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Cônicas:
Elipse, Hipérbole e Parábola
Prof. Dr. Jorge Lizardo Díaz Calle
Reta geratriz
Z
Ponto fixo
𝑌
𝑋
Cone: é a superficie gerada
ao rotacionar a reta geratriz
após ter fixado um ponto da
reta geratriz.
Cortes no Cone: Elipse e Hipérbole
Planos de corte:
Os Planos não são paralelos a reta geratriz.
Z Z
𝑌 𝑌
𝑋 𝑋
𝑌
𝑋
ℰ = 𝑃 = 𝑥, 𝑦 / 𝑑 𝑃, 𝐹1 + 𝑑 𝑃, 𝐹2 = 2𝑎
ℰ: 𝑑 𝑃, 𝐹1 + 𝑑 𝑃, 𝐹2 = 2𝑎
Se 𝑃 ∈ ℇ, então
𝑑 𝑃, 𝐹1 + 𝑑 𝑃, 𝐹2 = 2𝑎
Elipse: Equação canônica
ℇ: 𝑑 𝑃, 𝐹1 + 𝑑 𝑃, 𝐹2 = 2𝑎
ℇ: 𝑑 𝑥,ҧ 𝑦ത , (−𝑐, 0) + 𝑑 𝑥,ҧ 𝑦ത , (𝑐, 0) = 2𝑎
ℇ: 𝑥ҧ + 𝑐 2 + 𝑦ത 2 + 𝑥ҧ − 𝑐 2 + 𝑦ത 2 = 2𝑎
ℇ: 𝑥ҧ + 𝑐 2 + 𝑦ത 2 = 2𝑎 − 𝑥ҧ − 𝑐 2 + 𝑦ത 2
Elevando ao quadrado ambos os lados:
ℇ: 𝑥ҧ + 𝑐 2 + 𝑦ത 2 = 4𝑎2 − 4𝑎 𝑥ҧ − 𝑐 2 + 𝑦ത 2 + 𝑥ҧ − 𝑐 2 + 𝑦ത 2
ℇ: 𝑥ҧ + 𝑐 2 − 𝑥ҧ − 𝑐 2 − 4𝑎2 = −4𝑎 𝑥ҧ − 𝑐 2 + 𝑦ത 2
ҧ − 4𝑎2 = −4𝑎 𝑥ҧ − 𝑐 2 + 𝑦ത 2
ℇ: 4𝑥𝑐
ҧ − 𝑎2 = −𝑎 𝑥ҧ − 𝑐 2 + 𝑦ത 2
ℇ: 𝑥𝑐
Elipse: Equação canônica
Elevando ao quadrado novamente em
ℇ: 𝑥𝑐ҧ − 𝑎2 = −𝑎 𝑥ҧ − 𝑐 2 + 𝑦ത 2
ℇ: 𝑥ҧ 2 𝑐 2 − 2𝑥𝑐𝑎
ҧ 2 + 𝑎4 = 𝑎2 𝑥ҧ − 𝑐 2 + 𝑦ത 2
ℇ: 𝑥ҧ 2 𝑐 2 − 2𝑥𝑐𝑎
ҧ 2 + 𝑎4 = 𝑎2 𝑥ҧ 2 − 2𝑥𝑐
ҧ + 𝑐 2 + 𝑦ത 2
ℇ: 𝑥ҧ 2 𝑐 2 + 𝑎4 = 𝑎2 𝑥ҧ 2 + 𝑎2 𝑐 2 + 𝑎2 𝑦ത 2
ℇ: 𝑥ҧ 2 𝑐 2 − 𝑎2 𝑦ത 2 − 𝑎2 𝑥ҧ 2 = 𝑎2 𝑐 2 − 𝑎4
ℇ: 𝑥ҧ 2 𝑐 2 − 𝑎2 − 𝑎2 𝑦ത 2 = 𝑎2 𝑐 2 − 𝑎2
Observar o sinal do fator com a diferença, então
ℇ: 𝑥ҧ 2 𝑎2 − 𝑐 2 + 𝑎2 𝑦ത 2 = 𝑎2 𝑎2 − 𝑐 2
Como 𝑎2 − 𝑐 2 > 0, fazemos: 𝑏 2 = 𝑎2 − 𝑐 2
Elipse: Equação canônica
Substituindo: 𝑏 2 = 𝑎2 − 𝑐 2
ℇ: 𝑥ҧ 2 𝑏 2 + 𝑎2 𝑦ത 2 = 𝑎2 𝑏 2
que é válido para qualquer ponto da elipse.
