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FUNDAMENTOS DE FÍSICA I

UNIFESP – DIADEMA

Prof. Dr. Rodolfo Valentim


Departamento de Física
15 de Março de 2024
Sumário
Objetivos da aula de hoje
Energia – Capítulo 9.
Conservação de Energia – Capítulo 10.
Leia, o capítulo 11!
Objetivos da aula de hoje:
Capítulos 19 e 20
Estudo de fluidos no contexto de sistemas biológicos!
Aplicações.
Trabalho realizado por uma força
constante
• Introduziremos os conceitos de
trabalho, energia cinética e energia
potencial, que servirão de base para
o estudo de conversação de energia.
Trabalho realizado por uma força
constante
• O trabalho W realizado por uma força
constante, sobre uma partícula ou um
corpo em movimento retilíneo no
sentido dessa força é:

• W=Fd
• 1J = 1N.1m (S.I.)
Trabalho realizado por uma força
constante
Trabalho realizado por uma força
constante
Situações que envolvem as
forças em
diferentes ângulos em
relação ao
deslocamento.
Trabalho realizado por uma força
constante
• Trabalho total: é a soma de todos os
trabalhos realizados pelas diferentes
forças!
Wtotal = W1+ W2+…+Wn
Potência

1 W = 1J / 1s
(S.I.)
Energia Cinética
• Considere um corpo de massa m,
inicialmente em repouso sobre
uma superfície sem atrito.
Quando uma força F constante é
aplicada ao corpo, ele se move
no sentido da força com uma
aceleração constante a. O
trabalho é dado por:
W = 1/ 2 m v2
Energia Cinética
Energia Potencial
• De um modo geral, a energia pode ser
definida como a capacidade de realizar
trabalho. A energia cinética de um corpo
pode ser interpretada como a capacidade
que ele tem de realizar trabalho devido
seu movimento.
• Quando uma força realiza trabalho sobre
um corpo, há uma variação da energia
cinética.
Energia Potencial
Variação da energia cinética:
ΔK = 1/2mvf2 – 1/2 mvi2

Trabalho:
W = ΔK;
Se a F for conservativa, W = 0.
Na trajetória percorrida pelo corpo e/ou
partícula há uma variação de uma quantidade
chamada de Energia Potencial!
Energia Potencial
• A nova expressão para a energia fica:
ΔK + ΔU = 0

Ou

K + U = E = cte
Conservação de energia mecânica
• A conservação de energia é um princípio
físico que funciona como um dos
“pilares” da física (outras leis de
conservação).
• Este princípio é essencial pois a ele todas
as leis físicas são submetidas!
• A expressão mostrada no slide anterior
expressa que E (energia total é constate)
e o que varia são E e U.
Conservação de energia mecânica
Conservação de energia mecânica
Energia Potencial Gravitacional
Energia Potencial Gravitacional
Energia Potencial Gravitacional

Energia
Potencial
Gravitaciona
l

U = mgh
Energia Potencial elástica
Energia Potencial elástica
Energia Potencial
Energia Potencial
Conservação de energia
• Energia térmica é a energia relacionada com
a variação de temperatura.

Q = mcΔT
C = calor específicio;
M = massa do corpo;
ΔT = variação de temperatura
Conservação de energia
• 1 cal é a unidade da quantidade de calor
necessária para aumentar em um grau a
temperatura de um grama de água.
1 cal = 4,186J ;
O Princípio da conservação de energia é
conhecida como 1a. Lei da Termodiâmica.
Movimento Browniano
• O botânico Robert Brown estudou a agitação
térmica das moléculas de um sistema. Este
movimento foi observado via microscópio por
ele através da agitação de partículas de polén
suspensos em água.
• Este movimento era caótico.
Movimento Browniano
Movimento Browniano
• Em 1905, Albert Einstein desenvolveu a teoria do
Movimento Browniano.
• A suposição de Einstein, de acordo com a Mecânica
Estatística era que as partículas suspensas em um
líquido ou gás participam da agitação térmica do meio e
que a energica cinética média de translação K de cada
partícula é dada por:
K = 3/2 kT
Onde k é a cte de Boltzmann cujo valor é 1,38 x 10-23J/K
Movimento e propriedades dos fluidos

