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CONFEDERAÇÃO DA MAÇONARIA SIMBÓLICA DO BRASIL – CMSB

CONFEDERAÇÃO MAÇÔNICA INTERAMERICANA - CMI

RITUAL

APRENDIZ REGISTRADO
RITO DE YORK / LOJAS SIMBÓLICAS
O Ritual de Aprendiz Registrado

Os rituais das Blue Lodges americanas foram originalmente traduzidos e


adaptados para o idioma português sob os auspícios do Supremo Grande
Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil, possibilitando às Obediências
regulares brasileiras trabalhar os Graus Simbólicos do legítimo Rito de York.
Coube ao Ir João Guilherme da Cruz Ribeiro a coordenação dos trabalhos
de tradução e revisão, sendo outorgado às Grandes Lojas Maçônicas e,
posteriormente, organizado pela Comissão de Liturgia.

É proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem permissão expressa.


(Lei n° 5.988, de 14 de dezembro de 1973)

Ilustrações:
João Guilherme e Luis Eduardo Santana

Impressão e Acabamento:
Empresa Gráfica da Bahia

Organização:
Comissão de Liturgia

II
TERMO DE AUTENTICIDADE

Este exemplar de Ritual do Rito de York, cuja autenticidade garanto, fica

entregue à guarda da Loja Maçônica _____________________________

nº___, ao Or. de __________________, aos ____ dias do mês de

_____________ do ano de _______, a quem incumbe zelar pela sua fiel e

integral execução e cuidar do seu recolhimento em caso de demissão,

expulsão, abandono ou falecimento do obreiro usuário, sendo

terminantemente proibida a sua reprodução total ou parcial, de qualquer forma

ou por qualquer meio.

________________________________
Grande Sec. de Rel. IInt.

SELO

III
CESSÃO DE USO

O presente exemplar do Ritual do Grau de Aprendiz Registrado é destinado

ao uso pessoal do Irmão __________________________________________,

iniciado aos ____ dias do mês de _____________ do ano de _______, o qual,

neste ato assume, livre e conscientemente, inteira e total responsabilidade por

sua guarda, competindo-lhe zelar pelo seu estado de conservação e mantê-lo,

sempre, em lugar seguro e fora do alcance de tantos quantos não possam ou

não devam deitar-lhe vista e devolve-lo, no caso de desligamento da Ordem.

Or. de______________, ____, de ____ de ______.

_____________________________________
Venerável Mestre

_____________________________________
Secretário

IV
SUMÁRIO

Apresentação, X a XIV

Aprendiz Registrado, XVI a XXXI

Sessão Ordinária

– Abertura no Primeiro Grau, 2

– Visitante desconhecido, 6

– Recepção do Grão Mestre e Comitiva, 18

– Saudação aos Irmãos Visitantes, 22

– Ata da última Reunião, 23

– Agenda do Dia, 23

- Solicitação de Admissão, 24

– Relatórios sobre Propostas de Admissão, 24

– Votação das Propostas, 25

– Relatórios de Outras Comissões da Loja, Propostas, Resoluções e


Assuntos Diversos, 34

– Doença e Aflição, 34

– Falecimento e Cobertura do Altar, 35

– Palavra ao bem da Ordem, 40

– Encerramento da Loja de Aprendiz, 41

– Solicitando ingresso, 50

Mudanças

– Do Trabalho para o Descanso, 52

– Do Descanso para o Trabalho, 52

– Para Trabalho em novo Grau, 53

V
Cerimônia de Iniciação

– Preâmbulo, 55

– Sala de Preparação, 59

– Ingresso dos Candidatos na Loja, 63

– Formação do Templo Simbólico, 94

– Juramento, 104

– Entrega dos Aventais, 120

– Apresentação da Bíblia, 126

– Teste da Escrita, 131

– Exortação, 134

Instruções

– Primeira Instrução: Formas & Cerimônias, 138

– Segunda Instrução: Sobre os Motivos, 147

– Terceira Instrução

1ª Parte: História, 151

2ª. Parte: Incumbências, 161

Instruções Complementares

– A Gravata, 164

– Exame do Aprendiz Registrado, 165

– Reconhecimento do Aprendiz no REAA, 170

– Uma Jornada pela Loja Azul, 171

VI
GLOSSÁRIO

Abreviações

1ºD – 1º Diácono (Senior Deacon)

1ºV – 1º Vigilante (Senior Warden)

2ºD – 2º Diácono (Junior Deacon)

2ºV – 2º Vigilante (Junior Warden)

Apr – Aprendiz Registrado (Entered Apprentice)

B Sag – Bíblia Sagrada (Holy Bible)

Comp – Companheiro de Ofício (Fellow Craft)

Cand – Candidato

Cond – Condutor

Cap – Capelão (Chaplain)

Cob – Cobridor (Tiler)

C – Compasso (Compass)

E – Esquadro (Square)

GMA – Grão Mestre Adjunto

Irm – Irmão (Brother)

Irm Esc – Irmão Escolhido (Utilizado nas Iniciações)

Inst - Instrutor

Mar – Marechal (Marshall)

MCer – Mestre de Cerimônias (Master of Ceremonies)

MM – Mestre Maçom (Master Mason)

Mord – Mordomo (Steward)

VII
Nív – Nível (Level)

Org – Organista (Organist)

Pa – Palavra (Word)

Pa de Ps – Palavra de Passe (Password)

Pr – Prumo (Plumb)

Ps – Passo

Sec – Secretário (Secretary)

SGM – Sereníssimo Grão Mestre

Sn Fid – Sinal de Fidelidade (Sign of Fidelity)

Sn de G – Sinal de Guarda (Due Gard)

Sn Pn – Sinal Penal

Sn Rp – Sinal de Respeito

Tq – Toque (Grip)

Tq de Ps – Toque de Passe (Pass Grip)

Tq Verd – Toque Verdadeiro (Real Grip)

Tes – Tesoureiro (Treasurer)

VM – Venerável Mestre (Worshipful Master)

VIII
Como Antigo, se está chegando agora?

A Maçonaria no Brasil começou Adonhiramita ainda no período colonial,


adotou o Rito Francês ou Moderno na campanha da Independência e abraçou
o Rito Escocês ao final do Primeiro Império. No Segundo Império, com a
presença inglesa, acolheu o Rito Inglês Moderno e, com os colonos alemães,
aceitou o Rito Schröeder. Na República, na exaltação patriótica da Primeira
Guerra Mundial, criou o Rito Brasileiro. Com a prática de seis Ritos, a terceira
maior Maçonaria do mundo tem um acervo valiosíssimo.

E isto não é tudo. Um sétimo Rito foi praticado no interior de São Paulo
durante algum tempo por refugiados da Guerra Civil Americana, mas
desapareceu quando o Grande Oriente dos Beneditinos retornou ao seio do
Grande Oriente do Brasil, onde a presença inglesa e uma excelente tradução
do Ritual Inglês Moderno fez com que este prevalecesse e ou outro,
esquecido.

Sim, por anos a fio, o Rito de York – ou, de forma mais precisa, o Rito Inglês
Antigo – acabou esquecido entre nós. Uma lástima, porque seus rituais são os
mais próximos dos modelos originais, e também os que menos sofreram
alterações e interpolações de “revisores”. Suas formas, consolidadas pela
Grande Loja dos Antigos, foram transportadas aos Estados Unidos quando
estes ainda eram colônias britânicas, e lá se mantiveram sem maiores
alterações de forma e conteúdo. Na Inglaterra, entretanto, os rituais sofreriam
modificações extensas para que fosse possível a união das duas Grandes
Lojas rivais, a dos Modernos (de 1717) e a dos Antigos (de 1751). Daí esta
classificação que criamos para entender os dois Ritos:

Rito Inglês Moderno, aquele criado pelos novos rituais pós-1813, entre eles o
Emulation;

Rito Inglês Antigo, ou Rito de York, este preservado pela Maçonaria


americana, intocado pelas alterações feitas na Inglaterra em 1813.

É este Rito que agora retorna ao Brasil, na iniciativa do Supremo Grande


Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil.

Rio de Janeiro, abril de 2009

João Guilherme C. Ribeiro, PGSS, MRA, MI, Deputy General Grand High
Priest - Latin America

X
Mensagem ao Recém Iniciado

Parabéns por juntar-se a nós, esperamos que encontre proveito em sua


caminhada e que a cada dia possa tornar-se uma pessoa melhor.

Dando início ao seu aprendizado, rapidamente você aprenderá que na


Maçonaria existem algumas divisões administrativas e litúrgicas.

Administrativamente a Maçonaria é dividida em unidades que chamamos de


“Lojas” ou “Oficinas”. As Lojas são congregadas em uma Obediência, à qual
são subordinadas. Em nosso caso, às Grandes Lojas.

As reuniões realizadas pelas Lojas Maçônicas obedecem a um ritual. Existe


toda uma forma para o desenvolvimento das atividades, há uma simbologia
específica através das quais as lições são passadas. Esses rituais não são
únicos em todo o mundo, existem diferentes formas de se trabalhar, existem
diferentes Ritos Maçônicos, dentre os quais listamos:

 Rito de York (Rito Inglês Antigo)


 Ritual de Emulação (Rito Inglês Moderno)
 Rito Schröeder
 Rito Escocês Antigo e Aceito – REAA
 Rito Escocês Retificado – RER
 Rito Adhoniramita
 Rito Moderno
 Rito Brasileiro
 Rito de São João

Você iniciou em uma Loja que adota o Rito de York, o mais praticado em todo
o mundo. Estimamos que em cada 5 maçons do mundo, ao menos 3 utilizem
essa prática. Apesar da “supremacia” mundial, no Brasil ele ainda é pouco
conhecido. Em nosso país, aproximadamente 90% das Lojas utilizam o Rito
Escocês Antigo e Aceito - REAA.

Quem é quem?

O Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil –


SGCMRAB é o órgão responsável pela gestão do primeiro seguimento dos
Altos Graus de nosso Rito, tem autoridade sobre os graus capitulares do Rito
de York após o grau de mestre. Os Altos Graus são divididos em Graus
Capitulares no Capitulo, Graus Crípticos no Conselho e as Ordens de
Cavalaria na Comanderia. Altos Graus, ou Graus Superiores são todos os
graus além do Mestre Maçom. Alguns erroneamente chamam de Graus
Filosóficos.

XI
A Grande Loja Maçônica confederada a CMSB, como obediência soberana,
tem total autoridade sobre os graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre.

O SGCMRAB é vinculado ao Grande Capítulo Geral Internacional de Maçons


do Real Arco, com sede nos Estados Unidos, e trabalha com a permissão
deste.

Por que precisamos saber quem é quem? Para que fique claro quem tem
autoridade sobre o que.

O SGCMRAB, como responsável pelos Graus Superiores, percebeu que para


uma expansão maior dos Capítulos, Conselhos e Comandarias, seria
necessário dar um suporte às Lojas Simbólicas, apesar de não ter autoridade
sobre elas. Existiam no Brasil obediências que tinham previsão do Rito de
York em sua legislação, mas não tinham os Rituais. Era preciso que as
Grandes Lojas (CMSB), Grande Oriente do Brasil (GOB) e Grandes Orientes
Independentes (COMAB) tivessem acesso a um Ritual.

De onde veio esse Ritual

A Grande Loja de Nova York cedeu rituais para que o SGCMRAB


traduzisse e disponibilizasse às Obediências Brasileiras. Nosso querido irmão
João Guilherme Cruz Ribeiro fez uma primorosa adaptação e, com grande
generosidade cedeu gratuitamente seu uso a todas as Obediências Regulares
do Brasil. O SGCMRAB foi ainda mais longe, fez uma edição personalizável…
Qualquer Obediência que quisesse adotar o Rito de York, não precisaria se
preocupar com correção, diagramação ou gráfica, bastaria adquirir o ritual já
com a sua própria logomarca. Tal facilidade proporcionou além de uma
explosão do Rito, uma grande ironia: a padronização.

Em janeiro de 2018, a Grand Lodge of Free and Accepted Masons of the


State of New York (Grande Loja de Nova York), promoveu o programa
intitulado “First International Grand Lecturers Convention”, voltado para os três
graus do Rito de York, das Blue Lodges dos EUA. Através desse material,
fornecido pela Grande Loja de Nova York, irmãos que estiveram presentes
nessa reunião, tanto dos Grandes Orientes Independentes como das Grandes
Lojas, fizeram uma revisão da tradução e das práticas ritualísticas que agora
fazem parte desse ritual.

Rito Teísta X Rito Deísta

Tenha uma coisa em mente, “

várias passagens nos graus que são nitidamente cristãs.

XII
crenças monoteístas.”

O Bom senso que deve acompanhar todos os maçons deve ser capaz de
fazer-lhe tirar bons ensinamentos de qualquer religião. Basta dizer que
existem Corpos Superiores do Rito de York, que têm uma “carga de
cristianismo” muito mais intensa que o das Lojas Simbólicas, funcionando em
países não cristãos, como Israel.

Por fim…

Esperamos, assim, que esta versão do ritual seja útil a todos os irmãos na
prática, no estudo e na difusão do Rito de York, ao tempo em que estamos
abertos a críticas, dúvidas e sugestões.

Tentar enumerar as pessoas que ajudaram o Rito de York a se espalhar pelas


terras baianas como rastilho de pólvora seria a quase certeza de cometer o
erro de alguma omissão, no entanto é obrigação registrar os nomes de
Antônio Carlos Moreira, Luiz Carlos Barreira, Luís Eduardo Santana e Társis
Valentim Pinchemel. Sintam-se todos os irmãos que abraçaram essa causa,
carinhosamente abraçados.

Salvador – BA, Maio de 2019

Fraternalmente e Sinceramente,

Comissão Organizadora

XIII
XIV
Para quem vem de outros ritos

Você que vem de outros Ritos poderá estranhar a nossa ritualística no início,
mas em pouco tempo não terá nenhuma dificuldade e certamente, assim
como nós, gostará bastante. Diversas diferenças sensíveis serão percebidas,
tentaremos resumir agora de forma a facilitar a adaptação de quem visita pela
primeira vez uma Loja que trabalha no Rito de York.

No Rito de York não tem

Templo;
Cortejo de Entrada ou Saída;
Transmissão de Palavra na abertura e encerramento;
Circulação Destrocêntrica (Sempre da direita para a esquerda);
Circulação da Palavra entre colunas;
Bateria;
Aclamação;
Bolsa (saco) de propostas e informações;
Tronco de Solidariedade; ou,
Os cargos de Orador, Experto, Hospitaleiro, Chanceler, Porta Espadas, Porta
Estandarte e Arquiteto.

Local de Reunião

O Local de Reuniões não é chamado de templo e nem tratado como tal. Não
existe uma cerimônia de “Sagração de Templo” para que as reuniões possam
ocorrer. Temos uma Cerimônia de Consagração das Grandes Luzes (A
Bíblia, Esquadro e Compasso). Somente com estes instrumentos
devidamente consagrados é possível realizar a reunião em qualquer lugar
devidamente coberto. Da mesma forma, os locais onde ficam os Vigilantes
não são chamados de tronos, mas de estações.

Disposição

Caso a Loja tenha uma sala especialmente preparada para o Rito de York, as
maiores diferenças sentidas serão:

A estação (lugar) do Primeiro Vigilante fica ao centro do lado Oeste do Altar;

A existência de duas portas laterais, em vez de uma central. Uma das portas
é usada apenas nas concessões de graus;

As colunas ficam na porta interna ao lado esquerdo do primeiro vigilante;

XVI
Apenas o Secretário e Tesoureiro têm mesas, as luzes utilizam apenas uma
Coluneta para apoiar os seus instrumentos;

Não existe um “Oriente” como um espaço distinto para onde vão as


autoridades. Todos sentam-se em um dos lados da Loja, exceto, obviamente,
o Grão-Mestre ou um representante legal.

Sinal de Ordem

Em nenhuma situação no Rito de York se fica “À Ordem”. O Sinal de Ordem


é o mesmo do REAA, mas é feito, junto com o penal, apenas na abertura e
encerramento dos trabalhos e rapidamente desfeito. É sempre feito precedido
do Sinal de Guarda.

Circulação

A circulação em Lojas do Rito de York é sempre feita andando em linha reta


(como os DeMolays). Não é necessário circular sempre à direita como no
REAA e nem fazer qualquer saudação ao passar pelo centro da sala, pois não
há um delta a saudar.

A única restrição é que ninguém pode cruzar a linha imaginária que vai da
Bíblia Sagrada ao Venerável Mestre. O Significado desta regra é remonta ao
dever do Venerável Mestre nunca tirar os olhos do Volume do Livro Sagrado
como guia de suas ações. A exceção a esta regra é nas passagens bem
específicas nas cerimônias de concessão de graus.

Sequência da Reunião

Esta é a estrutura básica de uma reunião. O ideal é que a diretoria estruture a


pauta antes do início dos trabalhos para otimizar o tempo e suprimir etapas
supérfluas.

Arrumação da Sala
Abertura
Leitura de Atas e Expedientes
Agenda do Dia
Relatórios sobre Propostas de Admissão
Votação das Propostas
Relatórios de Outras Comissões da Loja, Propostas, Resoluções e Assuntos
Diversos
Doença e Aflição
Palavra ao Bem da Ordem
Encerramento da Loja

XVII
Layout da Loja de York

XVIII
Adaptação ao Templo REAA

Nossa sugestão é o foco na simplicidade! A maior dificuldade em adaptar um


templo REAA ao uso de uma Loja do Rito é York é a localização da porta e da
estação do 1º Vigilante. Na maioria dos templos REAA existentes, os altares
são fixos, portanto, não há como simplesmente deslocá-los. Algumas vezes já
colocamos uma mesa extra na posição, mas além do problema estético, isso
faz com que o 1º Vigilante fique exatamente em frente a porta, tornando
necessário contorná-lo ao entrar ou sair da Loja.

Em relação a estação do Venerável Mestre, já houve situações em que


simplesmente ignoramos a mesa existente no templo REAA. Colocamos as
cadeiras do Venerável, Capelão e Past Master na linha da grade do Oriente,
isolando toda a parte de trás. Tal prática faz a Loja toda ficar no mesmo nível,
como determina o ritual, mas pode diminuir consideravelmente o espaço útil.

Alguns templos REAA têm castiçais fixos, as vezes até mesmo com ligação
elétrica embutida. Se não for possível mover esses castiçais para as posições
corretas, é melhor usar na posição em que estão do que arriscar-se a
danificar a instalação.

Caso não seja possível adaptar a sala para o Ritual, adapte o Ritual à Sala.

XIX
Layout do Rito de York no Templo do REAA

XX
ORIENTAÇÕES RITUALÍSTICAS

Início da Reunião

A reunião inicia já com todos dentro da Loja e com seus aventais. Os colares
dos oficiais devem estar sobre suas cadeiras para que sejam colocados sob o
comando do Venerável Mestre.

Sinal de Fidelidade (Sn Fd)

O braço direito deve ficar em esquadria com o antebraço, à


frente com os dedos juntos e esticados, inclusive o polegar.
A palma da mão repousa pouco acima do avental.

Uso do Sinal de Fidelidade:

 Durante a abertura e fechamento da Bíblia Sagrada;


 Durante a Oração do Capelão;
 Ao se dirigir a um oficial superior, e deve ser mantido
enquanto se fala com o oficial;
 Por quem pede a palavra.
 Durante os Juramentos.

Posição ou Sinal de Respeito (Sn Rp)

Quando da realização de um solene juramento de lealdade


ao país, em cerimônia de saudação à bandeira ou em
ocasiões de demonstração de respeito e fidelidade à Pátria
ou à Bandeira Nacional, é realizada uma “Saudação Civil”.

No Brasil a “Saudação Civil” utilizada pode ser a mão


direita sobre o coração ou perfilado, voltado para a
Bandeira. E se um irmão é (ou foi) militar, ele pode usar a
saudação militar (mão à testa). Recomenda-se aos irmãos
que permaneçam durante a “Promessa de Lealdade” em
posição que demonstre respeito ou o sentido de amor
patriótico.

Esta “Saudação Civil” não possui qualquer ligação com o


Rito ou significado ritualístico.

XXI
Batidas com o Maço

No Rito de York as batidas com o maço feitas pelo Venerável Mestre ou por
um dos Vigilantes tem significado. Recomenda-se que essa explicação ocorra
durante a abertura dos trabalhos caso estejam presentes visitantes que
desconheçam o Rito.

Uma Batida – Sinal de Atenção ou para que todos se sentem;

Duas Batidas – Para que apenas os Oficiais fiquem de pé;

Três Batidas – Para que todos se levantem.

Batidas na Porta da Loja

O Cobridor e o 2º Diácono batem na porta externa da Loja de acordo com o


grau em que a Loja está trabalhando.

 Aprendiz Registrado: Uma batida

As batidas na porta interna da Loja (Sala de Preparação) serão sempre


atendidas pelo 1º Diácono.

 Sala de Preparação: Três batidas

Uso da Cartola

Salomão, Rei de Israel, utilizava a coroa como emblema da realeza e símbolo


de distinção. Seguindo este antigo costume, o VM ou quem presidir uma
reunião deve estar coberto por uma cartola.
( )

Linha Imaginária

A área entre a estação do Venerável Mestre e o altar é as vezes chamada de


Tapete do Venerável. Nenhum irmão deve cruzar a linha imaginária entre o
Altar e o VM enquanto a Loja estiver aberta, a exceção se dá quando os
trabalhos ritualísticos assim o exigirem. O Venerável Mestre é o responsável
por espalhar a luz maçônica pela Loja, e como os maçons consideram a Bíblia
Sagrada como a fonte dessa Luz, portanto, nós nunca devemos bloquear a
visão do Venerável Mestre para a Bíblia Sagrada sobre o altar.

XXII
Assentos dos Maçons

Os Aprendizes e Companheiros devem sentar em qualquer dos assentos no


Nordeste da Loja para melhor observar as instruções do Venerável Mestre.

Os Mestres podem sentar em qualquer lugar, sempre dando preferência aos


Aprendizes e Companheiros, as cadeiras mais próximas do Venerável Mestre.

Abertura da Bíblia Sagrada

A Bíblia Sagrada no grau de Aprendiz Registrado deve ser aberta no Salmo


CXXXIII e o Esquadro e Compasso devem ser colocados no lado oposto onde
está o versículo, deixando-o avista.

Grandes Honras

As Grandes Honras são prestadas com as palmas, primeiro batem três


palmas, sendo a mão direita por cima, depois mais três palmas, sendo a mão
esquerda por cima e por último mais três palmas, sendo a mão direita
novamente por cima.

1.

2.

3.

Grandes Honras são prestadas ao Grão Mestre, Grão Mestre Adjunto, Past
Grão Mestres e Representantes do Grão Mestre.

XXIII
XXIV
AVENTAIS DO RITO DE YORK

Venerável Mestre Past Master

1º Vigilante 2º Vigilante

1º Diácono 2º Diácono

XXV
Capelão Marechal

Secretário Tesoureiro

1º Mestre de Cerimônias 2º Mestre de Cerimônias

XXVI
1º Mordomo 2º Mordomo

Organista Cobridor

XXVII
JÓIAS DO RITO DE YORK

Venerável Mestre Past Master

1º Vigilante 2º Vigilante

1º Diácono 2º Diácono

XXVIII
Capelão Marechal

Secretário Tesoureiro

1º Mestre de Cerimônias 2º Mestre de Cerimônias

XXIX
1º Mordomo 2º Mordomo

Organista Cobridor

XXX
JÓIAS DE BASTÕES DO RITO DE YORK

1º Diácono 2º Diácono

1º Mestre de Cerimônias 2º Mestre de Cerimônias

1º Mordomo 2º Mordomo

XXXI
XXXII
Aprendiz Registrado
ABERTURA LOJA DE APRENDIZ REGISTRADO

As falas dos Oficiais estão na cor preta.


 Orientações e instruções estão na cor vermelha e entre parênteses,
eles servem de lembrete para a ação que o Maçom deve realizar, por
exemplo, o Sn Fid, o momento de se utilizar a cartola ou o número
de batidas do maço.
 As reuniões devem ser abertas e fechadas na devida e antiga forma,
no Grau em que for trabalhar, caso haja necessidade de tratar de um
assunto em outro Grau, o VM deverá fazer a conversão e depois
retornar ao mesmo Grau em que foi aberta a reunião;
 A entrada dos IIr será pela porta externa e deve ser aberta e fechada
pelo 2ºD;
 A porta interna dá acesso para a Sala de Preparação e é utilizada
somente para as cerimônias de iniciação, passagem e elevação e
deve ser aberta e fechada pelo 1ºD;
 Na abertura da Loja a porta externa deve estar aberta;
 Os Diáconos deverão se locomover com os bastões empunhados na
mão esquerda.

Org – 

VM – Oficiais, tomai as vossas respectivas posições e lugares. Irmãos, trajai-


vos.
(O VM aguarda até que sua ordem seja cumprida)

VM – (C )
(Todos se sentam)

Org –  (Música de fundo)

VM – Irmão Segundo Diácono...


(o 2ºD levanta-se)

2ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Qual é o primeiro grande cuidado dos Maçons quando reunidos?

2ºD – Observar que estejam devidamente cobertos.

VM – Atendei a esse dever e informai ao Cobridor que estou prestes a abrir a


Loja .......... Nº .... no Primeiro Grau da Maçonaria, instruindo-o a tomar a
devida nota disso e governa-se de acordo.
(O 2ºD fala com o Cobridor através da porta aberta e sem o bastão)

2
Aprendiz Registrado

2ºD – Irmão Cobridor...


(O Cobridor usa a espada na mão esquerda)

Cob – (Sn Fid) Irmão Segundo Diácono.

