PPP - EMEIEF Santa Terezinha Ana Gomes de Abreu Toniato - 2 ANÁLISE

EMEIEF Santa Terezinha – Ana Gomes de Abreu Toniato
Rua Ângelo Piorotti, Bairro Sede– Itarana – ES.
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
Interstício 2022 a 2026
ITARANA-ES
2022
EMEIEF Santa Terezinha – Ana Gomes de Abreu Toniato Rua
Ângelo Piorotti, Bairro Sede– Itarana – ES.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................04
2. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA...................................................................................05
3. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO.....................................................................06
3.1. HISTÓRIA DA INSTITUIÇÃO...................................................................................06
3.2. INSERÇÃO REGIONAL, ABRANGÊNCIA, ÁREA DE ATUAÇÃO E
ARTICULAÇÃO COM OUTRAS
INSTITUIÇÕES............................................................07
3.3. PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES QUE FUNDAMENTAM A PROPOSTA
EDUCACIONAL..............................................................................................................08
4. CONTEXTO ESCOLAR..............................................................................................17
4.1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
ATENDIDA..............................................17
4.2. RELAÇÃO ESCOLA-
COMUNIDADE.......................................................................18
4.3. OBJETIVOS E METAS DA
ESCOLA.......................................................................21
5. GESTÃO ESCOLAR...................................................................................................24
5.1. CONCEPÇÃO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DE ÓRGÃOS/INSTÂNCIAS
COLEGIADAS.................................................................................................................24
5.2. INSTALAÇÕES GERAIS, ADMINISTRATIVAS, SALAS DE AULA,
LABORATÓRIOS E RECURSOS
TECNOLÓGICOS......................................................26
5.3 BIBLIOTECA E POLÍTICA DE ATENDIMENTO.......................................................34
5.4. PERFIL DOS PROFISSIONAIS...............................................................................34
5.4.1 Corpo Docente....................................................................................................34
5.4.2 Perfil dos Especialistas (diretor, pedagogos, coordenador
escolar e secretário)......................................................................................................42
5.4.3 Perfil Corpo Terceirizado (auxiliares de serviços gerais e
merendeiras)..................................................................................................................43
5.5 MECANISMO DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO
PESSOAL.......................................................................................................................46
5.6. CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS DO TRABALHO DOCENTE E
ADMINISTRATIVO, REGIME DE TRABALHO, PROGRAMA DE FORMAÇÃO
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CONTÍNUA DOS
PROFISSIONAIS................................................................................46
5.7. POLÍTICA DE APOIO AO ESTUDANTE...................................
..............................50
6. POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA................................................................52
7. PROPOSTA PEDAGÓGICA...................................................................................54
7.1. CONCEPÇÕES/PRESSUPOSTOS ORIENTADORES DE ETAPA
MODALIDADES OFERTADAS...................................................................................54
7.2. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR..........................................................................58
7.3. METODOLOGIA DE
ENSINO..............................................................................58
7.4. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO..................................................................61
8. PLANO DE AÇÃO..................................................................................................63
8.1. PLANO DE INOVAÇÃO PEDAGÓGICA E AMPLIAÇÃO DE INFRAESTRUTURA
TECNOLÓGICA..........................................................................................................67
8.2. PLANO DE SUSTENTABILIDADE
FINANCEIRA................................................68
9. AUTO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL....................................................................70
9.1. CONCEPÇÃO TEÓRICA.....................................................................................70
9.2. METODOLOGIA..................................................................................................72
9.3.INSTRUMENTOS DA AUTO AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL...............................73
9.4. ANEXOS..........................................................................................................74
9.5 RELATÓRIO DE AUTO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL......................................86
10. REFERÊNCIAS....................................................................................................90
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INTRODUÇÃO
O documento proposto tem por objetivo apresentar o Projeto Político Pedagógico -

PPP da EMEIEF Santa Terezinha – Ana Gomes de Abreu Toniato, vinculada à
Secretaria Municipal de Educação de Itarana do Estado do Espírito Santo. O
documento retrata a proposta educacional da instituição fundamentado nos
princípios de uma educação que assegure a todos o direito à aprendizagem de
forma individualizada e universal, reforçando suas competências e habilidades e
garantindo um aprendizado real e vitalício.
O referido plano tem um caráter propositivo, pois, define concepções e princípios

coerentes com a legislação vigente, baseando-se na Resolução do CEE/ES Nº
3.777/2014, e no Plano Nacional de Educação, devendo ser o norteador da
Educação, constituindo-se em referencial teórico e organizacional da Unidade de
Ensino.
Com base nos fins e princípios da educação nacional, a escola tem como missão
fomentar o aprendizado do aluno em seus saberes cotidianos, culturais, sociais e
escolares, desenvolvendo as potencialidades cidadãs e trabalhando as fragilidades,
com ênfase na capacidade de aprender, na compreensão do ambiente natural e
social e no fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca.
A Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Santa Terezinha –

Ana Gomes de Abreu Toniato não possui uma concepção única e apurada da linha
filosófica específica. Há uma mescla das tendências. E assim, nesse conjunto, elas
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vão construindo e definindo um perfil, não idealizador, mas que assume diversas
formas, de acordo com as diferentes maneiras de entender a função da escola, o
papel do indivíduo na sociedade e o próprio processo de ensino-aprendizagem.
A escola pauta sua visão de futuro na expectativa de promover uma maior motivação
para que os alunos inseridos no contexto educacional consigam elaborar seu projeto
pessoal.
2. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
NOME DA INSTITUIÇÃO Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino

Fundamental Santa Terezinha – Ana Gomes de
Abreu Toniato
ENTIDADE MANTENEDORA Prefeitura Municipal de Itarana
ENDEREÇO Rua Ângelo Piorotti, nº 55, Centro, Itarana/ES
TELEFONE (27) 3720-1236
E -MAIL crechesantaterezinha2017@outlook.com
INEP 32031300
NÍVEL DE ENSINO OFERTADO/ Educação Infantil - Creche
Etapa Berçário I (crianças de 0 a 1 ano)
Berçário II (crianças entre 1 a 2 anos)
Maternal I (crianças entre 2 a 3 ano)
Maternal II (crianças entre 3 a 4 anos)
ATOS AUTORIZATIVOS Ato de Criação: Lei Nº 428/94 Homologação
em 05/07/1994 e publicação: -
Ato de Aprovação: Resolução CEE Nº
6.293/2022 Homologação em 28/03/2022 e
publicação no D.O em 29/03/2022
CAPACIDADE DE MATRÍCULA 126 alunos

Nº DE ALUNOS 147 alunos
Nº DE TURMAS 11
TURNO DE FUNCIONAMENTO Integral
DADOS DOS GESTORES Emanuele Chiabai Pivetta Grigio
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MEMBROS DA EQUIPE DE Emanuele Chiabai Pivetta Grigio, Joelma

ELABORAÇÃO DO PPP Cordeiro Cáo
3. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
3.1. HISTÓRIA DA INSTITUIÇÃO
A comunidade na qual a escola está inserida localiza-se no centro de Itarana,

fazendo divisa com os municípios: Laranja da Terra, Itaguaçu, Santa Maria de
Jetibá, Santa Tereza e Afonso Cláudio.
Os imigrantes que colonizaram Itarana eram, na maioria, muito simples de

nacionalidade alemã e italiana. Este grupo compunha-se, majoritariamente, de
famílias camponesas, que não possuíam qualificação especializada a não ser a de
trabalharem na terra.
Como diz sua própria canção “Às margens do Santa Joana, sempre alegre e
hospitaleira”, Itarana é uma cidade acolhedora cuja vocação econômica sempre foi a
agricultura com o café, em primeiro lugar, suas verduras e outras culturas de
subsistências. A maioria ainda tem a criação de gados, galinhas caipiras, porcos, um
tanque de peixes, pecuária leiteira.
A comunidade em que a escola está inserida é composta, em sua maioria por

moradores de nível sócio econômico médio. Possuem atividades laborais na
agricultura, na indústria e setor de serviços da região como bancos, órgãos públicos,
comércio e outros.
Com novos investimentos institucionais e com comprometimento, seriedade e

capacitação permanente da equipe de professores e funcionários e com uma
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dinâmica de ensino inovadora, a escola busca manter-se sempre merecedora da

confiança da comunidade a qual atende.
O município é formado predominantemente por descendentes de italianos,

pomeranos e afro, que preservam suas culturas. A religião predominante é a
católica, a grande maioria dos moradores fala a Língua Portuguesa. Nas atividades,
destaca-se a agricultura, o comércio e o agroturismo. O nível de escolaridade da
população é ensino médio. Quanto ao lazer, destaca-se as tradicionais festas
Juninas, promovidas pelas escolas, Feira do Município, Festas Religiosas e no
esporte, destaque para Copa A gazetinha.
A clientela atendida por essa escola é formada por alunos na faixa etária de 6 meses
a 3 anos, atendida no turno integral. Ao concluir o Maternal II os alunos são
transferidos para a Escola Municipal de Educação Infantil e de Ensino Fundamental
Luíza Grimaldi.
O referido plano tem um caráter propositivo, pois define concepções e princípios

coerentes com a legislação vigente, baseando-se na Resolução do CEE/ES Nº
3.777/2014 e no Plano Nacional de Educação, devendo ser o norteador da
Educação na Instituição, bem como da relação entre os seus diferentes níveis de
ensino.
A Escola EMEIEF Santa Terezinha – Ana Gomes de Abreu Toniato, tem

como Visão contribuir com a comunidade escolar (alunos, famílias e
colaboradores) proporcionando um espaço para o desenvolvimento de novas
aprendizagens, com acesso à cultura, conhecimento, informação e formação.
Tem como Missão, promover o desenvolvimento integral de suas crianças,

favorecendo a apropriação do conhecimento, a inserção cultural, o
desenvolvimento da cidadania e a construção de valores éticos e políticos.
A Escola, têm Valores que norteiam o trabalho na instituição e visa a “Qualidade” nas
relações humanas, baseadas no afeto, no respeito a si e ao outro, na solidariedade e na
alegria.
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3.2. INSERÇÃO REGIONAL, ABRANGÊNCIA, ÁREA DE ATUAÇÃO E

ARTICULAÇÃO COM OUTRAS INSTITUIÇÕES
A Escola Municipal de Educação Infantil e fundamental fica localizada na sede do

município, sendo uma comunidade atuante que valoriza, participa e acompanha tudo
o que acontece na escola.
Em nosso município possuímos diversas culturas que se mostram muito presentes

nos dias de hoje, por meio de suas crenças, valores, ideais deixados por seus
antepassados que perpetuam de geração a geração.
Apesar de todos estes contrastes sociais e desafios, nossos alunos cultivam valores
fundamentais para a vida, tais como: honestidade, respeito, amizade, justiça e
valores religiosos.
A escola busca atender aos anseios e necessidades de sua comunidade. Está

sempre aberta para ouvir e acatar sugestões para melhorar a qualidade de ensino,
prioriza ações democráticas ao que se refere a decisões pedagógicas, eventos
sociais e culturais.
Nossa comunidade escolar é caracterizada, em sua maioria, por famílias advindas

da classe média-baixa, cuja renda oscila de um a três salários mínimos.
Suas expectativas mais evidentes são de encontrar na escola um local e pessoas

que inspirem confiança, carinho e dedicação e, mesmo que muito pequenas, as
crianças têm muitos sonhos e planos e veem na escola o primeiro passo para
realizá-los. A escola, atualmente, oferta a educação infantil - Creche:
• BERÇÁRIO I – crianças de 6 meses a 1 ano completo até a data corte.
• BERÇÁRIO II – crianças de 1 ano a 2 anos completo até a data corte.
• MATERNAL I – crianças de 2 anos a 3 anos completo até a data corte.
• MATERNAL II – crianças de 3 anos a 4 anos completo até a data corte.
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3.3. PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES QUE FUNDAMENTAM A PROPOSTA

EDUCACIONAL
Desde tempos mais remotos, a infância era desconsiderada. Percebe-se esta

questão por meio da arte medieval, aproximadamente a partir do século XII. O que
se observa é que não existia um sentimento mais profundo, um relacionamento
afetivo, uma ligação mais forte entre a criança e a família. Nessa época, as
condições de higiene e saúde eram muito precárias. Em circunstância disso, as
crianças logo morriam, pois não tinham nenhum atendimento especial. Os pais
aceitavam esta morte naturalmente e logo substituíam esta criança por outra, pois a
mulher dava a luz ao longo da vida. Associavam esta morte a questões
demográficas. As crianças que sobreviviam, a partir do momento que não
necessitavam mais dos cuidados das mães ou amas, passavam a ingressar no
mundo dos adultos. As atividades desenvolvidas eram as mesmas, porém em
proporções menores e de acordo com o limite da criança.
Nas obras de arte evidencia-se esse descaso, porém não podemos dizer que elas
eram negligenciadas (abandonadas ou desprezadas). As obras artísticas
evidenciavam esta questão, visto que a figura da criança não era representada de
acordo com suas peculiaridades infantis, mas desenhadas com as expressões de
verdadeiros homens, diferenciadas apenas no tamanho.
Somente nos séculos XV e XVI é que começaram as observações da infância. A

criança começou a aparecer com mais frequência em pinturas, representadas com
sua família ou companheiros de jogos e no meio da multidão, ressaltada, mas
dificilmente só. Já no século XVII, surgem mudanças significativas: criam-se retratos
de crianças e essas passam a ser notadas e valorizadas. Com o surgimento da
escola, estas passaram a aprender e receber educação (anteriormente esse
processo era realizado em casa pelo adulto). A escola foi muito significativa para as
crianças, pois deixaram de fazer parte do “mundo adulto”. As crianças que
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apresentavam algum retardo eram isoladas do mundo. Assim, os educadores

passam a ter maior preocupação com as crianças.
Somente no século XVIII é que se inicia uma preocupação com a saúde e a higiene
da criança, passando a ser vista diferente do adulto. Houve uma expansão dos
estabelecimentos para a educação de crianças. Neste século, considerava-se a
criança como sendo irracionais, não pensante, verdadeiras tábuas rasas. O objetivo
era prepará-las para a vida sem respeitar as diferenças e semelhanças, sem
entende-las. Nesta época, a educação (conhecimento) era destinada para o clero e
a aristocracia. Aos menos favorecidos, era destinado o trabalho braçal. Todavia,
gradativamente, com a expansão da indústria e do comércio, a burguesia foi
conquistando seu espaço e mexendo um pouco nessa situação. Para os burgueses
era primordial a educação dos seus filhos.
Com a Revolução Industrial, no século XIX, a mulher ingressou no mercado de

trabalho, exigindo, assim, a criação de instituições infantis para que essas crianças
fossem deixadas (creche).
Levou muito tempo para a criança sair do anonimato, deixar de ser um adulto em
miniatura e conquistar seu espaço. Ela passou a ser mais respeitada, de acordo com
suas características, sem ser mais considerada um futuro cidadão, um futuro
trabalhador. A criança passa a ser um “cidadão”.
Atualmente, tem-se uma concepção de criança completamente diferente de

antigamente, sendo um ser único, com características e ritmos próprios, que interage
com o meio, desenvolvendo, assim, sua personalidade, tornando-se questionador,
estimulado, ativo, que adora brincar. Enfim, um ser em desenvolvimento, que pensa,
age, expõe suas ideias e, dessa forma, um ser autêntico e com opinião própria.
A criança constitui-se em parte integrante do processo ensino-aprendizagem, e isso

se dá pela interação com o meio e com o outro, recebendo e transmitindo
informações.
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O professor hoje se constitui em um mediador, articulador, pesquisador, que troca

constantemente experiências e está em permanente formação (formação
continuada).
É importante observar a criança e conhecer sua realidade, adaptando a ela a sua

prática pedagógica; respeitar e valorizar a bagagem de conhecimento trazida pela
criança, seu ritmo de desenvolvimento, suas potencialidades, suas habilidades,
desafiando-a para a construção da autonomia e do conhecimento, estimulando o
pensar, o raciocinar, o criar e o recriar.
A auto avaliação é o alicerce do professor para um trabalho dinâmico e eficaz. É o

oposto do professor de antes, que era um mero transmissor de conhecimentos, em
que a criança era restrita aos ensinamentos sem liberdade de expressão.
Observa-se, ainda, que a concepção de sociedade é carregada de uma dimensão

