Dark Psicologia em Português

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Psicologia Sombria
Os usos práticos e as melhores defesas de
Guerra psicológica na vida cotidiana
Como detectar e defender contra manipulação,

Deception, Dark Persuasion e Covert NLP
PUBLICADO POR: James W. Williams
Copyright © 2019 Todos os direitos reservados.
Nenhuma parte desta publicação pode ser copiada,

reproduzida em qualquer formato, por qualquer meio, eletrônico
ou outro, sem o consentimento prévio do proprietário dos direitos
autorais e editor deste livro.
Índice
Seu presente gratuito
Introdução
Por que escrevi este livro?

PARTE UM:
FATOS FUNDAMENTAIS SOBRE PSICOLOGIA ESCURO O QUE É
PSICOLOGIA ESCURO?
OS EFEITOS E IMPACTO DA PSICOLOGIA DAS TREVAS
EXEMPLOS DO DIA A DIA DE DIFERENTES ASPECTOS DO ESCURO
PSICOLOGIA
COMO SOMOS VULNERÁVEIS À PSICOLOGIA ESCURA?
PARTE DOIS:
ANALISANDO PSICOLOGIA ESCURA
MANIPULAÇÃO
DECEPÇÃO
HIPNOSE
COMPORTAMENTO PROBLEMÁTICO
PSICOLOGIA REVERSA
PARTE TRÊS
PRINCIPAIS ÁREAS DE NOSSAS VIDAS QUE NOS TORNAM VULNERÁVEIS A
PSICOLOGIA ESCURA
AMOR E RELACIONAMENTO
FÉ CEGA E CRENÇAS RELIGIOSAS
CONDICIONAMENTO SOCIAL
AMBIÇÃO E ASPIRAÇÕES PESSOAIS
CICATRIZES EMOCIONAIS
QUARTA PARTE:
RECONHECENDO E IDENTIFICANDO A SUA REALIDADE

RECONHECENDO AS MENTIRAS QUE CONTAMOS A NÓS MESMOS
IGNORE AS MENTIRAS QUE OS OUTROS NOS CONTAM
MORANDO NO PASSADO
OTIMISMO CEGO
O CICLO VICIOSO
PARTE CINCO:
COMO SE LIBERTAR
ACEITE QUE VOCÊ TEM UM PROBLEMA
AJA RAPIDAMENTE
RECEBA AJUDA RÁPIDO
NÃO SE CUBRA
PERDOE Á SI MESMO
CONFIE NOS SEUS INSTINTOS
USE AS MELHORES PRÁTICAS EM TODOS OS SEUS NEGÓCIOS
Obrigada
Seu presente gratuito
Como forma de agradecer por sua compra, gostaria de lhe oferecer um E-book
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leitores deste livro.
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Dentro do livro, você descobrirá:

O que é timidez e ansiedade social e a psicologia por trás disso
Estratégias simples, mas poderosas, para superar a

ansiedade social
Detalhamento dos traços do que faz uma pessoa confiante
Traços que você deve DESTRUIR se quiser se tornar confiante
Técnicas fáceis que você pode implementar HOJE para manter a
conversa fluindo
Lista de verificação de confiança para garantir que você esteja no caminho certo
do autodesenvolvimento
Introdução
Você se sente como se fosse apenas um peão no jogo de xadrez de outra pessoa?
Você está cansado de ser manipulado a cada passo? Você gostaria de ser capaz
de detectar e discernir emoções genuínas nos outros para que você possa se
proteger de ser abusado e manipulado emocionalmente? Então este é o livro que
você precisa. Psicologia Sombria: Os Usos Práticos e as Melhores Defesas da
Guerra Psicológica na Vida Cotidiana ajuda você a entender mais do que apenas
o básico do comportamento humano. Ele leva você a uma jornada profunda que
explora os recessos mais sombrios da mente humana e fornece etapas práticas
perspicazes sobre como construir suas defesas mentais contra isso.
Dentro deste livro, você aprenderá
Fatos fundamentais sobre a psicologia das trevas

Como reconhecer e separar a verdade mesmo quando ela foi
mascarada magistralmente em uma teia de mentiras
Aspectos do seu dia a dia que o tornam vulnerável às manipulações
dos outros
Um programa de cinco etapas para ajudá-lo a se libertar se
alguma vez for vítima
Como se proteger das influências da psicologia sombria
Se você ou algum de seus entes queridos sofreu emocionalmente ou está

vivendo um pesadelo que está diretamente relacionado aos perigos inerentes
da psicologia sombria, este é um livro que você deseja ler.
E mesmo que você esteja simplesmente curioso sobre como a psicologia sombria
funciona e gostaria de saber como se proteger, este é um livro que detalha esse
fenômeno complexo nos termos mais simples.
A psicologia sombria não é um conceito novo, portanto, este livro não é
sobre nenhuma descoberta inovadora. No entanto, sempre foi discutido em tons
abafados e ainda há tanta informação
lá que se perdeu em psicobalbucios quase incompreensíveis que te deixam

mais perplexos do que informados.
Este livro faz um trabalho eficaz de desmistificar a psicologia sombria e equipa

você com o conhecimento que você pode usar para se proteger contra ela.
Então, se você estiver pronto, vá para a próxima página e prepare-se

para mudar sua vida.
Por que escrevi este livro?
Crescendo, moramos ao lado dessa senhora vibrante que só pode ser

descrita como a queridinha do bairro. Parece que ela sempre tinha um sorriso
no rosto e uma palavra gentil para todos, seja criança ou adulto. Não consigo
me lembrar de um único encontro com ela que tenha sido minimamente
desagradável. E isso era mais do que apenas uma impressão infantil de uma
pessoa. Todo o bairro sentia o mesmo por ela.
As únicas nuvens escuras que eu podia ver ao redor dela era o fato
de que ela estava sozinha. Sem filhos, sem namorados e sem muita família.
Ela administrava esta pequena loja de arte e artesanato que era bastante
popular na área e acho que ela parecia satisfeita e feliz com isso. Quando
minha avó faleceu, ela foi uma das poucas vizinhas que trouxe comida todos
os dias por mais de uma semana. Daquele momento em diante, ela era mais
do que apenas uma vizinha amigável. Ela virou família.
Avançando para 2 anos depois, ouvimos a notícia de que ela estava
casar em breve. Minha mãe e seus amigos tentaram consertá-la com
alguns moradores, mas nada funcionou. Então, a notícia de seu casamento
pendente foi muito bem-vinda. Não sabíamos muito sobre o pretendente,
apenas que ele estava lutando na linha de frente e estava loucamente
apaixonado por ela. Se era possível que o sorriso desta doce mulher se
tornasse mais brilhante, certamente o fez. Lembro-me de minha mãe usar a
expressão "andar no ar" para descrever seu humor.
A um ou dois meses do casamento, ela colocou uma placa de venda em
sua loja e em sua casa. Disse que ela e seu noivo estão trabalhando para
fazer um adiantamento para sua nova casa e eles queriam ter certeza de
que as coisas estavam prontas antes da data do casamento chegar. Uma
semana antes do casamento a casa e a loja foram vendidas. Ela transferiu
o dinheiro para seu noivo e redirecionou seu foco para finalizar os
preparativos do casamento.
Meus pais a convidaram para passar os dias que antecederam o casamento
em nossa casa. Era para ser o presente da nossa família para ela. A dias do
casamento, o noivo dela ligou, e todos nós nos revezamos falando com ele.
Ele tinha um sotaque estranho, mas não pensamos muito nisso
depois que ela explicou que ele havia passado mais de uma década no
Oriente Médio. Além do sotaque, ele geralmente soava como um cara
legal. No dia seguinte, ela tentou entrar em contato com ele para descobrir
seu paradeiro, mas não conseguiu.
Ela começou a se preocupar, mas minha mãe e meu pai a tranquilizaram e
disseram que ele provavelmente estava em um voo de volta para o país. Ela
tentou encontrar conforto nisso, mas você poderia dizer que ela estava
preocupada. Toda vez que ela tentava sorrir, ela vacilava. Ela se agarrou
desesperadamente ao telefone e cada vez que tocava, ela pulava de susto.
Na manhã do casamento, ainda não havia nenhuma ligação dele. O que
começou como um lindo dia estava começando a parecer um pesadelo.
Meu pai ficava checando as estações locais em busca de notícias
sobre um voo perdido ou talvez um acidente de avião. Mamãe estava fazendo
tudo o que podia para conter as lágrimas. Quando o dia acabou, o casamento
não parecia muito diferente de um funeral. A única coisa que faltava era o
cadáver. Da noite para o dia, essa empresária próspera e muito amada acabou
falida, sem-teto e com o coração partido. Seu crime para o severo castigo foi
se apaixonar.
Nos dias que se seguiram ao casamento sem comparecimento, ela teve um
colapso psicológico. Ela foi internada em uma ala psiquiátrica por alguns meses
antes de ser transferida para outro estado para morar com um parente distante.
Nunca mais a vi sorrir.
Quando criança, era difícil entender completamente o que havia acontecido.
Tudo o que ouvi foi que ela foi vítima de um golpe online. Mas sua história
deixou uma impressão que me acompanhou até a idade adulta. Golpes online
ocorrem em níveis diferentes, mas fundamentalmente, os padrões são os
mesmos. Os perpetradores estabelecem uma teia sombria e intrincada de
engano que prende suas vítimas usando todos ou a maioria dos marcadores
associados à psicologia sombria. Eles colocam a isca e, quando a vítima morde,
criam uma falsa sensação de segurança. Isso permite que eles manipulem ainda
mais a vítima para fazer exatamente o que eles querem, antes de irem para a
matança.
Apesar dos relatos e da conscientização geral sobre
golpes online, muitas pessoas ainda são vítimas desses fraudadores
todos os dias. Isso me fez pensar. Não são apenas golpes online. Também
vemos isso em nossa vida cotidiana. Pessoas em relacionamentos disfuncionais
com parceiros que os usam das maneiras mais óbvias, mas continuam
a permanecer nesses relacionamentos porque parecem estar sob
algum tipo de feitiço. Vemos crianças fazendo amizade com pessoas que
as influenciam de maneiras terríveis e, apesar do sólido treinamento em
casa, elas fazem as escolhas erradas repetidamente. Seus pais estão
desamparados e perplexos com o poder que esses chamados amigos têm
sobre seus filhos.
Tendemos a nos concentrar mais nas ações e consequências terríveis
do que nos padrões que ocorrem antes que esses “crimes” ocorram. O
que explicaria o aumento das taxas de vítimas, apesar das amplas
campanhas de conscientização. E é exatamente por isso que escrevi
este livro. Conduzi muita pesquisa e examinei os relatórios de perfis de
notórios perpetradores desses crimes e fiz uma observação surpreendente.
Havia um fator consistente em tudo. Os jogadores mudaram, a tecnologia
foi, os tempos progrediram, mas os padrões de jogo são quase sempre os
mesmos. E todos esses padrões são atribuídos à psicologia sombria.
Então, para ajudar você e aqueles que você ama a se protegerem, e

consequentemente construir uma forte defesa mental e emocional contra
tais influências, este livro, Dark Psychology: The Practical Uses and Best
Defenses of Psychological Warfare in Everyday Life nasceu.
PARTE UM:
FATOS FUNDAMENTAIS SOBRE O ESCURO
PSICOLOGIA
O QUE É PSICOLOGIA ESCURA?
“Não pode ser visto, não pode ser sentido, não pode ser ouvido, não
pode
ser cheirado Ele se esconde atrás de estrelas e sob colinas e buracos
vazios que preenche Ele vem primeiro e vem depois. Acaba com a vida, mata o
JRR Tolkien – O Hobbit
A mente é um dos aspectos mais complexos da natureza humana. O

funcionamento da mente é algo que tem intrigado e intrigado a humanidade desde
que podemos nos lembrar. Filósofos, psicólogos e cientistas têm procurado
desvendar os mistérios da mente. É uma crença geral que a mente humana
influencia nosso comportamento e ações. Portanto, muito trabalho de pesquisa foi
feito para entender o processo mental pelo qual uma pessoa passa antes de agir,
seja boa ou ruim.
Algumas tentativas de estudar a mente humana têm

esforços concentrados no cérebro. Esses estudos analisam os aspectos físicos
do cérebro com foco em como a informação é adquirida, processada, interpretada
e armazenada. Essencialmente, eles esperam obter uma melhor compreensão
de como o cérebro pode afetar o modo de raciocínio de uma pessoa. São estudos
como esses que abriram caminho para o progresso no gerenciamento de
condições debilitantes como Alzheimer, dificuldades de percepção e até perda de
memória.
O aspecto mais familiar do estudo da mente humana é a psicologia.
Em algum momento de nossas vidas, consultamos um psicólogo ou conhecemos
alguém que teve que consultar um para navegar em nossas batalhas emocionais
mais difíceis. Muitas vezes, as experiências da vida nos destroem de maneiras
que não podemos consertar por conta própria.
Às vezes, o colapso é resultado de certos marcadores biológicos que
herdamos de nossos pais. Emoções como depressão, ansiedade e medo
escurecem nossas experiências diárias, tornando difícil prosperar. Com uma
combinação de drogas e terapia, somos capazes de nos proteger da escuridão
interior.
Mas, e a escuridão nos outros?
Todos têm a capacidade de fazer um grande bem. Também

possuímos a capacidade de fazer um grande mal. Por trás de emoções como
tristeza, depressão, alegria e felicidade, há um desejo profundo que pode nos
levar a prejudicar deliberadamente os outros se esses impulsos não forem
controlados. Esses desejos mais sombrios estão enraizados em instintos mais
primitivos, como nossa resposta de fuga ou luta que promove nossa sobrevivência.
Às vezes, há apenas uma palavra que qualifica a resposta humana a
essas emoções sombrias... mal.
A psicologia sombria é um estudo da condição humana em relação
à natureza psicológica dos humanos para atacar os outros. Em termos
leigos, a psicologia sombria explora esse aspecto da natureza humana que nos
permite deliberadamente e voluntariamente tomar ações que prejudicam nossos
semelhantes. Lembre-se, o uso de presas neste contexto não se traduz
necessariamente em danos físicos a uma pessoa, embora haja um ramo da
psicologia sombria que se dedica inteiramente a isso.
Nos capítulos subsequentes, tocaremos brevemente nessas áreas para obter uma
melhor compreensão do tópico.
Em filmes ou livros, você pode ter encontrado palavras ou frases
alusivas a “uma escuridão interior”. Até mesmo alguns dos filósofos mais
famosos fizeram referências a isso. O reverenciado livro dos cristãos fala sobre
como “o coração do homem é desesperadamente perverso”. Todos nós já
encontramos aquele indivíduo que descrevemos como excepcionalmente calmo
ou reservado em ambientes sociais apenas para esse mesmo indivíduo cometer
um ato tão desonesto que achamos difícil associar esse ato com esse indivíduo em
questão.
Às vezes, nós somos esse indivíduo. Por mais surpreendente que pareça, não é
totalmente chocante.
Esses casos são apenas respostas desencadeadas a situações
externas. A panela foi mexida, por assim dizer, e aquelas emoções sombrias que
se escondiam embaixo fervilhavam para a superfície. Geralmente eles retrocedem
uma vez que o controle é exercido. Todo mundo tem uma tendência latente de ser
um pouco travesso ou simplesmente malvado se os “botões” certos forem
pressionados. Alguns outros indivíduos, por outro lado, estão totalmente no controle
dessas emoções sombrias. Eles os nutrem, os alimentam e, quando isso serve a
seus próprios propósitos, eles os liberam voluntariamente às custas de outra pessoa.
Às vezes, essas emoções são preparadas desde tenra idade.

Uma criança aprende que, se chorar de uma certa maneira, os adultos em
suas vidas correm para cumprir suas ordens. Se os pais não impressionarem a
criança cedo o suficiente sobre o erro disso, a criança cresce pensando que as
pessoas em suas vidas podem ser manipuladas para fazer o que querem. O
choro deixaria de ser uma arma à medida que crescessem, mas continuariam
em seus caminhos manipuladores. Onde eles não usam lágrimas, eles usam
emoções para chantagear suas vítimas. Então, o que começou como um
comportamento infantil inocente torna-se uma necessidade sombria de controle.
Os comprimentos que esse indivíduo iria para exercer seu controle

definiria a intensidade de suas ações. A psicologia sombria tem tudo a ver
com estudar o processo de pensamento de uma pessoa assim. Ele procura
entender o motivo por trás dessas ações, os padrões exibidos antes e depois
desses atos e lança mais luz sobre como uma pessoa pode ver intencionalmente
essas ações até a conclusão, sabendo a dor e a dor que pode causar a outro
indivíduo. A psicologia sombria ilumina o lado sombrio da natureza humana.
OS EFEITOS E IMPACTO DA ESCURIDÃO

PSICOLOGIA
“Quando você acende uma vela, você também projeta uma sombra”
Ursula K. Le Guin
Dado o pouco que entendemos agora sobre a psicologia das trevas, sabemos que
algumas das ofensas criminais mais chocantes estão enraizadas em certos traços de
personalidade relacionados à psicologia das trevas. Mas esse é um efeito colateral mais
amplo. Eu quero trazê-lo para mais perto de casa, para você e para mim.
Como essa psicologia sombria nos afeta... se é que nos afeta?
Posso garantir que não há “ses” para esta pergunta e em poucos instantes entenderíamos
como.
Os efeitos da psicologia sombria são experimentados tanto pelo perpetrador
quanto pela vítima. Para conhecer os impactos, precisamos explorar alguns elementos da
psicologia sombria. As pessoas que exibem certos traços de personalidade considerados
sombrios, como narcisismo, psicopatia e maquiavelismo, são propensas a experimentar
dificuldades em todos os aspectos de seus relacionamentos. Se todos os três traços estão
presentes em uma pessoa, eles têm uma maior propensão a cometer um crime. Os três
traços de personalidade mencionados têm características específicas que são agrupadas
sob eles.
O narcisismo, por exemplo, é caracterizado por um senso de direito,

sentimentos de superioridade, inveja profunda e fervilhante do sucesso dos outros e
comportamento explorador. A psicopatia tem ausência de culpa, falta de empatia,
comportamento impulsivo destrutivo, egocentrismo e incapacidade de aceitar a
responsabilidade como algumas das características.
Egoísmo, crueldade e comportamentos manipuladores são indicadores de traços
maquiavélicos. Separadamente, esses traços são problemáticos, mas juntos podem
significar problemas. Especialmente no relacionamento de uma pessoa com os outros. No
local de trabalho, por exemplo, essa pessoa faria;
Desempenho inferior no escritório, mesmo com as tarefas

mais mundanas
Interromper o fluxo de trabalho devido à sua incapacidade de se

dar bem com os outros Seriam intensamente detestados pelos
outros Sua impulsividade os levaria a tomar decisões
questionáveis que não são éticas Se colocados em uma
capacidade administrativa, eles são mais propensos a cometer
crimes de colarinho branco Mas não é apenas suas relações de
trabalho que sofrem. Em seus relacionamentos pessoais, eles
são obrigados a encontrar os seguintes problemas
Sua constante necessidade de atenção e validação pode ser

desgastante para o parceiro, resultando em prazos de expiração
mais rápidos nos relacionamentos Eles recorrem a chantagens
físicas e emocionais para manipular seus parceiros Eles tendem
a ser verbal, emocional ou fisicamente abusivos com seus
parceiros ou filhos Pessoas quem se relaciona com eles paga um
alto custo emocional Se você encontrou uma pessoa cujos
relacionamentos são caracterizados por essas experiências, pelo bem de
sua sanidade e bem-estar geral, evite-as. Se, por outro lado, é você que vive isso,
procure a ajuda psicológica que precisa para melhorar. Não importa quão
profundamente enraizados sejam esses problemas, você pode melhorar seu
comportamento e experiências com a forma certa de terapia. O primeiro passo é
reconhecer a situação como ela é, reconhecer que você tem um problema e
procurar ajuda imediatamente.
Para o resto de nós, lidar com pessoas que têm as características que
mencionei acima nos deixa emocional e mentalmente esgotados.
Às vezes, o efeito pode ser físico e, em casos extremos, fatal.
A doce vizinha cuja terrível experiência me levou nesta jornada para escrever este
livro perdeu tudo fisicamente. Sua casa, seus negócios, suas finanças, mas sua
perda foi muito mais profunda e maior do que isso. Não tínhamos relação com o
autor do ato, mas também nos tornamos vítimas. Nossas perdas não foram tão
monumentais quanto as dela, mas também sofremos perdas. Para começar, nós
perdeu nosso querido vizinho. Ela não morreu, mas nunca se recuperou da
experiência. Perdemos nossa capacidade de confiar em estranhos. Até mesmo
nossos relacionamentos pareciam exigir uma camada adicional de confiança para
prosperar.
O maior impacto da psicologia sombria em qualquer pessoa é que ela
produz uma forte sensação de perda. Perdemos nossos valores, perdemos
relacionamentos, perdemos a nós mesmos [explico isso daqui a pouco] e para
aqueles que são extremamente infelizes, perdem a vida. Considerando tudo, é
seguro dizer que o impacto dessa escuridão é profundo.
De acordo com especialistas, se uma pessoa exibe um dos traços

de personalidade sombrios, há uma tendência muito alta de que a pessoa exiba os
outros. Na sociedade em geral, se os membros maiores da sociedade exibem
esses traços, é seguro dizer que as taxas de perpetração de crimes nessa
sociedade seriam significativamente altas. Isso não quer dizer que as pessoas que
vivem em cidades ou países com crimes mais elevados sejam mais propensas ao
crime. Há outros fatores contribuintes a serem considerados. Mas a perspectiva
também não pode ser totalmente descartada.
Uma coisa que não pode ser descartada é o efeito cascata de ações
diretamente relacionadas ou como resultado de traços de personalidade sombrios.
Existem certos comportamentos destrutivos que também transformam as vítimas
em predadores e esse ciclo continua no futuro até que alguém crie coragem e
dê o passo ousado para se libertar.
Crianças de lares abusivos, por exemplo, na maioria das vezes crescem para
serem agressores. Em alguns casos, em sua tentativa de romper com o molde
parental, eles se encontram presos em relacionamentos igualmente abusivos,
mesmo que não sejam os próprios agressores. É quase como se eles tivessem
uma atração gravitacional muito forte em direção aos elementos violentos que
caracterizaram sua casa de infância.
Para alguns outros, tornar-se vítima pode ter um impacto tão
tremendo em sua psique que faz com que algo dentro deles estale. Eu li que, o
"encaixe" pode ser temporário.
Em um breve momento, eles perdem todo o controle sobre seus instintos
primitivos e agem puramente sobre a emoção mais forte que vem à tona, que
geralmente é a raiva. Essa condição é o que leva algumas pessoas a alegar
insanidade temporária. Mas há pessoas que abraçam o escuro
emoções que vêm à tona quando elas "estalam". Todo o senso de moralidade
sai pela janela. As consequências disso geralmente são devastadoras.
EXEMPLOS DO DIA A DIA DE DIFERENTES

