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CORROSÃO

Profa: Isabella Pacifico Aquino


e-mail: isabella.pacifico@fei.edu.br
CORROSÃO METÁLICA
No estudo dos processos corrosivos devem
ser sempre considerados as variáveis
dependentes do material metálico, do meio
corrosivo e das condições operacionais
para escolha do material mais adequado.

OXIDAÇÃO Redução
Agente Redutor Agente Oxidante

PRODUTO
METAL + MEIO CORROSIVO → DE
+ ENERGIA

Ag. Redutor + Ag. Oxidante CORROSÃO CORROSÃO


CONDIÇÕES OPERACIONAIS (espontâneo)
CORROSÃO METÁLICA

Por que o metal é corroído?


Onde o metal é corroído?

Imperfeições
no metal e Heterogeneidades!!
meio!!!!
HETEROGENEIDADES

HETEROGENEIDADES
ÂNODO - ÁREAS ANÓDICAS Corrosão
METAL E/OU
E
metálica
CÁTODO - ÁREAS CATÓDICAS
MEIO CORROSIVO DIFERENÇA DE POTENCIAL Pilhas

Corrosão
Galvânica

A corrosão é resultante das heterogeneidades (defeitos) → diferença de potencial (ddp)


METAIS E LIGAS

ELETRODO
VARIÁVEIS DO METAL
Variáveis dependentes do METAL que influenciam na corrosão:

• Composição química
• Impurezas
• Imperfeições
• Processo de obtenção
• Tratamento térmico e mecânico
(tensão residual)
• Estado da superfície / acabamento
( rugosidade, trincas, poros, fissuras, cortes)
• União de materiais
(soldagem - ZTA)
• Contato com outros metais
(par galvânico – pilha galvânica)
CORROSÃO METÁLICA
HETEROGENEIDADES DO METAL

Imagine uma estrutura de


ferro em atmosfera úmida...

O2 O2
O2 Metal: aço – carbono (base Fe)
O2 O2 O2
Meio corrosivo: Solução de NaCl
(H2O + poluentes + O2) – pH 7,5

C O2
Fe2+ é
Fe2+ Defeito – Risco
Fe2+ A
Fe2+ OXIDAÇÃO: Fe → Fe2+ + 2 é (x 2)
O2
A: Ânodo REDUÇÃO: 2 H2O + O2 + 4é → 4OH-
pH 7,5
H2O + poluentes C: Cátodo
2 Fe + O2 + 2 H2O → 2 Fe(OH)2
MEIO CORROSIVO

ELETRODO
MEIOS CORROSIVOS
• Atmosfera: U.R., poluentes (particulados e
gases), temperatura, tempo.

• Águas naturais: sais, gases, pH, microrganismos


e matéria orgânica.

• Solo: pH, umidade, sais solúveis, gases,


fertilizantes, despejos industriais e microorganismos

• Outros meios: Produtos químicos, soluções,


solventes orgânicos, alimentos, sais fundidos
(menos frequentes), metais líquidos

FASE SÓLIDA INTERFACE FASE LÍQUIDA


(METAL) (ELETRÓLITO)
VARIÁVEIS DO MEIO CORROSIVO
Variáveis dependentes do MEIO que influenciam na corrosão:

• pH
• Concentração
• Temperatura
• Pressão
• Composição química
• Diferença de aeração
• Diferença de concentração de sais
• Diferença de temperatura
INTERFACE
• Impurezas FASE SÓLIDA
(METAL)
FASE LÍQUIDA
(ELETRÓLITO)

• Sólidos suspensos
MEIOS CORROSIVOS
CONDIÇÕES
OPERACIONAIS
ELETRODO
VARIÁVEIS DAS
CONDIÇÕES
OPERACIONAIS

• Solicitações mecânicas

• Movimento relativo entre o metal e o


meio

• Condições de imersão no meio


(total, parcial ou vapor)

• Métodos de proteção contra a corrosão

• Operação contínua ou intermitente


CORROSÃO METÁLICA
HETEROGENEIDADES DO METAL E MEIO
Metal: aço – carbono (base Fe) Imagine uma estrutura de
ferro parcialmente imersa
em água do mar...
Meio corrosivo: Solução de NaCl O2
(H2O + Na+ + Cl- + O2) – pH 7,5
O2
O2

