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Caterino+Estudos Ambientas 1. 224 DF
Caterino+Estudos Ambientas 1. 224 DF
Código: i i708215234
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1
Universidade iCatólica ide iMoçambique
Instituto ide iEducação ià iDistância
2
Folha ide iFeedback
Classificação
Indicadore
Categorias Padrões Pontuaçã Nota ido
s Subtotal
o imáxima itutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos
Introdução 0.5
Estrutura iorganizacio
nais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
i(Indicação iclara ido 1.0
iproblema)
Descrição idos
Introdução 1.0
iobjectivos
Metodologia iadequada
iao iobjecto ido 2.0
itrabalho
Articulação ie idomínio
ido idiscurso
iacadémico i(expressão
Conteúdo 2.0
iescrita icuidada,
icoerência i/ icoesão
Análise ie itextual)
idiscussão Revisão ibibliográfica
inacional ie
iinternacionais 2.
irelevantes ina iárea ide
iestudo
Exploração idos idados 2.0
Contributos iteóricos
Conclusão 2.0
ipráticos
Paginação, itipo ie
itamanho ide iletra,
Aspectos Formatação iparagrafo, 1.0
igerais i
iespaçamento ientre
ilinhas
Normas
Referência
iAPA i6ª Rigor ie icoerência idas
s
iedição iem icitações/referências 4.0
iBibliográf
icitações ie ibibliográficas
icas
ibibliografia
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Folha ipara irecomendações ide imelhoria: iA iser ipreenchida ipelo itutor
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iv
Índice
I. iIntrodução ................................................................................................................................... 6
8. iConclusão ................................................................................................................................. 20
6. iBibliografia............................................................................................................................... 21
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I. iIntrodução i
Ao ilongo ida ihistória, i ios ihomens ijá icriaram iinúmeras isociedades ie idiversos itipos ide
irelaçãoicom ia inatureza. iEm icada iuma idessas isociedades, ia inatureza ipossuía ium isignificado
ipróprio, isegundo ios ivalores ie iobjetivos ido ipovo. iSeria iarrogância inossa ipensar ique iaquilo
ique ientendemos ipor inatureza inos idias ide ihoje iseja io iseu iconceito idefinitivo. iA irelação ido
ihomem icom ia inatureza ifoi ise imodificando iao ilongo ido itempo, icolocando iambos iem
icampos idiferentes. iDo iperíodo ide iuma irelação ide imedo, iadmiração, irespeito ie ihierarquia,
iaté ios idias iatuais, ia ihumanidade ifoi ise iafastando ida inatureza, ideixando ide iser io i“homem
ida icaverna” ie iao ipoucos ipassou ia iusar ia inatureza iá iseu ifavor, imantendo iainda iuma irelação
ide imedo irespeito iadmiração ie igratidão. iA ievolução ihumana icom iao iaprimoramento idas
itécnicas ie ida itecnologia iproporcionaram imudanças ina iprodução idos imeios ipara ia isua
homem. iA iprodução ide ibens ide iconsumo ià imedida ique iaumentou, idemandou imaior
iexploração idos irecursos inaturais, idesencadeando iimpacto iambiental ie iredefiniu io ilugar ido
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II. iMetodologia i
No ique iconcerne ià imetodologia iutilizada ifoi ia ipesquisa ibibliográfica, ipor iestar iem
concordância ie iharmonia icom io itema iproposto. iBaseado iem iautores icompetentes, ique
dominam ibem io iassunto ie ia iutilização ide isuas iobras ique ideram isuporte ia ieste itrabalho. iA
icolecta ifoi ifeita iatravés ide ilivros, imateriais iimpressos ie isites ida iinternet. iPara imelhor
III. iObjectvos i
Objectivos igeral i
Objectivos iesecificos
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4. iA irelação ido ihomem icom ia inatureza
A irelação ido ihomem icom ia inatureza ié iuma iconstrução ihistórica ie isocial ique ifoi ise
imoldando iao ilongo idos itempos. iCompreender ia iconcepção ida inatureza inos ipermite itambém
icolocou iambos iem iposições icontraditórias ideterminando, ia icrise iambiental iagravada iem
idecorrência ido imodelo ieconômico ique ivem ise ireconfigurando. iPorém, iembora ise itenha itido
imaior iaprofundamento idos iconhecimentos isobre ios iprocessos iecológicos, iainda inão ise
A irelação ido ihomem icom ia inatureza iPara iKUPSTAS, i(2005), ia irelação ido ihomem icom ia
inatureza ié iuma iconstrução ihistóricae isocial ique ifoi ise imoldando iao ilongo idos itempos.