ASPECTOS DA PSICOLOGIA ESCURA
Tenho pavor dessa coisa escura que dorme em mim;
Todo o dia, eu sinto suas curvas suaves de penas, sua malignidade
Sylvia Plath, Ariel
Quando você pensa em comportamento sombrio, você seria perdoado por pensar que
isso só se aplica a qualquer crime que o coloque na primeira página dos jornais ou se
torne um longa-metragem no canal do crime. Na realidade, também inclui um grande
número de coisas que geralmente se tornaram socialmente aceitáveis, mesmo que não
toleremos esse comportamento pessoalmente. Testemunhamos essas ações em nossas
casas, escolas, escritórios e graças à tecnologia inovadora, agora vemos na internet. Para
ajudá-lo a ter uma visão mais clara e, esperançosamente, uma compreensão mais
profunda desse assunto e para dizer o quão perto de casa essas ações são, vou
compartilhar com você algumas das histórias de crimes mais sensacionais e as ações
aparentemente inconsequentes que levaram a um final terrível.
ESTUDO DE CASO UM
Notícias: Assassinato brutal de um menino de 14 anos
Traços do Perpetrador: Controlador, Abusivo, Manipulador, Recluso Canal:
Jogos Online Esta foi a trágica história de um menino de um lar bem
fundamentado. Ele tinha os mesmos privilégios de qualquer adolescente da
mesma idade e grupo social. Ele tinha uma mãe que o apoiava e um pai que se
esforçava para prover. Sua mãe tomou todas as precauções necessárias para proteger
seu filho do mundo invasivo da internet.
O jogo online era apenas outra coisa que qualquer adolescente se entregaria. Contanto que
ele não gastasse mais do que o tempo apropriado nele, ele deveria estar bem.
Mas o perpetrador que era apenas 4 anos mais velho tinha planos sinistros.
Manipulando cuidadosamente sua jovem e impressionável vítima
com mentiras, ele enganou o menino para visitá-lo em sua casa onde ele
cometeu o crime vicioso. Foi um dos casos mais perturbadores.
Especialmente quando você considera a idade da vítima e do
agressor. No entanto, independentemente de sua idade, o perpetrador exibiu
todos os traços predatórios ligados à psicologia sombria e extinguiu a vida
apenas para afirmar o controle.
ESTUDO DE CASO
DOIS Notícias: Pior Caso de Violência
Doméstica Traços do Perpetrador: Fisicamente Abusivo,
Manipulador, Controlador Canal: Relacionamento O amor
realmente é uma coisa linda. Quando você entra em um
relacionamento com alguém, você entra com a esperança de
que essa pessoa o ame e cuide de você. Que você iria nutrir e proteger um
ao outro. Na moderna linguagem do amor, é você e a pessoa contra o mundo.
E, de fato, começou assim neste relacionamento. Uma mãe solteira
trabalhando duro para cuidar e sustentar seu filho conheceu esse homem
encantador que era basicamente o que ela sempre orou em um homem.
Ele era encantador, atencioso e parecia amar seu filho tanto quanto
a amava. A fim de se tornar totalmente disponível para esta jovem família, ele
largou o emprego e se dedicou a cuidar dela até que sua verdadeira natureza
sombria emergisse. Usando seu amor por sua família, ele a manipulou para
se isolar daqueles mais próximos a ela.
Ele orquestrou a perda de seu emprego, que resultou na perda de sua casa.
Isso garantiu que ela fosse inteiramente dependente dele. Ele a transferiu
para seu próprio apartamento, onde ela era constantemente submetida a
torturas ininterruptas que envolviam alguns dos tratamentos mais desumanos.
Sua manipulação cuidadosa da mulher era tão eficaz que quando

ele lhe deu a opção de como ela gostaria de ser morta, ela realmente refletiu
sobre o pensamento porque sentiu que não tinha escolha e não merecia
nada melhor. O acaso e um ato de bravura de sua parte a levaram a resgatar
e encarcerar o agressor.
ESTUDO DE CASO TRÊS

Notícias: Um proeminente Ministro de Deus acusado de molestar membros menores de
idade
Traços do Perpetrador: Manipulador, controlador, egocêntrico
Canal: Religião
Existe uma relação sagrada entre líderes religiosos e
seus seguidores. O líder deve ser a bússola moral que orienta os seguidores no
caminho certo para conduzir suas vidas. Durante anos, independentemente da
religião, os líderes abusaram de sua posição de poder, escolhendo, em vez disso,
representar a referência bíblica do proverbial papel de ovelha e pastor. Exceto que,
em vez de serem pastores, eles escolhem ser lobos.
Tendo estabelecido sua autenticidade alegando ter comunicação direta com

Deus, esse líder religioso enganou seus membros com sua visão. Em algum momento,
ele se proclamou Deus e alegou que tinha um mandato para dormir com 7 virgens que
também eram menores. Mais tarde, ele foi levado ao tribunal e condenado pelo crime.
Esses três casos aqui são sensacionais mas a lição é o que

Eu quero chamar sua atenção para. Esses crimes não foram aleatórios, do tipo de
crimes do momento. Envolvia uma orquestração cuidadosa que preparava as vítimas e
as colocava naquele falso estado de confiança e segurança antes que atacassem. De
fato, a forma como os eventos se desenrolaram traz à mente a dramatização entre um
predador e sua presa. Primeiro, a vítima é perseguida e observada. Então, com base
nas informações obtidas durante o processo de observação, o predador faz um
movimento. Só que este movimento não é para atacar, mas para encantar suas presas.
Faça com que se sintam amados e cuidados. É como se eles usassem uma máscara
e retratassem características que eles sabem apelar para suas vítimas.
Gradualmente, a confiança é estabelecida. O próximo objetivo é obter seus

presas para depender deles. Seja dependência financeira, dependência
emocional ou dependência espiritual, o resultado é o mesmo. Eles querem se sentir
necessários. Então eles isolam suas presas, depois disso, eles atacam. Nunca é como
aqueles crimes que você suspeita ou vê chegando a uma milha de distância. É como
uma rotina de música e dança que dá
o predador em vantagem e deixa a vítima vulnerável. No próximo

capítulo, discutiremos o quão vulneráveis somos.
COMO SOMOS VULNERÁVEIS À PSICOLOGIA

ESCURA?
“Compartilhar sua fraqueza é tornar-se vulnerável; Tornar-se

vulnerável é mostrar sua força.”
Criss Jami
Se examinarmos os estudos de caso usados para ilustrar os efeitos da

psicologia sombria em nossa vida cotidiana, a questão de nossa vulnerabilidade vem à
tona. Os canais que esses criminosos usaram são um tanto inocentes e não exatamente
o que se classificaria como precursor da desgraça. Portanto, é seguro dizer que são as
premissas em que as plataformas foram usadas que levaram ao terrível resultado final.
No primeiro caso, você tem uma criança em uma sala de bate-papo de jogos para seus
colegas. Sua paixão pelo jogo o trouxe até lá, mas foi sua necessidade de se conectar
com amigos que informaram suas decisões e foi essa necessidade que o predador
predava.
No segundo estudo de caso, novamente, era uma necessidade humana básica

conectar-se com alguém em um nível íntimo que foi predado e as emoções da vítima
foram manipuladas para alterar sua realidade. Do amor, ela desceu a um estado
emocional de inutilidade e o perpetrador infligiu mais danos a ela por causa de seu
estado vulnerável. E no terceiro caso, as vítimas depositaram sua fé na divindade
errada, embora suas intenções fossem corretas e muito humanas. O predador
apresentou-se como um elo vital para o que desejavam alcançar espiritualmente, e
esse desejo tornou-se a premissa para sua condenação.
Outros casos que estudei seguem esse mesmo padrão. Os desejos e

necessidades emocionais das vítimas foram distorcidos e se voltaram contra eles.
Isso dá credibilidade à crença de que nossas necessidades e desejos são o que nos
torna vulneráveis a esses predadores. Essa linha de pensamento significa que
devemos nos fechar emocionalmente?
Vamos pensar mais sobre isso.
Fomos preparados para mostrar força, para não ceder e

para nunca deixar ninguém ver nossos medos. Isso porque fomos ensinados
que ir contra essas instruções resultaria em pessoas lendo você como fraco e
vulnerável. Ironicamente, é exatamente o que nos separa de outras criaturas que
também se tornaram a própria fonte de nossa força e fraqueza. E essa coisa é a
nossa humanidade. Somos vulneráveis simplesmente porque somos humanos.
Nossos desejos, nossas esperanças, nossas aspirações, nossa busca por uma vida
transcendente são algumas das coisas que nos tornam vulneráveis.
Mas no dia em que deixamos de possuir qualquer uma dessas

coisas, deixamos de ser humanos e quando não somos mais humanos, nos
tornamos a coisa contra a qual estamos tentando nos proteger. Quando paramos
de acreditar, quando paramos de nos importar ou quando paramos de ser
vulneráveis, nos tornamos esses indivíduos aparentemente sem alma cuja única
missão é satisfazer seus desejos devassos com crueldade, independentemente
de quem seria ferido no processo. Dito isso, embora reconheçamos que nossa
humanidade nos torna vulneráveis, não devemos esquecer que também podemos
tirar força dela.
Isso me leva à necessidade biologicamente arraigada de humanos
para se conectar com os outros. Reconheça que essa necessidade é
uma necessidade humana emocional saudável. Sem uma conexão com outro
ser humano, deixamos de funcionar adequadamente. Na verdade, li sobre um
estudo onde os sujeitos de teste foram isolados e estudados. Curtos períodos de
isolamento aumentaram os níveis de ansiedade e afetaram a produtividade. Longos
períodos de isolamento tiveram efeitos colaterais piores. Os sujeitos ficaram
deprimidos e se viram pensando em pensamentos sombrios por longos períodos de
tempo.
Sua saúde mental não foi a única coisa que sofreu.
Fisicamente, seus padrões de sono e alimentação mudaram. Eles perderam a
noção do tempo e gradualmente perderam o controle da realidade. Eles
começaram a experimentar paranóia de início precoce. A conclusão foi que
precisamos de contato com outros humanos para prosperar. Essa necessidade de
se conectar com os outros nos torna vulneráveis porque as pessoas têm agendas
diferentes para estabelecer conexões com os outros. Alguns estão genuinamente
procurando construir boas relações, alguns apenas querem usar as pessoas em
suas vidas para obter algum outro objetivo ou objetivo, como riqueza ou influência. Por
alguns outros, suas intenções são ainda mais sinistras. O segredo para
navegar neste labirinto da agenda humana é o conhecimento.
Houve um tempo em que o ditado “ignorância é felicidade” foi
apresentado em muitos círculos como um mantra para enfatizar o peso da
responsabilidade que vem com o conhecimento. Posso assegurar-lhe que o
preço que você paga pela ignorância é muito maior do que o fardo que o
conhecimento traz. E se você quiser vencer essa guerra mental contra as
influências sedutoras da psicologia sombria, você precisa de sabedoria e da
aplicação correta do conhecimento no que faz. Desistir de ter sentimentos
pode parecer a solução ideal, mas há casos registrados em que isso saiu
pela culatra e resultou em perdas ainda maiores.
Escolher ser desconfiado e se tornar recluso tornou as vítimas ainda mais
vulneráveis e suscetíveis a um ataque predatório vicioso.
Então, em vez de fechar oportunidades para construir
relacionamentos com os outros, você deve permanecer aberto, mas ser
cauteloso quando se trata de suas necessidades e sentimentos. Também
estou ciente de casos em que as necessidades emocionais da vítima
dominaram seu pensamento racional. E foi isso que os colocou em perigo.
Nossos sentimentos podem atuar como um sistema de navegação que o guia
para suas necessidades e existem certos sentimentos que realmente atuam
como suas defesas biológicas contra ameaças como as que temos falado. E
à medida que exploramos o assunto em detalhes, você entenderá quais são
esses sentimentos; bem como treinar-se para reconhecer essas emoções.
Até lá, se você estiver tirando alguma coisa deste capítulo, deve ser o
conhecimento de que sim, você é vulnerável. Mas, ao reconhecer e abraçar
essas vulnerabilidades, você pode transformar suas maiores fraquezas em
sua maior força.
PARTE DOIS:
ANALISANDO PSICOLOGIA ESCURA
MANIPULAÇÃO
“A manipulação alimentada com boa intenção pode ser uma bênção.

Mas quando usado perversamente, é o começo da calamidade cármica de
um mago”
TF Hodge
Em termos simples, manipular alguém é controlar ou influenciar

essa pessoa de forma inteligente ou inescrupulosa. Goste ou não, todos nós
manipulamos uma pessoa ou uma situação para um resultado desejável.
Parece sombrio, mas deixe-me aliviar o clima com uma história da minha
infância travessa.
Quando criança, eu tinha o hábito de adoecer convenientemente
quando não queria ir à escola. Inicialmente, meus pais me bajulavam sempre que
isso acontecia. Depois de duas viagens de emergência à clínica, minha mãe
suspeitou das minhas travessuras. Nas vezes seguintes, não fui levado para a
clínica, mas fui autorizado a ficar em casa. Durante um dos meus episódios de
barriga, meus amigos me ligaram animadamente para me informar que um ator local
estava vindo à escola para uma visita. Corri para minha mãe implorando para ser
levada de volta à escola, esquecendo que estava com “uma dor de barriga
insuportável”. Minha mãe me disse que não ia correr nenhum risco e que eu deveria
ficar parado. Nenhuma quantidade de implorar ou suplicar poderia fazê-la mudar de
ideia. Nem mesmo depois que eu admiti fingir minhas dores de estômago. Quando
cheguei à escola no dia seguinte, fiquei verde de inveja quando meus amigos me
mostraram todas as coisas legais que o senhor ator trouxe para eles. Basta dizer
que nunca fingi estar doente para sair da escola.
Esta história é apenas uma das muitas quando se trata das coisas que
fazemos para manipular uma situação. Ainda conheço muitos adultos que fingem
estar resfriados para tirar um dia de folga do trabalho. Isso não é totalmente ruim é?
Às vezes, fomos manipulados para fazer escolhas que são benéficas
para nós. Um amigo lhe dá um belo par de tênis de corrida e uma assinatura
de um mês de uma academia local, você sabe que eles querem que você suba
no departamento de fitness. Já apareceu em um almoço com um amigo apenas
para um encontro em potencial e uma emergência repentina (para seu amigo, é
claro) aparecer? Eu estive lá. Curiosamente, quando nos sentimos ameaçados,
uma das técnicas que empregamos para sair dessa situação desagradável se a
força contundente não for uma opção também é a manipulação.
Ou seja, a arte da manipulação faz parte da nossa natureza.

No entanto, quando se trata de manipulação psicológica, as coisas ficam mais
sombrias e sinistras. Nessa situação, as ações ou pensamentos de uma pessoa
são influenciados pelo uso de táticas dissimuladas que são abusivas, enganosas
ou mesmo ambas. Nesse contexto, a pessoa que está sendo manipulada não tem
a opção de aceitar ou rejeitar a vontade do manipulador. Eles são simplesmente
coagidos a obedecer.
Manipuladores têm suas razões para fazer o que fazem.

Às vezes, é algo tão básico quanto obter ganhos financeiros como o soldado
fictício que enganou minha vizinha com todas as economias de sua vida. No local
de trabalho, essas pessoas estão empenhadas em promover sua própria agenda
pessoal, mesmo que isso signifique bater algumas cabeças umas contra as outras.
Seu princípio é muito simples; se você quiser, você tem que estender a mão e pegá-
lo. Nos relacionamentos, geralmente se trata de obter poder e permanecer no
controle. A necessidade de estar no comando alimenta tudo o que fazem e, às
vezes, podem ir longe para conseguir isso. E então você tem quem gosta de
manipular as pessoas para fins recreativos. Eles estão apenas entediados e usam
seus jogos manipulativos para passar o tempo. É grosseiro e cruel, mas é assim
que eles pensam.
Uma das táticas mais comuns empregadas por manipuladores é

deitado. Um mestre manipulador é hábil na arte do engano. Eles são hábeis
em inventar grandes histórias que não têm nenhuma relação real com a verdade.
Ou vão para o subterfúgio e mentem por omissão. Algumas pessoas são tão boas
em suas mentiras que você quase nunca percebe a mentira até que seja tarde
demais. Outra tática empregada pelos manipuladores é a culpa e a vergonha.
Quando confrontados por algo que eles têm
feito errado, eles negariam instantaneamente e, em seguida, virariam a mesa

imediatamente, fazendo você se sentir mal por questioná-los em primeiro
lugar. Para fortalecer ainda mais o seu domínio sobre a vítima, eles a difamam,
transformando a vítima no agressor. Você encontraria esse tipo de técnica de
manipulação em casos domésticos em que o agressor alegaria que o caráter,
as palavras ou a ação da vítima é o que motivou seu próprio comportamento
em primeiro lugar.
Outras técnicas sutis usadas na manipulação incluem o uso
de respostas evasivas e evasivas às perguntas feitas.
Racionalizando ações se forem pegas e girando a realidade para combinar
com sua narrativa. Alguns manipuladores empregam sexo e sedução para
realizar seus objetivos tortuosos. Quando apanhados com as mãos no proverbial
pote de biscoitos, a raiva e a projeção de culpa são rapidamente usadas para
manipular a situação a seu favor.
No entanto, os manipuladores nem sempre são aleatórios em
sua seleção de presas. Existem traços específicos em suas vítimas que os
atraem, e certas vulnerabilidades também tornam mais fácil para o manipulador
cometer seus crimes. Pessoas solitárias com baixa auto-estima e vontade de
agradar são mais fáceis de controlar do que o tipo social assertivo. No entanto,
existem pessoas que apresentam características semelhantes aos posteriores
que acabam sendo manipulados também. Para essas pessoas, os manipuladores
estudam suas falhas e fraquezas de personalidade antes de usá-las contra elas.
Pessoas impressionáveis tendem a ser enganadas pelas aparências. Indivíduos

impetuosos que tendem a tomar decisões compulsivas são mais propensos a
serem manipulados para tomar decisões rápidas que tenham impacto a longo
prazo. As pessoas que são gananciosas e materialistas têm uma tendência
maior de serem enganadas.
DECEPÇÃO
“Só porque algo não é uma mentira, não significa que não seja
enganoso.
Um mentiroso sabe que é um mentiroso. Mas aquele que fala meras porções
de verdade para enganar é um artífice de destruição.”
Criss Jami
O engano é definido como o ato de esconder a verdade, especialmente

para obter uma vantagem. Isso pode parecer manipulação, mas há uma diferença
distinta. O engano é frequentemente empregado no ato de manipulação e é uma
das muitas camadas em um esquema de manipuladores. O objetivo do engano é
enganar e enganar a outra parte.
Embora a manipulação seja muito mais profunda do que isso, ela não nega os
efeitos adversos do engano. Uma mentira pode levar muito tempo antes de ser
descoberta, mas quando é, o dano e a destruição que ela deixa para trás podem
ser devastadores.
Conheço a história de um homem casado há mais de 25 anos. Esse
casamento gerou 3 filhos com idades entre 11 e 17 anos. Tudo era cor-de-rosa
para a família. As crianças frequentavam as melhores escolas, desfrutavam dos
luxos da vida graças à riqueza obtida através de anos de esforço e resiliência por
parte do homem. Ele mimava seus filhos garantindo que tudo o que eles precisassem,
ele proveria.
E quem poderia culpá-lo? Nos primeiros 7 anos de casamento, o casal não
conseguiu conceber. Eles procuraram a ajuda de especialistas, espiritualistas e até
tentaram algumas práticas pouco ortodoxas sem sucesso.
Em um ponto do casamento em que as coisas estavam em baixa, sua esposa
engravidou. Ele ficou muito feliz. Quando o casal acrescentou mais dois filhos à
família, parecia que as coisas não poderiam melhorar, mas melhoraram.
Sua riqueza cresceu exponencialmente, e o momento foi perfeito.