2ºD – Venho informá-lo que o Venerável Mestre está prestes a abrir a Loja
.......... Nº .... no Primeiro Grau da Maçonaria. Tomai a devida nota disso e
governai-vos de acordo.
(O 2ºD fecha a porta para dar a batida)

2ºD – ( )
(O Cobridor responde)

Cob – ( )
(O 2ºD retorna para seu lugar e permanece de pé)

2ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Irmão 2ºD...

2ºD – Estamos devidamente cobertos.

VM – Como estamos cobertos?

2ºD – Por um Mestre Maçom do lado de fora, armado com o instrumento


apropriado do seu ofício.

VM – O dever dele?

2ºD – Observar a aproximação de intrusos e curiosos, e não permitir que


ninguém entre ou saia exceto os devidamente qualificados e que tenham a
permissão do Venerável Mestre.
(o 2ºD senta-se)

VM – Irmão Primeiro Vigilante...


(o 1ºV levanta-se)

1ºV – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Todos os presentes são Aprendizes Registrados?

1ºV – Verificarei através do meu oficial apropriado e informar-vos-ei.

1ºV – Irmão Segundo Diácono...

3
Aprendiz Registrado

(o 2ºD toma seu bastão, com a mão esquerda, e se posiciona em frente à


Estação do 1ºV e faz o Sn Fid e responde.)

2ºD – (Sn Fid) Irmão Primeiro Vigilante...

1ºV – Todos os presentes são Aprendizes Registrados?


(O 1º V permanece em pé)

Org – 
(O 2ºD faz a verificação observando visualmente todos os presentes e
vossos aventais, começando pelo lado Norte da Sala da Loja,
atravessando o eixo para o lado do Sul, finalizando em frente à Estação
do 1º Vig.)

4
Aprendiz Registrado
VERIFICAÇÃO DOS PRESENTES

5
Aprendiz Registrado
Visitante Desconhecido

(CASO HAJA UM DESCONHECIDO, o 2ºD para em frente ao estranho,


volta-se para o 1ºV e informa)

2ºD – (Sn Fid) Irmão Primeiro Vigilante...

1ºV – Irmão Segundo Diácono

2ºD – Aqui está um cavalheiro que não reconheço como Aprendiz Registrado.

1ºV – Solicitai ao cavalheiro que se levante.


(o 2ºD dirige-se ao estranho)

2ºD – Por favor, levantai.


(o 1ºV indaga aos presentes)

1ºV – Algum Irmão presente reconhece este cavalheiro como Aprendiz


Registrado?
(SE ALGUÉM O RECONHECE, deverá ficar de pé com o Sn Fid e
confirmar)

Irm – Eu o reconheço!

1ºV – Vosso testemunho é aceito.


(SE NINGUÉM O RECONHECE, o 1ºV dirige-se ao estranho)

1ºV – Por favor, retire-se da sala sob a escolta do irmão ......, até que uma
comissão seja nomeada para examinar-vos.
(O 2ºD acompanha o estranho para fora da Loja, entregando-o ao Cob e
retorna para a Sala da Loja)
(O 1ºV escolhe mais dois Irmãos, que saem para examinar o estranho
juntamente com o Cob)
(Sendo qualificado, retornará para a Sala da Loja. Não tendo a
qualificação necessária será convidado a se retirar)

Org –  (Música de fundo)


(O 2ºD para em frete ao 1ºV)

2ºD – (Sn Fid) Irmão Primeiro Vigilante...

1ºV – Irmão Segundo Diácono...

2ºD – Todos os presentes são Aprendizes Registrados.


(o 2ºD retorna a seu lugar e senta-se)

6
Aprendiz Registrado
1ºV – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Irmão Primeiro Vigilante...

1ºV – Todos os presentes são Aprendizes Registrados.

VM – Como evidência adicional de que todos os presentes são Aprendizes


Registrados, receba a Palavra de Aprendiz Registrado dos Irmãos Primeiro e
Segundo Diáconos, que a obterão dos Irmãos à direita e à esquerda, e a
comunicarão no Leste.
(O VM pode delegar outros irmãos para auxiliar os diáconos)

1ºV – Diáconos aproximai-vos do Oeste.


(Os Diáconos se encontram no Oeste do Altar de frente para o 1ºV e se
aproximam juntos à Estação do 1ºV e executam o Sn Fid)

1ºV – Deem-me a palavra de Aprendiz Registrado.


(Os Diáconos, um de cada vez, dão o toque e a Palavra no nível do 1º
Vigilante)

1ºV – Agora a obtenha dos Irmãos à direita e à esquerda, e a comuniquem ao


Venerável Mestre no Leste.
(Se a Sala da Loja tiver mais de um nível no Norte e Sul, neste momento
todos os obreiros devem ficar no mesmo nível, exceto os que estão na
estação do Venerável Mestre)

(Durante toda a verificação na Sala da Loja, o 1ºV permanece em pé)

(Os Diáconos prosseguem para o Leste, cada um no seu lado da Sala da


Loja, tomando a palavra de todos os presentes, exceto o 2ºV, Tes, Sec,
Grandes Oficiais e Irmãos sentados no Leste)

(Os diáconos encontram-se no Leste, cada um em seu lado da Sala da


Loja e vão para frente da Estação do VM, o 1ºD comunicará a Palavra ao
VM no nível mais alto da Estação)

Org – 

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Aprendiz Registrado
VERIFICAÇÃO DA PALAVRA

8
Aprendiz Registrado
VERIFICAÇÃO DA PALAVRA

9
Aprendiz Registrado

(CASO ALGUM IRMÃO NÃO ESTEJA COM A PALAVRA, o 1ºD ou 2ºD,


conforme a localização do indivíduo, para em frente ao estranho, e volta-
se ao Venerável Mestre e informa)

1ºD ou 2ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Irmão (Primeiro ou Segundo) Diácono

1ºD ou 2ºD: Há uma confusão na Loja.

VM – Qual o motivo da confusão?

1ºD ou 2ºD – Um irmão sem a Palavra


(o VM indaga aos Irmãos)

VM – Algum Irmão presente reconhece a regularidade deste Irmão?


(SE ALGUÉM RECONHECER, deverá ficar de pé com o Sn Fid para
confirmar)

Irmão – Eu reconheço!

VM – Vosso testemunho é aceito.

VM – Irmão (Primeiro ou Segundo) Diácono invista-o da palavra e receba-a de


volta dele.
(SE NINGUÉM ATESTAR, o VM pedirá ao Irmão que se retire da Sala por
alguns minutos até que uma comissão seja nomeada para examinar-lo)
(o VM se dirige ao estranho)

VM – Por favor, retire-se sob a escolta do Irmão (Primeiro ou Segundo)


Diácono, até que uma Comissão que será nomeada para examiná-lo.
(O VM escolhe dois Irmãos, que saem para examinar o estranho
juntamente com o Cob)
(Sendo qualificado, retornará para a Sala da Loja. Não estando regular,
será convidado a se retirar)

VM – Irmão Primeiro Vigilante.

1º V – (Sn Fid) Venerável Mestre…

VM – A palavra está correta e foi devidamente recebida no Leste.


(Os Diáconos retornam aos seus lugares)

VM – Irmão Primeiro Vigilante, de onde vindes?

10
Aprendiz Registrado
1ºV – De uma Loja consagrada aos Sagrados Santos de nome João.

VM – O que viestes fazer aqui?

1ºV – Aprender a subjugar minhas paixões e fazer novos progressos na


Maçonaria.

VM – Então, Sois Maçom, eu presumo?

1ºV – Assim sou reconhecido e aceito entre irmãos e companheiros.

VM – O que vos torna um Maçom?

1ºV – Meu Juramento.

VM – Onde fostes feito Maçom?

1ºV – No seio de uma Loja de Maçons Livres e Aceitos legalmente


constituída, devidamente reunida em um lugar representando o pavimento
térreo do Templo do Rei Salomão, guarnecida com a B Sag, o Esq e o Comp,
juntamente com uma Carta ou Dispensa de um Grande Corpo de jurisdição
competente, habilitando-a para o trabalho.

VM – Quantos compõem uma Loja de Aprendiz Registrado?

1ºV – Sete ou mais.

VM – Quando composta de sete, quem são eles?

1ºV – O VM, os 1º e 2º VV, o Tes, o Sec e o 1º e o 2º Diáconos.

VM – O lugar do 2ºD em Loja?

1ºV – À minha direita.

VM –
(todos os Oficiais se levantam)

VM – Irmão Segundo Diácono...

2ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Vosso dever?

11
Aprendiz Registrado
2ºD – Levar mensagens do 1ºV, no Oeste, ao 2ºV, no Sul, e a outras partes
da Loja, conforme orientação. Atender aos alarmes na porta externa,
relatando-os ao VM, e certificar-me de que nós estamos devidamente
cobertos.

VM – O lugar do 1ºD?

2ºD – À direita do VM, no Leste.

VM – Irmão Primeiro Diácono...

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Vosso dever?

1ºD – Levar as ordens do VM, no Leste, ao 1ºV, no Oeste, e a outras partes


da Loja, conforme orientação. Dar as boas vindas e paramentar os Irmãos
Visitantes, atender os alarmes na porta interna, bem como receber e conduzir
os candidatos.

VM – O lugar do Sec?

1ºD – À esquerda do VM, no Leste.

VM – Irmão Secretário...

Sec – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Vosso dever?

Sec – Observar os procedimentos da Loja, fazendo um justo registro de tudo


o que é apropriado para ser escrito; receber todas as verbas destinadas à
Loja e entregá-la ao Tesoureiro, bem como executar outros deveres que são
prescritos pela nossa Legislação.

VM – O lugar do Tes?

Sec – À direita do VM, no Leste.

VM – Irmão Tesoureiro...

Tes – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Vosso dever?

12
Aprendiz Registrado
Tes – Receber todas as verbas do Secretário, mantendo uma justa e precisa
contabilidade, efetuar pagamentos segundo ordem da Loja, mediante
assinatura do Venerável Mestre, bem como executar outros deveres que são
prescritos pela nossa Legislação.

VM – A posição do 2ºV?

Tes – No Sul.

VM – Irmão 2º Vigilante...

2ºV – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Vosso dever no Sul?

2ºV – Observar o Sol em seu meridiano, que é a beleza e a Glória do Dia, e


assim convocar os obreiros do trabalho para o descanso; vigiar para que o
descanso não se converta em intemperança ou excesso e certificar de que
retornem aos trabalhos no devido tempo, para que o VM possa ser honrado e
eles, assim, se alegrem e sejam recompensados.

VM – A posição do 1ºV?

2ºV – No Oeste.

VM – Irmão 1º Vigilante...

1ºV – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Por que no Oeste?

1ºV – Porque assim como o Sol está no Oeste para fechar o dia, o 1ºV, no
Oeste, ajuda o Venerável Mestre a abrir e fechar a Loja, paga aos Obreiros
seus salários, se algum lhes couber, e vê que ninguém saia insatisfeito, pois a
harmonia é a força e o sustentáculo de todas as instituições, especialmente a
nossa.

VM – A posição do Venerável Mestre?

1ºV – No Leste.

VM – Por que no Leste?

1ºV – Assim como o Sol se levanta, no Leste, para abrir e governar o dia,
assim também se levanta o Venerável Mestre no Leste para abrir e governar a
Loja, mandar os Obreiros para o trabalho e dar-lhes as instruções adequadas.

13
Aprendiz Registrado

(o VM levanta-se)

VM – Irmão 1ºV, é minha ordem que a Loja .... Nº ..... seja aberta agora no
Primeiro Grau da Maçonaria, e assim permaneça para tratar de todos os
assuntos que lhe sejam apresentados de forma regular e constitucional.
Comunicai desta forma, ao 2ºV no Sul, e ele aos Irmãos presentes, para que
tomem a devida nota disso e governem-se de acordo.

1ºV – Irmão 2º Vigilante...

2ºV – (Sn Fid) Irmão 1º Vigilante...

1ºV – É ordem do VM que a Loja .... Nº .... seja aberta agora no Primeiro Grau
da Maçonaria, e assim permaneça para tratar de todos os assuntos que lhe
sejam apresentados de forma regular e constitucional. Comunicai desta
forma, aos irmãos presentes, para que tomem a devida nota disso e
governem-se de acordo.

2ºV –
(todos os demais ficam de pé)

2ºV – Irmãos!
(Todos os Irmãos fazem o Sn Fid, exceto o VM e o 1ºV, e desfazem em
seguida)

2ºV – É ordem do Venerável Mestre, comunicada a mim através do 1º


Vigilante no Oeste, que a Loja ..... Nº ..... seja aberta agora no Primeiro Grau
da Maçonaria, e assim permaneça para tratar de todos os assuntos que lhe
sejam apresentados de forma regular e constitucional. Da mesma forma, eu
vos comunico para que tomais a devida nota disso e governai-vos de acordo.

VM – Irmãos, atenção aos Sinais. Observai o Leste.


(Todos acompanham o VM, dando ou ajustando o P e executando os
SSn – primeiro o Sn de G e depois o Sn Pn)

VM – 1ºV – 2ºV –

VM – Irmãos, dirigi vossa atenção ao Capelão


(R )
 O Cap pode permanecer no Leste ou se dirigir para o lado oeste
do Altar;
 Se o Cap optar por fazer a prece no Altar, ele será escoltado pelo
Mar;

14
Aprendiz Registrado

 O Cap pode optar em fazer a prece no Altar em pé com o Sn Fid


ou ajoelhado;
 Todos fazem o Sn Fid durante a oração voltados para o Altar.

Org –  (Música de fundo)

CAP – Santíssimo e Glorioso Senhor Deus, Grande Arquiteto do Universo,


doador de todas as benesses e graças, Tu prometeste que onde dois ou mais
estiverem reunidos em Teu nome Tu os abençoarás. Em Teu nome nós nos
reunimos, e em Teu nome desejamos conduzir nossos trabalhos.
Permite que os sublimes princípios da Franco-Maçonaria possam subjugar
toda paixão dissonante no meio de nós, de modo a harmonizar e enriquecer
nossos corações com Teu próprio amor e bondade, de forma que a Loja
possa humildemente refletir a ordem e a beleza que reinam para sempre
diante do Teu trono, Amém.

(Ou) Que as Bênçãos de Deus - refrescante como o orvalho do Hermon, que


desce sobre os montes de Sião, esteja conosco e nos governe em nossos
trabalhos. Amém.

(Ou) Possam as bênçãos dos Céus recair sobre esta reunião e que ela possa,
tal como alegremente começou, ser conduzida com ordem e encerrada em
harmonia. Amém

Todos – Que assim seja!


(Todos desfazem o Sn Fid)
(O Cap retorna ao seu lugar, se for o caso)

VM – Irmão 1º Diácono...

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Atendei ao Altar e exponha as Três Grandes Luzes da Maçonaria.

Org – 

1. O 1ºD não utiliza o bastão ao se dirigir ao altar;


2. O 1ºD acende as velas individualmente – Primeiro a do L, segundo a
do O e por último a do S. A ordem de apagamento é inversa;
3. O 1ºD vai para o Oeste do Altar, faz o Sn Fid e todos fazem e
mantêm o Sn Fid, exibe as Três Grandes Luzes sem ajoelhar ou
curvar-se;
4. Abre-se a Bíblia no Salmo 133; arma o E e o C na posição do Grau
de Apr. Depois de ajustar as Três Grandes Luzes, o 1ºD dá um
passo atrás sem fazer o Sn Fid, logo após todos desfazem o Sn Fid
e o 1ºD retorna ao seu lugar.

15
Aprendiz Registrado
ATENDENDO AO ALTAR – ABERTURA

16
Aprendiz Registrado

VM – (C )

VM – Declaro agora a Loja devidamente aberta e em ordem para o trabalho,


ao mesmo tempo proibindo toda e qualquer conduta ociosa, imoral ou
antimaçônica pela qual a harmonia possa ser perturbada.

VM – Irmão Segundo Diácono...

2ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Informai ao Cobridor.
(o 2ºD vai à porta e dá , sendo respondido pelo Cob por , o 2ºD abre
a porta parcialmente e se dirige ao Cob)

2ºD – Irmão Cobridor...

Cob – (Sn Fid) Irmão Segundo Diácono...

2ºD – A Loja está aberta no Primeiro Grau da Maçonaria.


(o 2ºD fecha a porta e retorna para seu lugar)

2ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre…

VM – Irmão Segundo Diácono…

2ºD – O Cobridor está informado.

17
Aprendiz Registrado

Recepção do Grão-Mestre e Comitiva

VM – Irmão Marechal...

Mar – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Verificai se o nosso Sereníssimo Grão-Mestre se encontra no átrio


aguardando para participar dos nossos trabalhos.
(O Mar vai o átrio e abre a porta sem dar qualquer batida após instruir o
SGM e sua Comitiva sobre a entrada retorna sozinho para o oeste do
altar)

(O Marechal anuncia a entrada do SGM e sua comitiva)

Mar – Venerável Mestre, o Sereníssimo Grão Mestre e sua comitiva darão


entrada à Sala da Loja.

VM – Atenção meus Irmãos!


(Todos os IIr fazem o Sn Fid);
(O Mar pode solicitar auxílio de outros Oficiais para conduzir os demais
membros da Comitiva do SGM, os quais serão conduzidos aos lugares
previamente reservados);
(O Mar retorna ao Átrio para escoltar o SGM);
(O Mar conduz o SGM até a Estação do VM no Leste à frente do Cortejo);
(O Mar retorna para o seu lugar, permanecendo em pé).

VM – Meus Irmãos, Grandes Honras ao nosso Sereníssimo Grão-Mestre!


(O SGM faz o Sn Fid para receber as Grande Honras)

VM – (Sn Fid) Sereníssimo Grão-Mestre.


(Desfaz o Sn Fid)

VM – Estamos felizes com vossa presença em nossa Loja, ficaremos honrados


de que nossos trabalhos sejam dirigidos pelo Irmão. Para isso, coloco-lhe a
Cartola (caso esteja usando, o VM coloca a cartola no SGM) e entrego-lhe
o Maço da Sabedoria (O VM entrega o maço ao SGM).
(Neste momento o SGM decide se devolve o maço ou preside a reunião)
(Caso decida não presidir a reunião o SGM ficará ao lado direito do VM)

VM ou GM –

18
Aprendiz Registrado
RECEPÇÃO DO GRÃO-MESTRE – 1º momento

19
Aprendiz Registrado
RECEPÇÃO DO GRÃO-MESTRE – 2º momento

20
Aprendiz Registrado
RECEPÇÃO DO GRÃO-MESTRE – 3º momento

21
Aprendiz Registrado
VM – Irmãos, juntai-vos a mim na promessa de lealdade ao nosso País e
fidelidade à nossa Bandeira.
(R )

Org –  (Música de fundo)


(O Org pode colocar de fundo uma versão orquestrada do Hino à
Bandeira)
(Todos voltam-se para a Bandeira com Sn Rp)

Todos – “Juro lealdade ao Brasil e fidelidade à sua Bandeira. Que sobre nós,
“ momentos de festa ou de dor, paire sempre a Sagrada Bandeira,
pavilhão da Justiça e do A ”.
VM –
(todos se sentam)
(C )

Saudação aos Irmãos Visitantes

VM – Irmão 1ºD…
(O 1ºD se levanta)

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Apresentai–nos os visitantes.

1ºD – Irmãos Visitantes, ficai de pé para que nossa Loja vos dê as boas-
vindas.
(Os Visitantes ficam de pé)

1ºD – Anunciai vossos nomes, vossa Loja, vossa Obediência e vosso Oriente,
bem como o cargo que eventualmente ocupais, começando por este Irmão.
(O 1ºD aponta um dos Visitantes)
(O Visitante deverá se identificar)
(Após a identificação do último, o VM se dirige a eles)

VM – Sede todos bem-vindos à nossa Loja, meus Irmãos. Irmãos do Quadro,


saudai nossos IIr. Visitantes.
(Os Irmãos do Quadro saúdam os visitantes)

Todos –

VM –

22
Aprendiz Registrado
ATA DA ÚLTIMA REUNIÃO

VM – Irmão Secretário…
(O Sec se levanta)

Sec – (Sn Fid) Venerável Mestre…

VM – Dai conhecimento da Ata de nossa última reunião.


(Depois que o Sec. realizar a leitura, o VM se dirige aos Irmãos)

VM – Irmãos que queiram se pronunciar sobre a Ata, eu vos concedo a palavra.


(Se houver observações, o VM deve submetê–las à votação)
(Caso não haja observações)

VM – Não havendo manifestação sobre a Ata, ela está aprovada.

VM – Irmão Secretário…

Sec – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Temos correspondência, pranchas, indicações, Atos ou Decretos? Dai


conhecimento à Loja.
(O Sec procede a leitura de todos os expedientes da Loja sempre em pé,
há menos que o VM dispense e autorize a leitura sentado)
(O VM tem a prerrogativa de optar se faz os encaminhamentos
necessários na reunião ou após o encerramento)

AGENDA DO DIA

(A Agenda ficará a critério do VM, sendo previamente organizada pelo


Sec ouvindo os Principais Oficiais, além do Tes e dos Presidentes de
Comissões, podendo ser dividida em três períodos distintos:
1. Assuntos da Maçonaria em geral e da Obediência em particular;
2. Assuntos da Loja, tais como, pareceres, petições, homologação
de atas das sessões administrativas;
3. Assuntos pendentes de discussão e outros; e Procedimentos
Específicos, como instruções, escrutínios secretos, filiações,
regularizações, entrega de comendas, e outros).

VM – Irmão Secretário.

Sec – (Sn Fid) Venerável Mestre.

VM – Qual a pauta de nossa Reunião?


(Havendo assuntos, o Sec vai relatando por ordem de precedência e/ou
de relevância)

23
Aprendiz Registrado

(Havendo apresentação de trabalho ou instruções a ser ministradas, é


possível colocar a Loja em descanso, a fim de que todos possam ter
uma melhor absorção do conteúdo apresentado.)

VM – Meus Irmãos, está encerrada a Agenda do Dia.

SOLICITAÇÃO DE ADMISSÃO

VM – Irmão Secretário...

Sec – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Tendes convosco alguma solicitação de admissão?

Sec – Tenho, Venerável Mestre.


(o Sec lê as petições)

VM – Irmãos... Não deveis permitir que preconceitos pessoais, mágoas


particulares, rancores, ressentimentos e antipatias influenciem vossa votação.
Portanto, deveis considerar somente as qualificações morais do solicitante.
Que nenhum de nós manche a Loja e, consequentemente, toda a
Fraternidade, apoiando um solicitante impróprio ou rejeitando um solicitante
digno e merecedor.

Os irmãos que tenham conhecimento de algum fato que desabone a


idoneidade moral do solicitante tem a obrigação de se manifestar agora.

VM – A solicitação está aprovada (ou rejeitada).


(Não havendo qualquer objeção para a avaliação do candidato, a petição
deverá ser remetida para a comissão de sindicância)

VM – Irmão Secretário, remetei a(s) solicitação(ões) à Comissão de


Sindicância.

RELATÓRIOS SOBRE
AS PROPOSTAS DE ADMISSÕES

VM – Irmão Secretário...

Sec – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Tendes convosco algum relatório sobre as Propostas de Admissão?

Sec – Tenho um relatório favorável (ou desfavorável) sobre a Proposta do


Sr..... (o Sec lê o relatório)

24
Aprendiz Registrado

VOTAÇÃO DAS PROPOSTAS

(Tradicionalmente a caixa de votação é feita utilizando-se uma caixa com


dois compartimentos: um onde ficam as bolas brancas e cubos pretos.
O outro, sob uma abertura, é para receber os votos)

(A votação pode também ser feita com uma sacola. Neste caso, cabe ao
1ºD e ao Mar entregar as bolas brancas e cubos pretos aos IIrm na hora
da votação)

VM – Irmão 1º Diácono...

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Preparai a votação.
(O 1ºD verifica se a caixa de votação contém quantidade suficiente de
bolas brancas e cubos pretos para permitir que todos os membros
presentes votem)

VM – Mostrai a caixa de votação ao Sul, Oeste e Leste.

(O 1ºD leva a caixa de votação ao 2ºV)

(O 2ºV examina ambos compartimentos e devolve ao 1ºD)

(O 1ºD leva a caixa de votação ao 1ºV)

(O 1ºV examina ambos compartimentos e devolve ao 1ºD)

(O 1ºD leva a caixa de votação ao VM)

(O VM examina ambos compartimentos e devolve ao 1ºD)

(O 1ºD retorna a seu lugar e permanece em pé)

25
Aprendiz Registrado
VOTAÇÃO DAS PROPOSTAS – 1º momento

26
Aprendiz Registrado
VM – Irmãos, estais prestes a exercer um dos vossos mais sagrados direitos
como Maçom. Antes que o vosso voto seja depositado, quero lembrar-vos que
é importante agirdes de acordo com os melhores interesses da Maçonaria.
Não deveis permitir que preconceitos pessoais, mágoas particulares,
rancores, ressentimentos e antipatias influenciem vossa votação. Portanto,
deveis considerar somente as qualificações morais do solicitante.

Que nenhum de nós manche a Loja e, consequentemente, toda a


Fraternidade, votando a favor de um solicitante impróprio ou rejeitando um
peticionário digno e merecedor.
(pausa)

VM – Irmãos, estamos habilitados a votar a petição do Sr. ..., sobre quem


nossa Comissão reportou favoravelmente (ou contra).
(o 1ºD entrega a caixa de votação ao VM)

VM – Cada Irmão é obrigado a votar, depositando uma bola branca para


eleger, ou um cubo preto para rejeitar. Três ou mais cubos pretos rejeitam o
requerente. Cada Irmão está habilitado a votar uma vez.
(O VM pega a bola ou o cubo de sua escolha, deposita-a e entrega a
caixa de votação ao 1ºD)

27
Aprendiz Registrado
VOTAÇÃO DAS PROPOSTAS – 2º momento

28
Aprendiz Registrado
VM – Irmão 1º Diácono...

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Levai ao 1º e 2º Vigilantes, para que votem. Depois, depositai vosso


voto e colocai a caixa sobre o Altar para a votação dos Irmãos.

