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(Sebenta)
Setembro
2021
Instituto Politécnico de Portalegre
Escola Superior de Saúde
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
(Sebenta)
Setembro
2021
Educação em Saúde (Sebenta)
Índice
f
FICHA DA UNIDADE CURRICULAR ................................................................................. 5
1 – EDUCAÇÃO / FORMAÇÃO ......................................................................................... 10
1.1 – CONCEITOS ASSOCIADOS ..................................................................................... 10
1.1.1 – Classificação da Educação .................................................................................. 10
1.1.2 – Classificação da Formação .................................................................................. 11
1.1.3 – Competências ....................................................................................................... 12
1.2 – EDUCAÇÃO PERMANENTE ..................................................................................... 14
1.3 – FORMAÇÃO AO LONGO DA VIDA ........................................................................... 15
2 – TEORIAS DA APRENDIZAGEM .................................................................................. 17
2.1 – ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA ................................................................ 17
2.1.1 – Condutismo ........................................................................................................... 18
2.1.2 – Conexionismo ....................................................................................................... 19
2.1.3 – Condicionamento Operante ................................................................................. 21
2.2 – ABORDAGEM COGNITIVISTA .................................................................................. 23
2.2.1 – Psicogenética ........................................................................................................ 24
2.2.2 – Sócio-interacionismo ............................................................................................ 26
2.2.3 – Aprendizagem Significativa .................................................................................. 27
2.3 – ABORDAGEM HUMANISTA ...................................................................................... 29
2.3.1 – Aprendizagem Experiencial .................................................................................. 30
2.3.2 – Prática Reflexiva ................................................................................................... 31
2.3.3 – Inteligências Múltiplas .......................................................................................... 33
3 – PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ..................................................................... 35
3.1 – CONCEITOS ASSOCIADOS ..................................................................................... 35
3.2 – FATORES QUE AFETAM O PROCESSO DE ENSINO ............................................. 36
3.3 – ESTRUTURA OPERACIONAL ................................................................................... 37
4 – OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM .............................................................................. 39
4.1 – CONCEITO ................................................................................................................ 39
4.2 – FUNÇÕES / CARACTERÍSTICAS / CLASSIFICAÇÃO .............................................. 39
4.3 – NÍVEIS DE DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS .................................................................. 41
4.4 – FORMULAÇÃO DE OBJETIVOS ............................................................................... 42
f
5 – ESTRATÉGIAS DE ENSINO ........................................................................................ 44
5.1 – CONCEITO ................................................................................................................ 44
5.2 – MÉTODOS DE ENSINO ............................................................................................ 45
5.2.1 – Método Expositivo ................................................................................................ 45
5.2.2 – Método Demonstrativo ......................................................................................... 47
5.2.3 – Método Interrogativo ............................................................................................. 49
5.2.4 – Método Ativo ......................................................................................................... 51
5.3 – TÉCNICAS DE ENSINO ............................................................................................ 52
5.3.1 – Tipos de Técnicas de Ensino ............................................................................... 53
5.4 – MEIOS AUXILIARES DE ENSINO ............................................................................. 57
6 – EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE ..................................................................................... 61
6.1 – CONCEITO ................................................................................................................ 61
6.2 – FASES DE PLANEAMENTO ..................................................................................... 63
6.2.1 – Diagnóstico da Situação ....................................................................................... 63
6.2.2 – Definição da Estratégia ......................................................................................... 64
6.2.3 – Programação ......................................................................................................... 66
6.2.4 – Execução ............................................................................................................... 67
6.2.5 – Avaliação ............................................................................................................... 68
6.3 – PLANO DA SESSÃO DE FORMAÇÃO ...................................................................... 70
7 – BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 72
APÊNDICES
Apêndice I – Esquema do Plano da Sessão de Formação .............................................. 80
Índice de Figuras
f
Figura 1 – Experiência “Little Albert” (Watson) ............................................................... 19
Figura 2 – Caixa-problema (Thorndike) ............................................................................ 20
Figura 3 – Caixa de Skinner (Skinner) .............................................................................. 22
Figura 4 – Períodos do desenvolvimento cognitivo (Piaget) .......................................... 25
Figura 5 – Zona de Desenvolvimento Proximal (Vygotsky) ............................................ 27
Figura 6 – Mapas mentais (Ausubel) ................................................................................ 28
Figura 7 – Ciclo de aprendizagem experiencial (Rogers) ............................................... 31
Figura 8 – Prática reflexiva (Schön) ................................................................................. 32
Figura 9 – Inteligências múltiplas (Gardner) .................................................................... 34
Curso
Curso de Licenciatura em Enfermagem
Unidade Curricular
Educação em Saúde
Língua de ensino
Português
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Objetivos de Aprendizagem
Os estudantes devem adquirir conhecimentos, perceções e atitudes relacionadas com os
objetivos estabelecidos:
• Caracterizar os diferentes elementos associados aos conceitos de educação e
formação.
• Identificar as principais teorias e modelos explicativos do processo de aprendizagem.
• Reconhecer os componentes essenciais ao desenvolvimento do processo ensino-
aprendizagem.
• Enunciar objetivos de aprendizagem de forma adequada considerando os seus níveis
de definição.
• Explicitar as diferentes etapas do planeamento de atividades no âmbito da educação
para a saúde.
Os estudantes devem desenvolver competências, nos domínios instrumental, interpessoal e
sistémico, visando os contextos de prática profissional:
Conteúdos Programáticos
• Educação / Formação
o Conceitos associados
o Classificação / Competências
o Educação permanente / Formação ao longo da vida
• Teorias da aprendizagem
o Abordagem comportamentalista
o Abordagem cognitivista
o Abordagem humanista
• Processo ensino-aprendizagem
o Fatores intervenientes
o Estrutura operacional
• Objetivos de aprendizagem
o Função / Características
o Níveis de definição de objetivos
o Formulação de objetivos
• Estratégias de ensino
o Métodos e técnicas de ensino
o Meios auxiliares de ensino
• Educação para a saúde
o Bases científicas
o Fases de planeamento
o Plano da sessão de formação
aprendizagem realizada sobre si próprias, pesando o facto de também ser verdade que
ninguém se forma sozinho.
Neste sentido são abordados os elementos fulcrais dos conceitos de educação e formação,
bem como das principais teorias de aprendizagem, basilares ao processo ensino-
aprendizagem, possibilitando uma melhor compreensão das intervenções no âmbito da
educação para a saúde.
Bibliografia
1 – Bibliografia Principal
• Bonito, J. (coordenador) (2008). Educação para a saúde no Século XXI: Teorias,
modelos e práticas. Évora: Universidade de Évora / CIEP - Centro de Investigação em
Educação e Psicologia.
• Carvalho, A. & Carvalho, G. (2006). Educação para a saúde: Conceitos, práticas e
necessidades de formação. Loures: Lusociência.
• Costa, M. & López, E. (2008). Educación para la salud: Guía práctica para promover
estilos de vida saludables. Madrid: Ediciones Pirámide.
• Gilbert, G., Sawyer, R. & McNeill, E. (2014). Health education: Creating strategies for
school and community health (4th edition). Burlington: Jones & Bartlett Learning.