■ Em sistemas biológicos existem muitos


fenômenos em que escoamento de fluidos,
viscosidade, tensão superficial, ação capilar,
difusão e osmose desempenham um papel
importante.
■ Assim, o conhecimento dos conceitos básicos
de Hidrodinâmica e de algumas propriedades
dos fluidos é fundamental para a compreensão
desses fenômenos.
Fluidos – o que são?
■ Não possuem forma definida (assumem as
formas do recipientes que os contêm).
■ Escoam ou fluem, isto é, uma camada desliza
sobre a adjacente.
■ Os fluidos gasosos são compressíveis e os
sólidos são incompressíveis.
Pressão Hidrostática
■ A pressão é dada por:

P = F / A.
■ Se um fluido, contido em um recipiente, não estiver
sujeito a nenhuma força externa, sua pressão será
constante em todos os pontos.
■ Se existir uma força, como por exemplo, gravitacional,
sua pressão não será uniforme.
Pressão Hidrostática
■ Pressão atmosférica:

P = P0 – ρ g z.

■ Se a densidade (ρ) variar com a altura (z), a expressão


para a pressão atmosférica será:
P = P0 exp[(-gρ0/P0)z]
Exercício Proposto
■ Considere a densidade da água (ρ) do mar constate, já que
a água é praticamente incompressível, e que está em
repouso. Seja P0 a pressão atmosférica ao nível do mar.
A-) Mostre que a pressão P da água aumenta linearmente com
o aumento da profundidade z, isto é: P=P0+ ρgz.

B-) Faça o gráfico de P versus z.

C-) Esse resultado é coerente com o comportamento da


pressão atmosférica?
Medidas de pressão
■ A pressão é definida como o quociente entre a força e a área
sobre o qual ela atua. As unidades são:

1 Pascal = N/m2
1 atm = 1,01 x 105 N/m2
■ Existem outras unidades menos utilizadas em nosso
dia-a-dia.
Medidas de pressão
■ A pressão que a atmosfera exerce sobre uma
superfície ao nível do mar é igual ao peso de
1,01 x 105 N!
■ Quanto isso vale em kg??
■ Fazendo uma conta simples, basta dividir esse
peso pela aceleração da gravidade!
m = 1 x 104 kg!!!!
Medidas de pressão
■ Isso significa, uma massa de 10 toneladas por
metro quadrado. Porque uma pessoa não é
esmagada por tamanha massa???
■ A resposta é simples, o interior dos corpos dos
seres vivos exerce uma pressão para fora igual
à pressão que a atmosfera exerce sobre eles!!!!
Pressão intra-ocular
■ Os fluidos do globo ocular, os humores aquoso
e vítreo, que transmitem luz à retina, estão sob
pressão e mantém o globo numa forma e
dimensão aproximadamente fixas.
■ A pressão em olhos normais é compreendida
entre 13 e 28 mmHg.
Pressão intra-ocular
■ O humor aquoso, fluido contido na parte frontal do
olho, é essencialmente água.
■ O olho produz continuamente tal fluido, cerca de
5ml/dia. Existe um sistema de drenagem que permite a
saída do excesso.
■ Se ocorresse um bloqueio, a pressão ocular
aumentaria, comprimindo a artéria retiniana e isso
poderia restringir a circulação sanguínea na retina,
provocando a cegueira.
Pressão intra-ocular
■ Uma doença comum, é o glaucoma. A pressão intra-
ocular pode aumentar até 70mmHg.
■ A pressão intra-ocular era estimada por médicos
pressionando o olho com os dedos e “sentindo” a
reação contrária.
■ Hoje, isso é feito com um aparelho chamado
tonômetro, que mede a pressão ocular determinando a
deflexão da córnea sob a ação de uma força
conhecida.
Pressão sanguínea
■ A pressão sanguínea é como o esfigmomanômetro, que consiste
de uma coluna de mercúrio com uma das extremidades ligada a
uma bolsa, que pode ser inflada através de uma pequena
bomba.
■ Enrola-se a bolsa em volta do braço, a um nível
aproximadamente igual ao do coração, afim de assegurar que
as pressões medidas sejam mais próximas da aorta.
■ A pressão do ar contido na bolsa é aumentada até que o fluxo
sanguíneo através das artérias do braço seja bloqueado.
Principio de Pascal
■ A variação da pressão de um ponto para outro em um
fluido em repouso, depende da diferença de nível
entre eles e da densidade do fluido.
■ Assim, se houver um aumento da pressão num ponto
de um fluido contido num recipiente, pela ação de
uma pressão externa, esse aumento se transmitirá
em todos os pontos do fluido, inclusive nas paredes
do recipiente.
Prensa hidráulica
■ Uma boa aplicação do principio de Pascal, é a
prensa hidráulica.
■ Que consiste basicamente em dois cilindros de
secções A1 e A2, onde A1 < A2.
■ Aplica-se uma força F1 sobre o pistão colocado
no cilindro de secção menor. O líquido fica
sujeito à pressão P1 dada por:
Prensa hidráulica
P1 = F1 / A1
e
P2 = F2 / A2,
onde