(O 1ºD leva a caixa para que os Vigilantes votem, começando pelo 1º, e,
em seguida, leva a caixa para o Altar)

(A caixa de votação não deve ser colocada sobre a Bíblia; se não houver
lugar, uma pequena mesa ou estante pode ser colocada no oeste do
Altar)

(Após colocar a caixa, o 1ºD deposita seu voto e em seguida fica em pé


ao lado norte da Loja, virado para o Norte)

(O Mar vai até o altar, deposita seu voto e em seguida fica em pé do lado
Sul da Loja, virado para o Sul)

VM – Irmãos, procedamos a votação na devida forma, iniciando pelos irmãos


a minha esquerda.

29
Aprendiz Registrado
VOTAÇÃO DAS PROPOSTAS – 3º momento

30
Aprendiz Registrado

(Nenhum sinal é dado durante a votação, a menos que o Venerável


Mestre ordene a votação na devida forma; neste caso, cada votante dá o
Sn de G e Sn Pn)

(Os Irmãos do Lado Sul formam fila e vão até o Mar, que permite um a
um irem ao Altar; cada Irm vota e retorna ao seu lugar)

VM – Irmãos, procedamos à votação na devida forma, prosseguindo pelos


irmãos a minha direita.

(Os Irmãos do lado norte formam fila e vão até o1ºD, que permite um a
um irem ao Altar; cada Irm vota e retorna ao seu lugar)

(Como Cob pode ou não votar, o VM deve verificar antes se ele deseja ou
não votar; em caso afirmativo, o Mar levará a caixa até ele)

(Terminada a votação, o VM dirige-se aos VV)

VM – Irmão 2º Vigilante...
(o 2ºV levanta-se)

2ºV – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Todos votaram no Sul?

2ºV – Todos votaram no Sul, Venerável Mestre.

31
Aprendiz Registrado
VOTAÇÃO DAS PROPOSTAS – 4º momento

32
Aprendiz Registrado
VM – Irmão 1º Vigilante...
(o 1ºV levanta-se)

1ºV – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Todos votaram no Oeste?

1ºV – Todos votaram no Oeste, Venerável Mestre.

VM – E todos votaram no Leste. Declaro, portanto, a votação encerrada.

VM –
(o 1ºD se dirige ao Altar e fecha a caixa de votação)

VM – Irmão 1º Diácono...

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Levai a caixa de votação para o Sul, Oeste e Leste para inspeção.


(O 1ºD apresenta a caixa ao 2ºV, depois ao 1ºV e leva-a ao VM)

VM – Irmão 2º Vigilante...

2ºV – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Como está o andamento da votação no Sul?

2ºV – Clara (ou nublada) no Sul.

VM – Irmão 1º Vigilante...

1ºV – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Como está no Oeste?

1ºV – Clara (ou nublada) no Oeste.

VM – E clara (ou nublada) no Leste.

(Se clara)

VM – Eu, portanto declaro o Sr. ... devidamente eleito para tornar-se membro
da Loja.

33
Aprendiz Registrado

(Se nublada)

VM – Eu, portanto, declaro a petição do Sr. .... rejeitada. Está encerrada a


votação.

VM – Irmão Secretário, informai o resultado ao peticionário.


(O VM devolve a caixa de votação para o 1ºD)

RELATÓRIOS DE OUTRAS COMISSÕES DA LOJA


(PROPOSTAS, RESOLUÇÕES & ASSUNTOS DIVERSOS)

(Quando a ação da Loja é solicitada, deve ser feita uma proposta e sua
defesa; depois da discussão o VM prossegue)

VM – Irmãos, ouvistes a moção. Mais algum comentário? Se estais a favor,


votai com o sinal convencional.
(Os IIrm a favor votam)

VM – Baixai as mãos. Os de voto contrário, votai pelo mesmo sinal.


(Os IIrm contrários votam)

(O VM conta e informa)

VM – A proposta está aprovada (ou rejeitada).

DOENÇA E AFLIÇÃO

VM – Em doença e aflição. (pausa)

VM – Irmão 1º Vigilante…
(O 1ºV levanta-se)

1ºV – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Tendes algo a relatar?


(Se for o caso, o 1ºV relata os casos de doença ou aflição de Irmãos;
caso contrário)

1ºV – Nada no Oeste.

VM – Irmão 2º Vigilante…
(O 2ºV levanta-se)

2ºV – (Sn Fid) Venerável Mestre...

34
Aprendiz Registrado

VM – Algo no Sul?
(Se for o caso, o 2ºV relata os casos de doença ou aflição de Irmãos;
caso contrário)

2ºV – Nada no Sul.

VM – Algum Irmão presente tem ciência de algum Irmão doente ou aflito, ou


que necessite de nossa ajuda ou solidariedade?
(Quem tiver algo a dizer, levanta–se com o Sn Fid e relata)

FALECIMENTO E COBERTURA DO ALTAR

VM –
(Todos se levantam)

VM – Irmãos, é meu doloroso dever anunciar o falecimento do Irmão ...,


iniciado em..., passado em ..., elevado em ... e falecido em ..., membro da
Ordem exatamente por ... anos, ... meses e ... dias. A cerimônia Maçônica
fúnebre foi marcada para o dia ... (Pausa)

Org –  (Música de fundo)

VM – Irmão Primeiro Diácono...

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Cobri o Altar. Irmãos Mestres de Cerimônias, auxiliai-o.

(O 1ºD vai para o Oeste do Altar)


(Os MM Cer vão para o norte e sul do Altar)
(O 1ºD retira a B Sag, o Esq & Comp do Altar)
(Os MM Cer cobrem o Altar com um pano preto)
(O 1ºD recoloca a B Sag, o Esq e o Comp)
(Todos retornam aos seus lugares)

VM – Irmãos, dirigi vossa atenção ao Capelão.


(R ) (Todos fazem Sn Fid)

35
Aprendiz Registrado
FALECIMENTO E COBERTURA DO ALTAR

36
Aprendiz Registrado
FALECIMENTO E COBERTURA DO ALTAR

37
Aprendiz Registrado
FALECIMENTO E COBERTURA DO ALTAR

38
Aprendiz Registrado
Cap – Senhor, nós Te damos graças por este Teu servo, relembrando tudo o
que nele o fazia ser amado. Nós Te agradecemos pela benevolente influência
no seu lar e fora dele; por toda a bondade e verdade que ele passou de sua
vida para a vida dos outros e por todo o enriquecimento que deu ao mundo
com a sua presença.

Oramos por aqueles cujos corações estão pesarosos e que, neste momento,
precisam de Ti mais do que nunca. Sustentai-nos a todos, à medida que as
sombras crescem, a noite vem e o mundo atribulado se acalma, quando a
febre da vida é superada e nosso trabalho é concluído. Então, em Tua
bondade, concede-nos um abrigo, um santo repouso e, finalmente, a paz.
Amém.

Todos – Que assim seja.

VM –
(todos se sentam)
(C )

39
Aprendiz Registrado
PALAVRA AO BEM DA ORDEM

VM –
(O VM se levanta)

VM – Irmãos, eu vos comunico que é franca a palavra em Loja.


(O VM se senta)
(O irmão que deseja falar, independente da sua localização em Loja,
deve ficar de pé com o Sn Fid)

VM – Irmão ..., (nome do irmão autorizado a falar)

Ir – (Sn Fid) Venerável Mestre, meus irmãos…


(O último a falar é o Venerável, após sua palavra, procede-se ao
encerramento).

Observações:

(Caso mais de um irmão se levante ao mesmo tempo, o Venerável Mestre


escolherá, à sua vontade, a sequência na qual os irmãos falarão)

(O irmão que já tenha se pronunciado e necessite fazer alguma


complementação ou um novo comunicado, se coloca novamente na
devida forma e aguarda a autorização do Venerável Mestre)

(Os irmãos podem fazer uso da palavra várias vezes desde que
mantenha o bom senso, respeite o tempo da Sessão, não seja prolixo,
trate de fatos e de coisas que digam respeito à Sessão e à maçonaria e,
sobretudo, aguarde a autorização do Venerável Mestre)

40
Aprendiz Registrado
ENCERRAMENTO DA LOJA DE APRENDIZ

Org –  (Música de fundo)

VM – Irmão 1ºV, você tem mais algum assunto para apresentar à Loja antes
que eu proceda para o encerramento?
(o 1ºV levanta-se)

1ºV – (Sn Fid) Nada no oeste.

VM – Irmão 2ºV, algo no sul?


(o 2ºV levanta-se)

2ºV – (Sn Fid) Nada no sul.

VM – Algum irmão presente tem mais algum assunto para apresentar à Loja
antes que eu proceda para o encerramento?
(Pequena pausa)

VM – Irmão Segundo Diácono...


(o 2ºD levanta-se)

2ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Qual o último, bem como o primeiro e grande cuidado dos Maçons


quando reunidos?

2ºD – Observar que estejam devidamente cobertos.

VM – Atendei a esse dever e informai ao Cobridor que estou prestes a fechar


a Loja .......... Nº ...., instruindo-o a tomar a devida nota disso e governa-se de
acordo.
(O 2ºD vai à porta e dá ( ), sendo respondido pelo Cob. ( ) (o 2ºD abre
a porta e dirige-se ao Cob)

2ºD – Irm Cobridor...

Cob – (Sn Fid) Irmão Segundo Diácono.

2ºD – Venho informá-lo que o Venerável Mestre está prestes a fechar a Loja
.......... Nº .... Tomai a devida nota disso e governai-vos de acordo.
(O 2ºD fecha a porta, retorna ao seu lugar)

2ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Irmão Segundo Diácono...

41
Aprendiz Registrado

2ºD – Estamos devidamente cobertos.

VM – Como estamos cobertos?

2ºD – Por um Mestre Maçom do lado de fora, armado com o instrumento


apropriado do seu ofício.

VM – O dever dele?

2ºD – Observar a aproximação de intrusos e curiosos, e não permitir que


ninguém entre ou saia exceto os devidamente qualificados e que tenham a
permissão do Venerável Mestre.
(O 2ºD senta-se)

VM – Irmão Primeiro Vigilante...

1ºV – (Sn Fid) Venerável Mestre.

VM – De onde vindes?

1ºV – De uma Loja consagrada aos Sagrados Santos de nome João.

VM – O que viestes fazer aqui?

1ºV – Aprender a subjugar minhas paixões e fazer novos progressos na


Maçonaria.

VM – Então, Sois Maçom, eu presumo?

1ºV – Assim sou reconhecido e aceito entre irmãos e companheiros.

VM – O que vos torna um Maçom?

1ºV – Meu Juramento.

VM – Onde fostes feito Maçom?

1ºV – No seio de uma Loja de Maçons Livres e Aceitos legalmente


constituída, devidamente reunida em um lugar representando o pavimento
térreo do Templo do Rei Salomão, guarnecida com a B Sag, o Esq e o Comp,
juntamente com uma Carta ou Dispensa de um Grande Corpo de jurisdição
competente, habilitando-a para o trabalho.

VM – Quantos compõem uma Loja de Aprendiz Registrado?

42
Aprendiz Registrado
1ºV – Sete ou mais.

VM – Quando composta de sete, quem são eles?

1ºV – O VM, os 1º e 2º VV, o Tes, o Sec e o 1º e o 2º Diáconos.

VM – O lugar do 2º D em Loja?

1ºV – À minha direita.

VM –
(Todos os Oficiais se levantam)

VM – Irmão Segundo Diácono...

2ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Vosso dever?

2ºD – Levar mensagens do 1ºV, no Oeste, ao 2ºV, no Sul, e a outras partes


da Loja, conforme orientação. Atender aos alarmes na porta externa,
relatando-os ao VM, e certificar-me de que nós estamos devidamente
cobertos.

VM – O lugar do 1º D?

2ºD – À direita do VM, no Leste.

VM – Irmão Primeiro Diácono...

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Vosso dever?

1ºD – Levar as ordens do VM, no Leste, ao 1ºV, no Oeste, e a outras partes


da Loja, conforme orientação. Dar as boas vindas e paramentar os Irmãos
Visitantes, atender os alarmes na porta interna, bem como receber e conduzir
os candidatos.

VM – O lugar do Sec?

1ºD – À esquerda do VM, no Leste.

VM – Irmão Secretário...

43
Aprendiz Registrado
Sec – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Vosso dever?

Sec – Observar os procedimentos da Loja, fazendo um justo registro de tudo


o que é apropriado para ser escrito; receber todas as verbas destinadas à
Loja e entregá-la ao Tesoureiro, bem como executar outros deveres que são
prescritos pela nossa Legislação.

VM – O lugar do Tes?

Sec – À direita do VM, no Leste.

VM – Irmão Tesoureiro...

Tes – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Vosso dever?

Tes – Receber todas as verbas do Secretário, mantendo uma justa e precisa


contabilidade, efetuar pagamentos segundo ordem da Loja, mediante
assinatura do Venerável Mestre, bem como executar outros deveres que são
prescritos pela nossa Legislação.

VM – A posição do 2º V?

Tes – No Sul.

VM – Irmão 2º Vigilante...

2ºV – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Vosso dever no Sul?

2ºV – Observar o Sol em seu meridiano, que é a beleza e a Glória do Dia, e


assim convocar os obreiros do trabalho para o descanso; vigiar para que o
descanso não se converta em intemperança ou excesso e certificar de que
retornem aos trabalhos no devido tempo, para que o VM possa ser honrado e
eles, assim, se alegrem e sejam recompensados.

VM – A posição do 1º V?

2ºV – No Oeste.

VM – Irmão 1º Vigilante...

44
Aprendiz Registrado
1ºV – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Por que no Oeste?

1ºV – Porque assim como o Sol está no Oeste para fechar o dia, o 1ºV, no
Oeste, ajuda o Venerável Mestre a abrir e fechar a Loja, paga aos Obreiros
seus salários, se algum lhes couber, e vê que ninguém saia insatisfeito, pois a
harmonia é a força e o sustentáculo de todas as instituições, especialmente a
nossa.

VM – A posição do Venerável Mestre?

1ºV – No Leste.

VM – Por que no Leste?

1ºV – Assim como o Sol se levanta, no Leste, para abrir e governar o dia,
assim também se levanta o Venerável Mestre no Leste para abrir e governar a
Loja, mandar os Obreiros para o trabalho e dar-lhe as instruções adequadas.
(o VM levanta-se)

VM – Irmão 1ºV, é minha ordem que a Loja ......... Nº ......... seja fechada
agora e assim permaneça até a próxima sessão ordinária, a menos que
convocada extraordinariamente, devido a alguma emergência, ou para dar
alguma notícia oportuna. Comunicai ao 2ºV, no Sul, e ele aos Irmãos
presentes, para que tomem a devida nota disso e governem-se de acordo.

1ºV – Irmão 2º Vigilante...

2ºV – (Sn Fid) Irmão 1º Vigilante...

1ºV – É ordem do VM que a Loja ......... Nº ..... seja fechada agora e assim
permaneça até a próxima sessão ordinária, a menos que convocada
extraordinariamente, devido a alguma emergência, ou para dar alguma notícia
oportuna. Comunicai aos irmãos presentes para que tomem a devida nota
disso e governem-se de acordo.

2ºV –
(Todos os demais ficam de pé)

2ºV – Irmãos!
(Todos os Irmãos fazem o Sn Fid, exceto o VM e o 1ºV, e desfazem em
seguida)

45
Aprendiz Registrado
2ºV – É ordem do VM que a Loja ,,,,,,,,, Nº ......... seja fechada agora e assim
permaneça até a próxima sessão ordinária, a menos que convocada
extraordinariamente, devido a alguma emergência, ou para dar alguma notícia
oportuna. Tomai a devida nota disto e governai-vos de acordo.

VM – Irmãos, atenção aos Sinais. Observai o Leste.


(Todos acompanham o VM, dando ou ajustando o P e executando os
SSn – primeiro o Sn de G e depois o Sn Pn)

VM – 1ºV – 2ºV –

VM – Irmão 1º Vigilante...

1ºV – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Como devem reunir-se os Maçons?

1ºV – No Nível.
(Todos descem e ficam no mesmo nível da Sala da Loja)

VM – Irmão 2º Vigilante...

2ºV – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Como os Maçons devem agir?

2ºV – Pelo Prumo.

VM – E partem no Esquadro. É desta forma meus Irmãos, que devemos


sempre nos reunir, agir e partir.
(R )
(Todos em Sn Fid)

Org –  (Música de fundo)

CAP – Pai Onipotente, pedimos Tuas bênçãos sobre os trabalhos desta


sessão, e como estamos em vias de nos separar vos pedimos que nos
mantenha sobre Tua proteção até que nos reunamos novamente.Ensinai-nos,
ó Deus, a compreender as belezas dos princípios de nossa veneranda
Instituição, não apenas enquanto reunidos em Loja, mas também quando pelo
Mundo. Subjugai toda paixão dissonante no meio de nós e permite que nos
amemos conforme os laços de união e amizade.

46
Aprendiz Registrado

(ou) Supremo Arquiteto do Universo, aceitai nossos humildes agradecimentos


pelas muitas graças e bênçãos que Tua generosidade concedeu,
especialmente para esta amigável reunião.
Suplicamos, Senhor, perdoai o que quer que Tu tenhas visto de errado entre
nós quando estivemos juntos e nos preserve em Tua presença, proteção e
bênçãos.
Sensibilize-nos dos renovados votos sob os quais estamos de amá-Lo, e à
medida em que estamos prestes a nos separar para retornar aos nossos
lares, seja a Tua vontade influenciar nossos corações e mentes para que
cada um de nós possa praticar fora da Loja os grandes deveres morais que
nos foram inculcados, e reverentemente estudar e obedecer as Leis que Tu
nos deste em Tua Palavra Sagrada.

VM – Possam as bênçãos dos céus recair sobre nós e todos os maçons


regulares. Que prevaleça o amor fraterno e que todas as virtudes sociais e
morais possam cimentar nossa união. Amém.

Todos – Que assim seja!


(C )

VM – Irmão Primeiro Diácono...

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Atendei ao Altar e fechai as Três Grandes Luzes da Maçonaria.


(O 1º D vai à frente do Altar, dá o Sn Fid, fecha a Bíblia, quando todos
desfazem o Sn Fid, logo depois apaga as velas na ordem inversa do
acendimento: S, O e L.)

Org –  (Música)

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Aprendiz Registrado
ATENDENDO AO ALTAR - FECHAMENTO

48
Aprendiz Registrado
VM – Declaro agora a Loja devidamente fechada.

VM – Irmão Segundo Diácono...

2ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Informai ao Cobridor.

(O 2ºD vai à porta e dá ( ), sendo respondido pelo Cob. ( ) (o 2ºD abre


a porta e dirige-se ao Cob) (o 2ºD abre a porta e dirige-se ao Cob)

2ºD – Irmão Cobridor...

Cob – (Sn Fid) Irmão Segundo Diácono...

2ºD – A Loja está fechada.


(O 2ºD deixa a porta aberta)

2ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Irmão Segundo Diácono...

2ºD – O Cobridor está informado.

VM –

49
Aprendiz Registrado
SOLICITANDO INGRESSO

(O Cobridor deve dar o alarme para os Irmãos que solicitam ingresso.)


(Se for alguém por quem o Cobridor não pode atestar, ele deve pedir
auxílio.)

Cob – ( )
(O 2ºD espera pelo momento apropriado e anuncia)

2ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Irmão Segundo Diácono...

2ºD – Há um alarme na porta externa.

VM – Atendei ao alarme e verificai a causa.


(O 2ºD vai à porta, dá ( ), abre a porta e fala ao Cob)

2ºD – Irmão Cob, qual a causa do alarme?

Cob – São [Mestres Maçons, Companheiros de Ofício ou Aprendizes


Registrados] devidamente paramentado(s) e reconhecido(s), solicitando
ingresso.
(O 2ºD fecha a porta e dirige-se ao VM)

2ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Irmão Segundo Diácono...

2ºD – São [Mestres Maçons, Companheiros de Ofício ou Aprendizes


Registrados] devidamente paramentado(s) e reconhecido(s), solicitando
ingresso.

VM – Admiti-o(s).
(O 2ºD abre a porta e permite o ingresso)
(Os Irmãos entram, avançam até o oeste do Altar, dão o P, Sn de G e o
Sn Pen do Grau que a Loja estiver trabalhando, aguarda o VM responder
da mesma forma, para tomar assento na Sala da Loja).

50
Aprendiz Registrado
MUDANÇAS

Do Trabalho para o Descanso

VM – Irmão 2º Vigilante...

2ºV – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Chamai os Obreiros do trabalho para o descanso e informai que devem


retomar o trabalho ao som da batida do maço no Leste.

2ºV –
(Todos se levantam)

2ºV – Irmãos, por ordem do Venerável Mestre, sois chamados, agora, do


trabalho para o descanso. Na devida hora retomareis o trabalho ao som da
batida do maço no Leste.

2ºV –
(Todos se sentam)

Chamar do Descanso para o Trabalho

(O Venerável Mestre simplesmente faz soar o maço no Leste e todos


retornam ao trabalho imediatamente).

52
Aprendiz Registrado

Mudança de Grau para Trabalho em novo Grau

(Os que não possuem o novo grau devem ser conduzidos para fora da
sala)

VM –
(Todos se levantam)

VM – Renunciando a todos os sinais e cerimônias eu agora declaro a Loja


fechada no Primeiro Grau e os trabalhos serão retomados no Segundo [ou
Terceiro] Grau.

VM - Irmão Primeiro Diácono, atendei ao Altar.


(O 1º D não responde verbalmente, mas faz o Sn Fid)
(Dirige-se até a parte oeste do Altar, faz o Sn Fid que deve ser repetido
por todos, depois ajusta as Três Grandes Luzes e retorna ao seu lugar.)

VM – Irmão Segundo Diácono, informai ao Cobridor.


(O 2ºD faz o Sn Fid, vai à porta, dá ( ), sendo respondido pelo Cob da
mesma forma ( )
(O 2ºD abre a porta e dirige-se ao Cob)

2ºD – Irmão Cobridor, a Loja está aberta no ..... Grau da Maçonaria.


(O 2ºD fecha a porta e retorna ao seu lugar)

2ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre, o Cobridor está informado.

VM –
(Todos se sentam)
(Para retornar ao Grau anterior procede-se da mesma forma)
(As batidas na porta externa sempre serão no grau em que a loja foi
aberta originariamente)

53
Aprendiz Registrado

54
Aprendiz Registrado

CERIMÔNIA DE INICIAÇÃO
Preâmbulo
É de responsabilidade do Venerável Mestre assegurar:

1. Que a cerimônia do Grau seja planejada e coordenada para evitar


atrasos;
2. Que não haja confusão quanto às responsabilidades, preparação
e atribuições dos participantes do grau;
3. Que a vestimenta para o candidato esteja limpa e arrumada e que
os instrumentos estejam disponíveis e organizados;
4. Que o decoro adequado seja mantido durante todo o tempo,
realçando a solenidade e o significado da cerimônia;
5. Que o ambiente e o decoro na Sala de Preparação reflitam uma
atmosfera meditativa preparando a mente do candidato para o
que está por vir;
6. Que os Oficiais estejam vestidos formalmente, e que o VM esteja
usando a Cartola.

VM – Irmão Segundo Diácono...

2ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Certificai-vos se há candidatos aguardando. Se houver, quais seus


nomes e para qual grau?

(O 2ºD vai à porta e dá ( ), sendo respondido pelo Cob da mesma forma,


( ), abre a porta e dirige-se ao Cob)

2ºD – Irmão Cobridor.

COB – (Sn Fid) Irmão Segundo Diácono…

2ºD: Há algum candidato aguardando?

COB – Os Srs. ..., ..., ... e ... estão aguardando para o Primeiro Grau.
(O 2ºD fecha a porta e retorna ao seu lugar)

2ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Irmão Segundo Diácono...

2ºD – Os Srs. ..., ..., ... e ... estão aguardando para o Primeiro Grau.

VM – Irmãos, Os Srs. ..., ..., ... e ..., tendo sido devidamente aceitos,

56
Aprendiz Registrado
aguardam ser iniciados no Primeiro Grau da Maçonaria. Se não houver
objeção, concederei o Grau. (Pausa)

VM –

VM – Irmãos Mestres de Cerimônia.


(Ambos se levantam)

MM CCer – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Como deve um candidato ser preparado para o Primeiro Grau da


Maçonaria?

1ºM Cer – Sendo despojado de todos os metais; estando nem nu nem vestido,
nem descalço nem calçado; tendo o joelho e o peito esquerdo nus; os olhos
vendados e com uma corda ao redor do seu pescoço.

VM – Dirigi-vos à Sala de Preparação onde os Candidatos estão aguardando.


Quando estiverem preparados, fazei com que soem o alarme de costume na
porta interna. Irmão Secretário, acompanhai os IIr MM CCer. para auxiliá-los.
(Os MM Cer pegam seus bastões e vão ao Altar, apoiam o bastão no
ombro esquerdo, ficando com as mãos livres)
(Os MM CCer saúdam com o Sn de G e Sn Pen e dirigem-se à Sala de
Preparação)

Mudança do Trabalho para o Descanso

VM – Irmão 2º Vigilante...

2ºV – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Chamai os Obreiros do trabalho para o descanso e informai que devem


retomar o trabalho ao som da batida do maço no Leste.

2ºV –
(Todos se levantam)

2ºV – Irmãos, por ordem do Venerável Mestre, sois chamados, agora, do


trabalho para o descanso. Na devida hora retomareis o trabalho ao som da
batida do maço no Leste.