histórica, de produções humanas. Assim, ela é caracterizada pela trajetória histórica
da humanidade, das relações estabelecidas entre o homem e o ambiente e entre o
homem e ele mesmo, num processo dialético, de movimento constante. Pode-se
definir, então, que a sociedade é a forma como o homem tem se organizado num
determinado tempo e espaço.
Esse tempo e espaço são constituídos por um conjunto de fenômenos naturais e

sociais indissociáveis, envolvendo todos os aspectos da vida humana, inclusive as
relações estruturais sustentadas pela força do trabalho humano.
Dessa forma, refletir sobre a sociedade que temos pressupõe pensar esta sociedade
como movimento, enquanto construção do homem, a fim de buscar intervenções
coletivas que promovam a conscientização do nosso papel social de educadores,
que consiste em instrumentalizar o sujeito para que este possa intervir em sua
realidade.
Sabendo da importância da Educação Infantil na vida de uma criança e atendendo

ao que dispõe a Constituição Federal de 1998, que estabelece o dever do Estado
em criar meios para que as crianças possam gozar de seu direito de ter acesso à
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educação, bem como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96)

que garante o direito ao atendimento e a educação para crianças de 0 a 6 anos,
também com vistas à determinação da Lei 12.796 de 04/04/2013, o município
oferecerá a Educação Infantil, visando ao desenvolvimento integral das crianças.
Para que nossa prática pedagógica tenha bases fortes é necessário que se conheça
alguns célebres educadores e suas colocações sobre a educação de crianças
pequenas. Existem educadores e pesquisadores que dedicaram toda uma vida a fim
de compreender o desenvolvimento infantil, e hoje, por meio de livros e leituras
diversas, podemos refletir sobre esse rico estudo já realizado e deixado para nós
como meio de entendermos melhor o mundo da criança e assim aperfeiçoar a nossa
prática.
Conhecedores da necessidade de preparação para a vida em sociedade, cientes dos

seus direitos e deveres, o compromisso neste sentido dos educadores é também o de
orientar para o desenvolvimento de atitudes que contribuam para a formação dos
educandos.
O Currículo do Espírito Santo – etapa da Educação Infantil, com base nos conceitos e
nas normativas da BNCC, reconhece os/as professores/as como sujeitos ativos e
principais mediadores das aprendizagens da criança. Considera, de acordo com as
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI), os eixos norteadores
INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS como centro das práticas pedagógicas da
EDUCAÇÃO INFANTIL. Isso quer dizer que as interações e a brincadeiras são a base
na construção de cada criança como um ser único, sendo formas privilegiadas para ela
ampliar seus afetos, suas sensações, percepções, memória, linguagem e sua
identidade (OLIVEIRA et al, 2012).
A brincadeira é, portanto, uma parte fundamental da aprendizagem e desenvolvimento

da criança, momento em que ela exercita todos os seus direitos e estabelece contato
com os campos de experiência, como protagonista de seu desenvolvimento.
O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para a criança.

Através do brincar ela aprende, experimenta o mundo, possibilidades, relações sociais,
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elabora sua autonomia de ação e organiza suas emoções. O principal objetivo da

brincadeira é explorar. Para uma criança pequena, tudo é experimento, até jogar e
brincar com o prato de comida. A brincadeira é um espaço para explorar sentimentos e
valores, assim como para desenvolver suas habilidades.
A brincadeira surge de objetos estruturados e não estruturados, disponibilizados para as

crianças. A partir da brincadeira, observamos que a exploração e a sequência lúdica
dependem, única e exclusivamente, de cada criança ou, por vezes, de um grupo de
crianças dispostas a compartilhar o brincar. Através do brincar e a partir do sentimento
que aflora em cada brincadeira, a criança faz a leitura do mundo e aprende a lidar com
ele, recria, repensa, imita, desenvolvendo, além de aspectos físicos e motores, aspectos
cognitivos, bem como valores sociais, morais, tornando-se cooperativo, sociável e
capaz de escolher seu papel na sociedade.
No brincar a criança explora, coleta, seleciona, coleciona e constrói conforme a sua

vontade e/ou através de observações de experiências anteriores. Assim, ela aprende a
elaborar suas reflexões, estratégias, independência e criatividade, permitindo que
aumente a sua experiência e do grupo na qual está inserida. As brincadeiras contribuem
no desenvolvimento infantil de forma decisiva, construindo um adulto que acredita em
seu potencial transformador, cultivando dentro de si uma forte vontade de viver em um
mundo melhor.
A partir dos princípios e objetivos já anunciados nas DCNEI, considera-se que seis
grandes direitos de aprendizagem devem ser garantidos a todas as crianças, no
cotidiano das instituições de educação infantil, são eles:
• Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando

diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em
relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
• Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com

diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a
produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas
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experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e

relacionais.
• Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da

gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das
atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos
ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos,
decidindo e se posicionando.
• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções,

transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e
fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as
artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções,

sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de
diferentes linguagens.
• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma

imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de
cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em
seu contexto familiar e comunitário.
Desta forma a instituição busca trabalhar com base nos três princípios fundamentais
estabelecidos pela DCNEI, são esses: os princípios ÉTICOS, POLÍTICOS E
ESTÉTICOS. Compreende-se que a educação deve responder às demandas de
formação do sujeito histórico e que os princípios representam valores, referências e
preceitos morais que orientam as condutas humanas (OLIVEIRA et al, 2012).
Princípios Éticos: Valorização da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade

e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades
e singularidades. Cabe às instituições de Educação Infantil assegurar que o
professor garanta em seu trabalho educativo:
• Proporcionar à criança progressiva conquista de autonomia de forma a ter
liberdade de escolher brincadeiras, músicas, materiais, atividades, ampliando
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o sentimento de confiança nas atividades individuais e coletivas com diversos

grupos.
• Possibilitar o conhecimento de si e do mundo através de múltiplas interações
experiências;
• Promover progressivamente autonomia nos seus cuidados pessoais quanto à
alimentação e higiene;
• Possibilitar construção positiva da autoestima e dos vínculos afetivos de todas
as crianças, com- batendo todo tipo de preconceitos;
• Dar oportunidade à criança de ampliar o entendimento de valores como os da
liberdade, igualdade e o respeito a todas as pessoas;
• Incentivar o respeito a todas as formas de vida, promovendo a preservação e
o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade do mundo em que
vivemos, incluindo toda diversidade humana.
Princípios Políticos: Dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do

respeito à ordem democrática. Cabe às instituições de Educação Infantil assegurar
que o professor lembre em seu trabalho educativo de:
• Possibilitar tempos e espaços para as crianças se sentirem seguras para

expressarem suas dúvidas, suas angústias, seus sentimentos de alegrias e
tristezas, seus desejos, suas ideias, suas descobertas e seus
questionamentos;
• Favorecer e estimular a participação das crianças de ações que fazem parte
do cotidiano da unidade de ensino;
• Promover práticas educativas capazes de proporcionar participação e
aprendizagem a todas as crianças, garantindo assim que as crianças que
apresentam algum comprometimento físico, sensorial, intelectual ou as
crianças com altas habilidades/superdotação tenham garantidos seus direitos
de aprendizagem.
Princípios Estéticos: Valorização da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e

da diversidade de manifestações artísticas e culturais.
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• Possibilitar o ato criador de cada criança através de vivências éticas e

estéticas com experiências diversificadas com outras crianças e grupos
culturais;
• Organizar tempos e espaços cotidianos de situações agradáveis e
estimulantes de modo a possibilitar que todas as crianças possam apropriar-
se de diferentes linguagens como a música, arte, cinema, dança, teatro,
literatura, poesia.
Por esse caminho, acreditamos e propomos uma escola que visa à formação de
cidadãos críticos e ativos, responsáveis, autônomos e que respeitem os princípios
democráticos, compreendendo a criança como um ser competente, capaz de
contribuir com o desenvolvimento de aprendizagens significativas, enriquecer seus
âmbitos de experiências e oportunizar o exercício de cidadania. Assim, a escola
organizará sua prática educativa promovendo uma aprendizagem significativa e o
desenvolvimento das capacidades e potencialidades das crianças, considerando
suas especificidades físicas, afetivas, emocionais, sociais e cognitivas.
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4. CONTEXTO ESCOLAR
4.1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ATENDIDA
A Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental Santa Terezinha – Ana Gomes

de Abreu Toniato, atende à 147 crianças, funcionando em tempo integral no horário
de 7 horas às 17 horas. As crianças estão distribuídas em 11 turmas, da seguinte
forma:
Capacidade Quantidade de Professor Auxiliar

Turma
por turma Alunos
Berçário I A 01 matutino 01 matutino
06 Crianças de 0 a 07 01 vespertino 01 vespertino
1 ano
Berçário I B 01 matutino 01 matutino
1 ano
Berçário II A 01 matutino 01 matutino
10 Crianças de 1 a 2 12 01 vespertino 01 vespertino
anos
Berçário II B 01 matutino 01 matutino
anos
Berçário II C 12 01 matutino 01 matutino
17

anos
Maternal I A 01 matutino 01 matutino
anos
Maternal I B 01 matutino 01 matutino
anos
Maternal I C 01 matutino 01 matutino
anos
Maternal II A 01 matutino 01 matutino
anos
Maternal II B 01 matutino 01 matutino
anos
Maternal II C 01 matutino 01 matutino
anos
4.2. RELAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE
Consideramos o conceito família no seu sentido amplo e inclusivo: um grupo de duas

ou mais pessoas, não necessariamente ligadas por laços de consanguinidade, mas
unidas por laços afetivos e por compromissos recíprocos.
As instituições de Educação Infantil devem estar preparadas para lidar com as

diferentes estruturas familiares, considerando legítima a participação, não apenas da
família natural, mas da substituta, da de guarda e tutela, de todas as que exercem
funções insubstituíveis de proteção, de assistência e cuidados, de educação e
promoção de valores. Todas devem ter garantidos e respeitados seus direitos de
participação nos processos de educação e cuidados das crianças.
A Convenção sobre os Direitos da Criança, Organização das Nações Unidas (1989),

postula que “para um desenvolvimento completo e harmonioso de sua
personalidade, a criança deve crescer num ambiente familiar, numa atmosfera de
felicidade, amor e compreensão”.
Portanto, educar as crianças é uma tarefa que exige tempo, amor, cuidados e
conhecimentos tanto por parte da família quanto das instituições que as recebem.
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Quando as famílias e as instituições educativas têm identidade de propósitos e

objetivos comuns, com relação aos cuidados e à educação das crianças, as
condições de desenvolvimento pessoal e social destas são favorecidas pelo diálogo
e se ampliam.
Na tarefa de educar, seja no lar ou na escola, o afeto tem papel preponderante, pois
deixa marcas no desenvolvimento psíquico da criança. Portanto, todo o aprendizado
dos bebês e das crianças, seja na família ou nas instituições, deve ser conduzido e
mediado pelo afeto.
Ao estabelecer relações com as famílias, a instituição de educação deve levar em

conta que estas têm histórias, culturas próprias, que trazem as marcas das relações
e experiências dos seus antepassados, o que as tornam diversas e singulares.
O bebê nasce nesse ambiente familiar, no qual as primeiras interações sociais

acontecem, constituindo-se no espaço para o desenvolvimento da sua consciência
de ser humano. Ainda pequeno, ele é capaz de reagir ao seu entorno e produzir
reações nos que o cercam e, como ser em crescimento, ele necessita de estímulos
múltiplos, que potencializem seu desenvolvimento, tanto no plano físico quanto no
psicológico.
A formação plena da criança, de acordo com os princípios legais, requer esforços

integrados, compromissos e compartilhamento de responsabilidade entre famílias,
instituições de educação e a sociedade, a fim de assegurar que seus direitos sejam
respeitados.
Ao ingressarem em contextos coletivos da Educação Infantil, os bebês e as crianças

têm o seu universo pessoal de significados ampliado e nas interações sociais com
adultos e crianças maiores vão, progressivamente, construindo características
identitárias, qualidades de caráter e atitudes, que se revelam cotidianamente em
suas ações e relações. Contudo, a convivência das crianças com toda essa
diversidade, nos espaços da Educação Infantil, torna-se mais rica quando a família
participa.
19
Assim, família e escola devem comungar dos mesmos objetivos e propostas de

formação integral da criança, que consistem do desenvolvimento cognitivo, da
imaginação e das competências socioemocionais, que determinam a constituição da
sua identidade e autonomia.
Para participar a família precisa conhecer a proposta de educação da escola para

suas crianças. Às vezes é necessário que a instituição mostre aos pais os caminhos
para a sua participação, pois embora tenham interesse, não sabem como, sendo
necessário que a instituição lhes esclareça sobre seus direitos e deveres de
participação. Assim, de acordo com o estabelece a Lei 9394/96 de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional – LDB:
Art. 1.0 A educação abrange os processos formativos que se

desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações
da sociedade civil e nas manifestações culturais.
A troca de conhecimentos entre as famílias e os profissionais da escola, sobre os

processos de educação, valores e expectativas, o acompanhamento das vivências
cotidianas das crianças pelos pais ou responsáveis auxiliam no desenvolvimento, na
inserção e adaptação destas aos ambientes da creche e da pré-escola, e
influenciam na constituição da sua autoestima e no seu desenvolvimento. Portanto,
família e escola devem estar juntas nessa grande empreitada de apoiar e estimular
as crianças nas suas vivências, na descoberta de suas potencialidades, dos seus
gostos, das suas dificuldades, como parceiras nos processos de cuidar e educar.
A escola acredita que a parceria entre a escola X família, baseada na cooperação,

no respeito e na confiança é imprescindível para o sucesso da educação dos alunos,
uma vez que nossos objetivos são comuns: a formação do caráter, a construção de
conhecimentos e a autorrealização de cada um deles. A família exerce papel
importante, quando participa das reuniões e dos eventos promovidos pela escola,
contribui na construção de leitores, incentivando e acompanhando seus filhos.
20
A comunicação interna como forma de dar transparência à gestão e compartilhar

princípios, valores e objetivos do Projeto Político Pedagógico, por meio de:
• Murais das datas comemorativas;
• Divulgação de cartazes com assuntos pertinentes à comunidade;
• Reunião de Pais;
• Reunião com a Equipe Pedagógica;
• Reuniões com o Conselho de Escola;
• Festas escolares internas e externas: Junina, festa da Família na escola;
• Bilhetes enviados à família, pelos grupos de Whatzap para informar acontecimentos
realizados na escola ou quando se fizer necessária a comunicação.
Dentro do âmbito educacional, realizamos reuniões trimestrais e extraordinárias, em

momentos que requerem atitudes imediatas quanto ao rendimento do aluno e outros
acontecimentos. Nosso meio de comunicação abrange toda a comunidade e demais
órgãos (Superintendência Regional de Educação, Secretaria Municipal de Educação,
Conselho Tutelar e outros).
4.3. OBJETIVOS E METAS DA ESCOLA
Esta Instituição tem como finalidade desenvolver um bom vínculo com todos que
fazem parte desta escola sendo eles; crianças, professores, funcionários e membros
da comunidade, com o objetivo de fornecer uma educação igualitária e de qualidade.
Pensando nisso o trabalho escolar é uma ação desenvolvida no coletivo. Este centro
de Educação Infantil tem como proposta contribuir para o desenvolvimento integral e
saudável das crianças, propiciando-lhes oportunidades de aprendizagem, garantindo
os seus direitos.
O presente documento aponta metas e ações comuns para a realidade da escola,

buscando assim meios para beneficiar uma educação de qualidade para as crianças
e efetivar ações que estabeleçam o comprometimento de todos.
Diferentemente dos outros campos da Educação, a Educação Infantil demanda de

uma gestão bem especifica pautada na criança pequena. Dentro desta linha de
pensamento afirma-se que não é somente o pedagógico que deve ser adequado,
21
mas sim toda estrutura física, alimentação saudável, rotina, segurança e uma equipe
preparada para atender da melhor maneira as crianças dentro dos aspectos físicos,
intelectuais e emocionais.
A Educação Infantil é uma fase de suma relevância, pois é a primeira etapa na vida
escolar das crianças. Portanto, entende-se que a educação precisa ser um espaço
de construção coletiva, baseada em princípios sólidos na busca pelo
desenvolvimento de cada criança. Pensando nesta perspectiva compreende-se que
o ato de planejar é muito importante para que as crianças desenvolvam-se de
forma integral.
As propostas explicitadas foram desenvolvidas baseadas no contexto do CMEI,

levando em consideração as necessidades e proposições que sinalizam para uma
educação integral, inovadora, inclusiva, possibilitando a participação de todos os
segmentos da comunidade escolar, para que todos se sintam integrados no
processo educacional.
A Gestão Democrática visa todo esse planejamento, com ações coletivas que
fortalecem toda a Unidade Escolar, abrangendo as dimensões pedagógicas,
administrativas, financeiras e físicas, relatando as necessidades e realidades da
comunidade escolar.
A partir dessas questões, o entendimento, execução e avaliação das ações

propostas devem ser analisados e estruturados para uma real concretização.
Objetivo Meta
Fomentar a oferta do atendimento Aumentar a participação de 50% para 05%

educacional especializado, no contra turno de alunos com NEE.
dos estudantes com (Necessidades
Educativas Especiais) NEE.
Ampliar em 30% espaços e recursos de

