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UX/UI DESIGN

Professora: Jeneffer Cristine Ferreira


Roteiro

•Requisitos de Projeto
• Arquitetura de Informação e programação de interface
Arquitetura de Informação
If you’ve ever tried to use
something and thought,
“where am I supposed to go next?”
or “this doesn’t make any sense,”
you are encountering an issue
with an Information Architecture.
Se você já tentou usar algo e pensamento, "Para onde devo ir a seguir?" ou “isso não faz sentido”,
você está encontrando um problema com uma Arquitetura da Informação. The Information Architeture Institute
RESULTADOS POSSÍVEIS

1. 2.
Você se sente um 3.
Não há sinais claros Com informações
pouco para encontrar os itens
perdido em busca dos insuficientes ou exibição
ou anúncios apropriados inadequada do produto
produtos e isso leva à que levam a uma melhor
agonia mental. você pode vagar por
experiência de compra. muito tempo para
encontrar um único
item.
RESULTADOS POSSÍVEIS

1. 2. 3.
A capacidade de Informações suficientes Fácil de encontrar os
encontrar itens é fornecidas a você levam itens desejados para
provavelmente maior a uma experiência de você, incentiva você a
para você. compra mais suave. explorar mais.
Informação e conhecimento na era digital: origem
da Arquitetura da Informação

A Arquitetura da Informação tem sua origem no campo da Ciência da Informação, o qual


estuda a “ação mediadora entre a informação e o conhecimento do indivíduo, assim como
as transformações vindas do aprendizado pessoal em um sentido que passa do mundo
interno para externo do indivíduo”.
(TEIXEIRA, 2014, p.33)

Por isso, para entendermos a Arquitetura de Informação precisamos


compreender antes o conceito de dado, informação e conhecimento.
PRINCÍPIOS BÁSICOS

O que é? Porque é importante?


O QUE É?
Arquitetura da Informação, termo (1976) por
Richard Saul Wurman, é focado
principalmente na navegação, rótulos,
conteúdo, agrupamento de informações
relacionadas e os fluxos de
informações em todo o sistema.

Livros relacionados:
Wurman, Richard Saul, ed. (1999). Ansiedade De Informação. Como
Transformar Informação Em Compreensão - Volume 1
Wurman, Richard Saul, ed. (2005). Ansiedade De Informação 2
O que é Arquitetura de Informação?
A Information Architecture Institute (IAI) define Arquitetura de
Informação como:
A prática de decidir como arrumar as partes de algo para serem
compreendidas. Ela está nos websites que usamos, nos apps e softwares que
baixamos, nos materiais impressos que encontramos e até mesmo nos
lugares físicos que passamos o tempo.

Arquitetura de Informação também pode ser definida como:


Um novo campo do webdesign que difere do design ou da programação visual pelo fato
de focalizar a estrutura do website, e não sua funcionalidade ou seu aspecto gráfico.

Seu objetivo é a construção de websites fáceis de usar, que preencham


as necessidades dos clientes e os objetivos dos usuários.
A arquitetura da informação é a prática de
decidir
como organizar as partes de algo para ser
compreensível.

The Information Architeture Institute


O Papel do Arquiteto de Informação
Design:
Projetar soluções que reconciliam as necessidades dos Pesquisa:
usuários, os objetivos do negócio e as capacidades da Realizar pesquisas com usuários, utilizando técnicas
tecnologia. como entrevistas, questionários, grupos de discussão,
estudos etnográficos e testes de usabilidade.
Gestão:
Gerenciar as equipes multidisciplinares, que projetam e Mediação:
implementam as soluções. Monitorar e avaliar equipes, Educar, advogar e traduzir os requisitos do projeto para
definir tarefas do projeto, cronograma, recursos as audiências internas.
humanos e financeiros.

(AGNER, 2007, p.85; MORROGH, 2003, apud AGNER, 2007, p.85)


CARACTERÍSTICA FUNDAMENTAIS
Encontrabilidade

Precede a usabilidade, ou seja, os dados e informações


em que o usuário busca tem que ser de fácil acesso
antes de ser usada em sua necessidade.
QUAIS AS QUESTÕES A PENSAR ANTES DE
TUDO?

▹ Quais são as tarefas que o usuário necessita


completar?

▹ Como eles navegam facilmente entre os elementos?

▹ Como fornecer as informações corretas para os


usuários nos locais apropriados onde eles querem?
QUAL O RESULTADO?

Informa a estratégia de conteúdo através da


identificação de escolha de palavras (taxonomia),
bem como informando o design da interface do
usuário e o design de interação, desempenhando
um papel nos processos de briefing, sitemap,
wireframing e prototipagem.
PORQUE É IMPORTANTE?
▹ O custo de não encontrar a informação é alto;

▹ A construção, manutenção e treinamento


podem ser menos custosas;

▹ Aumenta o valor da marca;

▹ Aumenta o potencial de ganho financeiro e


satisfação do cliente.
AI com SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO
Lou Rosenfeld e Peter Morville em seu livro, Information Architecture for the
World Wide Web, falam dos principais sistemas do IA:
Informação
Para criar esses sistemas de informação, você precisa entender a
natureza dos usuários, conteúdo e contexto.