2ºV –
(Todos se sentam)

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Aprendiz Registrado
SAÍDA PARA SALA DE PREPARAÇÃO – 1º momento

58
Aprendiz Registrado
SAÍDA PARA SALA DE PREPARAÇÃO – 2º momento

59
Aprendiz Registrado

Sala de Preparação
1. Toda a parte que corresponde à Sala de Preparação pode ser
feita nesta sequência ou antes do início da Sessão;
2. Se antes da sessão, o proponente ou outro Irmão deverá levar os
CCand para a Sala de Preparação no mínimo 20 minutos antes do
seu início onde deverão estar o Irmão secretário e os MMCer;
3. Concluída a preparação e estando o candidato vendado, este
deverá ficar aguardando na Sala de Preparação, até o momento
de ser levado pelos MMCer;
4. Um Irmão deve ficar junto com os CCand em silêncio, após a
chegada do Sec que retorna pela porta externa.
5. O decoro apropriado e a atmosfera meditativa na Sala de
Preparação são vitais para a preparação mental do candidato;
6. Para cada Cand deve haver um Irmão como Condutor.

Antes de preparar os Candidatos

(O Sec dirige-se aos CCand)

Sec – Senhores, solicitastes ingresso em nossa Antiga e Honorável


Fraternidade. Parte dos vossos motivos constam em vossa petição de
admissão. Porém, para que não vos enganeis a respeito do caráter e do
propósito das cerimônias às quais estais prestes a vos submeter, a
Fraternidade vos dirige estas palavras de advertência.
(Pausa)

Sec – A Franco-Maçonaria é alheia a tudo que é frívolo, egoísta e descrente.


Sua estrutura foi baseada sobre o fundamento eterno da Lei Divina e sobre a
Fraternidade do Homem naquela família cujo Pai é o Criador do Universo.
Nossa Antiga e Honorável Fraternidade abre suas portas para admitir, em seu
privilegiado meio, homens dignos de todos os credos e de qualquer raça.
Afirma que todos são iguais e devem receber suas instruções com verdadeira
humildade, deixando transparecer no comportamento, na conduta, na
cerimônia e na linguagem – a fragilidade da natureza humana, e a sua
necessidade de confiar na Proteção Divina durante a vida. Estais aqui para
aprender a despir vossas mentes e consciência dos vícios e superficialidades
da vida.

A Loja, na qual estais prestes a ser admitidos, espera que vos despojeis de
tudo não esteja de acordo com o procedimento de humildade, reverência,
respeito e sinceridade que agora deveis assumir, assim como o fizeram todos
aqueles que trilharam este caminho antes de vós.

(O Secretário esclarece como as perguntas devem ser respondidas


antes de dar início à preparação)

60
Aprendiz Registrado

Sec – Declarais, por vossa honra, que vos ofereceis de livre e espontânea
vontade como Candidatos aos Mistérios da Franco-Maçonaria?

CCand – Sim!

Sec – Declarais, por vossa honra, que solicitais os privilégios da Franco-


Maçonaria por uma opinião favorável a respeito de nossa Instituição, pelo
anseio por conhecimento e pelo sincero desejo de ser útil ao vosso próximo?
(Todos os CCand devem responder)

CCand – Sim!

Sec – Declarais, por vossa honra, que obedecereis, com empenho, os antigos
usos e costumes da Fraternidade?

CCand – Sim!
(O Sec retorna ao interior da Sala da Loja e se dirige ao Oeste do Altar e
informa ao VM)

Sec – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Irmão Secretário...

Sec – Os candidatos responderão afirmativamente às perguntas.


(O Sec retorna ao seu lugar)

Preparação dos Candidatos pelos MMCer

(Após o Secretário deixar a Sala de Preparação, os MMCer preparam os


CCand, despojando-os de todos objetos de valor, que devem ser
devidamente guardados em sacola ou envelope individuais para
posterior devolução)

1ºMCer – Senhores, colocai aqui todos os vossos metais e objetos de valor.


Eles vos serão devolvidos posteriormente.

Agora, retirai as vossas vestes: paletó..., gravata ..., sapatos... e meias.


(Os CCand devem continuar com a camisa branca)

2ºMCer – Senhores, retirai vossas calças para colocar as que vos entrego.
(O 2ºMCer entrega uma calça de algodão branco a cada um dos CCand)

1ºMCer – Desabotoai vossas camisas e retirai o vosso braço esquerdo para


fora da manga, de modo que o braço e o peito esquerdo fiquem nus.

61
Aprendiz Registrado

(Os MMCer auxiliam os CCand e ajeitam as camisas para não fiquem


caindo)

(Os CCand que estiverem de camiseta devem retira-las)

2ºMCer – Agora, arregaçai a perna esquerda de vossas calças. Vistam estes


chinelos.
(Os MMCer entregam a cada Cand um chinelo para o pé direito – estilo
havaiana, o pé esquerdo fica descalço)

1ºMCer – Agora precisarei de vossa confiança, pois iremos vendar os vossos


olhos e colocar estas cordas em vossos pescoços. Confiais em seguir os
passos dos que vos antecederam desde tempos remotos?

CCand – Sim!

(Os MMCer vendam os olhos dos CCand e colocam as cordas em seus


pescoços, deixando a parte pendurada nas costas)

(Os MMCer certificam-se de que realmente não consigam ver nada)

(Concluída a preparação, os CCand aguardam sentados até que os


MMCer os conduzam até a Sala da Loja)

62
Aprendiz Registrado
INGRESSO DOS CANDIDATOS – 1º momento

63
Aprendiz Registrado

Ingresso dos Candidatos na Loja

(Após terem certeza de que o Sec entrou na Loja e fez o comunicado


sobre as respostas do candidato, os MMCer conduzem os CCand até a
porta da Loja)

(O Cand dá três batidas na porta)

Cand – ( )

VM – (Retorno do descanso ao trabalho)

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Irmão Primeiro Diácono...

1ºD – Há um alarme na porta interna.

VM – Atendei ao alarme e verificai a causa.

(O 1ºD pega o bastão, vai à porta e dá ( )

(O 1ºMCer responde ( )

(O 1ºD deixa a porta entreaberta e dirige-se ao 1ºMCer)

1ºD – Quem vem lá?

1ºM Cer – São pobres candidatos, que se encontram na escuridão e estão


desejosos de ter e receber uma parte dos direitos, luzes e benefícios desta
Venerável Loja erigida a Deus e dedicada à memória dos Santos de nome
João, bem como a todos os Irmãos e Companheiros que trilharam este
caminho antes dele.

(O 1ºD pergunta aos CCand)


1ºD – Senhores, isto é de vossa livre e espontânea vontade?

CCand – Sim!

1ºD – Irmão 1ºMCer, eles são dignos, idôneos e devidamente qualificados?

1ºMCer – Sim, são dignos, idôneos e devidamente qualificados.

1ºD – Estão devida e fielmente preparados?

64
Aprendiz Registrado

1ºMCer – Sim, estão.

1ºD – Por que outro direito esperam eles obter este favor?

1ºMCer – Por serem livres, maiores de idade e por estarem bem


recomendados.

1ºD – Tendo os CCand as qualificações necessárias, fazei-os esperar até que


o Venerável Mestre seja informado do seu pedido e dê a resposta.

(O 1ºD fecha a porta, sobe pelo Norte e vira para o sul, parando no oeste
do Altar e comunica ao VM com Sn Fid)

(Os Condutores Levantam-se)

65
Aprendiz Registrado
INGRESSO DOS CANDIDATOS – 2º momento

66
Aprendiz Registrado
1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Irmão Primeiro Diácono...

1ºD – As batidas foram causadas por CCand pobres e cegos, desejosos


receber uma parte dos direitos, luzes e benefícios desta Venerável Loja
erigida a Deus e dedicada à memória dos Santos de nome João, bem como a
todos os Irmãos e Obreiros que trilharam este caminho antes dele.

VM – Este é um ato de sua livre e espontânea vontade e consentimento?

1ºD – Sim.

VM – Eles são dignos, idôneos e devidamente qualificados?

1ºD – Sim.

VM – Estão devida e fielmente preparados?

1ºD – Sim, estão.

VM – Por que outro direito esperam eles obter este importante privilégio?

1ºD – Por ser livres, maiores de idade e estar bem recomendados.

VM – Estando os Candidatos de posse de todas as qualificações necessárias,


deixai-os entrar nesta Venerável Loja, em nome de Deus, e que sejam
recebidos na antiga e devida forma.

Org – 

1. O 1ºD vai ao Sul e espera;

2. Os Condutores vão para a frente da Estação do 1ºV;

3. O Mar vai para a direita do 1ºD;

4. Os MMor postam-se atrás deles;

5. Os quatro descem pelo Sul, viram à direita para o Oeste e param


ao Noroeste da Sala da Loja, sob o comando do Mar, através de
indicação feita com o bastão ou verbalmente;

6. O Mar posiciona o 1ºD ao Noroeste, de frente para a Sala de


Preparação;

67
Aprendiz Registrado

7. O Mar se posiciona em frente da porta da Sala de Preparação de


frente para o Leste;

8. O Mar posiciona os MMor, um de cada vez, ao seu lado e de


frente para o Leste, para formarem o Arco;

9. Após formarem o Arco, o Mar se posiciona à direita para que o


1ºD possa abrir a porta da Sala de Preparação para anunciar a
entrada dos Candidatos.

68
Aprendiz Registrado
INGRESSO DOS CANDIDATOS – 3º momento

69
Aprendiz Registrado
INGRESSO DOS CANDIDATOS – 4º momento

70
Aprendiz Registrado
INGRESSO DOS CANDIDATOS – 5º momento

71
Aprendiz Registrado
INGRESSO DOS CANDIDATOS – 6º momento

72
Aprendiz Registrado
INGRESSO DOS CANDIDATOS – 7º momento

73
Aprendiz Registrado
1ºD – Deixai-os entrar nesta Venerável Loja, em nome de Deus. E que sejam
recebidos na antiga e devida forma.

Org – 

1. Os MMCer entram, seguidos pelos CCand, cada um conduzido por


seu braço direito por um Condutor;

2. Quando os CCand entram na Loja, o VM bate;

VM –

3. O 1ºD vai para o lado esquerdo do Mar;

4. A procissão é formada aos pares na seguinte ordem: 1ºD e Mar,


MMCer, cada Condutor com um Candidato, ficando à sua direita e
o tomando pelo braço direito;

5. Quando o último Candidato passar pelo arco, os Mordomos


desfazem-no e após fechar a porta, se juntam ao final da
procissão;

6. O Mar conduz a procissão até que os Candidatos parem em frente


ao 1ºV;

7. Todos olham para o Leste;

8. O 1ºD dirige-se até um ponto diretamente em frente aos CCand e


diz, olhando para eles.

74
Aprendiz Registrado
INGRESSO DOS CANDIDATOS – 8º momento

75
Aprendiz Registrado
RECEPÇÃO DOS CANDIDATOS – 9º momento

76
Aprendiz Registrado
1ºD – Senhores, fui incumbido de receber-vos com a ponta de um instrumento
agudo cravando o vosso peito esquerdo descoberto.
(O 1ºD aplica o instrumento no peito esquerdo de cada Cand)

1ºD – Isto é para ensinar-vos que, assim como este instrumento fere a carne,
da mesma forma vossa mente e consciência devem ferir-vos se tentardes,
ilegitimamente, revelar os segredos da Franco-Maçonaria.
(O 1ºD retorna ao início da fila)

VM –

VM – A ninguém deve ser permitido realizar uma grande obra ou um


importante empreendimento sem antes invocar o auxílio da Divindade.

VM – Irmão Primeiro Diácono...

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Conduzi os CCand ao centro da Loja e auxiliai-os a ajoelhar-se para a


oração.
1. (Todos se voltam para o Leste e aproximam do altar);
2. (Os CCand ajoelham-se sobre ambos os joelhos);
3. (O VM e o Cap descem do Leste e ficam em pé diante dos CCand)
4. (O VM, o Cap e mais os Irmãos necessários colocam a mão
esquerda sobre a cabeça de cada Cand durante a prece).
5. (Todos fazem o Sn Fid);
6. (VM R ).

Org – 

Cap – Pai Todo Poderoso do Universo, concede-nos Teu auxilio a esta


assembleia. Permite que estes CCand à Franco-Maçonaria possam dedicar
e devotar suas vidas ao Teu serviço e que se tornem Irmãos verdadeiros e
fiéis entre nós. Investe-os com a capacidade da Tua Divina Sabedoria para
que, pela influência dos puros princípios de nossa Fraternidade, eles
possam capacitar-se para demonstrar as belezas da Santidade, para a
Honra do Teu Santo Nome. Amém.

Todos – Assim seja!


(O VM C ) e dirige-se individualmente a cada Cand)

77
Aprendiz Registrado
ORAÇÃO – 1º momento

78
Aprendiz Registrado
ORAÇÃO – 2º momento

79
Aprendiz Registrado
VM – Senhores, em todas as grandes provas da vida, em quem depositais
vossa confiança?
(Os Condutores auxiliam os CCand na resposta)

Cand – Em Deus.

VM – Estando em Deus a vossa confiança, vossa Fé está bem fundamentada.


(O VM pega cada Cand pela mão direita)

VM – Levantai-vos, segui o vosso guia e não temais nenhum perigo.


(Após levantar cada Cand, o VM e o CAP retornam ao Leste, assim como
os demais IIr que os auxiliaram)

VM –
1. A procissão é feita ao redor da Sala da Loja, sempre no sentido
horário;

2. Inicia pelo NORTE, LESTE, SUL, ao passar pelo 2ºV, este se


levanta e bate o maço, se estiver tudo em Ordem com os CCand;

3. Caso não haja a batida o Mar interrompe a procissão, e o 1ºD


olha para o oficial de controle para obter instruções e resolver o
problema sem precisar retornar à sala de preparação.

80
Aprendiz Registrado
ORAÇÃO – 3º momento

81
Aprendiz Registrado
INSPEÇÃO DOS CANDIDATOS

82
Aprendiz Registrado

2ºV –
1. (A procissão prossegue para o Oeste e ao passar pelo 1ºV, ele se
levanta e bate o maço se estiver tudo em Ordem com os CCand;

1ºV –
2. A procissão prossegue, subindo pelo Norte até o Leste, rumo à
Estação do VM e ao passar pelo VM, ele se levanta e bate o maço
se estiver tudo em Ordem com os CCand;

VM –
3. A procissão prossegue, descendo pelo Sul rumo à Estação do
2ºV e ali para e aguarda a prece do Cap permanecendo de frente
para o Oeste, se juntando à procissão e se posicionando-se no
oeste do Altar para proceder ao Ensinamento das Escrituras.

O Ensinamento das Escrituras


(Salmo CXXXIII)
(O VM R )

Cap – “Oh, quão bom e quão suave que os Irmãos vivam em união. É como o
óleo precioso derramado sobre a fronte, que escorre sobre a barba, a barba
de Aarão, e desce até a orla de suas vestes. É como o orvalho de Hermon,
que desce sobre os montes de Sião. Porque ali o Senhor derramou as suas
bênçãos e vida para sempre.”

(O VM C )

(O Cap retorna ao seu lugar)

83
Aprendiz Registrado
ORAÇÃO DO SALMO CXXXIII

84
Aprendiz Registrado
PERAMBULAÇÃO

85
Aprendiz Registrado

(O Mar ordena que a procissão fique de frente para o 2º V)

1ºD – (Sn Fid)


(O 2ºV se levanta)

2ºV – Quem vem lá?

1ºD – CCand pobres e cegos, desejosos receber uma parte dos direitos, luzes
e benefícios desta Venerável Loja erigida a Deus e dedicada à memória dos
Santos de nome João, bem como a todos os Irmãos e Companheiros que
trilharam este caminho antes dele.
(O 2ºV dirige-se aos CCand)
2ºV – Senhores, vindes de vossa livre e espontânea vontade?
(Todos os CCand devem responder)

CCand – Sim!

2ºV – Irmão 1ºD, eles são dignos, idôneos e devidamente qualificados?

1ºD – Sim, são dignos, idôneos e devidamente qualificados.

2ºV – Estão devida e fielmente preparados?

1ºD – Sim, estão.

2ºV – Por qual outro direito esperam eles obter este importante privilégio?

1ºD – Por ser livres, maiores de idade e por estar bem recomendados.

2ºV – Estando os CCand de posse das qualificações necessárias, conduzi-os


até o 1ºV, no Oeste, para que sejam examinados.
(O Mar conduz a procissão até o 1ºV, parando da
mesma forma como na estação do 2ºV)

1ºD – (Sn Fid)


(O 1ºV se levanta)

1ºV – Quem vem lá?

86
Aprendiz Registrado
1ºD – CCand pobres e cegos, desejosos receber uma parte dos direitos, luzes
e benefícios desta Venerável Loja erigida a Deus e dedicada à memória dos
Santos de nome João, bem como a todos os Irmãos e Companheiros que
trilharam este caminho antes dele.
(O 1ºV dirige-se aos CCand)

1ºV – Senhores, vindes de vossa livre e espontânea vontade?


(Todos os CCand devem responder)

CCand – Sim.

1ºV – Irmão 1ºD, eles são dignos, idôneos e devidamente qualificados?

1ºD – Sim, são dignos, idôneos e devidamente qualificados.

1ºV – Estão devida e fielmente preparados?

1ºD – Sim, estão.

1ºV – Por qual outro direito esperam eles obter este importante privilégio?

1ºD – Por ser livres, maiores de idade e estar bem recomendados.

1ºV – Estando os CCand de posse das qualificações necessárias, conduzi-os


até o VM, no Leste, para que sejam examinados.
(O Mar conduz a procissão até o VM)

1ºD – (Sn Fid)


(O VM se levanta)
VM – Quem vem lá?

1ºD – CCand pobres e cegos, desejosos receber uma parte dos direitos, luzes
e benefícios desta Venerável Loja erigida a Deus e dedicada à memória dos
Santos de nome João, bem como a todos os Irmãos e Companheiros que
trilharam este caminho antes dele.
(O VM dirige-se aos CCand)

VM – Senhores, vindes de vossa livre e espontânea vontade?


(Todos os CCand devem responder)

CCand – Sim!

VM – Irmão 1ºD, eles são dignos, idôneos e devidamente qualificados?

87
Aprendiz Registrado
1ºD – Sim, são dignos, idôneos e devidamente qualificados.

VM – Estão devida e fielmente preparados?

1ºD – Sim, estão.

VM – Por qual outro direito esperam eles obter este importante privilégio?

1ºD – Por ser livres, maiores de idade e estar bem recomendados.

VM – De onde vindes e para onde ides?

1ºD – Do Oeste, rumo ao Leste.

VM – Por que deixastes o Oeste e viajais para o Leste?

1ºD – Em busca de Luz na Maçonaria.

VM – Estando os CCand de posse de todas as qualificações necessárias e à


busca de Luz na Franco-Maçonaria, reconduzi-os até o 1ºV, no Oeste, para
que lhes seja ensinado como aproximar-se do Leste na devida e antiga forma.

(A procissão vira-se para a direita, avança para o Sul, vira-se à esquerda


para o Leste, à esquerda novamente em direção ao Norte, marcha pelo
Norte e para no Oeste, no lado norte da Loja, conforme imagem a seguir)

(Ao aproximar-se do Leste, o Mar deve virar o cortejo o mais próximo do


Altar possível, a fim de deixar espaço suficiente para virar o cortejo no
sentido anti-horário quando ele reconduzir os candidatos para a Estação
do 1ºV)

(Ao chegar à altura do Oeste do Altar a procissão para e o 1º D não bate


o bastão para falar)

1ºD – (Sn Fid) Irmão Primeiro Vigilante...

(O 1ºV se levanta)
1ºV – Irmão Primeiro Diácono...

1ºD – O VM ordena que ensineis aos CCand a aproximar-se do Leste na


devida e antiga forma.

88
Aprendiz Registrado

ENSINAMENTO DO PASSO DE APRENDIZ – 1º momento

89
Aprendiz Registrado

ENSINAMENTO DO PASSO DE APRENDIZ – 2º momento

90
Aprendiz Registrado
1ºV – Sendo assim, fazei com que os CCand se voltem para o Leste.
(A Procissão prossegue para o Oeste, vira à esquerda para o Sul,
parando de frente para o Leste e de costas para a Estação do 1ºV,
conforme imagem anterior)

1ºV – Senhores, avançai o vosso pé esquerdo...


(Os CCand executam, orientados pelos Condutores de forma verbal. Os
Condutores podem tocar os candidatos pelo ombro, JAMAIS devem
tocar os CCand abaixo da cintura)

... trazendo o calcanhar do pé direito ao arco do pé esquerdo, formando com


este um ângulo reto, mantendo o corpo ereto.

1ºV – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Irmão Primeiro Vigilante...

1ºV – Os CCand estão na devida e antiga forma.


(O VM se levanta)

VM – Senhores, estais diante do Altar Sagrado da Franco-Maçonaria. Antes


de prosseguir, será necessário assumir um solene juramento que cabe ao
Grau de Aprendiz Registrado e à Iniciação aos Mistérios da Loja, o qual não
conflita com vossos deveres para com Deus, vossa Pátria, vosso próximo e
vós mesmos. Com tal garantia, desejais prosseguir?

CCand – Sim!

VM – Então, aproximai-vos do Altar.


(O 1ºD dispõe com ajuda dos Condutores os CCand em semicírculo no
oeste do Altar)

91
Aprendiz Registrado

FORMAÇÃO DO TEMPLO SIMBÓLICO – 1º momento

92
Aprendiz Registrado
VM – Ajoelhai-vos sobre o joelho esquerdo, vosso joelho direito formando um
ângulo de um esquadro. Sustentai a B Sag em vossa mão esquerda e
descansai e vossa mão direita sobre ele, o Esq e o Comp.
(Se possível, deve ser disponibilizado uma Bíblia para cada Cand)

(O Cand ao centro toma a Bíblia na mão esquerda e repousa a mão


direita sobre ele, o Comp e o Esq sua mão direita)

(Instruídos pelo 1ºD e pelos Condutores, os demais CCand, igualmente


ajoelhados, fazem o mesmo gesto, caso não seja possível disponibilizar
outras Bíblias, como se também segurassem a Bíblia, a mão esquerda
com a palma para cima e a direita com a palma para baixo, as palmas
afastadas alguns centímetros)

1. O Mar se posiciona no oeste da Loja, bem ao centro;

2. O Mar ordena ao 1ºMord que se posicione ao seu lado direito;

3. Depois o Mar ordena que o 2ºMord se posicione à sua esquerda;

4. Em seguida, o Mar ordena que o 1ºMCer se posicione à direita do


1ºMord;

5. Na sequência, o Mar ordena ao 2ºMCer que se posicione à


esquerda do 2ºMord.

93
Aprendiz Registrado

FORMAÇÃO DO TEMPLO SIMBÓLICO – 2º momento

94
Aprendiz Registrado
1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Irmão Primeiro Diácono...

1ºD – Os CCand estão na devida e antiga forma.

VM –
(Todos na Loja se levantam, exceto os CCand)

Org – 

Formação do Templo Simbólico

1. O Mar ordena que os MMCCer se dirijam para o Leste;

2. Quando os MMCCer passarem pelo Altar, os Vigilantes se


levantam e dirigem-se cada um para o seu lugar, conforme o
diagrama 3º momento;

3. Os MMCCer viram-se para o Oeste e aguardam a ordem do Mar;

4. Os Irmãos que estão sentados avançam pelas laterais para


formar as paredes simbólicas do Norte e do Sul;

5. O Mar ordena que os MMCCer retornem para o Oeste para


conduzirem os Vigilantes;

95
Aprendiz Registrado

FORMAÇÃO DO TEMPLO SIMBÓLICO – 3º momento

96
Aprendiz Registrado

FORMAÇÃO DO TEMPLO SIMBÓLICO – 4º momento

97
Aprendiz Registrado

FORMAÇÃO DO TEMPLO SIMBÓLICO – 5º momento

98
Aprendiz Registrado

6. Ao retornar, atendendo a ordem do Mar, os MMCCer alinham e


organizam os IIr que estão formando as paredes do Templo
Simbólico, utilizando os bastões para marcar o limite das
paredes;

7. O Mar ordena novamente que os MMCCer conduzam os


Vigilantes para o Leste;

8. Os MMCCer dirigem-se até o Leste conduzindo os Vigilantes,


sempre à sua frente;

9. Ao chegar no Leste, os MMCCer viram-se para o centro da Loja,


dão um passo e ficam de frente para o Oeste;

10. Quando os MMCCer virarem para o Oeste, os Vigilantes também


se viram, de maneira sincronizada;

11. O Mar dá o sinal com o bastão para que os MMord e MMCCer


formem os arcos com seus bastões;

99
Aprendiz Registrado

FORMAÇÃO DO TEMPLO SIMBÓLICO – 6º momento

100
Aprendiz Registrado

12. Os Vigilantes se posicionam debaixo do Arco formado pelos


MMCCer;

13. O VM desce da sua Estação, e antes de passar entre os


Vigilantes, entrega o maço ao 1ºV e a cartola (caso esteja
usando) ao 2ºV;

14. Apagam-se as luzes da Sala da Loja, permanecendo acesas


apenas as Três Luzes Menores;

15. Quando o VM se posiciona para realizar o Juramento, todos


fazem o Sn Fid, exceto o VM, os MMCer e os MMord;

16. Os Condutores ficam atrás dos CCand;

17. O 1ºD posiciona-se no canto sudoeste do Altar;

101
Aprendiz Registrado

FORMAÇÃO DO TEMPLO SIMBÓLICO – 7º momento

102
Aprendiz Registrado

FORMAÇÃO DO TEMPLO SIMBÓLICO – 8º momento

103
Aprendiz Registrado

FORMAÇÃO DO TEMPLO SIMBÓLICO – 9º momento

104
Aprendiz Registrado
VM – Senhores, se estais ainda dispostos a assumir o Juramento, pronunciai
o vosso nome completo e repeti depois de mim:
(Pequena pausa)

“Eu, / de minha livre e espontânea vontade, / na presença de Deus Todo


Poderoso / e desta Venerável Loja de Maçons Livres e Aceitos, / erigida a
Deus e dedicada à memória / dos Santos de nome João, / aqui e sobre este
Livro, / solene e sinceramente, juro e prometo / que guardarei, ocultarei e
nunca revelarei / nenhum segredo da arte, / nem parte ou pontos dos /
Mistérios Ocultos da Franco-Maçonaria / que recebi ou receberei / a pessoa
alguma no mundo, / exceto a um fiel e legítimo Irmão deste Grau, / ou no seio
de uma Loja justa / e legalmente constituída, / e não a eles em quanto não os
achar, / mediante a devida prova, / estrito exame ou informação fidedigna, /
com tão justos direitos como os que eu tenho. / Prometo e juro mais, / que
nunca escreverei ou farei imprimir, / pintar, estampar, esculpir, marcar ou
gravar / a mínima palavra, sílaba, letra ou caractere / pelos quais, / por minha
infidelidade, / possam ser revelados os segredos da Franco-Maçonaria. / Tudo
isto mui solene e sinceramente / prometo e juro, / sem ambiguidade, / reserva
mental, / ou equívoco de qualquer espécie, / ligando-me simbolicamente à
penalidade / de ter a minha garganta cortada, / minha língua arrancada / e
meu corpo enterrado nas areias do mar, / na orla da praia / onde a maré sobe
e baixa / duas vezes em vinte quatro horas / se, em algum momento, /
conscientemente, / violar meu solene Juramento / de Aprendiz. / Que assim
Deus me ajude e me conserve firme.”
(pausa)

VM – Retirai vossas mãos e, em testemunho de vossa sinceridade, beijai a


Bíblia Sagrada aberto diante de vós, sobre o qual repousam vossas mãos.
(O Cand ao centro obedece)

VM – Irmão Primeiro Diácono...