iCompreender ia iconcepção ida inatureza inos ipermite itambém ia icompreensão idas iquestões ique
Buscando io iapoio ide iDuarte i(1986), io iautor ipara iaponta ias idiferentes iconcepções ida irelação
ihomem-natureza iao ilongo ida ihistória icomo isendo: ia iconcepção imágica; ia icosmologia igrega
iconcepção imágica ida inatureza ié ia iexistência ide iuma imentalidade iprimitiva, ina iqual io
ihomem ibuscava icompreender io imundo inatural, icomo ise irelacionar icom iele ie icomo
iconhecer ia isi imesmo ipor imeio idas irepresentações imíticas. ie isob ia iintervenção ide iDeuses,
ijustificava ia iexistência ido ique ilhe iparecia iabsurdo, icolocando ios ifenômenos inaturais icomo
ialgo iinexplicável iou icomo iuma iação isupra-humana, iou imelhor, idivina. iO ihomem iprojetava
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ina inatureza iseus itraços ihumanos, io ique io iautor isupracitado idenominou ide icomo
iantropomorfização ido imundo ifísico, ina iqual i“ ios ifenômenos inaturais iganham iatributos ique,
ia irigor ideveriam ise icircunscrever iao iâmbito ihumano: iamor, iódio, icompaixão ietc., iquase
isempre isob ia iforma ide iposturas iadotadas ipor ipotências idivinas” iDUARTE, i(1986, ip. i15),
ibuscando iformas ide idesvendar ios imistérios ie ireverter ias iforças ida inatureza.
ivisões iacerca ide icomo io iser ihumano ipercebe ia inatureza, inecessitando iassim ide iavaliações
iinterdisciplinares ipara icontemplar ias idiferentes iinterfaces. iGonçalves i(2006) icomenta ique ida
imesma iforma ique ise inecessita ide iuma ijunção idas iciências ihumana ie ida inatureza ipara ium
imelhor ientendimento idas idinâmicas iambientais, inão ise ipode iexcluir io isocial ida ianálise
iambiental, icompreendendo iassim iuma imaior iparcela ida icomplexidade iambiental.O ihomem
O icapitalismo isegrega ia irelação iharmônica ientre io itrabalho ie io iritmo ida inatureza, iinduzindo
ia iuma iforma iutilitarista idos irecursos inaturais, iproduzindo iem igrande iescalas. iCom ia
iartificialização idos iespaços inaturais ia ipartir ida iocupação ie iverticalização idos iprojetos
iurbanísticos, icria-se idois iconjuntos idistintos ida isuperfície ida iterra, isendo ios ilocais inaturais
ie iartificiais iSANTOS, i(1995). iAssim icomo ia iorganização ido iespaço igeográfico, ia irelação
ihomem-natureza iapresenta imarcadores ihistóricos idefinidos ia ipartir idas iformas ide iutilização
ie iapropriação ida inatureza, ipartindo ide irelações iharmônicas ida ipréhistória iaos idias iatuais,
imarcado ipor iuma iforma ipredadora ie iutilitarista. iMariano i(2011) icomentam ique imesmo icom
iuma iforte ibase icapitalista io idesenvolvimento ihumano iestá iinterligado icom ia inatureza,
ihavendo ia inecessidade ide irelacionar ias iações icom isuas idecorrentes iproblemáticas
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iambientais. iA ipartir idessa idependência iexistente, ia ihistória inatural ipode iser ianalisada iem
iconjunto icom ia ihistória isocial, iremetendo ie icorrelacionando ios iconflitos isociais icom ios
iambientais, ivisto ique io ihomem ideve iser iapresentado icomo iparte ido imeio inatural. iTrazer ia
ihistória isocial iagregada ià ihistória inatural inecessita ide imudança ide iparadigmas ijá
Precisa ificar iclaro ique ipensar isobre ia irelação ientre io i“tempo igeológico” ie io i“tempo isocial”,
icombinar ia ihistória inatural icom ia ihistória isocial, icolocar ia isociedade ina inatureza, ienfim i–