Um dia, o casal recebeu uma ligação informando que seu filho mais velho
estava envolvido em um acidente. Foi necessária uma operação de salvamento
que envolveu a doação de um órgão. No processo de doar seu órgão para salvar sua
criança, ele conseguiu descobrir o terrível segredo que sua esposa manteve por
muitos anos. A criança não era dele. Na verdade, nenhum dos filhos era dele.
Quebrado, ferido e envergonhado, ele tirou a própria vida, mas não sem
cortar sua esposa e filhos de sua riqueza. Este engano começou como uma
mentira para uma pessoa, mas no final do dia, 5 pessoas (incluindo o enganador)
foram afetadas por ela. Sem mencionar a dor que seria sentida pela família
extensa, amigos e colegas.
Em outra situação, uma jovem empresa iniciante recrutou os

serviços de um contador para cuidar de seus assuntos financeiros. O dono da
startup rapidamente se afeiçoou a esse jovem contador. Era uma relação
estritamente comercial, mas também havia um sentimento de amizade. À medida
que a empresa crescia e expandia suas operações, o empresário transferiu a
maior parte das responsabilidades administrativas para o contador. Ele provou ser
competente e recebeu ainda mais responsabilidades. Essas responsabilidades
vieram com muitas vantagens e benefícios e, por um tempo, as coisas pareciam
boas. Mas quando uma transação fracassada levou a uma rápida verificação nos
registros da empresa, o proprietário não estava preparado para a revelação que se
desenrolou. Ao longo dos anos, ele e sua empresa foram sistematicamente
roubados a ponto de as contas da empresa ficarem no vermelho. O contador fugiu
e ele foi deixado para limpar. Em poucos meses, a empresa faliu. 43 pessoas
perderam seus empregos, o empresário perdeu todo o seu investimento e sua
capacidade de confiar.
O que é grosseiro sobre o engano é que ele é construído sobre a própria

emoção que é essencial para o relacionamento humano... a confiança. Para que
um ato de engano funcione, uma forma de relacionamento deve ser estabelecida
entre o enganador e a vítima. Quanto maior a confiança, maior a traição. E quando
há uma traição profunda, o impacto destrutivo muitas vezes vai além dos dois
indivíduos envolvidos.
No entanto, o engano nem sempre é algo que é feito aos outros. Às
vezes, são as mentiras que contamos a nós mesmos. Justificamos certas ações
com as mentiras profundas que contamos a nós mesmos. Assim como a
manipulação, mentir também é algo que todo mundo faz. Alguns de nós podem
ter desenvolvido certos princípios morais que tornam difícil contar mentiras
descaradas ou associar-se a pessoas que o fazem. Mas isso não nos impede
de contar mentiras ainda que "pequenas" mentiras. Saber a resposta a uma pergunta,
mas optar por negar o conhecimento dela em uma tentativa de preservar a graça social de
alguém é uma mentira.
Deixe-me explicar, digamos que você testemunhou seu chefe jogar o projeto de
seu colega [algo pelo qual eles trabalharam muito] no lixo e você ouviu enquanto eles falavam
extensivamente sobre o quão horrível ele ou ela acha que a ideia é. Você cantarola e fala e
depois sai do escritório apenas para ser confrontado pelo referido colega que pergunta sobre
os pensamentos do chefe sobre o projeto. Dizer a verdade neste caso faria mais mal do que
bem. E assim, você mente. A sua intenção de enganar o seu colega foi por conta própria.
Na psicologia sombria, a intenção de enganar apresenta mais benefícios

para o enganador do que para a vítima. Como mencionado anteriormente, os
manipuladores usam o engano para fortalecer seu domínio sobre suas vítimas. Para os
enganadores, o engano lhes dá uma abertura para desenvolver um relacionamento com a
vítima. O objetivo é explorar essa relação para seus benefícios. Uma das formas mais
recentes de engano empregadas hoje é a afeição enganosa. Pessoas que afirmam sentir
mais amor ou emoção por você do que realmente sentem.
Não há muitas coisas que se possa usar para descrever o

sensação de ser dito que alguém te ama. Isso é especialmente gratificante para as
pessoas que ansiavam por essa experiência. O enganador obtém os benefícios de declarar
esse falso afeto na forma de confiança, sexo e às vezes dinheiro.
HIPNOSE
“O ditador científico de amanhã instalará suas máquinas
sussurrantes e seus projetores subliminares em escolas

e hospitais (crianças e doentes são altamente
sugestionáveis) e em todos os lugares públicos onde as
audiências podem ser dadas em uma
suavização preliminar da sugestionabilida
Aldous Huxley
Era uma vez, a idéia de hipnose foi relegada ao mundo do faz de

conta. Que a mente de uma pessoa pode ser controlada pelo balançar de
um objeto e pelo estalar de dedos foi considerado uma ideia incrédula. Meu
primeiro encontro com a hipnose foi em um show de mágica. O mágico
chamou um membro da platéia no palco e então ele a colocou “abaixo”.
Nesse estado, ela fez algumas coisas estranhas que eu tenho certeza que
ela ficaria muito mortificada para fazer em seu bom senso. Quando ele a
tirou disso, ela não tinha ideia do que havia acontecido nos últimos 2 minutos.
Reconhecer que alguém pode ter tanto poder sobre você e fazer com que
você faça coisas que normalmente não faria é assustador. Então, eu entendo
por que escolhemos negá-lo.
No entanto, nenhuma quantidade de negação pode mudar o

fato de que a hipnose é real e está sendo usada com muito mais
frequência do que gostaríamos de admitir. Na psicologia moderna de hoje, a
hipnoterapia tem sido eficaz no tratamento de certas doenças da pele e
também é usada no controle da dor associada ao parto, procedimentos
odontológicos e até artrite reumatóide. Embora a hipnose certamente não
seja o tipo de movimento comum do tipo "dar um tapinha na bochecha e fazer
o que eu digo", certas pessoas são mais suscetíveis à hipnose do que outras.
Mas não vamos nos antecipar.
A hipnose é a psicologia descrita como uma interação
cooperativa na qual os participantes respondem às sugestões do
hipnotizador. Ou seja, quando uma pessoa é hipnotizada, sua
as ações são fortemente guiadas pelo hipnotizador. Nos filmes, somos levados
a acreditar que uma pessoa sob hipnose fica sonolenta e desorientada. Na
realidade, as pessoas reagem de maneira diferente sob hipnose, mas não são
tão incapacitadas quanto parecem. Na verdade, os psicólogos se referem a isso
como um estado de hiperconsciência. Nesse estado, eles experimentam
atenção concentrada, sugestionabilidade aumentada e fantasias vívidas. As
pessoas são trazidas para este estado com o uso de visualização e repetição
verbal.
Isso nos diz que nem todos podem ser hipnotizados [claramente, você
necessidade de possuir uma habilidade aguçada para visualizar as coisas]. Um
artigo que li colocou a porcentagem de pessoas [adultos] que não podem ser
hipnotizados em 10%. Isso deixa cerca de 90% de nós suscetíveis, o que é
chocante, considerando o quão fortemente muitos de nós se sentem sobre o
hipnotismo. Suspeito que alguns dos sentimentos negativos que temos sobre o
hipnotismo se devem a crenças equivocadas sobre ele. Aqui estão alguns dos
equívocos mais comuns que temos:
1. O hipnotismo coloca você sob o controle completo de seu hipnotizador Nos

filmes, somos levados a acreditar que uma pessoa que está deprimida teria
suas ações controladas pelo hipnotizador. Na realidade, isso não é verdade.
Embora a hipnose dependa muito de sugestões, se sua mente não estiver de
acordo com essas sugestões, você a rejeitaria totalmente. Então não. Você não
vai rastejar de quatro e mugir como uma vaca... a menos que você queira.
2. Você pode não conseguir sair da hipnose A mente é

mais complexa do que imaginamos. Os mesmos mecanismos de autoproteção
que tornam quase impossível para seus hipnotizadores controlar suas ações
também o mantêm alerta e se houver algum perigo imediato, você pode sair dele
em um momento.
3. A hipnose é algum tipo de magia negra ou evento espiritual
Desculpe desapontá-lo, mas isso é pura ciência. Baseia-se no trabalho de
pesquisa de psicólogos renomados como Sigmund Freud. Existe um método e
um processo para isso e nada disso requer bonecas de madeira e velas
vermelhas. Tudo o que é necessário é o seu consentimento 4. Você pode ser
hipnotizado contra sua vontade
Mais uma vez, temos que agradecer a Hollywood por esse tipo de pensamento. Um
homem sobe no palco e hipnotiza uma multidão inteira e faz com que eles cumpram
suas ordens? Dado o que sabemos agora, não é provável. Como eu disse, eles
precisam do seu consentimento.
5. A hipnose pode melhorar suas habilidades Isso
é um pouco verdadeiro e falso. Depende do que você está olhando. A hipnose pode
melhorar sua memória, mas também pode lhe dar falsas memórias ou distorcer essa
mesma memória. Portanto, os resultados não são tão bons quanto você esperava.
Também foi associado ao aprimoramento do desempenho, mas não espera correr a
maratona de 5k da noite para o dia.
Agora que analisamos objetivamente a hipnose ou o que ela é, agora posso

dizer que nas mãos de um psicopata ou de uma pessoa com intenções sombrias, a
hipnose também pode ser perigosa. A hipnose nem sempre envolve você entrar em um
estado de transe para ser eficaz.
Os elementos-chave na hipnose são o poder da sugestão e o uso repetitivo de
palavras que ressoam profundamente com a vítima.
Os políticos, por exemplo, exploram isso em suas campanhas. Eles usam palavras
como mudança, fazer a diferença e assim por diante. Essas palavras desencadeiam
uma busca mais profunda dentro de si mesmo e, subconscientemente, nos encontramos
querendo essa mudança.
Você tem situações em que parece que uma pessoa está completamente
encantada com outra. Alguns sugestivos desta pessoa e a vítima corre para fazer o seu
lance. Em livros, artigos e até mesmo em situações reais da vida, você ouviria ou leria
a descrição das pessoas de um relacionamento específico como "estar enfeitiçado".
Este é o poder da hipnose. Esta hipnose aqui não está se referindo ao tipo conduzido
no divã do psiquiatra. Isso é mais íntimo, e o efeito resultante pode ser igualmente
devastador. Os pais abandonaram seus filhos, entregando toda a sua riqueza a um
completo estranho por causa disso.
COMPORTAMENTO PROBLEMÁTICO
“O progresso tecnológico é como um machado nas mãos de um criminoso

patológico”
Albert Einstein
O tema do comportamento criminoso não é nosso foco para este livro,

mas não pode ser negligenciado porque constitui um aspecto da psicologia sombria.
Profilers, criminologistas e agências de aplicação da lei se beneficiam imensamente
do estudo do comportamento criminoso. Na psicologia, o termo comportamento criminoso
não é frequentemente usado porque é consenso geral que o crime é um comportamento
e que o envolvimento no crime não necessariamente faz de alguém um criminoso. É
claro que há muito debate sobre esse tipo de pensamento, mas devemos deixar isso
para os especialistas. Nosso foco aqui é naqueles elementos que fazem uma pessoa
cometer um crime.
Especificamente, quero que exploremos por que as pessoas empregam o uso

da psicologia sombria para ferir os outros. Essa dor pode ser física ou emocional.
Mas antes de prosseguirmos nisso, devo chamar sua atenção para algo importante
aqui.
Certas pessoas fazem coisas simplesmente porque podem. Não
porque eles foram impulsionados por alguma mágoa de infância, uma necessidade
de se vingar de uma ofensa que você pode ou não ter cometido. Eles fazem isso
simplesmente porque podem. Como seres humanos, está em nossa natureza tentar
entender o porquê. Queremos dar sentido à nossa situação em vez de acreditar que
somos apenas vítimas de atos aleatórios.
Mas também devemos estar preparados para aceitar que, às vezes, a situação
é exatamente o que parece. Uma pessoa impulsionada por seu próprio desejo
pessoal de ferir os outros. Se você comprou este livro procurando respostas para
perguntas como essa, você também deve se abrir para a possibilidade de que essa
pessoa seja simplesmente má.
Para uma pessoa cometer um determinado tipo de delito, geralmente há
certas características que indicam que essa pessoa pode ser capaz disso. Isso vai
além de julgar um livro por sua
cobrir porque criminosos prolíficos são muitas vezes mestres dos disfarces. Eles
te encantam logo antes de te desarmar. Em nossas vidas cotidianas, essas pessoas
se mascaram como um de nós, fingindo ter seus melhores interesses no coração.
Dado o que sabemos agora sobre manipulação, engano e hipnose, estamos cientes
de que os predadores nem sempre são estranhos. Então, como você pode identificar
as coisas que o ajudam a fazer melhores escolhas no relacionamento com as
pessoas? Para este capítulo, vou abordar 4 características. À medida que nos
aprofundamos, exploraríamos esses traços e mais detalhes.
1. A Família e os Amigos Sabe

aquele ditado, me mostre seus amigos e eu te direi quem você é? Além de você,
examine os círculos em que essa pessoa corre.
Eles vêm de uma família unida? Como é a relação deles com a família? Você
conheceu os amigos deles? Se essa pessoa não tem amigos, pode ser uma bandeira
vermelha 2. História Gostamos da ideia de uma pessoa ser completamente reformada
e, com toda a honestidade, isso acontece. No entanto, você não deve ignorar o fato
de que uma pessoa com um histórico ruim tem uma tendência maior de se tornar um
reincidente. Se a pessoa foi abusiva em seu relacionamento anterior, existe a
possibilidade de que ela seja da mesma forma com você. Não, a menos que tenham
sido submetidos ou estejam em tratamento ativo 3. Problemas de controle As
pessoas que não têm a capacidade de se controlar em situações que os provocam
têm uma propensão a causar danos aos outros. Da mesma forma, as pessoas que
têm um problema em abrir mão do controle têm a capacidade de atacar e atacar a
vítima mais próxima quando a perdem e essa pessoa pode ser você.
4. Valores anti-sociais
Em ambientes sociais, monitore suas interações com os outros. As pessoas que
geralmente são odiadas por todos são bandeiras vermelhas. Eles não precisam ser
apreciados por todos, mas se a pessoa é geralmente desagradável, rude e pobre
em se dar bem com as pessoas, você pode ter um problema em suas mãos.
5. Abuso de substâncias
A dependência de qualquer forma de droga ou álcool é um indicador claro de

que essa pessoa está lutando com certos problemas. O abuso de substâncias
anula sua capacidade de raciocinar corretamente e tomar decisões sensatas. Uma
pessoa que abusa de drogas ou álcool pode não estar em condições de tratar seu
relacionamento como uma prioridade em suas vidas. E a menos que eles tenham
uma maneira de sustentar esse estilo de vida, você pode acabar pagando por isso
direta ou indiretamente. Isso pode levar a anos de abuso e negligência.
Estes são apenas indicadores de elementos criminosos nas pessoas com
quem nos relacionamos. Como em todas as coisas humanas, existem exceções
e variáveis. Mas o maior erro que você pode cometer é ver indicadores definidos
e depois racionalizá-los. Temos uma tendência a dar desculpas para os outros. A
primeira coisa que somos rápidos em dizer a nós mesmos é que ninguém é
perfeito. Mas essa ideologia pode rapidamente nos colocar em águas quentes.
Eduque-se, esteja ciente e, em seguida, tome decisões informadas. Isso não
garante que você seja capaz de evitar que esses tipos machuquem e tirem
vantagem de você. Mas você é capaz de se proteger deles 100% melhor do que
se estivesse agindo de um lugar de ignorância.
Alguns de nós são inerentemente programados para querer consertar

as pessoas em nossas vidas. Vemos alguém que está obviamente quebrado e
pensamos que, se o amarmos o suficiente, podemos trazê-lo de volta da beira
de qualquer precipício e começar nossa jornada para um felizes para sempre. A
partir de minhas experiências pessoais, bem como da experiência compartilhada
de outras pessoas, posso dizer com confiança que é altamente improvável que
isso funcione. O melhor cenário é que você fique quebrado e passe a maior parte
de sua vida se curando do que você poderia facilmente ter abandonado antes.
PSICOLOGIA REVERSA
"Às vezes, eu te afasto... porque eu
secretamente espero que você me puxe para mais perto."
Desconhecido
A psicologia reversa é uma forma mais refinada de manipulação.

Tecnicamente, é definida como uma técnica que envolve a afirmação de uma crença ou
comportamento oposto ao desejado com a expectativa de que essa abordagem encoraje o
sujeito da persuasão a fazer o que realmente deseja. A principal diferença entre a psicologia
reversa e a manipulação é que a pessoa que está sendo manipulada recebe uma ilusão de
escolha. Eles são levados a acreditar que estão realmente fazendo uma escolha para fazer o
que querem, mas, na realidade, foram sutilmente coagidos a fazer exatamente o que o
manipulador quer. Muito legal quando você pensa sobre o processo de pensamento que leva
a fazer isso até que você se encontre no mesmo lugar da vítima.
A psicologia reversa é uma técnica geralmente empregada por

pais na criação de seus filhos. Funciona bem em crianças que são consideradas
"resistentes" à autoridade. Na superfície, isso parece inocente sem nenhum dano óbvio
para a criança ou sua psique, mas também é conhecido por sair pela culatra. Em nosso dia a
dia, usamos a psicologia reversa em nossas relações com os outros e nem sempre nasce de
más intenções. Deixe-me dar um exemplo usando um planejador de casamento e seu cliente.
Digamos que este cliente está muito determinado nas escolhas de cores que
deseja usar no dia do casamento. Nada de errado com isso, exceto que as cores em questão
parecem completamente berrantes e estranhas, especialmente quando comparadas com o
local exótico para o casamento e os convidados de prestígio. Obviamente, o planejador do
casamento não pode dizer ao cliente que suas escolhas de cores são muito ruins.
Em vez disso, o que ele faz é concordar com o cliente e, em seguida, contar educadamente
uma história que sugere que um convidado muito importante [que também foi convidado para
este casamento] destruiu um evento anterior por causa de um
cor semelhante, mas rapidamente acrescenta que ele tem certeza de que eles podem retirá-lo de
alguma forma. Isso dá ao cliente e pausa. Eles repensam suas escolhas e pronto, o planejador consegue
o que quer em primeiro lugar.
Os profissionais de marketing empregam essa técnica na venda de seus produtos para
consumidores também. Eles concordam com seu mercado consumidor em certas decisões e,
ao reconhecer seu acordo, são capazes de convencer seus clientes a comprar seus serviços. Mas
pais e empresários não são os únicos culpados de usar a psicologia reversa. Usamos essa técnica
no namoro também. A maioria dos especialistas em relacionamentos diria que estamos condicionados
a querer o que não podemos ter. Então, para fazer uma pessoa gostar mais de você ou te querer
mais, você se torna indisponível para ela. É um paradoxo mesmo.
Tal como acontece com todas as formas de psicologia reversa, também pode sair pela culatra.
Jogar duro para conseguir pode apelar aos instintos de caça de um homem, mas a menos que você
planeje ser evasivo para sempre, você terá que parar de “correr”. Quando você para, o caçador recua
e então você tem um impasse.
PARTE 3
PRINCIPAIS ÁREAS DE NOSSAS VIDAS QUE NOS FAZEM

VULNERÁVEL À PSICOLOGIA ESCURA
AMOR E RELACIONAMENTO
Aqueles que vão à procura de amor apenas manifestam sua

própria falta de amor.
E os sem amor nunca encontram o amor.
Só os amorosos encontram o amor.
E eles nunca têm que procurá-lo DH
Lawrence
Agora que tiramos a parte horrível da psicologia sombria do

caminho, vamos trazer as coisas para mais perto de casa.
Porque, vamos encarar. Você leu tudo isso e provavelmente pensou consigo
mesmo, ei, isso não se aplica a mim; Eu nunca posso estar nessa situação.
Concedido, as chances de as coisas ficarem tão horríveis são bastante pequenas.
Mas nunca cometa o erro de assumir que você é imune aos poderes da psicologia
sombria. Sua influência está muito mais próxima de você do que você pensa. O
lugar mais comum onde os elementos da psicologia sombria se manifestam é em
nossos relacionamentos amorosos com nosso outro significativo.
O amor é uma linguagem universal. É uma emoção primordial que nós

todos instintivamente anseiam. Como seres humanos, somos projetados para o
amor. Queremos amar e nos sentir amados. Ninguém é tão feliz quanto um
homem ou uma mulher que está apaixonado e sabe que é amado de volta.
Algumas pessoas acasalam para fins de procriação. Algumas pessoas acasalam para
negar a pressão social. Alguns até acasalam para promover a aliança entre famílias
poderosas. Mas, a principal razão para os relacionamentos aka conseguir um
companheiro é o amor. Dito isto, é fácil para as coisas degradarem a um ponto em que
o amor é usado como moeda de troca por mais poder
sobre outro indivíduo. E é aqui que os elementos da psicologia sombria

entram em jogo.
Você já ouviu falar no ditado “use o que você tem para conseguir o que
você quer”. No mundo dos negócios, esse tipo de pensamento vem com o terreno.
Mas nos relacionamentos, isso é chamado de manipulação. Vamos explorar este
exemplo. Uma mulher sabe que seu parceiro a acha sexualmente atraente e
irresistível. Talvez houvesse algo que ela queria dele há muito tempo, mas não
conseguiu obter sua vontade de cumprir, apesar das longas conversas que eles
podem ter tido sobre isso. Digamos que o que ela sempre quis dele é sua
contribuição física nas tarefas domésticas.
Sua postura obstinada a leva a inventar uma maneira de fazer com que
seu parceiro se torne complacente. Ela tem que fazer isso sem chegar a ele e
dizer algo como “aspire a sala de estar ou então não haverá sexo esta noite”.
Embora isso seja conhecido por acontecer em certos lares, certamente seria um
tiro pela culatra, especialmente se você estiver lidando com pessoas que têm
uma aversão natural por receber instruções de outras pessoas, não importa o
quão bem sejam formuladas. Então, em vez disso, ela oferece seu tempo. Quando
ela o encontra no meio de uma tarefa aleatória, ela o ataca. Dando-lhe elogios
doces e dizendo coisas como como ela o acha tão atraente quando ele está
fazendo [o que quer que ela o encontre fazendo] e então ela satisfaz seu desejo
sexual por ela.
O impacto dessa tática é ainda maior se ele normalmente tiver que