• Illeris, K. (organizador) (2015). Teorias contemporâneas da aprendizagem. Porto
Alegre: Penso Editora.
• Lefrançois, G. (2017). Teorias da aprendizagem: O que o professor disse (2.ª edição:
tradução da 6.ª edição norte-americana). São Paulo: Cengage Learning.
• Perea, R. (direção) (2009). Promoción y educación para la salud: Tendencias
inovadoras. Madrid: Ediciones Díaz de Santos.
• Sharma, M. (2016). Theoretical foundations of health education and health promotion
(3rd edition). Burlington: Jones & Bartlett Learning.
2 – Bibliografia Complementar
• Arco, A. (2013). Congregando tecnologia educativa e saúde escolar: Contributos na
educação para a saúde. Revista Latinoamericana de Tecnología Educativa -
RELATEC, 12 (2), 27-40. Disponível em https://relatec.unex.es/article/view/1119/793
• Bates, B. (2015). Learning theories simplified: ...and how to apply them to teaching.
London: SAGE Publications.
Situações Especiais
1 – Avaliação por Frequência (Estudantes com Estatuto Especial)
• Aplicação do regime legal em vigor.
1 – EDUCAÇÃO / FORMAÇÃO
Educação
• Processo contínuo
o Orientação / condução do indivíduo Novas descobertas
o Tomada decisão Suas capacidades
• Ação promotora da formação
o Ensinar Aprender
o Ajuste Adaptação
Formação
• Noção mais dinâmica e pessoal
o Participação do formando na sua conceção
• Centra-se no desenvolvimento pessoal desejado
• Englobada e articulada no percurso de cada indivíduo
Educação Formal
• Ações formativas ocorrem em instituições com função educativa explícita
• Com uns objetivos educativos concretos
• Sistema escolarizado em instituições especializadas no âmbito da formação
Educação Informal
• Ações educativas produzidas mediante processos indiferenciados / inespecíficos
Vida quotidiana
• Não existe reconhecimento educativo do agente nem do contexto em que se desenrola
o processo
“Neste sentido, a educação formal, não formal e informal buscam, a sua maneira,
possibilitar relações sociais baseadas na igualdade e justiça social. Entretanto, a
educação formal o faz intencionalmente buscando especialmente a aprendizagem
efetiva e a certificação que vai acontecer gradativa e progressivamente.
A educação não formal, por sua vez, projeta seus objetivos num processo interativo, no
qual «A transmissão de informação e formação política e sociocultural é uma meta na
educação não formal. Ela prepara os cidadãos, educa o ser humano para a civilidade,
em oposição à barbárie, ao egoísmo, individualismo etc. etc.» (GOHN, 2006, p. 30).
No caso do ensino não escolar, como afirma Brandão (1985), o ensino informal, não
existe um fim projetado anteriormente, pois ele acontece a partir das relações
interpessoais, é permanente, está no campo dos sentimentos, é resultado de uma rede
de troca de saberes universal, gerando a partir dessas questões supracitadas: hábitos,
ideias, comportamentos, formas de comunicação e linguagem, de acordo com a cultura
da qual o indivíduo faz parte.” (Lima, Nagao, Selmo, Landim & Lima, 2019: 274).
Autoformação Eu
• Relacionada com o autodesenvolvimento
• Determinada pela dinâmica reflexiva da ação do indivíduo
Heteroformação Os Outros
• Base dual da formação institucionalizada
• Reflete a ação formativa dos outros sobre o indivíduo
Ecoformação As Coisas
• Engloba a simultaneidade da ação da natureza e da experiência relativamente aos
elementos que a compõem
• Permite desenvolver a aquisição do conhecimento quanto ao meio que nos rodeia
1.1.3 – Competências
Tipos de Competências
• Competências Instrumentais
o Capacidades cognitivas
o Capacidades metodológicas
o Capacidades tecnológicas
o Capacidades linguísticas
• Competências Interpessoais
o Capacidades individuais
▪ Expressar os sentimentos
▪ Análise crítica e autocrítica
o Capacidades sociais
▪ Integração social
▪ Cooperação
• Competências Sistémicas
o Capacidades e competências relacionadas ao sistema na sua totalidade
▪ Compreensão / sensibilidade / conhecimento que permite ao indivíduo
ver como as partes de um todo se relacionam e agrupam
▪ Requer a aquisição prévia de competências instrumentais e interpessoais
• Projeto global
o Reestruturar o sistema educativo vigente
o Desenvolver as múltiplas formas possíveis de formação fora do sistema
educativo
• Indivíduo Principal agente da sua educação
o Interação contínua entre ação e reflexão
• Não se limita ao período de escolaridade
• Abarca múltiplas dimensões da vida / ramos do saber / conhecimentos práticos
adquiridos por todos os meios
• Contribui para todas as formas de desenvolvimento da personalidade
1
AVL – Aprendizagem ao longo da vida.
• Continuidade
o Função base da formação ao longo da vida
• Utilidade funcional
o Necessidades individuais / comunitárias / organizacionais / profissionais / etc.
• Multidisciplinaridade
o Integra diversos ramos do conhecimento / técnicas / meios tecnológicos
• Desconcentração / Descentralização
o Diversificação dos locais de formação
• Complementaridade
o Sequência natural do sistema educativo
2 – TEORIAS DA APRENDIZAGEM
Comportamentalismo (Behaviorismo)
• Aprendizagem
o Aquisição de comportamentos expressos
o Relações mais ou menos mecânicas entre o binómio estímulo resposta
• Sujeito
o Atitude relativamente passiva no processo
• Processos de Aprendizagem
o Exatidão dos objetivos de formação
o Análise da estrutura das tarefas
o Sequências curtas de informação
▪ condicionamento do sujeito
▪ Experiências positivas de aprendizagem
o Estímulos reações adequadas
o Reforço das reações desejadas
o Retroalimentação do processo
▪ Conhecimento dos resultados obtidos
o Recompensar / punir
▪ Comportamento expresso / aprendizagem desejada
o Treinar as atitudes aprendidas
• Técnicas de Ensino
o Exercícios de repetição
o Ensino individualizado
▪ Tipo programado
o Demonstrações para imitação
o Memorização
“No século XX, surge então a corrente de pensamento behaviorista, como uma
vertente metodológica objetiva e científica baseada na comprovação experimental,
mas concentrando-se no ser humano, estudando e analisando seu comportamento
(aprendizagem, estímulo e reações de respostas etc.), concentrando-se na
2.1.1 – Condutismo
• John Watson
o 1878 - 1958
o E.U.A.
o Psicologia / Filosofia
“John Watson acreditava que «os seres humanos podem ser modificados […] e não
estão à mercê de contingências biológicas.» (Ardila, 2013). Por este motivo, Watson
«enfatizou suas pesquisas mais nos estímulos do que nas consequências dos
mesmos» (Ostermann & Cavalcanti, 2010), norteado pelos trabalhos de Pavlov.