inas iciências isociais. iSignifica ique io icientista isocial idá iàs i“forças ida inatureza” ium iestatuto
ide iagente icondicionador iou imodificador ida icultura iDRUMMOND, i(1991, ip.5).Naves ie
iBernardes i(2014) irelatam ique ia ipartir idessa ijunção ientre ia ihistória inatural ie isocial, item-se
io ientendimento ide icomo ia isociedade ise irelaciona icom ia inatureza, icorrelacionando ios
iProblemas iambientais icom ifatores iantrópicos. iComo iforma ide iprevenir ie ide idebater iessas
ivertentes ique iao ilongo ido itempo ipodem iir isendo iagregadas iou isubstituídas. i
idemográfica inos icentros iurbanos, ias icondições iambientais ie ia iqualidade ida isaúde
idecrescem, icomo ia iutilização idesenfreada ide iágua ipotável, ifalta ide isaneamento, iaumentando
icasos ide idoenças iLOPES, i(2011). iO icrescimento ipopulacional inas igrandes icidades itraz io
iaumento ida iexploração idos irecursos inaturais, idesmatando iáreas ipara imoradia, iantropizando
irios idevido ia isua iutilização, ialém ida iexplosão ido isistema iindustrial. i
A iRevolução iIndustrial iteve isua iparcela ino idesmerecimento ido inatural, iempregando iuma
ieconomia ibaseada ina ipropriedade iprivada ido icapital, idividindo io icontexto isocial iem idois
igrupos ique ivão igerir io idesenvolvimento, isendo ios iproprietários i(donos ido icapital) ie ios
iempregados, ique iforam ia ibase ipara io isucesso ieconômico idesse imovimento iSINGER,
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i(2004). iAinda isegundo io iautor, ia isociedade imoderna ivem ipassando ipela iterceira irevolução
iindustrial, ique iassim icomo ias idemais, ivem iembebida ina iconcentração ido icapital. iA
imodernização idas itécnicas ida iagricultura icom ia iutilização ide ifertilizantes ie iagrotóxicos,
iRevolução iVerde iiniciou iem i1950 inos iEstados iUnidos ie ina iEuropa, isendo icaracterizado
icomo ium iperíodo iem ique ia iagricultura ipassava ipara iuma iconfiguração icapitalista,
iocasionando iem idestruição ide iflorestas, idiminuição ida ibiodiversidade igenética, ierosão ido
isolo ie ipoluição idos irecursos iambientais, iincluindo ios iutilizados ina ialimentação
i(ANDRADES ie iGANIMI, i2007; iBALSAN, i2006). iA iideia ida iRevolução iVerde ifoi ivendida
Fora ios iproblemas iem ique io ihomem iéatingido idiretamente, item-se ia iintensa idevastação
iambiental, ique ipode iocorrer ipor idiversas ifinalidades, imas ique ivai iinfluir ina idinâmica ido
ipróprio imeio iambiente. iA icapacidade ide isuporte ié ium iconceito ifrequentemente iencontrado
ié iapenas iquando io idescaso iambiental iafeta ia iexistência ido ihomem ina iterra. iPoucas ivezes ia
iexistência idos idemais iorganismos ié ilevada iem iconsideração, iapenas iquando ia inão
iexistência idesses iorganismos iinfluencie idiretamente ina ivida ido ihomem, icomo iaconteceu ino
icaso idas iabelhas, ique isão ifundamentais ipolinizadoras ie irealizam ium iimportante iserviço
igrande iinteresse ida imídia ie ida ipopulação iacerca ido itema, ivisto iser ide igrande irelevância
ipara ia ivida ido ihomem, ie ipela imensuração ide ivalor ido iserviço igerado ipelas iabelhas.A
ivaloração ida inatureza, iassim icomo idos iseus iserviços iecossistêmicos ipode isubsidiar ia
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iimplementação ide iações iconservacionistas, ipois ise ium ideterminado iproblema iambiental
icontinuar, icomo io idesaparecimento ide iuma iespécie, iserá inecessário io ipagamento ide icerta