“trabalhar” para deixá-la tão excitada. Se ela fizer isso de forma
consistente, ele subconscientemente recebe a mensagem de que fazer as tarefas
domésticas pode ser igual a ele ter um bom sexo mais tarde. Com o tempo, ele
se torna programado para fazer as tarefas que naturalmente teria se recusado a
fazer por causa da motivação sexual que seu parceiro oferece.
Este cenário é aparentemente inofensivo. Mas se você observar
de perto, a psicologia sombria foi usada aqui. O cara foi manipulado para fazer
coisas, embora de boa vontade para seu parceiro, apenas por sexo. Ela
entendeu sua fraqueza e jogou com sua força para conseguir o que quer. O bom
é que, neste caso, todos vão embora felizes. Porque a mulher recebe a valiosa
contribuição que precisa de seu parceiro e o homem obtém o sexo que deseja
com a mulher
ele almeja. Mas as coisas nem sempre são mutuamente benéficas quando a
psicologia sombria está envolvida. Isso pode ficar muito escuro para a vítima.
Vejamos este outro casal.
Eu chamaria esse novo casal de Dave e Maya. Dave e Maya têm
personalidades muito contrastantes. Dave é um companheiro de casa e Maya é
uma extrovertida vivaz com muitos amigos. Na superfície, parece que suas
diferenças de personalidade se complementam perfeitamente. Isso foi até que
Dave sentiu a necessidade de exercer mais controle sobre Maya. Mas ele sabe
(provavelmente porque já tentou) que não pode usar a força total para conseguir
o que quer. Então, ele começa uma campanha para colocar Maya sob seu
controle. Ele começa criticando pequenos detalhes sobre ela, como sua escolha
de roupas, maquiagem, cabelo e até faz comentários maliciosos sobre seu peso
sob o pretexto de amor por ela.
curso.
Isso começa a afetar sua confiança e quando ela fala sobre seus amigos,
ele usa incidentes frágeis para ilustrar e apoiar sua teoria sobre alguma briga
fictícia entre eles [coisas como eles têm ciúmes de você geralmente funciona].
Essas pequenas sementes de dúvidas crescem e florescem completamente
em uma cunha que afasta Maya e seus amigos.
Sem amigos e com problemas de baixa estima graças à sua recém-descoberta
baixa confiança, ela sente que Dave é a única pessoa que realmente se importa
com ela e a aceita por quem ela é. Isso a leva a querer fazer tudo o que puder
para agradar Dave, colocando-a exatamente onde ele quer que ela esteja... sob
seu polegar e totalmente sob seu controle.
Nos dois casos que usei como ilustração, vemos casos em que
relacionamentos que deveriam ser sobre as duas pessoas envolvidas se tornam
um canal para satisfazer os desejos de um parceiro por meio de manipulação e
engano. Ambos os relacionamentos começaram com boas intenções e enquanto
o resultado final do primeiro provou ser uma situação satisfatória para ambas as
partes, na história posterior ocorre o inverso. As semelhanças aqui são que
todas as vítimas fizeram o que fizeram por causa de seus sentimentos por seus
parceiros. Portanto, continua dizendo que nossos desejos de ser amados podem
nos deixar vulneráveis. Ele pode ser manipulado e explorado para os ganhos de
outros.
FÉ CEGA E CRENÇAS RELIGIOSAS
“Se buscarmos consolo nas prisões do passado distante

A segurança nos sistemas humanos nos dizem que sempre, sempre
durará Emoções são a vela e a fé cega é o mastro
Sem o sopro da verdadeira liberdade, não estamos chegando a lugar nenhum rapida
Picada
Vou apenas jogar isso lá fora e dizer que a fé cega não se refere apenas
à crença em um Deus supremo ou divindade superior.
Algumas pessoas optaram por acreditar na ciência. Independentemente da fé
que você pratica, há um fato de que nossa fé às vezes cria um ponto cego que
distorce a realidade, levando-nos a tomar decisões que provavelmente não
tomaríamos se estivéssemos em nosso estado de espírito correto e adequado.
Mas antes de entrarmos no quê, vejamos o porquê.
Quando falei sobre vulnerabilidade em um capítulo anterior, eu disse
que as mesmas coisas que nos tornam humanos são algumas das coisas que nos
tornam vulneráveis e suscetíveis às maquinações da psicologia sombria. Para
algumas pessoas, essas influências são mais evidentes do que outras. Nossas
crenças em divindades antecedem até mesmo a mais antiga civilização.
O homem sempre considerou sua existência como uma pequena fração no
esquema universal das coisas e por isso acreditamos que existem forças que
são maiores, maiores e divinas. Se você examinasse as coisas logicamente, esse
tipo de pensamento fazia sentido porque ajudava nossas mentes a lidar com as
coisas inexplicáveis que acontecem ao nosso redor.
Você vê uma linda flor e se maravilha como algo tão
requintado e delicado poderia ser... sem pensamento, sem padrão,
simplesmente é. Nós olhamos para a grande extensão do céu e nos perguntamos
o que está além. Ele simplesmente continua para sempre? Ou apenas se estreita
em um fim sem fim? Quando você ouve o poderoso rugido da cachoeira ou os
sons de sacudir a terra feitos por uma explosão de trovão, mesmo com os avanços
e conhecimentos disponibilizados para nós, ainda trememos de medo e admiração.
Naquela época, suas escolhas eram deixar o medo enlouquecer ou você racionalizar
a situação prendendo-a
um ser soberano que é maior que você. Algumas das pessoas mais corajosas
optaram por usar a ciência para fazer sua explicação.
Permanecendo nessa mesma linha de pensamento, quando alguém
que amamos morre, somos forçados a enfrentar nossa própria mortalidade.
Nosso luto é composto por perguntas sobre a vida e a morte. A jornada termina
aqui ou continua na vida após a morte? Esta tem sido uma forte força motivacional
por trás dos sistemas de crenças de hoje. O medo e a consideração dada à vida
após esta vida têm estimulado muitos a fazer as “escolhas certas” aqui para que,
quando a morte vier, a vida que esperamos que continue depois de nós seja
favorável para nós. É a nossa própria maneira de manipular o resultado final, por
assim dizer, porque a alternativa como nos foi retratada é tão sombria. Algumas
pessoas se aproveitam do nosso medo da vida após a morte que eles usam para
nos manipular para conseguir o que querem.
Se temos essa teoria da vida após a morte em tão alta estima, você
pode imaginar como tratamos as pessoas que são consideradas porta-vozes das
divindades que controlam a vida após a morte. Pastores, Imams, Rabinos e todas
as outras formas de líderes religiosos são mantidos em tão alta reverência que
suas palavras são consideradas as palavras da divindade em questão. De um
modo geral, esses líderes religiosos devem aplicar princípios moralmente sólidos
de acordo com seus respectivos cargos e agir no melhor interesse de seus
membros. Se não por qualquer outro motivo, pelo menos para promover os
princípios da fé que alegam representar. No entanto, isso nem sempre é o caso,
como viemos a perceber. Muitos líderes religiosos abusam de seus papéis e
influência enganando seus membros para que tomem decisões que servem apenas
a suas agendas egoístas.
A tática comum é usar o nome da divindade principal para distorcer as
palavras extraídas do manual sagrado da religião para significar coisas novas que
corroboram qualquer história que estejam inventando para ajudá-los a manipular
com sucesso as pessoas. Muitas pessoas foram enganadas, fisicamente feridas e
até obrigadas a cometer crimes atrozes sob esse pretexto. Outro método que
esses falsos líderes usam é alegar ter uma visão ou percepção espiritual de uma
necessidade específica que a vítima tem. Eles criam uma história elaborada que é
uma mistura de mentiras intercaladas com a verdade (geralmente obtida sem saber
da vítima ou de terceiros) e o objetivo principal é
extorquir a vítima por dinheiro, favor ou apenas jogo de poder. Algumas

vítimas são coagidas a desembolsar mais dinheiro do que podem esperar ter.
Em alguns casos, jovens vítimas impressionáveis sofrem lavagem cerebral para
viver com medo em situações semelhantes ao ocultismo.
Mas, cenários como esses não terminam apenas em casas religiosas.
Há pessoas que não são afiliadas a nenhuma religião, mas gostam de se
considerar espiritualmente abertas. Essas pessoas encontrariam falsos médiuns e
médiuns que afirmam ter uma forte conexão com o submundo. Mais uma vez,
nosso apego às pessoas que morreram, bem como nossas preocupações com o
que acontece após a morte, obscurece nossos julgamentos e nos deixa abertos a
bandidos que gostariam de manipular a situação a seu favor. Eles empregam o
mesmo truque dos falsos líderes religiosos usando engano e mentiras para
manipular suas vítimas. As vítimas vão para uma leitura psíquica de 10 minutos
de seus horóscopos e palmas das mãos apenas para serem fisgadas por anos
com promessas, realidades alteradas e falsas esperanças. Levando-os a gastar
milhares e milhares de dólares procurando a "verdade" indescritível.
As pessoas que depositam suas esperanças na ciência não estão

imunes a manipulações. Se você está pensando que porque sua fé está ancorada
na ciência legível e factual, você não pode ser influenciado, pense novamente.
Quando há uma crise, as pessoas voltam para aquilo em que acreditam. Para
um adepto da ciência, você naturalmente se volta para a ciência. Há casos em
que pessoas com condições médicas debilitantes procuram medicamentos
não convencionais em uma tentativa de sobreviver à doença. Sabendo que o
melhor da medicina convencional falhou, eles se voltam para esses discrepantes
que afirmam ter a solução com seus medicamentos experimentais e procedimentos
médicos nunca feitos antes. Infelizmente, esses procedimentos são muito
arriscados, muito caros e muitas vezes sem seguro.
Mas a pequena chance de vida vale cada centavo e é isso que as pessoas
fraudulentas exploram.
E não está apenas em crise. Você tem pessoas que apresentam
soluções maravilhosas para um problema de massa, como perda de peso e assim
por diante. Eles afirmam que sua última moda de dieta, pílula mágica ou tecnologia
pode nos transformar usando teorias científicas que não foram testadas e
verificadas. Muitas pessoas compram a promessa dessa transformação com base
em informações que foram manipuladas especificamente para extorquir
vítimas. A principal diferença entre os líderes religiosos e esses

fornecedores de falsa ciência é que, em vez de uma divindade, eles usam
a ciência para enganar suas vítimas. E, infelizmente, a maioria das pessoas
não percebe até que seja tarde demais o quanto estão sendo afetadas.
Quando se trata de crença, aqueles que usam a psicologia sombria
se concentram em suas necessidades mais profundas e a exploram. Eles
usam o que vocês consideram sagrado para manipular seu processo de
pensamento. E às vezes, a sacralidade disso realmente não importa. Contanto
que seja importante para você, eles a consideram uma mina de ouro de algum
tipo. E não há tempo maior para mim e individual, por assim dizer, do que
quando esse indivíduo está passando por uma crise. Isso ocorre porque, em
seu momento de crise, você está mais fraco e mais suscetível às influências
dos outros e as pessoas são conhecidas por manipular as coisas em seu
próprio benefício.
CONDICIONAMENTO SOCIAL
Onde a justiça é negada, onde a pobreza é imposta

Onde prevalece a ignorância e onde qualquer classe é
levada a sentir que a sociedade é uma conspiração organizada
para oprimi-los, roubá-los e degradá-los, nem pessoas nem
propriedades estarão seguras.
Frederico Douglas
Em uma discussão em grupo quando eu estava na escola, ouvi um

argumento em que alguém declarou com veemência que somos um
produto da nossa sociedade. Eu queria contestar isso ali mesmo porque tive o
privilégio de conhecer muitos indivíduos bem-sucedidos que desafiaram sua
sociedade e se distinguiram por realizar feitos impressionantes. À medida que
envelhecia e experimentava mais a vida, percebi que esses indivíduos eram os
“excepcionais”. É um fato inegável que a sociedade em que vivemos desempenha
um papel tremendo que nos molda de mais maneiras do que podemos imaginar.
A verdade feia é que a maneira como pensamos, vivemos e funcionamos pode
ser atribuída às influências de nossa sociedade e essas são algumas das coisas
que a psicologia sombria explora.
O condicionamento social refere-se ao impacto que a sociedade tem

em sua vida como um todo. Enquanto o condicionamento social olha mais
para seu status social em termos de renda, condições de vida e assim por
diante, seu alcance pode ser mais profundo do que isso. Sua sociedade pode e
influencia suas crenças e religião. Você pode não ser um praticante direto dessas
crenças, mas é indiretamente afetado por elas. Em certas culturas, certos dias
são considerados sagrados. Isso significa que realizar negócios nesses dias pode
ser considerado uma ofensa. Mas visto que acabamos de discutir a religião no
capítulo anterior, vejamos outros aspectos do condicionamento social que podem
ser facilmente influenciados pela psicologia sombria.
Há um equívoco geral de que fazer parte de uma sociedade

que é mais avançado torna você impermeável às influências de
cultura. E eu recebo esse tipo de raciocínio. Como pode uma sociedade que
deu origem a nomes como Albert Einstein e Neil Armstrong ser impactada por
algo tão ridículo quanto a cultura, certo? Bem, você está errado nessa contagem.
Se alguma coisa, você está ainda mais vulnerável, e eu vou falar sobre isso
daqui a pouco.
O maior avanço que nossa sociedade fez hoje é na área de
tecnologia. Vivemos em um mundo onde as coisas são feitas em um flash. As
transações de dinheiro são concluídas com o apertar de um botão. Um
empresário pode concluir um negócio na China, motivar sua equipe na América
do Sul, conversar com seu parceiro sobre uma crise em casa e entregar um
discurso de marketing impressionante em Dubai tudo antes do fim da manhã
apenas pressionando alguns botões. Este é o mundo em que vivemos hoje. Se
você está elaborando um plano de negócios nesta era, seus produtos e serviços
precisam corresponder à mesma velocidade com que todos estamos
acostumados, ou então você está se preparando para falhar. E isso é muito bom.
Porque tenho quase certeza de que ninguém sente falta dos bons velhos
tempos em que levava um mês inteiro para receber uma correspondência de
todo o país ou três baforadas de fumaça preta subindo no céu para dizer que
seu amado o ama de volta. Não. Apreciamos o ritmo com que as coisas são
feitas nos dias de hoje.
Infelizmente, essa velocidade que caracteriza nosso dia a dia nos
torna vulneráveis a esquemas rápidos de enriquecimento. Ouvimos todas
essas histórias incríveis de pessoas que se tornaram milionárias da noite para
o dia e, em algum nível subconsciente, desejamos a mesma coisa. Algumas
pessoas exploraram esses desejos a seu favor com o que hoje conhecemos
como esquemas Ponzi. Nomeado em homenagem ao infame Charles Ponzi,
um esquema Ponzi é uma maneira diabólica de realizar roubos diurnos com
total consentimento da vítima. Os golpistas criam uma empresa fictícia que
promete enormes retornos sobre o investimento. Depois que a vítima faz um
compromisso inicial, ela é recompensada com "retornos" que o atraem ainda
mais para a armadilha que os criminosos armaram, fazendo com que ele
coloque mais fundos. Para maximizar seus lucros, a vítima é manipulada para
trazer mais amigos para fazer investimentos. Quanto mais amigos ele traz,
maiores são seus retornos. Isso constrói uma pirâmide de investidores, todos
despejando seus fundos nessa empresa que não existe. Na realidade, o que
os golpistas são
fazer é simplesmente roubar Pedro para pagar Paulo. E então eles se

pagam também. Isso continua até que um dia, a empresa simplesmente
desaparece no ar, deixando muitas vítimas presas e sem seu investimento inicial
ou retorno sobre isso.
A única explicação lógica que podemos dar para uma situação como
essa em que uma empresa com quase nenhuma documentação registrada de
sua existência entra e engana pessoas trabalhadoras que geralmente são
inteligentes em seus negócios é o condicionamento social. Aconteceu em 1800,
em 1900 e continua acontecendo até hoje. E apesar do conhecimento de sua
existência, as pessoas ainda estão caindo nos esquemas Ponzi. É como se
estivéssemos programados para isso. E não se restringe apenas a uma
determinada classe de pessoas. Tanto os ricos quanto os pobres caem nessa. Isso
nos diz que o perpetrador se aproveita de algo que essas duas classes de pessoas
têm em comum, que é o desejo de ganhar mais dinheiro e fazer esse dinheiro
rápido.
Mas não acaba aí. Para cometer esse crime com sucesso, eles
contam com nosso senso de comunidade. É mais provável que você apadrinhe
os serviços ou produtos de uma empresa se recebeu uma indicação direta de
alguém em quem confia do que as recomendações de um estranho aleatório. Se
sua irmã aparece dizendo que ganhou uma quantia xyz de dinheiro em um
investimento e ela lhe mostra a prova disso, instintivamente, sua confiança faz
com que você baseie sua decisão quase inteiramente na referência dela. E
quando você recebe seu próprio pagamento, você se torna automaticamente um
embaixador da marca. Isso faz com que você espalhe suas próprias notícias para
outras pessoas da sua rede e a corrente continua. Este é um comportamento muito
humano e muitos manipuladores tirariam proveito disso. Assim que conseguem o
que precisam, desaparecem ou são consumidos pela ganância e são pegos.
Você pode argumentar que esse cenário provavelmente não acontecerá

com você porque você é muito inteligente para isso, então deixe-me aproximá-lo
de casa usando a tecnologia com a qual vamos para a cama e acordamos todos
os dias. As redes sociais são a mania do nosso tempo. As pessoas se tornaram
sensações “da noite para o dia” graças a plataformas de mídia social como
YouTube, Instagram, Twitter e Facebook, entre outras. Isso fez com que alguns
de nós nutrissem sonhos semelhantes, mas até que isso aconteça, estamos
dispostos a nos contentar com as curtidas e comentários que recebemos. o
O problema é que nosso desejo natural de se conectar com as pessoas

pode se tornar um tanto obsessivo se o foco estiver em nossos
relacionamentos virtuais nas mídias sociais. Isso se transforma em um processo
de pensamento perturbador, onde a sensação de realização é equiparada ao
número de curtidas, seguidores e comentários que se pode obter de uma postagem.
Indivíduos que começam a pensar assim param de prestar atenção
seus relacionamentos reais na vida real. Em vez disso, eles levam vidas
falsas e pretensiosas apenas para obter a aprovação que, de uma maneira triste,
valida seu cotidiano. Em sua busca por relevância, eles passam fome
emocionalmente e se submetem às opiniões às vezes cruéis e desaprovadoras
dos outros. Esse tipo de comportamento tem sido associado ao aumento do
comportamento suicida em pessoas que usam as mídias sociais. É bastante
irônico que a mídia social projetada para nos ajudar a nos conectar com outras
pessoas e construir nossa rede tenha quebrado muitas pessoas devido às suas
influências sombrias.
AMBIÇÃO E ASPIRAÇÕES PESSOAIS
Grande ambição é a paixão de um grande personagem.

Aqueles dotados com ela podem realizar atos muito bons ou muito ruins.
Tudo depende dos princípios que os orientam
Napoleão Bonaparte
Todos nós temos uma lista de tarefas. Às vezes, essa lista é apenas um
grupo de tarefas projetadas para nos ajudar a passar o dia. E, às vezes, é um
roteiro para onde gostaríamos de estar no futuro próximo.
Por exemplo, sua lista de compras de supermercado o ajuda a passar o dia em
que você é capaz de obter o que precisa para fazer o jantar e possivelmente os
fundamentos básicos que o ajudam a se tornar um membro melhor da sociedade
(o velho sabonete de banho regular mantém os maus odores longe e a sociedade
agradece). Mas, elaborar um plano de negócios para sua startup? Esse é um jogo
de bola completamente diferente. Você está tentando se preparar para o futuro
financeiramente e muito possivelmente, fornecendo um produto ou serviço que
impacta positivamente a vida das pessoas. Na terminologia de hoje, chamamos
isso de "movimentos de chefe".
A ambição é o que o leva a atingir os objetivos que você definiu para si
mesmo. Você quer algo? Você se esforça para alcançá-lo e, para as pessoas
mais ambiciosas, quando atingem seus objetivos, elas simplesmente se esforçam
um pouco mais. A ambição é uma característica atraente em qualquer ser humano.
A aspiração de ser melhor do que quem, o que e onde você está agora muitas
vezes o coloca no volante que dirige sua vida. Ninguém quer estar com pessoas
que se contentam em ficar sentadas no sofá o dia todo sem fazer nada além de
comer batata frita e passar os canais. As pessoas querem estar com alguém que
esteja realmente empolgado com o belo futuro que imaginam para si e está
trabalhando meticulosamente para alcançá-lo.
No entanto, por mais atraente que seja a ambição, quando é

sobrecarregada, pode atrair o tipo errado de pessoas para sua vida,
porque o deixa aberto e vulnerável. Isso pode soar como uma afirmação
contraditória porque pessoas ambiciosas são descritas como tudo, menos
vulneráveis. Mas, como você aprenderá neste livro,
o que você permite consumir você ganha controle sobre você e quando você
não tem controle, você se torna vulnerável. Nos capítulos anteriores, falei
sobre como os predadores usam as fraquezas de suas vítimas contra eles.
Tendo isso em mente, você concordaria que a ambição é uma característica
admirável em uma pessoa e, como força, pode ajudá-lo a navegar em seu
caminho para o sucesso. Mas como uma fraqueza, pode facilmente ser o
arquiteto de sua destruição.
Onde a ambição impulsiona seus objetivos, suas aspirações pessoais,
por outro lado, podem ser vistas como seus indicadores de sucesso. Há
muitas semelhanças entre aspirações e ambições, mas a principal diferença
é a magnitude e a intensidade das últimas. Sua ambição pode ser subir a
escada gerencial antes do final do ano e sua aspiração pode ser abrir mais
oportunidades de emprego quando você atingir essa posição. A ambição é
mais concreta em seus desejos, enquanto as aspirações são aquelas nobres
noções que nutrimos para nos fazer sentir melhor sobre nós mesmos. Por si
só, nem a ambição nem as aspirações devem lhe causar danos, mas quando
outros elementos entram em jogo, eles podem ser usados para manipulá-lo
e enganá-lo.
A maioria das organizações acredita que a ambição é uma das qualidades

mais desejáveis em um potencial funcionário. E isso geralmente ocorre
porque pessoas ambiciosas estão mais dispostas a fazer o que precisa ser
feito para promover a empresa do que seus colegas aparentemente mais
dóceis. Pessoas como essas são muito focadas e têm uma mente única
quando se trata de cumprir suas responsabilidades; às vezes, sem pensar
no que seria necessário para fazê-lo, mesmo que isso significasse pisar nos
calos de alguns colegas. Em certos contextos, isso pode ser bom. Afinal, o
local de trabalho e o mundo em geral não são um playground onde se
aplicam as regras do que é justo para todos. Mas essa atitude pode criar
rapidamente um ambiente de trabalho hostil que dificulta o crescimento dos
funcionários. Os objetivos da organização podem ser alcançados de forma
consistente, mas em detrimento de seus funcionários. Mas este não é o
perigo imediato, embora isso não quer dizer que uma situação como essa
também não seja motivo de preocupação.
Uma pessoa que não reina em sua ambição pode ser
persuadida e manipulada a fazer coisas que são moralmente e
eticamente errados apenas para que possam atingir seus objetivos. São
pessoas com grandes ambições e aspirações que são mais propensas a cair
em técnicas de manipulação que envolvem chantagem. Por exemplo, um
jovem de carreira com uma excelente reputação e uma boa posição dentro de
uma empresa tem mais probabilidade de fazer qualquer coisa para manter esse
status quo se for ambicioso. Mesmo que essas coisas que ele deveria fazer
manchassem ainda mais sua reputação se o conhecimento desses atos viesse
à tona. Isso não quer dizer que o resto de nós seja menos propenso a se tornar
vítima de chantagem e outras formas de manipulação.
Manipulação não é sobre empunhar fisicamente um grande machado
perigoso sobre uma pessoa para forçá-la a fazer algo que ela normalmente não
faria. É um jogo de subterfúgio e engano. O manipulador age como um espelho que
captura os desejos, ambições e aspirações da vítima e então ameaça a realização
dessa visão ao exibir também a fraqueza da vítima. A vítima é levada a acreditar
falsamente que sua única esperança de salvar seus sonhos é cumprir os desejos
do manipulador. Quanto mais forte a ambição, maior a probabilidade de a vítima
concordar, especialmente se estiver convencida de que pode se safar.
Os atos que eles poderiam ser manipulados para realizar poderiam ser
qualquer coisa, desde minar a figura de autoridade em suas vidas,
cometer um ato que possa ser ofensivo ou qualquer outra coisa que o manipulador
possa ter em mente. Deixe-me escalar isso de volta para proporções relacionáveis.
Em todos os nossos relacionamentos com as pessoas, há uma medida de confiança.
Não importa o quão paranóico você seja, até mesmo o relacionamento comercial
que você tem com seu alfaiate é uma indicação de algum nível de confiança em que
você está confiando neles para ajudá-lo a cobrir sua nudez sem se machucar no
processo. Mas na medida em que há confiança, há também desconfiança. Mas nos
esforçamos para trabalhar esses sentimentos na esperança de manter o vínculo/
ponte entre as pessoas envolvidas.
Na melhor das hipóteses, aspiramos manter a civilidade com aqueles que

nos rodeiam. Um predador com intenção maliciosa pode expor a desconfiança
semeando sementes de discórdia para permitir que eles obtenham os resultados
que desejam, que podem ser sua lealdade ou a de sua contraparte ou às vezes até
ambos. Pequenos incidentes são desproporcionados e as tensões são
escalado no processo. Eventualmente, o relacionamento é quebrado além

do reparo. Você de um lado fica magoado com as acusações e seu par fica
magoado com as contra-acusações. Nenhum de vocês percebendo que
um terceiro aproveitou as aspirações emocionais um do outro (e sim, isso
existe) e manipulou você para o estado atual em que está.
Isto continua a dizer que as nossas aspirações e ambições não são

sempre sobre as coisas materiais que queremos. Também se reflete em
nossas percepções e expectativas dos relacionamentos em nossas vidas.
A psicologia sombria é empregada pelos predadores entre nós para alterar
essa percepção e manipulá-la para sua própria vantagem.
CICATRIZES EMOCIONAIS
Já foi dito que “o tempo cura todas as feridas”.