Segundo Ostermann & Cavalcanti (2010) e Ardila (2013), para Watson o
comportamento dependia unicamente de impulsos fisiológicos, descartando
terminantemente toda e qualquer teoria do mentalismo, ou seja, «a distinção entre
corpo e mente.» (Ostermann & Cavalcanti, 2010). Watson delimitou a educação das
crianças a dois princípios de ensino: «o princípio da frequência e no princípio da
recentidade.» (Ostermann & Cavalcanti, 2010). Enquanto que o princípio da
frequência nos diz que devemos frequentemente associar uma resposta a um
determinado estímulo a fim de ser apreendido, já o princípio da recentidade nos diz
que quanto mais precoce é a associação entre um estímulo com uma determinada
resposta, maior é a probabilidade de se aprender. Assim, e segundo Ostermann &
Cavalcanti (2010), o professor deve recapitular o maior número de vezes possível a
associação entre uma determinada resposta desejada a um determinado estímulo,
e promover esta associação o mais rápido possível.” (Figueiredo, 2017: 4).
Síntese
• Comportamento Impulsos fisiológicos
o Estímulo condicionado Estímulo incondicionado + Estímulo neutro
Resposta (substituição)
• Principio da Frequência
o associação resposta / estímulo
• Princípio da Recentidade
o exposição resposta / estímulo
2.1.2 – Conexionismo
• Edward Thorndike
o 1874 - 1949
o E.U.A.
o Psicologia / Ciências Naturais
Síntese
• Lei do Efeito
o Obtenção de resultados satisfatórios Reforço da conexão estímulo-resposta
• Lei do Exercício
o Prática repetida Reforço das conexões
• Lei da Prontidão
o predisposição Resultados positivos
“O Conexionismo era uma teoria que descrevia o vínculo, ou, de acordo com Hoffman
(2016, p. 65), «[…] ‘conexão’ entre um estímulo e uma resposta. Esta ligação ou
conexão de aprendizagem é fortalecida como os próprios comportamentos são
reforçados através de consequências positivas ou favoráveis». O processo para
chegar a esta teoria passou pela fase experimental durante a qual Thorndike
aprisionava animais esfomeados em «caixas-problemas», desenvolvidas e
construídas por ele, sendo que esses animais precisavam acionar durante o
experimento algum tipo de mecanismo para sair, como, por exemplo, uma alavanca,
para poder ter acesso a comida (estímulo) deixada do lado de fora da caixa à vista
enquanto Thorndike observava como os animais se comportavam, registrando o
tempo decorrido antes de os animais escaparem das caixas após conseguirem
acionar os mecanismos e repetindo este procedimento várias vezes notando as
mudanças no comportamento dos animais e nos tempos de fuga por meio da análise
dos gráficos com os dados experimentais obtidos.” (Takeuchi, 2019: 38-39).
• Burrhus Skinner
o 1904 – 1990
o E.U.A.
o Psicologia / Filosofia / Literatura
Síntese
• Comportamento operante
o Estímulo Resposta Resultado
animal está saciado ou quando o animal é punido, por exemplo, quando apresenta
um comportamento indesejável aos objetivos do experimentador.
O experimento exemplificado demonstra como ocorre a aprendizagem por meio do
controle dos estímulos do meio ambiente.” (Monte, 2011: 52-54).
Cognitivismo
• Aprendizagem
o Processo dinâmico de codificação processamento recodificação da
informação
o Processos cognitivos operações condições contextuais
• Sujeito
o Aprende através da interação com o meio
• Processos de Aprendizagem
o motivação para a aprendizagem
o Valorização da experiência anterior
o Estratégias adaptadas às capacidades cognitivas dos sujeitos
o Relação de novos saberes / aptidões com os previamente adquiridos
o compreensão / memorização
o compreensão / organização / retenção dos conhecimentos
▪ Informações / factos / pistas
o Valorizar a prática / experimentação / transferência de novos conhecimentos
o Sistematização da aprendizagem
▪ Geral particular
• Técnicas de Ensino
o Ensino pela descoberta
o Questionários
▪ Orientados para a compreensão
o Esquemas
o Debates
o Discussões
o Estudo de casos
2.2.1 – Psicogenética
• Jean Piaget
o 1896 - 1980
o Suíça
o Psicologia / Filosofia / Biologia
Síntese
• Períodos de desenvolvimento cognitivo
o Sensório-motor Pré-operacional Operacional concreto Operacional formal
▪ Assimilação Acomodação
• Método Psicogenético
o Situação problema Dinâmica de grupo Tomada de consciência Avaliação
2.2.2 – Sócio-interacionismo
• Lev Vygotsky
o 1896 - 1934
o Rússia - U.R.S.S.
o Psicologia / Direito / Filosofia /
História
Síntese
• Relação indivíduo Sociedade
o Interação criada com o meio envolvente
• Mediação Interações
o Linguagem / Instrumentos técnicos
o Atividades / habilidades / informações
• Zona de Desenvolvimento Proximal
o Ajuda Participação Apropriação
• David Ausubel
o 1918 - 2008
o E.U.A.
o Psicologia / Medicina - Psiquiatria
Síntese
• Informação facultada Significativa
o Tornada significativa Organização prévia
• Estrutura cognitiva do indivíduo Conceitos / ideias / preposições* prévias
o “Subsunçores”* relevantes Ancoragem
• Disposição para relacionar a informação
o Por oposição à memorização mecânica
Humanismo
• Aprendizagem
o Carácter único e pessoal de quem aprende
o Resultado das suas experiências únicas e pessoais
• Sujeito
o Papel ativo neste processo
o A aprendizagem é por vezes encarada como um processo espontâneo
• Processos de Aprendizagem
o Aprendizagem numa perspetiva de desenvolvimento do indivíduo
o Centralização no sujeito
▪ Necessidades / vontade / sentimentos
o Promoção das capacidades de autoaprendizagem / autoavaliação
o atividades / experiências significativas
o Promoção das relações interpessoais / empatia
o Saber sentir / aprender / raciocinar
o atmosfera emocional positiva
▪ Integrar novas experiências / ideias
o Promoção da aprendizagem ativa
▪ Descoberta / autonomia / reflexão
• Técnicas de Ensino
o Ensino individualizado
o Discussões
o Debates
o Painéis
o Simulações
o Role-playing
o Resolução de problemas
• Carl Rogers
o 1902 - 1987
o E.U.A.
o Psicologia / História
“Rogers (1985) afirma que é pelo contato que se educa e que o professor deve ser
um educador-facilitador, uma pessoa realmente presente para seus alunos. O
educador não deve adotar um modelo único de facilitar o aprendizado, precisa
colocar os interesses dos alunos em primeiro lugar, esse método consiste em o
aluno seguir, apreendendo a aprender e o professor, sendo um facilitador dessa
aprendizagem de forma singular e livre, com autenticidade, aceitação, confiança
tanto em si como no aluno e compreensão empática. Sugere ainda a não
padronização e a universalização dos comportamentos e sim a singularizarão e o
respeito às diferenças, a relação aluno professor deve transcender a sala de aula
porque a educação sem atuação é comparada ao adestramento, na prática
educativa o aluno precisa ser ator do seu processo de aprendizagem, refletindo,
questionando e fazendo escolhas. […]
Rogers (1985) afirma, ainda, que o desafio das instituições de ensino seja
proporcionar uma atmosfera favorável onde estudante e professores se sintam
livres para novas descobertas, sem sofrer pressões ou censuras externas, com
autoaceitação, sendo apenas o que se é sem se enganar. A aprendizagem
autoiniciada proposta por Rogers envolve a pessoa do aprendiz de forma holística,
unindo sentimento e intelecto, desta forma se tornando ainda mais duradoura. A
chamada aprendizagem socialmente útil deve fazer parte da vida do aluno moderno,
o qual deve incorporar dentro de si um processo de mudança, aprendendo a
aprender, estando aberto a novas experiências e busca de conhecimento.” (Lima,
Barbosa & Peixoto, 2018: 164).