Usuário: audiência, tarefas, necessidades,


comportamento de busca de informação,
Experiência

Contexto: Metas de negócios, financiamento,


Política, cultura, tecnologia, recursos, restrições;

Conteúdo: objetivos de conteúdo, tipos de


documentos e dados, volume, estrutura existente,
governança e propriedade;
Informação
USUÁRIOS CONTEXTO CONTEÚDO
Quem são eles, qual seu compreende as políticas, inclui os documentos, imagens,
comportamento padrão de cultura, objetivos de negócio, mídias, gráficos, planilhas e
busca de informação e quais missão, estratégia, processos metadatas que os usuários
são suas necessidades. e orçamento de uma utilizam rotineiramente ou
organização; precisam encontrar.

- Indexação e catalogação;
- Pesquisas com usuários;
- Definição dos requisitos do - Análise de XML e metadata;
- Definição das
negócio; - Mapeamento de sites;
necessidades; - Definição do escopo; - Gerenciamento de conteúdo;
- Personas; - Gerenciamento de projetos; - Análise de tarefas;
- Etnografia; - Análise de negócios; - Teste de usabilidade;
- Análise de tarefas; - Expectativas do cliente; - Navegação e rotulação;
- Testes de usabilidade; - Definição das restrições; -
- Documentação;
Informação

CARGA COGNITIVA TOMADA DE DECISÃO


MODELOS MENTAIS
• é a quantidade de informação pode não parecer psicologia, mas
• são as suposições que as
que uma pessoa pode é!
pessoas carregam em suas
processar a qualquer momento. • É um processo cognitivo que
mentes antes de interagir com
nos permite fazer uma escolha
um site ou aplicativo.
• Ter em mente a carga cognitiva ou selecionar uma opção.
do usuário ajuda a impedir que
• A informação é mais fácil de
os arquitetos da informação • Os arquitetos de informação
descobrir quando está em um
sobrecarreguem podem nos ajudar a tomar
lugar que corresponde ao
inadvertidamente um usuário decisões fornecendo certas
modelo mental do usuário de
com muita informação de uma informações em momentos
onde deveria estar.
só vez. importantes.
Sistemas de
ORGANIZAÇÃO
Formato
Tamanho
Cor
Número de Furos
Estampa
Material
Tipo de Uso
Público
SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO

Define as regra de classificação e Organizações Exatas:


ordenação tratando da Alfabética, Tempo,
categorização do conteúdo. Localização e
Sequência.

Um dos primeiros entregáveis é o Organizações


sitemap. Ambíguas:
Assunto, Tarefas, Público,
Metáfora

Organizações Híbrida.
SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO

Determina como é apresentada a organização e a categorização


do conteúdo. É dividido entre estruturas e esquemas.

Estruturas:
São o tipo de relação entre itens e grupos: podem ser
taxonomias, bancos de dados ou redes.

(AGNER, 2009, p.97)


TAXONOMIA
QUE TRECO É ESSE?
QUE TRECO É ESSE?
• Taxonomia é a etapa de agrupamento dos conteúdos e ações de acordo com
o significado.

• Nessa etapa é importante estruturar a informação na forma de um


organograma, sendo seus desdobramentos um mapa do site, um wireframe ou
fluxos de uso.
SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO
Esquemas:
São regras para apresentação de itens específicos e podem ser
classificados em ambíguos e exatos.

Esquema Ambíguo: Esquema Exato:

Baseiam na ambiguidade da linguagem e na Dividem a informação entre seções bem


subjetividade. definidas e mutuamente excludentes,
Podem ser ordenados por: tornando óbvia a localização dos itens.
- Temas Podem ser:
- Tarefas - Alfabético
-Publico - alvo - Cronológico
- metáforas - Geográfico
-Esquema Hibridos ( misturas dos demais
elementos)
A organização deve refletir sempre a
necessidade do usuário, não a estrutura
organizacional da empresa.
Sistemas de
ROTULAÇÃO
SISTEMA DE ROTULAÇÃO
DICA:
Todo rótulo traz um significado e ▹ Procure cobrir todo o conceito do
deve ser claro o suficiente para conteúdo;
que o usuário saiba exatamente no ▹ Mantenha a sintaxe;
que vai clicar ou acionar. ▹ Manter padrão Visual;
▹ Manter o tom de voz;
Os significados mudam de acordo ▹ Evite Siglas;
com a(o): ▹ Ícones são bem vindos, mas cuidado ao
usá-lo isolado;
Cultura;
Função;
Tempo;
Variação Gramatical;
Sistemas de
NAVEGAÇÃO
SISTEMA DE NAVEGAÇÃO