Eu não concordo. As feridas permanecem.
Com o tempo, a mente, protegendo sua sanidade, cobre-
os com tecido cicatricial e a dor diminui.
Mas nunca se foi.
Rose Fitzgerald Kennedy
Um dos maiores efeitos residuais de cada experiência que

tem é emoções. Dizem que na vida, a experiência é o melhor professor.
Tendo passado mais de uma década tentando entender a natureza humana,
estou inclinado a concordar. Deixe-me compartilhar uma das minhas experiências
mais memoráveis de viagens nos últimos tempos. Acho que isso ilustra melhor o
ponto que estou tentando fazer. Todos os anos, faço as malas e viajo para
explorar lugares que não são realmente pontos quentes para os turistas, mas
são exóticos da mesma forma. Nesta viagem em particular, eu estava viajando
com uma tribo de nativos em sua jornada anual de peregrinação para homenagear
uma divindade em particular. Eu não era um adorador, mas eles tiveram a gentileza
de me deixar viajar em sua companhia e observar suas rotinas. À noite, enquanto
estávamos sentados ao lado da fogueira apreciando o brilho quente no escuro
depois de uma boa refeição, eu os ouvia conversar em um idioma que não entendia.
Meu tradutor ocasionalmente interveio quando havia uma risada

geral ou uma pergunta dirigida especificamente a mim. Mas, na maior parte, eu
apenas observei. E foi quando eu vi essa criança, não mais que 8 ou 9 meses, eu
acho. Eu realmente não posso dizer nessa idade. Só que a criança estava
engatinhando em direção ao fogo. Olhei ao redor do fogo, mas ninguém parecia
estar prestando atenção. Então, fiz um movimento para interceptar a criança, mas
fui imediatamente repreendido. Tudo o que o intérprete me disse foi que a criança
estava prestes a aprender uma lição valiosa. Eu estava preocupado. A fogueira
não estava muito quente, mas parte da madeira ainda tinha fogo nelas e havia
brasas espalhadas que ainda estavam brilhando. Eu assisti atentamente.
A criança fascinada pelas pequenas chamas aproximou-se e parou.

Talvez o calor do fogo lhe tivesse dado uma pausa.
Mas então o bravo rapaz decidiu enfrentar o calor e prosseguir. Ele parou a
uma distância segura e então estendeu a mão em direção à chama que ele
prontamente retirou. Seu rosto registrou uma expressão chocada e pude ver
seu lábio inferior tremendo. Eu queria ir até ele, mas o homem ao meu lado deve
ter percebido minhas intenções porque ele me fez sinal para esperar. A expressão
do pobre bebê mudou de dor para confusão. Era como se ele estivesse falando
telepaticamente com a chama e perguntando por que doía. Ele tentou usar a mão
novamente e dessa vez chorou. Os homens aplaudiram e riram. Uma mulher,
muito possivelmente sua mãe, que devia estar muito perto, rapidamente se
aproximou e o carregou.
fiquei indignado. Perguntei ao tradutor o propósito disso. O chefe por meio

do tradutor respondeu com palavras que me lembro até hoje. Ele disse que é difícil
olhar para o fogo à distância e argumentar contra os olhos que uma coisa tão
gloriosa também pode ser mortal.
Às vezes, a mão deve convencer quando os olhos falham. Chama-se experiência.
Ele continuou me assegurando que ninguém deixaria nada perigoso acontecer
com a criança, mas tenho a sensação de que sua definição de perigoso é muito
diferente do que eu imagino que seja. Agora, antes de nos desviarmos em justa
indignação (e com razão) sobre suas práticas de cuidados infantis, não devemos
negligenciar a dura verdade em suas palavras. Há lições na vida que só a
experiência pode ensinar e cada experiência deixa uma cicatriz emocional.
Existem certas experiências na vida que prontamente induziriam a

reação de nunca mais de nós. Essas experiências estão tão profundamente
gravadas em nossas mentes que imediatamente interpretamos certos sinais
como precursores do evento que nos assustou em primeiro lugar.
E no segundo observamos esses sinais; nossos instintos de luta ou fuga
aumentam, especialmente se essas experiências representam uma ameaça
para nós. Esse padrão previsível de comportamento destina-se a nos proteger
em momentos de perigo percebido. Pense nisso como uma defesa biológica
contra o que pode nos causar danos ou aquele exercício de emergência que
seu corpo faz, seu cérebro sente que você está em perigo. O que descrevi aqui
é a reação do corpo ao medo, mas o medo não é a única emoção que pode
ser desencadeado por suas experiências. Há um longo espectro de emoções

que vão da raiva ao zelo que podem ser desencadeadas por uma experiência.
Uma mulher apaixonada memoriza o perfume de seu amante. E toda vez

que ela sente aquele cheiro, seu humor se transforma. Às vezes, induz alegria e,
em certas ocasiões, pode desencadear luxúria. Se esse relacionamento terminar,
os aromas podem induzir tristeza ou raiva, dependendo de quão ruim foi o
rompimento. Tudo o que estou dizendo é que as emoções fazem parte da
experiência humana. Quando nos sentimos de uma certa maneira, agimos de uma
certa maneira. Certos eventos podem desencadear emoções que nos levam a
reagir de forma anormal. Minha experiência de quase afogamento na adolescência
me faz entrar em pânico toda vez que fecho os olhos debaixo do chuveiro. Essas
reações são desencadeadas pelas cicatrizes emocionais que carregamos. Agora,
deixe-me explicar a ciência disso. Quando um evento ocorre, seja bom ou ruim, seu
cérebro identifica esse incidente com uma emoção específica. Isso explicaria por
que algo tão simples quanto o cheiro de pão recém-assado pode transportá-lo para
sua infância (se essa foi sua experiência).
Muitas empresas de marketing e agências de publicidade empregam

esse conhecimento em sua estratégia de publicidade. Eles tentam identificar
seu produto com coisas, experiências ou eventos que eles sabem que atraem
você ou outras pessoas como você (sua demografia alvo).
Subconscientemente, seu cérebro identifica essas atividades ou experiências com
seus produtos ou serviços. Para vender uma churrasqueira, eles não vêm e dizem:
“ei, aqui está a nossa incrível churrasqueira. Compre".
Em vez disso, eles o alimentam com imagens de um divertido churrasco
em família no dia 4 de julho. Você veria crianças correndo alegremente, avós
sorridentes conversando com algum membro da família e os adolescentes
fazendo algo legal. Tudo isso intercalado com um belo corte de carne fervendo na
grelha. É quase como se eles estivessem dizendo que se você compra essa
churrasqueira, também compra essa experiência. Em outras palavras, você foi
manipulado visualmente para fazer uma compra.
Isso não é necessariamente sinistro em si. Mas as pessoas comuns que
encontramos em nossas vidas cotidianas podem se aproveitar dessa fraqueza. Se
você é facilmente desencadeado emocionalmente, pode ser manipulado para fazer
decisões precipitadas sobre qualquer coisa, desde compra por

impulso até se apaixonar por pessoas apenas por princípios
emocionais. As pessoas podem se disfarçar e se transformar em algo
que não são. Eles usam roupas e perfumes que fazem parecer que
são ricos e porque você tem uma forte conexão emocional com a
riqueza, você ignora outros sinais de alerta e toma uma decisão
lamentável. Sejam boas ou ruins, suas cicatrizes emocionais podem
torná-lo vulnerável ao engano e à manipulação.
QUARTA PARTE:
RECONHECENDO E IDENTIFICANDO SEU

REALIDADE
RECONHECENDO AS MENTIRAS QUE CONTAMOS

NÓS MESMOS
Acima de tudo, não minta para si mesmo.

O homem que mente para si mesmo e ouve sua própria
mentira chega ao ponto em que não consegue distinguir a verdade dentro
de si ou ao seu redor e assim perde todo o respeito por si mesmo e pelos outros.
E não tendo respeito, ele deixa de amar.
Fiodor Dostoiévski
Há tantas formas de mentiras que ouvimos todos os dias.

Às vezes, as mentiras são contadas para protegê-lo de alguma coisa. Pode ser algo
tão trivial quanto manter o conhecimento de algo que você não está pronto para
saber, por exemplo, uma festa surpresa de aniversário.
Às vezes, as mentiras são mais complicadas, mas não contadas inteiramente por
malícia, como contar a uma pessoa sobre seu cônjuge traidor. A questão é que, para
o bem ou para o mal, todos nós mentimos, mas nenhuma mentira é mais dolorosa
do que as mentiras que contamos a nós mesmos. Há mais perigo nas mentiras que
contamos a nós mesmos do que nas mentiras que outras pessoas nos contam (isso
será discutido extensivamente no próximo capítulo) e aqui está o porquê.
No capítulo anterior, falei sobre a defesa biológica do corpo quando o cérebro sente
perigo ou situações que nos ameaçam. Esses impulsos, por mais irracionais que
pareçam, têm o objetivo de nos proteger.
Mentir para si mesmo amortece esses instintos e nos abre para possíveis perigos.
É como ver um carro em alta velocidade descendo a estrada e decidir atravessar a
estrada de qualquer maneira.
Instintivamente, seu corpo sabe que essa situação é precária. Um pequeno
erro de cálculo pode resultar em um acidente fatal. Mas em vez de esperar o carro
passar, você se convence de que é mais rápido que o carro ou que o carro está mais
longe do que parece, ou não é
acelerando tão rápido quanto parece ser. Esse é o tipo de mentira que contamos a
nós mesmos.
O autoengano ocorre de muitas formas. Mas a forma mais popular de auto-engano é
a negação. Nós nos convencemos de que a ameaça não é real ou iminente, então
fazemos escolhas arriscadas das quais rapidamente nos arrependemos. A negação
nem sempre é um caso claro de admitir que algo existe ou não existe. Às vezes, é
mascarado como otimismo diante de uma situação muito terrível. E, em alguns casos,
acontece exatamente o contrário. Você está em uma boa situação, mas opte por ser
pessimista e negar as possibilidades. De acordo com uma escola de pensamento, os
humanos são mais suscetíveis ao autoengano porque escolhemos manter certas
crenças. Digamos, por exemplo, que você conheça essa pessoa incrível que parece
corresponder a todos os seus critérios ao lidar com essa pessoa. Mas por baixo dessa
camada, você pode sentir uma retenção ou até mesmo saber abertamente que está
sendo enganado, mas em vez de agir por instinto, você escolhe agir na esperança de
que as pessoas possam ser o que parecem ser.
Ouvimos a expressão lobo em pele de cordeiro o tempo todo.

Não há dúvida de que o lobo pode ser realmente bom em se disfarçar para as
ovelhas, assim como não há dúvida de que as ovelhas em algum nível primitivo
estavam cientes do lobo em seu meio, mas optaram por negar a existência da ameaça
porque queriam. acreditar que o lobo era um deles. Todos nós podemos imaginar como
essa história se desenrolou. Esse padrão de comportamento ao longo do tempo
diminuiria os alarmes que disparam em nossos sentidos sempre que surge uma crise
por causa do que dizemos a nós mesmos.
Ao lado da negação está a racionalização. A negação e a racionalização são

ferramentas do mesmo ofício. Eles trabalham habilmente juntos no auto-
engano. A racionalização é essencialmente como você explica a situação. Eu tive
amigas (e alguns dos meus amigos homens também no mesmo barco) que estão
em um relacionamento que não é realmente saudável para eles, mas ao invés de
terminar as coisas tirando-se da equação, eles de alguma forma sempre parecem vir
com mais razões pelas quais eles devem permanecer nesse relacionamento. Mulheres
em relacionamentos abusivos sabem que um homem levantando a mão contra você
está demonstrando a mais alta forma de desrespeito. Mas eu ouvi essas
homens violentos foram descritos como afetuosos e sua violência ocasional

sendo apenas uma de suas formas de mostrar à mulher que eles se importam.
Esse comportamento não se aplica apenas aos relacionamentos.
As pessoas se viram trabalhando em um lugar que sabem explorá-las.
Mas, eles dizem a si mesmos como os empregos são difíceis de encontrar e
como eles não seriam capazes de pagar as contas se saíssem. E assim, eles
continuam a trabalhar nessas condições terríveis, recusando-se a protestar
porque passaram a aceitar a situação como normal graças às suas racionalizações
e negações. Seja em nossa carreira ou em nossos relacionamentos normais,
muitos de nós levamos vidas tristes e insatisfeitas porque nos convencemos de
que não podemos fazer o contrário, e esse é o nosso destino. Algumas pessoas
até dão um passo adiante e dizem que merecem o que estão recebendo por
causa de algum crime no passado. Em outras palavras, eles optaram por abrir
as portas de suas próprias celas de prisão, trancar-se e depois agir como
carcereiros. O autoengano é uma espécie de prisão mental, mas também há
méritos nisso.
Quando confrontado com desafios que ameaçam sobrecarregar

conosco, um pouco de auto-engano pode ajudar a aumentar sua confiança
e até mesmo o campo de jogo. Você pode escolher uma frase mais positiva
que não seja auto-engano para descrevê-la, mas isso não muda o que é. As
pessoas gostam de chamar isso de conversa de perp, ficar empolgado ou dar
um impulso moral a si mesmo... o que quer que você escolha chamar, ainda se
resume a você se convencer de algo que você não é. Um homem querendo se
aproximar de uma mulher muito bonita que ele sente que está fora de seu
alcance tem que se convencer de que ele é tudo isso. Ele age com mais
confiança do que realmente sente para se convencer de que é realmente
confiante. Então, você vê, a coisa da autoconfiança pode oscilar nos dois
sentidos. Mas para evitar ser vítima de pessoas que usam elementos da
psicologia sombria para conseguir o que querem, você precisa reconhecer a
verdade pelo que ela é.
Se seus instintos estão entrando em ação, em vez de negar,
faça perguntas. Descubra por que você se sente assim em relação à pessoa
e tente obter mais respostas. Quando você aprende a confiar em seus instintos,
é mais capaz de se proteger. Se uma situação não está funcionando
favoravelmente para você, em vez de escolher ser impotente sobre isso
(porque sim, é uma escolha), você deve procurar ativamente uma saída da
situação. Não minta para si mesmo. A verdade pode não ser o que queremos que
seja, mas você não deveria ter que viver uma mentira dolorosa apenas para negá-
la. Reconheça as mentiras que você conta a si mesmo pelo que elas realmente são.
IGNORE AS MENTIRAS QUE OS OUTROS NOS CONTAM
Mentiras e segredos...
eles são como câncer na alma Eles
corroem o que é bom E deixam
apenas destruição para trás Cassandra
Claire
Todos nós somos vítimas de mentiras em algum momento de nossas

vidas. Isso não significa que todos que entraram em nosso círculo e mentiram para
nós estavam tentando nos usar para realizar algum plano maligno deles. Na verdade,
existem verdades que, quando contadas com intenção maliciosa, podem ter o mesmo
efeito de uma mentira terrível, se não pior. Quer as mentiras venham de seu melhor
amigo, de um pai ou até mesmo de alguém do trabalho, o efeito pode ser devastador.
Em alguns casos, não é a mentira em si que dói. É o conhecimento de que alguém
em quem você confia fez a escolha deliberada de fabricar uma história e convencê-lo
de que ela é real. Certas mentiras são contadas simplesmente não dizendo nada
sobre isso. As pessoas pensam que, se eu não disse nada, não menti sobre isso.
Mas, na realidade, isso é chamado de mentira por omissão.
É quase impossível começar com apenas uma mentira e deixar por isso
mesmo. Uma mentira leva a outra mentira que leva a outra mentira até que tanto
a pessoa que está contando a mentira quanto a pessoa que está sendo enganada
são apanhadas em uma teia emaranhada de mentiras. Essa teia pode ser tão
emaranhada que desvendar a verdade se torna impossível. As mentiras têm um jeito
de mudar você e essa mudança nem sempre é boa. Isso ocorre porque você está
sendo alimentado com uma versão fabricada da realidade. Contra nosso melhor
julgamento, compramos essas mentiras e a raiva que sentimos quando a verdade é
revelada não é totalmente direcionada ao mentiroso em questão. Nós nos culpamos
por acreditar nessas mentiras.
Quando descobrimos que estão sendo enganados, reagimos não apenas à
pessoa e ao que ela representa, nossa identidade também está sendo questionada.
Sua perda de fé não é apenas em pessoa, mas em você também. A perda da fé
resulta em dúvidas. E as dúvidas levam à desconfiança.
Mas antes de entrarmos no efeito das mentiras, vamos explicar por que caímos
nas mentiras em primeiro lugar.
Vou começar com a população em geral e depois levar as coisas
para mais perto de casa. Se você tem estado ativo online, notará que as
histórias mais lidas e seguidas são as peças sensacionais. Nos últimos tempos,
tem havido um aumento na pedalada de histórias que não têm verdade para elas.
Até mesmo a prestigiosa Rolling Magazine, que sempre foi conhecida por suas
excelentes habilidades de reportagem, publicou uma história (que eles acreditavam
ser verdadeira) que acabou sendo falsa. Então, você se pergunta, como é que
pessoas com anos de habilidades e experiência foram capazes de cair nesse tipo
de mentira? Se você está esperando algum tipo de grande revelação da verdade,
lamento desapontá-lo. A razão é bastante simples e, naturalmente, uma resposta
muito humana. Eles queriam acreditar.
Da mesma forma, caímos nas mentiras que as pessoas nos dizem porque
queremos acreditar que é verdade. Isso acontece em vários níveis e nem sempre
está ligado a pessoas muito próximas a nós. Por exemplo, se você compartilha uma
determinada visão ou opinião política, é mais provável que esteja seguindo ou lendo
artigos ou postagens que apoiem sua crença. Se alguém contar uma mentira que
apóie sua crença, você estará mais inclinado a cair nessa mentira porque deseja
que ela confirme suas próprias crenças ou teorias pessoais. Isso também se aplica
em nossos relacionamentos. Você acredita que o amor deve ser de uma certa
maneira e porque uma pessoa exibe padrões que correspondem ao que sua ideia
de amor deve ser, você escolhe ignorar os outros sinais indicadores e acreditar em
suas mentiras.
Outra razão pela qual acreditamos em uma mentira é porque temos um

interesse pessoal na mentira. Um manipulador apresenta a você uma realidade
alternativa que você suspeita ser falsa, mas porque seu interesse pessoal entra em
conflito com a verdade, você escolheu aceitar a mentira. O interesse pessoal pode
não ser apenas um ganho pessoal. Pode ser seus sentimentos especiais sobre a
pessoa. Você gosta da pessoa e criou essa auréola ao redor da pessoa. Então,
você prefere se ater à sua versão auréola dos eventos (auto-engano no trabalho
aqui) do que enfrentar a possível realidade de que essa pessoa pode ser mais
sinistra do que
ele ou ela parece e que suas segundas intenções podem não ser para o seu próprio
interesse.
Mentiras que se originam de uma realidade alterada dos eventos não são as únicas
tipo de mentiras que podem ser usadas para nos manipular. Quando pensamos em
pessoas mentindo para nós, estamos mais focados em eventos que foram fabricados
para o benefício do mentiroso, mas existem outros tipos de mentiras que podem ser tão
cruéis, se não mais, do que a realidade alterada. Estou me referindo a mentiras que são
ditas para mudar sua percepção sobre si mesmo. Em todos os capítulos deste livro,
enfatizei fortemente que somos mais vulneráveis quando nossas emoções vêm à tona.
Especialmente quando essas emoções estão fora de controle. Quando um manipulador
conhece uma pessoa que parece ser emocionalmente estável, eles sabem que seria difícil
usar seus encantos desonestos em tal pessoa. Então, sua primeira linha de ação é desgastar
a base emocional dessa pessoa.
Eles procuram fendas na armadura proverbial da pessoa e começam