Síntese
• Indivíduo aprende melhor aquilo que necessita Elemento facilitador
• Interesse / Motivação Elementos base para uma aprendizagem eficaz
• Importância da interação formativa
o Formador e formando Corresponsáveis
• envolvimento / efeito e duração
• Donald Schön
o 1930 – 1997
o E.U.A.
o Filosofia / Música
Síntese
• Conhecimento na ação Saber fazer
• Reflexão para a ação Preparação da atividade / Definição de estratégias
• Reflexão na ação Análise durante a atividade / Eventuais modificações
• Reflexão sobre a ação Consolidar a prática / Delinear novas estratégias
• Howard Gardner
o 1943
o E.U.A.
o Psicologia / Ciências Sociais
“A Teoria das Inteligências Múltiplas (TIM) propõe que cada pessoa possui
capacidades que se podem inserir nas nove inteligências e que essas inteligências
funcionam de maneira interdependente, de uma forma única, e produzem uma
variedade de respostas. Caracterizam-se, de seguida, as nove inteligências, com
base em Silver et al. (2010), realçando os traços caracterizadores dos indivíduos
que manifesta cada uma delas em elevado grau:
– inteligência linguística – habilidade natural para ler, escrever, ouvir e expressar-
se oralmente. São indivíduos que gostam de literatura; apreciam usar criativamente
as palavras e recorrem a trocadilhos, metáforas e comparações. Podem passar
horas seguidas a ler.
– inteligência lógico-matemática – análise de dados, números, lógica e encontrar
padrões como modo de pensar. Encontram facilmente relações de causa-efeito,
estabelecem sequências, planeiam experiências de forma controlada e apreciam
testar ideias.
– inteligência espacial – capacidade superior de percecionar, criar e recriar
imagens. Os indivíduos que possuem esta inteligência bem desenvolvida utilizam
representações visuais (tais como imagens, vídeos, diagramas e mapas para
apreenderem a informação).
– inteligência musical – utiliza música, ritmo, batidas e canções como forma de
comunicar. Os indivíduos com forte inteligência musical são sensíveis a todos os
tipos de sons não-verbais e aos ritmos dos ruídos do dia-a-dia.
– inteligência corporal-cinestésica – relação com o corpo e a capacidade de o
usar de diferentes formas. Estes indivíduos gostam de atividades onde possam usar
as mãos, mexer-se e construir objetos.
– inteligência interpessoal – preferência por trabalho em grupo, são cooperativos
e partilham. São naturalmente sociáveis e são frequentemente amigáveis e
extrovertidos. Sabem avaliar, identificarem-se com e reagirem ao temperamento
dos outros. Aprendem melhor quando podem interagir com os outros.
– inteligência intrapessoal – preferência por trabalho individual. Têm um grande
sentido de justiça e refletem bastante sobre si mesmos. São introspetivos e capazes
de estabelecer objetivos realistas e de formular imagens precisas de si mesmos.
Estas sete inteligências foram as propostas inicialmente por Howard Gardner. No
entanto, atualmente foram adicionadas outras duas inteligências a esta Teoria, com
o consentimento do criador da mesma:
– inteligência naturalista – apreciação pela natureza e gosto de estar ao ar-livre,
reconhecem padrões e classificam a informação. Esta inteligência está patente nos
indivíduos que estão em superior sintonia com o mundo natural.
– inteligência espiritual – capacidade do indivíduo ter consciência das suas próprias
dimensões, não só como um corpo, mas como uma tríade corpo-mente-espírito. A
inteligência espiritual permite ao indivíduo ter uma visão global dos acontecimentos,
e relacionar as suas ações com um contexto global. A inteligência espiritual permite
identificar problemas de significado e de valor.” (Ferreira, 2018a: 7-8).
Síntese
• Identificar as inteligências mais destacadas de cada indivíduo
o 9 tipos de inteligências
• Explorar cada tipo de inteligência visando alcançar um objetivo final
• Aprendizagem de determinado(s) conteúdo(s)
3 – PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Aprender
• Envolve processos de maturidade / mudança / pensamento / comportamento / influência
o Sociedade
o Família
o Outros elementos de socialização
Ensinar
• Consiste em ajudar outra pessoa a aprender
o Aconselhamento
o Demonstração
o Explicação
o Compreensão dos problemas
o Etc.
Ensinar, em sentido mais lato, consiste em ajudar outra pessoa a aprender criando
condições óptimas para essa aprendizagem.
Ensinar alguém a “ser capaz de”, implica estar atento e dominar um conjunto de
problemáticas inerentes ao processo de ensino/aprendizagem, que se desenvolvem
concretamente na situação de formação.
Assim, a aprendizagem torna-se mais profunda quando ocorre em determinadas
condições de atenção e de esforço deliberado que transcende o puro acto de
ensinar. Não se pode assegurar que, através do ensino, a aprendizagem aconteça.
Desta forma, o domínio de um conjunto de metodologias e técnicas pedagógicas
por parte do formador afigura-se fundamental para o processo de aprendizagem
que é um dos objectivos fundamentais da situação de formação.” (Martins, Campos
& Costa, s.d.: 108).
Formando / Participante
• Motivações
• Conhecimentos prévios
• Relação com o formador / orientador
• Atitude com a disciplina
Assunto / Conteúdo
• Estrutura Componentes e relações
• Tipos de aprendizagem requeridos
• Ordem de apresentação
Formador / Orientador
• Situação estimuladora ambiental
• Comunicação verbal de instruções
• Informação ao formando sobre os seus progressos
• Relação com o formando
• Atitude com a matéria ensinada
[…] É fato que o processo de aprendizagem vai envolver, não somente a escola,
mas também a família, a troca mutua entre docentes e alunos, as interações entre
outros fatores que tem como funcionalidade a epistemologia dos educandos.
A evolução do aprendizado é de fato surpreendente, cada um aprende de forma
diversificada e é aí que entra o papel do professor, mediando o conhecimento prévio
que o aluno já possui e o conhecimento que será inserido em sala de aula.” (Silva
& Delgado, 2018: 45).
“Os professores podem fazer uma enorme diferença positiva na vida dos alunos,
quando valorizam estratégias de ensino e aprendizagem que promovem um ambiente
de sala de aula em que aprender se torna agradável e que contribuem para o aumento
da motivação, do envolvimento e da autonomia dos alunos perante a aprendizagem.
