamento das
Fratura de esmalte superficial
bordas de esmalte
Fratura de esmalte profunda
Restauração adesiva direta ou
(próximo a junção amelo- colagem do fragmento dental
dentinária)

43 44

PERDA DE ESTRUTURA DENTÁRIA


PERDA DE ESTRUTURA DENTÁRIA
NÃO BACTERIANA
NÃO BACTERIANA
(Lesões não cariosas)
Decisão Terapêutica
Erosão Abrasão Abfração
Local
Lingual ou
Prevenir o desenvolvimento de lesões adicionais, ou
de Vestibular Vestibular
Ocorrência
Vestibular parar a progressão das já existentes, depende da
Forma de cunha, determinação de seus fatores etiológicos em cada
Arredondada, Superfície rara,
ampla, sem bordas Profundas, com paciente. Sem este conhecimento, medidas profiláticas
Forma lisa, com contorno margens bem
definidas regular definidas apropriadas não podem ser utilizadas.

(BADER et al., 1993)

45 46

COMO REALIZAR O EXAME INTRABUCAL?


2. HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA
Estabelecendo o diagnóstico
Dor aguda, de intensidade
variável, frente a estímulos de
PERDA DE HIPERSENSIBILIDADE QUALIDADE DAS NECESSIADES

ESTRUTURA DENTÁRIA
DENTINÁRIA RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS (Cor, forma
e posição)
origem térmica, química ou
mecânica, que desaparece
Comprometimento

Bacteriano
Sem comprometimento
imediatamente após a remoção
bacteriano
(LESÕES DE CÁRIE)
do estímulo gerador

TRAUMATISMOS LESÕES
NÃO-CARIOSAS

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Estímulo Sensorial COMO REALIZAR O EXAME INTRABUCAL?


Térmico, Químico ou Mecânico

(TEORIA HIDRODINÂMICA Estabelecendo o diagnóstico


Túbulos dentinários expostos BRÄNNSTROM, 1964)

PERDA DE HIPERSENSIBILIDADE QUALIDADE DAS NECESSIADES


DENTINÁRIA RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS (Cor, forma
Deslocamento do fluido intratubular ESTRUTURA DENTÁRIA e posição)

Estimulação das Fibras Nervosas pulpares Comprometimento Sem comprometimento


Bacteriano bacteriano
(LESÕES DE CÁRIE)

DOR
DOR
TRAUMATISMOS LESÕES
NÃO-CARIOSAS

49 50

3. QUALIDADE DAS RESTAURAÇÕES QUALIDADE DAS RESTAURAÇÕES

Critérios para avaliação da qualidade das restaurações


A substituição de
restaurações ditas
como defeituosas é o Biológicos
tratamento mais
comum entre os pacientes
adultos, Mecânicos Estéticos
correspondendo a
aproximadamente 70%
dos procedimentos Funcionais
(ANUSAVICE, 1987)
restauradores.

51 52

QUALIDADE DAS RESTAURAÇÕES “A avaliação direta pode ser facilmente aplicada na clínica
diária, e permite que o profissional analise a aceitabilidade das
Diagnóstico restaurações quanto a critérios como:

•INTEGRIDADE MARGINAL
DIRETO • Inspeção Visual e Tátil • ALTERAÇÃO DE COR
• DESGASTE
• Fotografias; • DESCOLORAÇÃO MARGINAL
INDIRETO • Modelos; •CÁRIES RECORRENTES”
• Imagens Digitais.
(ANUSAVICE, 1989)

53 54

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POR QUE UMA RESTAURAÇÃO PODE SER


CONSIDERADA DEFICIENTE?

Cárie Recorrente

55 56

QUALIDADE DAS RESTAURAÇÕES


• Alteração de cor
Decisão Terapêutica
• Descoloração Marginal
• Desgaste
ANÁLISE PARA TROCA OU REPARO:
• Fratura Dentária
• Fratura da restauração • Causa do insucesso
• Tamanho da restauração
• Forma Inadequada • Expectativa do paciente
• Custo financeiro
• Condição de higiene bucal

57 58

COMO REALIZAR O EXAME INTRABUCAL?


4. NECESSIDADES ESTÉTICAS
Estabelecendo o diagnóstico
Alterações de:

• Forma
PERDA DE HIPERSENSIBILIDADE QUALIDADE DAS NECESSIADES
DENTINÁRIA RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS (Cor, forma
ESTRUTURA DENTÁRIA e posição)

• Posição
Comprometimento Sem comprometimento
Bacteriano bacteriano

• Cor
(LESÕES DE CÁRIE)

TRAUMATISMOS LESÕES
NÃO-CARIOSAS

59 60

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Necessidades Estéticas Necessidades Estéticas


Alteração de Forma Alteração de Forma
• Dentes Supranumerários
• Macrodontia

Presença de elementos dentário com morfologia


• Fusão e Geminação
alterada comprometem não apenas a
função como a estética do sorriso.
• Hipodontia ou Anodontia parcial
• Incisivos de Hutchinson
(Hipoplasia Congênita do esmalte)

61 62

Necessidades Estéticas Necessidades Estéticas


Alteração de Forma Alteração de Posição
Comprometem não apenas a harmonia do sorriso
• Amelogênese Imperfeita como também trazem prejuízo à função e fonética.

• Dentinogênese Imperfeita

• Microdontia
DIASTEMAS
(Lateral conóide)
Espaço entre dois ou mais
• Dens in Den (dente invaginado) dentes consecutivos

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Necessidades Estéticas Necessidades Estéticas


Alteração de Cor Alteração de Cor

MANCHAMENTO EXTRÍNSECO
•Decomposição pulpar;
Café, vinho, colutórios, bebidas gaseificadas.
•Hemorragia pulpar;
MANCHAMENTO INTRÍNSECO
•Medicamentos.
Dentes Desvitais:
Tetraciclina, flúor.

65 66

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Necessidades Estéticas Necessidades Estéticas


Alteração de Forma Decisão Terapêutica
Decisão Terapêutica Procedimento Restaurador
Alterações de Forma Adesivo Direto ou Indireto

• Queixa do paciente
• Exigência funcional e estética Procedimento Restaurador
Alterações de Posição
• Custo financeiro Adesivo e/ou ortodontia

• Condição de higiene bucal

67 68

Necessidades Estéticas EXAMES COMPLEMENTARES


Decisão Terapêutica
1
Identificação do grau
Clareamento externo
de comprometimento
Clareamento interno tecidual
Alterações de Procedimento Restaurador
Cor adesivo direto ou indireto 2
Microabrasão Relacionados à
atividade de cárie
Esvaziamento Dentinário
do paciente

69 70

1 2
RECURSOS AUXILIARES RELACIONADOS À
IDENTIFICAÇÃO DO GRAU DE COMPROMETIMENTO TECIDUAL ATIVIDADE DE CÁRIE DO PACIENTE

• Radiografias Periapicais e Interproximais

• Afastamento Dentário •Análise do Fluxo Salivar

• Radiografia Digital •Análise da Capacidade Tampão

• DIAGNOdent •Estudos Microbiológicos

• Monitor Elétrico de Cáries (EMC)


“Possibilidade para obtenção de resultado falso-
• Transiluminação por fibra Ótica (FOTI) positivo ou falso-negativo”

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Urgência em Dentística
Manutenção do Tratamento Restaurador Decisões Diagnóstica e Terapêutica

“Monitoração dos efeitos do


tratamento na progressão da doença”

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BONS
ESTUDOS!
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