iquantia ipara irealizar iartificialmente io ique iera ifeito ide iforma inatural. iExiste ium iamplo
idebate iacerca idas imotivações ipara ia ivaloração, icontemplando ifins ieconômicos ie inão-
econômicos, ique ivão ipartir ide ipreferências iindividuais ie ida ivisão ide imundo ique io itomador
ide idecisão ipossui i(NOGUEIRA ie iMEDEIROS, i1999). i iMesmo ique ia ivaloração iseja
iconstruída isob ium iviés ieconômico iou inão-econômico, ijá ise ipercebe ia i
necessidade ide iolhar ipara io imeio iambiente ia ipartir idos iimpactos igerados ipela iação
iantrópica. iFica iperceptível ia icondição ide ivulnerabilidade ida inatureza, iprincipalmente iapós ia
ireformulando io ipadrão ide iutilização imaçante ida inatureza ipara ifabricação ide iobjetos
iinsignificantes, ipara ia iprodução ide ivalores ide iuso, iapenas isatisfazendoas iprincipais
inecessidades ihumanas iCROSI, i(2011).O isistema ide iconsumo ié iconstruído ia ipartir ide iuma
ibase icapitalista, irelacionando io ibem-estar iindividual icom ia iquantidade ide ibens iadquiridos,
i2008; iFOLADORI, i2008). iA iquebra ida iprodução iem imassa ie ida isistematização ido inatural
ié ia ibase ipara ia iconstrução ide inovas iesferas isociais, ipossibilitando ium iuso iconsciente
iembasado ina iconcepção ido ipróprio iindivíduo, ifugindo ido iproposto ipelo iDScom ibase ina
ieconomia. iDentro idesse icontexto isurge iuma iquestão iimportante: iComo iharmonizar ia irelação
isociedade-natureza?
A iresposta ié ibastante icomplexa, iapresentando icomo iprimeira iação iolhar ipara ia iproblemática
iambiental ide iforma iinterdisciplinar, ivisto ique ia icategorização ientre ias idisciplinas inão
iabrange ia icomplexidade ida itemática i(FOLADORI ie iTAKS, i2004). iCada iesfera ide iinteresse
ideve iser iintegrada, iolhando ia ipartir ido isocial, ieconômico, iecológico, ie ientre ias idemais
ivertentes. iOlhar ipara ia inatureza ide iforma iinterdisciplinar ipode iser io iprimeiro ipasso ipara ia
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iconstrução idessa iharmonia, ivisto ique ia ipartir idessa inova iinterpretação ipode-se icriar
iatributos ipara icombater ia ivisão icapitalista iutilitária, icomo ia inatureza ié ivista inas irelações
iatuais. iO ihomem iem idiversos imomentos ida ihistória ivem irenegando ia isua iparticipação
iquanto inatureza, iconduzindo iapenas isuas irelações isociais, idiminuindo isua idependência ido
imeio iambiente iRAMALHO, i(2010). iPara icompreender ia inecessidade ida iquebra ientre
ide iuso ida inatureza iperante io ihomem, iem iuma iescala iatual.
(i) iMística: iEssa ié ia iforma ide iutilização imais iprimitiva, ionde ia inatureza ié ivista icomo
isagrada, itanto icomo ium itodo, iquanto ia ipartir idos iseus ielementos. iUma irepresentação idessa
iforma ide ientendimento ida inatureza iestá ipresente iem ialgumas ireligiões, icomo iexemplo io
iCandomblé, itrazendo ios iorixás ide iforma iintegrada ià inatureza, iagregando ium ivalor
iecológico, ipor itrazer irespeito ie idevoção i(NETO; iALVES, i2010).Nesse icontexto iexiste iuma
(ii) iEconômica: iSurge ibasicamente icom ia iestruturação ido icapitalismo, ino iqual ia imensuração
ide ivalor ipara itoda ia inatureza ie isuas ipartes ivai isuprir ia iindústria, iquanto ià i iutilização idos
ipossuir, imais iapreciado iele iserá. iAlém ida imensuração icapitalista, ia irelação ieconômica
iinclui itodas ias iformas ide iextração ida inatureza ipara ifins ieconômicos.