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Retirai as cordas dos novos Irmãos. Todos agora encontram-se ligados


a nós por um forte vínculo de obrigação moral.
(Os CCond retiram as cordas)

VM – IIrm, ajudai-me a levantar os CCand.


(O VM e os demais ajudam os CCand a levantar-se)
(O VM pergunta aos CCand)

VM – Meus Irmãos, em vossa atual situação, qual o vosso maior desejo?


(Os CCond instruem os CCand a responder)
(O Cond de qualquer Cand, que precisa de óculos, deve colocar os
óculos de seu candidato no Altar antes do Candidato ser trazido à luz)

105
Aprendiz Registrado

CCand – Luz na Maçonaria!

VM – ... e ajudai-me a trazer estes Irmãos recém iniciados à verdadeira Luz


Maçônica.
(Pausa)

VM – “No princípio Deus criou o céu e a terra. E a terra estava sem forma e
vazia; e as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre a
superfície das águas. E Deus disse: Faça-se a Luz! E a Luz foi feita”.
(Pausa)

(Os IIrm se preparam para bater palmas)

VM – Em humilde comemoração de tão augusto evento, digo maçonicamente:


“Faça-se a Luz...”

Org – 

(O VM sinaliza aos IIrm e estes batem palmas uma única vez,


vigorosamente e em uníssono)
(Os Condutores retiram as vendas dos novos AApr)
(Os Condutores afastam-se para as paredes laterais do Templo
Simbólico)
(O ambiente fica em silêncio por alguns momentos)

VM – IIrm, sendo trazidos para Luz da Maçonaria, primeiro contemplastes as


Três Grandes Luzes, com a ajuda da representação das Três Menores. As
Três Grandes Luzes da Maçonaria são a B Sag, o Esq e o Comp, que são
assim explicadas: a B Sag nos foi dado como regra e guia para a nossa fé e
costume; o Esq, para regular as nossas ações; e o Comp, para circunscrever
os nossos desejos e manter nossas paixões dentro dos seus devidos limites
em relação a toda a humanidade.
(Pausa)

VM – As Três Luzes Menores, representadas pelas três velas acesas


colocadas sobre castiçais situados no Leste, Oeste e Sul, são o Sol, a Lua e o
Mestre da Loja, assim explicadas: assim como o Sol rege o dia e a Lua
governa a noite, assim também o VM, com a igual regularidade, rege e
governa a Loja.

VM – Dirijo particularmente vossa atenção para a uma das Grandes Luzes da


Maçonaria, a Bíblia Sagrada. Embora os homens possam divergir em credo
ou religião, todos os homens bons concordam que entre as capas da Bíblia

106
Aprendiz Registrado

Sagrada são encontrados os princípios da moral que estabelecem os


fundamentos para construir uma vida justa.

VM – A Maçonaria, portanto, abre este Livro sobre seus Altares, orientando


que cada um de seus membros estude-o diligentemente para aprender o
caminho para a vida eterna, não adotando nenhum credo em particular,
proibindo a discussão sectária dentro de suas Salas das Lojas, encorajando
cada um a ser firme na fé de sua aceitação. A Maçonaria leva todos os
homens bons pela mão, e os conduz aos seus Altares, aponta para Bíblia
Sagagrada aberta e exorta à cada um que dirija seus passos na vida, fielmente
pela Luz que encontrará, como a encontrará.
(Pausa)

VM – Se de nossos altares sagrados o Ateu, o Infiel, o Homem não religioso,


ou mesmo o libertino, puderem arrancar esta Bíblia Sagrada, e assim remover,
ou mesmo obscurecer, a maior Luz na Maçonaria - aquela Luz que há séculos
tem governado e guiado os Maçons - então nós não poderemos mais
reivindicar o honroso título de Maçons Livres e Aceitos; mas enquanto essa
Luz Sagrada brilhar sobre os nossos altares, enquanto ela iluminar o caminho
dos Maçons pelos raios dourados da verdade, a Maçonaria continuará
derramando sua benéfica influência sobre a humanidade. Protegei então essa
Bíblia Sagrada e imutável, como vós protegeríeis a sua própria vida. Defendei-
o como defenderíeis a bandeira do seu país. Vivei de acordo com seus
ensinamentos divinos, com a garantia de uma imortalidade abençoada.
(À medida que o VM volta para o Leste, as luzes são aumentadas. O VM
recebe o chapéu do 2ºV e o coloca, fica embaixo do Arco com os VVig de
frente para o Oeste)

1ºD – Observai o Venerável Mestre aproximando-se do Leste dando o passo,


com o Sn de G e Sn Pn.
(O VM dá passo com o p esq)

VM – Meus IIrm, um Aprendiz Registrado avança com seu pé esquerdo,


trazendo o calcanhar do seu pé direito para a cava do pé esquerdo, formando
um ângulo reto.

VM – Este é o Sn de G chamado em inglês de Due Gard. (O VM faz o Sn de G)


Ele alude à posição das vossas mãos ao prestar vosso Juramento.

VM – Este é o Sn Pn (O VM faz o Sn Pn) Ele alude à penalidade ligada à


violação do vosso Juramento.

VM – O Sn de G e Sn Pn são sempre usados para saudar o Venerável Mestre,


ao entrar ou retirar-se de uma Loja de Aprendiz Registrado.
(O VM avança para o Altar, pega cada novo Ir pela mão e diz)

107
Aprendiz Registrado
VM – Agora, vos apresento minha mão direita, em sinal de amizade e amor
fraternal. E vos invisto com o Tq e a Pa. Porém, como ainda não recebestes
instrução, aqueles que até agora responderam por vós continuarão
respondendo.

(O 1ºD dispõe os novos AApr de modo que possam participar da


transmissão do Tq e Ssn)

(O VM, os VVig e tantos IIrm quanto necessários, pegam cada um dos


novos AApr para dar o Tq)

(Os novos IIr prestam atenção no diálogo para repetir com o Ir que
tomou a sua mão, em voz baixa)

VM – Irmão Primeiro Diácono...

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Eu preservo.

1ºD – Eu oculto.

VM – O que ocultais?

1ºD – Todos os segredos de um Maçom na Maçonaria, aos quais alude este


Tq.

VM – O que é isto?

1ºD – Um Tq.

VM – De quê?

1ºD – De Aprendiz Registrado

VM – Tem um nome?

1ºD – Tem.

VM – Podeis dar-me?

1ºD – Não o recebi dessa maneira, não posso transmiti-lo assim.

VM – Como podereis transmiti-lo?

1ºD – Soletrado ou dividido ao meio.

108
Aprendiz Registrado

VM – Soletrai e começai.

1ºD – Começai vós.

VM – Vós começais.

1ºD – A.

VM – ...

1ºD – B.

VM – ...

1ºD – B...z

VM – B...z é o nome deste Tq e deve sempre ser dado da maneira correta,


soletrando-o ou dividindo-o ao meio. Quando soletrado, deverá começar
sempre com a letra ...

.... Agora, saudai o 2º e o 1º VV e provai a eles que estais de posse do passo, do


Sn de G, do Sn Pn, do Tq e da Pa de Aprendiz Registrado.
O VM retorna ao Leste e no percurso pega o maço com o 1ºV;

VM -
(Todos se sentem, exceto os novos AApr e o 1ºD, que ficarão alinhados
no oeste do Altar)

109
Aprendiz Registrado

Desfazendo o Templo Simbólico

1. VM retorna ao Leste e no percurso pega o maço com o 1ºV;

2. Os IIr que estavam formando as paredes retornam aos seus


respectivos lugares;

3. Os VVig retornam para o Oeste, seguidos pelos MMCCer;

4. O 1ºV e os MMCCer ficam em pé voltados para o Leste em frente


aos seus lugares e o 2ºV para ao lado direito do 1ºMord;

5. Liderados pelo 2ºV, os MMord e o Mar retornam para os seus


lugares, onde permaneceram em pé;

6. O VM faz soar o maço para que todos se sentem, exceto os


novos Aprendizes e o 1ºD, que ficarão alinhados no oeste do
Altar.

110
Aprendiz Registrado

DESFAZENDO O TEMPLO SIMBÓLICO – 1º momento

111
Aprendiz Registrado

DESFAZENDO O TEMPLO SIMBÓLICO – 2º momento

112
Aprendiz Registrado
APRESENTAÇÃO DOS APRENDIZES – 1º momento

113
Aprendiz Registrado
Apresentação dos novos Aprendizes

1. O 1ºD conduz os novos Aprendizes à Estação do 2ºV,


permanecendo sempre alinhados;
2. O 1ºD bate com seu bastão.

1ºD – (Sn Fid)


(o 2ºV se levanta)

2ºV – Quem vem lá?

1ºD – Aprendizes devidamente iniciados.

2ºV – Como posso reconhecê-los como tal?

1ºD – Por certos SSn e um Tq.

2ºV – O que são SSn?

1ºD – Ângulos retos, horizontais e perpendiculares.

2ºV – Avançai um Sn.


(Os novos AApr dão o Sn de G junto com o 1ºD)
(O 2ºV responde com o mesmo Sn de G)

2ºV – O que é isto?

1ºD – O Sn de G do Apr Registrado.

2ºV – Faz alguma alusão?

1ºD – Sim, à posição de minhas mãos enquanto firmava meu Juramento.

2ºV – Tendes outro sinal?

1ºD – Sim, tenho.


(Os novos AApr dão o Sn Pn junto com o 1ºD)
(O 2ºV responde com o mesmo Sn Pn)

2ºV – Faz alguma alusão?

1ºD – Sim, à penalidade de meu Juramento.

2ºV – O que é um Tq?

114
Aprendiz Registrado

1ºD – Um determinado aperto de mão, amigável e fraternal, para que um


Maçom possa reconhecer a outro no escuro ou na claridade.

2ºV – Avançai e dai-me um Tq.


(O 1ºD auxilia os novos AApr, um por um, a dar o Tq ao 2º V na sua
Estação, e por último sobe à Estação do 2ºV para dar o Tq.)

2ºV – O que é isto?

1ºD – Um Tq.

2ºV – Que Tq?

1ºD – De Aprendiz Registrado.

2ºV – Tem um nome?

1ºD – Tem.

2ºV – Podeis dar-me?

1ºD – Não o recebi dessa maneira, nem posso transmiti-lo assim.

2ºV – Como podereis transmiti-lo?

1ºD – Soletrado ou dividido ao meio.

2ºV – Soletrai e começai.

1ºD – Começai vós.

2°V – Vós começais

1ºD – A.

2ºV – ...

1ºD – B.

2ºV – ...

1ºD – B...z

2ºV – Estou satisfeito.

115
Aprendiz Registrado

(O 1ºD e os CCand vão para o Oeste e param em frente ao 1ºV e alinham-


se frente a ele) (o 1ºD bate com seu bastão)

1ºD – (Sn Fid)


(O 1ºV se levanta)

1ºV – Quem vem lá?

1ºD – Aprendizes devidamente iniciados.

1ºV – Como posso reconhecê-los como tal?

1ºD – Por certos SSn e um Tq.

1ºV – O que são SSn?

1ºD – Ângulos retos, horizontais e perpendiculares.

1ºV – Avançai um Sn.


(Os novos AApr dão o Sn de G junto com o 1ºD)
(O 1ºV responde com o mesmo Sn de G)

1ºV – O que é isto?

1ºD – O Sn de G do Aprendiz Registrado.

1ºV – Faz alguma alusão?

1ºD – Sim, à posição de minhas mãos enquanto firmava meu Juramento.

1ºV – Tendes outro sinal?

1ºD – Sim, tenho.


(Os novos AApr dão o Sn Pn junto com o 1ºD)
(O 1ºV responde com o mesmo Sn Pn)

1ºV – Faz alguma alusão?

1ºD – Sim, à penalidade de meu Juramento.

116
Aprendiz Registrado

APRESENTAÇÃO DOS APRENDIZES – 2º momento

117
Aprendiz Registrado
1ºV – O que é um Tq?

1ºD – Um determinado aperto de mão, amigável e fraternal, para que um


Maçom possa reconhecer a outro no escuro ou na claridade.

1ºV – Avançai e dai-me um Tq.


(O 1ºD auxilia os novos AApr, um por um, a dar o Tq ao 1ºV na sua
Estação, e por último sobe à Estação do 1ºV para dar o Tq.)

1ºV – O que é isto?

1ºD – O Tq.

1ºV – Que Tq?

1ºD – De Apr Registrado.

1ºV – Tem um nome?

1ºD – Tem.

1ºV – Podeis dar-me?

1ºD – Não o recebi dessa maneira, nem posso transmiti-lo assim.

1ºV – Como podereis transmiti-lo?

1ºD – Soletrado ou dividido ao meio.

1ºV – Dividi e começai.

1ºD – Começai vós.

1°V – Vós começais

1ºD – A...

1ºV – B...

1ºD – B...z

1ºV – Estou satisfeito.


(O 1ºD e os novos AApr viram à direita, prosseguem em fila simples para
o Norte, viram para à direita e continuam em direção ao Leste, parando
do lado Norte da Sala da Loja de frente para o Sul, no oeste, quando o
VM fizer soar o Maço)

118
Aprendiz Registrado

VM –
(O VM sai de sua Estação para apresentar o avental aos novos
aprendizes, conforme imagem)

119
Aprendiz Registrado

ENTREGA DOS AVENTAIS

120
Aprendiz Registrado

Entrega dos Aventais

VM – Meus Irmãos, agora concedo-lhes um avental branco. É um emblema


da pureza e o distintivo de um Maçom. É mais antigo que o Tosão Dourado ou
que a Águia Romana e, quando devidamente usado, mais honroso ainda do
que a Ordem da Jarreteira.

(O VM entrega a cada um dos novos AApr, um avental)

Pode ser que, em anos futuros, sobre vossa cabeça, seja depositado o laurel
da vitória; que em vosso peito sejam penduradas joias capazes de enfeitar até
o diadema de um potentado Oriental; mais do que isso, com a luz que se
aproxima, vossos pés podem conduzir-vos, ciclo após ciclo, escada acima à
fama em nosso círculo místico e os altos postos de nossa Fraternidade
podem cair sobre os vossos honrados ombros.

Porém, de mãos mortais, até que o vosso espírito liberto tenha passado para
o alto e adentrado aos portões perolados, jamais tamanha honra, tão
emblemática de pureza e perfeição, vos será conferida como esta que agora
vos concedo.

Este avental é vosso para usá-lo por toda uma vida honrosa. E, na vossa
morte, deve ser depositado sobre o esquife que confinará vossos restos
mortais e, com eles, repousará abaixo das terras do vale. Que a superfície
pura e imaculada seja para vós sempre uma lembrança de pureza, de vida e
retidão de conduta, um argumento eterno para os mais nobres atos, para
pensamentos elevados, para maiores realizações. E quando, finalmente, os
vossos pés cansados chegarem ao final de vossa cansativa jornada, quando
escaparem do vosso controle para sempre, as ferramentas de trabalho da
vida, possa a lembrança de vossa vida e vossas ações ser tão imaculada
quanto o emblema que coloco em vossas mãos.

Possa ser a herança de cada um de vós ouvir Dele, o Juiz Supremo, palavras
de boas-vindas: “Fizeste bem, bom e fiel servidor! Entra no júbilo do Teu
Senhor.”
(Pausa)

VM – Irmão 1º Diácono, levai-os ao 1º V, no Oeste, para ele vos ensine a usá-


lo como Aprendizes Registrados.

(O VM retorna para a sua Estação)


(O 1ºD leva os novos AApr à Estação do 1ºV)
(O 1ºD e os novos AApr olham para o Oeste)

121
Aprendiz Registrado

USO DOS AVENTAIS

122
Aprendiz Registrado
1ºD – (Sn Fid) Irmão Primeiro Vigilante...

1ºV – Irmão Primeiro Diácono...

1ºD – Por ordem do VM, deveis ensinar a estes Irmãos como usar o avental
de Aprendiz Registrado.
(o 1ºV sai da sua Estação, coloca o avental nos CCand e retorna)
(Após todos estarem com seus aventais, o 1ºD e os novos AApr viram-se
para o Leste e permanecem no mesmo lugar)

VM – Irmãos, na construção do Templo do Rei Salomão, os grupos de


trabalhadores eram diferenciados pela maneira como usavam seus aventais.
Os Aprendizes usavam a abeta do avental levantada, para evitar que
sujassem suas vestes. Assim deveis usá-lo até vossa futura promoção.
(O 1ºD e os CCand seguem em direção ao Leste pelo lado Norte da Sala
da Loja até um ponto entre o Altar e o Leste, viram-se à direita, seguem
para o sul param no centro da Loja, diante do VM)
(Todos se voltam para o Leste)

(O VM se levanta)

123
Aprendiz Registrado

INSTRUÇÃO AOS APRENDIZES

124
Aprendiz Registrado
VM – Irmãos, de acordo com um antigo costume, adotado em toda Loja regular
devidamente governada, neste momento devo pedir-vos qualquer moeda, não
tanto devido a seu valor intrínseco, mas para que seja depositado nos
arquivos da Loja, como uma lembrança de que fostes feito Maçons, neste
momento e lugar. Qualquer valor que tenhais será recebido pelo
Secretário.
(O Sec aproxima-se dos novos AApr e estende sua mão)
(O Sec retorna ao seu lugar, sem realizar comentários)

VM – Nada, nem mesmo uma moeda para comemorar um dos mais


importantes acontecimentos de vossa vida?
(Pausa)

VM – Meus Irmãos, isto é para ensinar-vos que, quando encontrardes um


membro da família humana, especialmente um Irmão Maçom, em tal situação
difícil, será vosso dever contribuir para o seu alívio, tão generosamente
quanto a sua necessidade o exija e vossas possibilidades o permitirem.
(Pausa)

VM – Meus Irmãos, estando agora trajados como Aprendizes, eu vos


concedo, emblematicamente, as ferramentas de trabalho, a Régua de Vinte e
Quatro Polegadas e o Martelo de Corte.
A Régua de Vinte e Quatro Polegadas é usada pelos Maçons operativos
para medir e delinear o seu trabalho. Porém nós, como Maçons Livres e
Aceitos, somos ensinados a usá-la para o nobre propósito de dividir o nosso
tempo. Sua divisão em vinte e quatro partes iguais simboliza as horas do dia,
que somos ensinados a dividir em três partes iguais, oito horas servindo a
Deus e a um Irmão necessitado e merecedor, oito horas para nosso ofício
habitual, e oito horas para descanso e sono.

O Martelo de Corte é usado pelos Maçons operativos para desbastar as


arestas das pedras brutas para que sejam usadas na construção. Porém nós,
como Maçons Livres e Aceitos, somos ensinados a usá-lo para um mais
nobre e glorioso propósito; o de despojar nossos corações e consciências de
todos os vícios e superficialidades da vida, desta maneira adaptando e
ajustando nossas mentes, como pedras vivas, para aquela casa que não foi
feita por mãos humanas, aquele edifício espiritual eterno nos Céus.

125
Aprendiz Registrado

INSTRUÇÃO AOS APRENDIZES

126
Aprendiz Registrado

Apresentação da Bíblia Sagrada

VM – Irmão Primeiro Diácono...

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Conduzi os Irmãos ao lado Nordeste da Loja.


(O 1ºD e os novos AApr viram para a direita, descem pelo Sul, viram à
esquerda, viram à esquerda novamente vão para o canto Nordeste da
Loja)
(o 1ºD coloca o candidato no passo de Apr, e dá uma Bíblia para cada
um dos novos IIr, que deverão ficar na posição do Sn de G, olhando para
o VM que se levantou)

VM – Irmãos, encontrai-vos aí como homens e como Maçons corretos e


justos. Como tal tendes o estrito dever de sempre andar e agir, diante de
Deus e dos homens. Também vos apresento uma nova virtude, a Cautela. Ela
vos ensina a ser cuidadoso com vossas palavras e ações, especialmente no
que concerne à Franco-Maçonaria, quando na presença de inimigos.

VM – Irmão Primeiro Diácono...

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Reconduzi os Irmãos para o lugar de onde vieram, para que eles se


vistam com o que lhes foi despido. Depois, retornai com eles à Sala da Loja.

1. O 1ºD e os novos AApr descem pelo lado norte da Loja até o oeste
do Altar. O 1ºD deixa um espaço entre ele e os novos AApr para o
1ºMCer;

2. Os MMCCer compõe o cortejo, à esquerda e à direita dos novos


AApr, em frente ao Altar;

127
Aprendiz Registrado

SAÍDA DA SALA DA LOJA

128
Aprendiz Registrado
VM – Meus Irmãos, saudai tal como fostes instruídos.

3. Os novos AApr e os MMCCer dão o P, Sn de G e Sn Pn;

4. O 1ºD não saúda, pois não deixará a Sala da Loja;

5. OBS: Se houver mais de uma fila de AApr, cada fila que completa
os SSn sai pelos lados, e aguarda o cortejo de saída, quando
chegar a última fila, os MMCer dão o P, Sn de G e Sn Pn juntos
com os últimos novos AApr.

(O 1ºD conduz o cortejo até a porta da Sala de Preparação, abrindo a


porta para que o cortejo saia);

Org – 

129
Aprendiz Registrado
SAÍDA DA SALA DA LOJA

130
Aprendiz Registrado
TESTE DA ESCRITA

131
Aprendiz Registrado

Teste da Escrita

(O Teste da Escrita, embora não incluído no ritual da Grande Loja de


Nova York, base deste Ritual, foi aqui incluído pelo seu conteúdo
didático e coerente)

(A Loja é chamada do Descanso para o Trabalho, caso tenha sido opção


do VM)

(Quando os Iniciados estiverem prontos, o 1ºMCer dá três batidas na


porta )

VM –

Org –  (Música de fundo)

(O VM chama a Loja à atenção)

(O Teste da Escrita deve ser feito individualmente e com todos os novos


AApr).

(O 1ºD levanta, pega o seu bastão, vai à porta, abre-a e conduz


individualmente cada um dos novos AApr ao Altar)

(Os MMCer aguardam com os demais novos AApr na Sala de


Preparação)

(O 1ºD instrui o novo Apr a saudar o VM, dando o passo, Sn de G e Sn


Pn).

VM – Irmão 1º Diácono.

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Irmão 1º Diácono, conduzi o novo Aprendiz a mesa.

(o 1ºD busca um dos Iniciados na sala de preparação e leva-o até a


mesa)

VM – Meu Irmão, para serdes um bom Maçom, é necessário que tenhais uma
mente aguçada e uma memória apurada.

Como tal fostes recomendado pelo Comitê que vos investigou. Se desejardes
provar, aos Irmãos aqui presentes, quão certo estava o Comitê em suas
conclusões, escrevendo qualquer parte da cerimônia pela qual passastes,

132
Aprendiz Registrado

tendes a minha permissão para ir à mesa do Irmão Secretário, onde vos serão
fornecidos os instrumentos necessários para tal.

(Na mesa devem estar lápis e papel)

1º hipótese: o Iniciado começa a escrever

(Quando o novo Apr começa a escrever, sua mão é segura pelo 1ºD, que
arranca o lápis de sua mão)

(O 1ºD vira-se de modo que todos possam ver o que ele vai fazer e
quebra o lápis)

Org –  (Música dramática)

1ºD – (Enfático) Venerável Mestre, o Irmão está violando seu Juramento!


(O VM indigna-se)

VM – Como é possível? Conduzi-o à minha frente!


(O 1ºD leva o Inic à frente do VM)

VM – (Ainda enfático) Como é possível, meu Irmão, que somente alguns


minutos depois de ter prestado seu Juramento tão solene perante nosso
sagrado Altar, a de que nunca escreveria nada referente aos segredos da
Maçonaria, tentastes violá-la?
(Pequena pausa)

VM – Meu Irmão, não são poucos os que pensam, por estarem em Loja, na
presença do Venerável Mestre e com a suposta permissão dele, que têm o
direito de fazê-lo. Porém este não é o caso! Os segredos da Maçonaria nunca
podem ser ilegalmente escritos, em nenhuma ocasião e sob qualquer
circunstância!
(nova pausa)

VM – Meu Irmão, somente as atas das reuniões podem ser escritas. Somente
sob expressa autorização e com permissão da Obediência é que os segredos
da Maçonaria podem ser escritos. Lembrai-vos sempre disto!
(O 1ºD retorna o novo Apr ao seu lugar)

133
Aprendiz Registrado

2ª hipótese: o Iniciado se nega a escrever

1ºD – (Enfático) Venerável Mestre, o Irmão se nega a escrever!

