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Pedro Moratelli
Alisson Fernando
Prof. Nathália Prado Rosolém
Universidade Estadual de Londrina – UEL
Centro de Ciências Exatas – CCE
Geoprocessamento
07/02/18
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Como dito anteriormente, trabalhamos com imagens dos anos 2004, 2011 e
2017. O motivo pela escolha destes anos é que as imagens antigas são escassas, e
imagens antigas com qualidade, isso é, sem nuvens ou com boa iluminação, são mais
raras ainda. Como pode-se ver na figura 01, apenas oito imagens de satélites antigas
estão disponíveis no Google Earth Pro, sendo três delas inutilizáveis por conta da
nebulosidade (25/02/2008, 25/05/2008 e 04/12/2009).
Cada traço cinza na barra azul representa uma imagem de satélite disponível para
visualização. Perceba a escassez de imagens de 2004 até 2012.
Isso criou um problema: tínhamos uma lacuna temporal muito grande sem
imagens, de 2006 até 2011. Se nosso plano inicial era utilizar imagens de cinco em
cinco anos, isso é, 2004-2009-2014-2017, este plano foi por água abaixo. Decidimos,
então, por fazer algo mais rústico, porém, que ainda estava perto da ideia inicial do
trabalho para não ter que mudar o projeto inteiro: utilizar imagens de 2004, 2011 e
2017.
Para automatizar o processo, que também deveria ser feito para as outras
imagens, clicamos em View Link Table e salvamos os links em um arquivo .txt, que
depois importamos para as outras imagens. Em outras palavras, este pequeno
detalhe nos salvou um tremendo trabalho de georreferenciar tudo novamente.
Fonte: SIGLON.
Fizemos o download do shapefile dos bairros da área urbana de Londrina do
site do SIGLON e importamo-lo para o ArcMap. Já tínhamos as imagens e os limites,
mas não tínhamos certeza de que os dois estavam exatamente no mesmo lugar, isso
é, se as referências estavam corretas, se tínhamos feito o trabalho corretamente. Para
verificar, adicionamos o OpenStreetMap como basemap no ArcMap e sobrepomos
todas as camadas. Felizmente, tudo estava no lugar. Deletamos o basemap e demos
início ao processo de criação de polígonos a partir das imagens de satélite antigas.
Fonte: Autores.
Finalmente, ao terminar as camadas com polígonos das diferentes imagens,
sobrepomos as três, colocando a mais recente por baixo das mais antigas, já que os
espaços construídos em 2004 continuaram presentes em 2017, em sua maioria,
resultando no mapa final, visto na página anterior.
ANÁLISE
A expansão dos condomínios verticalizados na área onde se encontra a Gleba
Palhano é um processo recente, que começou no inicio da década de 1990 e sofreu
um grande boom imobiliário a partir dos anos 2000. Paula (2006, p.78) relata que até
1999 havia apenas sete edifícios construídos. O que já mostrava um grande interesse
imobiliário naquela região.
CONCLUSÃO
Após toda uma analise sobre os mapas produzidos e os dados por eles
apresentados, pode – se perceber que o potencial de áreas construídas na região do
bairro Palhano ainda tem muito a ser explorado pelas empreiteiras, e a valorização
da área através da construção de novos condomínios verticalizados tende a sofrer
algumas mudanças, pois muitas pessoas buscavam tranquilidade na hora que
começaram a morar lá, e com essas novas construções a tendência é uma migração
para os condomínios mais afastados, como por exemplo os que estão localizados
após o Shopping Catuaí.
BIBLIOGRAFIA