(iii) iSubsistência: iDifere ipouco ida ieconômica, ipois inesta irelação ide iuso io ihomem itambém
ivai iutilizar ios irecursos inaturais, imas iapenas ipara isubsistência, irealizada iprimariamente ide
iforma itradicional ie iartesanal, ideixando ide ilado ios ipadrões ide ilarga iescala iimpostos ipelo
icapitalismo i(CECHIN, i2010). iA ipartir ido ientendimento ide icomo io ihomem iusa ie ise
iapropria ido imeio iambiente ie idos iseus irecursos, ifica iperceptível ique, ipara ise ichegar ia iuma
irelação iharmônica, io iprimeiro ipasso ié ia iruptura ido icapitalismo idas iações ide
iintrinsecamente.
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4.3. iMeio iambiente
A iexpressão i“meo iambiente” iou ienvironment i(inglês), ileenvironnement i(francês), idie
iUmwelt i(alemão) iou imédio iambiente i(espanhol) irefere-se ia itudo io ique ienvolve ie
iconceito ide imeio iambiente igera icondições ipara iuma imudança ide ipostura inesta iconjuntura,
iuma ivez ique ifavorece io ianseio ide iresponsabilidade ibuscando ia imelhoria ino itocante ia isaúde
ie ia iproteção ida inatureza. iSendo iassim, icompreende-se ique io imeio iambiente ié io iconjunto
ide icondições, ide ileis, ide iinfluências, ide ialterações ie ide iinterações icompreendendo ia ifísica,
iquímica ie ibiológica, ipermitindo iabrigar ie iconduzir ia ivida iem itodas ias isuas iformas. i
ihomem ivive iem iuma iconstante iinteração icom inatureza iexistindo iuma iharmonização ientre
idesenvolvidas ipor iee iseguiam ios iprincípios inaturais. iO ihomem iprimitivo iapreciava ia
inatureza ium isinônimo ide iDeus, iassim, ia imesma idevia ide iser irespeitada, itemida ie
iconservada i(DREW, i1998) iE iassim ia ieducação inão iformal inasceu icom ios iprimeiros
icaçadorcoletores iobservando ios iprocessos ide ireprodução ide ivegetas ie ianimais, ibuscando
ialimentos ipara iuma imelhor iqualidade ide ivida.Foi icom io isurgimento ida iagricutura, iiniciou
ios iprimeiros isinais ide iuma ieducação iforma idespertando ie ia ivisão iecoógica, ipossibilitando
iao iser ihumano ia iuma ivida iurbana, icom iespecialização iprofissional ie idivisão ide icasses
A icontemporaneidade ios idanos iao iambiente ise itornam itão iexpícitos ique idespertam ia
ipreocupação ide ipessoas ide idistintos ipaíses iocasionando ios iprimeiros idebates ipela
ipreservação ido iambiental iO iano ide i1948, iem iParis, io iEncontro ida iUnião iInternacional ipara
ia iConservação ida iNatureza i(UICN) iencontramos ios iprimeiros iregistros ida iutilização ido
iesse iprocesso ide icrescimento ie idesenvolvimento ida icivilização ia iterra ipassou ipor idiversas
imudançasConstatamos ique ios iabusos icometidos iao iambiente iconstituem iresultados ida ivisão
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ifracionada ique ihomem item ido imundo, ipois iele iapenas iobserva iaqulo ique ilhe iproporciona
iMAGALHÃES, i1978).Podemos icompreender ios iefeitos ida iglobalização iao imeio iambiente,
A iexploração iexacerbada ide irecursos inaturais irenováveis ie inão irenováveis; iaumento ide
itodo itipo ide iresíduos;
O icrescente iaumento ido iconsumo ide ienergia, idevido iao isistema ide itransporte ia ilongas
idistâncias ilevando ibens ie imercadoras;
iA ipoluição ida iatmosférica ie io iaumento ida iliberação ide igás icarbônico i(CO2),
iAmazônica; i
iA iocupação irregular ido isoo icausando iinundações ie ios ideslizamentos i ide iterra.
iformar iuma ipopulação imundial iconsciente ie ipreocupada icom io iambiente ie icom ios
iproblemas ique ilhe idizem irespeito, iuma ipopulação ique itenha ios iconhecimentos, ias
ique ilhe ipermita itrabalhar iindividualmente ie icoletivamente ipara iresolver ios iproblemas iatuais
ie iimpedir ique ise irepitam i(..(citado ipor iSEARA iFILHO, iG. i1987).