O2
Defeito – Dif. de concentração de O2 O2 O2
O2
O2 O2
O2 O2 O2
Fe O2
O2 C
O2 O O2 O2
2 O2 A: Ânodo
é
OXIDAÇÃO: Fe → Fe2+
+ 2 é (x 2) Fe2+
A C: Cátodo
REDUÇÃO: 2 H2O + O2 + 4é → 4OH- Fe2+ Fe2+
Fe2+
2 Fe + O2 + 2 H2O → 2 Fe(OH)2
O2 O2 O2

https://br.depositphotos.com/vector-
images/engenheiro.html
CORROSÃO METÁLICA
Pilhas de corrosão SEMPRE!!!!!!

Oxidação (A): metal → ocorre no ânodo

Redução (C): meio corrosivo → ocorre no cátodo

Diferença de potencial → Consultar tabela de potenciais!!!


CORROSÃO
UNIFORME
CORROSÃO
LOCALIZADA
REAÇÃO QUÍMICA → CORRENTE ELÉTRICA

PILHAS DE CORROSÃO...
PILHAS DE LEMBRANDO AS
CORROSÃO
REAÇÕES...
PILHA DE CORROSÃO
Reação de oxidação (reação anódica): ocorre na área
menos nobre do metal (Ânodo), região onde há
formação de íons metálicos e perda de elétrons
(corrosão ou desgaste do metal).

M → Mn+ + né DEPENDE DO METAL


MECANISMO
ELETROQUÍMICO Fe → Fe2+ + 2é Indicador - ferricianeto de potássio
Al → Al3+ + 3é
Reação de redução (reação cátodica): ocorre na área
mais nobre do metal (cátodo), região onde a espécie
oxidante presente no meio corrosivo recebe os elétrons
formados anodicamente.

Depende do meio: pH, O2 e íons metálicos


REAÇÃO CATÓDICA
MEIOS NÃO AERADO

• Neutro ou básico:
2 H2O + 2 é →2 OH- + H2 E 0 = -0,83 V
• Meio ácido:
2 H+ + 2 é → H 2 E 0 = 0,0 V

MECANISMO MEIO AERADO


Indicador - fenoftaleína
ELETROQUÍMICO • Neutro ou básico:
2 H2O + O2 + 4 é → 4 OH- E 0 = 0,40 V
• Meio ácido:
4 H+ + O2 + 4 é → 2 H2O E 0 = 1,23 V

DEPOSIÇÃO DE ÍON METÁLICO

Mn+ + né → M Consultar tabela para cada íon metálico

Próprio metal ou mais nobre


PILHA
MECANISMO
ELETROQUÍMICO GALVÂNICA
PILHA GALVÂNICA
CORROSÃO GALVÂNICA

2 metais diferentes em
contato em um eletrólito
Ddp ou Epilha
é
Menor Maior
Potencial Potencial
interface

FASE SÓLIDA FASE LÍQUIDA interface FASE SÓLIDA


(METAL) (ELETRÓLITO) (METAL)
ÂNODO
Ocorre oxidação CÁTODO
Ag. redutor Ag. oxidante Ocorre redução
Epilha ou ddp pilha ou fem
Toda pilha se caracteriza por uma diferença de potencial entre seus eletrodos em
circuito aberto, que é a sua força eletromotriz (fem) ou potencial da pilha (Epilha).
Segundo a convenção de sinais recomendado pela IUPAC a fem é igual a:

Considerar os
E pilha = Ecátodo – Eânodo potenciais de
redução!!!!