Mais ainda, dividindo entre 𝑎2 𝑏 2
𝑏 2 𝑥ҧ 2 𝑎2 𝑦ത 2 𝑎2 𝑏 2
ℇ: 2 2 + 2 2 = 2 2
𝑎 𝑏 𝑎 𝑏 𝑎 𝑏
Simplificando
𝑥ҧ 2 𝑦ത 2
ℇ: + = 1 onde 𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2
𝑎2 𝑏2
que é chamada de equação canônica de uma elipse.
Elipse
No desenho: Como 𝑎 > c, vejamos
𝑌ത o ponto 𝑎, 0 .
Observar que:
𝑑 𝑎, 0 , (𝑐, 0) = 𝑎 − 𝑐
(𝑎, 0)
𝐶 𝑋ത e
𝐹1 = (−𝑐, 0) 𝐹2 = (𝑐, 0)
𝑑 𝑎, 0 , (−𝑐, 0) = 𝑎 + 𝑐
então:
𝑑 𝑎, 0 , (−𝑐, 0) + 𝑑 𝑎, 0 , (𝑐, 0) = 𝑎 + 𝑐 + (𝑎 − 𝑐)
𝑑 𝑎, 0 , 𝐹1 + 𝑑 𝑎, 0 , 𝐹2 = 2𝑎
Então 𝑉2 = (𝑎, 0) ∈ ℇ.
Elipse
𝑌ത O mesmo vai acontecer
(0, 𝑏)
com o ponto −𝑎, 0 .
𝑎
𝑏
(−𝑎, 0) (𝑎, 0)
𝑐 𝑋ത Denotamos por
𝐹1 = (−𝑐, 0) 𝐶 𝐹2 = (𝑐, 0)
𝑉1 = (−𝑎, 0) ∈ ℇ
(0, −𝑏)
𝐵1 = (0, −𝑏)
𝑏 2 = 49 − 25 𝐹2
4 4 =6 𝐶
𝛼
4𝑥ҧ 2 𝑦ത 2 𝑋෨
então ℇ: + =1 𝐹1 𝑋
49 6
0 = 𝑏 4 + 3𝑏 2 − 40 → 𝑏 2 − 5 𝑏 2 + 8 = 0
Logo 𝑏 2 = 5, 𝑎2 = 15 e portanto
ℎ = 5 = 315
15
Exercício 6
15
Assim ℎ = 3
, portanto os extremos são
15 15
𝐸1 = − 3
, 10 − 1 𝑒 𝐸2 = 3
, 10 − 1
15 15
𝐸3 = − 3
,− 10 − 1 𝑒 𝐸4 = 3
,− 10 − 1
Hipérbole
Definição:
A hipérbole é a curva
(intersecção) obtida ao
cortar um cone com um
plano que não passa pelo
vértice, não é paralelo a
reta geratriz do cone e
que corta as duas folhas da
superfície.
Hipérbole: Lugar geométrico
Definição: Uma hipérbole é o conjunto dos pontos
𝑃 = (𝑥, 𝑦) do plano, tais que o módulo da diferença
entre as distâncias de P a dois pontos fixos 𝐹1 e 𝐹2
(focos) é constante.