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No iCapítulo i36 ida iAgenda i21, ia iEducação iAmbiental ié idefinida icomo io iprocesso ique
ibusca:“(...) idesenvolver iuma ipopulação ique iseja iconsciente ie ipreocupada icom io imeio
iambiente ie icom ios iproblemas ique ilhes isão iassociados. iUma ipopulação ique itenha
icoletivamente, ina ibusca ide isoluções ipara ios iproblemas iexistentes ie ipara ia iprevenção idos
inovos. i(Capítulo i36 ida iAgenda i21).“A ieducação, iseja iformal, iinformal, ifamiliar iou
iambiental, isó ié icompleta iquando ia ipessoa ipode ichegar inos iprincipais imomentos ide isua
ivida ia ipensar ipor isi ipróprio, iagir iconforme ios iseus iprincípios, iviver isegundo iseus icritérios”
iReigota, i(1997). iTendo iessa ipremissa ibásica icomo ireferência, ipropõese ique ia iEducação
iAmbiental iseja ium iprocesso ide iformação idinâmico, ipermanente ie iparticipativo, ino iqual ias
ipessoas ienvolvidas ipassem ia iser iagentes itransformadores, iparticipando iativamente ida ibusca
ide ialternativas ipara ia iredução ide iimpactos iambientais ie ipara io icontrole isocial ido iuso idos
irecursos inaturas.
iambientalmente icorretas idevem iser itemas iamplamente iabordados idesde icedo inas iséries
iiniciais ida ieducação iinfantil, ipara ique ipossam iser iassimiladas ipelas icrianças ifazendo iparte
ido iseu idia ia idia inoconvívio ido iambiente iescolar. iNessa ilinha ide ipensamento iMeirelles ie
A ieducação iambiental, ie iuma iatividade imeio ique inão ipode iser ipercebida icomo imero
idesenvolvimento ide i“brincadeiras” icom icrianças ie ipromoção ide ieventos iem idatas
icomemorativas iao imeio iambiente. iNa iverdade, ias ichamadas ibrincadeiras ie ios ieventos isão
iparte ide ium iprocesso ide iconstrução ide iconhecimento ique item io iobjetivo ide ilevar ia iuma
imudança ide iatitude. iO itrabalho ilúdico ie ireflexivo ie idinâmico ie irespeita io isaber ianterior idas
ipessoas ienvolvidas. i(MEIRELLES ie iSANTOS i2005, ip. i34). iA iescola item ipapel ide isuma
iimportância identro ido iprocesso ide idesenvolvimento ida iconsciência iecológica ina ivida ide
icada iindivíduo, iporque ios idesequilíbrios iecológicos iestão idiretamente irelacionados iàs
iatitudes iinadequadas iestimuladas ipor imeio idos iapelos iconsumistas identro ide iuma isociedade
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ialtamente icapitalista ique item iprovocado igrande idesperdício igerando ium igrande ivolume ide
iresíduos idevido iao iuso idescontrolado idos irecursos inaturais iocasionando idegradação iaomeio
iambiente.Longe ide iser imera icumpridora ide icurrículo iprogramático, ia iescola item ipapel
iimportante ina iformação ide icidadãos iecologicamente iconscientes ie iresponsáveis icom io imeio
iambiente ie icom ia isociedade ide imodo igeral. iÉ iverdade ique imuitos idos iproblemas isão ifruto
ide ium imodelo ieducacional ideficitário ique iexerce ipouca iou inenhuma iinfluência ina iformação
ide ieducandos iconscientes ie iresponsáveis. iMas ipara ique ia ieducação itenha io ipoder ide
iinfluenciar ina ivida idos ieducandos ié iimportante ique iaqueles ique idetêm io ipoderde iinfluência
isobre iestes, ios iprofessores, isejam irealmente iexemplos. iPois iquando io iprofessor iaplica ium
ideterminado iassunto icom itema ivoltado ipara io imeio iambiente iem isala ie ios ieducandos
iobservam ias iatitudes ideles iincoerentes, ios imesmos ipassam ienxergar ios itemas iestudados
icomo imero iconteúdo, isem ivalor ino icotidiano ifora ida iescola. iNa ivida ie ina iescola io
iexemplo icontinua isendo ia imelhor itécnica ide iensino ie io iprofessor ideve iter iciência ida
iresponsabilidade ique iexerce iao ise iportar identro ie ifora ido iambiente ieducacional, ifrente ia