Implementar espaços lúdicos de aprendizagem lúdica, tais como:
interatividade utilizando jogos diversos e brinquedoteca, biblioteca e parque infantil.
cantinhos pedagógicos.
22
Implementar novos meios de

Desenvolver tecnologias pedagógicas que comunicação com a comunidade escolar,
combinem, de maneira articulada, à tais como: redes sociais, e-mails e rádio
organização do tempo e das atividades local.
didáticas entre a escola e o ambiente
comunitário, considerando as
especificidades da educação
Incentivar por meio de bilhetes, convites, Ampliar a participação da comunidade
e redes sociais a participação dos pais ou escolar de 60% para 100% nas reuniões
responsáveis no acompanhamento das e palestras com o uso da tecnologia.
atividades escolares dos filhos por meio
do estreitamento das relações entre as
escolas e as famílias.
Conseguir a adesão de 100% dos

Fomentar o uso das tecnologias professores e membros da instituição nos
educacionais inovadoras das práticas cursos de formação continuada de
pedagógicas, favorecendo a melhoria do professores com o conhecimento de
fluxo escolar e a aprendizagem dos novas tecnologias educacionais e práticas
estudantes, segundo as diversas pedagógicas inovadoras.
abordagens metodológicas.
Garantir a identidade, a particularidade

local na construção do currículo e a Participar da elaboração e implantação,
implementação do mesmo. mediante pactuação interfederativa,
diretrizes pedagógicas para a educação
básica e a base nacional comum dos
currículos, com direitos e objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento dos
(as) alunos (as) respeitando a diversidade
regional, estadual e local;
23
5. GESTÃO ESCOLAR
5.1. CONCEPÇÃO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DE ÓRGÃOS/INSTÂNCIAS

COLEGIADAS
Compreendendo gestão escolar como a ação de mobilizar competências e

habilidades de um grupo de pessoas, a fim de promover a realização dos objetivos
em comum, no caso, os objetivos educacionais, pode-se definir gestão participativa
como a ação de promover o envolvimento, de forma ativa e responsável, de todos
nas tomadas de decisões, análises de situações, nas definições de metas e do
plano de ação, assim como em todas as ações dentro do espaço escolar.
Sabendo da complexidade do trabalho educacional, o êxito no alcance dos

objetivos depende do trabalho desempenhado de forma cooperativa pelos
membros dos vários segmentos ligados, direta ou indiretamente, ao trabalho
educativo.
A função do diretor, como responsável pela efetivação da gestão democrática, é a

de assegurar o alcance dos objetivos educacionais, definidos na proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino.
Na Escola de educação Infantil e Ensino Fundamental Santa Terezinha – Ana

Gomes de Abreu Toniato a gestão escolar acontece de forma democrática, as
24
decisões são tomadas em conjunto com os envolvidos e sempre levando em

consideração o melhor para a criança e/ou benefício coletivo, porém, algumas
decisões acabam sendo hierárquica, pela falta de consenso do grupo. Em casos
necessários conta-se com a participação e apoio do conselho escolar.
Entre o grupo há uma boa relação, todos são conscientes de seus papeis e
funções, prevalecendo o respeito mútuo. As decisões coletivas são tomadas com a
participação de todos os envolvidos em reuniões ou em momentos de formação
que acontecem no início de cada semestre, além de contar com a participação
ativa das instâncias colegiadas.
Em relação aos pais, a Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental Santa

Terezinha – Ana Gomes de abreu Toniato está sempre convocando os pais para
reuniões no final de cada trimestre ou quando necessário para repassar os
acontecimentos e está sempre aberto para sugestões, reclamações e críticas, desde
que sejam elas construtivas. A gestão escolar busca incentivar e oportunizar o
contato frequente entre famílias e a Escola entendendo a importância desta parceria
para a melhoria da qualidade escolar e desenvolvimento das crianças.
O estabelecimento de ensino garante também o princípio democrático de igualdade

de condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede
pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e
modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação e segregação.
Cabe a gestão o acompanhamento, aquisição e manutenção dos materiais e

equipamentos físicos e pedagógicos, conforme disponibilidade de recursos,
essenciais para a prática pedagógica.
A instituição tem por objetivo a formação de sujeitos autônomos. Desta forma, a

organização deste espaço educativo, por meio da gestão democrática, conta com a
participação, a autonomia e a liberdade, que são princípios norteadores
fundamentais para a formação humana.
25
A gestão democrática, enquanto construção coletiva da organização da educação,

das instituições, do ensino, da vida humana, faz-se na prática, na elaboração, e na
tomada de decisões sobre todo o Projeto Político Pedagógico.
Quando as decisões são tomadas e organizadas de forma coletiva, temos a

consubstanciação do projeto político pedagógico, o qual é uma forma de
intervenção da realidade a partir da avaliação da mesma, para assegurar a
indissociabilidade da teoria/prática norteando assim a qualidade da ação
pedagógica.
A gestão realizada de forma participativa oferece a possibilidade de superar o

exercício do poder individual, dando condições para as pessoas realizarem seu
trabalho com mais autonomia e assim sentirem-se de fato como parte integrante do
processo e responsáveis pelos resultados.
A instituição conta com o apoio da Conselho de Escola o qual possibilita a criação

de uma nova cultura e novas relações entre a sociedade civil e o poder público. O
papel atribuído ao Conselho é decisivo na democratização da educação, por
compartilhar com a comunidade escolar a responsabilidade nos rumos da escola.
Seu pleno funcionamento possibilita a construção de uma escola cidadã, sendo o
estudante o foco de todo o processo.
Os conselheiros auxiliam a escola a resolver questões pedagógicas, administrativas e

financeiras. O Conselho é, portanto, um espaço de construção da cidadania, onde a
comunidade e direção da escola exercem em conjunto o papel de gestores, garantindo
a democracia e, assim, o aprimoramento na qualidade da educação pública paulista.
O Conselho de Escola da EMEIEF Santa Terezinha – Ana Gomes de Abreu Toniato é
composto por representação, com a participação de docentes, funcionários, pais de
alunos e comunidade escolar, apresentados a seguinte proporção:
 40% docentes
 20% de funcionários
 20% de pais de alunos
 20% de comunidade escolar
26
5.2. INSTALAÇÕES GERAIS, ADMINISTRATIVAS, SALAS DE

AULA, LABORATÓRIOS E RECURSOS TECNOLÓGICOS
As instalações da Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental Santa

Terezinha – Ana Gomes de abreu Toniato são adequadas para o pleno
desenvolvimento das atividades acadêmicas. As salas de aula, as instalações
administrativas são bem iluminadas, atendendo a todas as condições de
salubridade necessárias para o exercício da atividade. A Escola também está
equipada com sanitários femininos e masculinos. Há infraestrutura para
alimentação e serviços, assim como áreas de convivência e infraestrutura para o
desenvolvimento de atividades de recreação e culturais. As instalações prediais
apresentam-se em bom estado de conservação.
Além disso, o espaço físico é adequado ao número de usuários.

A área total do terreno é de 40 metros X 60 metros = 2.400 m², com uma área
construída de 1.311,97 m² e uma área ocupada de 1.510,23 m². é toda de
alvenaria com portas e janelas de vidro. Tem 55 pavimentos, sendo um total de
área externa de 887,95 m² de Pátio de serviço (41,57 m²), estacionamento (58,50
m²), playground (76,77 m²), calçadas (349,47 m²) e jardim (361,64 m²).
Nº Dependência Área/m² Mobiliários/Equipamentos Utilização
01 Hall de entrada 89.61 m² 03 bancos de concreto Recepcionar os

alunos, pais e
visitantes
02 Administração 19.20m² 04 mesas de trabalho Secretaria
03 armários alto em aço 2 portas 01
balcão de granizo para atendimento
ao público
03 Higienização 3.72 m² 01 pia de cerâmica com balcão de Higienização
mármore
04 Lactário 12.28m² 02 balcões de granizo Almoxarifado para
01 prateleira de granizo documentação
02 pias de ixox
02 armários alto em aço 2 portas
27
05 Sala de atividades 35.70 m² 01 armário de MDF branco com 06 Sala para crianças
escolares (Berçário divisórias de 06 messes a 01
I) 02 ventiladores de parede ano para realização
de atividades e
descanso dos
alunos
06 Fraldário 12.35m² 01 balcão trocador de granizo Troca e banho das
01 chuveiro crianças de 06
01 sanitário infantil messes a 01
01 tanque de alumínio ano
01 pia de cerâmica
07 Depósito 3.38 m² 02 prateleira de granizo Depósito
08 Solário 26.93 m² 01 pia de inox com bancada de Espaço lazer e

granizo aprendizado dos
alunos do
Berçário I
09 Sala de 35.70 m² 01 armário de MDF branco com 06 Sala para crianças
atividades divisórias de 06 messes a 01
escolares 02 ventiladores de parede ano para
(Berçário I) realização de
atividades e
descanso dos
alunos
10 Fraldário 12.35m² 01 balcão trocador de granizo Troca e banho das
01 chuveiro crianças de 06
01 sanitário infantil messes a 01
01 tanque de alumínio ano
01 pia de cerâmica
11 Depósito 3.38 m² 02 prateleira de granizo Depósito
12 Solário 26.93 m² 01 pia de inox com bancada de Espaço lazer e

alunos do
Berçário I
13 Amamentação 7.82 m² 01 cadeira Amamentação
01 pia de cerâmica
28
14 Almoxarifado 10.58 m² 02 prateleiras de granizo Material de

02 armários de aço 02 portas papelaria
15 Sanitário 2.55 m² 01 pia de cerâmica Uso funcionários

01 sanitário adulto
01 espelho
02 barras de apoio de aço
16 Sanitário 2.55 m² 01 pia de cerâmica Uso funcionários
01 sanitário adulto
01 espelho
02 barras de apoio de aço
17 Direção 13.10 m² 02 armários de aço 02 portas Sala de AEE
01 armário de madeira com 6
divisórias
18 Sala de 20.40 m² 02 prateleiras de aço Sala de

professores e 03 mesas de trabalho professores/Reu
reuniões 02 mesas de madeira grandes niões
01 computador de mesa
19 Lavanderia 11.35m² 01 tanque de cerâmica Cozinha do
02 prateleira de granizo funcionários se
02 bancadas de granizo lavanderia
01 máquina de lavar roupa
01 tanquinho de roupas
01 fogão
20 Rouparia 5.60 m² 01 armário roupeiro em aço com 16 Rouparia
portas
01 armário em aço 02 portas grandes
21 Vestiário d3.78 m² 01 sanitário adulto Vestiário de

funcionários 01 pia cerâmica funcionários
01 chuveiro
01 espelho
22 Copa d13.38 m² 02 geladeiras Copa e
funcionários circulação dos
circulação funcionários
23 DML 3.38 m² 01 tanque de cerâmica Depósito de

04 prateleiras de granizo materiais de
limpeza.
29
24 Vestiário de 3.78 m² 01 sanitário adulto Vestiário de

funcionários 01 pia cerâmica funcionários
01 chuveiro
01 espelho
25 Cozinha e 48.51 m² 05 prateleira de granizo (circulação) Cozinha para
circulação 01 pia de cerâmica para preparo dos
higienização alimentos das
02 pias de inox com bancadas de crianças e
granizo 02 bancadas de granizo armazenamento
para servir as refeições de vasilhas
01 tanque de cerâmica com bancada
de granizo
01 fogão industrial de 4 bocas
01 fogão industrial de 4 bocas e um
forno 01 exaustor
01 bancada de granizo em
formato de U com 04 pias de inox
02 geladeiras
01 frízer
26 Despensa 8.81 m² 02 frízer Armazenar
02 geladeiras alimentos e
10 prateleiras de granizo vasilhas
27 Sanitário infantil 4.62 m² 01 pia de cerâmica Sanitário infantil

01 sanitário infantil
01 espelho
28 Refeitório e 106.55 m² 22 jogos de mesa infantis

circulação 03 mesas para refeição de crianças
com
06 meses a 01 ano de idade
29 Varanda 29.20 m² Depósito do
playground
30 Pátio coberto 165.22 m² 01 bebedouro de inox com 03 Práticas de

torneiras educação física,
01 casa de bonecas de madeira lazer e
apresentações
31 Jardim 71.24 m² 01 castelo d´água de 3.87 m² Lazer
30
32 Plauground 76.77 m² 02 escorregadores em polietileno Lazer

20 gangorras individuais
01 escorregador com múltiplas
saídas
33 Sala de 35.63 m² 01 armário de MDF branco com 06 Sala para
atividades divisórias crianças de 01 a
escolares (Berçário 02 ventiladores de parede 02 anos para
II) realização de
atividades e
descanso dos
alunos
34 Sanitário infantil 16.02 m² 04 sanitário infantil Banho e uso dos
04 pias de cerâmica com balcão de alunos do
granizo Berçário II e
01 compartimento para banho com 03 Maternal I
chuveiros
01 bancada de granizo
01 banco de granizo
35 Sala atividades d 35.51 m² 01 armário de MDF branco com 06 Sala para
escolares e divisórias crianças de 02 a
(Maternal I) 02 ventiladores de parede 03 anos para
02 jogos de mesas infantis realização de
atividades e
descanso dos
alunos
36 Solário 26.93 m² 02 pias de inox com bancada de Espaço lazer e
alunos do
Berçário II e
Maternal I
37 P.N.E Infantil 7.50 m² 01 trocador de granizo Almoxarifado
01 pia de cerâmica
01 sanitário infantil
01 chuveiro
04 barras de aço
38 Sala atividades d 35.63 m² 01 armário de MDF branco com 06 Sala para
escolares e divisórias crianças de 02 a
(Maternal I) 02 ventiladores de parede 03 anos para
atividades e
descanso dos
alunos
31

granizo Berçário II e
01 compartimento para banho com 03 Maternal I
chuveiros
01 bancada de granizo
01 banco de granizo
escolares (Berçário 02 ventiladores de parede 02 anos para
II) realização de
atividades e
descanso dos
alunos
alunos do
Berçário II e
Maternal I
42 Sala multiuso 38.40 m² 01 armário de aço 02 portas Sala para
02 jogos de mesas infantis crianças de 03 a
02 ventiladores de parede 04 anos para
realização de
atividades e
descanso dos
alunos
escolares (Maternal 02 ventiladores de parede 04 anos para
II) 02 jogos de mesas infantis realização de
atividades e
descanso dos
alunos
44 Sanitário feminino 1.78 m² 01 sanitário adulto Sanitário de
01 pia de cerâmica funcionários

granizo Maternal II
01 compartimento para banho com 02 e Maternal
chuveiros I
01 banco de granizo feminino
32
46 Sala de atividades 35.70 m² 01 armário de MDF branco com 06 Sala para

escolares divisórias crianças de 03 a
(Maternal II) 02 ventiladores de parede 04 anos para
atividades e
descanso dos
alunos
alunos do
Maternal II
48 Depósito 7.50 m² 01 armário de aço com 16 divisórias Fantasias e
01 prateleira de aço painéis
01 armário em aço com 02 portas
49 Sala de 35.58 m² 02 ventiladores de parede Sala para

atividades 01 jogos de mesas infantis crianças de 02 a
escolares 01 prateleira de aço 03 anos
(Maternal I) para
realização de
atividades e
descanso dos
alunos
50 Sanitário 1.78 m² 01 sanitário adulto Sanitário de
masculino 01 pia de cerâmica funcionários

granizo Maternal II
01 compartimento para banho com 02 e Maternal
chuveiros I
01 banco de granizo masculino
52 Sala de 35.70 m² 02 ventiladores de parede Sala para
atividades 01 jogos de mesas infantis crianças de 02 a
escolares 01 armário de aço com 02 portas 03 anos
(Maternal I) 01 prateleira de aço para
realização de
atividades e
descanso dos
alunos
33
53 Solário 26.93 m² 02 pias de inox com bancada de granizo Espaço lazer e

aprendizado dos
alunos do
Maternal I
54 Circulação 70.50 m² Espaço para
circulação e
cesso as salas
dos Maternal I e
Maternal II
5.3 BIBLIOTECA E POLÍTICA DE ATENDIMENTO
A escola possui sala de leitura, de acordo o art. 69, inciso I, alínea d da Res. CEE nº
3.777/14 disponível para toda comunidade escolar. Possui acervo bibliográfico de
todas as disciplinas, literatura infantil, livros didáticos, paradidáticos e outros a fim de
incentivar o gosto pela leitura e promover o desenvolvimento da oralidade,
contribuindo para o bom desenvolvimento do Projeto de Leitura que o município
oferece “Itaranense Leitor”.
O acervo é adquirido com recursos próprios do município, através da Secretaria