Epilha > 0
Onde:

Eânodo e Ecátodo = potenciais de redução de cada uma das semi-reações

O potencial da pilha eletroquímica que se mede é sempre Se Epilha < 0:


positivo (Epilha > 0). Epilha = Ea – Ec
PILHA GALVÂNICA Consultar
tabela de
Metal: Ferro + cobre potencias!
Meio corrosivo: água acidificada aerada (H2O + H+ + O2) - pH 5,5
2 metais diferentes:
E0Cu2+/Cu = 0,34 V
Imagine uma tubulação de aço carbono
E0Fe2+/Fe = - 0,44 V
conectada numa válvula de cobre com
O2 circulação de água acidificada e Potencial de redução
O2
O2 O2
aerada...
HETEROGENEIDADES DO METAL E0 (V)

O2 Defina:
ÍONS ??????? 1,23 4 H+ + O2 + 4é → 2 H2O

0,40 2 H2O + O2 + 4é → 4OH-


• Ânodo
0,34 Cu + 2é → Cu 2+ Cátodo
Fe Cu • Cátodo
- 0,44 Fe + 2é → Fe 2+
Ânodo
• Fluxo de elétrons
Diferença de
potencial O2 • Reação de oxidação / Agente redutor
entre os metais
• Reação de redução / agente oxidante
H2O + H+
Metal: Ferro + cobre Consultar
tabela de
Meio corrosivo: água acidificada aerada (H2O + H+ + O2) - pH 5,5 potencias!

é
2 metais diferentes:
Imagine uma tubulação de aço carbono E Cu2+/Cu = 0,34 V
0
O2 conectada numa válvula de cobre com E0Fe2+/Fe = - 0,44 V
O2 circulação de água acidificada e
O2 O2 CÁTODO Potencial de redução
ÂNODO aerada...
- O2 +
Corrosão! Oxidação : Fe → Fe2+ + 2é x2
Redução: 4 H+ + O2 + 4é → 2 H2O
Fe2+ Fe Cu
Global: 2 Fe + 4 H+ + O → 2 Fe2+ + 2 H O
H2O H2O 2 2
Fe2+
H2O E pilha = Ecátodo – Eânodo
Fe2+ O2 H2O E pilha = 1,23 - ( - 0,44)
Fe2+
E pilha = +1,67 V
H2O + NaCl
REAÇÃO
ESPONTÂNEA!!!! Epilha > 0
PILHA GALVÂNIA

MECANISMO
ELETROQUÍMICO
Outro exemplo...

LABORATÓRIO
PILHA GALVÂNICA Consultar
tabela de
Metal: Ferro + cobre potencias!

Meio corrosivo: Solução de NaCl (H2O + Na+ + Cl- + O2) - pH 7,5


2 metais diferentes:
E0Cu2+/Cu = 0,34 V
Imagine uma tubulação de aço carbono E0Fe2+/Fe = - 0,44 V
O2 conectada numa válvula de cobre com
Potencial de redução
O2 circulação de água neutra e aerada...
O2 O2 HETEROGENEIDADES DO METAL E0 (V)

O2 Defina: 1,36 Cl2 + 2é → Cl-


ÍONS ??????? 0,40 2 H2O + O2 + 4é → 4OH-

• Ânodo 0,34 Cu + 2é → Cu 2+
Cátodo
Fe Cu • Cátodo - 0,44 Fe + 2é → Fe 2+
Ânodo
- 2,71 Na + é → Na

+
Fluxo de elétrons
Diferença de
potencial O2 • Reação de oxidação / Agente redutor
entre os metais
• Reação de redução / agente oxidante
H2O + NaCl
Metal: Ferro + cobre Consultar
tabela de
Meio corrosivo: Solução de NaCl (H2O + Na+ + Cl- + O2) - pH 7,5 potencias!

é
2 metais diferentes:
E Cu2+/Cu = 0,34 V
0
O2 Imagine uma tubulação de aço carbono
E0Fe2+/Fe = - 0,44 V
O2 conectada numa válvula de cobre com
O2 O2 CÁTODO circulação de água neutra e aerada... Potencial de redução
ÂNODO
- O2 +
Corrosão! Oxidação : Fe → Fe2+ + 2é x2
Redução: 2 H2O + O2 + 4é → 4 OH-
Fe2+ Fe Cu
OH- OH-
Global: 2 Fe + 2 H2O + O2 → 2 Fe2+ + 4OH-
Fe2+
Fe2+ OH- E pilha = Ecátodo – Eânodo
O2 OH- E pilha = 0,40 - ( - 0,44)
Fe2+ OH-
E pilha = + 0,84 V
H2O + NaCl
LABORATÓRIO REAÇÃO
Indicadores : K3Fe(CN)6 e Fenoftaleína ESPONTÂNEA!!!! Epilha > 0
CORROSÃO
GALVÂNICA
PILHA DE
MECANISMO
ELETROQUÍMICO
AÇÃO LOCAL
PILHA DE AÇÃO
LOCAL