para explorá-lo. Digamos que você normalmente é uma pessoa confiante, mas tem
algumas inseguranças em relação ao seu corpo. Um mestre manipulador entraria nessa
preocupação e a distorceria amplificando seus medos. Pode não parecer um insulto direto,
mas seria estrategicamente usado para sugerir que o problema é pior do que realmente é.
Comentários sarcásticos sobre o quão grande você parece hoje e como você precisa reduzir
os carboidratos são dicas sutis, mas eficazes, para o problema que eles esperam amplificar.
Quando você começa a aceitar essas mentiras, você se vê refletindo sobre

problemas que realmente não são problemas em primeiro lugar. E gradualmente, a toupeira
proverbial se torna a montanha e você é prontamente enterrado sob inseguranças que
corroeram sua confiança até que você seja exatamente o que o manipulador quer que você
seja. Uma pessoa com baixa auto-estima e pouca confiança que pode ser facilmente
manipulada.
Se o chilrear de sua auto-estima não obtiver os resultados desejados, eles tentarão o

caminho negativo. Dizendo que você não pode fazer algo e usando suas experiências e
emoções passadas para apoiar essa mentira até que você acredite nela. Às vezes, o
inverso é o caso. Você é embalado em um estado em que se sente seguro, embora a
realidade seja diferente. Essa tática é frequentemente usada quando o perpetrador quer
extrair algo como dinheiro ou um favor de você. Eles usaram positivo

reforços enraizados em mentiras para lhe dar uma falsa sensação de segurança
e então eles atacam. É preciso clareza mental e esforço para ver através
as mentiras que as pessoas contam em qualquer forma que apareçam.
MORANDO NO PASSADO
Aprendi que se você deve deixar um lugar em que viveu e amou e
onde todos os seus anos passados foram enterrados profundamente,
deixe-o de qualquer maneira, exceto de maneira lenta, deixe-o da
maneira mais rápida que puder.
Nunca volte atrás e nunca acredite que uma hora que você se lembra é uma
hora melhor porque está morta.
Os anos passados parecem seguros, vencidos, enquanto
o futuro vive numa nuvem, formidável à distância.
Beryl Markham
Em uma corrida de pista, os atletas são treinados para manter o foco e

fundamentam-se no presente. Não há como olhar para trás figurativa e
literalmente. Seus sentidos estão sintonizados com o momento.
Quando a corrida começa, é tudo sobre eles, a pista e a linha de chegada. Isso porque,
no segundo em que eles começam a prestar atenção em qualquer outra coisa além da
corrida, eles começam a perder a corrida. Mesmo em uma corrida de revezamento onde o
atleta tem que olhar para trás e pegar o bastão de seus companheiros de corrida, seu olhar
prontamente volta para a pista à sua frente assim que o bastão troca de mãos. A vida é como
uma corrida e olhar para o passado pode distraí-lo e impedi-lo de ser o melhor que você pode
ser. E o mais importante, esse tipo de distração é o tipo de coisa que um manipulador
adoraria usar contra você.
Quando o cérebro não está ativamente desencadeando emoções que se originam

das memórias, nossa mente faz um ótimo trabalho ao trazer todas essas emoções à
tona. Tentei pensar na melhor forma de explicar o forte domínio que nosso passado pode
ter sobre nós e uma cena de um dos meus filmes favoritos ilustra isso. Sem entrar no
enredo do filme [Pacific Rim], deixe-me definir a cena para você. Mako e Raleigh são
emparelhados para experimentar o Jaeger [uma máquina projetada para destruir os
alienígenas] pela primeira vez e para manipular a máquina, deve haver uma conexão mental
através do que eles chamam de link mental.
O processo de conexão leva você a uma série de memórias [seu passado]

antes de você estar enraizado no presente. A lembrança de Mako de seu
passado é tão vívida que ela fica presa nele. Isso resulta em seu distanciamento
da realidade atual. Esse desapego quase resulta na ativação de uma arma
nuclear que poderia ter destruído o presente. Trazendo isso de volta para nós,
nossa reconexão com nosso passado pode não ser tão vívida, mas a ameaça
psicológica que a permanência no passado representa é igualmente potente.
Quando falamos sobre cicatrizes emocionais anteriormente, exploramos o

dores/emoções desencadeadas por eventos e o foco estava em nossos
mecanismos biológicos de defesa. Sabemos que o cérebro interpreta certos
sinais do nosso ambiente como ameaças e, ao fazê-lo, ativa reações que
nem sempre somos capazes de controlar. Isso é um pouco semelhante a
isso, exceto que, desta vez, estamos engajando ativamente uma experiência
negativa pensando consistentemente nela. E nesse processo, desencadeamos
uma avalanche de emoções que podem nos colocar para baixo. Os psicólogos
se referem a isso como ruminação. Assim como uma cabra [ou vaca] regurgita a
comida que comeu horas antes e a mastiga, temos a tendência de regurgitar
nossas experiências e insistir nelas.
Mas não é apenas ao passado negativo que nos apegamos, às vezes,
o passado tem muitas lembranças positivas que nos proporcionam conforto.
Isso torna difícil deixá-lo ir. Infelizmente, é tão fácil ficar desiludido com o
passado positivo quanto com um passado negativo. Todos nós conhecemos
alguém em nossa vida que gosta de usar a frase "os bons velhos tempos" e
sabemos como pode ser doloroso vê-los se agarrarem aos restos dos chamados
dias de glória.
Você pode não usar essa frase, mas seu carinho pelo passado pode deixá-lo
rapidamente preso nessa memória e colocá-lo em um caminho que destrói suas
chances no presente. Claro, você pode querer argumentar que, se memórias
ruins trazem emoções ruins, então boas memórias trazem emoções boas e isso
não pode ser ruim. A verdade é que, enquanto estiver desconectando você da
realidade presente, é ruim. E é isso que a psicologia sombria explora.
Quando você vive sua vida no passado, você se enraíza em um

situação que o atrasa ou o impede de seguir em frente. O medo é uma
das emoções mais poderosas que nosso
memórias podem ativar. E não é apenas o famoso medo do bicho-papão

[ou o que quer que inspire um medo sério em você] que o mantém para baixo.
O medo da incerteza também pode impedi-lo. Você pode estar se apegando a
um determinado relacionamento, trabalho ou estilo de vida simplesmente
porque tem medo do que aconteceria se essa coisa ou pessoa não estivesse
mais em sua vida. E esse medo o mantém lá mesmo quando a situação não é
ideal para você.
Isso não é negação porque você está ciente do erro da situação. Você
acabou de decidir colocar seu foco no que foi e se distanciar ou pior, aceitou
o que é porque tem medo do que será/poderá ser. E é melhor você acreditar
que manipuladores e sabotadores em sua vida capitalizariam esse medo e
trabalhariam sua desonestidade para explorar esse conhecimento até
conseguirem o que querem. O modus operandi deles seria de alguma forma
fortalecer o controle que este passado tem sobre você e convencê-lo de que a
realidade presente é uma necessidade. Eles usam sua insistência em se
concentrar no passado para desacreditar seu presente e roubá-lo de um futuro.
A ironia aqui é que você está pelo menos parcialmente ciente do que está
acontecendo, mas tomou uma decisão consciente ou subconsciente, retire-se
da equação e justifique sua decisão com um evento que já aconteceu.
Em essência, você mesmo criou essa ilusão da ausência de

escolha e deu as rédeas de sua presença aos outros.
Isso não quer dizer que olhar para trás é completamente errado. Os espelhos
retrovisores foram criados especificamente para esta finalidade. O ponto aqui é
que, se você realmente quer separar a verdade das mentiras, ficar enraizado no
presente é uma maneira de fazer isso. Os psicólogos dizem que as pessoas que
vivem no passado são mais propensas a serem deprimidas do que outras.
A depressão é uma daquelas emoções sombrias que o deixa
vulnerável. E se você entrar em tratamento para a depressão, um dos passos
para superá-la é refazer seus passos no passado, chegar a um acordo com a
realidade da situação e depois aplicar as lições aprendidas com o passado
revisitado antes de deixar ir.
Se você tiver um problema em deixar ir, você só precisa lembrá-lo
a si mesmo que você não tem absolutamente nenhum controle
sobre o que aconteceu. Não importa o quanto você revisite e insista nisso, você
não pode mudar o que aconteceu. O mesmo pode ser dito do

futuro. Existem muitas possibilidades. Claro, os passos que você
toma agora podem determinar o que acontecerá amanhã, mas há
muitas variáveis para prever com precisão o futuro. O que você
possui e tem controle total é o que você faz agora. Desapegue-se
do passado e dos medos do futuro e coloque seu foco no “agora”.
OTIMISMO CEGO
Não estou interessado em otimismo cego,
mas estou muito interessado em otimismo que é difícil de conquistar.
Que assume a escuridão e depois diz: “isso não é suficiente”.
Colum McCann
Quando assumimos responsabilidades na vida, fazemos isso com gosto

e entusiasmo. E, como em tudo na vida, encontramos desafios que podem
variar de obstáculos leves a tempestades furiosas que parecem estar
empenhadas em destruir... nossa destruição.
Nesses momentos, seu zelo e entusiasmo podem diminuir. O que te impede de
desistir e te faz passar por essa fase difícil é o otimismo. Mas existem diferentes
níveis para essa coisa chamada otimismo e nem todos eles têm o mesmo impacto
positivo em nossas vidas. Existe um tipo de otimismo que parece desconectá-lo da
realidade e esse tipo de otimismo é conhecido como otimismo cego. Mas antes de
entrarmos nisso, vamos olhar para aquele aspecto da natureza humana que nos faz
querer acreditar em um resultado alternativo, mesmo quando estamos enfrentando
uma situação muito terrível. Assim como o autor da citação acima, estamos
interessados no que nos torna inabaláveis diante da escuridão.
Como todas as facetas do comportamento emocional humano, parece

que estamos simplesmente programados para ser otimistas. E não é apenas diante
do perigo. Esse comportamento está presente em nossas atividades cotidianas simples.
Você tem um produto que talvez tenha passado alguns dias do prazo de validade,
mas você vai comê-lo de qualquer maneira, na esperança de que não cause nenhum
dano a você. Ou você está se aproximando do semáforo no momento em que ele
muda de cor e, em vez de desacelerar até parar, você acelera na esperança de
passar pelo semáforo sem ser pego.
Ou até mesmo aproveitar a chance de convidar uma pessoa para sair na esperança
de que ela sinta o mesmo por você, em vez de estrangular seus sentimentos expostos
no chão com uma marreta. Faz parte do seu reflexo emocional. Apesar da Lei de
Murphy, você é otimista porque é humano.
No entanto, algumas pessoas adotam essa abordagem otimista em suas

negócios um pouco longe demais. Em vez de apenas ultrapassar os limites,
como ilustrei com os exemplos acima, eles depositam fé absoluta na
possibilidade de que o bom resultado que esperam superar a probabilidade de as
coisas darem errado. Esse tipo de pensamento inspira um comportamento
imprudente que pode ter um final doloroso se a emoção não for xeque-mate. Ser
otimista tem muitos benefícios para a saúde e para a mente. Se você já leu o livro
O Poder do Pensamento Positivo, de Norman Vincent, sem dúvida está munido de
informações sobre como o pensamento positivo pode lhe servir. Estudos médicos
mostram que as pessoas que são otimistas são mais propensas a se recuperar de
doenças com risco de vida do que as pessoas que são o oposto. No geral, o
otimismo pode cegá-lo.
O otimismo cego é uma forma de auto-engano. Neste caso, você

não estão apenas pensando que você tem uma boa chance de obter o
resultado positivo desejado. Você se iludiu pensando que as coisas iriam
acontecer do jeito que você esperava e porque eles estão apostando nos aspectos
positivos da situação, eles não tomam nenhuma medida para se proteger no caso
de as coisas correrem mal, porque eles não estão nem entreter qualquer noção
negativa. Quando você está cego pelo otimismo, você tem uma tendência maior de
racionalizar e explicar a realidade da situação. Mesmo quando você se depara com
a gravidade da situação, seu otimismo cego o impede de tomar qualquer ação que
possa mitigar os resultados negativos.
Como eu disse anteriormente, caímos na mentira porque queremos. O

otimismo cego é um tipo de mentira que também funciona para nos distanciar
da realidade das coisas. Você se vê confrontando uma mentira diretamente na
cara, mas talvez porque aceitar a realidade de que essa pessoa ou situação não
é o que parece ou parece ser pode ser muito doloroso, ligamos o otimismo um
pouco mais alto. Nossa necessidade de querer acreditar que as pessoas não são
tão terríveis quanto podem ser nos faz ceder a demandas que têm um impacto
negativo sobre nós. Então, substituímos esse instinto negativo por uma reação
brilhante diretamente das páginas do livro do otimismo cego. E muitas vezes,
fazemos isso
porque queremos nos sentir bem com a situação ou com a pessoa.
O otimismo cego afeta sua capacidade de avaliar com precisão as

armadilhas e áreas problemáticas em qualquer situação. Isso o coloca em um
estado mental em que você está quase andando nas nuvens e lhe dá uma falsa
sensação de segurança. Você se sente invencível aos riscos e não toma
precauções. O lado positivo do otimismo cego é que é mais provável que você
assuma riscos do que a maioria. Nos negócios, as pessoas que são cegamente
otimistas geralmente estão na categoria de adotantes iniciais. Quando um novo
produto chega ao mercado, enquanto outros estão ocupados calculando os riscos
e tentando avaliar suas chances, esses caras mergulham primeiro. Muitos novos
negócios contam com pessoas assim.
Na vida cotidiana, o otimismo cego cria um perigoso distanciamento
da realidade. É como uma pessoa que acorda de manhã e decide que quer
saltar de paraquedas. Sem pensar em altitudes, condições climáticas ou
paisagem, ele apenas afivela seu pára-quedas e mergulha. As chances de eles
baterem em uma pedra antes de conseguirem lançar seu pára-quedas são tão
altas quanto chegar ao chão inteiros. Mas eles escolheram se preparar apenas
para a realidade que estão dispostos a aceitar. Você não pode lidar com as
pessoas da mesma maneira e não esperar algum tipo de reação negativa. Há
ignorância e depois há a vontade de ver o perigo à frente e optou por não fazer
nada sobre isso. Não importa se essa pessoa é sua melhor amiga, sua mãe ou
seu parceiro. Se você identificar os sinais que podem indicar que algo mais está
em ação, desejar e esperar que você esteja errado não o protegerá se estiver
certo.
Claro, isso pode manter temporariamente esse relacionamento em um bom lugar,

mas a longo prazo, mesmo isso também se desintegraria. Tirar a venda exigiria
que você fosse sincero consigo mesmo.
Há um ditado comum que diz que a verdade é amarga. Eu queria poder
dizer que este não era o caso. Quando se trata de seus relacionamentos com
as pessoas, amargo é um eufemismo na descrição da verdade. Confrontar a
realidade da situação pode gerar uma dor que você nunca imaginou e, por um
tempo, vai doer. Em uma situação em que suas emoções estão sendo
aproveitadas, você não pode se dar ao luxo de enterrar a cabeça na areia porque
não quer enfrentar
a realidade de sua experiência. Mesmo uma revelação gradual

não é útil. O que você precisa fazer é arrancar o band-aid e
enfrentar as emoções diretamente. A verdade dói, mas também te
libertaria. Você só precisa se lembrar de que essa dor é tudo parte
do processo e a dor traz você um passo mais perto da cura.
O CICLO VICIOSO
Uma vez que você acredita que as coisas são
permanentes, você está preso em um mundo sem portas.
Genesis P. Orridge
As quatro paredes que nos aprisionam numa teia de enganos são as

mentiras que contamos a nós mesmos, as mentiras que os outros nos contam,
remoendo o passado e o otimismo cego. Cada um deles é uma faceta das falsas
realidades que nos aprisionam e, por si só, podem ter um impacto medonho sobre
nós, mas quando você tem todos os elementos trabalhando juntos, os resultados
podem ser devastadores. As pessoas que escaparam ou viveram uma vida em que
foram manipuladas incessantemente podem identificar pelo menos 3 desses
elementos em ação quando as manipulações estavam no auge.
Tal como acontece com todas as formas de enganos, começa com uma
mentira. A mentira não é facilmente discernível no início. Talvez, em um nível
instintivo, você tenha a sensação de que algo não está certo, mas não há quase
nada concreto em que basear seus sentimentos, então você decide seguir a
mentira. A decisão de seguir a mentira nem sempre acontece sozinha. Você não
apenas aceita a mentira. Em um nível pessoal, você teria que se convencer a
acreditar na mentira e isso geralmente exige que você minta para si mesmo. Você
diz a si mesmo que não é tão ruim quanto parece. Você diz a si mesmo que essa
pessoa não tem motivos para mentir para você. Basicamente, você diz a si mesmo
tudo o que precisa para se convencer de que seus instintos estão errados. Para
ajudar a dar substância à mentira que você está dizendo a si mesmo, você lança
uma boa medida de expectativas irreais sob o pretexto de ser otimista. Esse
otimismo prejudica ainda mais seu melhor julgamento e o deixa ainda mais
vulnerável do que era inicialmente. E para eliminar quaisquer dúvidas, você se
baseia em uma experiência passada para validar suas escolhas atuais e, a partir
daí, as coisas desandam. A situação nem sempre se desenrola assim. Às vezes,
um vem antes do outro, mas o objetivo é o mesmo. Para prendê-lo e enganá-lo.
Quando este ciclo está em jogo, o manipulador se torna o

marionetista e você se torna o marionete. As cordas com as quais eles usam
para puxar você seriam suas emoções. Eles empurram você ao redor para
fazer seus lances. Agora é importante lembrar que a capacidade de uma
pessoa de manipular com sucesso outra não a torna um planejador mestre
diabólico. Esses eventos geralmente seguem uma ordem natural das coisas.
Quando você deixa algo de valor fora de sua casa e um ladrão aparece e o
rouba, você não pode dizer que ele planejou o incidente. Por natureza, essas
pessoas se prepararam para serem tomadores. Se eles têm o consentimento
do proprietário ou não, eles estão inclinados a tomar especialmente quando é
colocado lá para eles. Da mesma forma, um manipulador está inclinado a
colocar as emoções dos outros contra eles para trabalhar em seu próprio
benefício. As emoções são para um manipulador o que uma varinha é para um
mágico. E eles usam isso a seu favor.
Há um amplo espectro de emoções que o ser humano médio

experimenta. E saber que as emoções são as ferramentas que os
manipuladores usam para nos explorar pode fazer você querer instintivamente
desligar suas emoções. E eu posso me relacionar com essa linha de pensamento.
Mas a verdade é que entorpecer suas emoções pode ter um efeito
negativo adverso. Para começar, entorpecer suas emoções pode levar
você a tentar encontrar uma fuga em outros lugares, como drogas e álcool,
o que lhe dá a ilusão de não estar sentindo quando, na verdade, amplifica
seus sentimentos. Além disso, a escolha de entorpecer suas emoções [se
tal coisa fosse possível] significaria não experimentar as coisas boas também.
Porque, enquanto você quer se livrar de emoções negativas como ganância,
raiva e tristeza, você também quer experimentar alegria, felicidade e paz. As
emoções são algumas das coisas que tornam nossa existência como humana
que mais valiosa e se livrar dessas emoções seria como viver em um mundo
sem cor.
Em vez de tentar entorpecer essas emoções, podemos exercer mais controle
sobre elas e usá-las para nos ajudar a crescer como indivíduos.
E isso nos leva ao próximo tópico importante. Ao controle. Enquanto
manipuladores trabalham com nossas emoções contra nós, sua maior
arma é nos fazer acreditar que não temos controle. Essa grande ilusão nos
faz pensar que somos impotentes e desamparados e há
nada podemos fazer a respeito. Mas se você passar por esta seção
do livro, diabos, se você voltar ao início, perceberá algo muito
interessante. O denominador comum em tudo isso é você e, para que os
planos deles funcionem, é necessário algum tipo de consentimento de
sua parte. Não estou dizendo que o que aconteceu ou está acontecendo
com você é culpa sua. Não, longe disso. Tudo o que estou tentando dizer é
que você não é tão indefeso quanto parece. Uma das razões pelas quais
escrevi o livro é ajudar aqueles que estão sob a influência da psicologia
sombria a escapar e superar seu domínio. E o primeiro passo para conseguir
isso é abraçar os poderes que você tem. Suas emoções podem torná-lo
vulnerável, mas com a aplicação correta do conhecimento, suas emoções
também podem se tornar seu maior aliado nesta batalha.
Você tem uma escolha e você tem uma voz. Não deixe ninguém
te convencer do contrário. No próximo capítulo, examinaremos em
profundidade a libertação do todo. Neste momento, quero que você olhe
para dentro como se estivesse olhando no espelho. Abrace suas emoções.
O medo, a raiva, a dor. Tudo isso faz parte de você. Pode não pintar uma
imagem perfeita, mas por um momento, coloque suas expectativas de
perfeição na prateleira. Em vez disso, concentre-se no que você sente
agora. Se essas emoções são boas ou ruins, faça a escolha de querer o
melhor para si mesmo. O céu não se abriria, não haverá música celestial
tocando em algum lugar nos céus e sua situação não mudará da noite para
o dia. Pelo contrário, as coisas podem ter que piorar antes de melhorar.
Mas quando você faz essa escolha, você está se preparando mentalmente
para o que está por vir.
E se você precisar de uma razão mais tangível para
pressionar por essa súbita reviravolta do que você passou a aceitar
como sua zona de conforto, lembre-se de que você é motivo suficiente para
que isso aconteça. Você merece melhor, suas opiniões são importantes e
não há outra pessoa que seja mais poderosa e mais instrumental para
influenciar essa mudança que você deseja do que você. Até este momento,
você cuidou dos outros. Você adaptou suas necessidades para atender às
expectativas dos outros, colocou de lado seu senso de identidade nos
outros para acomodar as necessidades dos outros e, por muito tempo,
permaneceu na prateleira de trás e desvalorizado em valor. Mas não mais.
Agora é a hora de cuidar do seu próprio interesse e não há vergonha em
que. Essa voz negativa ou o manipulador em sua vida gostaria de dizer