Municipal de Educação e pelo Plano Nacional do Livro Didático, sendo obras
atualizadas e adequadas às etapas da Educação Infantil.
5.4. PERFIL DOS PROFISSIONAIS
5.4.1 Corpo Docente
O corpo docente da EMEIEF Santa Terezinha – Ana Gomes de Abreu Toniato é

regido pelo Regimento Interno das Escolas Municipais, em conformidade com as
diretrizes da Secretaria Municipal de Educação. São profissionais comprometidos
com o trabalho sendo que todos possuem nível superior com especialização na área
de educação e os funcionários de apoio possuem formação de acordo com a área
que atuam.
34
Legenda:
A-PAI: Professor Regente de sala apenas com magistério.
A-PAII = Professor Regente de sala formado em pedagogia sem especialização.
A-PAIII = Professor Regente de sala formado em pedagogia com especialização.
B-PB II = Professor de área específica (Educação Física) sem especialização
B-PB III = Professor de área específica (Educação Física) com especialização
Nº Nome Situação Habilitação Disciplina Tempo de

Funcional que Leciona Experiência
Adalgiza Designação Licenciatura emA-PA-III 3 anos
01 Maria Temporária Pedagogia
Baldotto Pós-graduação Latu
Muniz Sensu em Educação
Especial e Inclusiva
Alexsander Designação Curso de Graduação em B-PB II 1 ano
Lopes Hime Temporária Educação Física –
Modalidade Licenciatura
02 Efetiva Licenciatura em Letras A-PA-III 28 anos

com habilitação em
Língua Portuguesa,
Andressa
Língua Francesa e
Bergamasch
Respectivas Literaturas
i
Pós-Graduação Latu
Sensu em Língua,
Literatura e Arte
35
3 Dalva Efetiva Licenciatura em Letras A-PA-III 32 anos
Helena com habilitação em
Fiorotti Língua Portuguesa,
Albertino Língua Francesa
EMEIEF Santa Terezinha – Ana Gomese de Abreu Toniato Rua
Ângelo Piorotti,
Respectivas Literaturas ES.
Bairro Sede– Itarana –
Sensu em Métodos e
Loriato Pós-Graduação
Técnicas de Ensino Latu
Sensu Séries Iniciais
Pós-Graduação e
Latu
Educação Infantil
Sensu em Administração
Escolar
04 Edna Designação Licenciatura emA-PA-III 14 anos
Marques Temporária Pedagogia
dos Pós-Graduação Latu
Santos Sensu em Educação
Infantil
05 Elizete Designação Licenciatura emA-PA-III 5 anos e 8
Posmoser Temporária Pedagogia meses
Delboni Pós-Graduação Latu
Sensu em Educação
Infantil e Séries Iniciais
do Ensino Fundamental
com
Ênfase em Alfabetização
06 Géssika dos Designação Licenciatura emA-PA III 1 ano e 4
Santos Lima Temporária Pedagogia Messes.
Sensu em Alfabetização
e
Letramento e a
Psicopedagogia
Institucional
07 Izabel Designação Licenciatura em A-PA-III 19 anos e 1
Cristina Temporária Pedagogia com mês
Bergamasch habilitação em Educação
i Cancian Infantil e Magistério dos
Anos Iniciais do Ensino
Fundamental
Senso Gestão Escolar:
Adm. Sup. Orient.Insp.
de acordo com a
Resolução Nº 17 de 11
de fevereiro de 2008
08 Jéssika Designação Licenciatura emA-PA-III 11 anos
Delgado Temporária Pedagogia
09 Keilla Designação Licenciatura em A-PA-III 10 anos

Scardua Temporária Pedagogia
Colombo Pós-Graduação Latu
Senso em educação
36
Infantil e Anos Iniciais do

Ensino Fundamental
10 Keitiani Designação Licenciatura e 6 meses
Scardua Temporária Pedagogia m A-PA-III
11 Kenza Designação Licenciatura em 10 anos

Zution Temporária Pedagogia
Simões Pós-Graduação Latu
Sensu em Educação
A-PA-III
Infantil e Séries Iniciais
do Ensino Fundamental
com
Ênfase em Alfabetização
12 Designação Licenciatura em 22 anos
Temporária Pedagogia com
Habilitações: Magistério
dos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental,
Leane
Magistério da Educação
Monserrate
Infantil e Magistério da A-PA-III
Postinghel
Educação Especial
Zution
Senso em Alfabetização
e Letramento, de acordo
com a resolução Nº 38 de
09 de outubro de 2008
Temporária Pedagogia
Letícia
Pós-Graduação Latu A-PA-III
Corteletti
Sensu em educação
Temporária Pedagogia com
Habilitações: Magistério
Lucimar Ensino Fundamental,
Coelho Magistério da Educação
Galazzi Infantil e Magistério da
Educação Especial
Sensu em Alfabetização A-PA-III
e letramento
37
15 Designação Licenciada
Especial em Educação
e Inclusiva 1 ano e 3
Ludimila da Temporária Física meses
B-PB II
Silva Rizzi

Temporária Pedagogia Habilitada
A-PA III
para o exercício do
Magistério da educação
Infantil e do Magistério
Luzia
Madalena
Ensino Fundamental
Loriato
Garcia
Sensu em Gestão
Escolar integradora:
Supervisão, Orientação e
Inspeção
Escolar
17 Maria Designação Licenciatura Plena e 1 ano e 5
Aparecida Temporária Pedagogia m meses
A-PA III
da Cruz
Gomes
18 Maria Designação Licenciatura e 3 anos e 8
Aparecida Temporária Pedagogia m meses
Rizzi Neves Pós-Graduação
Sensu em Alfabetiza Lat A-PA III
Letramento u
ção
e
19 Maria da Seletista Licenciatura em 13 anos
Penha Pedagogia com
Fardin Habilitações: Magistério
Ensino Fundamental,
Infantil e Magistério da
educação Especial
Pós-Graduação em
Educação Especial e A-PA-III
Inclusiva
20 Maria Líbera Licenciatura Plena em 28 anos e 4
Delboni Pedagogia para a Série meses
Fardin Inicial do Ensino
Fundamental
Seletista A-PA-III
Sensu em Série Inicias
do Ensino Fundamental e
Infantil 38
21 Mariana Designação Licenciatura em 14 anos
Geckel Temporária Pedagogia
A-PA-III
Bonatti Pós-Graduação Latu
Sensu em Educação
22 Nathalia Seletista Pós-Graduação Latu 28 anos e 5

Rizzi Fardin Sensu em Educação meses
Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental
Licenciatura em
Pedagogia
Habilitações: Magistério A-PA-III
Ensino Fundamental,
Educação Especial
23 Olívia Designação Licenciatura em 14 anos

Passamai Temporária pedagogia
Baldotto Habilitações: Magistério
Ensino Fundamental,
Educação Especial
e A-PA-III
Letramento
24 Ormi Designação Licenciatura em 9 anos
Nascimento Temporária Pedagogia
Couto Pós-Graduação Latu
A-PA III
e
Letramento
25 Romilda Designação Licenciatura em 18 anos
Felix daTemporária Pedagogia com
Rocha habilitação em Educação
Infantil e Magistério dos A-PA-III
Anos Iniciais do Ensino
Fundamental
26 Roseli de Efetiva Licenciada em Ciências 21 anos

Fátima Perin Biológicas
Licenciatura Plena em
Pedagogia A-PA-III
Sensu em Educação
39
27 Rosemar Designação Licenciatura em 18 anos

Mendonça Temporária Pedagogia
Maks Pós-Graduação LatuA-PA-III
Sensu em
Psicopedagogia
28 Rosemary Designação Licenciatura em Ciências 15 anos
Lambert Temporária Biológicas
Licenciatura em
Pedagogia
Sensu em Alfabetização
e Letramento
A-PA-III
Sensu em Educação
Infantil e Anos Iniciais
com Ênfase na
Alfabetização
29 Rosinéia S. Licenciatura Plena em 26 anos
Barbosa História
Ferreira Efetiva Pós-Graduação Latu A-PA-III
Martins Senso em História do
Brasil
30 Simone Licenciatura em 13 anos
Maria Ferrari Pedagogia Séries Inicias
de Araújo do Ensino Fundamental
Efetiva
Sensu em Séries Iniciais
do Ensino Fundamental e A-PA-III
Educação Infantil
Sensu em Metodologia
de
Ensino de Arte
31 Tânia Mara Designação Licenciatura e A-PA-III 24 anos
Caetano Temporária Pedagogia e habilitação
m
em Educação Infantil e
Magistério dos
Iniciais do EAno
Fundamental s
Pós-Graduação nsin
Sensu o
Psicopedagogia
Educação Digital Lat
u
e
40
m
e
32 Thais Designação Licenciatura e 3 anos
Toniato Temporária Educação Física m
Pós-Graduação
Sensu em EducLat B-PB III
Física Escolar u
açã
o
33 Vagner Luiz Designação Licenciatura em 3 anos e 4
Ferreira Temporária Educação Física meses
Pós-Graduação Latu B-PB III
Sensu em Educação
Física Escolar
34 Vani Bastos Designação Ensino Médio 1 ano e 1 mês
Fiorotti Temporária A-PA I
35 Zayra Perin Licenciatura em 13 anos e 4

Rizzi Pedagogia Docência nos meses
Designação
Cancian Anos Iniciais do Ensino A-PA-III
Temporária
Fundamental e
Supervisão Educacional
5.4.2 Perfil dos Especialistas (diretor, pedagogos, coordenador escolar e

secretário)
Nº Nome Situação Habilitação Função Tempo de

Funcional Experiência
Emanuele Designação Licenciatura em 19 anos
01 Chiabai Temporária Pedagogia Administrador
Pivetta Grigio Pós-Graduação Latu a Escolar
sensu em educação
41
02 Joelma Designação Licenciatura em Professora/P 24 anos

Cordeiro Cáo Temporária Pedagogia e habilitaçãoe
em Séries Inicias, dagoga
Educação Infantil e
educação Especial
Pós-Graduação latu
Sensu em
Psicopedagogia
Institucional
Sensu Ensino
Fundamental e
Educação Infantil
5.4.3 Perfil Corpo Terceirizado (auxiliares de serviços gerais e merendeiras)
Nº Nome Situação Habilitação Função Tempo de

Funcional Experiência
Adenilda Schwanz de Ensino Médio 08 anos
01 Assis Efetiva Completo ASG
02 Efetiva Licenciatura em ASG 10 anos

Pedagogia
PósGraduação
Latu Sensu em
Alessandra Dezan
Educação
Casimiro Pereira
Infantil e Anos
Inicias do
ensino
Fundamental
03 Andreia Bergamaschi Designação Ensino Médio Auxiliar de 06 meses
da Silva Temporária Completo Creche
04 Designação Habilitação Auxiliar de 06 meses

Temporária profissional em Creche
Andressa Coan Biroli
Magistério em
1º grau
05 Eliana Medeiros Designação Ensino Médio – Auxiliar de 06 meses
Alves Temporária educação de Creche
Jovens e
adultos
Completo
42
06 Eliani Anastácio Efetiva Habilitação ASG 10 anos

profissional em
Magistério em
1º grau
07 Elis Regina Designação Habilitação Auxiliar de 06 meses
Bergamaschi Temporária profissional em Creche
Teixeira Magistério em
1º grau
08 Elizângela Rodrigues Efetiva Habilitação 10 anos
profissional em
Contabilidade- ASG
Técnico em
Contabilidade
09 Genair Valquíria Designação Habilitação 06 meses
Mielke Pizetta Temporária profissional em
Auxiliar de
Contabilidade-
Creche
Técnico em
Contabilidade
10 Gilmara Barbosa Efetiva Ensino Médio – 10 anos
educação de
Jovens e ASG
adultos
Completo
11 Glorinha Zaager Ensino Médio – 10 anos
Bonatti educação de
Efetiva Jovens e ASG
adultos
Completo
12 Jacinta Felix Designação Habilitação 06 meses
Cordeiro Rocha Temporária profissional em Auxiliar de
Magistério em Creche
1º grau
13 Laide Pereira da Designação Ensino Médio – 06 meses
Silva Rizzi Temporária Educação de
Auxiliar de
Jovens e
Creche
Adultos
Completo
14 Larah Biroli Designação Ensino Médio 06 meses
Possimoser Temporária Completo Estagiária
15 Lúcia Bonatti Designação Ensino Médio Auxiliar de 06 meses

Follador Temporária Completo Creche
16 Designação Técnico em Guarda 06 meses

Luis Carlos Loriato Temporária Agropecuária patrimonial
43
17 Maura Alves Designação Licenciatura em Auxiliar de 06 meses

Caetano Temporária Pedagogia Creche
18 Maria Alice Pereira Designação Ensino Médio 06 meses

Duarte Temporária Completo Estagiária
19 Maria da Penha Efetiva Habilitação 10 anos

Alves profissional em
ASG
Magistério em
1º grau
20 Maria da Penha Designação Habilitação 06 meses
Colombo Dal’Col Temporária profissional em Auxiliar de
Magistério em Creche
1º grau
21 Maria Edinete Lopes Designação Ensino Médio – 06 meses
Temporária educação de
Auxiliar de
Jovens e
Creche
adultos
Completo
22 Maria José Ferreira Licenciatura em 10 anos
Efetiva Pedagogia ASG
23 Mayra Roberta Designação Ensino Médio 06 meses

Gonçalves Benfica Temporária Completo Estagiária
24 Monica Rizzi Teles Efetiva Ensino Médio 06 meses

Completo ASG
25 Nayara D. Pereira Designação Ensino 1 ano e 06

Lins Xavier Temporária Fundamental II ASG meses
Incompleto
26 Orlene Gabrecht da Designação Ensino Médio 06 meses
Silva Temporária Completo Estagiária
27 Raiane Possimoser Designação Ensino Médio 06 meses

Temporária Completo Estagiária
28 Raquel Oliveira Designação Ensino Médio – 04 anos

Temporária educação de Auxiliar
Jovens e Administrati
adultos vo
Completo
29 Regiangela Demuner Designação Habilitação 06 meses
Dal‘Col Temporária profissional em
Auxiliar de
Contabilidade-
Creche
Técnico em
Contabilidade
44
30 Rosangela Andrioli Efetiva Licenciatura em 06 anos

Coan Pedagogia
Pós-Graduação
Latu Senso em
Séries Inicias ASG
do Ensino
Fundamental e
Educação
Infantil
31 Rosilane Maria do Ensino Médio – 10 anos
Rosário da Silva educação de
Efetiva Jovens e ASG
adultos
Completo
32 Sônia Luzia Rizzi Designação Licenciatura em Auxiliar de 29 anos
Temporária Pedagogia Creche
5.5 MECANISMO DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO PESSOAL.
A seleção e contratação além da formação do corpo docente e administrativo da escola,

assim como as condições institucionais de trabalho ficam a cargo do órgão mantenedor
dessa instituição, que é a SEMED.
No processo de contratação de profissionais para atuar na escola, a SEMED adota

critérios como o processo seletivo para contratação em designação temporária (DT), no
caso de professores e de pessoal administrativo.
5.6. CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS DO TRABALHO DOCENTE E ADMINISTRATIVO,