1 metal em um eletrólito
(meio corrosivo)

CÁTODO Ag. oxidante


Ocorre redução
interface

FASE SÓLIDA FASE LÍQUIDA


(METAL) (ELETRÓLITO)
Anodo
Ocorre oxidação
Ag. redutor
Epilha ou ddp pilha ou fem
Toda pilha se caracteriza por uma diferença de potencial entre seus eletrodos em
circuito aberto, que é a sua força eletromotriz (fem) ou potencial da pilha (Epilha).
Segundo a convenção de sinais recomendado pela IUPAC a fem é igual a:

Considerar os
E pilha = Ecátodo – Eânodo potenciais de
redução!!!!

Onde:

Eânodo e Ecátodo = potenciais de redução de cada uma das semi-reações.


O valor da tendência à corrosão (Epilha) é utilizado na previsão da
possibilidade termodinâmica de ocorrência da reação. Assim:
Se E > 0 - Reação espontânea (corrosão)
Se E < 0 - Reação não espontânea
PILHA DE AÇÃO LOCAL Consultar
HETEROGENEIDADES DO METAL tabela de
potencias!
Metal: Alumínio
Meio corrosivo: atmosfera úmida (H2O + NaCl + O2) - pH 7,5
E0H2O / OH- = 0,40 V
E0Al3+/ Al = - 1,36 V
Imagine uma estrutura de
alumínio em ambiente marinho... Potencial de redução
E0 (v)
O2 O2
O2
1,36 Cl2 + 2é → Cl-
O2 O2 O2
Defina: 0,40 2 H2O + O2 + 4é → 4OH- Cátodo
- 1,36 Al3+ + 3é → Al
Ânodo
C O2
Diferença de
• Ânodo - 2,71 Na + é → Na
+
é
A
potencial • Cátodo
entre as regiões do
O2 mesmo metal • Fluxo de elétrons
pH 7,5 • Reação de oxidação / Agente redutor
A: Ânodo
H2O + NaCL
C: Cátodo • Reação de redução / Agente oxidante
PILHA DE AÇÃO LOCAL
HETEROGENEIDADES DO METAL
Metal: Alumínio
Meio corrosivo: atmosfera úmida (H2O + NaCl + O2) - pH 7,5
Imagine uma estrutura de
alumínio em atmosfera
marinha...
O2 O2
O2
OXIDAÇÃO: Al → Al3+ + 3 é (x 4)
O2 O2 O2
REDUÇÃO: 2 H2O + O2 + 4é → 4OH- (x 3)

4 Al + 3 O2 + 6 H2O → 4 Al3+ + 12 OH-


C O2
é
Diferença de E pilha = Ecátodo – Eânodo
Al3+ A potencial
O2 entre as regiões do E pilha = 0,40 - (-1,36)
Al3+ mesmo metal
Al3+ E pilha = + 1,76 V REAÇÃO
pH 7,5 H O A: Ânodo
2 ESPONTÂNEA!! Epilha > 0
C: Cátodo
PILHA DE AÇÃO LOCAL

MECANISMO
ELETROQUÍMICO

Outro exemplo...
PILHA DE AÇÃO LOCAL Consultar
tabela de
Metal: Cobre potencias!

Meio corrosivo: Solução de HCl com O2 (H2O + H+ + Cl-) - pH 1,5


E0Cu2+/Cu = 0,34 V
E0H+/H2 = 0,0V
Imagine uma estrutura de cobre
em meio ácido desaerado... Potencial de redução
E0 (V)

0,34 Cu2+ + 2é → Cu
0,0 2 H+ + 2é → H2
Defina: -0,84 2H2O + 2é → 2 OH- + H2

• Ânodo Há outras

espécies??
Cátodo
• Fluxo de elétrons
H2O + HCl • Reação de oxidação / Agente redutor
H2 O
pH 1,5 • Reação de redução / agente oxidante
PILHA DE AÇÃO LOCAL Consultar
tabela de
potencias!
Metal: Cobre
Meio corrosivo: Solução de HCl sem O2 (H2O + H+ + Cl-) E0Cu2+/Cu = 0,34 V
pH 1,5 E0H+/H2 = 0,0V
Imagine uma estrutura de cobre Potencial de redução
em meio ácido desaerado