F1 < F2
Princípio de Arquimedes
■ Um corpo de peso W, mergulhado completa ou
parcialmente num fluido em repouso, sofre
pressão por todos os pontos de sua superfície,
isto é, o corpo “empurra” o fluido para baixo e
o fluido “empurra” o corpo para cima.
■ Essa força resultante é conhecida como
empuxo (E).
Princípio de Arquimedes
■ Empuxo = peso do volume do fluido deslocado
= massa de fluido deslocado x a aceleração da
gravidade!!
mf.g = mc.g ,
ou seja
ρf.Vf= ρc.Vc
Princípio de Arquimedes
■ Pergunta, por que os peixes não afundam? Qual
é a condição para isso?
■ O que vocês acham?
Princípio de Arquimedes
■ A condição para que um peixe não afunde é:
ρp= ρH2O

■ Como isso acontece se a densidade dos tecidos


e das cartilagens dos peixes são maiores que a
densidade da água?
Princípio de Arquimedes
■ A resposta está no sistema da bexiga natatória!
■ Vale lembrar que a densidade (ρ) é igual à
massa (m) dividido pelo volume (V):

ρ=m/V
Escoamento de fluidos ideiais
■ O escoamento de um fluido é descrito pelo
movimento individual de cada umas das
partículas, sendo especificado pela densidade
(ρ), velocidade de escoamento (v) e posição (r)
em um instante t.
Tipos de escoamento
■ Escoamento permanente: quando os
elementos infinitesimais de volume
(dV) passarem pelo mesmo ponto O1
com a mesma velocidade v1. O
escoamento é dito permanente, Isto é,
a velocidade do escoamento não varia
com o tempo (t).
■ Escoamento variado: se a velocidade do
escoamento varia com o tempo (t),
dizemos que o escoamento é variado.
Tipos de fluido
■ Fluido compressível: é um fluido em
movimento, cuja densidade (ρ) varia.
Exemplo: gases em alguns casos específicos.

■ Fluido incompressível: é um fluido em


movimento, cuja densidade (ρ) não
varia.
Exemplo: gases com pequena variação de densidade,
líquidos em geral, etc.
Tipos de fluido
■ Fluido ideal: é um fluido que não
apresenta resistência ao movimento.
Um fluido desse tipo escoa sem perdas
por atrito com as paredes da tubulação.
■ Fluido real: é um fluido que apresenta
resistência ao movimento. Há perdas
por atrito com as paredes da tubulação
e tensões de cisalhamento entre as
camadas do próprio fluido (viscosidade).
Fluxo ou vazão
■ Fluxo ou vazão: é definido como o
volume (V) que passa por unidade de
tempo (t).
■ Unidades: m3/s, l/s. ml/s.

Φ = Av
Fluxo e vazão
Fluxo e vazão
■ Se o fluido for ideal e o escoamento permanente,
o fluxo será constante ao longo do tubo, pois
não haverá perda de fluido, então:

Φ = cte
Φ =Φ 1 2

Av =Av
1 1 2 2
Fluido e vazão
■ Conservação de energia:
E = K + U +W = cte,
se o escoamento for permanente:
K/V + U/V +W/V = ½ mv2 /V + mgh /V + P,
sabendo que ρ = m/V, temos:
½ mv2 /V + mgh /V +W/V = ½ ρ v2 + ρ gh +P
Fluido e vazão
E/V = ½ ρ v2 + ρ gh +P = cte,
logo, para os pontos 1 e 2 do tubo, temos:

½ ρ v12 + ρ gh1 +P1=½ ρ v22 + ρ gh2 +P2


(Teorema de Bernoulli)
Tubo de Venturi
■ É um dispositivo utilizado para medir a
velocidade de escoamento de um fluido.
Tubo de Venturi
■ Nota-se que A>>a, A = A1 e a = A2 e temos:
P1-P2 = ½ ρ v12 (A12 / A22-1 ).
■ E as velocidades:
v1 = A2[2ρ’gh/ρ(A12 - A22)]1/2
ou
v2 = A2[2(P1-P2)/ρ(A12 - A22)]1/2 .
Tubo de Venturi
■ E para a velocidade v2:

v2 = A1[2ρ’gh/ρ(A12 - A22)]1/2
ou

v2 = A1[2(P1-P2)/ρ(A12 - A22)]1/2 .
Escoamento de fluidos reais
■ Fluidos reais são aqueles que apresentam
resistência ao movimento, há perdas por atrito
e viscosidade.
■ A viscosidade (η) dos fluidos reais é
inversamente proporcional à temperatura (T),
isto é, aumentando a temperatura diminui-se a
viscosidade.
Escoamento de fluidos reais
Fluido Temperatura (oC) η (N.s /m2)