REGIME DE TRABALHO, PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTÍNUA DOS
PROFISSIONAIS.
Os profissionais do magistério do município de Itarana são regidos pela Lei

Complementar nº 002/2008 que dispõe sobre o plano de carreira, importante ferramenta
para garantir a valorização do trabalho, e se destaca como um importante mecanismo
45
de estímulo ao ingresso na entidade educacional, bem como, incentivador para o

aperfeiçoamento profissional e pessoal dos docentes em atividade.
O plano está sendo revisado pela comissão permanente de elaboração, reestruturação

e implementação do plano de carreira dos profissionais de educação básica do
município de Itarana, instituída pelo decreto 865/2017.
A comissão é composta pelos seguintes seguimentos:
I - Secretária Municipal de Educação;
II Representante da Secretaria Municipal de Educação;
III Secretária Municipal de Finanças;
IV Representante da Procuradoria Geral do Município;
V – Representante do Setor de Recursos Humanos;
VI – Representante do Conselho Municipal de Educação;
VII – Representante do FUNDEB;
VIII – Representante de Diretor de Escola da Rede Pública;

IX – Representante dos Professores;
X – Representante do Sindicato dos Professores;
XI – Representante do Legislativo.
A remuneração salarial dos profissionais é afixada de acordo com o maior grau de

habilitação específica para o exercício da função e jornada de trabalho, sendo que, para
os efetivos com carga horária de 25 horas, pode-se estender por até 15 horas a mais,
chamada Carga Horária Estendida.
O Plano de Carreira Docente se constitui como uma ferramenta para garantir a

valorização do trabalho, e se destaca como um importante mecanismo de estímulo ao
46
ingresso na entidade educacional, bem como, incentivador para o aperfeiçoamento

profissional e pessoal dos docentes em atividade.
Os professores são assistidos pela direção escolar e pelos pedagogos, em seus

horários de planejamento, no desenvolvimento de suas atividades em sala de aula e
nos momentos de estudos coletivos promovidos pela escola. No ano de 2018, foi
introduzido o PAI (Programa de Avaliação Institucional), que é um programa que auxilia
a escola em seu processo avaliativo, envolvendo toda a comunidade escolar.
As Formações Continuadas são desenvolvidas e assistidas pelas pedagogas da

Secretaria Municipal de Educação, responsáveis pela coordenação da Educação Infantil
e Ensino Fundamental. Para melhor desempenho dos professores (DTS) é elaborada
pela Secretaria Municipal de Educação, uma ficha de avaliação de desempenho
profissional, contendo os seguintes critérios: postura profissional, trabalho em equipe,
aplicação de normas e procedimentos, iniciativa e capacidade de lidar com situações
novas e inusitadas, conhecimentos técnicos, qualidade do trabalho e produtividade e
resultado do trabalho.
De acordo com esses critérios, os profissionais de designação temporária são avaliados

internamente pelo administrador escolar e pelas pedagogas. Essas avaliações são
realizadas individualmente, e acontece no final de cada trimestre, de acordo com o
calendário escolar.
Os profissionais efetivos em estágio probatório, são avaliados periodicamente pela

equipe gestora da Secretaria Municipal de Educação ou chefe imediato ao qual estão
subordinados.
O Estágio Probatório é o período de avaliação do desempenho do servidor admitido por

concurso público, com o objetivo de constatar sua aptidão e capacidade de
desempenhar suas funções e aquisição de sua estabilidade, tendo como
fundamentação legal a Lei Complementar nº 001/2008, que dispõe do Estatuto dos
Servidores do Poder Executivo, das autarquias e funções públicas municipais de
28/03/2008. Compreende o período de 36 meses, contados a partir da data de efetivo
exercício.
47
A avaliação compreende três etapas, realizadas nos períodos abaixo e concluídas 4

meses antes do fim do estágio:
1ª Etapa: 12 meses após a data do efetivo exercício;
2º Etapa: 11 meses após a 1ª Etapa;
3ª Etapa: 09 meses após a 2ª Etapa.
Os critérios a serem avaliados são: assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa,

produtividade e responsabilidade. Situações em que a contagem do período de estágio
é suspensa:
Licença por motivo de doença em pessoa da família;
Licença para acompanhamento de cônjuge ou companheiro que foi deslocado para

outro ponto do território nacional ou exterior;
Licença para exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo (prazo
indeterminado);
Licença para atividade política;
Níveis de critérios depois da avaliação das três etapas:
0 a 199 pontos – O desempenho do servidor está abaixo no nível exigido para o cargo.
200 a 299 – O desempenho do servidor atende satisfatoriamente aos requisitos do

cargo.
300 a 375 pontos – O desempenho do servidor supera as exigências do cargo e

sugere a existências de qualidades essenciais.
Será aprovado no Estágio Probatório, o servidor (a) que obtiver conceito final:
satisfatório, bom, muito bom e excelente.
48
5.7. POLÍTICA DE APOIO AO ESTUDANTE
A EMEIEF Santa Terezinha – Ana Gomes de Abreu Toniato tem como principio
respeitar os educandos em suas particularidades naquilo que se relacione ao
apoderamento dos conhecimentos escolares, no tempo de aprendizagem de cada um,
estimulando os processos criativos individuais e coletivos, considerando que cada aluno
tem formas diferentes de aprender e os professores maneiras diferentes de ensinar. O
aluno é o sujeito ativo no processo de ensino-aprendizagem, é um questionador do
mundo, da sociedade e de si mesmo, com o objetivo de compreender, trabalhar e
perpetuar a cultura a qual está inserido. É um ser em formação que está buscando seu
espaço na sociedade e precisa de mediação e auxílio para a construção de seus
conhecimentos.
Diante disso o trabalho pedagógico é entendido como mediador do processo por meio
do qual se realiza a aprendizagem dos saberes socialmente construídos e elaborados,
visando o desenvolvimento individual e social do educando.
Ciente do papel social a EMEIEF Santa Terezinha – Ana Gomes de Abreu Toniato
preocupa-se com a inclusão social buscando desenvolver atividades que garantam uma
aprendizagem significativa, respeitando a individualidade e capacidade de cada um.
Para os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimentos e altas
habilidades ou superdotação, a rede municipal de ensino dispõe de uma sala de
Atendimento Educacional Especializado com profissionais habilitados para fazer
atendimento pedagógico diferenciado a fim de complementar ou suplementar a
formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade
e estratégia que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade.
Incluem-se nesses serviços:
 Orientação à família no que se refere a possíveis dificuldades que os alunos

possam apresentar em relação a aprendizagem e comportamento;
 Reuniões periódicas com famílias e professores;

49
 Elaboração de relatórios mensais pelos professores sobre o desenvolvimento

dos alunos.
50
6. POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, no artigo 59,

preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos estudantes currículo,
métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades;
assegura a terminalidade específica àqueles que não atingiram o nível exigido para
a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências; e assegura a
aceleração de estudos aos superdotados para conclusão do programa escolar.
Também define, dentre as normas para a organização da educação básica, a
“possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do
aprendizado” (art. 24, inciso V) e “[...] oportunidades educacionais apropriadas,
consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de
trabalho, mediante cursos e exames” (art. 37).
Ciente do papel social a EMEIEF Santa Terezinha – Ana Gomes de Abreu Toniato
preocupa-se com a inclusão social buscando desenvolver atividades que garantam uma
aprendizagem significativa, respeitando a individualidade e capacidade de cada um.
A escola EMEIEF Santa Terezinha-Ana Gomes de Abreu Toniato não possui nenhum
aluno com dificuldade de locomoção, mas a mesma já adotou medidas como a
construção de rampas de acesso, a adaptação dos banheiros, entre outras medidas que
garantam a acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência.
Para os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimentos e altas

habilidades ou superdotação, a rede municipal de ensino dispõe de uma sala de AEE
com profissionais habilitados para fazer atendimento pedagógico diferenciado a fim de
complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de
serviços, recursos de acessibilidade e estratégia que eliminem as barreiras para sua
plena participação na sociedade.
Incluem-se nesses serviços:
51
 Orientação à família no que se refere a possíveis dificuldades que os alunos

possam apresentar em relação a aprendizagem e comportamento;
 Reuniões periódicas com famílias e professores;
 Elaboração de relatórios mensais pelos professores sobre o desenvolvimento dos
alunos.
52
7. PROPOSTA PEDAGÓGICA
7.1. CONCEPÇÕES/PRESSUPOSTOS ORIENTADORES DE ETAPAS E

MODALIDADES OFERTADAS
O currículo do curso de Educação Infantil é elaborado pela escola em consonância com

as determinações legais contidas na:
 Lei nº 9.394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
Resolução CNE/CEB nº 04/2010 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Básica;
Resolução CNE/CEB nº 5, de 17 de com e fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Educação Infantil.
Resolução CEE/ES Nº 3.777/2014 e demais legislações pertinentes.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, e

legislação citada, descreve-se a organização curricular desenvolvida em 2017 com os
respectivos objetivos e conteúdos.
Currículo do Espírito Santo\2018.
Resolução do Conselho de Educação Nº 5190\2018.
Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas

brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar. (Lei nº 11.645/08).
Os conteúdos referentes à música serão ministrados no componente curricular Arte.

(Lei nº 11. 769/2008).
Atendendo a Res. CNE/CEB nº 07/2010, os temas como Saúde, Sexualidade e

Gênero, Vida familiar e social, Direitos das Crianças e Adolescentes, Direitos dos
Idosos, Preservação do Meio Ambiente, Educação para o Consumo, Educação Fiscal,
53
Educação para o Trânsito, Trabalho e Tecnologia e Diversidade Cultural serão

trabalhados de forma articulada no Currículo.
Sabendo da importância da Educação Infantil na vida de uma criança ao atendendo e

educação ao que dispõe a Constituição Federal de 1998, que estabelece o dever do
Estado em criar meios para que as crianças possam gozar de seu direito de ter acesso
à educação, bem como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96)
que garante o direito ao atendimento e educação para crianças de O a 6 anos, também
com vistas à determinação da Lei 12.796 de 04/04/2013, o município oferecerá a
Educação Infantil, visando ao desenvolvimento integral das crianças.
Por esse caminho, acreditamos e propomos uma escola, que vise à formação de
cidadãos críticos e ativos, responsáveis, autônomos e que respeitem os princípios
democráticos, compreendendo a criança como um ser competente, capaz de
contribuir com o desenvolvimento de aprendizagens significativas, enriquecer seus
âmbitos de experiências e oportunizar o exercício de cidadania. Assim, a escola
organizará sua prática educativa promovendo uma aprendizagem significativa e o
desenvolvimento das capacidades e potencialidades das crianças, considerando
suas especificidades físicas, afetivas, emocionais, sociais e cognitivas.
Pautado no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, vol. 1 – pág.

13, explicitado pelo MEC, Educação Infantil baseia-se nos seguintes princípios
educativos:
• O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, considerando suas diferenças

individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas e etc.
• O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento,

interação e comunicação infantil.
• O acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o

desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à
interação social, ao pensamento, à ética e à estética.
54
• A socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais
diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma.
• O atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao

desenvolvimento de sua identidade.
Conhecedores da necessidade de preparação para a vida em sociedade, cientes dos

seus direitos e deveres, o compromisso neste sentido dos educadores é também o
de orientar para o desenvolvimento de atitudes que contribuam para a formação dos
educandos como:
• Autonomia – proporcionar o agir e equilibrar a caminhada dos educandos

estimulando a aquisição da autonomia;
• Responsabilidade - estimular a responsabilidade a partir das atividades diárias da

escola;
• Solidariedade – promover momentos para sensibilizar e ensinar a ver a

necessidade do outro, através da vida, da comunidade, com ações sociais;
• Respeito ao bem comum - conscientizar da necessidade de cuidar do que é de

todos;
• Cidadania - compreender que possui direitos que devem ser respeitados, bem
como deveres que precisam ser cumpridos para a organização da sociedade;
• Exercício da criatividade - oportunizar o trabalho com conteúdos diversificados que

contemplem os problemas globais, regionais e locais para que possam manifestar
suas opiniões;
• Respeito à ordem democrática – fazer com que o aluno se sinta parte importante
na tomada de decisões, assim, deve-se oportunizar momentos no qual o aluno
possa opinar e decidir sobre ações na escola;
• Estética e sensibilidade - valorizar e cuidar do corpo e desenvolver gosto pelas

manifestações artísticas e culturais a partir de suas produções escolares;
55
• Criatividade - motivar o aluno em todas as atividades, desenvolvendo seus dons e

habilidades.
Tendo como base análises de algumas teorias educacionais, optamos pela teoria de
Freinet por sermos uma Escola de Educação Infantil cuja faixa etária ocorre as
maiores descobertas e aprendizagens na criança. Diante disso, nós educadores
devemos estar atentos e preparados para proporcionar caminhos úteis e
significativos para esse desabrochar humano, contribuindo assim para uma
aprendizagem realmente significativa.
E foi na teoria freinetiana que encontramos as melhores ideias, subsídios e

fundamentação teórica para aprimorar e enriquecer a nossa prática pedagógica e
atuar ativa e conscientemente no desafio de educar. A educação freinetiana preza a
vida equilibrada entre o indivíduo e o seu meio social; a vida liberada das amarras
autoritárias e coercitivas às quais adultos e crianças estão submetidos; a vida plena,
onde o sujeito alcance a exteriorização de seu ser, realizando o seu papel individual,
social e político, dentro das suas possibilidades, necessidades e limites, alcançando
o sucesso e a felicidade. Por isso, a educação sistemática propiciada às crianças
não deve estar em desacordo com a vida, pois se fazer contextualizado a criança
poderá vir desempenhar seus papéis com correção e justiça, tomando-se a chave do
futuro na melhoria da coletividade.
Dentro desta proposta freinetiana de educação, toma-se fundamental o contato com

a natureza, o campo, ambientes essenciais que permitam o surgimento de muitos
pontos de interesse e de novos elementos motivadores de exploração, de análise,
de pesquisas, de verdades, permitindo desvendar a importância e a influência da
natureza na existência humana.
Assim, pela observação e conhecimento de seus alunos, o professor deverá facilitar

as condições possíveis para que se processe o realizar máximo das potencialidades
dos alunos tendo em vista a formação de um ser humano útil à sua coletividade, ao
respeito e enriquecimento da sua cultura.
56
Portanto, para que toda essa concepção seja concretizada é fundamental entre
professores e alunos e demais pessoas envolvidas no processo educativo, um
relacionamento baseado na amizade, na fraternidade, na cooperação, no
compromisso, no respeito mútuo, ou seja, na afetividade.
7.2. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O currículo serve como referência para a gestão, docentes e organização do

conhecimento escolar, ao dispor sobre os habilidades e competências a serem
desenvolvidos pelos alunos e o modo como serão abordados em sala de aula, além
de estabelecer as metodologias e estratégias de aprendizagem adotadas pela
escola. De maneira interdisciplinar, o documento curricular é dividido por grupos de
faixa etárias explicitados com a seguinte divisão: Campos de Experiências,
organizados em quarto campos: o eu, o outro e o nós; traços, sons, cores e formas;
corpo, gestos e movimentos; escuta, fala, pensamento e imaginação; e espaços,
tempos, quantidades, relações e transformações. Em cada campo são definidos
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento e finalmente são postas as
aprendizagens a serem vivenciadas pelos bebês, crianças bem pequenas e crianças
pequenas.
7.3. METODOLOGIA DE ENSINO
Todo o trabalho da EMEIEF Santa Terezinha – Ana Gomes de Abreu Toniato é

pautado primeiramente na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), bem
como deve acontecer nas demais instituições de Ensino e subsequentemente no
Currículo Capixaba e BNCC – Base Nacional Comum com adaptações às
especificidades de cada região do país e no caso de Itarana, às características
culturais e sociais do município.
Assim sendo, a metodologia de trabalho utilizada na Educação Infantil (creche e

pré-escola) se respalda no Currículo Nacional Comum existente e pretende ser
atualizada de acordo com as reformulações que vem acontecendo ao longo dos
57
últimos anos com o Novo Currículo Nacional; e no currículo municipal

reformulado/atualizado de acordo com as necessidades observadas no
processo.
De acordo com o Artigo 171 da Resolução 3777/2014, as instituições de

educação infantil deverão garantir à criança o acesso aos processos de
apropriação e articulação de conhecimentos e de aprendizagens de diferentes
linguagens, o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à
dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças,
considerando como fundamentos:
I- O cuidado como algo indissociável do processo educativo;
II- A indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva,

linguística, ética, estética e sociocultural da criança;
III- A importância da participação, do diálogo e da escuta cotidiana às famílias,

respeitando e valorizando suas formas de organização;
IV- A acessibilidade dos espaços, dos materiais, dos objetos, dos brinquedos,
inclusive para as crianças com deficiência, transtornos globais de
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação; e
V- A dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer

forma de violência – física ou simbólica – ou negligência no interior da
instituição ou praticada pela família, sendo que a violação desse
fundamento determinará o encaminhamento de denúncia às instâncias
competentes.
Parágrafo único. As práticas pedagógicas utilizadas na educação infantil

terão como eixo norteador as interações e as brincadeiras, por meio das
quais deverão ocorrer:
I- Desenvolvimento da linguagem infantil em suas diferentes modalidades;
II- Vivência de experiências sensoriais, expressivas e corporais;
58
III- Percepção das relações de quantidade e formas e orientações espaço

temporais;
IV- Estímulo à criatividade, à exploração, ao encantamento, ao questionamento,