E0 (v) Cobre é nobre


para H+ (> E)
0,34 Cu2+ + 2é → Cu
0,0 2 H+ + 2é → H2
-0,84 2H2O + 2é → 2 OH- + H2
E pilha = Ecátodo – Eânodo
E pilha = EMEIO – EMETAL

E pilha = 0,0 - (0,34)


REAÇÃO NÃO
E pilha = - 0,34 V
ESPONTÂNEA!!!!
H2O + HCl
Epilha < 0
pH 1,5
CORROSÃO
SOB TENSÃO

CORROSÃO
UNIFORME

CORROSÃO
INTERGRANULAR
CORROSÃO
Filiforme

AERAÇÃO
DIFERENCIAL

CORROSÃO EM
FRESTA
LABORATÓRIO
INDICADORES DE ÁREAS ANÓDICAS E CATÓDICAS
Ferricianeto de potássio (K3Fe(CN)6 ):

Indicador da corrosão do ferro (ANÓDICO)

Fe → Fe2+ + 2é

K3Fe(CN)6 + Fe2+ → Fe3[Fe(CN)6]2


Oxidação do ferro

COLORAÇÃO AZUL NA INTERFACE DO ELETRODO DO FERRO


INDICADORES DE ÁREAS ANÓDICAS E CATÓDICAS
Fenolftaleína (C20H14O4 ):

Indicador ácido – base (CATÓDICO)

INDICADOR PARA MEIOS


NEUTROS

n H2O + né → n OH- + n/2 H2


n/2 H2O + n/4 O2 + né → n OH-
Básico Ácido
COLORAÇÃO ROSA NA INTERFACE DO ELETRODO
MULTÍMETRO Aparelho para medir grandezas
+ PILHA - elétricas em corrente contínua
+ - (DC) ou corrente alternada
(AC).

E pilha = Ecátodo – Eânodo

O potencial da pilha
eletroquímica que se mede é
sempre positivo (E pilha)!!!!

CORRENTE ELÉTRICA
Corrente contínua (DC)!!

Para a leitura do multímetro ser positiva (Epilha > 0) o terminal positivo


(fio vermelho) do multímetro tem que ser ligado ao polo positivo (cátodo) da
pilha e o terminal negativo (fio preto) ao polo negativo (ânodo) da pilha.
MULTÍMETRO Para ddp positiva:
+ do multímetro ligado ao + da pilha (cátodo)
- do multímetro ligado ao – da pilha (ânodo)
+
Regra dos sinais
- +

ÂNODO CÁTODO
- é é +

Epilha > 0
Reação Espontânea
MULTÍMETRO Para ddp negativa:
+ do multímetro ligado ao - da pilha (ânodo)
- do multímetro ligado ao + da pilha (cátodo)
-
Regra dos sinais - +

CÁTODO ÂNODO
+ é E pilha
é -

Epilha < 0
Reação Não Espontânea
NA PRÁTICA COMO
POTENCIAL
MEDIR O POTENCIAL DE
DE
ELETRODO ELETRODO??
ELETRODO
Vou medir o potencial de eletrodo em circuito aberto...
VOLTÍMETRO
?????
Imagine uma tubulação de aço
carbono com circulação de água + -
contendo NaCl
Âno
do
Zn2+
Fe
Solução contendo
1mol/L de Fe2+

Interface
FASE SÓLIDA
Solução contendo 1mol/L de Fe2+ FASE LÍQUIDA
(METAL)
(ELETRÓLITO)
(Fe)
A medição é realizada conectando o
eletrodo do qual se deseja conhecer o Eletrodo de
potencial ao terminal positivo (VERMELHO) referência
do voltímetro e o eletrodo de referência ao
terminal negativo (PRETO).
Potencial de eletrodo (Etrabalho)
EXERCÍCIO
2) São dadas as ddps das pilhas formadas pelos metais A, B, C, D e E, no meio
eletrolítico M:
E pilha = Ecátodo – Eânodo
• EC – ED = - 450 mV
E pilha > 0
• EB – EA = 600 mV
• EC – EB = - 180 mV E pilha = Eânodo – Ecátodo
• EC – EE = 570 mV E <0
pilha

a) Dispor estes metais segundo a ordem crescente dos potenciais de oxidação.