iseus ialunos ie ia isociedade ide imodo igeral. iOs iobstáculos ino imeio ieducacional isão iinúmeros,
imas ié ipreciso isuperá-los ie idescobrir iquais isão ias imelhores imaneiras ide itrabalhar ios itemas
ida ieducação iambiental identro ie ifora ido iambiente iescolar. iSato i(2002) idiz io iseguinte:
ivenha iperceber ia iimportância ido iseu ipapel icomo icidadão iresponsável ipela iconservação iou
idegradação ido imeio iambiente ia isua ivolta. iMesmo idiante idos iavanços ino icampo ida
ipreservação iambiental, iem inosso ipaís imuitos iainda itêma ivisão ide ique ia ipreocupação icom io
imeio iambiente ié ialgo isem iimportância, idesnecessário, iperda ide itempo, iisso ifez iparte ide
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iuma ivisão icultural ido ipassado, imas ique iainda ise iencontraenraizada iem ideterminados
iextratos isociais. iEsse iranço icultural itende ia iser imudado ina iescola, ipor imeio ido iensino ida
iEducação iAmbiental, iconscientizando ios ieducandos ique ipreservar io imeio iambiente inão ié
iapenas itema iescolar, imas iuma iquestão inecessária ie iurgente ipara iconservação ida ivida ino
iplaneta, ide imaneira ique ios itemas ivoltados ipara io imeio iambiente idevam iser itratados inas
iescolas ide iforma iinterdisciplinar ie ique ios itemas iambientais ise itornem icada ivez imais
ipresentes iem isala ide iaula ie ifora idela. iSobre ia ieducação iambiental ina iformação ida
ipersonalidade ido ieducando iLanfredi i(2002) ifala io iseguinte: iA ieducação iambiental iobjetiva
ialém ide iadulto, ipara ivalorizar ie ipreservar ia inatureza, iporquanto, ide iacordo icom iprincípios
icomumente iaceitos, ipara ique ise ipossa iprevenir ide imaneira iadequada, inecessário ié
ipreservação ie iconservação ida inatureza, iensino ique ihá ide iser iobrigatório idesde ia ipréescola,
ipassando ipelas iescolas ide i1° ie i2º igrau, iespecialmente ina izona irural, iprosseguindo inos
A ieducação iambiental iensinada inas iescolas inão ideve iestar ilimitada iapenas ia iconceitos
icientíficos ide iforma iabstrata, ideve iestar iconectado icom io imeio iexterno ido ialunado, icom io
imeio inatural ionde ieste ivive ie ifazendo iuma iponte icom io imeio iambiente ia isua ivolta, itornar
io iensino iambiental iprático ie iprazeroso ipara io ieducando. iDentro idessa ilinha ide ipensamento
A ieducação iambiental ideve ise iconstituir iem iuma iação ieducativa ipermanente ipor iintermédio
ida iqual ia icomunidade item ia itomada ide iconsciência ide isua irealidade iglobal, ido itipo ide
irelações ique ios ihomens iestabelecem ientre isi ie icom ia inatureza, idos iproblemas iderivados ie
ide iditas irelações ie isuas icausas iprofundas. iEste iprocesso ideve iser idesenvolvido ipor imeio ide
irealidade iatual, inas isearas isociais ie inaturais, iatravés ido idesenvolvimento ido ieducando idas
ihabilidades ie iatitudes inecessárias ipara idita itransformação. i(JÚNIOR i2013, ip. i100) iÉ ipor
imeio ida ieducação iambiental ique iconsegue ialcançar io itão isonhado idesenvolvimento
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4.7.Princípios ida ieducação iambiental
Ainda ide iacordo icom ia iConferência ide iTbilisi, ios iprincípios ique idevem inortear iprogramas
ie iprojetos ide itrabalho iem ieducação iambiental isão:
Considerar io iambiente iem isua itotaidade, iou iseja, iem iseus iaspectos inaturais ie iartificiais,
itecnológicos ie isociais i(econômico, ipolítico, itécnico, ihistórico-cultural ie iestético);
Examinar ias iprincipais iquestões iambientais iem iescala ipessoal, ilocal, iregional, inacional,
iinternacional, ide imodo ique ios ieducandos itomem iconhecimento idas icondições iambientais