à indagação e à imaginação; e
V- Orientação em relação ao mundo físico e social, à preservação dos recursos

naturais e à valorização das interações humanas.
O conhecimento é ativamente construído pela criança e não passivamente recebido

do professor ou do ambiente. Cada criança é vista como alguém com um tempo
único de aprendizado e o trabalho em grupo é valorizado.
São criadas situações em que a criança é estimulada a pensar e a solucionar

problemas propostos, a construir novas formas de sociabilidade e subjetividade
comprometidas com a ludicidade, a democracia, o respeito ao meio ambiente, étnico
racial, de gênero, regional, linguística e religiosa.
Os Projetos são construídos de acordo com as demandas e necessidades de cada

turma ou criança, baseados nas habilidades e competências necessárias para o
desenvolvimento dos bebes e o interesse que eles manifestam para tal.
Trabalhos coletivos, atividades de rotina da vida diária para crianças com 3 anos
completos até 31 de março do ano da matrícula, além de estratégias que visem seu
pleno desenvolvimento com apoio das famílias, são algumas das ações que
permeiam o trabalho na creche.
Ao escolher uma metodologia de ensino, o professor deve considerar como

critérios de seleção, os seguintes aspectos básicos:
a) Adequação aos objetivos estabelecidos para o ensino e a aprendizagem;
b) A natureza dos objetos de conhecimento a ser desenvolvido e o tipo de
aprendizagem a efetivar-se;
c) As características dos alunos, como, por exemplo, sua faixa etária, o nível de
desenvolvimento mental, o grau de interesse, suas expectativas de
aprendizagem;
d) As condições físicas e o tempo disponível.
59
7.4. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
Tendo como base o artigo 31 da LDB que relata “A educação infantil será organizada
de acordo com as seguintes regras comuns”
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças,

sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental;
II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de
200 (duzentos) dias de trabalho educacional;
III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e
de 7 (sete) horas para a jornada integral;
IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a

frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas;
V - expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento

e aprendizagem da criança.
Concluímos que nesta faixa etária a avaliação consiste num processo de

observação, investigação e reflexão constante da ação pedagógica, objetivando as
intervenções necessárias no espaço da Educação Infantil. O ato de avaliar significa
analisar e pensar a prática pedagógica dentro de uma perspectiva que promova e
facilite o processo de apropriação e construção do conhecimento por parte do
educando.
O que deverá ser avaliado:
- Desenvolvimento, avanços e dificuldades da criança nos aspectos: afetivo, social,

motor e cognitivo;
- A interação entre a criança/professora e criança/criança;
- A apropriação e construção de conceitos em relação aos eixos trabalhados..
60
Como a professora irá avaliar:
- Por meio da observação constante, tanto do desenvolvimento das atividades como

das atitudes no cotidiano escolar;
- Registros frequentes das manifestações significativas da criança;
- Registro por meio de fotografias,
- Diálogo entre professora e família.
Em que momentos a criança será avaliada:
Nas situações espontâneas, na participação em jogos e brincadeiras, em atividades

extracurriculares, no desenvolvimento das atividades propostas, no pátio, nos
horários de entrada e saída, em aulas passeios, na educação física, na hora da
alimentação, através de conversas informais com as próprias crianças, reações e
manifestações da criança e outros momentos que a professora considerar
relevantes.
A avaliação no EMEIEF Santa Terezinha – Ana Gomes de Abreu Toniato é realizada

pelas professoras por meio de uma ficha descritiva na qual a professora assinala os
avanços ocorridos no decorrer do trimestre, também há espaço para observações
quando necessárias, o professor de Educação Física também possui uma ficha
descritiva com conteúdos específicos da sua disciplina, tendo por objetivo
acompanhar o desenvolvimento das crianças.
61
8. PLANO DE AÇÃO
A escola está diretamente relacionada à formação da personalidade do indivíduo,

tanto no aspecto científico, quanto de competências emocionais e capacidade de
exercer seu papel como cidadão, dessa forma a ação da Escola não pode torna-se
alheia à realidade do meio no qual está inserida, pois não funciona como agente
transformador da sociedade sem a participação dos envolvidos nesse processo.
A Escola deve também conhecer a realidade dos alunos e de suas famílias para que
o ensino possa ser adequado e de qualidade, precisa promover discussões acerca
das situações socioeconômicas e culturais, que dificultam ou condicionam o
aprendizado da criança e dos adolescentes que estão inseridos no Sistema Escolar.
O referido plano de ação define as atividades que serão desenvolvidas no decorrer

do ano letivo de 2023 e busca oferecer aos educandos momentos diferenciados de
aprendizagem, onde o aluno é direcionado pelos educadores na busca constante de
saberes significativos para sua convivência em sociedade.
Nº ATIVIDADE OBJETIVO PERÍODO APLICABILIDADE
01 Apresentação do Plano de - Apresentar o Plano - Abril de 2023 - Equipe Gestora

Ação da EMEIEF Santa de Ação a equipe
Terezinha – Ana Gomes escolar.
de Abreu Toniato para
toda a equipe escolar.
02 Planejamentos entre - Assegurar ensino Março a -Acompanhamento e

equipe gestora e de qualidade aos dezembro - monitoramento dos
professores. alunos; 2023. planejamentos e da
-Estimular a aplicação em salas de
construção de aula.
metodologias
62
didático
pedagógicas
inovadoras a serem
desenvolvidas nas
diferentes situações
de aprendizagem
dos alunos;
- Propiciar a reflexão
e socialização de
práticas que possam
fortalecer a prática
pedagógica.
03 - Sondagem da - Diagnosticar -Março a -Professoras e

aprendizagem/ Educação hipóteses de escrita dezembro -de pedagogas.
Infantil.; de cada aluno no 2023.
processo de
alfabetização
- Avaliar o processo
de evolução no
ensino
aprendizagem.
04 - Aquisição do material - Assegurar ensino - Março a - Monitoramento do uso

apostilado Aprende Brasil de qualidade aos dezembro - do material Aprende
para as turmas do alunos e o uso 2023. - Brasil pelo pedagogo,
Maternal II da Educação adequado dos acompanhando em sala
Infantil – Creche recursos fornecidos de aula a aprendizagem
pela secretaria de dos alunos;
educação
05 - Projeto Itaranense Leitor - Despertar o prazer - Abril a - Elaboração do Projeto

– Mostra Literária. da leitura e aguçar o novembro – pela Secretaria de
potencial cognitivo e 2023. Educação e orientações
criativo do aluno; - para reelaboração dos
Estimular o desejo mesmos pela equipe
de novas leituras; - gestora, de acordo com o
63
Possibilitar a autor literário escolhido; -

vivência de Verificação dos espaços
emoções, o de leitura na escola e a
exercício da fantasia utilização do acervo
e da imaginação; - literário disponível;
Possibilitar o acesso - Resgate de histórias
aos diversos tipos antigas, contadas pelos
de leitura, buscando familiares dos alunos.
efetivar enquanto
processo a leitura e
a escrita, utilizando
os recursos digitais.
06 - Datas comemorativas a - Resgatar as datas Fevereiro a - Confecção de painéis

serem abordadas pelos comemorativas na Dezembro de para ornamentar a escola
professores. escola para que o 2023. e informar os alunos de
- Exposição de artes feitas aluno tenha o forma mais criativa e
pelos alunos. conhecimento sobre ilustrativa as datas
esta data e deem a comemorativas de cada
real importância a mês.
esse conhecimento, - Caberá aos pedagogos
desenvolvendo repassar nos
assim temas planejamentos as datas
importantes para a comemorativas de cada
formação e mês para que os
conscientização dos professores as incluam
alunos. em suas sequências
didáticas.
07 - Família na Escola. - Inserir as famílias - Agosto 2023. -Todos os professores e

no contexto escolar equipe escolar.
pois elas são a base
para a formação da
educação, da ética,
moral e cultura de
seus filhos.
64
08 -Comemoração Semana – Desenvolver - Outubro - Todos os professores e

da Criança atividades 2023. equipe escolar.
recreativas;
- Valorizar o lúdico
com proposta
educativa
09 - Apresentações Culturais - Compreender e Junho – 2023 - Todos os professores e

– Festa Junina. valorizar a história equipe escolar.
da Festa Junina;
- Valorizar e
compreender o valor
cultural dentro do
folclore brasileiro.
10 - Acompanhamento e - Garantir os direitos Fevereiro a - Orientações por parte de

assessoramento aos de aprendizagem Dezembro - profissionais
professores e alunos dos alunos público- 2023. especializados aos
realizado pela professora alvo da educação assistentes pedagógicos
de AEE. - especial. - que atuam com AEE; -
Elaboração do PAEE
– Plano de Atendimento
Educacional
Especializado;
- Organização do registro:
avaliação diagnóstica,
estudos de caso, PAEE,
relatórios pedagógicos,
controle de atendimento,
portfólio.
11 - Reuniões com conselho - Fortalecer o - Durante todo - Equipe escolar.

de escola e pais. vínculo com a o ano letivo.
família e equipe
escolar. -
12 - Solenidade de conclusão . - Relembrar os Novembro - Todos os professores e

das turmas do Maternal II momentos bons e de
65
da Educação Infantil dificuldades 2023. - equipe escolar.

Creche vencidas pela turma;
- Reunir professores
e alunos para
relembrar a trajetória
da turma.
8.1 PLANO DE INOVAÇÃO PEDAGÓGICA, AMPLIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA

TECNOLÓGICA
INOVAÇÃO PEDAGÓGICA
Etapas de Ensino AÇÕES

Educação Infantil – Creche, • Oficinas e minicursos de aperfeiçoamento
Maternal I e II pedagógico voltados aos docentes,
capacitando-os e atualizando-os quanto às
metodologias e práticas de ensino.
• Incentivar a participação dos professores nos
cursos oferecidos na plataforma CEFOPES e
formações da SEMED;
• Incentivo à criação de ambientes
colaborativos que proporcionem trocas de
conhecimento e saberes entre os docentes.
• Revisão constante de materiais didáticos,
tendo em vista a dinamicidade das áreas.
• Garantia de suporte
pedagógico aos profissionais através da
colaboração de professores e equipe
gestora.
AMPLIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA

Etapas de Ensino AÇÕES
66
Educação Infantil - Creche  Aquisição de novos acessórios e

Maternal I e II equipamentos de uso didático adequados para a
faixa etária das crianças de creche visando
ampliar as possibilidades de ensino práticas já
realizadas em aulas e avaliações.
8.2. PLANO DE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
Buscando inovação pedagógica, temos sempre incentivado à participação em cursos

e concursos oferecidos institucionalmente pela Prefeitura Municipal, SEDU, e pela
União, através do MEC.
As ações desenvolvidas na escola são contempladas com recursos oriundos do

Governo Federal, Estadual e Municipal: PDDE (Programa Dinheiro Direto na
Escola), PAE (Programa de Alimentação Escolar), MDE (Manutenção e
Desenvolvimento de Ensino), Recursos Ordinários da Prefeitura Municipal para
complementação da merenda escolar e Recursos Internos (Festa Junina e Cantina)
Esses recursos estão direcionados ao custeio da escola, com excessão do
pagamento de pessoal, onde nós procuramos utilizá-lo para melhorarias e incentivo
na área pedagógica, de maneira que o professor tenha acesso de materiais para
executar aulas mais atrativas e consequentemente, o aluno terá uma aprendizagem
significativa. Pretende-se nos próximos anos continuar empregando os recursos de
forma adequada em consonância com as prioridades da Unidade Escolar.
A escola se mantém de acordo com as verbas federais PDDE/FNDE. O Conselho de

escola, a fim de assegurar o bem estar da comunidade escolar prioriza ações que
vem de encontro à realização das metas com o objetivo da melhoria do processo
educacional. O conselho de escola, conforme Regimento Escolar das Escolas
Públicas no Art. 37 “O conselho escolar, articulado com a gestão escolar e
fundamentado nos princípios legais que regem a gestão democrática da educação,
constitui-se em colegiado de natureza consultiva, deliberativa, fiscalizadora e
mobilizadora, formado por representantes de todos os segmentos da comunidade
67
escolar”, disponibiliza verbas destinados a aquisição de equipamentos, material de

consumo e prestação de serviços.
As verbas destes Programas são destinadas à aquisição de materiais permanentes

(capital) e materiais de consumo (custeio). Para utilização destes recursos a escola
elabora o Plano de Aplicação e Ata de Prioridades em parceria com o Conselho
Escolar, atendendo às necessidades da escola, com foco na coletividade em prol da
aprendizagem e da manutenção do prédio escolar para o desenvolvimento das
atividades pedagógicas e administrativas. O Conselho de Escola analisa, fiscaliza e
aprova todas as aquisições feitas com estes recursos.
PLANO DE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

Previsto para o período 2022/2026
Ano Receitas Despesas Investimentos
2022 R$ 4.030,00 R$ 4.030,00 R$ 1.596,00
2023 R$ 4.030,00 R$ 4.030,00 R$ 1.596,00
2024 R$ 4.030,00 R$ 4.030,00 R$ 1.596,00
2025 R$ 4.030,00 R$ 4.030,00 R$ 1.596,00
2026 R$ 4.030,00 R$ 4.030,00 R$ 1.596,00
68
9. AUTO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A construção da Auto avaliação Institucional pressupõe a explicitação das

concepções teóricas e dos fundamentos legais que sustentam os encaminhamentos
do processo de auto avaliação. A existência e o trabalho da Comissão Própria de
Auto avaliação da EMEIEF Santa Terezinha – Ana Gomes de Abreu Toniato,
amparam-se na legislação brasileira que dispõe sobre o ensino nos seus diferentes
níveis e modalidades, estabelecendo a responsabilidade de autorização,
regulamentação e controle pelo poder público dos serviços educacionais prestados à
população brasileira.
9.1. CONCEPÇÃO TEÓRICA
Compreendendo a complexidade do tema avaliação e a necessidade de que os

processos avaliativos ocorram nas unidades de ensino numa perspectiva que
ultrapasse o dever formal, o Conselho Estadual de Educação do ES sancionou a
Resolução Nº 3777/2014 que institui o Programa de Auto avaliação Institucional
como um mecanismo de verificação contínua das condições estruturais de
funcionamento da instituição, para o aperfeiçoamento da qualidade de ensino
oferecido por ela e melhoria da produtividade.
Destaca-se, ainda, entre as finalidades da Auto avaliação Institucional
I – Promover, de forma sistemática e permanente, a avaliação da

instituição escolar como instrumento de melhoria da qualidade do ensino;
II - Desenvolver o autoconhecimento institucional;

69
III - corrigir rotas e aperfeiçoar as ações institucionais;
IV – Articular a participação da comunidade escolar ou acadêmica:

e
V- Garantir o desenvolvimento sustentável da instituição de ensino.
A presente proposta da Auto Avaliação Institucional para a da EMEIEF Santa