ℋ = 𝑃 = 𝑥, 𝑦 / 𝑑 𝑃, 𝐹1 − 𝑑 𝑃, 𝐹2 = 2𝑎
ℋ: 𝑑 𝑃, 𝐹1 − 𝑑 𝑃, 𝐹2 = 2𝑎
𝐹1 = −𝑐, 0 𝐹2
𝐹2 = 𝑐, 0 𝐶
𝐶 = 0,0 𝐹1
Hipérbole
Agora, trabalhando nos novos eixos 𝑋ത 𝑌,
ത temos
ℋ: 𝑥ҧ + 𝑐 2 − 𝑥ҧ − 𝑐 2 − 4𝑎2 = ±4𝑎 𝑥ҧ − 𝑐 2 + 𝑦ത 2
ҧ − 4𝑎2 = ±4𝑎 𝑥ҧ − 𝑐 2 + 𝑦ത 2
ℋ: 4𝑥𝑐
ℋ: 𝑥𝑐ҧ − 𝑎2 = ±𝑎 𝑥ҧ − 𝑐 2 + 𝑦ത 2
Hipérbole : Equação canônica
Elevando ao quadrado novamente em
ℋ: 𝑥𝑐 ҧ − 𝑎2 = ±𝑎 𝑥ҧ − 𝑐 2 + 𝑦ത 2
ℋ: 𝑥ҧ 2 𝑐 2 − 2𝑥𝑐𝑎
ҧ 2 + 𝑎4 = 𝑎2 𝑥ҧ − 𝑐 2 + 𝑦ത 2
ℋ: 𝑥ҧ 2 𝑐 2 − 2𝑥𝑐𝑎
ҧ 2 + 𝑎4 = 𝑎2 𝑥ҧ 2 − 2𝑥𝑐
ҧ + 𝑐 2 + 𝑦ത 2
ℋ: 𝑥ҧ 2 𝑐 2 + 𝑎4 = 𝑎2 𝑥ҧ 2 + 𝑎2 𝑐 2 + 𝑎2 𝑦ത 2
ℋ: 𝑥ҧ 2 𝑐 2 − 𝑎2 𝑦ത 2 − 𝑎2 𝑥ҧ 2 = 𝑎2 𝑐 2 − 𝑎4
ℋ: 𝑥ҧ 2 𝑐 2 − 𝑎2 − 𝑎2 𝑦ത 2 = 𝑎2 𝑐 2 − 𝑎2
Como 𝑐 > 𝑎 > 0 ⟹ 𝑐 2 > 𝑎2 ⟹ 𝑐 2 − 𝑎2 > 0
Fazemos: 𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2
ℋ: 𝑥ҧ 2 𝑏 2 − 𝑎2 𝑦ത 2 = 𝑎2 𝑏 2
Hipérbole : Equação canônica
Então, temos que todo ponto da hipérbole satisfaz:
ℋ: 𝑥ҧ 2 𝑏 2 − 𝑎2 𝑦ത 2 = 𝑎2 𝑏 2
para 𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2 .
Mais ainda, dividindo entre 𝑎2 𝑏 2
𝑏 2 𝑥ҧ 2 𝑎2 𝑦ത 2 𝑎2 𝑏 2
ℋ: 2 2 − 2 2 = 2 2
𝑎 𝑏 𝑎 𝑏 𝑎 𝑏
Simplificando
ഥ𝟐
𝒙 ഥ𝟐
𝒚
ℋ: − = 𝟏 onde 𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2
𝒂𝟐 𝒃𝟐
que é chamada de equação canônica da hipérbole.
Hipérbole
No desenho: Como 𝑎 < c, vejamos
𝑌ത o ponto 𝑎, 0 .
Observar que:
𝑑 𝑎, 0 , (𝑐, 0) = 𝑐 − 𝑎
(𝑎, 0)
𝐶 𝑋ത e
𝐹1 = (−𝑐, 0) 𝐹2 = (𝑐, 0)
𝑑 𝑎, 0 , (−𝑐, 0) = 𝑎 + 𝑐
então:
𝑑 𝑎, 0 , (−𝑐, 0) − 𝑑 𝑎, 0 , (𝑐, 0) = 𝑎 + 𝑐 − (𝑐 − 𝑎)
𝑑 𝑎, 0 , (−𝑐, 0) − 𝑑 𝑎, 0 , (𝑐, 0) = 2𝑎
Então 𝑉2 = (𝑎, 0) ∈ ℋ.
Hipérbole
𝑌ത O mesmo vai acontecer
𝐵2 = (0, 𝑏)
com o ponto −𝑎, 0 .