b) O valor de EB – EE e EA – ED ?
c) Indique o valor de EE – ED, o sentido da corrente elétrica, o sentido do fluxo de
elétrons, o metal de maior Eox, o metal de maior Ered, o ânodo e o cátodo, e a
EFC para esta pilha.
Cátodo
EXERCÍCIO
EC – ED = - 450 mV
EB – EA = 600 mV E A C B D
Cátodo EC – EB = - 180 mV
EC – EE = 570 mV
570 450 Eredução (mV)
150 420 180 270
600

D B C A E
a) Dispor estes metais segundo a ordem crescente dos potenciais de oxidação. Eoxidação (mV)
b) O valor de EB – EE e EA – ED ? EB – EE = 750 mV e EA – ED = -870 mV

c) Indique o valor de EE – ED, o sentido da corrente elétrica, o sentido do fluxo de elétrons, o metal de maior
Eox, o metal de maior Ered, o ânodo e o cátodo, e a EFC para esta pilha.
EE – ED = -1020 mV
Corrente: D → E Eox: E ÂNODO: E
Elétrons: E → D Ered: D CÁTODO: D E → En+ + né
EXERCÍCIOS
11) São montadas as pilhas indicadas na tabela abaixo e o valor da ddp da pilha
(mV).
Pilha Notação representativa ddp (mV)
I Cátodo Fe/M // M/E 600
II Fe/M // M/A 120
III A/M // M/C 450
\\
IV C/M // M/D 660
\

• Verifica-se que a adição de gotas de solução aquosa de ferricianeto de potássio ao meio eletrolítico
M das pilhas I e II, causa o surgimento de mancha azul apenas no meio M da pilha II.
• Adicionando solução de fenolftaleína ao meio eletrolítico M das pilhas III e IV, as placas,
respectivamente, A na pilha III e D na pilha IV, ficam rosas.
• Sabe-se ainda que: EB – EA = 300 mV. Pede-se:

a) A EFC na pilha formada pelos metais B e E no meio eletrolítico M.


b) O valor da ddp: EFe – ED
c) Em que cátions vai se enriquecendo o meio M na pilha formada pelos metais B e C?
EXERCÍCIOS

E C Fe A D B Eredução (V)
600 120
450 Sabe-se ainda que: EB – EA = 300 mV
210
330 300
660 Cátodo

a) A EFC na pilha formada pelos metais B e E no meio eletrolítico M.


E → En+ + né c) Em que cátions vai se enriquecendo o meio M na
pilha formada pelos metais B e C?
b) O valor da ddp: EFe – ED
Cn+
EFe – ED = - 330 mV
EXERCÍCIOS
6) Montam-se as pilhas dos metais não ferrosos A, B, C, D e do Fe, no meio
eletrolítico M, inicialmente neutro. As ddps são indicadas abaixo:
Pilha Notação representativa ddp (mV)
I D/M // M/Fe 480
II A/M // M/Fe 300
III A/M // M/C 570
IV D/M // M/B 200
Ânodo
• Adicionando solução de fenolftaleína ao meio eletrolítico M das pilhas I e III, as placas,
respectivamente, D na pilha I e A na pilha III, ficam rosas.
• Verifica-se que a adição de gotas de solução aquosa de ferricianeto de potássio ao meio eletrolítico
M da pilha II, resulta no aparecimento da cor azul.
• Ligando-se o polo positivo do multímetro ao metal D da pilha IV verifica-se sinal negativo.

a) O valor da ddp: EA – ED
b) A EFC na pilha formada pelos metais Fe e C no meio M.
c) Em que cátions vai se enriquecendo o meio M na pilha formada pelos metais A e B?
EXERCÍCIOS