que você está sendo egoísta. Contrarie esta mentira óbvia com a
verdade. A verdade é que sua capacidade de cuidar e cuidar dos outros
começa com a escolha de cuidar primeiro de si mesmo. Portanto, ser
“egoísta” no momento é o melhor passo que você pode dar para se
tornar altruísta.
PARTE CINCO:
COMO SE LIBERTAR
ACEITE QUE VOCÊ TEM UM PROBLEMA
Muitas vezes, não se trata de se tornar uma nova pessoa, mas

se tornar a pessoa que você deveria ser, e já é, mas não
sabe como ser.
Heath L. Buckmaster
Muitas vezes, nos concentramos mais na opinião dos outros. De como o mundo
nos vê ou como queremos que o mundo nos veja. A tendência de estilo de vida desta era
atual tem seu próprio slogan, "fake it until you make it". Esse tipo de abordagem da vida
faz com que tenhamos uma relação rápida e frouxa com a realidade. Estamos tão
envolvidos em fingir que somos incapazes de tirar a máscara mesmo quando estamos
sozinhos com nós mesmos.
Essa forma de auto-engano pode se arraigar tão profundamente em nossas vidas que
podemos acordar um dia e nos encontrar em uma situação que contradiz muito a realidade
falsa que trabalhamos tanto para preservar e às vezes nos choca profundamente. Se
quisermos ser totalmente honestos, nem sempre somos pegos de surpresa pelas mentiras
que nos são contadas. Em algum nível, nós sabemos. O que nos deixa desprevenidos é o
quanto somos prejudicados por isso. E é essa mágoa que nos faz fugir do problema em
primeiro lugar. Para se libertar, o primeiro passo é enfrentar a situação e romper as ilusões.
Você não pode ir mais longe se não destruir as ilusões que o cercam.
Arme-se com o conhecimento de que você tem uma escolha. Então faça a escolha
consciente de ver as coisas como elas são. Aquele negócio que parece bom demais para
ser verdade pode ser apenas isso... bom demais para ser verdade.
Em seguida, confie em seus instintos. Há momentos em que uma mentira tem

foi tão magistralmente fabricado que parece ser verdade. Mas em algum nível
instintivo, você pode sentir um desequilíbrio entre o que
deveria ser, o que é e então o que está sendo projetado para você. Pode não
haver nenhum sinal físico para mostrar que algo está errado, mas você tem a
sensação de que algo está errado. Em tempos como esse, é fácil simplesmente
descartar esses sentimentos e seguir o que está sendo dito. Você pode não querer
parecer rude ou ser percebido sob uma certa luz, então cede e ignora essa voz
interior. Aprender a confiar em seu instinto requer prática ao longo do tempo. Você
começa treinando-se em coisas pequenas e simples. Talvez você esteja prestes a
sair de casa e tenha vontade de voltar e verificar alguma coisa.
Ou talvez, você apenas pensou em alguém e sentiu a necessidade de ligar

para ele. Esses são casos minúsculos e podem não levar a grandes
recompensas, mas aumenta sua confiança em seus instintos para que, quando
surgirem situações de verdadeiras consequências, você seja mais capaz de
discernir o que seus instintos estão dizendo e agir de acordo com elas. Se você
já está em uma situação e não tem tempo para treinar sua capacidade de confiar
em seus instintos, não deve perder a esperança. Seus instintos estão lá para
proteger seus melhores interesses. E enquanto você estiver vivo, você tem
instintos que querem ajudá-lo a permanecer vivo. Nesta situação, você só quer sair dela.
Então, o que seus instintos estão lhe dizendo?
Essa pergunta o levaria a este próximo passo. Faça as perguntas
certas. Comece com você mesmo. Tente descobrir por que você se sente assim.
Olhe para sua situação atual, descubra por que você não está mais satisfeito com
a maneira como se sente. Pergunte a si mesmo por que se sente assim e veja se
pode ser mais específico sobre seus sentimentos. Eu disse que as emoções o
tornam vulnerável, mas também podem servir de guia quando você se sente
perdido. Quando você não for capaz de fornecer satisfatoriamente as respostas
que procura, olhe para fora de si mesmo. Olhar para fora de si não significa
necessariamente que você deve enfrentar o predador, embora possa eventualmente
chegar a isso. Não recomendo seguir o caminho direto imediatamente, pois você
dará ao agressor a oportunidade de apresentar uma defesa que pode obscurecer
ainda mais seu julgamento e não obter os resultados desejados. Também pode
indicar à pessoa que você pode estar de olho nela. Isso pode ativar sua própria
resposta de luta ou fuga. Em vez disso, olhe para as pessoas dentro do seu ciclo
de confiança. Dado que você está tentando navegar por uma situação que envolve
uma quebra de confiança, pode ser difícil de repente
decidir em quem confiar. Se você está realmente preocupado com isso, procure
alguém que tenha pouco ou nenhum interesse pessoal na equação.
Alguém que não esteja diretamente relacionado a você ou à(s) pessoa(s) envolvida(s)
pode ser melhor. Essas pessoas são mais propensas a serem honestas com você.
Quando você faz as perguntas, a próxima coisa importante é
ouça as respostas. Isso pode soar um pouco incrédulo porque duh, você vai
estar ouvindo as respostas. A realidade é que nosso autoengano pode nos
levar a ser seletivos sobre as respostas que recebemos. Dizemos a nós mesmos
que estamos ouvindo, mas estamos apenas prestando atenção nas respostas que
queremos ouvir, em vez das respostas que estamos realmente recebendo. Você pode
ter quebrado as ilusões ao seu redor, mas ainda há uma parte de você que se apega
ao conforto que essas ilusões trazem. A dor de confrontar a realidade da situação o
impediria de ouvir as respostas reais às perguntas que você fez. Ouvir de verdade
requer algum senso de distanciamento, mas não da realidade desta vez. Você precisa
se desapegar de suas emoções.
Seu desapego de nossas emoções o levaria ao próximo passo, que é

processar as novas informações logicamente. Agir irracionalmente pode complicar
as situações mais do que já são.
Deixar todas as emoções ferverem e virem à tona torna sua estratégia de saída
muito difícil. A parte irracional de você quando confrontada com a verdade pode
querer que você deixe tudo ir para o inferno. Sua raiva justificada com justiça pode
estimulá-lo a tomar medidas que ajudem a pacificar suas emoções a curto prazo. Mas,
a longo prazo, você pode se arrepender dessas ações. Não estou dizendo que você
deve negar suas emoções, estou dizendo para não agir com base nessas emoções.
Lide com as situações primeiro e depois com suas emoções.
AJA RAPIDAMENTE
É a ação, não o fruto da ação que é importante.

Você tem que fazer a coisa certa.
Pode não estar em seu poder,
pode não estar em seu tempo que haverá algum fruto.
Mas isso não significa que você deixe de fazer a coisa certa.
Você pode nunca saber quais resultados vêm de sua ação.
Mas se você não fizer nada, não haverá resultado.
Mahatma Gandhi
Você enfrentou a realidade de sua situação e essa geralmente é a parte

mais difícil. No entanto, não termina aí. Você não pode esperar que a situação
desapareça por conta própria. Lembre-se, você tem uma escolha neste. Mesmo
sua inação é uma escolha deliberada que você fez e, como disse o grande
Mahatma Gandhi, se você não fizer nada, não haverá resultados. Libertar-se de
uma teia de enganos pode ser emocionante no início, até que você tenha que
lidar com o derramamento de emoções no rescaldo. A intensidade das emoções
experimentadas pode nos levar a querer entrar em negação. E este é um processo
normal. Nos cinco estágios do luto, o primeiro estágio é a negação. Quanto mais
você demora em agir, mais profunda e rápida sua negação se instala. E quando
a negação se instala, há uma probabilidade muito alta de você voltar ao ciclo
vicioso que caracterizou este estágio de sua vida. Evite isso tomando medidas
imediatas agora. Não precisa ser nada grandioso. Algo tão simples como informar
seu amigo próximo da realidade da situação pode desencadear uma série de
eventos que eventualmente o libertarão.
Depois de fazer a escolha de agir, você deve saber que o tecido

da ilusão é feito de um material mais resistente que o vidro. Enquanto eu usei o
termo “quebrar sua ilusão”, o que realmente acontece é uma separação gradual
dos fatos da ficção. Com suas emoções em alta velocidade, a ilusão pode estar
voltando ao seu coração usando fragmentos de suas emoções para consertá-la.
Quando um mentiroso é pego em uma mentira,
ele ou ela pode procurar recrutar outras pessoas para impor essa mentira
quando sentirem que não têm mais poder sobre você. Um parceiro enganoso
com quem você rompeu recentemente, neste momento, procuraria usar os
outros relacionamentos mútuos em sua vida para influenciá-lo a mudar de ideia.
A pessoa que eles usam pode não estar de acordo com eles. Eles provavelmente
são apenas manipulados para fazer as coisas que fazem. Os mentirosos não
têm problemas em usar amigos, familiares e até mesmo um líder religioso para
conseguir o que querem. Você tem que defender a escolha que fez e se decidir a
vê-la.
Quando o estratagema para manipulá-lo através de outras pessoas
falha, a próxima coisa que eles fazem é recorrer ao seu antigo método, que é
sugar suas próprias emoções. Em situações de divórcio, os cônjuges usam as
preocupações emocionais do parceiro com o filho para arrastá-los para baixo.
Ameaças como se você sair, você nunca mais verá as crianças novamente
são usadas. Nos negócios, geralmente há uma ameaça implícita de cortar a
outra pessoa sem qualquer forma de pagamento. Este é um último esforço do
manipulador para tentar controlar sua vítima. Eles sabem que seus chars não
são mais eficazes e se sentem ameaçados por sua perda de controle, eles usam
jogos de poder como este para tentar ganhar vantagem. Jogos de poder
geralmente envolvem formas de chantagem que variam de coisas mesquinhas a
segredos profundos que foram confiados a eles quando o relacionamento era
bom. O chantagista pode querer obter pagamentos financeiros, mais alavancagem
na negociação e para os indivíduos mais sinistros, eles querem apenas o controle.
Neste ponto, suas ações podem deixá-lo em um canto, fazendo você

querer atacar e reagir. Eu aconselho fortemente contra isso. Você precisará tanto
de sua lógica quanto de seus instintos se quiser sair ileso disso. Embora, a
verdade da situação é que quando você descobre que foi consistentemente
enganado, você fica emocionalmente assustado, então a questão de deixar a
situação ilesa fica muda. No entanto, deve ser dada prioridade a seguir o caminho
que lhe permite sair dessa situação tóxica sem se prejudicar ainda mais.
Emocionalmente, você está em todo lugar. Raiva, raiva, mágoa e decepção são
apenas a ponta do iceberg. Mas você precisa pensar logicamente. Mantenha a
cabeça acima da água e fique alerta.
Dizem que um animal é mais perigoso quando se sente

encurralado. Para um humano, é pior. Quando uma pessoa foi apanhada na
teia de enganos que teceu, ela quer fazer tudo para se proteger. Nesse
momento, seus instintos egoístas de se manterem protegidos entram em
ação e eles estão dispostos a fazer qualquer coisa para evitar enfrentar as
consequências de suas ações. Tal como acontece com a natureza humana,
não é possível prever até que ponto eles estão dispostos a ir para evitar
isso. Portanto, em vez de acenar com sua agenda para levá-los à justiça na
cara deles, sua prioridade deve ser garantir que você esteja seguro. Se for
possível, eu recomendaria uma separação física, mesmo que temporária, da
pessoa que você sente que está manipulando você. Isso não apenas ajuda
a dar espaço para você pensar com clareza, mas também pode ajudar a
enfraquecer o domínio que eles têm sobre você.
Porque estar na mesma proximidade, especialmente se eles estiverem
em seu próprio território, pode torná-lo mais vulnerável a mais manipulações.
Muitos mentirosos e manipuladores ativam seus encantos quando
eles foram pegos. Eles pareceriam profundamente arrependidos,
apologéticos e podem até chegar a extremos para tentar convencê-lo de
seu remorso. Mas não caia nessa, pois isso pode ser apenas mais um ato
e outra manobra para manipulá-lo a tomar medidas menos drásticas que
eles podem não achar favoráveis. Se você sentir que sua determinação
está enfraquecendo, pelo menos saia. Essa ação por si só pode fazer a
diferença.
RECEBA AJUDA RÁPIDO
A melhor maneira de não se sentir desesperado é levantar e fazer alguma coisa.

Não espere que coisas boas aconteçam com você.
Se você sair e fizer coisas boas acontecerem, você
encherá o mundo de esperança, você se encherá de esperança.
Barrack Obama
Quando você se encontra preso pelas manipulações dos outros, uma

das emoções que você experimenta é a confusão. Isso contribui para nublar seu
pensamento racional deixando com uma sensação de desamparo. Neste ponto, você
pode até estar questionando a realidade do que está enfrentando. Se você continuar
a alimentar essas dúvidas, isso levará à negação. Você provavelmente vai querer
concluir que entendeu toda a situação errada. Que você interpretou mal certas coisas
e chegou à conclusão errada. Esse tipo de pensamento levaria de volta aos braços
do manipulador. Resista à tentação de ceder obtendo uma segunda opinião. Em uma
crise de saúde, as pessoas vão a outro médico para obter uma segunda opinião. Isso
é para eliminar qualquer dúvida que você possa ter sobre o primeiro diagnóstico e
afirmar o melhor curso de tratamento para você. Da mesma forma, obter a opinião de
outra pessoa pode ajudá-lo a discernir a verdade da situação e quais podem ser seus
próximos passos. Apenas lembre-se, é melhor ir a alguém que provou inúmeras
vezes que tem o seu melhor interesse.
Agora que você tem a confirmação de que precisa, não tente

assuma o desafio sozinho. A situação pode não ser algo que você queira
que ninguém além de você saiba. Você pode estar preocupado que as pessoas o
chamem de crédulo por estar onde está. A verdade é que eles provavelmente vão.
Mas eles têm direito às suas próprias opiniões. Não deixe que o medo do que as
pessoas possam dizer estrague sua chance de criar uma vida melhor para si mesmo.
Você não precisa provar nada para ninguém além de você mesmo. O mundo pode
pensar o que quiser pensar. Neste momento, sua prioridade é sair da situação
e sobreviver o suficiente para prosperar. Uma mentira pode ser pequena e

mesquinha, mas quando está sendo contada com o objetivo de fazer algo que
você não queria fazer, dói. Faz você questionar tudo sobre si mesmo e atiça
essa batalha interna. Você não deve atiçar as chamas desta batalha jogando as
opiniões de pessoas que não têm ideia do que significaria andar no seu lugar. Se
você precisar de um pouco mais de ajuda, procure-a e esteja disposto a aceitá-la.
Se você pode lidar com a situação sozinho, por favor, faça. Apenas certifique-se
de que qualquer que seja a decisão que você tome, o objetivo é tirá-lo e não colocá-
lo nos bons livros de outras pessoas. Você merece mais que isso.
Quando você tem a ajuda de que precisa, o próximo passo é confrontar

o perpetrador. Eu sugiro que você escolha a cena ou local para isso.
Escolha um lugar que você sabe que lhe dá vantagem. Isso exigiria um
planejamento cuidadoso de sua parte. Se o perpetrador existir no mundo
cibernético, você terá que envolver a polícia e as autoridades relevantes,
especialmente se a pessoa roubar seu dinheiro. Faça alguma investigação
preliminar de sua preferência. Existem aplicativos de software que executam o
reconhecimento facial em sites populares de mídia social como Instagram e
Facebook. Procure pistas sobre a verdadeira identidade da pessoa nas conversas
que você teve e somente quando estiver munido de evidências suficientes você a
confrontará. Se o confronto acontecer antes de você ter provas, você corre o risco
de assustá-los e mandá-los para seus esconderijos. É claro que, com as
autoridades envolvidas, você ainda as obteria eventualmente, mas poderia levar
mais tempo do que o normal se você tivesse se preparado pacientemente antes
de fazer o confronto.
Quando é alguém que mora perto de você, as coisas

pode ter que ser feito de forma diferente. Se você teme por nossa vida de
alguma forma, por favor, não enfrente essa pessoa por conta própria. Em
relacionamentos abusivos, é melhor evitar totalmente os confrontos.
Simplesmente dê o seu tempo e procure a melhor oportunidade de escapar. Não
ceda às exigências de ter "uma última conversa". E se você precisar consentir com
uma reunião como essa, certifique-se de que não está sozinho.
Notifique as pessoas que se importam com você e tenha pelo menos uma pessoa
presentes nesta reunião. A sua segurança é a prioridade. Se você estiver

em uma situação abusiva, é isso que eu o aconselharia a fazer;
1. Entre em contato com uma organização local que atende vítimas
de abuso em sua área. Este é provavelmente o melhor e mais
importante passo a ser dado, pois eles têm profissionais que
estão lá para orientá-lo e aconselhá-lo sobre seu próximo curso
de ação. 2. Saia enquanto pode. Não espere por aquele grande
salário, o momento certo ou algum evento significativo. Quando você
tiver a oportunidade, pegue-a e use-a. Lide com as consequências
mais tarde.
E se a oportunidade não se apresentar, tenha um plano de
segurança que leve à sua fuga. Faça todo o possível para
permanecer vivo e, assim que o momento se apresentar, cesse.
Depois de confrontar o agressor e tomar as medidas necessárias para sair
da situação, você precisa iniciar o processo de cura imediatamente. Não
importa a escala e a gravidade com que você foi ferido, manipulado ou
abusado. Você precisa ser capaz de superar isso e esperar o tempo para
"curar" suas feridas exige mais do que sentar no sofá e reviver o passado. O
tempo lhe daria distância suficiente de sua experiência, mas se você aprendeu
alguma coisa com este livro, é o fato de que as cicatrizes emocionais quase
nunca curam. Se você não fizer algo a respeito, uma crosta insalubre pode
se formar sobre a ferida, deixando-o tão vulnerável, se não mais, do que
quando você estava vivendo a experiência. Converse com um conselheiro,
vá à terapia, o que quer que você escolha fazer, tenha um papel ativo na
facilitação do processo de cura. Isso não acontecerá da noite para o dia, mas
você tem certeza de que a cada dia e a cada passo que você dá na terapia,
você está mais perto de melhorar.
NÃO SE CUBRA
Não é o escândalo original que deixa as pessoas com mais

problemas... é a tentativa de encobrimento.
Tom Petri
Passar por algo tão difícil e traumático como viver com as mentiras de
alguém em quem você confia pode ter um efeito psicológico profundo.
Quando comecei este livro, meu objetivo era ajudar as pessoas a peneirar as
mentiras em seu ambiente cotidiano e viver acima das manipulações dos outros.
Todo o foco deste livro foi 80% em ajudar a olhar para dentro e o resto foi dedicado
a ajudá-lo a entender o que realmente é a psicologia das trevas. Mas há um
aspecto que não abordamos e isso é algo que você terá que experimentar por
conta própria. Esse aspecto são as pessoas que cometem esses atos. Eu forneci
informações básicas para ajudá-lo a decodificar elementos e traços da psicologia
sombria, mas isso é o máximo que posso ir.
Isso ocorre porque as pessoas mais propensas a usá-lo e manipulá-lo

são pessoas que você ama e confia. A duração do relacionamento que você pode
ter tido com eles não garante que eles sejam incapazes de machucá-lo. Às vezes,
o tempo gasto com você ajuda a consolidar sua confiança neles, tornando-o mais
vulnerável e mais suscetível aos seus encantos. Isso não quer dizer que todos os
relacionamentos que você tem levariam a alguma forma de manipulação no futuro
ou que estranhos de repente representam uma característica menor. O que quero
dizer é que não há como simplesmente determinar que essa pessoa vai machucá-
lo. O melhor que você pode fazer é olhar para os sinais que mencionei e manter a
mente aberta, porque você pode lutar mais com a ideia de que essa pessoa em
quem você confia o machucou dessa maneira do que a coisa real que foi feita a
você.
Em tal situação, seu primeiro impulso seria negar. Esse

a negação te machuca mais do que ajuda. Em vez de encobrir, você deve
enfrentar a verdade embaraçosa de frente. Reconheça a situação
para o que é. E tente não deixar suas emoções obscurecerem sua

capacidade de tomar decisões racionais. Porque sim, ser manipulado é uma
merda e as pessoas que fazem isso merecem algum tipo de punição, mas todos
nós sabemos que as coisas geralmente são mais complicadas do que isso. E
se a pessoa for sua irmã, irmão, cônjuge, melhor amigo, líder espiritual?
Como então você lida com isso?
Eu começaria dizendo que o status deles em sua vida não os
torna automaticamente imunes às consequências de suas ações. Mas há
outros fatores que podem ser afetados negativamente por qualquer decisão
que você tome. Então, a primeira coisa que você precisa fazer é enfrentar a
verdade embaraçosa. Que eles falharam com você e se machucaram com
seus esquemas e ações. Em seguida, decida se vale a pena continuar o
relacionamento. Seu parceiro te traindo e mentindo sobre isso todo esse tempo
é terrível, mas você realmente o que é ser o fim desse relacionamento? Há
crianças envolvidas? O que acontece se você de repente cortar seu parceiro?
Você precisa saber que em uma situação como essa, cortar a pessoa não é a
única resposta. Então, faça a si mesmo as perguntas certas. Começaria
perguntando, salvo a ofensa que cometeram, como era a relação? Foi bom?
Vale a pena resgatar? A pessoa está pronta para colocar a quantidade de
trabalho necessária para consertar as coisas novamente? Você está pronto para
colocar no trabalho?
Se você decidisse desistir, precisaria descobrir como gerenciar os
relacionamentos que estão ligados à queda disso. Se não houver empates,
prossiga para o próximo capítulo sobre perdoar a si mesmo. Se houver empates,
dependendo da natureza dos laços, ambos podem ter que se reunir com uma
narrativa sobre como desejam proceder.
Se esses laços forem inconstantes, você pode simplesmente optar por
seguir caminhos separados sem fornecer a ninguém nenhuma informação
adicional, pois você não deve nenhuma explicação. Faça o seu melhor para
curar e seguir em frente sem prejudicar nenhum outro relacionamento, a menos
que seja necessário. Se você decidir continuar com seu relacionamento com a
pessoa, você terá seu trabalho cortado porque será uma batalha difícil e longa.
Você vai passar por isso, sem dúvida, mas não sem vontade e esforço.
Ambas as partes teriam que mostrar sua vontade de curar o
relacionamento. Pedir desculpas profusamente é um bom começo, eles
precisariam fazer mais do que isso. O tecido da confiança foi rasgado e
consertá-lo vai exigir esforço de tempo e compromisso com ele. Vocês dois
devem ser realistas em suas expectativas um do outro.
A pessoa inadimplente teria que trabalhar duro para recuperar sua confiança.
E a pessoa ferida teria que trabalhar duro para aprender a acreditar naquela
pessoa novamente. Haverá falhas nisso inicialmente, mas o que manteria as
coisas fortes seria o compromisso renovado de mantê-lo diariamente.
Para começar, você pode querer dar espaço um ao outro após o