𝑟 𝑐 𝑟
(−𝑎, 0) (𝑎, 0) Denotamos por
𝐶 𝑋ത
𝐹1 = (−𝑐, 0) 𝐹2 = (𝑐, 0)
𝑉1 = (−𝑎, 0) ∈ ℋ
Temos 𝑉1 , 𝑉2 ∈ ℋ
𝐵1 = (0, −𝑏)
Em 𝑋ത 𝑌,
ത também é importante o lado reto, segmento
que passa pelo foco ortogonal ao eixo focal.
𝑐 2 ℎ2 ℎ2 𝑎 2 − 𝑐 2 𝑏2
𝑅∈ℋ⇒ 2− 2=1⇒− 2= 2
⇒ℎ=
𝑎 𝑏 𝑏 𝑎 𝑎
Elementos da hipérbole
C: centro da Hipérbole; é o ponto
médio do segmento 𝑭𝟏 𝑭𝟐 .
𝑽𝟏 , 𝑽𝟐 : vértices da Hipérbole.
Eixo real ou transversal: é o
segmento 𝑽𝟏 𝑽𝟐 e cujo 𝑉1 𝐶 𝑉2
comprimento é 2a.
Eixo imaginário ou conjugado: é o
segmento 𝑩𝟏 𝑩𝟐 e cujo
comprimento é 2b.
As assíntotas são:
𝑏
Do triângulo 𝐵2 𝑂𝑉2 , hachurado na 𝐿1 : 𝑦ത = 𝑥ҧ
figura, obtemos a relação notável: 𝑎
𝑏
𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏2 𝐿2 : 𝑦ത = − 𝑥ҧ
𝑎
Hipérbole : excentricidade
Existe uma relação importante das cônicas, é a
excentricidade: é o quociente entre as constantes
𝑐
𝜀=
𝑎
Para a hipérbole:
como 𝑐 > 𝑎 > 0, temos que
𝜀 > 1.
Hipérbole : Equação do exemplo
𝐹1 = (1,1), 𝐹2 = (5,4), 2𝑎 = 3 𝑌෨ ℋ
𝑥ҧ 2 𝑦ത 2 𝑌 𝑌ത
Em 𝑋ത 𝑌:
ത ℋ: − =1 𝑋ത
𝑎2 𝑏2
𝑏 2 = 25 − 9 𝐹2
4 4=4 𝐶
4𝑥ҧ 2 𝑦ത 2 𝑋෨
então ℋ: − =1 𝐹1 𝑋
9 4
ℋ: 16𝑥ҧ 2 − 9𝑦ത 2 = 36
Em 𝑋෨ 𝑌,
෨ pela rotação:
𝑥ҧ = 15 4𝑥 + 3𝑦
ቐ ⟹ ℋ: 175𝑥 2 + 600𝑥 𝑦 = 900
𝑦ത = 15 −3𝑥 + 4𝑦
Hipérbole : Equação do exemplo
Dados do exemplo: 𝐹1 = (1,1), 𝐹2 = (5,4), 2𝑎 = 3
ഥ𝟐
𝒙 ഥ𝟐
𝒚 𝒙𝟐
𝟒ഥ ഥ𝟐
𝒚
Em 𝑋ത 𝑌:
ത ℋ: − =𝟏⇒ − =𝟏
𝒂𝟐 𝒃𝟐 𝟗 𝟒
𝒫: 𝑑 𝑃, 𝐹 = 𝑑 𝑃, ℒ
Parábola
Dado um ponto fixo, chamado de foco 𝐹, e uma reta
diretriz ℒ, [𝑑 𝐹, ℒ = 2𝑝], vamos utilizar novos
eixos para simplificar a representação:
𝑌
𝑌ത 𝐹 = 5,4 𝑋𝑌
𝐹 = 0, 𝑝 𝑋ത 𝑌ത
𝐹
𝐹 = 0, 52
𝑋ത 𝑌ത
𝑋ത 𝐶 = 3, 52
𝑋 𝑋𝑌
ℒ: 4𝑥 + 3𝑦 = 7 𝑋𝑌
𝐶 = 0,0 𝑋ത 𝑌ത
ℒ: 𝑦ത = −𝑝 𝑋ത 𝑌ത
Parábola
Agora, trabalhando nos novos eixos 𝑋ത 𝑌,
ത temos
Se 𝑃 ∈ 𝒫, então
𝑑 𝑃, 𝐹 = 𝑑 𝑃, ℒ
Parábola : Equação canônica
𝒫: 𝑑 𝑃, 𝐹 = 𝑑 𝑃, ℒ
𝒫: 𝑑 𝑥,ҧ 𝑦ത , (0, 𝑝) = 𝑦ത + 𝑝
𝒫: 𝑥ҧ 2 + (𝑦ത − 𝑝)2 = 𝑦ത + 𝑝
Elevando ao quadrado ambos os lados:
𝒫: 𝑥ҧ 2 + 𝑦ത 2 − 2𝑦𝑝
ത + 𝑝2 = 𝑦ത 2 + 2𝑦𝑝
ത + 𝑝2
𝒫: 𝑥ҧ 2 = 4𝑦𝑝
ത
é chamada de equação canônica da parábola.