Uma sala de aula eficaz exige que os professores conheçam e implementem
estratégias de ensino diversificadas. No entanto, Marzano, Pickering e Pollock (2001)
demonstraram que as que realmente são eficazes na sala de aula implicam que os
alunos conheçam os objetivos de aprendizagem, incentivam-nos a participar na sua
definição e proporcionam-lhes feedback para os ajudar a monitorizar a sua
aprendizagem. Os estudos de meta-análise realizados por Hattie (2009, 2012)
permitiram concluir que três das estratégias que a investigação tem indicado como
mais eficazes são os objetivos de aprendizagem, a avaliação formativa e o feedback.
Existem, assim, evidências consideráveis que demonstram que quando os
professores definem objetivos de aprendizagem que, de forma clara, informam os
alunos do que pretendem que saibam e sejam capazes de fazer no final de uma
sequência de aprendizagem, melhora o ensino, melhora a avaliação e, em
consequência, melhora a aprendizagem (Tenbrink, 2011). Isto ocorre,
principalmente, porque os professores têm maiores possibilidades de fazer uma
avaliação mais consentânea com o que realmente pretendem que os alunos
aprendam. Em consequência disso, tem também maior possibilidade de os ajudar
a ultrapassar as suas dificuldades, através do feedback que lhes podem dar e do
que deles podem receber. As informações que o feedback disponibiliza permitem,
ao professor, adequar o ensino ao ritmo e necessidades individuais de
aprendizagem dos diferentes alunos e aos alunos monitorizar os progressos que
fazem na sua aprendizagem, tornando-se progressivamente mais autónomos
perante a mesma.” (Silva & Lopes, 2016: 13).
4 – OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
4.1 – CONCEITO
• Domínio Afetivo
o Atitudes / Sentimentos / Emoções Saber ser
• Domínio Psicomotor
o Habilidades / Ações Saber fazer
“Em síntese, objetivos cognitivos são definidos por verbos que expressam a capacidade
de o indivíduo apreender um conhecimento, reproduzi-lo ou recriá-lo em novo discurso
próprio, aplicá-lo na solução de problemas concretos, decompô-lo em partes menores,
para visualizar detalhes e relações, julgá-lo em seus significados e sentidos e enriquecê-
lo, produzindo algo diferente, novo ou inovador. Os objetivos afetivos estariam
relacionados com o desenvolvimento de atitudes, valores e crenças capazes de
condicionar um comportamento, enquanto os sensório-motores se relacionam com o
comportamento propriamente dito e com uma ação prática derivada de uma habilidade
motora (SOSSAI, 1974; RODRIGUES JR., 2006).” (Mamede & Abbad, 2018: 6).
Finalidades – Desempenhos
• Constituem os grandes objetivos ou propósitos da formação
• Expressam intenções muito gerais fornecendo uma linha diretriz para a globalidade da
formação
Metas – Estas situam-se num nível abaixo das finalidades, e expressam de forma
já bastante precisa os resultados desejados ou procurados pela formação. Estas
são formuladas pelos gestores da formação. […]
Objectivos Gerais – Expressam os resultados realmente esperados no termo de
acções concretas ou sequências de aprendizagem.
Situam-se já ao nível da realização, competindo por isso a sua definição aos
formadores. […]
Objectivos Específicos – Expressam os comportamentos esperados no termo de
uma acção de formação ou conjunto de actividades de aprendizagem.
São a decomposição dos objectivos gerais em aspectos mais restritos e
correspondem a capacidades mais elementares, que integram as capacidades mais
complexas que os objectivos gerais visam.” (Martins, Campos & Costa, s.d.: 128-129).
• Comportamento esperado
o Sujeito + Verbo Operatório + Produto
• Condições de realização
o Amplitude; equipamentos; locais; meios; exigências especiais
• Critérios de êxito
o Qualidade; quantidade; tempo; precisão; percentagem; correção
“Dessa forma, um objetivo educacional completo deve conter: (a) um verbo de ação
(cujo sujeito, via de regra, é o aluno) indicador de uma competência
(conhecimentos, habilidades e atitudes) almejada e relacionado a um objeto direto
ou indireto, que indica o (b) conteúdo sobre o qual se empreende a ação; (c) um
referencial de avaliação representado, muitas vezes, por um verbo no gerúndio, que
exprime, geralmente, o meio pelo qual se pretende expressar a competência
objetivada e pode, algumas vezes, representar a circunscrição definida para alcance
do fim, e (d) um parâmetro que indica uma referência qualitativa ou quantitativa para
avaliação do sucesso de alcance do objetivo (SOSSAI, 1974; ABBAD et al., 2006;
FERRAZ; BELHOT, 2010; MARTINEZ, MARTINEZ; TOLEDO, 2013; SILVA;
MARTINS, 2014).” (Mamede & Abbad, 2018: 3-4).
Síntese
• Comportamento que expressa um resultado de aprendizagem
• Distintos dos conteúdos de formação
• Centrados no formando
• Apenas um verbo operatório (infinitivo)
• 1 objetivo geral 3 objetivos específicos
“Na planificação do seu ensino, o professor pode definir objetivos para o aluno -
objetivos de aprendizagem - ou para si próprio - objetivos de ensino. Embora a
definição dos primeiros subentenda a existência dos segundos, torna-se mais
importante definir os objetivos em função dos resultados pretendidos para a
aprendizagem, ou seja, objetivos de aprendizagem (Lopes & Silva, 2010). […]
Para os objetivos serem específicos têm de ser formulados usando verbos de ação
(por exemplo: indica, refere, explica…) que apontem para comportamentos dos
alunos com possibilidade de serem observados pelo professor e também para que
os alunos sejam capazes de perceber se dominam o conteúdo ou competência
visados no objetivo. Isto é, que os alunos, de forma oral ou escrita, possam
evidenciar comportamentos reveladores de que dominam ou não o
conteúdo/competência a que o objetivo se refere." (Silva & Lopes, 2016: 14-15).
Exemplos
Finalidade
• O conteúdo programático Objetivos Pedagógicos visa capacitar os alunos para a
definição de finalidades e objetivos, gerais e específicos, em atividades de formação.
Objetivo Geral
• Desenvolver capacidades de formulação de Objetivos Pedagógicos ao nível de
atividades de formação.
Objetivo Específico
• O formando deverá listar as principais funções dos Objetivos Pedagógicos, sem
consultar documentos de apoio, no tempo máximo de 10 minutos.
o Comportamento Esperado – O formando (Sujeito) deverá listar (Verbo
Operatório) as principais funções dos Objetivos Pedagógicos (Produto do
Comportamento)
o Condições de Realização – sem consultar documentos de apoio
o Critérios de Êxito – no tempo máximo de 10 minutos.