Org – 

VM – Trazei-o a mim!
(O 1ºD leva o novo Apr à frente do VM)

VM – Meu Irmão, felicito-vos por haverdes lembrado tão bem de vosso


juramento. Se tentásseis escrever, seríeis impedido e informado de que os
segredos da Maçonaria nunca devem ser ilegalmente escritos, nem mesmo
em Loja aberta, mesmo na presença dos Irmãos e mesmo com a suposta
permissão do Venerável Mestre. Somente sob expressa autorização e com
permissão da Obediência é que os segredos da Maçonaria podem ser
escritos. Lembrai-vos sempre disto!
(O 1ºD retorna o novo Apr ao seu lugar)

(Após a entrada do último, os 1º e 2º MMCer retornam aos seus lugares)

134
Aprendiz Registrado

Exortação

VM – Qualquer que tenha sido vossa atitude moral em relação ao Deus do


homem até aqui, por vossa livre e espontânea vontade proclamastes
abertamente vossa crença de que Ele realmente É, e reina legal e justamente.

O título Irmão é dado maçonicamente devido à Sua Paternidade. Agora,


estais ligado a Ele de outra maneira. Olheis para Ele como o Deus da nossa
Fraternidade. Jurastes, naquele Altar, em Seu Nome. E a Ele pedistes ajuda
para ser um homem e Maçom justo. Isto significa vosso dever para com Ele,
dever que significa uma obrigação.

Desconheço vosso juízo prévio da reverência devida a Ele.

Mas sei que, daqui para frente, o vosso Juramento de lealdade exige
fidelidade consciente para com Suas Leis e extrema reverência pelo Seu
Santo Nome. O próprio mundo denomina pagão àquele que não reconhece
Deus. Esse indivíduo é uma ameaça à sociedade e um vazio moral em si
mesmo. O Maçom, que reconhece Deus no ambiente da Loja e ignora ou
blasfema contra Ele fora dela, peca e transgride seu juramento. Vosso espírito
Maçônico deve ser provado por vossa verdadeira atitude para com nosso
Supremo Grão-Mestre. A língua que profere o Juramento Maçônico não deve
aviltar o Deus do Maçom. Ressenti-vos contra a blasfêmia feita ao vosso Pai
no Céu, da mesma forma que vos ressentis contra a blasfêmia feita contra o
vosso pai na terra. Esforçai-vos para ser um Maçom que ajustará,
bravamente, sua leal filiação com o Pai. Não dai muita atenção às zombarias
dos homens. Atendei ao chamado da consciência.

Ide, Irmãos. Das nossas cerimônias, ide como Maçons leais, dignos Irmãos,
Aprendizes que entraram em um novo campo de trabalho, com um novo
senso de dever, e ligados, por um voto solene, para sempre caminhar e agir
corretamente, e falar reverentemente de Deus, diante de quem todos os
Maçons humilde e devotadamente se curvam.

135
Aprendiz Registrado

136
Aprendiz Registrado

Primeira Instrução:

(A instrução é ofício do Mestre e deve ser dada no nível do solo


representando o pavimento térreo do templo do Rei Salomão, onde
trabalhavam os Aprendizes)

(As Instruções normalmente são dadas pelo VM e 1ºD, mas outros


Irmãos podem ser selecionados para participar)

Formas & Cerimônias

VM – De onde vindes?

1ºD – De uma Loja consagrada aos Santos de nome João.

VM – Que viestes fazer?

1ºD – Aprender a submeter minhas paixões e fazer novos progressos na


Maçonaria.

VM – Então, Sois Maçom, eu presumo?

1ºD – Assim sou reconhecido e aceito entre irmãos e companheiros.

VM – O que vos torna um Maçom?

1ºD – Meu Juramento


.
Fig 1 – O Pavimento Térreo

VM – Onde fostes feito Maçom?

138
Aprendiz Registrado

1ºD – No seio de uma Loja de Maçons Livres e Aceitos legalmente


constituída, devidamente reunida em um lugar representando o pavimento
térreo do Templo do Rei Salomão, guarnecida com a B Sag, o Esq e o Comp,
juntamente com uma Carta ou Dispensa de um Grande Corpo de jurisdição
competente, habilitando-a para o trabalho.

VM – Como sabeis que sois Maçom?

1ºD – Tendo sido examinado, nunca recusado e estando pronto para ser
examinado novamente.

VM – Como posso reconhecer-vos como Maçom?

1ºD – Por certos SSn, um Tq, uma Pa e os pontos perfeitos de minha


Iniciação.

VM – O que são SSn?

1ºD – Ângulos retos, horizontais e perpendiculares.

VM – Dai-me um Sn.
(O 1ºD dá o Sn de G)

VM – Que é isto?

1ºD – O Sn de G de Aprendiz Registrado.

VM – A que se refere?

1ºD – À posição de minhas mãos enquanto firmava meu Juramento.

VM – Tendes outro Sn?

1ºD – Sim, tenho.


(O 1ºD dá o Sn Pn)

VM – A que se refere?

1ºD – À penalidade do meu Juramento.

VM – O que é um Tq?

1ºD – Um determinado aperto de mão, amigável e fraternal, para que um


Maçom possa reconhecer a outro no escuro ou na claridade.

139
Aprendiz Registrado
VM – Dai-me o Tq.
(O 1ºD dá o Tq)

VM – O que é isto?

1ºD – Um Tq.

VM – Que Tq?

1ºD – De Aprendiz Registrado.

VM – Tem um nome?

1ºD – Tem.

VM – Podeis dar-me?

1ºD – Não o recebi dessa maneira, nem posso transmiti-lo assim.

VM – Como podereis transmiti-lo?

1ºD – Soletrado ou dividido ao meio.

VM – Soletrai e começai.

1ºD – Começai vós.

VM – Vós Começais

1ºD – A.

VM – ...

1ºD – B.

VM – ...

1ºD – B...z

VM – Onde fostes primeiro preparado para ser feito Maçom?

1ºD – Em meu coração.

VM – Onde depois?

140
Aprendiz Registrado
1ºD – Em uma sala contígua a uma Loja justa e perfeita, constituída por
Maçons Livres e Aceitos.

VM – Como fostes preparado?

1ºD – Despojado de todos os metais, nem nu nem vestido, nem descalço nem
calçado, o joelho e o peito esquerdos nus, vendado e tendo uma corda ao
redor do meu pescoço. Nessa condição, fui conduzido à porta da Loja e
levado a dar três batidas distintas, que foram respondidas com três batidas de
dentro.

VM – O que vos foi dito lá de dentro?

1ºD – Quem vem lá?

VM – Vossa resposta?

1ºD – Um pobre candidato cego, desejoso de ter e receber uma parte dos
direitos, luzes e benefícios desta Venerável Loja erigida a Deus e dedicada
aos Santos de nome João, bem como a todos os Obreiros que trilharam este
caminho antes de mim.

VM – O que vos foi perguntado, então?

1ºD – Se era um ato de minha livre e espontânea vontade; se eu estava


qualificado e se estava devida e fielmente preparado. Tudo foi respondido
afirmativamente. Então me foi perguntado por qual outro direito eu esperava
obter este importante privilégio.

VM – Vossa resposta?

1ºD – Por ser um homem nascido livre, maior de idade e bem recomendado.

VM – O que vos foi dito?

1ºD – Já que estava de posse das qualificações necessárias, eu deveria


aguardar até que o VM fosse informado do meu pedido e desse a sua
resposta.

VM – Qual a resposta do VM?

1ºD – Deixai-o entrar nesta Venerável Loja, em nome de Deus, e que seja
recebido na devida e antiga forma.

VM – Como fostes recebido?

141
Aprendiz Registrado
1ºD – Com a ponta de um instrumento agudo em meu peito esquerdo nu.

VM – Em que posição fostes colocado?

1ºD – Conduzido ao centro da Loja, e levado a ajoelhar-me para orar.

VM – Depois da oração, o que vos foi perguntado?

1ºD – Em quem eu depositava minha fé.

VM – Vossa resposta?

1ºD – Em Deus.

VM – O que, então, vos foi dito?

1ºD – Sendo minha crença em Deus, minha fé estava bem fundamentada. Fui
tomado pela mão direita e mandaram-me levantar, seguir meu guia e não
temer nenhum perigo.

VM – Como o Segundo Vigilante vos colocou?

1ºD – Conduziu-me até o 1ºV, no Oeste, onde as mesmas perguntas foram


feitas e as respostas foram dadas como antes.

VM – Como o 1ºV vos colocou?

1ºD – Conduziu-me até o VM, no Leste, onde as mesmas perguntas foram


feitas e as respostas dadas como antes. O VM também perguntou-me de
onde eu vinha e para onde ia.

VM – Vossa resposta?

1ºD – Do Oeste, rumo ao Leste.

VM – Por que deixastes o Oeste e viajais para o Leste?

1ºD – Em busca de Luz na Maçonaria.

VM – Como o VM vos colocou?

1ºD – Mandou reconduzir-me ao 1ºV, no Oeste, que ensinou-me a me


aproximar do Leste na devida e antiga forma.

VM – O que é a devida e antiga forma?

142
Aprendiz Registrado
1ºD – Avançar o pé esquerdo, trazendo o calcanhar do pé direito na cava do
pé esquerdo, formando um ângulo reto, com o corpo ereto e o olhar no Leste.

VM – O que o Venerável Mestre, então, fez convosco?

1ºD – Tornou-me Maçom.

VM – Como?

1ºD – Na devida e antiga forma.

VM – O que é a devida e antiga forma?

1ºD – Ajoelhar sobre o joelho esquerdo nu, o direito formando o ângulo de um


esquadro; a mão esquerda sustentando e a direita descansando sobre a B
Sag, o Esq e o Comp. Esta é a devida e antiga forma na qual eu prestei meu
solene Juramento de Apr Registrado.

VM – Sabeis esse Juramento?

1ºD – Sei.

VM – Repeti-o.

1ºD – “Eu, / de minha livre e espontânea vontade, / na presença de Deus


Todo Poderoso / e desta Venerável Loja de Maçons Livres e Aceitos, / erigida
a Deus e dedicada à memória / dos Santos de nome João, / aqui e sobre este
Livro, / solene e sinceramente, juro e prometo / que guardarei, ocultarei e
nunca revelarei / nenhum segredo da arte, / nem parte ou pontos dos /
Mistérios Ocultos da Franco-Maçonaria / que recebi ou receberei / a pessoa
alguma no mundo, / exceto a um fiel e legítimo Irmão deste Grau, / ou no seio
de uma Loja justa e legalmente constituída, / e não a eles enquanto não os
achar, / mediante a devida prova, / estrito exame ou informação fidedigna, /
com tão justos direitos como os que eu tenho. /

Prometo e juro mais, / que nunca escreverei ou farei imprimir, / pintar,


estampar, esculpir, marcar ou gravar / a mínima palavra, sílaba, letra ou
caractere / pelos quais, / por minha infidelidade, / possam ser revelados os
segredos da Franco-Maçonaria. / Tudo isto mui solene e sinceramente /
prometo e juro, / sem ambiguidade, / reserva mental, / ou equívoco de
qualquer espécie, / ligando-me simbolicamente à penalidade / de ter a minha
garganta cortada, / minha língua arrancada / e meu corpo enterrado nas
areias do mar, / na orla da praia / onde a maré sobe e baixa / duas vezes em
vinte quatro horas / se, em algum momento, / conscientemente, / violar meu
solene Juramento / de Aprendiz Registrado. Que assim Deus me ajude e me
conserve firme.”

143
Aprendiz Registrado

VM – Depois do Juramento, o que vos foi perguntado?

1ºD – O que mais eu desejava?

VM – Vossa resposta?

1ºD – Luz na Maçonaria.

VM – E vós a recebestes?

1ºD – Recebi por ordem do Venerável Mestre e com a assistência dos Irmãos.

VM – Sendo trazido à Luz, o que vistes primeiro?

1ºD – As Três Grandes Luzes de Maçonaria, com a ajuda emblemática das


Três Menores Luzes.

VM – Quais são as Três Grandes Luzes da Maçonaria?

1ºD – A B Sag, o Esq e o Comp.

VM – Quais são os seus significados?

1ºD – A B Sag nos foi dado como a regra e guia para a nossa fé e costumes.
O Esq, para regular as nossas ações e o Comp, para delimitar os nossos
desejos e manter nossas paixões nos devidos limites.

VM – Quais as Três Menores Luzes?

1ºD – O Sol, a Lua e o Mestre da Loja.

VM – Quais os seus significados?

1ºD – Assim como o Sol rege o dia e a Lua governa a noite, o Venerável
Mestre, com igual regularidade, rege e governa a Loja.

VM – O que é emblemático das Três Luzes Menores?

1ºD – As três velas acesas, colocadas sobre castiçais situados no Leste,


Oeste e Sul.

VM – O que vistes em seguida?

1ºD – O VM aproximando-se de mim, vindo do Leste, com o passo, o Sn de G


e o Sn Pn do Aprendiz Registrado. Ele estendeu-me sua mão direita, em sinal

144
Aprendiz Registrado

de amizade e amor fraternal, e investiu-me com um Tq e a Pa. Mandou-me


então levantar, saudar o 2ºV e o 1ºV e provar-lhes de que eu estava de posse
do Ps, Sn de G, Sn Pn, Tq e Pa de Aprendiz Registrado.

VM – O que vistes em seguida?

1ºD – O VM, aproximando-se de mim, vindo do Leste, pela segunda vez,


apresentou-me um avental de pele de cordeiro ou couro branco, um emblema
da pureza e o distintivo de um Maçom. Mandou-me levá-lo ao Primeiro
Vigilante, no Oeste, que ensinou-me a usá-lo como Aprendiz Registrado.

VM – Como um Aprendiz Registrado deve usar seu avental?

1ºD – Com a abeta do avental levantada, para evitar sujar as vestes.

VM – O que vos foi, então, pedido?

1ºD – Qualquer moeda, não devido ao seu valor intrínseco, mas para que
fosse depositado nos arquivos da Loja, como uma lembrança de que, naquele
momento e lugar, fui feito Maçom. Porém, depois de uma minuciosa busca,
encontrei-me desprovido.

VM – O que vos foi, então, apresentado?

1ºD – As ferramentas de trabalho de um Apr Registrado que são a Régua de


Vinte e Quatro Polegadas e o Martelo de Corte.

Fig 2 – Ferramentas do Aprendiz

VM – Quais seus significados?

1ºD – A Régua de Vinte e Quatro Polegadas é usada pelos Maçons


operativos para medir e delinear o seu trabalho. Porém, nós, como Maçons
Livres e Aceitos, somos ensinados a usá-la para o nobre propósito de dividir
nosso tempo. Sendo ela dividida em vinte e quatro partes iguais, simboliza as
vinte e quatro horas do dia, que somos ensinados a dividir em três partes
iguais: oito horas para o serviço a Deus e a um Irmão necessitado e

145
Aprendiz Registrado

merecedor; oito horas para o nosso ofício habitual, e oito horas para o
descanso e o sono.

1ºD – O Martelo de Corte é usado pelos Maçons operativos para desbastar


as arestas da pedra bruta, para que sejam usadas na construção. Porém, nós,
como Maçons Livres e Aceitos, somos ensinados a usá-lo para o nobre
propósito de desbastar, de nossos corações e consciências, todos os vícios e
superficialidades da vida, adaptando e ajustando nossas mentes, como
pedras vivas, para aquela casa não feita por mãos humanas, aquele edifício
espiritual, eterno nos Céus.

VM – Onde fostes então colocado?

1ºD – No canto Nordeste da Loja, diante do VM. Ele informou-me que eu


deveria permanecer em pé, como homem e Maçom correto e justo. E exortou-
me a andar e agir como tal, diante de Deus e dos homens.

VM – O que vos foi, então, apresentado?

1ºD – Um novo dever, de Cautela, que me ensina a ser cuidadoso com


minhas palavras e ações especialmente no que concerne à Franco-
Maçonaria, quando na presença de inimigos.

VM – Como fostes então colocado?

1ºD – Fui reconduzido ao lugar de onde vim, recoberto com o que havia sido
despojado, e retornei à Loja para posteriores instruções.

146
Aprendiz Registrado

Segunda Instrução:

Sobre os Motivos

VM – Por que fostes despojado de todas as moedas e substância de natureza


metálica quando feito Maçom?

1ºD – Por dois motivos. Primeiro, para que eu não carregasse nada ofensivo
nem defensivo dentro da Loja. Segundo, porque no Templo do Rei Salomão
não era ouvido o som de machado, martelo ou qualquer outra ferramenta de
metal.

VM – Como um edifício tão estupendo foi construído sem sons de machado,


martelo ou outras ferramentas de metal?

1ºD – As pedras foram lavradas, alinhadas e numeradas nas pedreiras em


que foram originadas. E as madeiras cortadas, e preparadas nas florestas do
Líbano. Elas foram transportadas por mar em balsas até Joppa e, de lá,
levadas por terra até Jerusalém, onde foram colocadas com a ajuda de
instrumentos de madeira preparados para este fim. Quando a construção foi
concluída, cada parte dela ficou ajustada com tal precisão que parecia mais o
trabalho feito pelas mãos do Supremo Arquiteto do Universo do que pelas
mãos do homem.

VM – Por que não estáveis nem nu nem vestido?

1ºD – A Maçonaria não considera o homem por suas riquezas ou honras


terrenas. São qualidades interiores, não exteriores, aquelas que o
recomendam para a Maçonaria.

VM – Por que não estáveis nem calçado nem descalço?

1ºD – Por estar de acordo com um antigo costume adotado entre os Maçons.
Lemos, no livro de Rute, com respeito à forma de mudar e de se redimir, que
“para confirmar todas as coisas, o homem tira o seu sapato e o entrega ao
seu vizinho.” Esta era uma forma de testemunho, em Israel. Então, assim o
fazemos, demonstrando, da maneira mais forte possível, a sinceridade de
nossas intenções no trabalho em que estamos engajados.

VM – Por que os vossos olhos foram vendados e uma corda foi colocada ao
redor do vosso pescoço?

1ºD – Por três razões. Primeiro, para que o meu coração pudesse
compreender a beleza da Maçonaria, antes que os meus olhos a
contemplassem. Segundo, para que enquanto estivesse na escuridão, me
fosse ensinado a manter guardados os segredos da Franco-Maçonaria

147
Aprendiz Registrado

perante o mundo, exceto para aqueles que estivessem devidamente


qualificados para receber aquilo que eu estava prestes a me tornar. E terceiro,
se eu não estivesse de acordo com a cerimônia da minha iniciação, deste
modo não sendo merecedor de ser levado pela mão como um Maçom, eu
poderia, com a ajuda da corda, ser levado para fora da Loja sem contemplar
nem ao menos a sua forma.

VM – Porque fostes instruído a dar três batidas distintas?

1ºD – Para alertar a Loja e informar ao Venerável Mestre que um pobre


candidato que se encontra na escuridão pedia admissão.

VM – O que representam as três batidas?

1ºD – As três batidas aludem a uma parte das Escrituras onde se lê: “Pedi e
vos será dado, procurai e encontrareis, batei e abrir-se-vos-á.”

VM – Como encontrastes essa entrada para a Maçonaria?

1ºD – Através da recomendação de um amigo Maçom, bati e a porta da


Maçonaria me foi aberta.

VM – Por que fostes recebido com a ponta de um instrumento agudo


cravando o vosso peito esquerdo nu?

1ºD – Para ensinar-me que, assim como aquele instrumento feria-me a carne,
da mesma forma minha mente e consciência deveriam ferir-me se tentasse,
ilegitimamente, revelar os segredos da Franco-Maçonaria.

VM – Por que fostes conduzido ao centro da Loja e levado a ajoelhar-vos para


orar?

1ºD – Porque a ninguém deve ser permitido começar uma grande obra ou um
importante empreendimento sem antes invocar o auxílio da Divindade.

VM – Por que vos foi perguntado em quem depositais vossa confiança?

1ºD – Porque, de acordo com as nossas antigas leis, nenhum ateu pode
tornar-se Maçom. Desta forma, foi necessário que eu expressasse minha
crença na Divindade, porque, de outra maneira, nenhum juramento constituiria
um verdadeiro Juramento.

VM – Por que fostes tomado pela mão direita, requisitado a levantar-vos, a


seguir o vosso guia e a não temer nenhum perigo?

148
Aprendiz Registrado
1ºD – Porque enquanto eu estava na escuridão, sem poder ver ou evitar o
perigo, foi-me ensinado que estava guardado pelas mãos de um amigo, em
cuja fidelidade poderia confiar com segurança.

VM – Por que fostes conduzido, segundo as regras, uma vez ao redor da


Loja?

1ºD – Para que o VM, os Vigilantes e os Irmãos pudessem ver que eu estava
devidamente preparado.

VM – Por que fostes levado a encontrar vários obstáculos na vossa passagem


ao redor da Loja?

1ºD – Porque toda e qualquer Loja regular e bem governada é ou deve ser a
correta representação do Templo do Rei Salomão, que tinha guardas
apostados nos portões Sul, Oeste e Leste, para permitir a entrada somente
daqueles devidamente qualificados e que tivessem a permissão do Rei
Salomão. Por isto, foi necessário que eu me deparasse com vários obstáculos
e que fosse ainda examinado em cada parada.

VM – Por que vos fizeram ajoelhar sobre o vosso joelho esquerdo nu, e não
sobre o direito ou sobre ambos?

1ºD – Porque o lado esquerdo sempre foi considerado a parte mais vulnerável
do corpo humano. Portanto, era para ensinar-me que eu estava ingressando
na parte mais vulnerável da Maçonaria, a do AR.

VM – Por que vossa mão direita foi colocada sobre a B Sag, o Esq e o Comp,
e não a vossa mão esquerda, ou ambas?

1ºD – A mão direita, segundo nossos antigos Irmãos, era considerada um


sinal de fidelidade. Os antigos veneravam uma divindade chamada Fides,
algumas vezes representada por duas mãos direitas unidas, outras vezes por
duas figuras humanas segurando, cada uma, a mão direita da outra. Usamos
a mão direita, portanto, neste grande e importante empreendimento,
testemunhando assim, da forma mais forte possível, a fidelidade dos nossos
propósitos no trabalho no qual estamos engajados.

VM – Por que fostes presenteado com um avental de pele de cordeiro ou


couro branco?

1ºD – O cordeiro, em todas as épocas, tem sido considerado emblema de


inocência. A pele de cordeiro serve, portanto, para lembrar-me da pureza de
vida e da retidão de conduta tão essencialmente necessárias para obter
admissão na Loja Celestial acima, onde o Supremo Arquiteto do Universo
preside.

149
Aprendiz Registrado

VM – Por que vos foi pedido qualquer moeda?

1ºD – Para ensinar-me que, ao encontrar em dificuldade um membro da


família humana, especialmente um Irmão Maçom, é meu dever contribuir para
o seu alívio, tão generosamente quanto a sua necessidade o exija e dentro do
que as minhas possibilidades o permitam.

VM – Por que fostes colocado no canto nordeste da Loja?

1ºD – Ao erigir uma construção, especialmente as de cunho maçônico, a


pedra fundamental é, ou deveria ser, colocada no canto Nordeste. Portanto,
eu fui colocado no canto Nordeste da Loja para receber minha primeira
instrução, sobre a qual devo construir meu edifício moral e maçônico.

150
Aprendiz Registrado

Terceira Instrução:

1ª Parte – História

Perguntas & Respostas

VM – Esta instrução é para explicar a natureza e os princípios de nossa


constituição, bem como à forma, sustentação, cobertura, mobiliário,
ornamentação, luzes e joias de uma Loja. E como ela deve ser situada e a
quem deve ser dedicada.

Uma Loja é determinada por certo número de Maçons Livres e Aceitos,


devidamente reunidos, guarnecida com a B Sag, o Esq e o Comp, juntamente
com uma Carta Constitutiva ou uma Dispensa outorgada por um Grande
Corpo com jurisdição competente, habilitando-a para o trabalho.

A Carta Constitutiva

1ºV – A B Sag, o Esq e o Comp já vos foram parcialmente explicados, porém


a Carta Constitutiva não o foi.

Nossa Loja trabalha sob os auspícios de um Grande Corpo com jurisdição


competente ou, como comumente chamamos, uma Obediência, ou seja,
Grande Loja Maçônica, atualmente presidida pelo Grão-Mestre, o Irm
...................................

A Carta Constitutiva, que toda Loja regular é obrigada a exibir, nos dá a


legitimidade que nos habilita a conferir os três Graus da Maçonaria de forma
regular.

O local das Lojas

2ºV – Nossos antigos Irmãos tinham suas Lojas guardadas, da melhor forma,
no alto das colinas ou no recôndito dos vales, para que pudessem observar a
aproximação de goteiras, intrusos e curiosos. Nos dias de hoje, os encontros
das Lojas são, geralmente, guardados em locais próprios ou salas em
andares superiores. O costume pode ter tido a sua origem em uma prática
observada pelos antigos, que construíam seus templos e escolas em altos
montes, uma prática que parece ter recebido a aprovação do Todo Poderoso,
ao dizer ao profeta Ezequiel: “No cume da montanha, todo o espaço em volta
será mais sagrado”.