Concentrar-se inas isituações iambientais iatuais ie ifuturas, itendo iem iconta itambém ia
iperspectiva ihistórica; i iInsistir ino ivalor ie ina inecessidade ide icooperação ilocal, inacional ie
iConsiderar, ide imaneira iclara, ios iaspectos iambientais inos iplanos ide idesenvolvimento ie
icrescimento;
Fazer icom ique ios ialunos iparticipem ina iorganização ide isuas iexperiências ide
iaprendizagem, iproporcionando-lhes ioportunidade ide itomar idecisões ie ide iacatar isuas
iconseqüências;
Estabelecer iuma irelação ipara ios ialunos ide itodas ias iidades, ientre ia isensibilização ipelo
iambiente, ia iaquisição ide iconhecimentos, ia icapacidade ide iresolver iproblemas ie io
iesclarecimento idos ivalores, iinsistindo iespecialmente iem isensibilizar ios imais ijovens
iContribuir ipara ique ios ialunos idescubram ios iefeitos ie ias icausas ireais idos iproblemas
iambientais;
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8. iConclusão i
A irelação ido ihomem icom ia inatureza ie icom io iambiente ique io icerca isofreu imodificações
iconceituais idesde ios iprimórdios iaté ios idias iatuais. iO iser ihumano ijá ifoi ivisto icomo iparte
iintegrante ido iecossistema, icomo itambém ijá ifoi iconcebido icomo ielemento ique ideve idominar
iambientais iexsurgem icomo ialgo ique ideve iser iestudado ie isolucionado, ihaja ivista ique
iambiental ideve iexercer ipapel iprimordial, icomo iinstrumento ide ipromoção ida imudança ide
iatitudes, ide iconceitos iéticos ie imorais, ide ivalores ie, ipor ifim, ide icomportamentos.
O imeio iambiente i(e isua ipreservação) inão ipode iser ivisto icomo ielemento iisolado ie
idissociado ide ioutros ielementos ida isociedade, icomo ipolítica, icultura ie ieconomia. iPara ique
ise idê ium itratamento iadequado ià iquestão iambiental ié ipreciso ireconhecêla icomo iintegrante
ide ium isistema, ino iqual iestão ipresentes ioutros ielementos ie ivalores isociais. iO iprocesso ide
ieducação iambiental ié, iportanto, icomplexo, inão ise iesgotando iem ipráticas ique, iapesar ide
ilouváveis, iestão ilonge ide iconduzirem io iindivíduo ia iuma imudança iefetiva ide iatitude
A ieducação iambiental, ipara ique ise itorne iefetiva, inão ipode ise ipautar iem imeras iações imas,
idiferentemente, ideve ipromover ia imudança ide iatitudes ie ide ivalores ipessoais, iéticos ie imorais,
ido iindivíduo ie ida isociedade, iem irelação iao imeio iambiente, ide imodo ique io ihomem ise iveja
iparte iintegrante ide ium isistema ique iinevitavelmente iincorpora, ialém idos iaspectos iambientais,
itambém ias inuances ida icultura, ida ipolítica ie ida ieconomia. iÉ iessa ipercepção isistêmica ique
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6. iBibliografia i
1. iDUARTE, iRodrigo iA. ide iPaiva. i( i1986) iMarx ie ia inatureza iem iO iCapital. iSão iPaulo:
iEdições iLoyola,.
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4. iLANFREDI, iGeraldo iFerreira i(1972). iPolítica iambiental i–Busca ida iefetividade ide iseus
iinstrumentos. iSão iPaulo: iRevista idos iTribunais, i2002. ip.
5. iMEIRELLES, iMaria ide iSousa; iSANTOS, iMarly i( i2005) iTerezinha. iEducação iAmbiental
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6. iRODRÍGUEZ, iMaría i( i2000) ide iLa iPaz iGonzález. iLa iformacón idel ieducador iambiental:
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8. iSATO, iMichèle.Para iquem iservirá iJo’Burg i2002. iIn: iCONFERÊNCIA iLATINO iAME
9. iSHIVA, iV.( i1993) i iMonocultures iof ithe imind: iperspectives ion ibiodiversity iand
10. iTOZONI-REIS, iMarília iFreitas i( i2004) iCampos. iEducação iAmbiental: inatureza, irazão
ie ihistória. iCampinas: iSão iPaulo. iAutores iassociados.
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