Objetivos Específicos
• Reconhecer as funções dos objetivos pedagógicos – Domínio Cognitivo
• Identificar os níveis de identificação de objetivos – Domínio Afetivo
• Construir objetivos gerais e específicos – Domínio Psicomotor
5 – ESTRATÉGIAS DE ENSINO
5.1 – CONCEITO
• Expositivo
• Demonstrativo
• Interrogativo
• Ativo
“Numa sociedade cada vez mais assente nas novas tecnologias, a atividade de
ensino é cada vez mais desafiante. Captar a atenção da geração millenium,
habituada a aceder a informação online é uma tarefa exigente. Difundir
conhecimento quando existe uma fonte inesgostável de informação disponível
online despoleta a necessidade de recorrer a novas práticas e metodologias. As
diferentes formas de ensino (expositivo, demonstrativo, participativo e interrogativo)
devem ser utilizadas em simultâneo criando ambientes de formação dinâmicos onde
o aluno se sinta envolvido e desperto para a aprendizagem.” (Nabais, Rolo, Pinho,
Luís, Sardinha & Dominguinhos, 2018: 226).
“VANTAGENS
Para o Formador:
• Permitem apresentar conteúdos novos;
• O formador domina a matéria;
• Aplicação fácil, económico;
• Aplicação em situações muito diversas, adaptável;
• Grande liberdade de iniciativa do formador;
• Economia de tempo;
• Permitem a utilização de técnicas auxiliares (acetatos, documentos escritos,
filmes, computador, etc.);
• Permitem grupos grandes;
• Permite grande quantidade de informação;
• Possibilita expressar um raciocínio lógico, do princípio ao fim, sem interrupções.
Para o Formando:
• Dá-lhes segurança, uma vez que não os implica directamente na acção;
• Facilita a assimilação da lógica subjacente à própria exposição.
DESVANTAGENS
• Passividade (relativa...) do formando;
• Não respeita o ritmo individual de aprendizagem;
• Nem sempre é estimulante ou motivador;
• Afasta-se facilmente das vivências;
• Reduz a actividade do formando... em certas situações é nula;
• Dá excessiva importância ao formador;
• Sobrevaloriza a linguagem;
• Pode cair no dogmatismo.” (Rego, 2010: 61-62).
• Dividir por partes: uma vez que o todo se torna difícil de assimilar as partes devem
ser apresentadas isoladamente, uma a uma, para facilitar a aprendizagem;
• A Prática: Após a demonstração teórica, o formando deve ter a oportunidade de
experimentar na prática, até atingir os resultados esperados.” (Martins, Campos
& Costa, s.d.: 111).
“PRINCIPAIS VANTAGENS
• O Formando observa o formador executar a função e pode colocar dúvidas;
• Permite a transmissão de conhecimentos teóricos e práticos;
• Adequa-se ao desenvolvimento das aptidões psicomotoras;
• Possibilita a participação activa dos formandos, que observam, questionam,
dialogam e realizam;
• Permite a realização de trabalho em grupo, facilitando a aprendizagem;
• Apela à memória visual (normalmente mais desenvolvida que a memória auditiva);
• Maior contacto entre formador e formandos;
• Controla-se a aquisição de conhecimentos, pois verifica-se se os formandos
sabem realizar na prática a tarefa.
PRINCIPAIS DESVANTAGENS
• E sobretudo adequado a grupos reduzidos;
• Exige maior disponibilidade de tempo;
• Para se aproximar da realidade, exige muito equipamento e materiais;
• Pode não haver adaptação ao nível dos formandos, à forma como eles
problematizam as situações e às suas expectativas quanto à formação;
• Pressupõe uma condução permanente do formador, podendo induzir ao
mimetismo;
• Faz pouco apelo à imaginação e criatividade;
• Exige mais material pedagógico do que o Método Expositivo.” (Rego, 2010: 66).
“PRINCIPAIS VANTAGENS
• Estimula o interesse e a participação dos formandos;
• Incentiva a colocação de dúvidas e facilita a aquisição de conhecimentos;
• O feedback da informação é constante, permitindo controlar a aprendizagem;
• Cria hábitos de análise;
• O formando auto-analisa-se continuamente.
PRINCIPAIS DESVANTAGENS
• Verifica-se uma progressão lenta, há um maior dispêndio de tempo;
• O número de formandos deve ser reduzido;
• Exige mais tempo de preparação;
• A discussão pode desviar-se do objectivo.” (Rego, 2010: 63).
“PRINCIPAIS VANTAGENS
• Maior autonomia dos formandos na organização do seu próprio trabalho;
• Desenvolvimento do espírito de iniciativa e criatividade;
• Maior motivação e interesse dos participantes;
• Melhor aprendizagem, assente em relações cooperativas, sociais e de trabalho
de grupo;
• Maior domínio dos conhecimentos que se descobriram pessoalmente;
• Maior aproximação entre todos os agentes envolvidos no processo - formador
e formandos;
• A comunicação estabelece-se em todas as direcções
PRINCIPAIS DESVANTAGENS
As principais desvantagens são relativas ao formador, pois exigem:
• Maior tempo de preparação;
• Maior dificuldade de coordenação e condução da acção;
• Grande capacidade de gestão do tempo (pêlos diferentes ritmos de
aprendizagem);
• Experiência em dinâmica de grupos;
• Auto-confiança, maturidade emocional e flexibilidade.
São métodos mais dispendiosos porque:
• só podem ser aplicados a grupos pouco numerosos;
• necessitam de mais tempo que os outros métodos
• exigem mais material pedagógico” (Rego, 2010: 69-70).
Estudo Orientado
• Acompanhamento direto do formador
• Apresentação do tema / conteúdo
• Formando Pesquisa / Análise / Reflexão Supervisão do formador
• Discussão / Interpretação dos aspetos trabalhados
• Formador Resumo Pontos-chave
Estudo de Caso
• Análise minuciosa / objetiva de situações reais / ficcionadas
• Exposição do caso a ser estudado
• Análise do caso Grupo Discussão / Reflexão Conclusões / Soluções
• Formador Destaque dos elementos principais Síntese
“De acordo com Monica (2017), Besant (2016), Litcanu et al (2015), e Behrooznia e
Ghabanchi (2014) o brainstorming é uma técnica ou dinâmica, individual ou de
grupo, que procura mobilizar esforços para encontrar soluções para um
determinado problema, através da compilação de uma lista de ideias geradas pelo
contributo espontâneo dos participantes. […]
Mais recentemente, Trindade (2012) refere o brainstorming como «uma técnica que
permite estimular a produção de ideias e daí a sua inclusão no conjunto das
atividades e dispositivos tendentes a promover a investigação (...). A sua utilização
poderá proporcionar um conjunto de ideias e de questões que possam constituir o
ponto de partida para uma atividade de pesquisa mais elaborada e exigente» (p.12).
Aproximando-se dos métodos de investigação em grupo e da aprendizagem
baseada em problemas, Aiamy & Haghani (2012) definem o brainstorming como
uma técnica de grupo pela qual um professor cria uma situação controversa e pede
aos alunos que produzam tantas soluções quantas surgirem, mesmo que as suas
soluções não sejam, a princípio, corretas.” (Xavier, 2018: 12).