Sangue 37 4 ,0x 10-3

Mercúrio 20 1,55 x 10-3

Plasma sanguíneo 37 1,5 x 10-3

Água 20 1,00 x 10-3


Escoamento laminar
■ Uma das conseqüências da viscosidade num
fluido é a variação da velocidade de
escoamento de elementos de volume que
passam por pontos diferentes de uma dada
secção transversal da tubulação.
Escoamento laminar
Escoamento laminar
O fluxo:
Φ = (πr4 / 8 η)(ΔP/Δl);
(Lei de Poiseuille)
A velocidade média de fluxo,
vm = Φ / A = (r2 / 8 η)(ΔP/Δl) e
a resistência da tubulação ao fluxo de um
fluido com viscosidade η:
R = 8 ηL / πr2
Escoamento turbulento
■ Em geral o fluido escoa laminarmente quando
sua velocidade não é muito grande e o tubo é
liso, sem protuberâncias. Entretanto, se a
velocidade de fluxo atingir valores acima de
certo limite (que depende de vários fatores,
como a natureza do fluido e sua temperatura), o
fluido pode escoar de maneira irregular com
formação de redemoinhos, resultado da mistura
entre camadas adjacentes de fluido.
Escoamento turbulento
■ A esse tipo de escoamento, dá-se o nome de
escoamento turbulento. O que determina se o
escoamento é ou não turbulento, é o número de
Reynolds (Re):
Re = vm Dρ/η.
■ Se o Re > Re crítico o escoamento deixa de
ser laminar e se torna turbulento. A
velocidade crítica para o escoamento turbulento é:
vcrítica = Re η/ Dρ.
Tensão superficial
■ As propriedades de superfície aparecem
sempre que houver duas substâncias em
contato.
■ Essas substâncias podem ser: líquido-líquido,
líquido-gás, líquido-sólido ou sólido-gás.
■ Isso ocorre devido à assimetria das forças entre
moléculas dos dois meios na superfície.
Tensão superficial
■ Dentro de um líquido ou sólido, uma molécula
é cercada por outras e sua força resultante é
nula. Na superfície, no entanto, isso não ocorre,
a força média que age sobre cada partícula é
dirigida para dentro da substância.
■ Como conseqüência as moléculas da superfície
estão submetidas a uma força não-nula que as
mantém ligadas à substância.
Tensão superficial
■ Dada dessa maneira, pode-se associar uma
energia potencial de superfície que é
proporcional a sua área.
■ Convencionalmente, chama-se de tensão
superficial (γ). Energia potencial por
unidade de área J/m2 (= kg.m2/s2 / m2 =
kg/s2).
■ Aplicações biológicas da tensão superficial são
de grande importância toda vez que houver
duas ou mais substâncias em contato.
Tensão superficial
■ Por exemplo, a tensão superficial desempenha
um papel fundamental no funcionamento dos
pulmões em animais, da traquéia de insetos, ou
no movimento de pequenos insetos sobre uma
superfície líquida. Existem dois tipos de
películas formadas por moléculas: face única
(água) e face dupla (sabão).
Tensão superficial
■ Uma película de face dupla (sabão) é formada
na parte interna de um quadro constituído de
um arame fixo em “U” fixo e um arame
deslizante, de comprimento l, ligando os dois
braços do “U”. O trabalho realizado pela força
F, aplicada perpendicularmente ao arame
deslizante, para esticar a película de um
comprimento Δx é:
Tensão superficial
Tensão superficial
W = FΔx,
W/A = F Δx/(2l Δx),
γp = F/2l
(película de face dupla)
γs = F/l
(película de face simples)
Tensão superficial
Substância γ(10-3 N/m)
éter 17
clorofórmio 27
benzina 29
Óleo de oliva 32
água 73
mercúrio 465
Tensão superficial
θ(oC) γ(10-3 N/m)
0 76,4
5 75,6
10 74,9
15 74,2
20 72,8
30 71,2
40 69,6
50 67,9
100 58,9
Capilaridade
■ Capilaridade é o fenômeno em que um
líquido sobe até determinada altura
dentro de um tubo capilar, quando
este é colocado dentro de um
recipiente que contém algum líquido.
Capilaridade
Capilaridade
■ A altura h que o líquido sobe é:

h = 2γcos θ /rρg
Se cosθ =1, para θ = 0º

h = 2γ /rρg
Difusão e osmose
■ A dispersão da fumaça de uma chaminé na atmosfera,
ou o vapor que sai de uma panela quente, são
exemplos de difusão (transporte passivo).
■ Difusão está associado com o movimento aleatório e
individual de cada molécula . As moléculas de
uma substância se movem de uma
região de maior concentração para
outra de menor concentração (difusão
molecular = o soluto vai de uma região
menos concentrada pra outra mais
concentrada).
Difusão e osmose
■ A substância que sofre difusão é chamada
soluto.
■ A substância dentro da qual o soluto se move é
chamada solvente.
■ O ar é o solvente da fumaça!
■ A mistura final é chamada solução.
■ A concentração do soluto é quantidade de
soluto dissolvido no volume da
solução.
Difusão e osmose

C=m/V
■ Define-se, concentração molar CM do soluto
como sendo seu número de mols (n) contido no
volume V da solução:

CM = n / V
Difusão e osmose
■ Quanto maior for a diferença entre as
concentrações, mais rápido será o transporte.
■ Por exemplo, a nicotina entra mais
rapidamente na corrente sanguínea do não
fumante do que na do fumante, isto ocorre
devido ao fato desta substância não estar
presente na corrente sanguínea do indivíduo
que não fuma.
Difusão e osmose
■ Outro exemplo sobre a difusão é o cloro jogado
na piscina.
■ Ele se misturará completamente a água,
deslocando-se do meio de maior concentração
para o menos concentrado até ficar distribuído
homogeneamente por toda a piscina.
Difusão e osmose
■ A taxa ou fluxo j de difusão de um fluido
através de uma área A devida uma gradiente de
concentração ΔC/Δx, é descrita pela lei de
Fick:
j = Δm/Δt = -D.A.ΔC/Δx ,
j = fluxo de difusão em mols/m2 .s ,
D = coeficiente de difusão m2 /s,
A = área m2 .
Difusão e osmose
Molécula Temperatura(o) D(cm2/s)

Hidrogênio 0o 0,634

Vapor de água 8o 0,239

Oxigênio 0o 0,178

Dióxido de 0o 0,139
carbono
Vapor de álcool 40o 0,137
Difusão e osmose
■ A osmose é a modalidade de transporte
passivo, na qual, o solvente é transportando
do meio de menor concentração para o meio
mais concentrado.
Difusão e osmose
■ Um exemplo bem simples para entendermos a
osmose é observar a ação do açúcar sobre o
morango. Quando colocado em contato com o
morango, o açúcar recebe a água contida nesta
fruta.
■ Também observamos a osmose quando tomamos
banho de mar, uma vez que há uma concentração
de soluto (sal) bem mais elevada no mar do que
aquela presente em nosso corpo.
Difusão e osmose
■ Há situações em que ambas (osmose e difusão)
ocorrerão simultaneamente. Este é o caso do
sal que ao ir para a corrente sanguínea, passará
para o liquido intersticial (liquido de onde as
células retiram seus nutrientes e depositam os
seus resíduos) por difusão. E por osmose, a
água contida no líquido intersticial passará para
a corrente sanguínea. O resultado disso será a
elevação do volume de sangue e da pressão
sanguínea.
Difusão e osmose
Difusão e osmose
Difusão e osmose
Seis coisas que influenciam a taxa de
difusão:
1. gradiente de concentração;
2. tamanho da molécula envolvida;
3. distância que a molécula tem de viajar;
4. temperatura;
5. solubilidade da molécula;
6. a superfície da membrana sobre a qual a
molécula pode trabalhar;
Difusão simples
■ A difusão simples é um tipo de
transporte passivo (não há gasto de energia
celular) de um soluto através da membrana
com a finalidade de estabelecer a isotonia, ou
seja, alcançarem a mesma concentração, pois o
movimento é a favor de um gradiente de
concentração.
Difusão simples
Difusão facilitada
■ Difusão facilitada é uma modalidade de
difusão – transporte ativo, em que as
moléculas atravessam a membrana celular
com a assistência de uma proteína
transportadora específica localizada em
alguma membrana biológica. Assim, este
tipo de difusão se diferencia dos demais
uma vez que sua velocidade de difusão
tende a uma velocidade máxima constante
a medida que se aumenta a concentração
da substância a ser difundida.

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