C Fe A D B
Eredução (V)
270 300 180 200
480
570

a) O valor da ddp: EA – ED
EA – ED= -180 mV
b) A EFC na pilha formada pelos metais Fe e C no meio M.
C → Cn+ + né
c) Em que cátions vai se enriquecendo o meio M na pilha formada pelos metais A e
B? An+
EXERCÍCIOS EX 7. MODIFICADO
7) Um cano de cobre é conectado em uma torneira de prata, sem qualquer
isolamento entre os metais, para circulação de água quente e aerada pelo sistema
(pH 7,5).

a) Este sistema sofre corrosão? Justifique.


b) Qual a pilha formada neste caso?
c) Qual a área anódica e catódica?
d) Escreva a reação de oxidação, redução e global
e) Escreva a EFC.
f) Determinar o potencial da pilha (Epilha).
g) Em que cátions a água irá se contaminar?
h) Qual é o sentido do fluxo de elétrons?
EXERCÍCIOS
PILHA GALVÂNICA
Reação espontânea!!!!!

Consultar
EFC
tabela de

pH 7,5
potencias!
Oxidação : Cu → Cu2+ + 2é (x2)
aerada Redução:2 H2O + O2 + 4é → 4OH-
2 metais diferentes:
E0Ag+/Ag = 0,8 V
E0Cu2+/Cu = 0,34 V Global: 2Cu + 2 H2O + O2 → 2Cu2+ + 4OH-
Potencial de redução

E pilha = Ecátodo – Eânodo


E0 (v)
E pilha = 0,40 - (0,34)
0,8 Ag+ + é → Ag Cátodo Epilha > 0
E pilha = 0,06 V
0,34 Cu2+ + 2é → Cu Ânodo REAÇÃO
ESPONTÂNEA!!!!
EXERCÍCIOS
4) Deseja-se preparar soluções aquosas de: Pb(NO3)2, AgNO3 e NiSO4. Em
quais soluções é possível o emprego de um agitador metálico de zinco, sem
risco de contaminação da solução por cátions desse metal?
E0 (v)

0,80 Ag+ + é → Ag Cátodo


Consultar
tabela de
potencias! - 0,12 Pb2+ + 2é → Pb Cátodo
-0,25 Ni2+ + 2é → Ni Cátodo
E0Ag+/Ag = 0,80 V
E0Pb2+/Pb = - 0,126 V
E0Ni2+/Ni = - 0,250 V
-0,76 Zn2+ + 2é → Zn Ânodo
E0Zn2+/Zn = - 0,76 V
Zn Potencial de redução

NENHUMA SOLUÇÃO !!!!!


Solução:
Pb(NO3)2, AgNO3 Íons Metálicos em solução !! Mn+ + né → M
ou NiSO4
Pb2+ , Ag+ , Ni2+
EXERCÍCIOS
8) Montam-se as pilhas dos metais não ferrosos A, B, C, D e do Fe, no meio
eletrolítico M, inicialmente neutro. As ddps são indicadas abaixo:
Pilha Notação representativa ddp (mV)
I Ânodo B/M // M/D 600
II C/M // M/A 180
III D/M // M/Fe 180
IV D/M // M/C 480
Ânodo
• Sabe-se que B é usado como protetor galvânico de D na pilha I.
• Adicionando solução de fenolftaleína ao meio eletrolítico M da pilha II, o metal C fica rosa.
• Verifica-se que a adição de gotas de solução aquosa de ferricianeto de potássio ao meio eletrolítico M da pilha
III, resulta no aparecimento da cor azul.
• D é empregado como ânodo de sacrifício de C.
Pede-se:

a) O valor da ddp: EFe – EC


b) A EFC na pilha formada pelos metais A e D no meio M.
c) Qual ou quais metais se apresentam como ânodo de sacrifício na proteção catódica de D?
d) Qual ou quais metais podem ser utilizados como eletrodo auxiliar na proteção catódica forçada do ferro?
EXERCÍCIOS

B Fe D A C
420 180 480 Eredução (V)
600 300 180

a) O valor da ddp: EFe – EC


EFe – Ec= - 660 mV

b) A EFC na pilha formada pelos metais A e D no meio M.


D → Dn+ + né
c) Qual ou quais metais se apresentam como ânodo de sacrifício na proteção catódica de D?
Fe e B
d) Qual ou quais metais podem ser utilizados como eletrodo auxiliar na proteção catódica forçada do ferro?
Qualquer metal

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