É muito importante sempre Principais Elementos:


garantir que o usuário saiba: ▹ Logotipo;
▹ Menu de navegação global (1o. nivel);
DE ONDE VIM? ▹ Menu de navegação local (2o. nivel);
ONDE ESTOU? ▹ Breadcrumb;
QUAL MEU PONTO DE ▹ Passo a Passo;
REFERÊNCIA? ▹ Cruzada (sugestão de conteúdo
PARA ONDE POSSO relacionado);
(DEVO) IR? ▹ Mapa do site (sistema);
▹ Índice;
SISTEMA DE NAVEGAÇÃO
Especificam formas de se mover através do espaço informacional. A função da
navegação é mostrar claramente por onde o usuário caminhará na Arquitetura de
Informação.
(AGNER, 2009, p.97; WODTKE, 2009, p.189; ROSENFELD et al., 2015, p.177)

Existem 3 tipos principais de navegação:


global, local e contextual.
Nem sempre o menor
caminho é o melhor.
Sistemas de
BUSCA
SISTEMA DE BUSCA
Principais Elementos:

▹ Interface inicial:
É a ferramenta que cria um Que tipo de busca deve ser procurado? E onde
atalho entre o conteúdo do ele
sistema. busca? Botão de Busca sempre presente.

IMPORTANTE: ▹ Interface do resultado de Busca:


Qual informação vai exibir? Como exibir? Quais
O sistema tem conteúdo ou as
tarefas suficientes para que informações são necessárias?
seja necessário a
implementação? ▹ Interface de busca sem resultados:
Sugerir outros resultados é interessante;

▹ Ofereça ajuda.
DICAS

▹ Mantenha o campo em ▹ Destaque os termos que


todas as páginas; foram buscados;
▹ Indique o que ele pode ▹ Apresente o número de
buscar; resultados encontrados;
▹ Sugira correções na busca; ▹ Agrupe resultados;
▹ Faça sugestões de busca; ▹ Ofereça filtros e opções
▹ Repita os termos de ordenação;
buscados;
Artefatos

da Arquitetura de Informação
Sitemap
• Mostram as relações entre páginas e seus conteúdos :
https://freesitemapgenerator.com/

• Sitemaps oferecem um esquema de navegação que parte de


um conteúdo principal e já mostra a grandiosidade do projeto, o
arquiteto de informação através de um sitemap já consegue
rotular seções e conseqüentemente agrupar o conteúdo de
maneira lógica e funcional.
Sitemap
Sitemap
Ferramenta de criação

Se você é do time que prefere usar uma ferramenta para fazer o seu
sitemap, algumas opções são:
Google XML Sitemaps: um plugin gratuito para WordPress que gera o
sitemap para você.
Yoast SEO: plugin para WordPress voltado principalmente para
otimizações de SEO, mas também tem a opção de gerar sitemap.
XML-Sitemaps: uma ferramenta online que gera o sitemap em texto,
html ou xml de forma simples e rápida. Basta você colar o link do seu
site e apertar start.
GSiteCrawler: é um simulador de rastreador que analisa o site e com
base nisso cria um sitemap.
O iceberg da arquitetura de informação poderia ser resumido no esquema a seg

Retirado de Rosenfield & Morville


Para concluir!!
A disciplina de Arquitetura da Informação é muito rica em teoria e prática. Cabe ao arquiteto da informação
através do estudo e das boas práticas:

1 Determinar as necessidades do cliente;


2 Elaborar o projeto para o desenvolvimento de soluções;
3 Desenvolver wireframes e/ou protótipos;
4 Aplicar testes de usabilidade
5 Implementar a solução;
Bibliografia
AGNER, L. Ergodesign e arquitetura de informação: trabalhando com o usuário. Rio de
Janeiro: Quarter, 2006. ISBN: 978-85-7812-0 17-7.

AGNER, L.; MORAES, A. Arquitetura de Informação e Governo Eletrônico: Diálogo


Cidadãos-Estado na World WideWeb –Estudo de Caso e Avaliação Ergonômica de
Usabilidade de Interfaces Humano-Computador. Rio de Janeiro, 2007. 354p. Tese de
Doutorado –Departamento de Artes e Design, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

GARRETT, J.J. The Elements of User Experience: User-centered design for the web and
beyond. 2a ED. Berkley: New Riders, 2011. 172p. ISBN: 978-0-321-68368-7.

RONDA LEÓN, R. Arquitecturade Información: análisishistórico-conceptual. No Solo


Usabilidadjournal, 28 abr. 2009. Disponível em: <http://
www.nosolousabilidad.com/articulos/historia_arquitectura_informacion.htm>

RESMINI, A.; ROSATI, L. Pervasiveinformationarchitecture: designingcross-


channeluserexperiences. Morgan Kaufmann, USA, 2011. 250p. ISBN: 978-0-12-382094-5.
Por hoje é só pessoal.

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