crise inicial. O espaço pode ser de alguns dias a algumas semanas, mas
não deve exceder um mês. Use esse tempo para processar seus sentimentos
sobre o incidente. Tente separar a pessoa de sua ação porque, por mais
dolorosas que sejam suas ações, há muitos fatores que podem ter contribuído para
isso. Pode parecer desculpa, mas não é. As circunstâncias podem fazer com que
as pessoas tomem certas ações, mas essas ações não definem inteiramente seu
caráter. Se você tomou a decisão de consertar esse relacionamento, talvez tenha
que adotar essa abordagem em seu pensamento.
Em seguida, mantenha a linha de comunicação aberta. Eu não estou

dizendo que você tem que analisar cada pensamento entre vocês dois. Só não
se fechem. As conversas podem parecer sufocadas no começo, mas com o
tempo, vocês podem voltar ao ritmo. Seja honesto em suas conversas, mas tente
não falar por despeito. Evite trazer à tona o passado toda vez que tiver uma
discussão. Apegar-se ao que aconteceu torna difícil passar por isso e crescer até
onde você quer estar. Fique enraizado no presente. Lembre-se, viver no passado
não traz nenhum benefício real.
Acima de tudo, confie que você tomou a decisão certa. Quando você
descobre que foi manipulado e enganado, não é apenas a confiança nos outros
que é quebrada. É confiança em si mesmo também. Você questiona seu
julgamento a cada passo. Fique enraizado no presente e confie que você tomou a
decisão certa e racional de consertar as coisas. Mas não aumente a pressão sobre
si mesmo tornando obrigatório que o novo relacionamento funcione. Coloque o
esforço, coloque o tempo. Mas não fique desapontado se as coisas não
funcionarem como você esperava.
PERDOE Á SI MESMO
Dê um passeio pelo jardim do perdão e colha uma

flor do perdão por tudo que você já fez.
Quando você chegar a esse momento
que é agora, faça um perdão total e total de toda a
sua vida e sorria para o buquê em suas mãos porque ele realmente é lindo.
Stephen Richards
As pessoas assumem que quando você foi injustiçado, o principal

parte que requer perdão é a pessoa que cometeu a ofensa em primeiro
lugar. Normalmente, eles estão certos. Mas numa situação como esta, onde se
estabeleceu uma relação com o ofensor e esse ofensor se aproveitou da
relação, uma das pessoas improváveis que necessita de perdão é a vítima. Há
uma razão pela qual, mesmo quando os laços com o ofensor foram rompidos,
você ainda se vê experimentando emoções como depressão, raiva, irritabilidade,
ansiedade, mudanças de humor, entre outras coisas. Estas são emoções
normais de experimentar, mas você pode não estar experimentando-as pelas
razões que pensa. Existe uma possibilidade muito forte de que a razão para
todas essas emoções seja culpa e vergonha. Essa culpa não se origina de algo
que você acha que fez de errado. Está enraizado no pensamento de que você
fez algo que não deveria fazer.
Você se sente culpado por ser ingênuo, vulnerável e por geralmente

se colocar em uma situação em que foi facilmente manipulado em primeiro
lugar. Você está se sentindo culpado pela mágoa que pensa ter causado a si
mesmo. Todos nós já estivemos nessa situação em algum momento.
Sentimo-nos culpados por nossas ações ou omissões terem ferido outras
pessoas, embora não estivéssemos diretamente envolvidos na perpetração
do ato. A primeira coisa que você precisa fazer é lembrar-se de que,
independentemente do que aconteceu, não é sua culpa. Você pode não ser
capaz de mudar essa percepção da noite para o dia, mas com o tempo,
lembrando-se constantemente desse fato, você começará a acreditar em si
mesmo. Para afirmar ainda mais essa crença, você também deve se lembrar de que o
as lições que você aprendeu com isso o colocaram em uma posição melhor para
se proteger contra a ocorrência de qualquer incidente semelhante no futuro.
A próxima coisa é aceitar que o passado não é algo que você

pode mudar. Aconteceu, você aprendeu e seguiu em frente. Não há
necessidade de continuar revivendo as experiências que você teve. Ficar
pensando nos e se, no que poderia ter sido, no que você poderia ter, deveria e
teria feito não pode de forma alguma mudar um único segundo do que já
aconteceu. O melhor que você pode fazer é pegar as lições que aprendeu e moldá-
las nos novos princípios pelos quais viver. Você aceitou corajosamente a realidade
da situação, apesar das mentiras que lhe contaram. Agora é a hora de aceitar que
esse negócio foi concluído no passado e fica lá. Você pode estar lidando com as
consequências da crise, mas isso não significa que ela ainda esteja acontecendo.
Encare cada dia como ele vem e encontre mais razões para olhar para frente em
vez de olhar para trás. Se você está se sentindo tão ansioso com o passado, pode
tirar um dia para reencenar o passado. Uma maneira de fazer isso é refazendo
mentalmente. Escreva o que você acha que poderia ter feito para mudar as coisas,
dando tudo o que você sabe agora. E então siga em frente. O objetivo deste
exercício é dar a você algum tipo de controle sobre o que aconteceu. Recupere
seu poder e passe para a próxima coisa.
Agora que você reescreveu o passado, é hora de você voltar

página seguinte e comece o próximo capítulo de sua vida. Comece lidando com
seus arrependimentos. Estes têm uma maneira de compor nossos sentimentos.
Aceite que você fez o melhor que podia nas circunstâncias e dê espaço para
crescer. Lembre-se, o seu não foi um crime. Você acabou de ter a infelicidade
de confiar na pessoa errada. Atribua a culpa à pessoa certa. Usar afirmações
como "Eu sempre me apaixono pela pessoa errada" ou "Eu sou tão crédulo" é
muito autolimitante. Mergulhe mais fundo em si mesmo para descobrir exatamente
de onde esses pensamentos estão vindo. É somente quando você identifica a
emoção subjacente que você pode superar essas afirmações negativas. E quanto
mais você aderir a essas frases negativas, mais agudos serão seus níveis de
ansiedade. Isso ocorre porque você pode se tornar um pouco paranóico sobre
seus relacionamentos com
pessoas, vendo apenas inimigos eram amigos e lendo o significado errado

em cada ação.
Por fim, há a questão do amor. Podemos ser duros em nossa
lidar com os outros, mas a pessoa com quem somos mais duros somos
nós mesmos. Achamos mais fácil perdoar o agressor do que perdoar a nós
mesmos e o custo desse comportamento são os padrões autodestrutivos que
são evidentes em nossos outros relacionamentos. Nós sabotamos esses
relacionamentos antes mesmo de começarem. Usando o pretexto de impedir
outro relacionamento manipulador, destruímos novos relacionamentos. A
verdadeira razão para esse comportamento é a perda do sentimento de amor próprio.
No fundo, você não sente que merece amor, mas porque prefere ouvir isso de
si mesmo, você queima pontes. Existem pílulas para ajudá-lo a lidar com a
ansiedade e a depressão, mas não existem pílulas para ajudar a chegar a esse
ponto onde você se apaixona completamente por si mesmo. Isso exigiria algum
trabalho e no final do dia vale a pena. Não há regras rígidas ou rápidas sobre
como começar essa jornada para a autodescoberta. No entanto, acredito que
acordar diariamente com afirmações positivas como “eu me amo e mereço ser
amado” é um começo. Cheesy no início, mas a longo prazo, muito eficaz.
E quando você resolveu seus problemas com o passado, se

perdoou e começou o processo de aprender a se amar, agora é hora de deixar
ir. Toda essa dor, toda essa negatividade, toda essa raiva... assuma isso por
um momento e depois deixe ir. Todos os passos listados neste capítulo são
ótimos, mas o processo de cura só é concluído quando você solta.
CONFIE NOS SEUS INSTINTOS
Confie em seus palpites.

Eles geralmente são baseados em fatos arquivados logo abaixo do nível
consciente.
Irmãos Dr. Joyce
Em um dos capítulos anteriores, abordamos isso brevemente. Decidi

dedicar um capítulo inteiro a isso porque quando você está lidando com as forças
da psicologia sombria, sua principal defesa contra ela é o seu instinto. Enquanto
seu cérebro está interpretando sinais com base em fatos, lógica e, às vezes,
experiência, seu coração está trabalhando no extremo oposto, peneirando
informações através de um filtro de emoções. Seu instinto é a única coisa que
capta vibrações que nem o coração nem o cérebro podem captar. E se você conseguir
se preparar até o ponto em que reconhece sua voz interior e é treinado para reagir a
ela, reduz suas chances de ser seduzido por pessoas que tentam exercer sua vontade
manipuladora sobre você.
Para começar, reconhecer essa voz é difícil. E isso porque, ao

longo de nossas vidas, permitimos que vozes de dúvida, auto-discriminação,
bem como vozes altas dos críticos internos e externos, abafassem nossa voz
autêntica. Essa voz ou instinto depende da sua sobrevivência. Então, confie que,
quando entrar em ação, ele sente coisas em sua vizinhança imediata que seus
neurônios cerebrais ainda podem processar. Algumas pessoas chamam isso de
intuição, e alguns se referem a isso como instinto, eles são, sem dúvida, a mesma
coisa, especialmente quando se trata de relacionamentos. Para começar a confiar
em seus instintos, você precisa aceitar que nem sempre isso faz sentido lógico. Se
você já esteve no meio de uma atividade e de repente experimentou a sensação de
estar sendo observado, então você sabe a que estou me referindo.
Você não tem olhos na parte de trás da cabeça, não há mais ninguém na sala com
você, mas você sente um pequeno arrepio que percorre sua espinha e um “súbito
conhecimento” de que está sendo observado. É exatamente disso que estou falando.
O primeiro passo para se conectar com seu instinto é organizar

sua mente das vozes que você deixou entrar. Você pode fazer isso com a
meditação. Esqueça a conversa do “ele disse, ela disse”. Concentre-se no
seu centro. Essa voz que você conhece é você. Em seguida, preste atenção aos
seus pensamentos. Não basta descartar aqueles monólogos ecléticos que você
tem na cabeça. Em vez disso, siga o fluxo dos pensamentos. Por que você
pensa de uma certa maneira sobre uma determinada pessoa? Como é que você
se sente tão profundamente sobre essa pessoa, mesmo se conhecendo há
apenas alguns dias? O que é esse sentimento irritante que você tem sobre essa
outra pessoa? Ao explorar seus pensamentos, você se torna mais sintonizado
com sua intuição e entende quando seus instintos funcionam e como reagir a
isso. Se você é o tipo de pessoa que prefere tomar decisões impulsivas, talvez
precise aprender a dar um passo atrás para parar e pensar. Este momento em
que você faz uma pausa lhe dá a chance de realmente refletir e avaliar suas
decisões.
A próxima parte é uma parte difícil e muitas pessoas não seriam
capazes de segui-la. Infelizmente, esta não é uma etapa que você pode pular ou
navegar. Esta parte envolve confiança. Para poder confiar em seu instinto, você
precisa estar aberto à ideia de confiar em si mesmo e nos outros. Sua incapacidade
de confiar nos outros apenas o tornaria paranóico e, quando você é paranóico,
não são seus instintos que chutam.
É o seu medo. O medo tem a tendência de transformar cada montículo em uma
montanha. Você tem que deixar de lado seu medo, abraçar a confiança e deixar
que isso conduza seus novos relacionamentos. Sem os obstáculos colocados pelo
medo em sua mente, você é mais capaz de ouvir a voz interior.
Finalmente, você precisa reavaliar suas prioridades. Se o dinheiro e os
bens materiais estiverem na vanguarda de sua mente, talvez você não consiga
ver além deles. Cada interação que você tem com as pessoas seria interpretada
como pessoas tentando tirar vantagem de você e se você insistir nisso com
bastante frequência, logo se tornará sua realidade. Você sabe como atrair o que
pensa para sua vida. Se você está constantemente pensando em riqueza material,
só atrairá pessoas que pensam da mesma maneira que você.
Usando isso como um guia, veja todos os seus relacionamentos; o

velho, o novo e a perspectiva com esta nova retrospectiva. Não entre em um
relacionamento esperando ser jogado. Quer seja um negócio
relacionamento, um relacionamento romântico ou mesmo o

conhecido regular, seja aberto quando você se aproximar deles. Dessa forma,
você pode obter o feedback certo de sua intuição sobre eles. Além disso, não entre
nesse pensamento de que seu instinto vai lhe dizer para correr na direção oposta
quando encontrar pessoas suspeitas. Seria um pequeno e simples empurrão.
Lembro-me de uma experiência que tive durante uma de minhas

viagens. Eu entrei neste táxi. Não havia nada fisicamente que eu possa apontar
para dizer que isso me desencadeou. Só sei que tive essa repulsa repentina pelo
motorista. Fiquei impressionado com esse cheiro de axilas suadas. Não sou muito
fã de odores corporais, mas já fui pego em situações em que tive que sorrir e
aguentar [alguém anda de elevador?]. Mas neste caso, eu só queria sair do táxi.
Assim que paramos em um ponto proeminente e bem iluminado, pedi para descer,
embora não fosse minha parada. Assim que desci, um carro da polícia parou ao
lado dele. Aparentemente, eles haviam sido notificados de seu envolvimento no
caso de roubo e sequestro. Não sei se ele tinha os mesmos planos para mim.
Tudo o que eu sabia era que no momento em que entrei, não consegui sair rápido
o suficiente. Meu instinto não me disse para correr ou que ei, seu motorista é um
sequestro. Isso só me fez sentir que havia algo errado em estar no carro. É tão
simples.
Da mesma forma, seus instintos falariam com você usando um

linguagem que você entende. Seja arrepios na espinha, arrepios ou apenas
uma necessidade repentina de vomitar, você reconhecerá esse sentimento
quando o experimentar e, com a prática, aprenderá a confiar nele.
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Bom melhor melhor.

Nunca deixe descansar.
Até que seu bem seja melhor e seu melhor melhor.

São Jerônimo
Os cristãos têm um ditado: “você colhe o que planta”. É mais do que

apenas uma frase bíblica. Ele encapsula a ordem natural das coisas. Claro,
sabemos que coisas ruins às vezes acontecem com pessoas muito boas e vice-
versa. Mas, nunca acredite por um momento que as pessoas não recebem sua
punição. Porque eles fazem. Quando você foi maltratado na vida, naturalmente
quer se fechar e se fechar para as pessoas. E se você tem que lidar com pessoas,
você quer sempre se posicionar onde você teria vantagem. O problema com esse
tipo de pensamento é que, por causa de suas experiências, você se torna uma
vítima que tomou a decisão [pelo menos em um nível subconsciente] de tornar
outras pessoas vítimas.
Você pode encontrar prazer temporário em dar a mesma carta que

outras pessoas lhe deram para pessoas inocentes, mas o dano a longo prazo
pode ser devastador. Além disso, você pode acabar desencadeando uma cadeia
de eventos com um efeito dominó que pode voltar para você. Mesmo quando lhe
for apresentada a oportunidade, não a agarre. Em vez disso, mude a situação
escolhendo encerrar o ciclo de dor com você. Como alguém que já esteve aqui,
posso dizer que não é fácil. Quando adolescente, eu era dolorosamente tímido.
Achei difícil falar com as pessoas. Mesmo quando eu estava com pessoas como
meus pais e irmãos que eu conhecia quase toda a minha vida, eu não saí
completamente da minha concha. Mas tudo isso mudou quando conheci Debbie.
Ela era o meu sonho do ensino médio e eu me lembro de estar dolorosamente
apaixonado por ela.
Foi preciso muita energia mental para finalmente criar coragem para
convidá-la para sair. E quando o fiz, fiquei ainda mais impressionado com o fato
de ela ter dito sim. Eu estava andando na luz do sol pelos próximos 3 meses até
descobrir que eu era apenas uma aposta. Sim, eu sei que soa notavelmente como
aquele filme adolescente que foi um sucesso no passado, exceto que desta vez,
eu fui a vítima. Doeu mais do que as palavras podem dizer e essa não foi a pior
parte. Fui humilhado da pior maneira que uma pessoa como eu pode ser. Sabe
aquele sonho que todos nós temos em que você está no palco na frente de toda a
escola e de repente se vê nu? Isso era muito pior do que isso.
Não tenho certeza de como consegui passar aquele mês na escola

muito menos todo o ano letivo, mas consegui. Avançando para meus anos pós-
faculdade, encontrei Debbie novamente. Digamos apenas que eu estava em uma
posição mais vantajosa e tinha a opção de usar meu escritório para dificultar a
vida dela, mas optei por não fazê-lo. Inicialmente, ela interpretou isso como
significando que eu ainda tinha sentimentos por ela, e ela tentou trabalhar isso a
seu favor. Eu educadamente a informei que estava apenas fazendo meu trabalho.
Se eu tivesse mantido os sentimentos que tive por ela no passado, teria reagido
de forma diferente. Ou ela teria sido bem sucedida em suas tentativas de me
seduzir ou eu teria sido seduzido a usar os poderes que minha posição oferecia
para "puni-la". Mas eu também não.
E nessa decisão, encontrei a verdadeira liberdade.
A vida tem um jeito engraçado de se resolver. Não assuma
a responsabilidade de ser o distribuidor da justiça. Em vez disso, arme-
se com as lições que aprendeu e use-as a seu favor. Como St,
Jerome disse na citação introdutória, seja o seu melhor... mesmo quando
você for posto à prova.
CONCLUSÃO
Tenho ouvido pessoas emitirem o aviso dizendo: "o coração

do homem é desesperadamente perverso". Não sei quem o disse ou onde o ouvi, mas
ficou na minha cabeça e acho que é verdade. Não há dispositivos ou aplicativos de software
que se possa usar para decifrar o pensamentos de outra pessoa. O melhor que você pode
fazer é entender seus próprios pensamentos e sentimentos e fazer o seu melhor para viver
seus princípios e valores. Mas só porque você não pode dizer se seu novo melhor amigo está
traindo ou não, não deveria significar que você deveria passar seus dias obcecado com isso.
Porque sim, as verdadeiras intenções do coração de um homem estão escondidas.

No entanto, a capacidade do homem de fazer o bem é tão grande quanto a de ir para o outro
lado, e essa não é a melhor parte. A melhor parte é que para cada pessoa que o magoou no
passado, há mais cem que querem fazer o bem por você. Pode parecer incrédulo, mas esta é
a realidade da situação. Este livro não foi escrito para assustá-lo a se refugiar em sua concha
e evitar lidar com pessoas. Pelo contrário, eu o escrevi para ajudá-lo a fazer melhores escolhas
em seus relacionamentos.
Ao compreender os truques e ferramentas que alguns empregam em suas relações

com os outros, você estará mais bem equipado para se proteger de tais vícios. E se você foi
ferido por pessoas, este livro destina-se a ajudá-lo no processo de cura. Nada na vida é
concluído. Podemos ter chegado ao fim do livro, mas isso não significa que seu processo
terminou. Se você levar a sério as lições que compartilhei com você, poderá se abrir com
sucesso para as maravilhosas perspectivas que a vida reserva para você. A jornada para obter
uma compreensão mais profunda de si mesmo e descobrir a si mesmo por conta própria é uma
experiência muito gratificante.
Então, feche este livro, mas mantenha seu coração e mente abertos.
Alguns dos clichês da vida têm um tremendo impacto em nossas vidas.
Ame muito, sorria mais e o mais importante, deixe ir. A vida é muito preciosa e
maravilhosa demais para vivê-la de outra maneira. E sempre acordar
-se com o lembrete de que você merece o melhor que a vida tem
para oferecer. Obrigado por me levar nesta jornada com você.
Obrigada
Antes de você ir, eu só queria dizer obrigado por comprar meu livro.
Você poderia ter escolhido entre dezenas de outros livros sobre o

mesmo tema, mas se arriscou e escolheu este.
Então, um ENORME obrigado a você por obter este livro e por ler todo o
caminho até o fim.
Agora eu queria te pedir um pequeno favor. Você poderia considerar
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Guerra psicológica na vida cotidiana

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PUBLICADO POR: James W. Williams

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Mas no dia em que deixamos de possuir qualquer uma dessas

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Em termos simples, manipular alguém é controlar ou influenciar

Ou seja, a arte da manipulação faz parte da nossa natureza.

Manipuladores têm suas razões para fazer o que fazem.

Uma das táticas mais comuns empregadas por manipuladores é

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O engano é definido como o ato de esconder a verdade, especialmente

Sua riqueza cresceu exponencialmente, e o momento foi perfeito.

Em outra situação, uma jovem empresa iniciante recrutou os

O que é grosseiro sobre o engano é que ele é construído sobre a própria

Na psicologia sombria, a intenção de enganar apresenta mais benefícios

Não há muitas coisas que se possa usar para descrever o

sussurrantes e seus projetores subliminares em escolas

Era uma vez, a idéia de hipnose foi relegada ao mundo do faz de