151
Aprendiz Registrado
Dimensões da Loja

Fig 3 – A Forma

1ºD – A forma de uma Loja é oblonga, isto é, tem mais comprimento que
largura. Seu comprimento vai do Leste ao Oeste; sua largura, do Norte ao
Sul; sua altura, da Superfície ao Firmamento; e sua profundidade, da
Superfície até o Centro da Terra. Dizemos ser assim tão extensa para
denotar a universalidade da Franco-Maçonaria e para ensinar, por analogia, a
extensão que deve ter a caridade do Maçom.

Fig 4 – Os Grandes Pilares

152
Aprendiz Registrado
Sustentação

2ºV – Uma Loja é sustentada por três grandes pilares, denominados


Sabedoria, Força e Beleza, porque deve haver Sabedoria para planejar,
Força para sustentar e Beleza para adornar todos os grandes e importantes
empreendimentos. Estes pilares são representados pelos três principais
Oficiais da Loja. O pilar da Sabedoria, pelo VM, no Leste, que deve ter
sabedoria para abrir e governar a Loja. O pilar da Força, pelo 1ºV, no Oeste,
cujo dever

assistir o VM na execução dos seus árduos deveres. O pilar da Beleza, pelo


2ºV, no Sul, cujo dever é chamar os Obreiros do trabalho para o descanso;
supervisioná-los neste período, observando cuidadosamente que o descanso
não seja deturpado pela intemperança ou excesso e verificar que eles
retornem ao trabalho no devido tempo, para que o VM seja honrado, e os
Irmãos recebam a satisfação do seu ganho.

Fig 5 – A Escada de Jacó

Cobertura

VM – A cobertura de uma Loja não é menor que a abóbada com nuvens ou


um céu adornado de estrelas, onde todos os bons Maçons esperam
finalmente chegar, com a ajuda daquela escada que Jacó viu, em sua visão,
estendida da terra até o céu, cujos degraus principais são a Fé, a Esperança

153
Aprendiz Registrado
e a Caridade. Fé em Deus, Esperança na imortalidade e Caridade para com
toda a humanidade. A maior destas Virtudes, chamadas teologais, é a
Caridade, pois a Fé pode ser perdida de vista e a Esperança termina na
realização. Porém, a Caridade estende-se além do túmulo, através dos reinos
ilimitados da eternidade.

Fig 6 – As Grandes Luzes

Mobiliário e Utensílios

1ºV – Toda Loja regular e bem governada é guarnecida com a B Sag, o Esq e
o Comp, junto com uma Carta Constitutiva ou uma Dispensa. A B Sag,
inestimável presente de Deus ao homem, é dedicado ao Seu serviço e sobre
ele os neófitos realizam o seu Juramento. O Esq é dedicado ao VM, sendo o
emblema maçônico do seu ofício. E o Comp é dedicado à corporação,
porque, pela devida atenção ao seu uso, somos ensinados a circunscrever
nossos desejos e manter nossas paixões nos devidos limites.

Ornamentos

2ºV – Os ornamentos da Loja são o Pavimento Mosaico, a Orla Dentada e a


Estrela Flamejante. O Pavimento Mosaico é uma representação do piso
térreo do Templo do Rei Salomão. A Orla Dentada é uma representação da
bela borda enxadrezada ou rodapé que o circunda. O Pavimento Mosaico é
emblemático da vida humana, marcada com o bem e o mal.

A Orla Dentada ou Enxadrezada simboliza as muitas bênçãos e consolos


com que somos agraciados e aos quais esperamos usufruir através da firme
confiança na Providência Divina, que é representada pela Estrela Flamejante
no centro.

154
Aprendiz Registrado

Fig 7 – Pavimento Mosaico

Luzes

1ºD – Uma Loja tem três Luzes Simbólicas, situadas no Leste, Oeste e Sul.
Maçonicamente, nós consideramos o Norte como um lugar de escuridão.

2ºD – Uma Loja tem seis Joias: três são móveis e três imóveis.

Fig 8 – Joias Imóveis

155
Aprendiz Registrado
2ºD – As Joias Imóveis são o Esq, o Nív e o Pr. Elas assim se denominam
porque pertencem a partes específicas da Loja, onde devem ser encontradas:
o Esq no Leste, o Nív no Oeste e o Pr no Sul. O Esq ensina a moralidade, o
Nív, a igualdade e o Pr, a retidão de conduta.

Fig 9 – Joias Móveis

VM – As Joias Móveis são a Pedra Bruta, a Pedra Polida e a Prancheta


(Trestleboard) ou Tábua de Delinear. A Pedra Bruta é aquela pedra em seu
estado rudimentar e natural, tal como retirada da pedreira; a Pedra Polida é
aquela já preparada pelos trabalhadores com as ferramentas de trabalho dos
Obreiros; e a Prancheta sobre cavaletes serve para que o Mestre possa
desenhar os seus projetos.

1ºV – Pela Pedra Bruta, somos lembrados do estado imperfeito que é o nosso
por natureza; pela Pedra Polida, somos lembrados do estado de perfeição ao
qual esperamos chegar pela educação, pelos nossos próprios esforços e pela
benção da Divindade. Assim como o Obreiro operativo erige sua construção
temporal de acordo com os desenhos feitos na Prancheta pelo Mestre, nós,
tanto como trabalhadores operativos quanto como especulativos, devemos
empenhar-nos para erigir nossa construção espiritual de acordo com os
desenhos feitos pelo Supremo Arquiteto do Universo no Grande Livro da
Revelação que é a nossa Prancheta Maçônica.

Situação da Loja

2ºV – Uma Loja é situada exatamente de Leste a Oeste, porque o Templo do


Rei Salomão estava assim situado.

156
Aprendiz Registrado
A quem a Loja é dedicada

1ºD – Antigamente, as Lojas eram dedicadas ao Rei Salomão, uma vez que é
dito que ele foi nosso primeiro Grão-Mestre. Entretanto, os Maçons
especulativos dedicam as suas Lojas à memória de São João Batista e São
João Evangelista.

Desde o tempo deles, está representado, em todas as Lojas regulares e bem


governadas, um certo Ponto dentro de um Círculo.

Fig 10 – O Ponto dentro de um Círculo

2ºD – O Ponto representa o Irmão individual; o Círculo, a linha limítrofe de


sua conduta em relação a Deus e ao homem, fora da qual ele nunca vai
subjugar-se às suas paixões, aos seus preconceitos, ou interesses que
possam traí-lo. Este círculo é limitado por duas Linhas Paralelas, tangentes e
perpendiculares, representando os Santos de nome João. Sobre o ápice
repousam as Sagradas Escrituras, que indicam todos os deveres do homem.
Contornando este círculo, necessariamente, nós tocamos estas duas linhas e
as Sagradas Escrituras. Enquanto um Maçom se mantiver assim, circunscrito,
é impossível que ele, materialmente, possa errar.

Princípios mais importantes

VM – Os mais importantes princípios da nossa crença são o Amor Fraternal,


Amparo e Verdade.

157
Aprendiz Registrado
Pelo exercício do Amor Fraternal, somos ensinados a olhar a raça humana
como uma família: o alto e o baixo, o rico e o pobre. Criados por um Pai Todo
Poderoso habitando o mesmo planeta que devem ajudar, auxiliar e proteger
uns aos outros. Neste princípio, a Maçonaria une os homens de todos os
países, credos, raças, culturas e opiniões, promovendo a verdadeira amizade
entre aqueles que, de outra forma, poderiam permanecer eternamente
separados.

Amparo aos necessitados é um dever de todos os homens, particularmente


dos Maçons, que estão unidos por uma cadeia de sincera afeição. Amparar os
infelizes, solidarizar-se com eles em seus infortúnios, compadecer-se de suas
misérias e restaurar a paz em suas mentes atribuladas são objetivos que
devemos ter em vista.
Sobre esta base estabelecemos nossas conexões e formamos nossas
amizades.

A Verdade é um atributo divino e o fundamento de toda virtude. Ser bom e


verdadeiro é a primeira lição que aprendemos na Maçonaria. Desta forma,
enquanto influenciados por este princípio, a hipocrisia e a falsidade são
desconhecidas entre nós. Sinceridade e probidade nos distinguem. Conosco,
o coração e a língua juntam-se para promover o bem-estar do outro e
regozijam-se na prosperidade do próximo.
(pausa)

VM – Meus Irmãos, a fim de que possais melhor entender o que se segue,


farei uma pergunta ao 1º Diácono.

VM – Irmão Primeiro Diácono...

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Como posso reconhecer-vos como Maçom?

1ºD – Por certos sinais, um toque, uma palavra e os pontos perfeitos de


minha iniciação.

VM – Meu Irmão, os sinais, o toque e a palavra foram explicados a vós, porém


não os pontos perfeitos da vossa iniciação. Eles são quatro: o Peitoral, o
Manual, o Gutural, e o Pedal.

Eles representam as quatro virtudes cardinais: Fortaleza, Prudência,


Temperança e Justiça.

158
Aprendiz Registrado

Fig 11 – Virtudes Cardinais

1ºV – A Fortaleza é aquele nobre e firme propósito da mente, através do qual


somos capazes de suportar sofrimentos, riscos ou perigos. Esta virtude dista
diametralmente da imprudência e da covardia. Deveria ser profundamente
impressa em vossa mente, como uma salvaguarda ou segurança contra
qualquer tentativa que possa ser exercida, ou pela força ou por outra maneira,
para extrair de vós qualquer dos segredos que vos foram confiados tão
solenemente. Esta virtude foi, emblematicamente, representada em vossa
primeira admissão na Loja quando fostes recebidos com a ponta de um
instrumento agudo pressionando o vosso peito esquerdo nu. Este é o primeiro
ponto perfeito de vossa iniciação, o Peitoral.

2ºV – A Prudência nos ensina a regular nossas vidas e ações de acordo com
os ditames da verdadeira razão. É aquele hábito que nos permite julgar e
determinar todas as coisas relativas à nossa felicidade atual e futura. Deve
ser uma Virtude característica vossa, no governo da vossa conduta dentro da
Loja e fora, quando no mundo. Deveis ser particularmente cauteloso em
companhia de estranhos, para nunca deixar transparecer o menor sinal, toque
ou palavra pelos quais os segredos da Franco-Maçonaria possam ser obtidos.
Guardai sempre na lembrança o momento solene em que, ajoelhando no Altar
da Franco-Maçonaria, vossa mão esquerda segurando e a direita repousando
sobre a B Sag, o Esq e o Comp, prometestes manter, guardar, ocultar e
nunca revelar qualquer um dos segredos da Franco-Maçonaria. Este é o
segundo ponto perfeito da vossa iniciação, o Manual.

VM – A Temperança é o controle adequado sobre as paixões, que torna o


corpo domado e governável, livrando a mente das tentações do vício. Esta

159
Aprendiz Registrado

virtude deve ser vossa prática constante para que, desta forma, sejais
ensinado a evitar excessos e atos licenciosos, cuja indulgência poderia
desviar-vos do caminho da retidão e levar-vos até a revelar os segredos que
prometestes guardar e nunca revelar. Tal traição vos levaria ao desprezo de
todos os bons Maçons ou até à penalidade simbólica de vosso Juramento, a
de ter a vossa garganta cortada, vossa língua arrancada e vosso corpo
enterrado nas areias do mar, na orla da praia, onde a maré sobe e baixa duas
vezes em vinte e quatro horas. Este é o terceiro ponto perfeito de vossa
iniciação, o Gutural.

1ºV – A Justiça é o modelo que nos permite reconhecer o direito de cada


homem sem distinção. Esta virtude não somente é compatível com a Lei
Divina e humana, mas é a própria semente e o sustento da sociedade. A
prática da Justiça distingue o homem bom. Deveis ser justos. Lembrai-vos de
que quando estáveis de pé no canto Nordeste da Loja, diante do VM, ele vos
informou que vossa posição, eretos e com os pés em esquadria, era a de
Maçons corretos e justos, e vos incumbiu o estrito dever de sempre andar,
pensar e agir como tal diante de Deus e dos homens. Este, meus Irmãos, é o
quarto ponto perfeito de vossa iniciação o Pedal que alude à posição de
vossos pés enquanto estivestes em pé no canto Nordeste da Loja.

2ºV – Os Aprendizes devem dedicar-se ao serviço de seus Mestres com


liberdade, fervor e zelo, atitudes que estão emblematicamente representadas
pelo Giz, pelo Carvão e pela Terra.

VM – Não há nada mais livre do que o Giz, do qual o mais leve toque já deixa
um traço.

Não há nada mais ardente do que o Carvão, porque a ele, quando inflamado
apropriadamente, submetem-se os mais endurecidos metais.

Não há nada mais zelosa do que a Terra, nossa mãe terra. Somente ela,
entre todos os elementos, jamais mostrou-se insensível ao homem. Embora
constantemente fustigada, mais até para fornecer luxos do que para prover
necessidades básicas da vida, a terra nunca nos recusa seus frutos, cobrindo
de flores nosso caminho e de plenitude nossa mesa. Se dela brotam os
venenos, também brota o antídoto. Ela nos retorna com abundância todo o
bem confiado ao seu cuidado. Finalmente, quando somos chamados a passar
pelo Vale da Sombra da Morte, ela mais uma vez nos recebe. E com ternura
envolve nossos restos em seu âmago, alertando-nos que da terra viemos e,
certamente, a ela deveremos retornar.

160
Aprendiz Registrado

Terceira Instrução:

2º Parte – Incumbências

VM – Fostes introduzido nos princípios iniciais da Franco-Maçonaria.


Congratulo-vos por terdes sido aceitos nesta Antiga e Honorável Fraternidade.
Antiga, uma vez que tem subsistido desde tempos imemoriais. E Honorável
porque direciona todos os homens no cumprimento de seus preceitos.
Nenhuma instituição jamais foi construída sobre melhores princípios ou
fundações mais sólidas. Tampouco foram estabelecidas regras mais perfeitas
ou máximas mais úteis do que as inculcadas nas diversas Instruções
Maçônicas.

Os melhores homens, em todas as épocas, encorajaram e promoveram a


Arte, e nunca consideraram depreciativa à sua dignidade ao nivelar-se com
Fraternidade, estendendo seus privilégios e promovendo suas assembleias.

1ºV – Há três grandes deveres que, como Maçons, deveis lembrar: para com
Deus, para com o vosso próximo e para convosco. Para com Deus, nunca
mencionando o Seu Nome, salvo com a devida reverência, o dever da criatura
para com o seu Criador, implorando Sua ajuda em todas as tarefas e
reconhecendo-O como o Deus Supremo.

Para com o vosso próximo, agindo no esquadro, não fazendo a ele o que não
gostaríeis que ele fizesse convosco, fazendo a ele o que gostaríeis que ele
vos fizesse.

E, por último, para convosco, evitando toda irregularidade e intemperança que


possa prejudicar vossas faculdades ou denegrir a dignidade de vossa crença.
Uma zelosa ligação com estes deveres vos trará a estima de todos.
Sede cidadãos serenos e amantes da paz, leais para com o vosso governo e
justos com o vosso país. Não deveis tolerar deslealdade ou rebelião, mas
pacientemente submeter-se à autoridade legal e aceitar com alegria o
governo do país em que vive.

Em vosso comportamento no exterior sede particularmente cuidadosos, para


evitar censura ou reprovação.

Embora vossa frequência aos nossos encontros regulares seja seriamente


solicitada, não significa que a Maçonaria deva interferir em vossos afazeres
quotidianos, porque eles não devem ser negligenciados. Nem devereis sofrer
com o zelo pela Instituição a ponto de levar-vos a discussões com aqueles
que, pela ignorância, possam ridicularizá-la ou difamá-la.

2ºV – Durante vossas horas de lazer, para melhorar vosso conhecimento


Maçônico, conversai com Irmãos bem informados. Eles estarão sempre

161
Aprendiz Registrado

prontos a instruir-vos. Igualmente estejais sempre prontos para deles receber


instruções.

Finalmente, mantendo sagrados e inviolados os princípios da Maçonaria. Eles


servem para distinguir-vos do resto da comunidade e para marcar vossa
relevância entre os Maçons. Se, no vosso círculo de conhecidos,
encontrardes quem deseje ser iniciado, tomai especial cuidado em não
recomendá-lo a menos que estejais convencido de que ele obedecerá nossas
regras, para que a harmonia, a honra, a gloria e a reputação de nossa
Instituição continuem firmemente estabelecidas e o mundo, como um todo,
permaneça convencido das boas realizações de nossa Ordem.

162
Aprendiz Registrado

A Gravata
(The Tie)

Sabemos que no Brasil existe uma cultura anterior a própria chegada do Rito
de York no Simbolismo, que é a identificação dos ritos praticados através da
cor da gravata. Sabemos que sobre essa questão não existe uma rigidez
ritualística, no entanto para integração dos praticantes dos ritos neste
contexto da maçonaria brasileira, convencionou-se o uso da gravata Azul
Royal entre os praticantes do Rito de York.

Essa decisão ainda colaborou com os companheiros que ao visitarem as


Lojas praticantes de outros ritos, gerassem menos estranhamento com os
seus aventais dobrados.

164
Aprendiz Registrado

Exame do Aprendiz Registrado

(Normalmente o Exame do Aprendiz é feito, em Loja aberta, utilizando a


Primeira Instrução em forma de perguntas & respostas feitas pelo VM,
proferindo o juramento com assistência verbal do 1ºD, e demonstrando o
Passo, Sinais, Toque e Palavras ao mesmo)

VM – Irmão 1º Diácono...

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Apresente o Aprendiz para o exame.


(O 1ºD vai até a sala de preparação, busca o Aprendiz, fecha a porta,
sobe pelo norte e vira para o sul, parando no oeste do Altar)

1ºD – (Sn Fid) Venerável Mestre...

VM – Irmão 1º Diácono...

1ºD – O Irmão ...... apresenta-se para o exame do Aprendiz Registrado.

VM – Meu irmão, o exame em conexão com este grau é necessário saber de


memória, o Reconhecimento, o Juramento e um Questionário sobre as
instruções, pelo qual você precisa ter conhecimento para que possa passar ao
Grau de Companheiro de Ofício. Estais dispostos a fazê-lo agora?

Apr – (Sn Fid) Sim, Venerável Mestre...


(O 1ºD toma a mão do Apr)

(Segue abaixo uma forma reduzida de efetuar o Exame do Aprendiz. O


importante é que o Aprendiz tenha conhecimento da forma de
reconhecimento do rito, do juramento e conhecimento do grau feito
através de um questionário).

Reconhecimento

P – Eu preservo.
R – Eu oculto.
P – O que ocultais?
R – Todos os segredos de um Maçom na Maçonaria, aos quais alude a este
Tq.
P – O que é isto?
R – Um Tq.
P – De que?
R – De Aprendiz Registrado
P – Tem um nome?

165
Aprendiz Registrado
R – Tem.
P – Podeis dar-me?
R – Não recebi dessa maneira, não posso transmiti-lo assim.
P – Como podereis transmiti-lo?
R – Soletrado ou dividido ao meio.
P – Soletrai e começai.
R – Começai vós.
P – Vós começais
R – A.
P– ...
R – B.
P – ...
R – B...z.
P – Estou satisfeito.

Juramento

P – Sabeis o Juramento?
R – Sei.
P – Repeti-o.

R–

Eu, de minha livre e espontânea vontade, na presença de Deus todo


poderoso e desta Loja de Maçons Livres e Aceitos, erigida a Deus e dedicada
à memória dos Santos de nome João, aqui e sobre este Livro, solene e
sinceramente, juro e prometo que guardarei, ocultarei e nunca revelarei
nenhum segredo da arte, nem partes ou pontos dos Mistérios Ocultos da
Franco-Maçonaria que recebi ou receberei a pessoa alguma no mundo,
exceto a um fiel e legítimo Irmão deste Grau, ou no seio de uma Loja justa e
legalmente constituída, e não a eles em quanto não os achar, mediante a
devida prova, estrito exame ou informação fidedigna, com tão justos direitos
como os que eu tenho.
Prometo e juro mais, que nunca escreverei ou farei imprimir, pintar, estampar,
esculpir, marcar ou gravar
a mínima palavra, sílaba, letra ou caractere pelos quais, por minha
infidelidade, possam ser revelados os segredos da Franco-Maçonaria.
Tudo isto mui solene e sinceramente prometo e juro,
sem ambiguidade, reserva mental, ou equívoco de qualquer espécie, ligando-
me simbolicamente à penalidade de ter a minha garganta cortada, minha
língua arrancada e meu corpo enterrado nas areias do mar, na orla da praia -
onde a maré sobe e baixa duas vezes em vinte quatro horas - se, em algum
momento, conscientemente, violar meu solene Juramento de Aprendiz
Registrado. Que assim Deus me ajude e me conserve firme.

166
Aprendiz Registrado
Questionário

Cada Loja pode preparar um questionário com perguntas e respostas.


Segue um exemplo de questionário.

P – Quais são as ferramentas de trabalho de um AR?


R – A Régua de Vinte e Quatro Polegadas e o Martelo de Corte

P – Qual o significado da Régua de Vinte e Quatro Polegadas?


R – Ela é usada pelos Maçons operativos para medir e delinear o seu
trabalho. Porém, nós, como Maçons Livres e Aceitos, somos ensinados a usá-
la para o nobre propósito de dividir o tempo.
Sendo ela dividida em vinte e quatro partes iguais, simboliza as vinte e
quatros horas do dia, que somos ensinados a dividir em três partes iguais: oito
horas para o serviço a Deus e a um Irmão necessitado e merecedor; oito
horas para o nosso ofício habitual, e oito horas para o descanso e o sono.

P – Qual o significado do Martelo de Corte?


R – Ele é usado pelos Maçons operativos para desbastar as arestas da pedra
bruta, para que sejam usadas na construção. Porém, nós, com Maçons Livres
e Aceitos, somos ensinados a usá-lo para o nobre propósito de desbastar, de
nossos corações e consciências, todos os vícios e superficialidades da vida,
adaptando e ajustando nossas mentes, como pedras vivas, para aquela casa
não feita por mãos humanas, aquele edifício espiritual, eterno nos Céus.

P – Fale sobre a Cautela?


R – A Cautela me ensina a ser cuidadoso com minhas palavras e ações,
especialmente no que concerne à Franco-Maçonaria, quando na presença de
inimigos.

P – O que representa as três batidas em sua admissão?


R – Aludem a uma parte das Escrituras onde se lê: “Pedi e vos será dado,
procurai e encontrareis, batei e abrir-se-vos-á.”

P – Quais são as Três Grandes Luzes da Maçonaria?


R – A B Sag, o Esq e o Comp.

P – Quais os seus significados?


R – A B Sag nos foi dado como regra e guia para nossa fé e costume. O Esq
para regular as nossas ações e o Comp, para delimitar os nossos desejos e
manter nossas paixões nos devidos limites.

P – Quais são as Três Menores Luzes?


R – O Sol, a Lua e o Mestre da Loja.

P – Quais os seus significados?

167
Aprendiz Registrado
R – Assim como o Sol rege o dia e a Lua governa a noite, o Venerável Mestre,
com igual regularidade, rege e governa a Loja.

P – Qual o emblema das Três Menores Luzes?


R – As três velas acesas

P – O que é a Carta Constitutiva da Loja?


R – A Carta Constitutiva é o documento que dá a legitimidade e habilita a Loja
a conferir os três Graus da maçonaria de forma regular.

P – Qual o nome dos três grandes pilares que sustenta uma Loja?
R – Sabedoria, Força e Beleza, porque deve haver Sabedoria para planejar,
Força para sustentar e Beleza para adornar todos os grandes e importantes
empreendimentos.

P – Estes Pilares são representados por quais oficiais da Loja?


R – O pilar da Sabedoria, pelo VM; O pilar da Força, pelo 1º V; O pilar da
Beleza, pelo 2º V.

P – O que é a escada de Jacó?


R – Jacó viu em sonhos “uma escada posta sobre a terra, cujo cimo tocava os
céus e os anjos de Deus subindo e descendo por ela”, onde todos os bons
Maçons esperam chegar.

P – Quais os principais degraus da escada de Jacó?


R – Fé, Esperança e Caridade. Fé em Deus, Esperança na imortalidade e
Caridade para com toda a humanidade.

P – Quais os ornamentos da Loja?


R – O Pavimento Mosaico, a Orla Dentada e a Estrela Flamejante.

P – O que esses ornamentos representam?


R – O Pavimento Mosaico representa o piso térreo do Templo do Rei
Salomão, a Orla Dentada representa as bênçãos e consolos com que somos
agraciados e aos quais esperamos usufruir e a Estrela Flamejante representa
a Providência Divina.

P – Quantas são e como estão divididas as Joias da Loja?


R – São seis Joias, sendo que três são móveis e três imóveis.

P – Quais são as Joias Móveis?


R – A Pedra Bruta, A Pedra Polida e a Prancheta ou Tábua de Delinear.

P – Quais são as Joias Imóveis?


R – O Esq, o Niv e o Pr

168
Aprendiz Registrado
P – Qual o significado das Joias Imóveis?
R – O Esq ensina a moralidade, o Niv a igualdade e o Pr a retidão de conduta.

P – Qual o significado das Joias Móveis?


R – A Pedra Bruta representa o estado rudimentar e natural do ser humano, A
Pedra Polida representa o estado de perfeição ao qual esperamos chegar e a
Prancheta representa o nosso empenho para erigir nossa construção
espiritual de acordo com os desenhos feitos pelo Grande Arquiteto do
Universo.

P – Como está situada uma Loja de AR?


R – De Leste a Oeste ou do Leste ao Oeste, porque o Templo do Rei
Salomão estava assim situado.

P – A quem as Lojas são dedicadas?


R – As Lojas são dedicadas à memória de São João Batista e São João
Evangelista.

P – O que representa Um Ponto dentro de um Círculo, limitado por duas


Linhas Paralelas?
R – O Ponto representa o Irmão individual; o Círculo a linha limítrofe de sua
conduta em relação a Deus e ao homem; as Linhas Paralelas representam os
Santos de nome João.

P – Quais são os mais importantes princípios do Maçom do Rito de York?