Observar:
• O eixo 𝑋ത é paralelo a reta diretriz ℒ.
• O eixo 𝑌ത passa pelo foco 𝐹.
Parábola
No desenho: Observar: C ∈ 𝒫
𝑌ത também
𝒫 𝐹 = (0, 𝑝)
2𝑝
𝑃 = (2𝑝, 𝑝) (2𝑝, 𝑝) ∈ 𝒫
(−2𝑝, 𝑝) ∈ 𝒫
𝑋ത Com isso pode
𝐶 2𝑝
ser desenhada a
ℒ: 𝑦ത + 𝑝 = 0 parábola.
Temos o "quan
aberta" é 𝒫.
𝒫: 𝑥ҧ 2 = 4𝑦𝑝
ത
Elementos da parábola
F: foco, 𝓛 : reta diretriz
A𝑅
V: vértice ℒ
p: parâmetro, que representa a
distância do foco ao vértice.
eixo de simetria: reta que
passa pelo foco, ortogonal a ℒ.
Lado reto: é a corda 𝑅 𝑅ത que
passa pelo foco e é
perpendicular ao eixo de 𝑅ത
A'
simetria. Também chamada
de corda focal mínima.
O seu comprimento é |4p|.
Parábola : Equação do exemplo
𝐹 = (5,4), ℒ: 4𝑥 + 3𝑦 − 7 = 0 𝑌෨
4 5 +3 4 −7
𝑑 𝐹, ℒ = = 5 = 2𝑝 𝑌
4 2 +32
𝑌ത
Em 𝑋ത 𝑌:
ത 𝒫: 𝑥ҧ = 4𝑦𝑝
2
ത
𝐹
então 𝒫: 𝑥ҧ 2 = 10𝑦ത 𝐶
𝑋෨
Identificando a rotação:
ℒ 𝑋
Vetor de direção do eixo 𝑋ത
focal 𝑌ത é 𝑣 = (4,3) ou
4 3
𝑣𝑢 = 5, 5 .
ത isto é,
Mas precisamos para 𝑋, 𝑥ҧ = 35𝑥 − 45𝑦
3 4 Rotação: ൝
−𝑣𝑢⊥ = 5
, −5
⇒ 𝑦ത = 45𝑥 + 35𝑦
Parábola : Equação do exemplo
𝐹 = (5,4), ℒ: 4𝑥 + 3𝑦 = 7 𝑌෨
Então, em 𝑋ത 𝑌:
ത 𝑌
𝑌ത
𝒫: 𝑥ҧ 2 = 10𝑦ത
𝐹
Pela rotação: 𝐶
𝑋෨
𝑥ҧ = 35𝑥 − 45𝑦
ቐ ℒ 𝑋
𝑦ത = 45𝑥 + 35𝑦 𝑋ത
temos em 𝑋෨ 𝑌:
෨
2 2
Elipse x y
2
+ 2
= 1 onde: a = c + b
2 2 2
a b
Hipérbole x2
y 2
2
− 2 = 1 onde: c = a + b
2 2 2
a b
Assíntotas: b b
y= x y=− x
a a
Caracterização das cônicas
Definição: Todas as cônicas não degeneradas, com
exceção da circunferência, podem ser descritas de
uma mesma maneira.
