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O aprendiz maçom está ligado às coisas da matéria, ele constrói seu ser
material, ligado à Terra. É o que significa o esquadro sobre o compasso. O aprendiz
maçom está ligado às coisas materiais e depois, ao galgar outros graus ele passa a
tirar os pés do chão.
Em nenhum momento, nenhuma das palmas dos pés, tanto direito como
esquerdo descolam do chão. Há quem queira explicar este arrastar de pés como
ligados ao fato do aprendiz maçom ainda não estar simbolicamente acostumado com
toda a luz, então vai tateando.
Pessoas como eu poderão dizer, num primeiro instante, que é bobagem, mas
sabemos que a ritualística maçônica carrega em si mensagens em seus símbolos que
talvez um dia o iniciado vai descobrir o significado. Daí, se mudar o símbolo, muda-se a
mensagem, então é importante executar a ritualística com rigor, senão ela realmente
não passa de atitude fingida e não de um símbolo esotérico. E sabemos que estamos
na Maçonaria para nos influenciarmos mutuamente. As quatro linhas de pensamento
básicas da Maçonaria devem fundir-se numa só para preparar o homem em sua
caminhada pela sociedade, onde fará sua obra.
Ainda não é possível afirmar, ademais, na Maçonaria tudo parece ter uma razão
de ser até prova em contrário; é assim que funciona. A marcha do aprendiz maçom tem
relações com as três colunas do templo: sabedoria, força e beleza. Sabedoria porque
se destaca a cabeça como se estivesse numa prateleira quando se coloca a mão em
esquadro na garganta; Beleza porque a postura e a marcha devem ser feitos com
garbo, energia, elegância; Força porque devem ser feitos de forma enérgica, orgulhosa
e denotando força moral.
Bibliografia:
2. PIKE, Albert, Morals and Dogma, of the Ancient and Accepted Scottish Rite of
Freemasonry, primeira edição, Supreme Council of the Thirty Third Degree for the
Southern Jurisdiction of the United States, 574 páginas, Charleston, 1871.