Terezinha – Ana Gomes de Abreu Toniato, se estrutura em conformidade com
Resolução do CEE 3777/2014 em seu artigo 48 que diz a auto avaliação institucional
é um mecanismo de verificação contínua das condições estruturais e de
funcionamento da instituição, para o aperfeiçoamento da qualidade de ensino
oferecido por ela e a melhoria da produtividade.
Inicialmente, entendemos a unidade escolar a partir de suas atividades fim: a de

produzir e disseminar conhecimentos. Sendo esta sua finalidade e para a qual se
estruturam as atividades meio. De modo que as várias dimensões da escola
(pedagógica, administrativa, financeira e jurídica) se articulam para cumprir
adequadamente os objetivos da unidade escolar. Como instituição social da EMEIEF
Santa Terezinha – Ana Gomes de Abreu Toniato tem responsabilidades com a
sociedade do seu tempo e é em função do seu compromisso social que se concebe
sua avaliação.
Partimos do entendimento de que a avaliação institucional objetiva, para além de

cumprir normas federal e estadual para a regulação da educação básica,
desenvolver na comunidade escolar uma cultura de avaliação que a torne prática
constitutiva das suas diversas atividades. Neste sentido buscamos construir a
Avaliação a partir de discussões com os diversos segmentos da escola: pais,
professores, alunos e comunidade por meio de reuniões, de modo a assegurar o
comprometimento da comunidade escolar com o processo de avaliação a ser
realizado. Ao mesmo tempo, sensível ao histórico de avaliação já desenvolvido na
escola, buscamos agregar o que a comunidade entende como relevante da
experiência acumulada nestes últimos anos.
Assumimos, assim, e em primeiro lugar, a avaliação como pedagógica, no sentido do

autoconhecimento que proporciona e em função de assegurar a constante melhoria
70
da qualidade das atividades de ensino para que a escola, de modo adequado e

pertinente, desempenhe sua função de instituição de educação comprometida com a
realidade social da qual é parte constitutiva. Neste sentido a avaliação proposta não
visa punir ou premiar, quem quer que seja, mas questionar os procedimentos
adotados tendo em vista alcançar os objetivos desejados da melhor forma possível.
Esperamos da escola a produção e disseminação do conhecimento para o

desenvolvimento sustentado do país, através da formação de cidadãos do
conhecimento científico, tecnológico e cultural. Neste sentido, a avaliação está
voltada, igualmente, ao compromisso social da instituição e à qualidade de suas
atividades e, da mesma forma que estes, fundamenta-se em princípios relevantes,
socialmente construídos: de autonomia em relação às práticas pedagógicas e à
atribuição dos seus sentidos; de legitimidade na medida em que opera com escolhas
e atribuição de valores, para o que são necessários não apenas procedimentos
científicos adequados mas, sobretudo, transparência nas práticas avaliativas. Com
efeito, à proposta de avaliação é fundamental a participação da comunidade: alunos,
docentes, técnicos e administrativos, de modo, também, a que o processo de
avaliação se estabeleça de forma democrática e tenha continuidade, constituindo-se
num processo permanente, criativo, de busca constante de alternativas para o
melhor resultado de realização do compromisso social da instituição.
9.2 METODOLOGIA
A estruturação da auto avaliação acontecerá em três etapas, a saber:
A) Preparação: etapa destinada à escolha dos diversos segmentos da

escola, sendo que os mesmos serão escolhidos entre seus pares, para representa-
los, na comissão própria de avaliação.
B) Desenvolvimento: etapa em que a comissão própria de avaliação irá
mobilizar a comunidade escolar, coletar e organizar os dados.
C) Consolidação: etapa destinada para que a comissão elabore os
relatórios, divulgam os resultados e apresentam as sugestões.
71
A auto avaliação institucional acontecerá periodicamente por meio de instrumentos

avaliativos com toda a comunidade escolar, os dados serão sistematizados e
utilizados para promover discussões, reflexões e debates em busca na melhoria da
qualidade de ensino. O trabalho será norteado pelos resultados na busca
permanente de uma educação de qualidade que assegure o acesso e a
permanência na escola.
9.3 INSTRUMENTOS DA AUTO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Os instrumentos deverão estar voltados para avaliar as dimensões contidas no PPP.
Dimensão 1 – Perfil Institucional (Metas e ações).
 Missão.
Aspectos que serão avaliados:
• Identidade entre a Instituição e a missão estabelecida;
• Coerência entre a missão e o contexto local e regional;
• Importância local e regional na comunidade onde a Instituição se insere;
• Coerência entre a missão e os planos, programas, projetos e políticas
institucionais.
 Programa de Desenvolvimento Institucional (PPP) Aspectos

que serão avaliados:
• Aderência com a realidade institucional, avaliando se o PPP está aderente com
a missão e com o contexto onde a Instituição está inserida;
• Avaliação da implementação do PPP, se o que foi planejado está sendo
executado e se está atendendo o cronograma previsto;
• Aspectos organizacionais na construção, implementação e revisão do PPP;
• Articulação entre o PPP e a Proposta Político Pedagógica no contexto do PPP;
• Articulação do PPP com a gestão e avaliação institucionais;
• Articulação do PPP com as normas internas da escola (Estatuto, Regimento
Escolar, Resoluções dos atos Autorizativos).
72
9.4 ANEXOS
Avaliadores: Docentes, Administrativo, Especialistas, Estudantes, Pais e

Comunidade.
Bom
Ótimo
Insuficie
Regular
Perguntas
1) A Equipe Escolar atende aos objetivos propostos no Projeto

Pedagógico de Curso da Instituição.
2) A escola analisa os resultados de seu desempenho ( IDEB, SAEB e

outros), de forma comparativa com os resultados das avaliações
nacionais, estaduais e/ou municipais, identifica necessidades e propõe
metas de melhoria?
3) A escola tem realizado registros e análises das taxas de aprovação,

reprovação e abandono, identificando necessidades e implementando
ações de melhoria?
4) A escola tem realizado acompanhamento e controle da frequência

dos estudantes e adotado medidas para assegurar a sua permanência
na escola?
5) Em caso de continuidade das ausências do aluno, após orientação

para a família, a escola tem feito contato com o Conselho Tutelar?
Dimensão 2 – Projeto Político Pedagógico (Coerência entre o previsto no PPP e a

prática).
Esta dimensão visa avaliar também o ensino e suas respectivas normas de avaliação,
tais como:
• Resultados da avaliação da aprendizagem ano/semestre, como objeto de
análise e de reflexão para melhoria da qualidade do ensino – por meio de
73
análise de gráficos dos resultados da avaliação da aprendizagem a partir da

média de qualidade de cada aspecto por ano/semestre.
• Estímulo ao desenvolvimento da aprendizagem, por meio de:
 Práticas pedagógicas em relação à transmissão das informações e à
utilização de processos participativos de construção do conhecimento;
 Pertinência dos currículos em relação aos objetivos institucionais, às
demandas sociais e às necessidades profissionais e individuais;
 Adoção de políticas de melhoria da qualidade do ensino e sua forma de
operacionalização;
 Articulação dos cursos com as demandas da sociedade;
 Políticas de orientação e acompanhamento acadêmico quanto a:
orientação vocacional; medidas de redução de evasão escolar; ocupação de
vagas remanescentes;
 Adoção de metodologias que favoreçam a melhoria dos resultados da
avaliação da aprendizagem dos alunos.
Avaliadores: Docentes, Especialistas, Estudantes, Pais, Comunidade e Egressos.
Professores: Bom
Ótimo
Perguntas Regular
Insuficiente
PROFESSOR SE AUTO AVALIA
1) Atendimento às solicitações da direção e equipe

pedagógica.
2) Atendimento (de um modo geral) aos alunos em sala de

aula.
3) Atendimento aos alunos com dificuldade

de aprendizagem.
4) Atendimento aos alunos de necessidades específicas.

5) Aproveitamento do tempo de planejamento para preparo
de suas atividades pedagógicas.
74
6) Organização da documentação escolar mantendo os

registros em dia.
7) Empenho em sua formação em serviço.

8) Apropriação e uso das novas tecnologias.
9) Uso com responsabilidade dos recursos didáticos
pedagógicos.
10) Seu relacionamento com os alunos.

11) Seu relacionamento com os colegas de trabalho.
12) Seu envolvimento com o desenvolvimento dos Projetos
da escola.
13) Desenvolvimento do trabalho em sintonia com o Projeto

Pedagógico de Curso da instituição.
Pais:
Bom
Ótimo
Regular
Perguntas
Insuficiente
Organização Pedagógica
1) Atendimento da direção à comunidade escolar.

2) Atuação dos pedagogos quanto ao encaminhamento e
solução de problemas.
3) Acesso à equipe gestora e corpo docente da escola

4) Atendimento do professor às necessidades de
aprendizagem dos alunos.
5) Promoção de reuniões e encontros para

acompanhamento do desempenho escolar dos alunos.
6) Indique o seu grau de satisfação em relação à escola de

seu filho, no que tange às necessidades pedagógicas.
Dimensão 3 – Responsabilidade Social.
75

• Promoção da cidadania;
• Desenvolvimento da democracia;
• Programa de inclusão social;
• Desenvolvimento artístico, cultural e lazer;
• Grau de promoção de valores éticos;
• Ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, à promoção da cidadania,
de atenção a setores sociais excluídos, às políticas de ações afirmativas.
• Impacto na inclusão social;
• Impacto no desenvolvimento econômico e social;
• Impacto na defesa do meio ambiente;
• Impacto na memória cultural;
• Impacto na produção artística e patrimônio cultural.
• Inserção de responsabilidade social nos currículos;
• Realização de eventos sobre responsabilidade social;
• Projetos de pesquisa e iniciação científica sobre responsabilidade social;
• Cursos de formação continuada em responsabilidade social;
• Participação dos corpos docente, técnico-administrativo, pedagógico e discente
nas iniciativas relativas à responsabilidade social
Avaliadores: Docentes, Administrativo, Especialistas, Estudantes,

Pais, Comunidade e Egressos.
Bom
Ótimo
Regular
Insuficiente
Perguntas
1) O Projeto Pedagógico de Curso contempla a articulação entre o

professor do AEE (Atendimento Educacional Especializado) e os
professores das classes comuns?
2) Há investimentos para aquisição de recursos pedagógicos que

favoreçam uma prática diferenciada?
76
3) As estratégias adotadas nas diversas disciplinas tem contribuído

para a promoção da plena participação do estudante público alvo da
educação especial, nas atividades escolares?
4) Há espaço apropriado (Sala de Recurso) para um atendimento

diferenciado, com profissional especializado para o atendimento?
5) A Sala de Recursos é utilizada e os recursos existentes são bem

aproveitados?
6) O trabalho do cuidador tem contribuído para o bem estar do aluno

de NEE?
7) A escola é acessível aos alunos de AEE?
Dimensão 4 – Comunicação Interna e Externa.

• Grau de importância social das ações escolares;
• Coerência entre a comunicação com as comunidades interna e externa e a
missão da Instituição;
• Estratégias de comunicação interna e externa;
• Recursos utilizados na comunicação interna e externa;
• Qualidade da comunicação interna e externa;
• Imagem da Instituição nos meios de comunicação social;
• Estrutura de informações sobre a realidade institucional.
• Acompanhamento da satisfação das comunidades interna e externa;
• Procedimentos de atendimento das comunidades interna e externa;
• Procedimentos de integração das comunidades interna e externa.
Avaliadores: Docentes, Administrativo, Especialistas, Estudantes,

Pais, Comunidade e Egressos.
77
Bom
Ótimo
Regular
Insuficiente
Perguntas
1) Relação professores-gestores
2) Relação professores-pedagogos
3) Relação professores-professores
4) Relação professores-funcionários administrativos e de apoio
5) Relação professores-alunos
6) Relação professores-pais
7) Relação professores-conselho escolar
Dimensão 5 – Política de Pessoal
Nesta dimensão pretende-se avaliar a política de desenvolvimento profissional dos

servidores da instituição, visto que os processos de recrutamento são orientados pelas
políticas governamentais (concursos de provimento efetivo e designação temporária;
terceirizações, entre outras).
Nesse sentido, o foco atual seriam as possibilidades de aprimoramento e as condições
de trabalho para aplicar o que foi desenvolvido.
Avaliadores: Docentes, Administrativo e Especialistas.

Bom
Ótimo
Regular
Insuficiente
Perguntas
1) Condições de trabalho oferecidas

2) Oferta de Formação continuada para professores
3) Oferta de Formação continuada para técnicos administrativos
4) Formação e orientação da direção escolar
78
5) Clareza das definições e atribuições de cada membro da equipe

escolar (direção, pedagógico, coordenação, docentes)
6) Os professores têm informações atualizadas sobre tecnologia e

recursos educacionais?
Dimensão 6 – Gestão Institucional.

 Políticas de atividades formativas e complementares:
• Programas de estímulo e apoio ao estudante;
• Envolvimento e participação do corpo discente;
• Estímulos institucionais à participação voluntária de alunos;
• Participação em programas oficiais;
• Apresentação dos resultados à comunidade.
• Grau de participação dos docentes em associações científicas, culturais e
artísticas;
 Envolvimento e participação do corpo docente:

 Apresentação dos projetos de acordo com o calendário da Instituição.
 Envolvimento e participação do corpo discente:
 Estímulos institucionais à participação voluntária de alunos;
Apresentação dos resultados à comunidade escolar.
Avaliadores: Docentes, Administrativo, Especialistas, Estudantes, Pais e

Comunidade.
Bom
Ótimo
Regular
Insuficiente
Perguntas
1) A Equipe Gestora organiza espaço e tempo para que os membros

da equipe escolar se reúnam, troquem experiências, estudem e
planejem?
79
2) A direção escolar orienta e participa das reuniões, formação, e outras

atividades relacionadas ao cotidiano escolar?
3) As pedagogas planejam e acompanham o trabalho pedagógico junto

aos professores?
4) A coordenação escolar cumpre suas atribuições, contribuindo para o

bom funcionamento de seu turno de trabalho?
5) A equipe gestora mantém o ensino e a aprendizagem como centro

do diálogo e a atenção de toda a equipe escolar?
6) As pessoas que trabalham na escola sentem-se respeitadas e

valorizadas pela equipe gestora?
7) Existem formas de consulta e participação dos diversos segmentos

escolares na gestão da escola?
8) São realizadas ações que incentivem a participação dos alunos nas

atividades escolares?
9) A participação de pais, alunos e comunidade nas decisões escolares

é incentivada pela gestão escolar?
Dimensão 7 – Infraestrutura.
 Instalações Gerais.
Espaço Físico:
• Plano Diretor;
• Instalações para o ensino, pesquisa, prática e estágio supervisionado;
• Instalações para coordenações e docentes;
• Instalações administrativas;
• Condições de acesso para alunos com necessidades especiais;
• Infraestrutura de segurança;
• Instalações sanitárias;
• Cantinas;
• Áreas de lazer;
80
• Destinação social e ambientalmente correta dos resíduos;  Outras áreas.
Equipamentos:
• Equipamentos de informática: acesso pelos servidores e discentes;

• Recursos audiovisuais e mídia;
• Rede de comunicação (internet).
Serviços:
• Apoio logístico para as atividades acadêmicas;
• Atendimento ao público (coordenação, secretaria);
• Transportes;
• Manutenção e conservação das instalações físicas;
• Manutenção e conservação dos equipamentos;
• Limpeza;
• Portaria.
Utilização dos meios em função das atividades de ensino, pesquisa e prática.

• Sala de Leitura
Espaço físico:
• Instalações físicas e virtuais para o acervo;
• Acondicionamento adequado do acervo;
Avaliadores: Docentes, Administrativo, Especialistas, Estudantes, Comunidade e

Egressos.
Bom
Ótimo
Regular
Insuficiente
Perguntas
1) Organização e qualidade das salas de aula?
81
2) Organização e qualidade da quadra?
3) Organização e qualidade do refeitório?
4) Organização e qualidade da sala de leitura?
5) Qualidade do transporte escolar oferecido aos alunos?
6) O prédio escolar e o pátio são bem conservados e têm aparência

atrativa?
7) Qualidade do serviço de limpeza?