Proposição 1. Seja L uma reta fixa (diretriz) e F um ponto fixo (foco)
não pertencente a L. O conjunto dos pontos do plano P = (x, y) tais
que dist(P, F) = 𝜀 dist(P, L)
em que 𝜀 > 0 é uma constante fixa, é uma cônica.
(a) Se 𝜀 = 1, então a cônica é uma parábola.
(b) Se 0 < 𝜀 < 1, então a cônica é uma elipse.
(c) Se 𝜀 > 1, então a cônica é uma hipérbole.
Reciprocamente, toda cônica que não seja uma circunferência pode ser
descrita por uma equação da forma: dist(P, F) = 𝜀 dist(P, L).
Exercício
Identifique, escreva na forma canônica, e determine o centro da
cônica: 6x 2 + 9 y 2 − 4xy − 20 5 ( x + 2 y) = −5
Autovalores 𝜆1 = 5 e 𝜆2 = 10.
1 1
Autovetores 𝑣1 = 2,1 e 𝑣2 = −1,2 .
5 5
ෝ𝟐 + 𝟐ෝ
Complementando quadrados chegamos em 𝒙 𝒚𝟐 = 𝟖𝟏
1 2 1 8
Utilizando a mudança total 𝑋 = 𝑋−
5 −1 2 3
0 1 2 1 8
Para calcular o centro 𝑋 = = 𝑋−
0 5 −1 2 3
8 1 2 1 √5
= 𝑋 resolvendo 𝐶 = 13,14 .
3 5 −1 2 5
Mais exercícios
Nos seguintes exercícios encontre a translação a fim
de identificar o gráfico da equação e determine a
equação canônica da mesma:
1. 𝑥 2 − 4𝑥 + 2𝑦 2 − 4𝑦 = −4
2. 𝑥 2 + 4𝑥 − 𝑦 2 − 6𝑦 = 9
3. 𝑥 2 − 8𝑥 + 𝑦 2 − 6𝑦 = 0
4. 𝑥 2 − 4𝑥 + 4𝑦 = −4
5. 𝑥 2 − 4𝑥 = 0
6. 4𝑥 2 + 5𝑦 2 − 30𝑦 = −25
7. 2𝑥 2 − 12𝑥 + 𝑦 2 − 4𝑦 = −24
Mais exercícios
Nos seguintes exercícios identifique a transformação
linear (rotação) necessária para obter a equação
canônica da cônica:
1. 𝑥𝑦 = 1
2. 𝑦 2 + 9𝑥 2 = 4 − 6𝑥𝑦
3. 𝑦 2 + 𝑥 2 = 9 − 4𝑥𝑦
4. 4𝑦 2 + 4𝑥 2 = 10𝑥𝑦
5. 6𝑦 2 + 9𝑥 2 = −4𝑥𝑦 + 5
Mais exercícios
Nos seguintes exercícios identifique a translação e
rotação necessárias para chegar em uma equação
canônica da cônica na equação:
1. 𝑦 2 + 9𝑥 2 + 6𝑥𝑦 − 10 10𝑥 + 10 10𝑦 = −90
2. 5 𝑦 2 + 𝑥 2 − 6𝑥𝑦 − 30 2𝑥 + 18 2𝑦 = −82
3. 5𝑥 2 + 12𝑥𝑦 − 12 13𝑥 = 36
4. 9𝑦 2 + 6𝑥 2 − 4𝑥𝑦 − 4 5𝑥 − 18 5𝑦 = 5
5. 𝑦 2 − 𝑥 2 + 2 3𝑥𝑦 + 6𝑦 = 0
6. 8𝑦 2 + 8𝑥 2 − 16𝑥𝑦 + 33 2𝑥 − 31 2𝑦 = −70