Experimentação
• Modalidade teórico-prática de ensino
• Aquisição de competências práticas
o Simplificada / Progressiva / Flexível
• Recursos educativos
o Aplicação pedagógica
o Finalidade didática
• Objetivo
o Promover / facilitar o desenvolvimento de atividades formativas
Écrans Multimédia
• 1.º écran
o Negro com uma bola branca no canto superior esquerdo (teste)
• Utilização do espaço
o Utilização de dimensões 3 X 4
o Faixa em redor do écran livre (+ 10%)
Precauções
Deve-se evitar:
• Grande quantidade de texto (inclua somente tópicos principais);
• Excesso de sons e imagens (levar em conta o tamanho do arquivo);
• Efeitos especiais (desvia a atenção do espectador);
• Fundos “poluídos” (dificultam a leitura);
Deve-se ter cuidado com:
• Estrutura lógica da apresentação;
• Aspectos gráficos (coerência - consistência gráfica; legibilidade – contraste
cor/fundo);
• Aspectos éticos (direitos do autor e inclusão de elementos pessoais)
• Interatividade (formas de navegação e orientação)
Lembrete importante:
«no PowerPoint, menos é mais».” (Núcleo de Bibliotecas do Centro Universitário
Newton Paiva, 2015: 140-141).
Vídeo
• Recurso audiovisual Meio de comunicação
o Imagem Palavra Música
o Contexto comunicacional afetivo
• Forte impacto emocional
o Facilita / Predispõe a aceitação das mensagens
Funções do Vídeo
• Informativa
• Motivadora
• Expressiva
• Avaliativa
• Investigadora
• Lúdica
• Metalinguística
Diaporama
• Produto multimédia Imagem Som Mensagem audiovisual
• Imagem Som
o Repartição homogénea da capacidade comunicativa
o Componente visual / auditiva
• Impacto afetivo Mensagem
Elementos do Diaporama
• Imagem
o Fotográfica (Linguagem visual)
o Não fotográfica (Desenho / Reprodução)
• Som
o Voz humana (Monólogo / Diálogo)
o Música (Contextual / Dramática)
o Ruído (Natural / Instrumental / Eletrónico)
o Silêncio
6.1 – CONCEITO
“A definição de saúde da OMS é criticada praticamente desde que foi criada, pelos
mais diferentes matizes teóricos; entretanto, ainda é bastante hegemônica no senso
comum e, como vemos, também dentro da Saúde Coletiva. Diferentemente dos
autores anteriores, ainda que a nosso ver pertencentes ao mesmo agrupamento (a
saúde como um lema, e não necessariamente um conceito), Matumoto et al. (2001,
p. 235, grifos nossos) argumentam que «demarca-se o conceito saúde-doença da
saúde coletiva com base na determinação social do processo saúde-doença,
diferentemente daquele da saúde pública, da causalidade», e Silva e Ramminger
(2014) utilizam a concepção de saúde de Canguilhem. Nos dois casos, embora
estejam apontando, respectivamente, as determinações sociais e a normatividade
social como possíveis referentes explicativos da saúde, os autores apenas
mencionam essas referências, sem trabalharem de que modo as articulam com
seus objetos de estudo. Daí nossa tipificação quanto à adoção de referências como
um a priori, um lema que se estende à própria saúde que se quis conceituar.
Outra forma de definir o que é saúde encontrada nos documentos foi a relação
realizada pelos estudos entre saúde e as condições de vida das pessoas. Para
Siqueira e Moraes (2009, p. 2.116), a saúde define-se «no contexto histórico da
sociedade e em seu processo de desenvolvimento, englobando as condições de
alimentação, habitação, educação, renda, ambiente, trabalho, emprego, lazer,
liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde». E para Lopes
(2005, p. 1.595), saúde é «o conjunto de condições integrais e coletivas de
existência, influenciado pelo contexto político, socioeconômico, cultural e
ambiental».” (Silva, Schraiber & Mota, 2019: 9-10).
ampliação das capacidades e das opções com que contam, principalmente os sectores
socialmente mais vulneráveis e empobrecidos, tornando-os donos do seu futuro,
incrementando a sua autonomia e protagonismo nestes processos (Vega, 2005).
Entendendo a saúde como um direito fundamental dos indivíduos, este estado só
se poderá alcançar mediante um esforço de cidadania e institucional, para eliminar
desigualdades e garantir o acesso igualitário à informação, equipamentos e
serviços, cabendo à comunidade o papel capital de desenvolver a consciência de
que a saúde é uma responsabilidade coletiva, sendo essenciais os esforços de
cooperação que fomentem processos de promoção e educação para a saúde.
Assim, importa refletir sobre o potencial de desenvolvimento da educação para a
saúde, alicerçado na participação ativa e efetiva dos indivíduos e comunidades,
definido, considerando as alterações que o seu significado tem sofrido ao longo dos
tempos, como toda e qualquer intervenção, sobre a pessoa e o grupo, que ajude o
indivíduo a querer, poder e saber escolher e adotar, de forma responsável, livre e
esclarecida, comportamentos e atitudes adequados para favorecer a sua saúde e a
do grupo ou comunidade onde se insere (Carvalho & Carvalho, 2006; Gilbert,
Sawyer & McNeill, 2011; Redman, 2001/2003).” (Arco, 2013: 119).
Bases Científicas
• Ciências da Saúde
• Ciências da Educação
• Ciências do Comportamento
• Ciências da Comunicação
Modalidades
• Centradas no conteúdo
o Reforçar mensagens
• Orientadas para o educando
o Persuadir / Induzir comportamentos
• Baseadas no grupo
o Atingir grupos específicos em situações peculiares
• Diagnóstico de situação
• Definição da estratégia
• Programação
• Execução
• Avaliação
• Necessidades
o Sentidas
o Percecionadas
• Problemas
o Reais
o Potenciais
• Potencialidades
o Recursos disponíveis
“Não pode ser esquecido que o Diagnóstico da Situação deve ser isso mesmo, ou
seja, o primeiro caminho para as etapas seguintes do Planeamento em Saúde. Não
devem, por isso, ser colhidos dados que não sejam critérios de diagnóstico e que
permitam identificar necessidades que terão depois intervenção. Nomeadamente,
no contexto da Saúde Comunitária, a interação com as pessoas, para a colheita de
dados, cria expectativas de que o enfermeiro vai trazer respostas e elas devem ser,
por isso, respeitadas.” (Melo, 2020: 15).
“Os dados de um estudo podem ser obtidos por diversas fontes, sendo as principais no
campo da saúde pública: a observação direta, o exame de registros e as entrevistas,
formulários e questionários. Qualquer que seja a forma de coleta, o objetivo sempre é
obter o ponto de vista do pesquisado. Cabe ressaltar que a qualidade dos resultados
depende diretamente do cuidado na coleta dos dados.” (Monteiro & Hora, 2013: 34).