R –Amor Fraternal, Amparo e Verdade.

P – Fale sobre um deles com suas palavras?


R–

P – Quantos e quais são os Pontos Perfeitos de vossa iniciação?


R – Quatro: Peitoral, Manual, Gutural e o Pedal.

P – Os Pontos Perfeitos representam quantas e quais Virtudes Cardinais?


R- Quatro: Fortaleza, Prudência, Temperança e Justiça.

(O 1ºD retorna com o Apr à sala de Preparação caso tenha outros para
fazer o exame)

(Após todos terem concluído o exame a loja faz uma avaliação para
aprovação)

169
Aprendiz Registrado
Reconhecimento do Aprendiz no REAA

Telhamento

Nas visitas com formalidades nas Lojas do Rito Escocês Antigo e Aceito,
coletivas ou individuais, a critério do VenM, serão feitas aos visitantes as
perguntas seguintes, estando o mesmo entre CCol, depois de dá o P de
Apr e Saudado as Luzes (VM, 1ºV e 2ºV).

VM – Sois Maçom?


Vis – MM IIr C T M RR

VM – De onde vindes?


Vis – De uma Loja de São João J e P

VM – Que trazeis?


Vis – Amizade, Paz e votos de Prosp para todos os IIr.

VM – Nada mais trazeis?


Vis – O VM de minha L v s p t v t.

VM – O que faz em vossa Loja?


Vis – Levantam-se TT à Virt e cavam-se masmorra ao Vício.

VM – Que vindes fazer aqui?


Vis – Vencer minhas paixões, submeter minha vontade e fazer novos
progressos na Mac, estreitando os laços Frat que nos unem como
verdadeiros IIr.

VM – Que desejais?


Vis – Um lugar entre Vós.

VM – Este vos é concedido. Ir M de CCer, conduzi o nosso Ir ao


lugar que lhe compete.

Nota – O Aprendiz Registrado que pretende visitar uma Loja do Rito Escocês
Antigo e Aceito, além do Reconhecimento do York, deve decorar o telhamento
do REAA.

170
Aprendiz Registrado
Uma Jornada pela Loja Azul

Introdução

Esta Cerimônia destina-se a instruir e ajudar os irmãos recém-iniciados a se


sentir mais familiarizados e à vontade na sala da Loja uma vez que esta é
cheia de tradições, símbolos e mistérios desconhecidos até então. O
programa também pode fazer despertar nos irmãos o interesse no
aprofundamento dos estudos maçônicos.

Este programa não é um ritual formal e deve ser executado de forma leve. O
irmão apresentador deve conduzir a jornada no ritmo que achar mais
adequado tanto no deslocamento como em suas falas. Assim, ele pode impor
o seu próprio tom de voz e expressão durante a jornada pela Loja. Como
sugestão, pode-se escolher um irmão para fazer a função de narrador e outro
desempenhar o papel de guia.

É recomendado que esta apresentação seja realizada em uma reunião


ordinária, logo após os irmãos terem sido iniciados no grau de aprendiz. Ela
nunca deve ser realizada simultaneamente com qualquer sessão magna e
deve ser apresentada previamente na ordem do dia.

Preparação

As instruções a seguir devem ser dadas durante uma reunião administrativa


ou em um ensaio.

O VM deve indicar irmão preparado para conduzir a jornada. O apresentador


deve instruir todos os oficias, a estender suas mãos em sinal de amizade e
amor fraternal sempre que estes forem apresentados ao irmão que está
sendo guiado.

Quando for dito “sua joia é...”, o oficial deve mostrar a joia do seu ofício
levantando-a. Quando a apresentação é concluída em um determinado local
ou estação, o guia ou o narrador deve agradecer ao oficial fazendo menção
ao seu cargo (título) (obrigado VM, obrigado Ir 1ºD, etc), o oficial sentará em
seu local e logo após o guia se moverá junto com os irmãos que estão sendo
guiados para o próximo ponto da jornada.

O texto que se segue representa a cerimônia completa. O guia ou narrador


tem a opção de editá-lo ou modificá-lo conforme a ocasião exija, mas é
recomendado que as partes introdutórias do texto sejam lidas integralmente.

A circulação deve ser feita no sentido anti-horário e deve se adequar ao


espaço físico de cada sala de Loja.

171
Aprendiz Registrado

O guia deve reunir os irmãos que participarão da jornada antes da abertura


dos trabalhos e acomodá-los em assentos próximos ao canto nordeste da
Loja.
As instruções para execução durante a apresentação estão em vermelho,
entre parênteses e em itálico.

Assim que o Venerável Mestre terminar as demais ordens do dia e fizer a


pergunta “Algum irmão presente tem mais algum assunto para apresentar à
Loja?”, caso não haja demais manifestações dos presentes, o Guia se levanta
e a apresentação começa.

Guia – (Sn Fid) Venerável Mestre…


Peço vossa permissão para conduzir nossos novos irmãos em uma jornada
pela Loja?
(O Venerável Mestre responde)

VM – Permissão concedida
(O Guia ainda de pé, convida os novos irmãos a ficarem de pé. Ele
estende sua mão cumprimentado-os, e começa)

Meus irmãos, Eu sou o irmão ____________ e estou encarregado de conduzi-


los por uma jornada pela sala da Loja. Peço que entendam que esta
cerimônia não é um ritual oficial e não precisa ser memorizada, mas objetiva
fazê-los compreender melhor os trabalhos da Loja e deixá-los mais
preparados e confortáveis para ajudar e participar ativamente, seja na sua
Loja ou em qualquer outra.
Este é o canto nordeste da Loja e foi onde vocês começaram suas jornadas
no mundo maçônico. O canto nordeste é onde tradicionalmente, a primeira
pedra de um edifício é colocada, e foi onde colocamos a primeira pedra da
construção do seu edifício espiritual pessoal.
Vocês estão aqui de pé como uma pedra bruta (aponta para a pedra bruta),
iniciando uma jornada de uma vida inteira buscando o ideal de tornarem-se
uma pedra perfeita ou polida (aponta para a pedra polida) se encaixando
assim, não apenas nesta casa feita por mãos, mas na eternidade, nos céus.
Nós estamos realizando essa jornada pela Loja para que vocês possam
conhecer os irmãos que ajudaram a conferir o grau que vocês possuem e
esperamos fornecer informações que farão de vocês melhores Maçons.

Como vocês podem ver, a Carta Constitutiva da Loja (aponta para a carta
constitutiva) é colocada em lugar visível na Sala da Loja, em outros Ritos é
colocada normalmente em frente ao Venerável Mestre. Nenhuma Loja pode
conduzir seus trabalhos de forma legal sem que sua carta constitutiva esteja à
mostra na sala da Loja. Assim como toda Loja que vocês visitarem tem o
direito de fazer com que vocês provem ser maçons regulares, vocês também
tem o direito de verificar suas cartas constitutivas como prova da regularidade
destas. É importante lembrar que uma vez que a Loja tenha aberto seus

172
Aprendiz Registrado

trabalhos, ninguém pode falar ou se locomover sem a permissão do


Venerável Mestre. Desrespeitar esta orientação é considerado como uma
grande grosseria e desrespeito.
(O Guia escolta os novo irmãos até o Venerável Mestre e faz o sinal de
fidelidade mostrando a ele como o mesmo é feito)

Este é o sinal de fidelidade que é o sinal pelo qual o maçom demonstra


respeito e é sempre executado quando este for falar ou for requisitado por um
oficial de hierarquia superior. Se vocês desejarem falar em Loja, devem se
levantar e realizar o sinal de fidelidade e esperar ser autorizado pelo
Venerável Mestre para falar. Você deverá desfazê-lo depois que saudar o
Venerável Mestre e os demais irmãos.
Outra orientação importante é que nenhuma conversa paralela é permitida em
Loja.
Existem outras ocasiões em que o sinal de fidelidade é executado: durante as
orações do Capelão quando este oferece preces para a divindade; quando o
Primeiro Diácono atende ao altar para abrir ou fechar as Grandes Luzes
(Bíblia Sagrada, o Esquadro e o Compasso) ele faz o sinal de fidelidade e
todos devem repetir e manter até o momento em que o Primeiro Diácono dá
um passo para trás, quando todos desfazem o sinal; quando o Venerável
Mestre está no altar realizando o juramento de algum candidato ou ainda na
entrada em Loja do Grão-Mestre. Durante a Promessa de Lealdade ao País e
Fidelidade a Bandeira e na execução do Hino Nacional, o sinal utilizado é o de
Respeito.
(O Guia demonstra o Sinal de Respeito)
(Voltando-se para o Venerável Mestre)

Guia – (Sn Fid) Venerável Mestre, eu tenho o prazer de apresentar nossos


recém-iniciados irmãos ____________________________
(O Venerável Mestre se levanta e aperta a mão do irmão)

Seu título é o de Venerável Mestre e ele sempre será tratado desta maneira
quando a Loja estiver trabalhando. Seu título traz consigo um sinônimo de
respeito e não indica que o mesmo deve ser de qualquer forma venerado ou
adorado, uma vez que este cargo não possui nenhuma conotação religiosa.
Seu uso é baseado em um costume Inglês por volta do século XIII em que se
usava o título honorifico “Sua Venerança” ou “Venerável” como uma marca de
respeito para homens que ocupavam posições de honra ou autoridade. Os
Maçons adotaram este último e o mesmo tem sido usado em seus trabalhos
por várias centenas de anos.

A joia do seu ofício (O Venerável Mestre levanta sua joia a demonstrando)


é o esquadro, um emblema de moralidade e virtude. Ela também é
representada em seu avental. O Venerável Mestre é o presidente dos
trabalhos da Loja; ele deve ser eleito ou alguém designado pelo Mestre eleito
para ocupar sua estação para um propósito e por um período de tempo

173
Aprendiz Registrado

determinado. O irmão que se senta no Leste e está revestido com a joia e o


avental do Mestre sempre será considerado e tratado pelo título de Venerável
Mestre enquanto lá estiver.

Na mão do Venerável Mestre está o seu maço, símbolo de autoridade na sala


da Loja. Com ele o Venerável Mestre pode chamar seus oficiais a ficar de pé
com duas batidas, fazer com que todos os presentes na Loja fiquem de pé
com três batidas e sentem com uma batida. Se existir alguma discussão na
sala da Loja, todos devem fazer silêncio ao escutar o som de uma batida do
Venerável Mestre. Ignorar um golpe de maço do Venerável Mestre é
considerado um sério desvio da conduta maçônica apropriada.

Guia – (Sn Fid) Obrigado, Venerável Mestre.


(O Guia se volta com o irmão Past Master)

Este é o nosso irmão Past Master (Este se levanta e aperta a mão do


irmão) A insígnia do seu ofício (o Past Master a mostra). Sua joia é um
compasso aberto com um sol no centro. Na base do compasso, há uma barra
curva ligando os pontos, chamada de quadrante, marcado em graus como o
transferidor, para medir os ângulos. O sol simboliza a sua antiga posição no
leste (Oriente). O quadrante é uma ferramenta de geometria complexa,
simbolizando que o Past Master possui conhecimento superior.

Depois de cumprir seu mandato o Venerável Mestre é compulsoriamente


aposentado. Ele vai de uma situação em que detinha todo poder na Loja a
outra em que não detém poder algum, esse é o destino do Past Master. No
entanto nós maçons olhamos o Past Master com muito respeito. Ele é
honrado pelo resto da vida com o título de Mestre Instalado. Sendo assim, o
Past Master age como um mentor do Venerável Mestre que o sucede, ele se
senta ao lado direto do Venerável Mestre, a não ser que esteja presente o
Grão Mestre ou seu representante, no qual o Past Master cederá o seu lugar,
caso não haja outro lugar no Leste.

Guia – (Sn Fid) Obrigado Irmão Past Master.


(O Guia aponta para a Bandeira Nacional)

À direita do Venerável Mestre fica a Bandeira do nosso país. Ela sempre deve
estar a mostra quando a Loja estiver trabalhando. É um costume nosso recitar
parte do hino da bandeira durante a abertura dos trabalhos da Loja. Se vocês
estiverem visitando uma Loja em outra jurisdição e ela adotar o mesmo
costume ou outro parecido, vocês não são obrigados a fazê-lo. Vocês devem
ficar de pé como os demais membros em sinal de cortesia e respeito a suas
tradições.
(Ainda de pé no canto nordeste da Loja voltam-se para o Sul)
A área entre a estação do Venerável Mestre e o altar é, às vezes, chamada
de Tapete do Venerável. Nenhum irmão deve passar entre o Altar e o Leste

174
Aprendiz Registrado

enquanto a Loja estiver trabalhando, a exceção se dá quando os trabalhos


ritualísticos assim exigem. O Venerável Mestre é o responsável por espalhar a
luz maçônica pela Loja, e como os maçons consideram as Sagradas
Escrituras como uma fonte dessa luz, por isso, nós nunca devemos bloquear
a visão do Venerável Mestre para a Bíblia Sagrada sobre o Altar.
(O Guia escolta os novos irmãos até uma posição em frente ao Primeiro
Diácono)

Aqui temos o nosso irmão Primeiro Diácono (O Primeiro Diácono se levanta


e aperta a mão do irmão). A insígnia deste oficial (o Primeiro Diácono a
mostra) é o esquadro e o compasso com um sol radiante ao centro. Este
emblema também é encontrado no seu bastão e no seu avental. Ele dá as
boas-vindas aos visitantes da Loja e verifica se estes estão propriamente
vestidos como maçons. Foi ele quem atuou como o guia em que vocês
depositaram sua confiança durante a iniciação. Ele transmite as ordens do
Venerável Mestre pela Loja e atende ao altar durante a abertura e fechamento
da Loja.

Guia – (Sn Fid) Obrigado irmão Primeiro Diácono.


(O Guia se volta com o irmão para o Tesoureiro)

Este é o nosso irmão Tesoureiro (Este se levanta e aperta a mão do irmão)


A insígnia do seu ofício (o Tesoureiro a mostra) são as chaves cruzadas e
representam as chaves do cofre e significa a confiança nele depositada para
administrar os recursos financeiros da Loja. Todas as entradas e saídas
financeiras devem passar por ele, sempre com o aval do Venerável Mestre e
do Secretário.

Guia – (Sn Fid) Obrigado Irmão Tesoureiro.


(Guia conduz o irmão até um ponto que fiquem de frente aos dois pilares
que ladeiam a porta Interna)

Estes são os dois pilares que representam os que existiam na entrada do


templo do Rei Salomão. Eles guardam a porta Interna da Loja. Esta porta leva
até a sala de preparação aonde vocês se prepararam para embarcar na vida
maçônica. Esta porta é usada apenas para a entrada e saída de candidatos a
receber algum grau ou dos irmãos que os escoltam durante o trabalho dos
graus, ela nunca deve ser usada por outro maçom para entrar ou se retirar da
Loja.
(Movendo-se até o Oeste do altar e ficam voltados para os mestres de
cerimônias)

Estes são os nossos irmãos Mestres de Cerimônias (eles se levantam e


oferecem um aperto de mão). As suas insígnias são os Bastões Longos
Cruzados (os Mestre de Cerimônias mostram suas Joias), usadas no
pescoço, e mostradas nos seus aventais e bastões. Eles são responsáveis

175
Aprendiz Registrado

por auxiliar o Venerável Mestre no cerimonial ritualístico da Loja. Foram eles


que mantiveram o primeiro contato com vocês na sala de preparação e
garantiram que vocês estavam devida e fielmente preparados para entrar.
Eles também fizeram parte da escolta enquanto percorriam a sala da Loja
durante a iniciação.

Guia – (Sn Fid) Obrigado irmãos Mestres de Cerimônias.


(Voltam-se para o Primeiro Vigilante)

Este é o nosso irmão Primeiro Vigilante (levanta-se e aperta a mão do


irmão). A joia do seu ofício (o Primeiro Vigilante mostra a joia) é o nível, um
emblema de igualdade e equilíbrio. O Primeiro Vigilante é o segundo no
comando da Loja e assume os deveres do Venerável Mestre em sua
ausência. Durante a iniciação ele foi um dos responsáveis em verificar se
vocês estavam devida e fielmente preparados e, em seguida, se vocês
estavam de posse dos sinais e toques. Ele costumeiramente preside as
comissões da Loja e os projetos para o Venerável Mestre.

Guia – (Sn Fid) Obrigado irmão Primeiro Vigilante.


(O Guia leva o irmão até o Segundo Diácono)

A direita do Primeiro Vigilante está nosso irmão Segundo Diácono (este


levanta-se e aperta a mão do irmão). A insígnia do seu ofício é o Esquadro
e o Compasso com uma lua em quarto minguante, este símbolo está a mostra
no colar do seu pescoço, no seu avental e no seu bastão. Ele é o responsável
por verificar se a Loja está a coberto e atende aos alarmes da porta Externa.
Ele anuncia todos os visitantes ao Venerável Mestre, e com a autorização do
Venerável Mestre, admite o ingresso destes em Loja. Irmão Segundo
Diácono, por favor, dê um alarme na porta Externa.
(Quando respondido pelo Cobridor, o Segundo Diácono abre a porta e se
posiciona de lado de forma que possibilite a visão da porta aberta)

(O Guia volta-se para a porta Externa)


Esta é a porta externa da Loja. Ela o local apropriado para os irmãos Maçons
entrarem ou saírem da sala da Loja, a exceção se dá quando os irmãos
oficiais ou outros irmãos estão trabalhando nas concessões de graus
escoltando os candidatos, foi na porta externa que a presença de vocês foi
anunciada pela primeira vez ao Venerável Mestre na iniciação.
(Olhando para o Cobridor através da porta externa aberta)

Nosso irmão Cobridor guarda a porta Externa. Sua insígnia (ele a mostra) é o
desenho de uma única espada e o instrumento do seu ofício é a espada. Ele
guarda a Loja de intrusos externos e impede que qualquer pessoa escute o
que se passa através da porta. Ele ainda faz a verificação se todos aqueles
que desejam entrar na Loja estão propriamente trajados, por último, deve

176
Aprendiz Registrado

estar sempre alerta para responder os alarmes do irmão Segundo Diácono


sempre que requisitado atestando a sua presença.

Guia – (Sn Fid) Obrigado irmão Cobridor.


(Se afastando um pouco da porta externa, se voltam para o Segundo
Diácono)

Guia – (Sn Fid) Obrigado Irmão Segundo Diácono, por favor mantenha a
porta externa em segurança.
(O Segundo Diácono fecha a porta externa)
(O guia volta-se para a esquerda na direção do Organista)

Do outro lado da porta externa temos o nosso irmão Organista (este se


levanta e aperta a mão do irmão) que nos fornece o acompanhamento
musical dos nossos trabalhos. A importância e o poder da música, uma das
artes liberais, será explanada para você em um grau futuro. Sua insígnia é a
lira (ele a mostra), um antigo instrumento musical. O Organista é o único
oficial que não tem um lugar determinado na Loja, podendo seu lugar ser
alterado de acordo ao momento.

Guia – (Sn Fid) Obrigado irmão Organista.


(O guia conduz o irmão até o sul ficando de frente para o Segundo
Vigilante e Mordomos)

Estes são os Mordomos da Loja (estes se levantam e apertam a mão do


irmão); suas insígnias (estes a mostram) são as cornucópias, ou os Chifres
da Abundância. Este é geralmente o primeiro cargo que um irmão que deseja
fazer sua carreira pelos cargos da Loja até chegar ao Leste (Oriente) ocupa.
Eles são responsáveis por ajudar na preparação, servir e limpar após jantares
ou festas e ajudar na limpeza e manutenção da Loja. Tradicionalmente, as
Lojas maçônicas celebram datas festivas duas vezes ao ano e os mordomos
são responsáveis por servirem o banquete festivo. Eles também fizeram parte
da procissão durante sua iniciação.

Guia – (Sn Fid) Obrigado irmãos Mordomos.


(O guia volta-se para o irmão Segundo Vigilante)

Este é o nosso irmão Segundo Vigilante (este se levanta e aperta a mão do


irmão). O Segundo Vigilante é o terceiro oficial de maior hierarquia e cabe a
ele na ausência do Venerável Mestre e do Primeiro Vigilante abrir a Loja e
conduzi-la em seus trabalhos. Sua joia (ele a mostra) é o prumo, um
emblema de ascendência. Com a permissão do Venerável, é ele quem chama
os obreiros do trabalho para o descanso e supervisiona os irmãos durante
este período. Ele também é o gerente das instalações da Loja e a organiza
para festas e jantares. Ele ainda é um dos oficiais que lhes examinou durante
a iniciação.

177
Aprendiz Registrado

Guia – (Sn Fid) Obrigado irmão Segundo Vigilante.


(O guia escolta o irmão até a mesa do Secretário)

Este é o nosso irmão Secretário (se levanta e aperta a mão do irmão). Sua
insígnia são as Penas Cruzadas (ele a mostra) e simboliza o instrumento por
ele utilizado para fazer o registro de todos os procedimentos da Loja. O
secretário é responsável por receber todo o dinheiro que é enviado para a
Loja e repassá-lo para as mãos do Tesoureiro. Quando solicitado pelo
Venerável Mestre, ele convoca todos os membros da Loja.

Guia – (Sn Fid) Obrigado irmão Secretário.


(O guia se dirige até a frente do irmão Marechal)

Este é o nosso irmão Marechal (se levanta e aperta a mão do irmão). Sua
insígnia são os Bastões Curtos Cruzados (ele a mostra) e seu instrumento de
trabalho é o Bastão curto, um símbolo de autoridade. Antigamente este era
um símbolo do Oficial responsável pelos cavalos e estábulos dos Lordes
Ingleses, uma posição de grande importância e prestigio. Na Loja, o Marechal
é responsável por todas as procissões ou cortejos maçônicos e por conduzir
dignidades e autoridades que estejam visitando a Loja. Ele também assiste o
Venerável Mestre a manter a ordem na Sala da Loja.

Guia – (Sn Fid) Obrigado irmão Marechal.


(O guia volta-se para o Capelão, que desce ao nível do solo e aperta a
mão do irmão)

Este é o nosso irmão Capelão. A insígnia do seu ofício é uma cópia do


Volume do Livro Sagrado (ele a mostra), simbolizando a Bíblia, a Torá, o
Alcorão, o Veda ou outro livro sagrado que também é segurado pelo
candidato durante o juramento, e está também representada em seu avental.
Seus deveres incluem guiar nossas orações para a divindade no abrir e fechar
da Loja, assim como realizar a leitura das lições das escrituras durante os
graus. Ele não precisa ser ordenado Ministro, como o Grande Capelão da
Grande Loja Americana geralmente é. Ele termina suas orações com a
palavra AMÉM, uma palavra hebraica que significa “Assim Deveria Ser”, às
vezes todos os maçons tradicionalmente respondem “Assim Seja”. Esta
resposta tem o mesmo significado de “Amém.” O Lugar do Capelão é ao lado
esquerdo do Venerável Mestre, simbolizando a liderança e espiritualidade,
lado a lado. E como tal nunca deverá ser colocado outro oficial em seu lugar.

Guia – (Sn Fid) Obrigado irmão Capelão.


(O guia volta-se para o novo irmão)

Vocês perceberão que estes são os quinze oficiais que compõem uma Loja.
Uma Loja de Aprendiz Registrado exige o mínimo de 7 oficiais: Venerável

178
Aprendiz Registrado

Mestre, Primeiro Vigilante, Segundo Vigilante, Primeiro Diácono, Segundo


Diácono, Tesoureiro e Secretário. Três oficiais são eleitos bi anualmente pelos
irmãos da Loja, onde assumem e assinam um compromisso bi anual, o
Venerável Mestre, o Primeiro Vigilante e o Segundo Vigilantes. Os demais
cargos que são adotados pelo nosso ritual podem ser nomeados de acordo
com a legislação da Loja. Todos os oficiais que não são eleitos são nomeados
pelo Venerável Mestre e ficam a sua disposição.

Algumas Lojas podem adotar oficiais adicionais, como o Historiador e o


Educador. Enquanto a Grande Loja não adotar estes cargos oficialmente, eles
não possuirão Joias ou emblema do seu ofício.
(O guia conduz o irmão até a parte Oeste do Altar)

Aqui, a seu pedido, você foi apresentado aos mais importantes símbolos da
maçonaria a Bíblia Sagrada, o Esquadro e o Compasso, as Três Grandes
Luzes da Maçonaria. As Lojas recebem a denominação de Lojas “Azuis” ou
Lojas Simbólicas. A cor Azul é o emblema da Amizade, uma característica
peculiar das antigas Lojas operativas assim como das nossas Lojas
atualmente. A Maçonaria não é uma religião, nem é política; portanto, nossos
ensinamentos simbólicos podem ser aceitos por todos os homens que estão
abaixo do Dossel Azul dos Céus.

Meus irmãos foi um grande prazer para mim lhe conduzir nesta Jornada pela
sala da Loja esta noite, em explanar e lhe instruir em alguns dos nossos
antigos e honrosos costumes. Como vocês puderam ver esta noite, cada
Maçom sob o Dossel Azul dos Céus irá lhe estender a mão da amizade e do
amor fraternal em todas as oportunidades. Seus irmãos passaram muitas
horas aprendendo e praticando as partes que lhe cabiam para realização
desta cerimônia no dia de hoje. Nós estamos sempre prontos para
compartilhar a Luz que vem da Maçonaria, tudo o que vocês precisam fazer é
perguntar.
Parabéns e muitas felicidades, meus irmãos, em seus progressos na nossa
ordem.
(O Guia conduz o irmão até seu assento e retornar para a parte Oeste do
altar voltando-se para o Venerável Mestre)

Guia – (Sn Fid) Venerável Mestre, eu lhe agradeço pela oportunidade e


privilégio de conduzir estes novos irmãos nesta Jornada pela Loja.
(O Guia retorna ao seu assento).

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