8) Qualidade da merenda escolar?
9) Atendimento da Secretaria Escolar ao público?
10) Atendimento do serviço de coordenação aos pais?
11) Indique o seu grau de satisfação em relação à estrutura física da
escola.
Dimensão 8 – Cronograma (Coerência entre o planejamento, a execução e a

avaliação dos processos educacionais e administrativos).
A organização institucional é dada em trimestres e a organização curricular define

formas de distribuição de avaliações, bem como pontuação a ser atribuída. Além disso,
há a necessidade de adequar as atividades da escola a eventos cívicos das diferentes
esferas.
Sendo assim, essa dimensão visa avaliar a adequação das ações da escola, por meio
das ações de seus funcionários, à organização das atividades cotidianas adequadas
aos marcos regulatórios e às necessidades pedagógicas dos alunos.
Avaliadores: Docentes, Administrativo, Especialistas, Estudantes e/ou de seus

Pais.
Bom
Ótimo
Regular
Insuficiente
Perguntas
82
1) Há tempo de planejamento específico para as atividades

educacionais?
2) Existem projetos ou atividades paralelas às de sala de aula em
andamento na escola?
3) A distribuição das avaliações ao longo dos trimestres favorece o
processo de ensino-aprendizagem?
4) As atividades de recuperação paralela são ofertadas em tempo
hábil?
5) As atividades de Recuperação Paralela, Trimestral e Final são
planejadas e oferecidas de forma a favorecer o processo de
ensinoaprendizagem?
6) Os professores desenvolvem projetos pedagógicos para
preparação e acompanhamento para avaliações externas
(PAEBES, SAEB, PAES)?
7) Os projetos que envolvem temas específicos (questões cívicas,
identidade, entre outros) são trabalhados em seus respectivos
contextos?
Dimensão 9 - Política de atendimento aos estudantes.
 Corpo Discente.
• Utilização dos dados sobre ingressantes, evasão, tempo médio de conclusão,
formaturas, relação professor/aluno e outros indicadores de gestão para
formulação de políticas;
• Perfil dos discentes;
• Realização de eventos científicos, culturais, técnicos, artísticos e esportivos;
• Espaços de convivência;
• Meios de divulgação de trabalhos e produções discentes;
• Facilidade de acesso aos dados e registros acadêmicos;
• Políticas de permanência:
 Apoio à participação em eventos;
 Políticas de redução da evasão.
83
Bom
Ótimo
Regular
Insuficiente
Perguntas
1) Os professores fazem uma avaliação diagnóstica no início de cada

etapa de ensino, para que possam pôr em prática seu planejamento
de forma adequada às características dos alunos?
2) Os professores monitoram continuamente o progresso dos alunos e

sabem quantos e quais estão em dificuldades em cada disciplina
/conteúdo?
3) A equipe escolar utiliza os resultados de avaliações para localizar

problemas potenciais e propor soluções?
4) A equipe escolar utiliza essas informações para fazer revisões de

forma como o currículo está organizado, articulado e é trabalhado na
escola?
5) Os alunos têm clareza dos conteúdos e do grau de expectativa de

aprendizagem que se espera deles nas avaliações?
6) Há acesso aos dados e registros escolares (notas, frequência)?
7) Os alunos são incentivados a proporem atividades que

ampliem/favoreçam sua inserção no cotidiano escolar?
8) A escola promove eventos científicos, culturais, técnicos, artísticos e

esportivos?
9) A escola atua em conjunto com os responsáveis legais para

reduzir/erradicar os casos de evasão?
Avaliadores: Docentes, Estudantes e Egressos.
Dimensão 10 – Sustentabilidade Financeira.
84
Políticas de aplicação de recursos relacionadas à aquisição de equipamentos,

manutenção de espaços de convivência, acervo bibliográfico e outras melhorias físicas
e pedagógicas.
• Sustentabilidade financeira;
• Relação entre o PPP e o orçamento previsto;
• Políticas de captação e alocação de recursos;
• Transparência contábil na alocação de recursos;
Avaliadores: Docentes, Administrativo, Especialistas, Estudantes e Comunidade.
Bom
Ótimo
Regular
Insuficiente
Perguntas
1) Os recursos destinados pelos governos estadual e federal são

suficientes para atender às necessidades de CUSTEIO da escola
(manutenção das instalações, materiais, etc.)?
2) Os recursos destinados pelos governos estadual e federal são

suficientes para atender às necessidades de CAPITAL da escola
(aquisição de equipamentos e bens permanentes)?
3) Existem outros meios de arrecadação de recursos que auxiliem nas

despesas da escola?
4) O Conselho de Escola participa ativamente da distribuição dos

recursos recebidos pela escola?
5) Os segmentos escolares são consultados sobre as necessidades da

escola para aplicação dos recursos recebidos?
6) Como é a transparência da aplicação do dinheiro recebido pela

escola (mecanismos de controle, prestação de contas, etc.)?
9.5. RELATÓRIO DE AUTO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
85
A Avaliação Institucional é um instrumento importante que contribui

significativamente para aprimorar e reconstruir as práticas já existentes na escola.
Ao avaliar a caminhada escolar durante um ano letivo é requisito para melhoria das
suas condições, que afetam direta ou indiretamente a qualidade da educação e do
ensino aprendizagem, bem como sua gestão e o compromisso de transformar a
realidade escolar. A realização da avaliação, coloca todos os envolvidos na condição
de responsabilização com a instituição escolar, reforçando o entendimento da escola
como um local que pensa o trabalho a ser desenvolvido e de que o aprendizado é
coletivo.
Para Hoffmann (2012, p. 17, grifo do autor), “A Avaliação Institucional, portanto,

envolve um conjunto de procedimentos inerentes ao fazer pedagógico. Os princípios
que embasam a avaliação norteiam o planejamento, as propostas pedagógicas e a
relação entre todos os elementos da ação educativa. ”
Dessa forma, entendemos que a Auto Avaliação Institucional torna-se um

instrumento de reorientação do trabalho educativo, com base na construção coletiva
de uma concepção de avaliação democrática e formativa, capaz de intervir
efetivamente na realidade educacional provocando o diálogo, debates e reflexões
sobre as ações realizadas na escola.
Nessa perspectiva, a Auto Avaliação Institucional constitui-se como um processo

sistemático de discussão permanente sobre as práticas vivenciadas na escola,
inerente à construção da sua autonomia, já que fornece subsídios para a melhoria e
o aperfeiçoamento da qualidade do seu trabalho.
Para o desenvolvimento da Auto Avaliação Institucional foi formada uma comissão

avaliadora composta pelas equipes institucionais: Equipe Gestora, Pedagógica e
Administrativa sendo que o trabalho de uma equipe é avaliado por outra indicando
as possíveis melhorias a serem desenvolvidas para o próximo ano. A Equipe
Gestora se responsabilizou da organização e direcionamento desse momento de
reflexão coletiva, guiando a equipe a um sentimento de pertença e responsabilidade
da instituição na avaliação de cada dimensão.
86
Este é o papel da Auto Avaliação Institucional: estimular a participação de toda a

comunidade escolar nas diferentes etapas do processo de avaliação, permitindo
uma ressignificação conceitual e prática deste conceito, que ainda é visto por alguns
como um instrumento de medida e classificação.
A Auto Avaliação Institucional é um momento importante na escola e acontece a

cada final de ano letivo, servindo para avaliar as dimensões: Gestão Escolar,
Ambiente Educativo, Prática Pedagógica e Avaliativa e, Acesso, Permanência e
Aprendizagem na escola, servindo para avaliar o Projeto Político Pedagógico.
 Dimensão I: Perfil Institucional

 Dimensão II: Projeto Político Pedagógico (coerência entre o previsto no PPP e
a prática);
 Dimensão III: Responsabilidade Social;
 Dimensão IV: Comunicação Interna e Externa;
 Dimensão V: Política de Pessoal
No final de cada ano, a Secretaria Municipal de Educação do Município de Itarana

encaminha as avaliações à escola, no qual a Equipe Gestora organiza um
cronograma em que as equipes se reunem para a realização da mesma.
Dentro de cada Dimensão são avaliados os Indicadores: Participação Democrática,

Planejamento, Respeito ao outro, Disciplina e tratamento adequado aos conflitos que
ocorrem no dia a dia da escola, Monitoramento da aprendizagem dos alunos e
Projeto Político-Pedagógico (PPP) definido e conhecido por todos. Com o resultado
dessa avaliação a Equipe Gestora organiza os gráficos (barra) com a porcentagem
dos resultados de cada Dimensão, que serve como parâmetro para o planejamento
e replanejamento das ações a serem desenvolvidas no ano seguinte. São feitos
também relatórios dos resultados de acordo com as equipes e são encaminhados
para a Secretaria Municipal de Educação para leitura e análise dos mesmos.
87
Após análise do relatório pela Secretaria Municipal de Educação, a mesma realiza

uma reflexão junto à Equipe Gestora da Instituição dos pontos que merecem um
olhar diferenciado e que servem para guiar as ações do próximo ano letivo.
A avaliação no que se refere à Gestão Escolar tem ocorrido de forma democrática

nas questões administrativas, pedagógicas, financeiras e nos projetos elaborados e
desenvolvidos, buscando melhorias nas práticas e ações coletivas. Porém, é preciso
estimular ainda mais a efetivação de todos os segmentos do Conselho Escolar nas
discussões e deliberações sobre questões pedagógicas, administrativas e
financeiras conforme princípio da gestão democrática da Escola Pública.
Quanto à prática Pedagógica, os professores precisam conhecer e efetivar mais as

concepções pedagógicas que norteiam o PPP (Projeto Político Pedagógico),
contribuindo assim para as práticas educativas em relação à missão da Instituição e
avaliação do ensino aprendizagem do educando.
No que se refere ao Ambiente Educativo foi percebido que os profissionais que

atuaram na Instituição nestes últimos anos realizaram um trabalho pautado no
compromisso e responsabilidade, buscando sempre inovar seus conhecimentos para
enriquecer a prática pedagógica, priorizando assim a construção de um ambiente
educativo harmonioso e, com respeito mútuo.
O acesso, a permanência e a aprendizagem dos alunos foi acompanhado pelos

professores e monitorado pela Equipe Gestora, porém esse trabalho foi constante
junto às famílias para que entendessem a necessidade da frequência das crianças
na instituição.
Assim, a Auto Avaliação Institucional foi de suma importância, pois possibilitou a

reestruturação do processo educacional e a introdução de mudanças e melhorias,
como o fortalecimento e valorização de todos os segmentos da escola, bem como
um envolvimento maior de todos os funcionários nos projetos desenvolvidos, um
melhor desenvolvimento de práticas pedagógicas, pois a partir dos resultados a
escola pôde planejar suas ações oferecendo maior qualidade ao trabalho
88
pedagógico e uma participação mais efetiva do Conselho de Escola, contribuindo

assim para uma gestão mais democrática e uma política educacional comprometida
com a missão e a visão da escola.
Itarana-ES, 17 de outubro de 2023.
_________________________ ______________________________
Emanuele Chiabai Pivetta Grigio Joelma Cordeiro Cáo

10. REFERÊNCIAS
Administrador Escolar Professora/Pedagoga
Matrícula 006175 Portaria Nº. 927/2023
ESPÍRITO SANTO. Secretaria de Estado da Educação. Regimento Comum das

Escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado do Espírito Santo. Vitória. 2010.
Disponível em:
https://sedu.es.gov.br/Media/sedu/pdf%20e%20Arquivos/Regimento_sedu1.pdf.
Acesso em 22/10/2019.
GROSBAUM, M. W.; DAVIS, C.. Sucesso de todos, compromisso da escola. In:

VIEIRA, S. L. (Org.). Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A,
2002.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO: Conselho Estadual de Educação

RESOLUÇÃO CEE Nº 3.777/2014. Fixa normas para a Educação no Sistema de
Ensino do Estado do Espírito. Publicado no Diário Oficial em 28/10/2014, Artigos 48,
49, 50.
ANDRÉ, M. E. D. O projeto pedagógico como suporte para novas formas de avaliação.

IN. Amélia Domingues de Castro e Anna Maria Pessoa de Carvalho (orgs). Ensinar a
ensinar. São Paulo, 2001, p.188- 189.
KRAMER, Sônia. (org) Infância e Educação Infantil. Campinas, SP: Papirus, 2007. LEI DE
DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. 20 de dezembro de 1994. MEC,
Brasília, 1994.
89
90

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EMEIEF Santa Terezinha – Ana Gomes de Abreu Toniato

Rua Ângelo Piorotti, Bairro Sede– Itarana – ES.

O documento proposto tem por objetivo apresentar o Projeto Político Pedagógico -

O referido plano tem um caráter propositivo, pois, define concepções e princípios

A Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Santa Terezinha –

NOME DA INSTITUIÇÃO Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino

CAPACIDADE DE MATRÍCULA 126 alunos

MEMBROS DA EQUIPE DE Emanuele Chiabai Pivetta Grigio, Joelma

3.1. HISTÓRIA DA INSTITUIÇÃO

A comunidade na qual a escola está inserida localiza-se no centro de Itarana,

Os imigrantes que colonizaram Itarana eram, na maioria, muito simples de

A comunidade em que a escola está inserida é composta, em sua maioria por

Com novos investimentos institucionais e com comprometimento, seriedade e

dinâmica de ensino inovadora, a escola busca manter-se sempre merecedora da

O município é formado predominantemente por descendentes de italianos,

O referido plano tem um caráter propositivo, pois define concepções e princípios

A Escola EMEIEF Santa Terezinha – Ana Gomes de Abreu Toniato, tem

Tem como Missão, promover o desenvolvimento integral de suas crianças,

3.2. INSERÇÃO REGIONAL, ABRANGÊNCIA, ÁREA DE ATUAÇÃO E

A Escola Municipal de Educação Infantil e fundamental fica localizada na sede do

Em nosso município possuímos diversas culturas que se mostram muito presentes

A escola busca atender aos anseios e necessidades de sua comunidade. Está

Nossa comunidade escolar é caracterizada, em sua maioria, por famílias advindas

Suas expectativas mais evidentes são de encontrar na escola um local e pessoas

• BERÇÁRIO I – crianças de 6 meses a 1 ano completo até a data corte.

• BERÇÁRIO II – crianças de 1 ano a 2 anos completo até a data corte.

• MATERNAL I – crianças de 2 anos a 3 anos completo até a data corte.

• MATERNAL II – crianças de 3 anos a 4 anos completo até a data corte.

3.3. PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES QUE FUNDAMENTAM A PROPOSTA

Desde tempos mais remotos, a infância era desconsiderada. Percebe-se esta

Somente nos séculos XV e XVI é que começaram as observações da infância. A

apresentavam algum retardo eram isoladas do mundo. Assim, os educadores

Com a Revolução Industrial, no século XIX, a mulher ingressou no mercado de

Atualmente, tem-se uma concepção de criança completamente diferente de

A criança constitui-se em parte integrante do processo ensino-aprendizagem, e isso

O professor hoje se constitui em um mediador, articulador, pesquisador, que troca

É importante observar a criança e conhecer sua realidade, adaptando a ela a sua

A auto avaliação é o alicerce do professor para um trabalho dinâmico e eficaz. É o

Observa-se, ainda, que a concepção de sociedade é carregada de uma dimensão

Esse tempo e espaço são constituídos por um conjunto de fenômenos naturais e

Sabendo da importância da Educação Infantil na vida de uma criança e atendendo

educação, bem como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96)

Conhecedores da necessidade de preparação para a vida em sociedade, cientes dos

A brincadeira é, portanto, uma parte fundamental da aprendizagem e desenvolvimento

O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para a criança.

elabora sua autonomia de ação e organiza suas emoções. O principal objetivo da

A brincadeira surge de objetos estruturados e não estruturados, disponibilizados para as

No brincar a criança explora, coleta, seleciona, coleciona e constrói conforme a sua

• Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando

• Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com

experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e

• Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da

• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções,

• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções,

• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma

Princípios Éticos: Valorização da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade

o sentimento de confiança nas atividades individuais e coletivas com diversos

Princípios Políticos: Dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do

• Possibilitar tempos e espaços para as crianças se sentirem seguras para

Princípios Estéticos: Valorização da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e

• Possibilitar o ato criador de cada criança através de vivências éticas e

4.1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ATENDIDA

A Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental Santa Terezinha – Ana Gomes