• Estabelecimento de objetivos
o Denominar condições
o Descrever fatores
o Explorar ou examinar relações
o Predizer resultados
o Avaliar efeitos
Limitações
• Respeito absoluto pelos destinatários
• Confidencialidade / Eficácia
• Sigilo profissional
• Comissões de acompanhamento
Condições de Execução
• Circunstâncias físicas e psicológicas
• Equipamento / ferramentas / outras ajudas
• Supervisão
• Métodos / situações especiais
• Ambientais
“As técnicas para os objetivos específicos relacionados com o domínio cognitivo das
comunidades (o conhecimento ou mesmo a aprendizagem de habilidades) são
sempre intervenções do tipo «Ensinar» e «Informar», para o conhecimento, e do
tipo «Instruir», para a aprendizagem de habilidades. Quando se fala de
aprendizagem de habilidades, referimo-nos a subdiagnósticos como: aprendizagem
6.2.3 – Programação
• Quem faz?
o Recursos humanos
• O quê?
o Intervenção
• Quando?
o Período
• Como?
o Atividades
“Na definição das tarefas, o tempo é um recurso que emerge como fator
fundamental. Assim como os instrumentos e outros recursos, para além do tempo,
como os recursos humanos (quem irá desenvolver as sessões) e os logísticos (por
exemplo, salas e materiais pedagógicos disponíveis para realizar todas as sessões
que prevemos).” (Melo, 2020: 29-30)
Aspetos Relevantes
• Protagonistas / Protagonismos
• Necessidades de formação
• Atividades / Acontecimentos
• Calendarização
Estruturação da Intervenção
• Caracterização do Contexto / População-alvo
o Fundamentação do Plano de Formação
o Programa da intervenção
o Recursos e métodos de implementação
6.2.4 – Execução
• Reuniões (preparatórias)
• Produção do material didático
• Apresentação do programa
• Atividade(s) formativa(s)
• Supervisão / Monitorização
“Os ciclos de planeamento estratégico devem ser realizados pelos líderes do projeto,
procurando chegar a consensos. Por exemplo, na Saúde Escolar, os líderes podem
incluir o enfermeiro de Saúde Escolar, o professor responsável pelos projetos de
Educação para a Saúde das escolas, os representantes dos encarregados de
educação das turmas em que o projeto se desenvolve e, eventualmente, os
representantes dos estudantes.” (Melo, 2020: 31).
Organização
• Articulação entre os formadores
• Desenvolvimento dos conteúdos programáticos
• Preparação do material de apoio (documentação)
• Implementação das estratégias pedagógicas (métodos / técnicas)
“A formação nesta área apresenta-se como estratégica para contribuir para a melhoria
da educação para a saúde, literacia e autocuidados da população, promovendo a
cidadania em saúde, tornando as pessoas mais autónomas e responsáveis em
relação à sua saúde, à saúde dos que delas dependem e à da sua comunidade. […]
Procura trabalhar e aplicar novos saberes, novas técnicas para uma mais eficaz
mediação na gestão de conflitos em saúde; técnicas mais adequadas para melhorar
os processos de comunicação entre os vários intervenientes na saúde, seja entre
os profissionais e estes e o doente, nomeadamente nas questões da segurança em
saúde, seja em organizações públicas ou privadas e intra e entre equipas de
trabalho multiprofissionais.” (Lopes & Almeida, 2019: 18).
Supervisão / Monitorização
• Disponibilidade para mudar
• Metas / Objetivos definidos
• Informação apropriada / acessível
• Recursos / Competências
“De acordo com os padrões de qualidade definidos pela Ordem dos Enfermeiros
(2002) os cuidados de enfermagem deverão estar focados na promoção dos projetos
individuais de saúde, procurando ao longo do ciclo vital prevenir a doença e promover
os processos de readaptação, procurando a satisfação das necessidades humanas
fundamentais e a máxima independência na realização das atividades da vida. Sendo
recomendada a avaliação dos resultados sensíveis às intervenções de enfermagem
numa perspetiva do seu contributo para a obtenção de ganhos em saúde (OE, 2004).
A necessidade de se avaliarem os resultados da prestação de cuidados é cada vez
mais atual e premente pois as organizações de saúde estão cada vez mais focadas
nas questões relacionadas com o custo-eficácia, qualidade dos cuidados prestados e
desempenho organizacional e os profissionais de saúde estão sendo desafiados a
demonstrar que os cuidados que prestam se traduzem nos melhores resultados para
as pessoas cuidadas, para isso é necessário que sejam identificados os resultados
relevantes ligados à sua prática. Sendo na atualidade considerado como
indispensável a demonstração de que os cuidados de enfermagem são fundamentais
e imprescindíveis à saúde da população (Basto, 2009) é de crucial importância que
os enfermeiros demonstrem o seu contributo para obtenção de ganhos em saúde nas
diversas áreas em que realizam as suas intervenções, com benefícios diretos para a
melhoria da qualidade dos cuidados e também como base fundamental para um
adequado planeamento de saúde (Doran, 2011).” (Canhestro & Bastos, 2016: 52).
6.2.5 – Avaliação
“Está assim completo o ciclo, quando se concretizar a avaliação dos resultados, que
respondam aos mesmos critérios de diagnóstico utilizados na etapa inicial. Depois
de avaliados os resultados, comparam-se com as metas estabelecidas e analisa-se
se foram atingidas as metas, se não foram atingidas ou se foram superadas e o
processo de Planeamento em Saúde reinicia-se para a continuidade dos cuidados
à comunidade, com uma resposta contínua, dinâmica e cíclica, mas em espiral,
porque nada é igual ao que fora antes, dado a experiência modificar sempre o
estado da comunidade.” (Melo, 2020: 32).
Tipos de Avaliação
• Produtos • Processos
o Resultados o Formadores
o Aprendizagem o Métodos
o Impactos o Técnicas
• Avaliador(es)
o Utente(s) o Gestor(es)
o Prestador(es) o Administrador(es)
o Público (em geral) o Etc.
Instrumentos de Avaliação
Local: (local onde se realiza a sessão de Grupo: (grupo a que se destina a sessão de
formação) formação)
Objetivos
Geral
• (abrangente, englobando a temática)
Específicos
• (relativos aos conteúdos / finalidades da sessão de formação)
1 – Introdução
+ 15 % do tempo
• Preletores / Tema
2 – Desenvolvimento
+ 70 % do tempo
• Definição / Conceito
3 – Conclusão
+ 15 % do tempo
• Resumo / Dúvidas
Avaliação:
(estratégias de avaliação / análise dos resultados obtidos)
Observações:
(análise da forma como decorreu a sessão de formação)
2
Esquema do Plano da Sessão de Formação (Apêndice I).
7 – BIBLIOGRAFIA
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APÊNDICES
Objetivos:
Geral:
• (abrangente / englobando a temática a abordar)
Específicos:
• (relativos aos conteúdos / finalidades da sessão de formação)
•
•
1 – Introdução:
(+ 15%
• (apresentação do(s) preletor(es))
do tempo)
• (apresentação do tema)
2 – Desenvolvimento:
• (definições) (+ 70%
• (conceitos) do tempo)
• (exploração do tema)
3 – Conclusão:
(+ 15%
• (resumo do tema)
do tempo)
• (esclarecimento de dúvidas)
Avaliação:
(estratégias de avaliação / análise dos resultados obtidos)
Observações:
(análise da forma como decorreu a sessão de formação)